Um Home Invasion que, de certa forma, inverte os papeis, diferente do que estamos acostumados a ver no gênero; quem toma as decisões não são os invasores, e sim, os donos do chalé, eles estão encurralados junto dos 4 invasores que chegam para alertá-los sobre o fim dos tempos (os 4 cavaleiros do apocalipse?). Tudo flui muito bem com um excelente clima de mistério, de incertezas, fé ou loucura, nagacionismo, tudo bem posicionado pela câmera e seus movimentos. Mas o rumo que toma decepciona um pouco; é interessante, sim, alguns acontecimentos que vão acontecer - achei assustador o lance dos aviões - mas quando se aproxima do fim e você sabe que está tudo resolvido, fica aquela sensação de que poderia ter um desfecho melhor, nem que fosse um final em aberto, sendo possível cada um interpretar da forma que quiser, se tudo poderia ser possível ou apenas um delírio de fé coletiva de pessoas que se conheceram em um fórum da internet. Independente disso, fazia tempo que não me interessava por um filme do Shyamalan.
Filme B sobre fenômenos sobrenaturais em uma casa; os fenômenos são: Inverter a cruz na parede, abrir portas, queimar livros, cadeirada na coitada da mulher e uma espécie de gosma branca que aparece por todo canto lembrando A COISA. Alguns barulhos também assustam o casal protagonista, mas, o mais assustador, de tão irritante, é a trilha sonora que parece uma versão pobre da Immigrant Song do Led Zeppelin, com um sintetizador chocho, sem ritmo, e que toca durante TODO O FILME!!! Imagem ruim, atuações piores, mas que serve de curiosidade pra quem gosta de caçar umas tralhas obscuras. O final é interessante, pois parece que acontece um verdadeiro ritual, longo, mas não encontrei informações se é verídico ou apenas encenação. E sobre a tal guerra satânica do título.... espera sentado.
Aproveitando que o quarto filme está a caminho, assisti esse aqui que eu estava devendo. A melhor coisa é que desde seu lançamento, que já faz um tempinho, eu não fiquei sabendo nada sobre o elenco, e foi uma surpresa ver algumas participações que eu não estava esperando. Mantém o mesmo nível dos anteriores, um mais do mesmo explosivo, e é só isso mesmo que a gente quer ver, os "velhotes" em ação. Apesar de ter muita ação, tem hora que fica confuso com o excesso de cortes, principalmente nas cenas que cortam do ator para o dublê em cenas mais perigosas, ficando difícil identificar o que diabos tá acontecendo em meio a tanta destruição; mas, não é nada que comprometa a experiência de se divertir com tiro, porrada e bomba. Mesmo sendo mais do mesmo, sempre vou apoiar mais sequências, trazendo cada vez mais astros das antigas.
Filme que tem cara de Indiana Jones, com uma abertura frenética e eletrizante, com Jackie Cha pulando pra todo lado. Logo em seguida, uma breguisse (das boas) com um show de rock com sintetizador, Jackie cantando e muito tiro rolando; cena cômica. Depois dessa ótima abertura o longa parece ter uma cratera, fica arrastado, um humor que funciona poucas vezes e nada de luta, só uma perseguição com motos. Maaasss... os momentos finais retornam com tudo, ainda mais frenético e louco que o início do filme, com Jackie Chan enfrentando uma seita de monges encapuzados, deixando o filme com cara de Terror B, e enfrentando um quarteto de mulheres de salto alto sedentas por porrada, numa das sequências mais insanas e bem coreografadas, com muié rodopiando pra lá, Jackie capotando pra cá, muito chute na bunda - literalmente - e mais rodopios de muié brava. Divertido pra caramba. Lembrando que esse filme é responsável por um dos acidentes mais fatais do astro, quase o levando a óbito.
Qualquer pessoa que tem ou já teve algum vício, não necessariamente o álcool, vai sentir o peso desse filme vencedor de 4 Oscars. Dos minutos iniciais até seu desfecho é pura degradação; álcool, álcool e mais álcool; sem nenhum momento de festa e curtição, apenas o desespero por bebida e os males que ela causa; até mesmo em seus Flashbacks, que poderiam nos mostrar um protagonista mais sóbrio, começando no vício, acompanhamos na verdade o passado do sujeito já em fase de destruição. Baita filme, ótima direção, ótimo roteiro e baita atuação. Recomendadíssimo!
Filme independente de Pernambuco, sobre uma sereia criada geneticamente por um professor de biologia. O filme já abre com uma cena gore, feita com efeitos práticos, e logo a seguir vem o primeiro ato, de tom mais dramatico, contando um pouco sobre a relação de um jovem casal desesperados ao descobrirem que a garota está grávida. Avançamos alguns anos e uma onda de ataques de uma criatura misteriosa assusta os moradores da região; e é a partir daí que entra alguns novos personagens, sendo uma delas a própria diretora do filme, que vão ficar cara a cara com a criatura do mar. Ficção, drama, romance, terror, humor, tudo isso aqui nesse exemplar do terror nacional sobre sereias. A Joseany faz parte do Sereísmo e ela traz um pouco disso no filme, mostrando um pouco do seu trabalho, incluindo os que envolvem crianças, onde ela se fantasia de sereia e conta histórias para a molecada. Assista no YouTube e apoie o nosso cinema independente. Já está em produção um novo filme.
A franquia se supera a cada filme, só que agora, atinge um ponto que parece impossível ser superado. É como se todos os tipos de arte moldassem esse quarto filme; não é apenas a arte do cinema, é também a arte visual, com imagens que poderiam estar em uma galeria; é a arte da coreografia, como se estivéssemos presenciando um balé de brutalidade; é a arte da música, com trilhas de sintetizadores pesados; e até mesmo a Décima Arte entra no meio, em um plano-sequência filmado por cima, dando a impressão de um game de RPG, brutalmente orquestrado por uma arma que atira e lança chamas. O papel de Zaror o transforma em uma montanha assassina; você sente que é um adversário difícil só por sua presença; o povo chileno deve ter vibrado com o ator dando inicio a ação, gritando em espanhol. Akira é a personagem de luta mais frenética; ela parece um monstrinho veloz. Donnie Yen dispensa comentários, e queria um pouco mais de Adkins em cena. Está cheio de referências, à Leone, The Warriors, John Woo e até Matrix Revolutions. Cenas de luta e ação que duram mais de 20 minutos, sem descanso. John Wick é a elegância dos ternos sob medida, trazendo o Western, os filmes de Samurai e a ação brucutu para um universo noturno de neon. Filme ou ESPETÁCULO? Infelizmente preciso comentar sobre o roteiro — dane-se o roteiro, não fui ver Bergman
O clichêzão de sempre dos filmes de esportes: jogador de basquete dá o seu máximo para conquistar seu sonho, no meio do caminho as coisas dão errada, mas logo retorna, melhor do que nunca, e tudo se resolve. Exceto pelas cenas de treinamento que se tornam enfadonhas quando se repetem em exaustão, até que o filme tem um bom andamento, e se tratando de Adam Sandler, não podia faltar humor, e aqui o humor acontece sem forçar nada, o que acaba rendendo cenas realmente engraçadas. Algumas homenagens à ROCKY aqui, uma drama ali, mas no geral é a mesma formula de sempre. Indicado caso você esteja num dia ruim, pois pode levantar o seu astral com a mensagem motivacional que o filme passa - melhor que ver coach charlatão da internet.
Sequência do clássico do John Woo, com JCVD no elenco, temos aqui um filme com uma boa ideia: colocar Adkins na floresta da Tailândia sendo caçado por uma gangue de atiradores. Ideia que poderia render um filmaço, mas não significa que o filme é ruim, ele só não soube aproveitar o potencial que tinha e entregar uma versão casca-grossa de BATALHA REAL (ou JOGOS VORAZES) com muita pancadaria. Os vilões são mais ou menos; faltou aquele cara fodão que você torce pra chegar o final logo e ver uma boa luta. De qualquer forma, é um filme com gostinho dos anos 90, tem homenagens à John Woo, as clássicas câmeras lentas, chutes que lembram o JCVD e um chefão que sabe aproveitar um bom entretenimento, abrindo uma garrafa de cerveja pra apreciar a briga de Adkins contra 5 lutadores numa ponte. Vale a conferida.
Filme com uma bonita fotografia gélida do lado de fora, e de tons mais quentes que aquecem seus interiores. Visto à noite, ou durante um frio dia nublado, o filme ganha muitos pontos positivos, já que o desenrolar é lento, pra ser degustado cena após cena, o que me fez lembrar muito dos filmes mais clássicos, especialmente os da Hammer. Desagrada um pouco lá pro final, perde a força, mas como um todo achei um filme bem decente e gostoso de assistir. Destaque pra cena que Poe
Uma versão musical de ROMEU E JULIETA, onde duas pessoas de gangues rivais se apaixonam e insistem num amor proibido. As cores explodem em nossos olhos, destacando-se os tons de vermelho e roxo, como se fossem pinturas em movimento. Uma coisa interessante que eu notei - lembrando que eu não assisto muitos musicais - foi o momento onde cada personagem, cada um em seu lugar, em diferentes ocasiões, cantam suas canções e a tela vai alternando em cada um deles, fazendo com que as músicas se encaixem e se tornem uma só; não lembro de ter visto esse tipo de coisa. Não é o meu tipo de filme preferido, mas é riquíssimo nos detalhes, cenários e coreografias.
Aqui temos um filme que trata de um tema muito atual, a depressão e o suicídio. Muito eficiente em mostrar como o falecimento de um ente querido pode afetar cada um dos familiares; o irmão, que se sente culpado; a mãe, que se distancia cada vez mais do filho vivo, enquanto lamenta a morte do falecido; e o pai, que tenta entender o que está acontecendo com seu filho, indicando um psiquiatra e agindo como um pai super protetor. Ótimo elenco, ótimo desenvolvimento que não cansa nunca, muitos diálogos potentes, principalmente do jovem com seu psiquiatra, e uma lição, por parte do pai, de como deveríamos agir, e tentar entender, pessoas que sofrem com depressão. Filmão!
Brendan Fraser retorna às telas como um personagem que sofre de obesidade, sofre com o luto e com a revolta da filha que ele abandonou anos atrás. Claustrofóbico, ambientado em único lugar, sentimos a dificuldade do personagem em se mover ou tentar alcançar objetos, como uma chave que caiu no chão, por exemplo. Se fosse um filme mudo, as expressões de Fraser seriam suficientes para entendermos o que ele sente em cada ocasião. Um filme tenso, de gosto amargo do arrependimento e do "Agora é tarde demais". Dos melhores do ano.
Filme que eu só conhecia pelo título, e já que a química entre Farrell e Gleeson está dando o que falar, por causa do THE BANSHEES OF INISHERIN, fui atrás desse longa mais antigo do mesmo diretor e com a mesma dupla de atores. Uma trama com muito humor - daqueles que faz falta nos dias de hoje - boas atuações, belos lugares da cidade de Bruges e, assim como em BANSHEES, muita cerveja consumida pela dupla principal; mas não se engane, apesar do humor inteligente e a diversão, mais pra frente o longa entrega momentos mais tensos, com direito a boas doses de sangue jorrando e carnificina. Ótimo filme pra te deixar com um sorrisão no rosto ao final da sessão.
Aproveitando a retomada de Brendan Fraser para ver esse filme que sempre estava nas prateleiras das videolocadoras, que eu sempre tive interesse em ver, mas acaba deixando de lado para alugar outras coisas que me interessavam mais. Certeza que funcionaria melhor se eu tivesse assistido na época, pois temos aqui aquele humor que já não é tão engraçado quando tantos outros filmes já fizeram igual, mas, rende sim, alguns momentos divertidos, e Fraser demonstra um ótimo potencial para o humor, incluindo passagens onde ele se comunica em espanhol e russo.
Acompanhamos as memórias de uma mulher, através de gravações e lembranças que vão surgindo, de como foi a viagem para a Turquia com seu pai, quando ela ainda era criança. Nostalgia transborda na tela, e tudo é tão bem colocado que é como se estivéssemos assistindo nossas próprias memórias; impossível durante o filme não passar alguns flashbacks na nossa mente, do nosso passado e das pessoas que já conviveram conosco. A dupla pai e filha é encantadora; impossível não se conectar em poucos minutos de filme. Um filme que traz certa alegria, ao mesmo tenpo que passa uma sensação de melancolia, do início ao fim. Trabalho que fica aberto para interpretações diversas; ótimo para debates em grupo, e, apesar de achar tudo fofo, ao mesmo tempo interpretei de outra maneira também, mesmo não querendo, pois o filme é lindo, mas, fui buscar na internet se mais pessoas tiveram a mesma impressão que eu, e sim; estranhei algumas cenas, de como aparenta que, na infância, com toda aquela inocência, tudo era belo, enquanto que, na vida adulta, as expressões da protagonista parecem demonstrar outra coisa.
Animação divertida e fúnebre, com muita música e um visual espetacular. Trata da morte de forma bem animada, aproveitando a data comemorativa mexicana, o Dia De Los Muertos, nos entregando um visual de brilhar os olhos, inclusive, o cemitério repleto de velas acesas durante a noite, com esqueletos fantasmas vagando por todo lado. Muito bonito!
Hipnotizante e tenso. Das cenas mais bonitas - e assustadoras - do ano; o que é mostrado em tela é visualmente belo, ao mesmo tempo que nos dá a impressão de estarmos vendo um filme de terror. O filme mostra a história do casal, desde a infância até quando se conheceram, as loucuras que faziam, como as aproximações à lava, o passeio de bote no lago de ácido, e também, alguns acontecimentos, como a destruição causada por um vulcão na Colômbia, deixando cerca de 22 mil mortos; evento devastador que eu desconhecia e pesquisei mais sobre (o negócio foi feio mesmo!). Dos melhores documentários que já vi, daqueles que você não quer que acabe.
Aproveitando que o remake LIVING está concorrendo ao Oscar em duas categorias, assisti a versão original. Se não estou enganado é o filme do Kurosawa que mais se diferencia dos outros que vi, sempre de samurais e batalhas. Depois de passar uma vida carimbando papéis, não fazendo nada para sí e não dando a atenção necessária para seu filho, o protagonista do filme percebe como sua vida não tem sentido, principalmente ao descobrir que tem pouco tempo de vida graças a um câncer. Em um bar ele conhece um homem que o levará para uma noite de curtição, entre bares, casas noturnas com dançarinas e muita festa; uma forma de aproveitar em uma noite tudo o que ele nunca pôde fazer em vida. Filmão que trata de um tema profundo: a vida; a nossa ÚNICA vida!
Já que eu evitei saber alguma coisa sobre o filme - sem sinopse, sem trailer - só tinha visto o pôster e uma única imagem, eu imaginei algo um pouco diferente. Não que isso signifique que eu não tenha gostado, pois gostei, em grande parte. Os movimentos de câmera iniciais já nos indicavam que que algo fora do comum nos aguardava; e é a partir de um certo acontecimento, lá pelos 20 minutos de filme, que a doidera começa - não podia ser diferente vindo do filho de um dos mestres das aberrações cinematográficas. Chega uma hora que fica repetitivo, mas não é nada que atrapalhe. Não chega a ser um filmaço, e coloco no mesmo nível de POSSESSOR, mas para os fãs dos filmes do "Cronenberg Pai", de loucura e safadeza, você vai encontrar um bom exemplar do novo Body Horror, com pitadas de THE TRIP e uma boa dosagem de sangue e
"A maldade está nos olhos de quem vê" — Filme capaz de nos fazer refletir sobre nossos julgamentos, mostrando a relação de amizade entre dois garotos e como essa relação reflete nos que estão ao redor. O diretor em nenhum momento se preocupa em rotular os protagonistas, isso fica por conta de nós mesmos; sendo assim, vai depender da vivência de cada um de nós, do tipo de ambiente em que crescemos, para acreditar se aquilo é a mais pura amizade ou algo a mais. Daqueles tipos de filmes para te destruir, e para nos alertar das consequências trágicas causadas pelo julgamento daqueles que interferem na vida alheia.
Em comemoração ao aniversário do quebra-ossos, assisti esse que eu não esperava muita coisa, e no fim, foi uma grata surpresa. Filme que tem o estilo anos 80/90, direto, sem muito malabarismo, com golpes finais certeiros e tiroteios exagerados onde ninguém é atingido em meio à rajada de balas; tem até o clichê do personagem baleado que levanta da cama de hospital em busca de vingança, com musiquinha épica de fundo, haha. Lundgren enfrenta Jaa numa luta bem decente. Além do tiro, porrada e bomba, o filme trata de um assunto sério, o trafico de jovens - muitas delas vendidas pelos prórpios pais. Pra quem já viu tudo de ação dos anos 80/90 e procura alguma novidade, esse é o filme.
Um clássico do mais puro Body Horror, e um dos melhores remakes já produzidos. Cronenberg nos presenteia com o que tem de melhor dentro do gênero grotesco, da ficção, dos relacionamentos e, claro, dos prazeres carnais.
Por mais que eu tenha gostado de CRY MACHO, considero A MULA como o último grande filme do velho Clint. Um filme que aborda muitas questões, onde muitas delas já vimos muitas vezes, em muitos outros filmes, mas Clint tem o dom de conseguir nos tocar sem precisar forçar o dramalhão; é belo, ao mesmo tempo que rústico.
Batem à Porta
3.1 565 Assista AgoraUm Home Invasion que, de certa forma, inverte os papeis, diferente do que estamos acostumados a ver no gênero; quem toma as decisões não são os invasores, e sim, os donos do chalé, eles estão encurralados junto dos 4 invasores que chegam para alertá-los sobre o fim dos tempos (os 4 cavaleiros do apocalipse?). Tudo flui muito bem com um excelente clima de mistério, de incertezas, fé ou loucura, nagacionismo, tudo bem posicionado pela câmera e seus movimentos. Mas o rumo que toma decepciona um pouco; é interessante, sim, alguns acontecimentos que vão acontecer - achei assustador o lance dos aviões - mas quando se aproxima do fim e você sabe que está tudo resolvido, fica aquela sensação de que poderia ter um desfecho melhor, nem que fosse um final em aberto, sendo possível cada um interpretar da forma que quiser, se tudo poderia ser possível ou apenas um delírio de fé coletiva de pessoas que se conheceram em um fórum da internet. Independente disso, fazia tempo que não me interessava por um filme do Shyamalan.
Guerra Satânica
1.8 1Filme B sobre fenômenos sobrenaturais em uma casa; os fenômenos são: Inverter a cruz na parede, abrir portas, queimar livros, cadeirada na coitada da mulher e uma espécie de gosma branca que aparece por todo canto lembrando A COISA. Alguns barulhos também assustam o casal protagonista, mas, o mais assustador, de tão irritante, é a trilha sonora que parece uma versão pobre da Immigrant Song do Led Zeppelin, com um sintetizador chocho, sem ritmo, e que toca durante TODO O FILME!!! Imagem ruim, atuações piores, mas que serve de curiosidade pra quem gosta de caçar umas tralhas obscuras. O final é interessante, pois parece que acontece um verdadeiro ritual, longo, mas não encontrei informações se é verídico ou apenas encenação. E sobre a tal guerra satânica do título.... espera sentado.
Os Mercenários 3
3.2 916 Assista AgoraAproveitando que o quarto filme está a caminho, assisti esse aqui que eu estava devendo. A melhor coisa é que desde seu lançamento, que já faz um tempinho, eu não fiquei sabendo nada sobre o elenco, e foi uma surpresa ver algumas participações que eu não estava esperando. Mantém o mesmo nível dos anteriores, um mais do mesmo explosivo, e é só isso mesmo que a gente quer ver, os "velhotes" em ação. Apesar de ter muita ação, tem hora que fica confuso com o excesso de cortes, principalmente nas cenas que cortam do ator para o dublê em cenas mais perigosas, ficando difícil identificar o que diabos tá acontecendo em meio a tanta destruição; mas, não é nada que comprometa a experiência de se divertir com tiro, porrada e bomba. Mesmo sendo mais do mesmo, sempre vou apoiar mais sequências, trazendo cada vez mais astros das antigas.
Armadura de Deus
3.4 53 Assista AgoraFilme que tem cara de Indiana Jones, com uma abertura frenética e eletrizante, com Jackie Cha pulando pra todo lado. Logo em seguida, uma breguisse (das boas) com um show de rock com sintetizador, Jackie cantando e muito tiro rolando; cena cômica. Depois dessa ótima abertura o longa parece ter uma cratera, fica arrastado, um humor que funciona poucas vezes e nada de luta, só uma perseguição com motos. Maaasss... os momentos finais retornam com tudo, ainda mais frenético e louco que o início do filme, com Jackie Chan enfrentando uma seita de monges encapuzados, deixando o filme com cara de Terror B, e enfrentando um quarteto de mulheres de salto alto sedentas por porrada, numa das sequências mais insanas e bem coreografadas, com muié rodopiando pra lá, Jackie capotando pra cá, muito chute na bunda - literalmente - e mais rodopios de muié brava. Divertido pra caramba. Lembrando que esse filme é responsável por um dos acidentes mais fatais do astro, quase o levando a óbito.
Farrapo Humano
4.2 225 Assista AgoraQualquer pessoa que tem ou já teve algum vício, não necessariamente o álcool, vai sentir o peso desse filme vencedor de 4 Oscars. Dos minutos iniciais até seu desfecho é pura degradação; álcool, álcool e mais álcool; sem nenhum momento de festa e curtição, apenas o desespero por bebida e os males que ela causa; até mesmo em seus Flashbacks, que poderiam nos mostrar um protagonista mais sóbrio, começando no vício, acompanhamos na verdade o passado do sujeito já em fase de destruição. Baita filme, ótima direção, ótimo roteiro e baita atuação. Recomendadíssimo!
Abaia - A Natureza Não Guarda Segredos
3.0 1Filme independente de Pernambuco, sobre uma sereia criada geneticamente por um professor de biologia. O filme já abre com uma cena gore, feita com efeitos práticos, e logo a seguir vem o primeiro ato, de tom mais dramatico, contando um pouco sobre a relação de um jovem casal desesperados ao descobrirem que a garota está grávida. Avançamos alguns anos e uma onda de ataques de uma criatura misteriosa assusta os moradores da região; e é a partir daí que entra alguns novos personagens, sendo uma delas a própria diretora do filme, que vão ficar cara a cara com a criatura do mar. Ficção, drama, romance, terror, humor, tudo isso aqui nesse exemplar do terror nacional sobre sereias. A Joseany faz parte do Sereísmo e ela traz um pouco disso no filme, mostrando um pouco do seu trabalho, incluindo os que envolvem crianças, onde ela se fantasia de sereia e conta histórias para a molecada. Assista no YouTube e apoie o nosso cinema independente. Já está em produção um novo filme.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 694 Assista AgoraA franquia se supera a cada filme, só que agora, atinge um ponto que parece impossível ser superado. É como se todos os tipos de arte moldassem esse quarto filme; não é apenas a arte do cinema, é também a arte visual, com imagens que poderiam estar em uma galeria; é a arte da coreografia, como se estivéssemos presenciando um balé de brutalidade; é a arte da música, com trilhas de sintetizadores pesados; e até mesmo a Décima Arte entra no meio, em um plano-sequência filmado por cima, dando a impressão de um game de RPG, brutalmente orquestrado por uma arma que atira e lança chamas. O papel de Zaror o transforma em uma montanha assassina; você sente que é um adversário difícil só por sua presença; o povo chileno deve ter vibrado com o ator dando inicio a ação, gritando em espanhol. Akira é a personagem de luta mais frenética; ela parece um monstrinho veloz. Donnie Yen dispensa comentários, e queria um pouco mais de Adkins em cena. Está cheio de referências, à Leone, The Warriors, John Woo e até Matrix Revolutions. Cenas de luta e ação que duram mais de 20 minutos, sem descanso. John Wick é a elegância dos ternos sob medida, trazendo o Western, os filmes de Samurai e a ação brucutu para um universo noturno de neon. Filme ou ESPETÁCULO? Infelizmente preciso comentar sobre o roteiro — dane-se o roteiro, não fui ver Bergman
Arremessando Alto
3.7 284 Assista AgoraO clichêzão de sempre dos filmes de esportes: jogador de basquete dá o seu máximo para conquistar seu sonho, no meio do caminho as coisas dão errada, mas logo retorna, melhor do que nunca, e tudo se resolve. Exceto pelas cenas de treinamento que se tornam enfadonhas quando se repetem em exaustão, até que o filme tem um bom andamento, e se tratando de Adam Sandler, não podia faltar humor, e aqui o humor acontece sem forçar nada, o que acaba rendendo cenas realmente engraçadas. Algumas homenagens à ROCKY aqui, uma drama ali, mas no geral é a mesma formula de sempre. Indicado caso você esteja num dia ruim, pois pode levantar o seu astral com a mensagem motivacional que o filme passa - melhor que ver coach charlatão da internet.
O Alvo 2
2.7 53 Assista AgoraSequência do clássico do John Woo, com JCVD no elenco, temos aqui um filme com uma boa ideia: colocar Adkins na floresta da Tailândia sendo caçado por uma gangue de atiradores. Ideia que poderia render um filmaço, mas não significa que o filme é ruim, ele só não soube aproveitar o potencial que tinha e entregar uma versão casca-grossa de BATALHA REAL (ou JOGOS VORAZES) com muita pancadaria. Os vilões são mais ou menos; faltou aquele cara fodão que você torce pra chegar o final logo e ver uma boa luta. De qualquer forma, é um filme com gostinho dos anos 90, tem homenagens à John Woo, as clássicas câmeras lentas, chutes que lembram o JCVD e um chefão que sabe aproveitar um bom entretenimento, abrindo uma garrafa de cerveja pra apreciar a briga de Adkins contra 5 lutadores numa ponte. Vale a conferida.
O Pálido Olho Azul
3.3 275 Assista AgoraFilme com uma bonita fotografia gélida do lado de fora, e de tons mais quentes que aquecem seus interiores. Visto à noite, ou durante um frio dia nublado, o filme ganha muitos pontos positivos, já que o desenrolar é lento, pra ser degustado cena após cena, o que me fez lembrar muito dos filmes mais clássicos, especialmente os da Hammer. Desagrada um pouco lá pro final, perde a força, mas como um todo achei um filme bem decente e gostoso de assistir. Destaque pra cena que Poe
convida uma garota pra dar um passeio... no cemitério!
Amor, Sublime Amor
3.8 372 Assista AgoraUma versão musical de ROMEU E JULIETA, onde duas pessoas de gangues rivais se apaixonam e insistem num amor proibido. As cores explodem em nossos olhos, destacando-se os tons de vermelho e roxo, como se fossem pinturas em movimento. Uma coisa interessante que eu notei - lembrando que eu não assisto muitos musicais - foi o momento onde cada personagem, cada um em seu lugar, em diferentes ocasiões, cantam suas canções e a tela vai alternando em cada um deles, fazendo com que as músicas se encaixem e se tornem uma só; não lembro de ter visto esse tipo de coisa. Não é o meu tipo de filme preferido, mas é riquíssimo nos detalhes, cenários e coreografias.
Gente Como a Gente
3.8 143 Assista AgoraAqui temos um filme que trata de um tema muito atual, a depressão e o suicídio. Muito eficiente em mostrar como o falecimento de um ente querido pode afetar cada um dos familiares; o irmão, que se sente culpado; a mãe, que se distancia cada vez mais do filho vivo, enquanto lamenta a morte do falecido; e o pai, que tenta entender o que está acontecendo com seu filho, indicando um psiquiatra e agindo como um pai super protetor. Ótimo elenco, ótimo desenvolvimento que não cansa nunca, muitos diálogos potentes, principalmente do jovem com seu psiquiatra, e uma lição, por parte do pai, de como deveríamos agir, e tentar entender, pessoas que sofrem com depressão. Filmão!
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraBrendan Fraser retorna às telas como um personagem que sofre de obesidade, sofre com o luto e com a revolta da filha que ele abandonou anos atrás. Claustrofóbico, ambientado em único lugar, sentimos a dificuldade do personagem em se mover ou tentar alcançar objetos, como uma chave que caiu no chão, por exemplo. Se fosse um filme mudo, as expressões de Fraser seriam suficientes para entendermos o que ele sente em cada ocasião. Um filme tenso, de gosto amargo do arrependimento e do "Agora é tarde demais". Dos melhores do ano.
Na Mira do Chefe
3.7 360Filme que eu só conhecia pelo título, e já que a química entre Farrell e Gleeson está dando o que falar, por causa do THE BANSHEES OF INISHERIN, fui atrás desse longa mais antigo do mesmo diretor e com a mesma dupla de atores. Uma trama com muito humor - daqueles que faz falta nos dias de hoje - boas atuações, belos lugares da cidade de Bruges e, assim como em BANSHEES, muita cerveja consumida pela dupla principal; mas não se engane, apesar do humor inteligente e a diversão, mais pra frente o longa entrega momentos mais tensos, com direito a boas doses de sangue jorrando e carnificina. Ótimo filme pra te deixar com um sorrisão no rosto ao final da sessão.
Endiabrado
3.0 352 Assista AgoraAproveitando a retomada de Brendan Fraser para ver esse filme que sempre estava nas prateleiras das videolocadoras, que eu sempre tive interesse em ver, mas acaba deixando de lado para alugar outras coisas que me interessavam mais. Certeza que funcionaria melhor se eu tivesse assistido na época, pois temos aqui aquele humor que já não é tão engraçado quando tantos outros filmes já fizeram igual, mas, rende sim, alguns momentos divertidos, e Fraser demonstra um ótimo potencial para o humor, incluindo passagens onde ele se comunica em espanhol e russo.
Aftersun
4.1 711Acompanhamos as memórias de uma mulher, através de gravações e lembranças que vão surgindo, de como foi a viagem para a Turquia com seu pai, quando ela ainda era criança. Nostalgia transborda na tela, e tudo é tão bem colocado que é como se estivéssemos assistindo nossas próprias memórias; impossível durante o filme não passar alguns flashbacks na nossa mente, do nosso passado e das pessoas que já conviveram conosco. A dupla pai e filha é encantadora; impossível não se conectar em poucos minutos de filme. Um filme que traz certa alegria, ao mesmo tenpo que passa uma sensação de melancolia, do início ao fim. Trabalho que fica aberto para interpretações diversas; ótimo para debates em grupo, e, apesar de achar tudo fofo, ao mesmo tempo interpretei de outra maneira também, mesmo não querendo, pois o filme é lindo, mas, fui buscar na internet se mais pessoas tiveram a mesma impressão que eu, e sim; estranhei algumas cenas, de como aparenta que, na infância, com toda aquela inocência, tudo era belo, enquanto que, na vida adulta, as expressões da protagonista parecem demonstrar outra coisa.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraAnimação divertida e fúnebre, com muita música e um visual espetacular. Trata da morte de forma bem animada, aproveitando a data comemorativa mexicana, o Dia De Los Muertos, nos entregando um visual de brilhar os olhos, inclusive, o cemitério repleto de velas acesas durante a noite, com esqueletos fantasmas vagando por todo lado. Muito bonito!
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
3.9 68 Assista AgoraHipnotizante e tenso. Das cenas mais bonitas - e assustadoras - do ano; o que é mostrado em tela é visualmente belo, ao mesmo tempo que nos dá a impressão de estarmos vendo um filme de terror. O filme mostra a história do casal, desde a infância até quando se conheceram, as loucuras que faziam, como as aproximações à lava, o passeio de bote no lago de ácido, e também, alguns acontecimentos, como a destruição causada por um vulcão na Colômbia, deixando cerca de 22 mil mortos; evento devastador que eu desconhecia e pesquisei mais sobre (o negócio foi feio mesmo!). Dos melhores documentários que já vi, daqueles que você não quer que acabe.
Viver
4.4 166 Assista AgoraAproveitando que o remake LIVING está concorrendo ao Oscar em duas categorias, assisti a versão original. Se não estou enganado é o filme do Kurosawa que mais se diferencia dos outros que vi, sempre de samurais e batalhas. Depois de passar uma vida carimbando papéis, não fazendo nada para sí e não dando a atenção necessária para seu filho, o protagonista do filme percebe como sua vida não tem sentido, principalmente ao descobrir que tem pouco tempo de vida graças a um câncer. Em um bar ele conhece um homem que o levará para uma noite de curtição, entre bares, casas noturnas com dançarinas e muita festa; uma forma de aproveitar em uma noite tudo o que ele nunca pôde fazer em vida. Filmão que trata de um tema profundo: a vida; a nossa ÚNICA vida!
Piscina Infinita
3.0 363 Assista AgoraJá que eu evitei saber alguma coisa sobre o filme - sem sinopse, sem trailer - só tinha visto o pôster e uma única imagem, eu imaginei algo um pouco diferente. Não que isso signifique que eu não tenha gostado, pois gostei, em grande parte. Os movimentos de câmera iniciais já nos indicavam que que algo fora do comum nos aguardava; e é a partir de um certo acontecimento, lá pelos 20 minutos de filme, que a doidera começa - não podia ser diferente vindo do filho de um dos mestres das aberrações cinematográficas. Chega uma hora que fica repetitivo, mas não é nada que atrapalhe. Não chega a ser um filmaço, e coloco no mesmo nível de POSSESSOR, mas para os fãs dos filmes do "Cronenberg Pai", de loucura e safadeza, você vai encontrar um bom exemplar do novo Body Horror, com pitadas de THE TRIP e uma boa dosagem de sangue e
gente mamando (!!!)
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4.2 535 Assista Agora"A maldade está nos olhos de quem vê" — Filme capaz de nos fazer refletir sobre nossos julgamentos, mostrando a relação de amizade entre dois garotos e como essa relação reflete nos que estão ao redor. O diretor em nenhum momento se preocupa em rotular os protagonistas, isso fica por conta de nós mesmos; sendo assim, vai depender da vivência de cada um de nós, do tipo de ambiente em que crescemos, para acreditar se aquilo é a mais pura amizade ou algo a mais. Daqueles tipos de filmes para te destruir, e para nos alertar das consequências trágicas causadas pelo julgamento daqueles que interferem na vida alheia.
Skin Trade Em Busca de Vingança
3.1 60 Assista AgoraEm comemoração ao aniversário do quebra-ossos, assisti esse que eu não esperava muita coisa, e no fim, foi uma grata surpresa. Filme que tem o estilo anos 80/90, direto, sem muito malabarismo, com golpes finais certeiros e tiroteios exagerados onde ninguém é atingido em meio à rajada de balas; tem até o clichê do personagem baleado que levanta da cama de hospital em busca de vingança, com musiquinha épica de fundo, haha. Lundgren enfrenta Jaa numa luta bem decente. Além do tiro, porrada e bomba, o filme trata de um assunto sério, o trafico de jovens - muitas delas vendidas pelos prórpios pais. Pra quem já viu tudo de ação dos anos 80/90 e procura alguma novidade, esse é o filme.
A Mosca
3.7 1,1KUm clássico do mais puro Body Horror, e um dos melhores remakes já produzidos. Cronenberg nos presenteia com o que tem de melhor dentro do gênero grotesco, da ficção, dos relacionamentos e, claro, dos prazeres carnais.
A Mula
3.6 355 Assista AgoraPor mais que eu tenha gostado de CRY MACHO, considero A MULA como o último grande filme do velho Clint. Um filme que aborda muitas questões, onde muitas delas já vimos muitas vezes, em muitos outros filmes, mas Clint tem o dom de conseguir nos tocar sem precisar forçar o dramalhão; é belo, ao mesmo tempo que rústico.