Parece que pegaram um roteiro de EMMANUELLE, um de ação brucutu e um de terror B sobre cobra assassina, jogaram tudo no liquidificador e acrescentaram uma pitada de diálogos de algum moleque virgem tarado na puberdade. Tiro, porrada, bomba, mutilação, cobra infectada, boneca inflável, péssimas atuações e nudez gratuita, tudo isso, com todos os seus defeitos, faz dessa obra um filmaço para quem aprecia algumas tralhas miseráveis de ruim. Diverte pra caramba. Destaque pra criatividade dos créditos iniciais, e destaque também para os diálogos (que diabo são aquelas frases?!!)
Só de imaginar uma versão de DUNA, dirigido por Jodorowsky, contando no elenco nomes como Salvador Dali, Mick Jagger, David Carradine, Orson Welles, e também, mais envolvidos como Dan O'Bannon, por exemplo, e uma duração de 12 horas, que inicia-se num plano sequência nas galáxias, é de arrepiar os cabelos. Infelizmente, após dois anos de pré-produção o filme nunca foi feito; resta apenas a nossa imaginação de como seria, através das imagens dos Storyboard desse documentário e, assim como Refn diz na entrevista, que "viu" o filme, podemos também "ver" e ter um gostinho dessa experiência. Impossível dar 84 anos para Jodorowsky, super simpático frente às câmeras, com um sorrisão que nos convida a querer ouvir mais do que ele tem a dizer; adoro quando ele fala de DARK STAR e de como queria o responsável pelos efeitos no seu filme. Filme nunca feito que influenciou muitos outros, inclusive ALIEN. Documentário nota 10, que assim que acabar vai te deixar com vontade de criar alguma arte absurda!
Eu todo inocente fui assistir a esse filme esperando uma comédia; o que é compreensível, visto que o título parece entregar algo do gênero, sem falar no pôster que estampa De Niro de bigodinho e roupinha brega, e também o nome de Jerry Lewis no elenco; tudo isso sempre me fez pensar que o longa era sobre isso; e ele conseguiu me enganar até mais ou menos sua metade. O personagem de De Niro sonha em ser comediante e arruma um jeito de se encontrar com seu ídolo, Jerry, que faz muito sucesso com o humor. Previ muitas trapalhadas a partir dessa apresentação, de como De Niro ia se meter em confusões em busca da fama, mas logo você se vê em um estudo de personagem perturbado, e De Niro faz muito bem, nos engana no inicio, para depois mostrar do que é capaz. O desfecho é genial, a tal das piadas sobre "rir de nós mesmos", apesar de muito boas e engraçadas, na verdade, está falando exatamente do passado do personagem, e você termina o filme se sentindo culpado por ter rido de algo que, no final das contas, não é tão engraçado assim. Que filmaço!
Eu não poderia deixar de ver Nicolas Cage como Drácula, que me agradou muito no personagem. Nicolas Hoult também não está nada mal como Renfield, entregando uma atuação melancólica e submissa, mas também agressiva quando necessário. Funciona como diversão; bastante sangue jorrando de forma exagerada, cores que vibram na tela deixando a estética do filme muito bonita, colorida, mas mesmo assim, sombria, e algumas boas cenas de ação. Queria mais Cage em tela, mas o título já diz tudo, é um filme sobre Renfield, e talvez, quem sabe, façam um filme focado apenas no Drácula surtado do Nicolas Cage no futuro. O desfecho, que brinca com a modinha motivacional de coach charlatão, apesar de brega, funciona que é uma beleza.
Lynch nos entrega um conto de fadas estranho e sombrio, e também, o seu filme mais quente, quase dando a sensação de podermos sentir o cheiro de sexo através da tela. Como pode o casamento entre Angelo Badalamenti com Thrash Metal funcionar tão bem? Sem falar nas passagens de música clássica e Wicked Game do Chris Isaak, essa última tocada na estrada noturna enquanto Nicolas Cage dirige e Laura Dern admira uma bruxa voando na vassoura (!!) O filme foi rodado ao mesmo tempo que TWIN PEAKS, e por isso, trás muitos dos atores da série, deixando a experiência ainda mais gratificante, como se esse filme fizesse parte do universo daquela que é a melhor série que existe. Melhorou muito nessa revisão; um filme violento, excitante, estranho e que ainda conta com um Dafoe danado. Nicolas Cage daria um ótimo Elvis.
substituem o quadro de Beethoven pelo do ShitHitler, e perto do desfecho, o quadro do musico é colocado de volta no lugar com alguém dizendo — "Esse sim foi um grande homem".
Clássico do nosso cinema premiado em Cannes. Abre com uma fotografia em preto e branco de encher os olhos, com uma canção que deve ter despertado grande interesse por quem viu no festival francês. Uma aventura de cangaço com ação, romance e trilha nordestina, que se encerra num plano agonizante.
É como se fosse uma versão coreana feminina de JOHN WICK; a melhor assassina é caçada por outros assassinos da mesma organização, paralelo a isso, ela enfrenta uma relação difícil com sua filha adolescente, tendo que esconder sua identidade casca-grossa. As 2h20 minutos se arrastam, deixando o longa um pouco cansativo, mas rende algumas boas cenas de ação. Apesar de bem coreografadas, as lutas não empolgam tanto assim por dois motivos: fica nítido que algumas cenas foram filmadas bem devagar, para depois serem aceleradas na edição, e o resultado fica parecido com os filmes mudos da década de 20, com os personagens se movendo "rapidinho"; outra coisa é que, apesar do sangue, boa coreografia e muita pancadaria, o foco se mantém nos movimentos de câmera, que se move de acordo com os golpes, deixando tudo mais frenético do que devia; a câmera dança, roda, gira de ponta cabeça e por aí vai. Existe uma cena de briga no bar, a melhor pra mim, onde a câmera faz ótimos movimentos, inclusive girando e mudando de cenários - essa sim, ficou perfeita. Existe também a ideia de prever e mostrar os golpes futuro do adversário, que fica cansativo com a repetição. No geral, é um bom filme, longo, mas com muito estilo e frenético, muito melhor que o tradicional cinema de ação americano.
A trama é complexa e lá pro final tudo fica mais confuso (talvez, para quem tem entendimento sobre a politica da Coreia nos anos 80 não vai estranhar o roteiro). O filme é bem dirigido e estiloso, e tem algo que eu não esperava, muita ação, daquelas bem filmadas, explosivas e sangrentas, mas sem apelar para os exageros, o que torna tudo muito bem feito, coreografado e bem posicionado. Para quem gosta de um filme politico com reviravoltas, mistério e ação frenética, vale a conferida.
Em apenas 100 dias, mais de 1 milhão de pessoas morreram durante uma guerra civil em Ruanda, muitas delas mortas por golpes de facão, em 1994. Esse filme indicado a 3 categorias no Oscar retrata esse caso, especificamente os momentos em que o gerente de um hotel de luxo, Paul Rusesabagina, refugia muitas das pessoas que estavam sendo perseguidas. Filmaço que passa voando, tenso, triste e com momentos de cortar o coração; a cena do carro na estrada em meio à neblina é digna de um filme de horror pós-apocalíptico, tanto que após presenciar tal cena, o protagonista desaba no choro quando volta ao hotel.
Filme distribuído pela TROMA sobre um homem indo ao fundo do poço após a Guerra do Vietnã. De início parece que estamos diante de mais uma tosqueira, muito gore, trilha sonora estranha e sombria e atuações não convincentes, mas, no decorrer da história os defeitos do filme vão perdendo a graça, porque tudo se torna tão pessimista e degradante que você começa a sentir pena e agonia dos personagens, mesmo com as péssimas atuações de filme trash. Essa produção consegue transmitir os traumas do personagem, o desespero, a infelicidade, inclusive nas cenas com os drogados, que conta com uma carga dramática pesada. Brutal, sujo, desesperador, sangrento, maluco, sujo, e sujo de novo!
Curtinho, de apenas 70 minutos, e por conta disso o filme vai do ponto A para o B sem muita enrolação, sem tempo pra conversa, somente ação desenfreada com poucos momentos de quietude; do jeito que a gente gosta. Dolph Lundgren se junta à Brandon Lee para descer a porrada na Yakuza, com muito tiro, explosões e piadas sarcásticas, incluindo uma cena onde Lee faz piadinha com a bingóla do Lundgren. Há também duas cenas de desmembramento para os fãs de gore. Ótima experiência para quem curte o estilo de ação noventista, com personagens fazendo pose a cada cena e de quebra, ainda rende boas locações noturna com muito neon e letreiros asiáticos.
sombrio, estranho e bem elaborado filme com toques Lovecraftiano, envolvendo politica, mistério, bruxaria, alucinações e, talvez, algo meio apocalíptico, já que o filme não entrega muito, então vale a interpretação de quem assiste. Fiquei boiando, e muito, mas aos poucos algumas coisas vão se encaixando e você começa a criar teorias sobre o que diabos está acontecendo, até que, finalmente, quando os minutos finais se aproximam, você entende que o roteiro está recheado de muitas coisas, inclusive, mundos paralelos. Tendi foi nada, mas gostei; brincadeiras a parte, o filme é muito bom, sim, mas vá preparado pelo excesso de informações e detalhes que fazem desse filme um belo exemplar do estranho.
Filminho bem básico que serve como um bom passatempo pra ver em família; meu filho adorou. Garoto viaja para casa do avô no México, e lá ele irá encontrar um Chupacabrinha que só quer reencontrar sua família. Algumas pitadas de drama, humor, suspense e ação fazem a experiência empolgante durante toda a sua duração, claro, se você apenas enxergar como um filme mais voltado para o público infantil - não vá esperando grande coisa! O fato do filme se passar no México rende alguns momentos de homenagem à Lucha Libre, incluindo El Santo, o que me fez ficar ainda mais interessado enquanto assistia. Existe cenas de reportagens na TV que eu acredito serem reais, da época em que as aparições assustavam o pessoal daquela década. Legalzinho.
considerado um dos maiores filmes de artes marciais. Para aqueles que ainda não viram, e gostam do KICKBOXER com o JCVD, é praticamente isso que você vai ver aqui: um personagem em busca de vingança, passando um longo período de treinamento, com muitos erros no início, mas que se torna tão bom quanto seus mestres, para que enfim, possa concluir sua vingança após aprender o Kung Fu. São 35 câmaras, cada uma com um tipo de treinamento, e o protagonista deve passar por todas - a de número 36 você fica sabendo nos momentos finais do filme. Filmaço com muita luta coreografada, onde os treinamentos são tão empolgantes que são mais interessantes que as próprias lutas do desfecho; destaque pra luta contra o mestre de duas espadas, onde o protagonista precisa descobrir qual tipo de arma seria capaz de derrotar o mestre que é bom pra caramba com as danadas.
Lembro de quando assisti os dois filmes anteriores, como um passatempo mesmo, e o resultado dos dois foi que me diverti sem nem ligar para o uso de CGI em várias cenas; gostei e acredito que continuaria gostando caso assistisse de novo. Não posso falar o mesmo do terceiro filme, que parece ter 3 horas de duração de tão maçante que é, cenas de luta e ação impossíveis de acompanhar devido a câmera treme-treme, e o que me deixou mais descontente foi o desperdício de Iko Uwais que não faz nada durante o filme. Só pra ter uma ideia da falta de vontade dos realizadores em entregar boas cenas de ação, quando Iko Uwais vai enfrentar sozinho cerca de 10 ninjas, após dois golpes a câmera corta pra outra cena, e quando retorna, tá todo mundo caído no chão e Iko em posição de "fodão" - tá, e a pancadaria? Pouca ação, e quando tem, picotada e básica, daquelas estilo "chute, defesa, soquinho, defesa"; horrível! Dessa vez enfiaram até cobra gigante no meio.
Um Home Invasion que, de certa forma, inverte os papeis, diferente do que estamos acostumados a ver no gênero; quem toma as decisões não são os invasores, e sim, os donos do chalé, eles estão encurralados junto dos 4 invasores que chegam para alertá-los sobre o fim dos tempos (os 4 cavaleiros do apocalipse?). Tudo flui muito bem com um excelente clima de mistério, de incertezas, fé ou loucura, nagacionismo, tudo bem posicionado pela câmera e seus movimentos. Mas o rumo que toma decepciona um pouco; é interessante, sim, alguns acontecimentos que vão acontecer - achei assustador o lance dos aviões - mas quando se aproxima do fim e você sabe que está tudo resolvido, fica aquela sensação de que poderia ter um desfecho melhor, nem que fosse um final em aberto, sendo possível cada um interpretar da forma que quiser, se tudo poderia ser possível ou apenas um delírio de fé coletiva de pessoas que se conheceram em um fórum da internet. Independente disso, fazia tempo que não me interessava por um filme do Shyamalan.
Filme B sobre fenômenos sobrenaturais em uma casa; os fenômenos são: Inverter a cruz na parede, abrir portas, queimar livros, cadeirada na coitada da mulher e uma espécie de gosma branca que aparece por todo canto lembrando A COISA. Alguns barulhos também assustam o casal protagonista, mas, o mais assustador, de tão irritante, é a trilha sonora que parece uma versão pobre da Immigrant Song do Led Zeppelin, com um sintetizador chocho, sem ritmo, e que toca durante TODO O FILME!!! Imagem ruim, atuações piores, mas que serve de curiosidade pra quem gosta de caçar umas tralhas obscuras. O final é interessante, pois parece que acontece um verdadeiro ritual, longo, mas não encontrei informações se é verídico ou apenas encenação. E sobre a tal guerra satânica do título.... espera sentado.
Aproveitando que o quarto filme está a caminho, assisti esse aqui que eu estava devendo. A melhor coisa é que desde seu lançamento, que já faz um tempinho, eu não fiquei sabendo nada sobre o elenco, e foi uma surpresa ver algumas participações que eu não estava esperando. Mantém o mesmo nível dos anteriores, um mais do mesmo explosivo, e é só isso mesmo que a gente quer ver, os "velhotes" em ação. Apesar de ter muita ação, tem hora que fica confuso com o excesso de cortes, principalmente nas cenas que cortam do ator para o dublê em cenas mais perigosas, ficando difícil identificar o que diabos tá acontecendo em meio a tanta destruição; mas, não é nada que comprometa a experiência de se divertir com tiro, porrada e bomba. Mesmo sendo mais do mesmo, sempre vou apoiar mais sequências, trazendo cada vez mais astros das antigas.
Filme que tem cara de Indiana Jones, com uma abertura frenética e eletrizante, com Jackie Cha pulando pra todo lado. Logo em seguida, uma breguisse (das boas) com um show de rock com sintetizador, Jackie cantando e muito tiro rolando; cena cômica. Depois dessa ótima abertura o longa parece ter uma cratera, fica arrastado, um humor que funciona poucas vezes e nada de luta, só uma perseguição com motos. Maaasss... os momentos finais retornam com tudo, ainda mais frenético e louco que o início do filme, com Jackie Chan enfrentando uma seita de monges encapuzados, deixando o filme com cara de Terror B, e enfrentando um quarteto de mulheres de salto alto sedentas por porrada, numa das sequências mais insanas e bem coreografadas, com muié rodopiando pra lá, Jackie capotando pra cá, muito chute na bunda - literalmente - e mais rodopios de muié brava. Divertido pra caramba. Lembrando que esse filme é responsável por um dos acidentes mais fatais do astro, quase o levando a óbito.
Qualquer pessoa que tem ou já teve algum vício, não necessariamente o álcool, vai sentir o peso desse filme vencedor de 4 Oscars. Dos minutos iniciais até seu desfecho é pura degradação; álcool, álcool e mais álcool; sem nenhum momento de festa e curtição, apenas o desespero por bebida e os males que ela causa; até mesmo em seus Flashbacks, que poderiam nos mostrar um protagonista mais sóbrio, começando no vício, acompanhamos na verdade o passado do sujeito já em fase de destruição. Baita filme, ótima direção, ótimo roteiro e baita atuação. Recomendadíssimo!
Filme independente de Pernambuco, sobre uma sereia criada geneticamente por um professor de biologia. O filme já abre com uma cena gore, feita com efeitos práticos, e logo a seguir vem o primeiro ato, de tom mais dramatico, contando um pouco sobre a relação de um jovem casal desesperados ao descobrirem que a garota está grávida. Avançamos alguns anos e uma onda de ataques de uma criatura misteriosa assusta os moradores da região; e é a partir daí que entra alguns novos personagens, sendo uma delas a própria diretora do filme, que vão ficar cara a cara com a criatura do mar. Ficção, drama, romance, terror, humor, tudo isso aqui nesse exemplar do terror nacional sobre sereias. A Joseany faz parte do Sereísmo e ela traz um pouco disso no filme, mostrando um pouco do seu trabalho, incluindo os que envolvem crianças, onde ela se fantasia de sereia e conta histórias para a molecada. Assista no YouTube e apoie o nosso cinema independente. Já está em produção um novo filme.
A franquia se supera a cada filme, só que agora, atinge um ponto que parece impossível ser superado. É como se todos os tipos de arte moldassem esse quarto filme; não é apenas a arte do cinema, é também a arte visual, com imagens que poderiam estar em uma galeria; é a arte da coreografia, como se estivéssemos presenciando um balé de brutalidade; é a arte da música, com trilhas de sintetizadores pesados; e até mesmo a Décima Arte entra no meio, em um plano-sequência filmado por cima, dando a impressão de um game de RPG, brutalmente orquestrado por uma arma que atira e lança chamas. O papel de Zaror o transforma em uma montanha assassina; você sente que é um adversário difícil só por sua presença; o povo chileno deve ter vibrado com o ator dando inicio a ação, gritando em espanhol. Akira é a personagem de luta mais frenética; ela parece um monstrinho veloz. Donnie Yen dispensa comentários, e queria um pouco mais de Adkins em cena. Está cheio de referências, à Leone, The Warriors, John Woo e até Matrix Revolutions. Cenas de luta e ação que duram mais de 20 minutos, sem descanso. John Wick é a elegância dos ternos sob medida, trazendo o Western, os filmes de Samurai e a ação brucutu para um universo noturno de neon. Filme ou ESPETÁCULO? Infelizmente preciso comentar sobre o roteiro — dane-se o roteiro, não fui ver Bergman
O clichêzão de sempre dos filmes de esportes: jogador de basquete dá o seu máximo para conquistar seu sonho, no meio do caminho as coisas dão errada, mas logo retorna, melhor do que nunca, e tudo se resolve. Exceto pelas cenas de treinamento que se tornam enfadonhas quando se repetem em exaustão, até que o filme tem um bom andamento, e se tratando de Adam Sandler, não podia faltar humor, e aqui o humor acontece sem forçar nada, o que acaba rendendo cenas realmente engraçadas. Algumas homenagens à ROCKY aqui, uma drama ali, mas no geral é a mesma formula de sempre. Indicado caso você esteja num dia ruim, pois pode levantar o seu astral com a mensagem motivacional que o filme passa - melhor que ver coach charlatão da internet.
Sinistra Passagem para o Havaí
2.8 14 Assista AgoraParece que pegaram um roteiro de EMMANUELLE, um de ação brucutu e um de terror B sobre cobra assassina, jogaram tudo no liquidificador e acrescentaram uma pitada de diálogos de algum moleque virgem tarado na puberdade. Tiro, porrada, bomba, mutilação, cobra infectada, boneca inflável, péssimas atuações e nudez gratuita, tudo isso, com todos os seus defeitos, faz dessa obra um filmaço para quem aprecia algumas tralhas miseráveis de ruim. Diverte pra caramba. Destaque pra criatividade dos créditos iniciais, e destaque também para os diálogos (que diabo são aquelas frases?!!)
Duna de Jodorowsky
4.5 143Só de imaginar uma versão de DUNA, dirigido por Jodorowsky, contando no elenco nomes como Salvador Dali, Mick Jagger, David Carradine, Orson Welles, e também, mais envolvidos como Dan O'Bannon, por exemplo, e uma duração de 12 horas, que inicia-se num plano sequência nas galáxias, é de arrepiar os cabelos. Infelizmente, após dois anos de pré-produção o filme nunca foi feito; resta apenas a nossa imaginação de como seria, através das imagens dos Storyboard desse documentário e, assim como Refn diz na entrevista, que "viu" o filme, podemos também "ver" e ter um gostinho dessa experiência. Impossível dar 84 anos para Jodorowsky, super simpático frente às câmeras, com um sorrisão que nos convida a querer ouvir mais do que ele tem a dizer; adoro quando ele fala de DARK STAR e de como queria o responsável pelos efeitos no seu filme. Filme nunca feito que influenciou muitos outros, inclusive ALIEN. Documentário nota 10, que assim que acabar vai te deixar com vontade de criar alguma arte absurda!
O Rei da Comédia
4.0 366 Assista AgoraEu todo inocente fui assistir a esse filme esperando uma comédia; o que é compreensível, visto que o título parece entregar algo do gênero, sem falar no pôster que estampa De Niro de bigodinho e roupinha brega, e também o nome de Jerry Lewis no elenco; tudo isso sempre me fez pensar que o longa era sobre isso; e ele conseguiu me enganar até mais ou menos sua metade. O personagem de De Niro sonha em ser comediante e arruma um jeito de se encontrar com seu ídolo, Jerry, que faz muito sucesso com o humor. Previ muitas trapalhadas a partir dessa apresentação, de como De Niro ia se meter em confusões em busca da fama, mas logo você se vê em um estudo de personagem perturbado, e De Niro faz muito bem, nos engana no inicio, para depois mostrar do que é capaz. O desfecho é genial, a tal das piadas sobre "rir de nós mesmos", apesar de muito boas e engraçadas, na verdade, está falando exatamente do passado do personagem, e você termina o filme se sentindo culpado por ter rido de algo que, no final das contas, não é tão engraçado assim. Que filmaço!
Renfield - Dando o Sangue Pelo Chefe
3.2 249 Assista AgoraEu não poderia deixar de ver Nicolas Cage como Drácula, que me agradou muito no personagem. Nicolas Hoult também não está nada mal como Renfield, entregando uma atuação melancólica e submissa, mas também agressiva quando necessário. Funciona como diversão; bastante sangue jorrando de forma exagerada, cores que vibram na tela deixando a estética do filme muito bonita, colorida, mas mesmo assim, sombria, e algumas boas cenas de ação. Queria mais Cage em tela, mas o título já diz tudo, é um filme sobre Renfield, e talvez, quem sabe, façam um filme focado apenas no Drácula surtado do Nicolas Cage no futuro. O desfecho, que brinca com a modinha motivacional de coach charlatão, apesar de brega, funciona que é uma beleza.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraLynch nos entrega um conto de fadas estranho e sombrio, e também, o seu filme mais quente, quase dando a sensação de podermos sentir o cheiro de sexo através da tela. Como pode o casamento entre Angelo Badalamenti com Thrash Metal funcionar tão bem? Sem falar nas passagens de música clássica e Wicked Game do Chris Isaak, essa última tocada na estrada noturna enquanto Nicolas Cage dirige e Laura Dern admira uma bruxa voando na vassoura (!!) O filme foi rodado ao mesmo tempo que TWIN PEAKS, e por isso, trás muitos dos atores da série, deixando a experiência ainda mais gratificante, como se esse filme fizesse parte do universo daquela que é a melhor série que existe. Melhorou muito nessa revisão; um filme violento, excitante, estranho e que ainda conta com um Dafoe danado. Nicolas Cage daria um ótimo Elvis.
O Tambor
3.9 92 Assista AgoraÓtimo filme, ora fantasioso, ora ousado, com cenas que podem deixar muita gente de cabelo em pé!!! Uma cena interessante é quando
substituem o quadro de Beethoven pelo do ShitHitler, e perto do desfecho, o quadro do musico é colocado de volta no lugar com alguém dizendo — "Esse sim foi um grande homem".
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O Cangaceiro
3.8 77Clássico do nosso cinema premiado em Cannes. Abre com uma fotografia em preto e branco de encher os olhos, com uma canção que deve ter despertado grande interesse por quem viu no festival francês. Uma aventura de cangaço com ação, romance e trilha nordestina, que se encerra num plano agonizante.
Kill Boksoon
3.6 56 Assista AgoraÉ como se fosse uma versão coreana feminina de JOHN WICK; a melhor assassina é caçada por outros assassinos da mesma organização, paralelo a isso, ela enfrenta uma relação difícil com sua filha adolescente, tendo que esconder sua identidade casca-grossa. As 2h20 minutos se arrastam, deixando o longa um pouco cansativo, mas rende algumas boas cenas de ação. Apesar de bem coreografadas, as lutas não empolgam tanto assim por dois motivos: fica nítido que algumas cenas foram filmadas bem devagar, para depois serem aceleradas na edição, e o resultado fica parecido com os filmes mudos da década de 20, com os personagens se movendo "rapidinho"; outra coisa é que, apesar do sangue, boa coreografia e muita pancadaria, o foco se mantém nos movimentos de câmera, que se move de acordo com os golpes, deixando tudo mais frenético do que devia; a câmera dança, roda, gira de ponta cabeça e por aí vai. Existe uma cena de briga no bar, a melhor pra mim, onde a câmera faz ótimos movimentos, inclusive girando e mudando de cenários - essa sim, ficou perfeita. Existe também a ideia de prever e mostrar os golpes futuro do adversário, que fica cansativo com a repetição. No geral, é um bom filme, longo, mas com muito estilo e frenético, muito melhor que o tradicional cinema de ação americano.
Operação Hunt
3.0 13A trama é complexa e lá pro final tudo fica mais confuso (talvez, para quem tem entendimento sobre a politica da Coreia nos anos 80 não vai estranhar o roteiro). O filme é bem dirigido e estiloso, e tem algo que eu não esperava, muita ação, daquelas bem filmadas, explosivas e sangrentas, mas sem apelar para os exageros, o que torna tudo muito bem feito, coreografado e bem posicionado. Para quem gosta de um filme politico com reviravoltas, mistério e ação frenética, vale a conferida.
Hotel Ruanda
4.1 629 Assista AgoraEm apenas 100 dias, mais de 1 milhão de pessoas morreram durante uma guerra civil em Ruanda, muitas delas mortas por golpes de facão, em 1994. Esse filme indicado a 3 categorias no Oscar retrata esse caso, especificamente os momentos em que o gerente de um hotel de luxo, Paul Rusesabagina, refugia muitas das pessoas que estavam sendo perseguidas. Filmaço que passa voando, tenso, triste e com momentos de cortar o coração; a cena do carro na estrada em meio à neblina é digna de um filme de horror pós-apocalíptico, tanto que após presenciar tal cena, o protagonista desaba no choro quando volta ao hotel.
Combat Shock
3.8 28Filme distribuído pela TROMA sobre um homem indo ao fundo do poço após a Guerra do Vietnã. De início parece que estamos diante de mais uma tosqueira, muito gore, trilha sonora estranha e sombria e atuações não convincentes, mas, no decorrer da história os defeitos do filme vão perdendo a graça, porque tudo se torna tão pessimista e degradante que você começa a sentir pena e agonia dos personagens, mesmo com as péssimas atuações de filme trash. Essa produção consegue transmitir os traumas do personagem, o desespero, a infelicidade, inclusive nas cenas com os drogados, que conta com uma carga dramática pesada. Brutal, sujo, desesperador, sangrento, maluco, sujo, e sujo de novo!
Massacre no Bairro Japonês
3.2 144 Assista AgoraCurtinho, de apenas 70 minutos, e por conta disso o filme vai do ponto A para o B sem muita enrolação, sem tempo pra conversa, somente ação desenfreada com poucos momentos de quietude; do jeito que a gente gosta. Dolph Lundgren se junta à Brandon Lee para descer a porrada na Yakuza, com muito tiro, explosões e piadas sarcásticas, incluindo uma cena onde Lee faz piadinha com a bingóla do Lundgren. Há também duas cenas de desmembramento para os fãs de gore. Ótima experiência para quem curte o estilo de ação noventista, com personagens fazendo pose a cada cena e de quebra, ainda rende boas locações noturna com muito neon e letreiros asiáticos.
História do Oculto
3.5 42 Assista Agorasombrio, estranho e bem elaborado filme com toques Lovecraftiano, envolvendo politica, mistério, bruxaria, alucinações e, talvez, algo meio apocalíptico, já que o filme não entrega muito, então vale a interpretação de quem assiste. Fiquei boiando, e muito, mas aos poucos algumas coisas vão se encaixando e você começa a criar teorias sobre o que diabos está acontecendo, até que, finalmente, quando os minutos finais se aproximam, você entende que o roteiro está recheado de muitas coisas, inclusive, mundos paralelos. Tendi foi nada, mas gostei; brincadeiras a parte, o filme é muito bom, sim, mas vá preparado pelo excesso de informações e detalhes que fazem desse filme um belo exemplar do estranho.
Meu Amigo Lutcha
2.9 37 Assista AgoraFilminho bem básico que serve como um bom passatempo pra ver em família; meu filho adorou. Garoto viaja para casa do avô no México, e lá ele irá encontrar um Chupacabrinha que só quer reencontrar sua família. Algumas pitadas de drama, humor, suspense e ação fazem a experiência empolgante durante toda a sua duração, claro, se você apenas enxergar como um filme mais voltado para o público infantil - não vá esperando grande coisa! O fato do filme se passar no México rende alguns momentos de homenagem à Lucha Libre, incluindo El Santo, o que me fez ficar ainda mais interessado enquanto assistia. Existe cenas de reportagens na TV que eu acredito serem reais, da época em que as aparições assustavam o pessoal daquela década. Legalzinho.
A Câmara 36 de Shaolin
3.9 60 Assista Agoraconsiderado um dos maiores filmes de artes marciais. Para aqueles que ainda não viram, e gostam do KICKBOXER com o JCVD, é praticamente isso que você vai ver aqui: um personagem em busca de vingança, passando um longo período de treinamento, com muitos erros no início, mas que se torna tão bom quanto seus mestres, para que enfim, possa concluir sua vingança após aprender o Kung Fu. São 35 câmaras, cada uma com um tipo de treinamento, e o protagonista deve passar por todas - a de número 36 você fica sabendo nos momentos finais do filme. Filmaço com muita luta coreografada, onde os treinamentos são tão empolgantes que são mais interessantes que as próprias lutas do desfecho; destaque pra luta contra o mestre de duas espadas, onde o protagonista precisa descobrir qual tipo de arma seria capaz de derrotar o mestre que é bom pra caramba com as danadas.
G.I. Joe Origens: Snake Eyes
2.6 104 Assista AgoraLembro de quando assisti os dois filmes anteriores, como um passatempo mesmo, e o resultado dos dois foi que me diverti sem nem ligar para o uso de CGI em várias cenas; gostei e acredito que continuaria gostando caso assistisse de novo. Não posso falar o mesmo do terceiro filme, que parece ter 3 horas de duração de tão maçante que é, cenas de luta e ação impossíveis de acompanhar devido a câmera treme-treme, e o que me deixou mais descontente foi o desperdício de Iko Uwais que não faz nada durante o filme. Só pra ter uma ideia da falta de vontade dos realizadores em entregar boas cenas de ação, quando Iko Uwais vai enfrentar sozinho cerca de 10 ninjas, após dois golpes a câmera corta pra outra cena, e quando retorna, tá todo mundo caído no chão e Iko em posição de "fodão" - tá, e a pancadaria? Pouca ação, e quando tem, picotada e básica, daquelas estilo "chute, defesa, soquinho, defesa"; horrível! Dessa vez enfiaram até cobra gigante no meio.
Batem à Porta
3.1 563 Assista AgoraUm Home Invasion que, de certa forma, inverte os papeis, diferente do que estamos acostumados a ver no gênero; quem toma as decisões não são os invasores, e sim, os donos do chalé, eles estão encurralados junto dos 4 invasores que chegam para alertá-los sobre o fim dos tempos (os 4 cavaleiros do apocalipse?). Tudo flui muito bem com um excelente clima de mistério, de incertezas, fé ou loucura, nagacionismo, tudo bem posicionado pela câmera e seus movimentos. Mas o rumo que toma decepciona um pouco; é interessante, sim, alguns acontecimentos que vão acontecer - achei assustador o lance dos aviões - mas quando se aproxima do fim e você sabe que está tudo resolvido, fica aquela sensação de que poderia ter um desfecho melhor, nem que fosse um final em aberto, sendo possível cada um interpretar da forma que quiser, se tudo poderia ser possível ou apenas um delírio de fé coletiva de pessoas que se conheceram em um fórum da internet. Independente disso, fazia tempo que não me interessava por um filme do Shyamalan.
Guerra Satânica
1.8 1Filme B sobre fenômenos sobrenaturais em uma casa; os fenômenos são: Inverter a cruz na parede, abrir portas, queimar livros, cadeirada na coitada da mulher e uma espécie de gosma branca que aparece por todo canto lembrando A COISA. Alguns barulhos também assustam o casal protagonista, mas, o mais assustador, de tão irritante, é a trilha sonora que parece uma versão pobre da Immigrant Song do Led Zeppelin, com um sintetizador chocho, sem ritmo, e que toca durante TODO O FILME!!! Imagem ruim, atuações piores, mas que serve de curiosidade pra quem gosta de caçar umas tralhas obscuras. O final é interessante, pois parece que acontece um verdadeiro ritual, longo, mas não encontrei informações se é verídico ou apenas encenação. E sobre a tal guerra satânica do título.... espera sentado.
Os Mercenários 3
3.2 916 Assista AgoraAproveitando que o quarto filme está a caminho, assisti esse aqui que eu estava devendo. A melhor coisa é que desde seu lançamento, que já faz um tempinho, eu não fiquei sabendo nada sobre o elenco, e foi uma surpresa ver algumas participações que eu não estava esperando. Mantém o mesmo nível dos anteriores, um mais do mesmo explosivo, e é só isso mesmo que a gente quer ver, os "velhotes" em ação. Apesar de ter muita ação, tem hora que fica confuso com o excesso de cortes, principalmente nas cenas que cortam do ator para o dublê em cenas mais perigosas, ficando difícil identificar o que diabos tá acontecendo em meio a tanta destruição; mas, não é nada que comprometa a experiência de se divertir com tiro, porrada e bomba. Mesmo sendo mais do mesmo, sempre vou apoiar mais sequências, trazendo cada vez mais astros das antigas.
Armadura de Deus
3.4 53 Assista AgoraFilme que tem cara de Indiana Jones, com uma abertura frenética e eletrizante, com Jackie Cha pulando pra todo lado. Logo em seguida, uma breguisse (das boas) com um show de rock com sintetizador, Jackie cantando e muito tiro rolando; cena cômica. Depois dessa ótima abertura o longa parece ter uma cratera, fica arrastado, um humor que funciona poucas vezes e nada de luta, só uma perseguição com motos. Maaasss... os momentos finais retornam com tudo, ainda mais frenético e louco que o início do filme, com Jackie Chan enfrentando uma seita de monges encapuzados, deixando o filme com cara de Terror B, e enfrentando um quarteto de mulheres de salto alto sedentas por porrada, numa das sequências mais insanas e bem coreografadas, com muié rodopiando pra lá, Jackie capotando pra cá, muito chute na bunda - literalmente - e mais rodopios de muié brava. Divertido pra caramba. Lembrando que esse filme é responsável por um dos acidentes mais fatais do astro, quase o levando a óbito.
Farrapo Humano
4.2 225 Assista AgoraQualquer pessoa que tem ou já teve algum vício, não necessariamente o álcool, vai sentir o peso desse filme vencedor de 4 Oscars. Dos minutos iniciais até seu desfecho é pura degradação; álcool, álcool e mais álcool; sem nenhum momento de festa e curtição, apenas o desespero por bebida e os males que ela causa; até mesmo em seus Flashbacks, que poderiam nos mostrar um protagonista mais sóbrio, começando no vício, acompanhamos na verdade o passado do sujeito já em fase de destruição. Baita filme, ótima direção, ótimo roteiro e baita atuação. Recomendadíssimo!
Abaia - A Natureza Não Guarda Segredos
3.0 1Filme independente de Pernambuco, sobre uma sereia criada geneticamente por um professor de biologia. O filme já abre com uma cena gore, feita com efeitos práticos, e logo a seguir vem o primeiro ato, de tom mais dramatico, contando um pouco sobre a relação de um jovem casal desesperados ao descobrirem que a garota está grávida. Avançamos alguns anos e uma onda de ataques de uma criatura misteriosa assusta os moradores da região; e é a partir daí que entra alguns novos personagens, sendo uma delas a própria diretora do filme, que vão ficar cara a cara com a criatura do mar. Ficção, drama, romance, terror, humor, tudo isso aqui nesse exemplar do terror nacional sobre sereias. A Joseany faz parte do Sereísmo e ela traz um pouco disso no filme, mostrando um pouco do seu trabalho, incluindo os que envolvem crianças, onde ela se fantasia de sereia e conta histórias para a molecada. Assista no YouTube e apoie o nosso cinema independente. Já está em produção um novo filme.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista AgoraA franquia se supera a cada filme, só que agora, atinge um ponto que parece impossível ser superado. É como se todos os tipos de arte moldassem esse quarto filme; não é apenas a arte do cinema, é também a arte visual, com imagens que poderiam estar em uma galeria; é a arte da coreografia, como se estivéssemos presenciando um balé de brutalidade; é a arte da música, com trilhas de sintetizadores pesados; e até mesmo a Décima Arte entra no meio, em um plano-sequência filmado por cima, dando a impressão de um game de RPG, brutalmente orquestrado por uma arma que atira e lança chamas. O papel de Zaror o transforma em uma montanha assassina; você sente que é um adversário difícil só por sua presença; o povo chileno deve ter vibrado com o ator dando inicio a ação, gritando em espanhol. Akira é a personagem de luta mais frenética; ela parece um monstrinho veloz. Donnie Yen dispensa comentários, e queria um pouco mais de Adkins em cena. Está cheio de referências, à Leone, The Warriors, John Woo e até Matrix Revolutions. Cenas de luta e ação que duram mais de 20 minutos, sem descanso. John Wick é a elegância dos ternos sob medida, trazendo o Western, os filmes de Samurai e a ação brucutu para um universo noturno de neon. Filme ou ESPETÁCULO? Infelizmente preciso comentar sobre o roteiro — dane-se o roteiro, não fui ver Bergman
Arremessando Alto
3.7 284 Assista AgoraO clichêzão de sempre dos filmes de esportes: jogador de basquete dá o seu máximo para conquistar seu sonho, no meio do caminho as coisas dão errada, mas logo retorna, melhor do que nunca, e tudo se resolve. Exceto pelas cenas de treinamento que se tornam enfadonhas quando se repetem em exaustão, até que o filme tem um bom andamento, e se tratando de Adam Sandler, não podia faltar humor, e aqui o humor acontece sem forçar nada, o que acaba rendendo cenas realmente engraçadas. Algumas homenagens à ROCKY aqui, uma drama ali, mas no geral é a mesma formula de sempre. Indicado caso você esteja num dia ruim, pois pode levantar o seu astral com a mensagem motivacional que o filme passa - melhor que ver coach charlatão da internet.