Trata de uma forma sutil a carência que quatro pessoas sentem de formas diferentes. Benigno, um homem solitário que conversa, cuida e ama uma jovem que está em coma há quatro anos, até o momento em que age de forma errada com ela. Ficamos tristes pelo seu fim solitário, após o filme tratar de forma surpreendente a história e os atos ‘imorais’, fazendo com que não o julguemos brutalmente. Já Marco, aparentemente um homem centrado e sentimental, comete um crime com sua amada, também em coma. Marco a visita todos os dias para fazer companhia a ela, mas na verdade está fazendo companhia a si mesmo...
O que torna o filme incrivelmente único é a diferença que há dentre muitas outras obras de ficção. A confusão que é criada entre todos os elementos do filme faz com que várias ações as tornem inacabáveis, como a morte de “James, Bob, Jim”, quem ele realmente é? A crise enfrentada pela psiquiatra, não saber mais distinguir o real da imaginação, mas acredita ainda reconhecer a “demência da sanidade”, por isso aceita que “James, Bob, Jim” seja realmente do futuro. É claro que durante o filme, com a interpretação fantástica de Bruce Willis, eu acreditei. Jeffrey em um curto intervalo de tempo transforma sua loucura de inocente para perigosa...
Os infectados são como zumbis, mas muito mais ágeis, não se parecem zumbis clássicos. Penso que isso foi uma ferramenta de Boyle para fazer com que assimilássemos isso a rapidez do filme, deixando para ele explicasse só que o vírus tinha base científica, tanto é que o cientista no início do filme ficou apavorado com a mordida que a mulher leva, pois sabia a consequência disso. A forma como o tema gira em cima de Jim e a forma como ele vê aquilo tudo nos é passada de forma muito forte e tocante. No momento que estão no Forte Militar, Boyle mostra como humanos podem ser piores que os infectados, e realmente aqueles nove militares estavam enlouquecidos já. Bem como Selena havia comentado: ‘não basta apenas sobreviver’, esse e outros pensamentos e olhares dos atores nos deram o estado perturbado deles, isso foi feito de propósito por Boyle, assim como mostrar as partes famosas de Londres desertas, o que particularmente, me apavorou. A sequência do filme melhorou muito, a história se desenvolveu muito bem no segundo filme. A trilha sonora é indispensável em todos os elementos do filme, marcante e muito bem selecionada. Minha cena predileta é quando Jim está atacando brutalmente um soldado e Selena não sabe diferenciá-lo de um infectado, e para dar um toque ainda melhor, a cena é acompanhada por In The House, In The Heartbeat de John Murphy...
O letreiro que inicia o filme introduz-nos à história do filme. A situação que toma lugar é a tentativa de execução dos replicantes, os mais complexos, do nível Nexus 6, após uma guerra sangrenta em que eles estavam envolvidos. A execução deles era feita por um tipo de policiais encarregados da tarefa, os blade runners. É uma situação complicada, já que os andróides – que são criados pelos seres humanos – tem inteligência muito próxima a de seus construtores. Os andróides, porém não tem memórias próprias, e sim memórias de outra pessoa, que são atribuídas a eles. No começo do filme podemos notar a visão futurista do autor do livro, que deu origem ao filme “Blade Runner”, pelas músicas, naves e o fato de criarmos similares humanos – os andróides – e com eles explorarmos planetas. Isso revela uma contradição, já que, é pouco possível que daqui a nove anos tenhamos tais capacidades. No teste feito pelo engenheiro no início do filme, o andróide apresentado mostra que os andróides não são capazes de espontaneidade, criatividade e só sabem o que são programados para saber (conforme trecho do Jabuti). O lugar onde a sociedade se organiza no filme é demonstrado pela arquitetura, com prédios grandes, ilustrando o aumento significativo da população...
No início do filme percebemos Seh-Hee imaginando que seu namorado não a deseja mais. Ela é uma moça bonita, estampilhada e que arruma confusão fácil quando o assunto é Jung-Woo, seu namorado, o ciúme doentio que a domina e faz demonstrar exageradamente. Sente-se comum, com um rosto entediante, corpo pequeno e não amada. O momento inicial do filme parece que ela está louca pela forma como é focado nela, a forma unilateral faz com que pensemos que é paranóica, mas com o decorrer do filme, eu acreditei que, na realidade, o diretor quis nos passar o forte sentimento de rejeição de si mesma por não estar se sentindo amada, e isso é comprovado quando ela pede para o namorado pensar em outra para poder fazer amor com ela, já que não conseguia anteriormente. Essa cena foi a mais impactante e que causa repugnância e tristeza, muito doentia essa atitude de Seh-Hee. Porém não quis que largassem, o que parece-me impressionante pensar assim após tantas adversidades. A atitude de Seh-Hee diante dessa situação foi para ela como a única solução, sua visão estava muito encoberta e desesperada. Jung-Woo está acomodado à situação de sua relação, porém a ama, apesar de não mais demonstrar. Em vez de Seh-Hee reconquistar seu amor como é, prefere mudar fisicamente e fingir que não o conhecia à enfrentar a situação, preferiu encobri-la por trás de uma nova face, uma nova vida. Quis começar sua vida com ele do zero, porém Jung-Woo ainda está questionando o que teria acontecido, porque ela o deixara...
Não imaginava que ‘Sonho’ seria um filme ‘expressionista’ como foi. Usaria o adjetivo surreal, se não fosse pelos fatos fazerem completamente sentido e estarem ‘mascarados’ pela visão dos personagens principais. Um incrível roteiro diferente dos outros filmes de Ki-duk Kim, realmente me surpreendeu. Logo quando inicia a cena
da delegacia, percebi que o filme seria bem incomum, e isso alimentou minha atenção, curiosidade e, aguçou minha sensibilidade. O fato de interligar os sonhos do personagem de Jin, um jovem solitário, cuja namorada o deixa, com os atos praticados por Ran, faz com que perdemos um pouco a noção de real e imaginário, já que é a visão desses protagonistas; que, aliás, foram maravilhosamente interpretados por Joe Odagiri e Na-yeong Lee...
Apesar da história ter um potencial bom, acho que o diretor, Francis Lawrence está num meio diferente, pois depois de 'eu sou a lenda' não esperava assistir outro filme dele, pois não gostei desse filme - repleto de cópias e super efeitos. Por não ser especialista em existencialismo, o diretor repassa bem a história de Jacob - um jovem sem futuro. Mas realmente falta muito, é um filme de entretenimento. Com um marido 'malvado', Marlena se envolve com um jovem - bonito, inteligente, legal e sensível - Jacob. Realmente foi bem previsível. Uma cena em particular eu fiquei triste, quando August - o marido malvado, bate no elefante. Foi bem dramático por ter só o som horrível do animal, não mostrando as cenas, ainda bem.
Nem mesmo consegue mostrar emoção depois que os pais de seu personagem morrem... Fica inexpressível. Fora que não consegui acreditar no amor de Marlena por Jacob. Achei que isso foi um pecado, eles não combinaram. Apesar disso, me vi no lugar de Jacob: amando alguém que está nos braços de outro. Achei um filme comercial de amor... todas as meninas da minha sala viram e choraram.
Escrevi o que observei e senti! O filme vai muito além de fotografia e atuações boas... as mensagens, a intensidade é única.. Recomendo àqueles que gostam de Lars Von Trier e aqueles que ainda não o conhecem, que tenham paciência e mente vazia ao vê-lo, pois se você ficar criticando durante o filme, não vai captar os pressupostos ali expostos. Boa sorte para todos! Vejo esse filme como uma maravilhosa obra. :)
Melancholia foi genialmente escrito e dirigido por Lars Von Trier, diferentemente de outras histórias sobre um possível fim da humanidade, onde as pessoas viram animais, saqueiam mercados e tentam a todo custo sobreviver, os seus personagens descobrem que um planeta, chamado "Melancholia", que estava escondido do SOL (que penso ser uma metáfora à felicidade) está anunciando o fim da terra, mas simplesmente ficam em casa, cuidando de suas vidas normalmente e sentindo que serão imunes disso. Acredito ser muito provável que isso aconteça se o 'fim dos tempos' for anunciado amanhã. O marido de Claire, John, é seguro e confiável, e segundo ela: "estudou a vida inteira para isso" - para que melancolia não afetasse suas vidas. É claro que o nome é uma metáfora, que as pessoas se sentem seguras e acham que as coisas ruins não acontecerão com elas: Síndrome do Adolescente, segundo psicólogos (risos). Acredito que para tanta beleza e melancolia, esse filme foi 'bem calculado', pois é tão denso e simples que é algo difícil de se fazer, é claro que o que estou dizendo parece contraditório, mas as coisas mais simples são as mais difíceis. Não estou falando que o filme foi fácil ou difícil, isso depende do que Lars Von Trier acha; e sim estou dizendo que, a tristeza e a depressão são tratadas em seu filme de forma muito simplória, porém se torna complexa e densa. Torna-se pesada, assim como a própria melancolia é. O questionamento que surge na primeira parte do filme: por que, diante daquele mundo 'maravilhoso', rico e idealizado; Justine é melancólica... Penso, através do que observei, que ela não era daquele mundo, não se sentia bem nele, queria fugir dele. Mas não podia. E as pessoas ao seu redor davam-lhe um 'papel' dentro daquela 'mini-sociedade' que ela não conseguia viver, sentindo-se então inútil, dai então surge sua melancolia. Todos os personagens são bem complexos, até os que menos aparecem, como o pai das irmãs, que é separado, e chama todas as mulheres pelo mesmo nome – Betty.
Parece que a atuação de Kirsten Dunst não tem fim. Foi a melhor atuação que vi dela. Muito merecido o prêmio de melhor atriz em Cannes.
A proposta do filme foi criativa, e muito próxima de nosso tempo, mas poderia ter sido muito mais explorada, já que o assunto gera muitas discussões - ausentes no filme, como ética ou alienação, levando o personagem principal, Eddie, se enganar. Ele poderia ser mais complexo já que tem a oportunidade de assim ser, mas os roteiristas e diretores assim o fizeram :/
ao ver que pode usar todo o cérebro, só o usa para ganhar dinheiro, de escritor passa para economista, e um ótimo entendedor de bolsa de valores... :( Que pena que usou para um fim não nobre.. Se realmente fosse um escritor, continuaria assim sendo, ou aprimoraria o que escreve, ou transformaria isso em algo, não sei ao certo.. Mas passar de artista (falso na minha concepção) para economista, foi realmente horrível.
Porém o filme prende, com seu suspense clichê, e ação.
Me surpreendi quando Eddie descobre o efeito da droga, o diretor simplesmente muda a fotografia para mais saturada,mais nítida e bela, que são usadas o tempo todo, tornando um pouco imperceptível ao longo do filme, pois nem percebe mais a mudança, por que cansa. Mas com o decorrer do filme não observei outras criatividades cinematográficas, só mais ação, expectativas e 'FIM'- o filme acaba com um final tosco: Eddie virando senador O_O Se usar o cérebro totalmente ainda permite ao ser humano, como no filme, cometer muitas burrices, prefiro continuar usando os 20% agradáveis que preferem não se envolver com vícios, política e dinheiro ¬¬
Surpreendente! O_O Bergman é realmente um gênio! Que humor fino, sátiras pesadas que não parecem grotescas. Maravilhoso! Sinto-me maravilhosamente bem depois de ver os filmes dele! Preferido dele! *-*
Fiquei muito decepcionada quando ele larga a Tracy, tudo bem que era previsível... E gostei que ela foi pra Londres! Foi uma boa liçao... merecia pior, mas amor é amor.
Esse filme realmente tem uma narrativa única. Já vi/li vários tipos de narrativas diferentes, mas esse está no TOP 1. Muito bom, realmente quebrou parâmetros.
Primeiro por que narrativas as personagens tem que querer ou devem fazer algo, e depois poder e saber fazer isso, e depois agir e por fim, conseguir ou não fazer. MAS esse filme o protagonista para na primeira parte.. Ele não está conseguindo curtir a vida e os momentos. Então, em busca de si, vai à um parque e encontra uma bela moça com um senhor. São amantes? Não importa, ele começa a tirar fotos dela. E quer conhecê-la, ela quer as fotos e vai atrás dele. Tenta enganá-la para ficar com as fotos, e ao revelá-las acaba revelando um assassinato. Quer descobrir o assassino, mas acaba entrando num beco sem-saída, acaba voltando-se pra si novamente, não tem 'competência' de fazer o que quer... DESISTE! O_O
Sempre me surpreendo em filmes coreanos...Quando soube que o assunto do filme era vingança, fiquei com vontade de ver, é claro pelo gênero e por ser coreano, mas não esperava que fosse tão maravilhoso quanto foi. Uma experiencia única ao vê-lo. E ainda por todos os elementos do filme, unindo terror e thriller.
Mas como não pude evitar de comentar durante o filme em voz alta enquanto via Soo-hyeo arrancar a própria porta do carro, dar uma manobra acirrada e pegar o serial killer... 'Na vida real, a história pararia aí, o vilão se entregaria e fim.' Fiquei só decepcionada por Soo-hyeo ter se transformado em um mostro..Mas afinal, ele não tinha nada a perder... Só consegui me perguntar ao fim do filme: quem ele é agora?
Anthony Hopkins é realmente incrível! É a segunda vez que assisto e ainda me impressiono muito com ele... Além que seu personagem, Ethan, é incrivelmente inteligente! Adoro esse filme!
Nossa! Sinceramente não esperava tanto.. História surpreendente. A ficção que é tratada e a forma, natural, dos eventos, dá uma veracidade incrível... O triângulo amoroso! Fora todas as emoções.. Fiquei revoltada, senti dor, chorei muito... Um filme com fotografia bela, a cena que vão a praia os três realmente parece uma pintura magnífica. A construção dos personagens, psicológico! filosófico! Questionador!
Por que, ficaram presos aquilo? Por que não fugiram? Não mostraram em nenhum momento essa vontade de fugir... Ou cogitaram tão opção, aceitaram tudo porque foram criados para aceitar, era uma lavagem cerebral. O que mais se rebelou, foi Tommy, que gritou e teve um acesso tão impressionante. O ator me surpreendeu, como pode ser tão lindo? E muito mais linda a cena dele sentindo dor e expondo isso, tanto na infância quanto adulto! Me apaixonei pela história e pelos personagens.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraTrata de uma forma sutil a carência que quatro pessoas sentem de formas diferentes. Benigno, um homem solitário que conversa, cuida e ama uma jovem que está em coma há quatro anos, até o momento em que age de forma errada com ela. Ficamos tristes pelo seu fim solitário, após o filme tratar de forma surpreendente a história e os atos ‘imorais’, fazendo com que não o julguemos brutalmente.
Já Marco, aparentemente um homem centrado e sentimental, comete um crime com sua amada, também em coma. Marco a visita todos os dias para fazer companhia a ela, mas na verdade está fazendo companhia a si mesmo...
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:)
Os 12 Macacos
3.9 1,1K Assista AgoraO que torna o filme incrivelmente único é a diferença que há dentre muitas outras obras de ficção. A confusão que é criada entre todos os elementos do filme faz com que várias ações as tornem inacabáveis, como a morte de “James, Bob, Jim”, quem ele realmente é? A crise enfrentada pela psiquiatra, não saber mais distinguir o real da imaginação, mas acredita ainda reconhecer a “demência da sanidade”, por isso aceita que “James, Bob, Jim” seja realmente do futuro. É claro que durante o filme, com a interpretação fantástica de Bruce Willis, eu acreditei. Jeffrey em um curto intervalo de tempo transforma sua loucura de inocente para perigosa...
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:)
Extermínio
3.7 947Os infectados são como zumbis, mas muito mais ágeis, não se parecem zumbis clássicos. Penso que isso foi uma ferramenta de Boyle para fazer com que assimilássemos isso a rapidez do filme, deixando para ele explicasse só que o vírus tinha base científica, tanto é que o cientista no início do filme ficou apavorado com a mordida que a mulher leva, pois sabia a consequência disso. A forma como o tema gira em cima de Jim e a forma como ele vê aquilo tudo nos é passada de forma muito forte e tocante. No momento que estão no Forte Militar, Boyle mostra como humanos podem ser piores que os infectados, e realmente aqueles nove militares estavam enlouquecidos já. Bem como Selena havia comentado: ‘não basta apenas sobreviver’, esse e outros pensamentos e olhares dos atores nos deram o estado perturbado deles, isso foi feito de propósito por Boyle, assim como mostrar as partes famosas de Londres desertas, o que particularmente, me apavorou. A sequência do filme melhorou muito, a história se desenvolveu muito bem no segundo filme. A trilha sonora é indispensável em todos os elementos do filme, marcante e muito bem selecionada. Minha cena predileta é quando Jim está atacando brutalmente um soldado e Selena não sabe diferenciá-lo de um infectado, e para dar um toque ainda melhor, a cena é acompanhada por In The House, In The Heartbeat de John Murphy...
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:)
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraO letreiro que inicia o filme introduz-nos à história do filme. A situação que toma lugar é a tentativa de execução dos replicantes, os mais complexos, do nível Nexus 6, após uma guerra sangrenta em que eles estavam envolvidos. A execução deles era feita por um tipo de policiais encarregados da tarefa, os blade runners. É uma situação complicada, já que os andróides – que são criados pelos seres humanos – tem inteligência muito próxima a de seus construtores. Os andróides, porém não tem memórias próprias, e sim memórias de outra pessoa, que são atribuídas a eles.
No começo do filme podemos notar a visão futurista do autor do livro, que deu origem ao filme “Blade Runner”, pelas músicas, naves e o fato de criarmos similares humanos – os andróides – e com eles explorarmos planetas. Isso revela uma contradição, já que, é pouco possível que daqui a nove anos tenhamos tais capacidades.
No teste feito pelo engenheiro no início do filme, o andróide apresentado mostra que os andróides não são capazes de espontaneidade, criatividade e só sabem o que são programados para saber (conforme trecho do Jabuti).
O lugar onde a sociedade se organiza no filme é demonstrado pela arquitetura, com prédios grandes, ilustrando o aumento significativo da população...
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:)
Time: O Amor Contra a Passagem do Tempo
3.9 132No início do filme percebemos Seh-Hee imaginando que seu namorado não a deseja mais. Ela é uma moça bonita, estampilhada e que arruma confusão fácil quando o assunto é Jung-Woo, seu namorado, o ciúme doentio que a domina e faz demonstrar exageradamente. Sente-se comum, com um rosto entediante, corpo pequeno e não amada. O momento inicial do filme parece que ela está louca pela forma como é focado nela, a forma unilateral faz com que pensemos que é paranóica, mas com o decorrer do filme, eu acreditei que, na realidade, o diretor quis nos passar o forte sentimento de rejeição de si mesma por não estar se sentindo amada, e isso é comprovado quando ela pede para o namorado pensar em outra para poder fazer amor com ela, já que não conseguia anteriormente. Essa cena foi a mais impactante e que causa repugnância e tristeza, muito doentia essa atitude de Seh-Hee. Porém não quis que largassem, o que parece-me impressionante pensar assim após tantas adversidades.
A atitude de Seh-Hee diante dessa situação foi para ela como a única solução, sua visão estava muito encoberta e desesperada. Jung-Woo está acomodado à situação de sua relação, porém a ama, apesar de não mais demonstrar. Em vez de Seh-Hee reconquistar seu amor como é, prefere mudar fisicamente e fingir que não o conhecia à enfrentar a situação, preferiu encobri-la por trás de uma nova face, uma nova vida. Quis começar sua vida com ele do zero, porém Jung-Woo ainda está questionando o que teria acontecido, porque ela o deixara...
:)
Dream
3.6 61Não imaginava que ‘Sonho’ seria um filme ‘expressionista’ como foi. Usaria o adjetivo surreal, se não fosse pelos fatos fazerem completamente sentido e estarem ‘mascarados’ pela visão dos personagens principais. Um incrível roteiro diferente dos outros filmes de Ki-duk Kim, realmente me surpreendeu. Logo quando inicia a cena
da delegacia, percebi que o filme seria bem incomum, e isso alimentou minha atenção, curiosidade e, aguçou minha sensibilidade.
O fato de interligar os sonhos do personagem de Jin, um jovem solitário, cuja namorada o deixa, com os atos praticados por Ran, faz com que perdemos um pouco a noção de real e imaginário, já que é a visão desses protagonistas; que, aliás, foram maravilhosamente interpretados por Joe Odagiri e Na-yeong Lee...
:)
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraUma boa história sobre um triângulo amoroso, que nos envolve por ser perigoso e proibido.
Apesar da história ter um potencial bom, acho que o diretor, Francis Lawrence está num meio diferente, pois depois de 'eu sou a lenda' não esperava assistir outro filme dele, pois não gostei desse filme - repleto de cópias e super efeitos. Por não ser especialista em existencialismo, o diretor repassa bem a história de Jacob - um jovem sem futuro. Mas realmente falta muito, é um filme de entretenimento. Com um marido 'malvado', Marlena se envolve com um jovem - bonito, inteligente, legal e sensível - Jacob. Realmente foi bem previsível. Uma cena em particular eu fiquei triste, quando August - o marido malvado, bate no elefante. Foi bem dramático por ter só o som horrível do animal, não mostrando as cenas, ainda bem.
Nem mesmo consegue mostrar emoção depois que os pais de seu personagem morrem... Fica inexpressível. Fora que não consegui acreditar no amor de Marlena por Jacob. Achei que isso foi um pecado, eles não combinaram. Apesar disso, me vi no lugar de Jacob: amando alguém que está nos braços de outro. Achei um filme comercial de amor... todas as meninas da minha sala viram e choraram.
:)
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraEscrevi o que observei e senti! O filme vai muito além de fotografia e atuações boas... as mensagens, a intensidade é única.. Recomendo àqueles que gostam de Lars Von Trier e aqueles que ainda não o conhecem, que tenham paciência e mente vazia ao vê-lo, pois se você ficar criticando durante o filme, não vai captar os pressupostos ali expostos. Boa sorte para todos! Vejo esse filme como uma maravilhosa obra. :)
Melancholia foi genialmente escrito e dirigido por Lars Von Trier, diferentemente de outras histórias sobre um possível fim da humanidade, onde as pessoas viram animais, saqueiam mercados e tentam a todo custo sobreviver, os seus personagens descobrem que um planeta, chamado "Melancholia", que estava escondido do SOL (que penso ser uma metáfora à felicidade) está anunciando o fim da terra, mas simplesmente ficam em casa, cuidando de suas vidas normalmente e sentindo que serão imunes disso. Acredito ser muito provável que isso aconteça se o 'fim dos tempos' for anunciado amanhã. O marido de Claire, John, é seguro e confiável, e segundo ela: "estudou a vida inteira para isso" - para que melancolia não afetasse suas vidas. É claro que o nome é uma metáfora, que as pessoas se sentem seguras e acham que as coisas ruins não acontecerão com elas: Síndrome do Adolescente, segundo psicólogos (risos).
Acredito que para tanta beleza e melancolia, esse filme foi 'bem calculado', pois é tão denso e simples que é algo difícil de se fazer, é claro que o que estou dizendo parece contraditório, mas as coisas mais simples são as mais difíceis. Não estou falando que o filme foi fácil ou difícil, isso depende do que Lars Von Trier acha; e sim estou dizendo que, a tristeza e a depressão são tratadas em seu filme de forma muito simplória, porém se torna complexa e densa. Torna-se pesada, assim como a própria melancolia é.
O questionamento que surge na primeira parte do filme: por que, diante daquele mundo 'maravilhoso', rico e idealizado; Justine é melancólica... Penso, através do que observei, que ela não era daquele mundo, não se sentia bem nele, queria fugir dele. Mas não podia. E as pessoas ao seu redor davam-lhe um 'papel' dentro daquela 'mini-sociedade' que ela não conseguia viver, sentindo-se então inútil, dai então surge sua melancolia. Todos os personagens são bem complexos, até os que menos aparecem, como o pai das irmãs, que é separado, e chama todas as mulheres pelo mesmo nome – Betty.
Parece que a atuação de Kirsten Dunst não tem fim. Foi a melhor atuação que vi dela. Muito merecido o prêmio de melhor atriz em Cannes.
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraA proposta do filme foi criativa, e muito próxima de nosso tempo, mas poderia ter sido muito mais explorada, já que o assunto gera muitas discussões - ausentes no filme, como ética ou alienação, levando o personagem principal, Eddie, se enganar. Ele poderia ser mais complexo já que tem a oportunidade de assim ser, mas os roteiristas e diretores assim o fizeram :/
ao ver que pode usar todo o cérebro, só o usa para ganhar dinheiro, de escritor passa para economista, e um ótimo entendedor de bolsa de valores... :( Que pena que usou para um fim não nobre.. Se realmente fosse um escritor, continuaria assim sendo, ou aprimoraria o que escreve, ou transformaria isso em algo, não sei ao certo.. Mas passar de artista (falso na minha concepção) para economista, foi realmente horrível.
Me surpreendi quando Eddie descobre o efeito da droga, o diretor simplesmente muda a fotografia para mais saturada,mais nítida e bela, que são usadas o tempo todo, tornando um pouco imperceptível ao longo do filme, pois nem percebe mais a mudança, por que cansa. Mas com o decorrer do filme não observei outras criatividades cinematográficas, só mais ação, expectativas e 'FIM'- o filme acaba com um final tosco: Eddie virando senador O_O Se usar o cérebro totalmente ainda permite ao ser humano, como no filme, cometer muitas burrices, prefiro continuar usando os 20% agradáveis que preferem não se envolver com vícios, política e dinheiro ¬¬
:)
O Olho do Diabo
4.3 90Surpreendente! O_O Bergman é realmente um gênio! Que humor fino, sátiras pesadas que não parecem grotescas. Maravilhoso! Sinto-me maravilhosamente bem depois de ver os filmes dele! Preferido dele! *-*
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista AgoraMaravilhoso! *-*
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraObra de arte! Realmente adorei! *-*
Fiquei muito decepcionada quando ele larga a Tracy, tudo bem que era previsível... E gostei que ela foi pra Londres! Foi uma boa liçao... merecia pior, mas amor é amor.
:)
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 741 Assista AgoraMaravilhoso! Ri o tempo inteiro!
O Cão e a Raposa
4.1 395 Assista AgoraClássicos! Vi hoje de manhã com meu irmãozinho, muito fofo! *-*
Blow-Up: Depois Daquele Beijo
3.9 370 Assista AgoraEsse filme realmente tem uma narrativa única. Já vi/li vários tipos de narrativas diferentes, mas esse está no TOP 1. Muito bom, realmente quebrou parâmetros.
Primeiro por que narrativas as personagens tem que querer ou devem fazer algo, e depois poder e saber fazer isso, e depois agir e por fim, conseguir ou não fazer. MAS esse filme o protagonista para na primeira parte.. Ele não está conseguindo curtir a vida e os momentos. Então, em busca de si, vai à um parque e encontra uma bela moça com um senhor. São amantes? Não importa, ele começa a tirar fotos dela. E quer conhecê-la, ela quer as fotos e vai atrás dele. Tenta enganá-la para ficar com as fotos, e ao revelá-las acaba revelando um assassinato. Quer descobrir o assassino, mas acaba entrando num beco sem-saída, acaba voltando-se pra si novamente, não tem 'competência' de fazer o que quer... DESISTE! O_O
(:
Acossado
4.1 510 Assista AgoraRealmente surpreendente! *-* Tornou-se um dos meus peferidos! Quebra total as expectativas. Excelente.
Eu Vi o Diabo
4.1 1,1KSempre me surpreendo em filmes coreanos...Quando soube que o assunto do filme era vingança, fiquei com vontade de ver, é claro pelo gênero e por ser coreano, mas não esperava que fosse tão maravilhoso quanto foi. Uma experiencia única ao vê-lo. E ainda por todos os elementos do filme, unindo terror e thriller.
Mas como não pude evitar de comentar durante o filme em voz alta enquanto via Soo-hyeo arrancar a própria porta do carro, dar uma manobra acirrada e pegar o serial killer... 'Na vida real, a história pararia aí, o vilão se entregaria e fim.' Fiquei só decepcionada por Soo-hyeo ter se transformado em um mostro..Mas afinal, ele não tinha nada a perder... Só consegui me perguntar ao fim do filme: quem ele é agora?
:)
Instinto
3.8 202Anthony Hopkins é realmente incrível! É a segunda vez que assisto e ainda me impressiono muito com ele... Além que seu personagem, Ethan, é incrivelmente inteligente! Adoro esse filme!
Billy Elliot
4.2 967 Assista AgoraLindo! *-*
Um Herói de Brinquedo
2.9 584 Assista Agora"Filmes natalinos" ~ Devia ser um gênero!
Júnior
2.5 397 Assista AgoraNOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA! Sessão da tarde vi umas 50 vezes!
O Carro Desgovernado
2.7 297Sessão da tarde há 6 anos atrás.. e tipo, nunca vou esquecer! O_O Rede globo traumatizando crianças com filmes repetitivos.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraNão consigo lembrar de um filme de comédia melhor que esse! Realmente impressionante! Estou ansiosa para ver os outros dois! *-*
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraNossa! Sinceramente não esperava tanto.. História surpreendente. A ficção que é tratada e a forma, natural, dos eventos, dá uma veracidade incrível... O triângulo amoroso! Fora todas as emoções.. Fiquei revoltada, senti dor, chorei muito... Um filme com fotografia bela, a cena que vão a praia os três realmente parece uma pintura magnífica. A construção dos personagens, psicológico! filosófico! Questionador!
Por que, ficaram presos aquilo? Por que não fugiram? Não mostraram em nenhum momento essa vontade de fugir... Ou cogitaram tão opção, aceitaram tudo porque foram criados para aceitar, era uma lavagem cerebral. O que mais se rebelou, foi Tommy, que gritou e teve um acesso tão impressionante. O ator me surpreendeu, como pode ser tão lindo? E muito mais linda a cena dele sentindo dor e expondo isso, tanto na infância quanto adulto! Me apaixonei pela história e pelos personagens.