Muitos filmes aproveitam uma estratégia de marketing, espalhando que pessoas abandonaram a sessão, ou vomitaram; pode ser que TERRIFIER 2 tenha sua pitadinha de marketing, mas que deve ter gente que realmente abandonou a sessão, com certeza, tem, pois o filme está brutal! O maior problema é sua duração, na verdade, o seu desfecho, que se estende além da conta, e é chato pra cacete, forçado, e sem clima, mas, até chegar nos 20 minutos finais, é uma bagaceira desenfreada; gore ao extremo. Para os fãs de cinema extremo não há nada de novo ou chocante, mas que os efeitos práticos estão bonitos, e Trash, isso com certeza. O modo como Art mata suas vitmas o coloca como um dos personagens mais insanos do cinema de horror, sem dúvidas; é o tipo de maniaco que você entende que, se ele se aproximar, já era! O longa conta com uma trilha sonora maravilhosa, embalada por muito Synthwave, e até Boy Harsher. Diversão garantida, e aterrorizante, para esse Halloween. Melhor filme de Halloween do ano até agora.
Pode até ter seus momentos de nostalgia, mas no geral, achei bem chatinho. As três bruxas parecem não ter mudado muita coisa, e isso é bem legal, e as crianças que as interpretam no passado conseguem imitar todos os seus trejeitos. Esse era um dos filmes que eu mais ansiava em outubro, aproveitando a época de Halloween, mas, a impressão que fica é de estar assistindo um especial de Dia das Bruxas para a TV; eu não sei o motivo, mas o filme trouxe memórias de programas do SBT, daqueles especiais que a Hebe Camargo participava.
Quando vi A BRUXA pela primeira vez comentei com minha esposa sobre Anya, que ela era muito boa e iria fazer sucesso; disse a mesma coisa sobre Mia Goth e, se academia não ignorar sua atuação, por ser um "filme menor", um "mero Slasher", ainda veremos seu nome como uma das atrizes de destaque dos próximos anos. É impossível assimilar a atriz com seu filme anterior - uma atriz pornô - pois aqui, ela é totalmente o oposto do que foi em "X", além de interpretar, também, no mesmo filme, a velha insana! Atriz pra ficar de olho! Sobre o filme, é como se estivéssemos vendo O MÁGICO DE OZ com a brutalidade dos Slashers. Se "X" nos passou a sensação de filme 70s, em PEARL estamos em 1918, com direito a trilha sonora típica dos filmes da época, fotografia de cores fortes, mas, com toda a violência que não tinha nos filmes daqueles anos. Filmão, assim como é o seu anterior, e espero que o terceiro filme seja tão bom quanto.
Gostei de como o filme se inicia; logo após a primeira morte o nome do filme aparece na tela, ao som de gritos de agonia do personagem que está sendo dilacerado, e em sincronia, um novo som começa a ficar evidente, e é um som de gemidos de um casal praticando sexo; dor e prazer, simultaneamente. O gore é sutil, mas vale destacar o excelente trabalho de efeitos sonoros, que nos permite ouvir a carne rasgando, detalhe que compensa a falta de um gore mais exagerado. O visual dos cenobitas é ótimo, e assusta bastante na cena do hospital. O longa me trouxe lembranças do jogo SILENT HILL, com seus cenários se modificando, como acontecia no jogo, e um cenobita com o mesmo estilo das enfermeiras do game. Esperava um desfecho melhor e, por mais repetitivo que foi durante todos os filmes, esperava o encerramento de sempre, com alguém sendo explodido pelas correntes e ganchos. Gostei e espero que continuem com mais filmes.
Você, empresário, quando achar que seu funcionário está atrasado demais, dê uma conferida no armário da empresa; pode ser que ele esteja morto ali dentro!
Revisão de um dos meus favoritos. Quem ainda não viu essa obra e acha que é só mais um filme brucutu do Schwarzenegger, engana-se, pois é um filme riquíssimo em seus detalhes, principalmente no trabalho de fotografia, arte e figurino. O filme tem, sim, aquele estilo casca-grossa dos anos 80, pancadaria, muito sangue saltando na tela explicitamente, personagens brutamontes saindo na porrada, mas não é só isso que o filme oferece. Incrível como podemos sentir todo o "peso" das cenas, com tanto músculo em tela e armas que parecem ter 2 metros de altura (machados, espadas, marretas) e não importa se o armamento foi feito de borracha ou qualquer outro material, conseguimos sentir o peso das armas, como se fossem reais, principalmente quando elas atingem um dos personagens - quase dá pra sentir as pancadas - tudo muito bem feito. Filmaço!
O programa Masterchef tem seus momentos de tensão, mas ainda assim, é um entretenimento; BURNT, com Bradley Cooper, também é tenso, mas não a todo momento. Em BOILING POINT a tensão começa logo na primeira cena, e não cessa até o desfecho. Tentarei resumir tudo que eu gostaria de falar desse filmaço. Acompanhamos a noite de sexta-feira em um restaurante que era 5 estrelas, mas não é mais. Os personagens são diversos, desde os cozinheiros aos clientes, cada um com sua peculiaridade. É um filme que pode tocar o interior de cada pessoa que o assiste, e os assuntos são diversos: depressão, racismo, warkaholic, família, vícios, falta de empatia, status, inveja e por aí vai. Exceto pelo racista, não há um personagem ruim ou bom, todos humanos, todos falhos, todos na mesma posição, independente de ser chef ou não. Uma rápida cena mostra
os braços cortados de um garoto cozinheiro, que recebe um abraço intenso de sua companheira de trabaho;
uma cena triste, que logo em seguida mostra o sorriso no rosto do garoto que recebe elogios do chef por seu creme estar muito saboroso; cena nada diferente do nosso dia a dia, que alterna bons momentos com péssimos, e assim o filme segue, com esses sentimentos distintos. Quando é o momento de mudar? Quando largar os vícios? Dependendo da hora, pode ser tarde demais! Tipo de filme que fica na cabeça depois que acaba. Estava tão imerso no longa que não prestei atenção, mas acredito que foi filmado em plano-sequência, e se teve cortes, foram bem disfarçados, porque eu nem vi.
O novo filme com o eterno Rocky/Rambo parece uma mistura do recente CLEAN com A HORA DO ESPANTO, com todos aqueles clichês de filmes de heróis e de filmes sobre "espionar o vizinho". O desfecho, apesar de interessante, foi bem previsível, algo que eu percebi com 30 minutos de filme. Um bom passatempo pra ver com o filho, rende bons momentos mas também não traz nada de novo; vale como entretenimento.
Minha esposa e eu tivemos a honra de ver na tela grande, no Cine Satyros Bijou - sala Patricia Pillar . Programação do Cinefantasy IFFF . A primeira metade do filme entrega momentos mais cômicos, jogos, festa e música bonita, enquanto pequenos detalhes estranhos entregam o que está por vir. Já a segunda parte do filme vem com tudo, entregando muitas cores, num trabalho lindo de fotografia e iluminação, momentos medonhos e bizarros, muito parecido com as maluquices do Ken Russell, e também, a boa música calma dá espaço para melodias macabras, e o filme se transforma em um musical colorido, maleficamente sinistro, teatral e surreal. É muita beleza na tela, e a trilha sonora é tão caprichada e medonha, com letras que conseguem passar toda a atmosfera sombria que o filme desenvolve. Para quem perdeu, em novembro e outubro tem mais sessão de VERÃO FANTASMA, já anota na agenda! E, para as pessoas que deram um feedback sobre meu último conto NECRÓPOLE AQUÁTICA, sobre os elementos que usei, veja esse filme que tenho certeza que vai gostar, pois assim como meu conto, o filme é permeado pelo mar, o macabro, e a música. Já é um dos meus musicais preferidos ao lado de NINGUÉM DEVE MORRER do Petter Baiestorf
Eu poderia apenas dizer que isso aqui é horrível, mas, pensando como entretenimento até que o filme se sai bem; e é muito melhor que o anterior. A ideia de ter vários bonecos do Chucky matando é ótima, só não foi bem aproveitada; se tivessem feito isso nos anos 90 seria muito mais divertido e lembrado até os dias de hoje. Apesar da ruindade do filme o gore é bem caprichado. Não descarto e indico para quem viu todos os anteriores e ainda não viu esse, diferente do filme anterior; aquele sim, muito ruim.
Todo ano, no mês de setembro, Dia do Sexo, tenho o costume de ver meu segundo filme favorito da vida, DE OLHOS BEM FECHADOS. Dessa vez fiz diferente e assisti uma outra versão, também adaptada do livro BREVE ROMANCE DE SONHO. Em menos de 80 minutos vemos praticamente tudo que Kubrick filmou, com a diferença que na versão de 1969 tudo acontece mais rápido. O filme começa já na cena da esposa revelando suas fantasias, e em seguida nosso protagonista curioso começa sua jornada noturna pelas ruas de Viena no início do século XX, diferente de Tom Cruise que caminha pelas ruas de Londres; os personagens que ele encontra pela noite são os mesmos, e a famosa festinha safada também acontece da mesma forma, com menos nudez, e menos máscaras. O filme não traz nada de novo para quem viu a versão do Kubrick, mas vale a conferida pela curiosidade; só não pode ser muito curioso como o protagonista. Encontrei no YouTube com legendas automáticas em inglês; com um entendimento básico do inglês, dá pra assistir numa boa, principalmente se já viu a versão de 1999.
Quem me conhece bem sabe que passei a infância vendo filmes de terror; não me interessava por super-heróis, tanto que um dos meus primeiros bonecos - action figure, sei lá como diz - foi o Spawn deformado, com pá e capa. Só depois de adulto comecei a ir atrás dos clássicos filmes de heróis, e um deles, que ainda não tinha assistido, foi essa sequência do Batman. Até o momento considero a melhor versão do Homem-Morcego que assisti, pois tem muito aquela estética dos filmes do Burton, um tom meio mórbido (até sangue esguichando tem; olha que maravilha) e o clima natalino, que é algo que eu sempre apreciei nos filmes, independente do gênero. Em breve, mas ainda não sei quando, vou me arriscar e ver os outros Batmans 90s.
O filme é muito diferente do que eu esperava. Até a sua metade, onde tudo ainda é um mistério, e até então, eu não fazia ideia de como tudo aquilo ia acabar, eu estava gostando bastante; as cenas noturnas, com algumas poucas luzes distante, a solidão daquele local, era algo que estava me encantando, mas, depois disso, o longa fica com cara de Aventura Sci-Fi e com um um desfecho interminável, cansativo e chato pra cacete - pensei que não ia ter fim, e eu desejava que acabasse logo! Se estende mais do que devia e o filme acaba e fica aquela sensação de: "então é isso?" - salva-se mesmo a fotografia noturna,
Comédia macabra que se salva por pouquíssimas piadas que realmente são boas (ou eu estou ficando velho e chato para certos tipos de humor). A mistura de humor com horror é algo que aprecio, E MUITO, mas aqui, as piadas são horríveis! Exceto em alguns casos, por exemplo, quando o pessoal que faz a coleta dos restos mortais de um acidente de transito brigam para decidir quem chegou primeiro no local, e tudo se transforma em uma zona, com pancadaria entre "gangues" funerárias no melhor estilo THE WARRIORS. Tem show de rock na funerária, tem personagens estranhos, tem putcharia e tem momentos à la NEKROMANTIK. Se fosse feito nos dias de hoje, seria atacado pela critica, pois tem cenas contendo humor que, de humor não tem nada, e pode revoltar alguns.
Considerado o primeiro filme do subgênero Nazisploitation. O contexto é aquele que já conhecemos: torturas e abusos no campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, encerrando com a vingança contra os nazistas em seu desfecho. Achei bem inferior à outros que vi dentro do gênero; muita esfregação e pouca ação. A coisa fica boa mesmo nos 5 minutos finais, quando a mulherada dá o troco nos nazistas
temos um filme divertido, com muita adrenalina, humor e suspense. O filme é ótimo e traz toda aquela nostalgia 90s, mas, eu acho que tinha potencial para um filme assustador, sombrio, pois a trama principal renderia muito mistério; uma pena que logo nas primeiras cenas você descobre o que está por trás dos desaparecimentos das pessoas, sendo que poderiam segurar até o final, deixando aquele ar de imprevisibilidade: será um maníaco na ambulância? Um Alien? Mas o longa vai pelo caminho do humor e ação e entrega tudo logo no início. Mesmo assim, filmão recomendadissimo!
Scott Adkins é o artista que mais consumi nos últimos anos, depois que virei fã. Pelo menos 1 filme por mês eu vejo do astro bom de briga. Dessa vez, Adkins se envolve nesta produção, com toque de Roger Corman, e enfrenta, na porrada, alienígenas. Longa com cara de filme B, efeitos zoados e Scott Adkins passando vergonha interpretando um gago que precisa bater na própria cara pra concluir as frases. Passatempo regular, que rende alguns bons momentos de luta - não poderia ser diferente se tratando de Adkins - mas extremamente esquecivel minutos após a sessão.
Se tem um estilo de filme que eu assisto sem medo de ser ruim ou não são as animações que envolvem elementos do horror; sejam bruxas, vampiros, monstros e, o meu favorito, o Halloween. Ver esse tipo de filme me traz boas memórias da infância. Esse é o primeiro filme em 3D dos estúdios Ghibli que assisti, e apesar de ter gostado de alguns momentos, no geral, é bem inferior a quase tudo do estúdio. Achei o estilo da animação muito estranho, principalmente as movimentações dos personagens e os movimentos de câmera, ficando com um aspecto que lembra aqueles vídeos educativos do YouTube, ou, vou além e digo que parece os vídeos do CHAVES em 3D que circulam nas páginas de memes. Passatempo legalzinho pra ver em família, mas se procurar, encontra coisa melhor pra assistir.
O filme A VILÃ, do mesmo diretor, nos presenteia com duas cenas excepcionais: a abertura em um plano-sequência em primeira pessoa, com muito tiro, porrada e sangue, e mais para o final, outro plano dentro de um ônibus em movimento. CARTER vai pelo mesmo caminho; 2h20 minutos todo rodado em plano sequência, sem descanso, ação do início ao fim! E é aí que o filme falha. A primeira cena, bem filmada e com cortes bem escondidos, e com um banho de sangue em uma espécie de sauna com piscinas, com vários homens seminus levando facadas à exaustão, faz pensarmos que o longa vai seguir por esse caminho, mas o que vem depois é forçado demais, efeitos relachados em algumas cenas, ação desenfreada que chega a cansar e cortes mal feitos na edição; o filme não tem limites. Se procura ação frenética, com cenas exageradas, só por diversão, o filme desce muito bem; mas, se espera algo no mesmo nível de A VILÃ ou dos primeiros momentos do filme na sauna, pode ser que fique desapontado com o resultado final.
Ainda tenho esperança de que um dia façam um filme sobre Paganini, em preto e branco e extremamente sombrio. Um dos pontos mais fracos desse filme é que colocaram um ator muito bonito para interpretar o músico, sendo que o que sabemos é que Paganini tinha uma aparência cadavérica, de cabelo sempre bagunçado. O filme foca na lenda de que Paganini fez um pacto com o diabo, e pra quem já conhece um pouco da história, e das suas músicas, vai gostar de um ou outro momento; mas, penso em quem não sabe nada sobre o músico, e que assistiu, talvez, só pelo seu título chamativo; dessa forma, o filme não agrada muito. A narrativa dos primeiros 40 minutos é atropelada, sem mostrar muito ou explicar um pouco QUEM É na verdade Paganini. Você vê que um ou outro personagem fala de sua genialidade, mas pouco disso é mostrado; as poucas cenas dele tocando no início são recebidas com vaias, mas, o filme continua insistindo que ele é um grande músico; tá, quem conhece sabe, mas e quem não conhece? Cadê as cenas cabulosas de violino pra preparar o público que está conhecendo Paganini através do filme? Gostei de algumas coisas, mas no geral, me decepcionei, achei chato alguns desenvolvimentos, a relação dele com o suposto capiroto, o romance aguado que ele desenvolve com uma garota, a cara de sono do protagonista. David Garrett manda bem no violino pelo menos
Filme de ação com um desenvolvimento mais melancólico, que vai nos preparando, lentamente, para seu desfecho violento. Mesmo com seus momentos finais focado na violência, acho que faltou pesar a mão nessa questão; faltou mais tensão nos embates mão a mão, e as cenas de tiro ficaram razoáveis por conta da escuridão que permeia o filme. O filme acaba e fica a sensação de termos visto um filme morno; não ruim; mas morno.
Revisão do melhor filme do mundo; do meu filme favorito da vida; do filme que mais assisti; do filme que me fez ficar cada vez mais interessado pelo gênero e, mais tarde, me interessar pelo cinema em geral. A cada revisão, um sentimento único. Toda a atmosfera que é criada até chegar nos "finalmente" é maravilhosa, mórbida, assustadora; todo o mistério, o excesso de neblina, a escuridão. Sempre imagino como deve ter sido ver esse filme pela primeira vez lá nos anos 80, sem saber absolutamente nada do que o longa iria entregar. Um banho de sangue, gosma e pavor.
Não sei se é a idade ou se é porque já vi muito filme perturbador, pois a única coisa que eu pensava durante o filme é que não tenho muito mais saco pra esse tipo de coisa. Não digo que é ruim, pois entrega o que promete, um filme perturbador, mas, pra mim, perturbador mesmo é a sua duração de quase 3 horas. Nem vou comentar as insanidades do filme aqui. Confesso que esperava algo bem pior, mais pesado; achei mais nojento e depressivo do que perturbador ou violento. Pra quem curte esse tipo de experiência, um prato cheio, para o resto do público, passe longe.
Que filme lindo! Entrou pra minha lista de filmes favoritos sobre cinema. Como o título já diz, temos um filme de zumbis filmado em um único plano: a câmera só desliga quando o filme terminar; sem cortes. Vemos um diretor filmando um filme B, que está sendo transmitido ao vivo, e nada pode dar errado - o que é muito difícil - mas, através de improvisos por parte de toda a equipe, alguns erros vão sendo corrigidos para que o filme chegue até o seu desfecho. De início eu achei tudo muito estranho, mesmo já sabendo do que o longa se tratava, mas, depois tudo é esclarecido, e é aí que tá a graça. Me diverti pra caramba, principalmente com os tombos. Parece que já fizeram um remake disso aqui.
Aterrorizante 2
2.9 427 Assista AgoraMuitos filmes aproveitam uma estratégia de marketing, espalhando que pessoas abandonaram a sessão, ou vomitaram; pode ser que TERRIFIER 2 tenha sua pitadinha de marketing, mas que deve ter gente que realmente abandonou a sessão, com certeza, tem, pois o filme está brutal! O maior problema é sua duração, na verdade, o seu desfecho, que se estende além da conta, e é chato pra cacete, forçado, e sem clima, mas, até chegar nos 20 minutos finais, é uma bagaceira desenfreada; gore ao extremo. Para os fãs de cinema extremo não há nada de novo ou chocante, mas que os efeitos práticos estão bonitos, e Trash, isso com certeza. O modo como Art mata suas vitmas o coloca como um dos personagens mais insanos do cinema de horror, sem dúvidas; é o tipo de maniaco que você entende que, se ele se aproximar, já era! O longa conta com uma trilha sonora maravilhosa, embalada por muito Synthwave, e até Boy Harsher. Diversão garantida, e aterrorizante, para esse Halloween. Melhor filme de Halloween do ano até agora.
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraPode até ter seus momentos de nostalgia, mas no geral, achei bem chatinho. As três bruxas parecem não ter mudado muita coisa, e isso é bem legal, e as crianças que as interpretam no passado conseguem imitar todos os seus trejeitos. Esse era um dos filmes que eu mais ansiava em outubro, aproveitando a época de Halloween, mas, a impressão que fica é de estar assistindo um especial de Dia das Bruxas para a TV; eu não sei o motivo, mas o filme trouxe memórias de programas do SBT, daqueles especiais que a Hebe Camargo participava.
Pearl
3.9 1KQuando vi A BRUXA pela primeira vez comentei com minha esposa sobre Anya, que ela era muito boa e iria fazer sucesso; disse a mesma coisa sobre Mia Goth e, se academia não ignorar sua atuação, por ser um "filme menor", um "mero Slasher", ainda veremos seu nome como uma das atrizes de destaque dos próximos anos. É impossível assimilar a atriz com seu filme anterior - uma atriz pornô - pois aqui, ela é totalmente o oposto do que foi em "X", além de interpretar, também, no mesmo filme, a velha insana! Atriz pra ficar de olho! Sobre o filme, é como se estivéssemos vendo O MÁGICO DE OZ com a brutalidade dos Slashers. Se "X" nos passou a sensação de filme 70s, em PEARL estamos em 1918, com direito a trilha sonora típica dos filmes da época, fotografia de cores fortes, mas, com toda a violência que não tinha nos filmes daqueles anos. Filmão, assim como é o seu anterior, e espero que o terceiro filme seja tão bom quanto.
Hellraiser
3.2 406 Assista AgoraGostei de como o filme se inicia; logo após a primeira morte o nome do filme aparece na tela, ao som de gritos de agonia do personagem que está sendo dilacerado, e em sincronia, um novo som começa a ficar evidente, e é um som de gemidos de um casal praticando sexo; dor e prazer, simultaneamente. O gore é sutil, mas vale destacar o excelente trabalho de efeitos sonoros, que nos permite ouvir a carne rasgando, detalhe que compensa a falta de um gore mais exagerado. O visual dos cenobitas é ótimo, e assusta bastante na cena do hospital. O longa me trouxe lembranças do jogo SILENT HILL, com seus cenários se modificando, como acontecia no jogo, e um cenobita com o mesmo estilo das enfermeiras do game. Esperava um desfecho melhor e, por mais repetitivo que foi durante todos os filmes, esperava o encerramento de sempre, com alguém sendo explodido pelas correntes e ganchos. Gostei e espero que continuem com mais filmes.
Seis Mulheres Para o Assassino
3.9 90Você, empresário, quando achar que seu funcionário está atrasado demais, dê uma conferida no armário da empresa; pode ser que ele esteja morto ali dentro!
Conan, o Bárbaro
3.5 371 Assista AgoraRevisão de um dos meus favoritos. Quem ainda não viu essa obra e acha que é só mais um filme brucutu do Schwarzenegger, engana-se, pois é um filme riquíssimo em seus detalhes, principalmente no trabalho de fotografia, arte e figurino. O filme tem, sim, aquele estilo casca-grossa dos anos 80, pancadaria, muito sangue saltando na tela explicitamente, personagens brutamontes saindo na porrada, mas não é só isso que o filme oferece. Incrível como podemos sentir todo o "peso" das cenas, com tanto músculo em tela e armas que parecem ter 2 metros de altura (machados, espadas, marretas) e não importa se o armamento foi feito de borracha ou qualquer outro material, conseguimos sentir o peso das armas, como se fossem reais, principalmente quando elas atingem um dos personagens - quase dá pra sentir as pancadas - tudo muito bem feito. Filmaço!
O Chef
3.9 31 Assista AgoraO programa Masterchef tem seus momentos de tensão, mas ainda assim, é um entretenimento; BURNT, com Bradley Cooper, também é tenso, mas não a todo momento. Em BOILING POINT a tensão começa logo na primeira cena, e não cessa até o desfecho. Tentarei resumir tudo que eu gostaria de falar desse filmaço. Acompanhamos a noite de sexta-feira em um restaurante que era 5 estrelas, mas não é mais. Os personagens são diversos, desde os cozinheiros aos clientes, cada um com sua peculiaridade. É um filme que pode tocar o interior de cada pessoa que o assiste, e os assuntos são diversos: depressão, racismo, warkaholic, família, vícios, falta de empatia, status, inveja e por aí vai. Exceto pelo racista, não há um personagem ruim ou bom, todos humanos, todos falhos, todos na mesma posição, independente de ser chef ou não. Uma rápida cena mostra
os braços cortados de um garoto cozinheiro, que recebe um abraço intenso de sua companheira de trabaho;
[spoiler][/spoiler]
Samaritano
2.8 221 Assista AgoraO novo filme com o eterno Rocky/Rambo parece uma mistura do recente CLEAN com A HORA DO ESPANTO, com todos aqueles clichês de filmes de heróis e de filmes sobre "espionar o vizinho". O desfecho, apesar de interessante, foi bem previsível, algo que eu percebi com 30 minutos de filme. Um bom passatempo pra ver com o filho, rende bons momentos mas também não traz nada de novo; vale como entretenimento.
Verão Fantasma
3.0 19Minha esposa e eu tivemos a honra de ver na tela grande, no Cine Satyros Bijou - sala Patricia Pillar . Programação do Cinefantasy IFFF . A primeira metade do filme entrega momentos mais cômicos, jogos, festa e música bonita, enquanto pequenos detalhes estranhos entregam o que está por vir. Já a segunda parte do filme vem com tudo, entregando muitas cores, num trabalho lindo de fotografia e iluminação, momentos medonhos e bizarros, muito parecido com as maluquices do Ken Russell, e também, a boa música calma dá espaço para melodias macabras, e o filme se transforma em um musical colorido, maleficamente sinistro, teatral e surreal. É muita beleza na tela, e a trilha sonora é tão caprichada e medonha, com letras que conseguem passar toda a atmosfera sombria que o filme desenvolve. Para quem perdeu, em novembro e outubro tem mais sessão de VERÃO FANTASMA, já anota na agenda! E, para as pessoas que deram um feedback sobre meu último conto NECRÓPOLE AQUÁTICA, sobre os elementos que usei, veja esse filme que tenho certeza que vai gostar, pois assim como meu conto, o filme é permeado pelo mar, o macabro, e a música. Já é um dos meus musicais preferidos ao lado de NINGUÉM DEVE MORRER do Petter Baiestorf
O Culto de Chucky
2.3 611 Assista AgoraEu poderia apenas dizer que isso aqui é horrível, mas, pensando como entretenimento até que o filme se sai bem; e é muito melhor que o anterior. A ideia de ter vários bonecos do Chucky matando é ótima, só não foi bem aproveitada; se tivessem feito isso nos anos 90 seria muito mais divertido e lembrado até os dias de hoje. Apesar da ruindade do filme o gore é bem caprichado. Não descarto e indico para quem viu todos os anteriores e ainda não viu esse, diferente do filme anterior; aquele sim, muito ruim.
Traumnovelle
3.8 1Todo ano, no mês de setembro, Dia do Sexo, tenho o costume de ver meu segundo filme favorito da vida, DE OLHOS BEM FECHADOS. Dessa vez fiz diferente e assisti uma outra versão, também adaptada do livro BREVE ROMANCE DE SONHO. Em menos de 80 minutos vemos praticamente tudo que Kubrick filmou, com a diferença que na versão de 1969 tudo acontece mais rápido. O filme começa já na cena da esposa revelando suas fantasias, e em seguida nosso protagonista curioso começa sua jornada noturna pelas ruas de Viena no início do século XX, diferente de Tom Cruise que caminha pelas ruas de Londres; os personagens que ele encontra pela noite são os mesmos, e a famosa festinha safada também acontece da mesma forma, com menos nudez, e menos máscaras. O filme não traz nada de novo para quem viu a versão do Kubrick, mas vale a conferida pela curiosidade; só não pode ser muito curioso como o protagonista. Encontrei no YouTube com legendas automáticas em inglês; com um entendimento básico do inglês, dá pra assistir numa boa, principalmente se já viu a versão de 1999.
Batman: O Retorno
3.4 852 Assista AgoraQuem me conhece bem sabe que passei a infância vendo filmes de terror; não me interessava por super-heróis, tanto que um dos meus primeiros bonecos - action figure, sei lá como diz - foi o Spawn deformado, com pá e capa. Só depois de adulto comecei a ir atrás dos clássicos filmes de heróis, e um deles, que ainda não tinha assistido, foi essa sequência do Batman. Até o momento considero a melhor versão do Homem-Morcego que assisti, pois tem muito aquela estética dos filmes do Burton, um tom meio mórbido (até sangue esguichando tem; olha que maravilha) e o clima natalino, que é algo que eu sempre apreciei nos filmes, independente do gênero. Em breve, mas ainda não sei quando, vou me arriscar e ver os outros Batmans 90s.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraO filme é muito diferente do que eu esperava. Até a sua metade, onde tudo ainda é um mistério, e até então, eu não fazia ideia de como tudo aquilo ia acabar, eu estava gostando bastante; as cenas noturnas, com algumas poucas luzes distante, a solidão daquele local, era algo que estava me encantando, mas, depois disso, o longa fica com cara de Aventura Sci-Fi e com um um desfecho interminável, cansativo e chato pra cacete - pensei que não ia ter fim, e eu desejava que acabasse logo! Se estende mais do que devia e o filme acaba e fica aquela sensação de: "então é isso?" - salva-se mesmo a fotografia noturna,
a aparição do OVNI à luz do dia (não é spoiler, todo mundo já sabe) e o sangue escorrendo na janela,
[spoiler][/spoiler]
Loucademia Funerária
2.9 3Comédia macabra que se salva por pouquíssimas piadas que realmente são boas (ou eu estou ficando velho e chato para certos tipos de humor). A mistura de humor com horror é algo que aprecio, E MUITO, mas aqui, as piadas são horríveis! Exceto em alguns casos, por exemplo, quando o pessoal que faz a coleta dos restos mortais de um acidente de transito brigam para decidir quem chegou primeiro no local, e tudo se transforma em uma zona, com pancadaria entre "gangues" funerárias no melhor estilo THE WARRIORS. Tem show de rock na funerária, tem personagens estranhos, tem putcharia e tem momentos à la NEKROMANTIK. Se fosse feito nos dias de hoje, seria atacado pela critica, pois tem cenas contendo humor que, de humor não tem nada, e pode revoltar alguns.
Love Camp 7
2.7 4 Assista AgoraConsiderado o primeiro filme do subgênero Nazisploitation. O contexto é aquele que já conhecemos: torturas e abusos no campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, encerrando com a vingança contra os nazistas em seu desfecho. Achei bem inferior à outros que vi dentro do gênero; muita esfregação e pouca ação. A coisa fica boa mesmo nos 5 minutos finais, quando a mulherada dá o troco nos nazistas
A Ambulância
2.9 51temos um filme divertido, com muita adrenalina, humor e suspense. O filme é ótimo e traz toda aquela nostalgia 90s, mas, eu acho que tinha potencial para um filme assustador, sombrio, pois a trama principal renderia muito mistério; uma pena que logo nas primeiras cenas você descobre o que está por trás dos desaparecimentos das pessoas, sendo que poderiam segurar até o final, deixando aquele ar de imprevisibilidade: será um maníaco na ambulância? Um Alien? Mas o longa vai pelo caminho do humor e ação e entrega tudo logo no início. Mesmo assim, filmão recomendadissimo!
Abdução
1.8 31 Assista AgoraScott Adkins é o artista que mais consumi nos últimos anos, depois que virei fã. Pelo menos 1 filme por mês eu vejo do astro bom de briga. Dessa vez, Adkins se envolve nesta produção, com toque de Roger Corman, e enfrenta, na porrada, alienígenas. Longa com cara de filme B, efeitos zoados e Scott Adkins passando vergonha interpretando um gago que precisa bater na própria cara pra concluir as frases. Passatempo regular, que rende alguns bons momentos de luta - não poderia ser diferente se tratando de Adkins - mas extremamente esquecivel minutos após a sessão.
Aya e a Bruxa
2.7 81Se tem um estilo de filme que eu assisto sem medo de ser ruim ou não são as animações que envolvem elementos do horror; sejam bruxas, vampiros, monstros e, o meu favorito, o Halloween. Ver esse tipo de filme me traz boas memórias da infância. Esse é o primeiro filme em 3D dos estúdios Ghibli que assisti, e apesar de ter gostado de alguns momentos, no geral, é bem inferior a quase tudo do estúdio. Achei o estilo da animação muito estranho, principalmente as movimentações dos personagens e os movimentos de câmera, ficando com um aspecto que lembra aqueles vídeos educativos do YouTube, ou, vou além e digo que parece os vídeos do CHAVES em 3D que circulam nas páginas de memes. Passatempo legalzinho pra ver em família, mas se procurar, encontra coisa melhor pra assistir.
Carter
2.5 72 Assista AgoraO filme A VILÃ, do mesmo diretor, nos presenteia com duas cenas excepcionais: a abertura em um plano-sequência em primeira pessoa, com muito tiro, porrada e sangue, e mais para o final, outro plano dentro de um ônibus em movimento. CARTER vai pelo mesmo caminho; 2h20 minutos todo rodado em plano sequência, sem descanso, ação do início ao fim! E é aí que o filme falha. A primeira cena, bem filmada e com cortes bem escondidos, e com um banho de sangue em uma espécie de sauna com piscinas, com vários homens seminus levando facadas à exaustão, faz pensarmos que o longa vai seguir por esse caminho, mas o que vem depois é forçado demais, efeitos relachados em algumas cenas, ação desenfreada que chega a cansar e cortes mal feitos na edição; o filme não tem limites. Se procura ação frenética, com cenas exageradas, só por diversão, o filme desce muito bem; mas, se espera algo no mesmo nível de A VILÃ ou dos primeiros momentos do filme na sauna, pode ser que fique desapontado com o resultado final.
Paganini: O Violinista do Diabo
3.2 38Ainda tenho esperança de que um dia façam um filme sobre Paganini, em preto e branco e extremamente sombrio. Um dos pontos mais fracos desse filme é que colocaram um ator muito bonito para interpretar o músico, sendo que o que sabemos é que Paganini tinha uma aparência cadavérica, de cabelo sempre bagunçado. O filme foca na lenda de que Paganini fez um pacto com o diabo, e pra quem já conhece um pouco da história, e das suas músicas, vai gostar de um ou outro momento; mas, penso em quem não sabe nada sobre o músico, e que assistiu, talvez, só pelo seu título chamativo; dessa forma, o filme não agrada muito. A narrativa dos primeiros 40 minutos é atropelada, sem mostrar muito ou explicar um pouco QUEM É na verdade Paganini. Você vê que um ou outro personagem fala de sua genialidade, mas pouco disso é mostrado; as poucas cenas dele tocando no início são recebidas com vaias, mas, o filme continua insistindo que ele é um grande músico; tá, quem conhece sabe, mas e quem não conhece? Cadê as cenas cabulosas de violino pra preparar o público que está conhecendo Paganini através do filme? Gostei de algumas coisas, mas no geral, me decepcionei, achei chato alguns desenvolvimentos, a relação dele com o suposto capiroto, o romance aguado que ele desenvolve com uma garota, a cara de sono do protagonista. David Garrett manda bem no violino pelo menos
Passado Violento
2.6 74 Assista AgoraFilme de ação com um desenvolvimento mais melancólico, que vai nos preparando, lentamente, para seu desfecho violento. Mesmo com seus momentos finais focado na violência, acho que faltou pesar a mão nessa questão; faltou mais tensão nos embates mão a mão, e as cenas de tiro ficaram razoáveis por conta da escuridão que permeia o filme. O filme acaba e fica a sensação de termos visto um filme morno; não ruim; mas morno.
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
3.8 1,4K Assista AgoraRevisão do melhor filme do mundo; do meu filme favorito da vida; do filme que mais assisti; do filme que me fez ficar cada vez mais interessado pelo gênero e, mais tarde, me interessar pelo cinema em geral. A cada revisão, um sentimento único. Toda a atmosfera que é criada até chegar nos "finalmente" é maravilhosa, mórbida, assustadora; todo o mistério, o excesso de neblina, a escuridão. Sempre imagino como deve ter sido ver esse filme pela primeira vez lá nos anos 80, sem saber absolutamente nada do que o longa iria entregar. Um banho de sangue, gosma e pavor.
The Angel’s Melancholia
2.0 64Não sei se é a idade ou se é porque já vi muito filme perturbador, pois a única coisa que eu pensava durante o filme é que não tenho muito mais saco pra esse tipo de coisa. Não digo que é ruim, pois entrega o que promete, um filme perturbador, mas, pra mim, perturbador mesmo é a sua duração de quase 3 horas. Nem vou comentar as insanidades do filme aqui. Confesso que esperava algo bem pior, mais pesado; achei mais nojento e depressivo do que perturbador ou violento. Pra quem curte esse tipo de experiência, um prato cheio, para o resto do público, passe longe.
Plano-Sequência dos Mortos
4.1 107Que filme lindo! Entrou pra minha lista de filmes favoritos sobre cinema. Como o título já diz, temos um filme de zumbis filmado em um único plano: a câmera só desliga quando o filme terminar; sem cortes. Vemos um diretor filmando um filme B, que está sendo transmitido ao vivo, e nada pode dar errado - o que é muito difícil - mas, através de improvisos por parte de toda a equipe, alguns erros vão sendo corrigidos para que o filme chegue até o seu desfecho. De início eu achei tudo muito estranho, mesmo já sabendo do que o longa se tratava, mas, depois tudo é esclarecido, e é aí que tá a graça. Me diverti pra caramba, principalmente com os tombos. Parece que já fizeram um remake disso aqui.