Adorei esse documentário, me levou a refletir na dialética de Marx, onde as propagandas dizem que você merece esse produto, e poder comprá-lo significa um status quo dentro da sociedade, o que cria esse individualismo de consumo, onde não se sabe para onde vão parar os resíduos: "O que faz um copo de água transbordar? A primeira ou a última gota?"
(...) Encontramo-nos então na contradição de sensibilidade X frieza, será que não foram capazes de encontrar o amor naqueles casos? Ou será que realmente, esperar o amor com tanta angústia o faria surgir? Com certeza, esperaram tanto que imaginaram tê-lo surgido. O mínimo tocar que Nicolas desse a eles os fariam acreditar que este era o amor da sua vida, que tais ações fazia por ter interesse por eles. Porém percebemos a sua inocência, como este não tinha segundas intenções e que não percebia o que acontecia. Mas só conseguimos perceber isso no fim do filme, porque, Xavier Dolan nos engana propositalmente, faz acreditar que há um triângulo amoroso, por dormirem juntos, por estarem sempre juntos. O diretor quer que enxerguemos com os olhos dos dois amigos, e isso nos cria, pelo menos criou em mim, uma sensação de nostalgia (...)
O Cheiro do Ralo é um dos melhores filmes nacionais que já assisti, é complexo e com um clima que foge do senso comum. Durante a introdução do filme não percebemos tanto a sua originalidade e intenção. Mas o filme transforma-se conforme os minutos passam. Tem um humor negro muito sutil, concretizado em ninguém menos que Selton Mello e sua bela voz rouca.
Lourenço (...) Com um paradoxo em sua personalidade, que é apresentado por “antes” e “depois” do surgimento do odor horrível exalado pelo ralo de seu escritório. Por que o ralo é a concretização da parte “ruim” de Lourenço, que vê, literalmente, sua vida indo pro ralo. Acreditando ter algo superior, o ralo é o caminho para o inferno. Muitos povos antigos viam o inferno totalmente diferente da concepção Cristã, acreditavam que eram como mangues fedorentos, Lourenço, visita o inferno fedorento ainda vivo. Começa então a abusar de seu pequeno império (...)
Enigma de Outro Mundo, uma tradução que eu achei bem sacada, mais atraente que o nome original “The Thing”. John Carpenter, diretor do longa, é conhecido por seus filmes de ficção científica com terror, e The Thing é um dos seus maiores clássicos.
Introduzindo a história com um fato chocante: um helicóptero perseguindo, buscando matar a qualquer custo um cão. Por quê? Eis um mistério que nos instiga (...) O que torna ainda mais tenso no ambiente é que não basta achar em qual corpo ele está e atear fogo nele, se seu corpo não for totalmente queimado ou destruído, uma célula apenas é capaz de se desenvolver e proliferar e conseguir um novo corpo para espalhar o medo por toda parte (...)
(...) Ao perceber que as cenas basicamente acontecem em torno dos dois personagens e que ocorrem em dois lugares, percebemos a simplicidade genial de Wilder. A comédia sutil, a crítica àquele homem que caiu num relacionamento monótono e sente-se culpado por isso, imaginando que sua esposa é maravilhosa, sem perceber que a culpa é dos dois e que não importa a quão maravilhosa a pessoa que você ame e conviva seja se não renovarem, recriarem e se apaixonarem de novo, o cotidiano te desgasta e acaba-se continuando no relacionamento por comodismo. Gostar de alguém acontece rápido, mas (...)
alternância das cenas narrando à história de Lisbeth e de Mikael são incríveis e nos fazem criar várias ligações entre eles, além de ser mais rápido e dinâmico que seu antecessor. Nos deixa com vontade de ler o best-seller. Nesse filme também fica claro que Lisbeth é a protagonista, creio isso porque a atuação de Daniel Craig perto de Rooney Mara, que, em minha opinião mereceria ganhar o Oscar de melhor atriz. Existe um contraste muito perceptível que talvez, por estar exposto demais, não percebemos o porquê não tem nada de especial na atuação de Daniel Craig. Como o vimos em 007, a cena onde invade a casa de Martin caindo, o estranhamos, esperamos outra coisa. Vejo como proposital Fincher quis pintar uma tela contrastando cinza e vermelho, Mikael (cinza), o jornalista que investiga o caso à moda antiga, com esquemas na parede; Lisbeth (vermelho), a hacker, invadindo a privacidade alheia, que no meio daquelas casas antigas, se destaca os computadores e visual moderno.
(...) Pina é uma coreógrafa muito admirada, inteligente e intensa. “Não me interessa a maneira como as pessoas se movem, mas o que as faz se mover.” É uma das frases mais reais e lindas. Às vezes dançamos sem motivos e isso faz cair nossa qualidade, na dança o corpo é o instrumento principal, assim como o lápis é para o escritor; se este estiver mal, tudo sairá mal ou não ficará belo. Percebemos isso quando vemos duas bailarinas dançando um solo, por exemplo, a primeira tem a técnica perfeita, mas não demonstra expressão, já a segunda pode não ter a técnica perfeita, mas por ser tão expressiva e viva, a admiramos muito mais. Isso prova que na arte, em todos os seus meios, a técnica adquire um papel secundário, visto que é a manifestação do sentimento. (...)
(...) Acredito que a transformação de Vicente em mulher pode ser uma metáfora que Almodóvar usa para mostrar como os homossexuais se sentem: presos a um corpo que não condiz com seu interior. Visto que o diretor tenta sempre retratar em seus filmes a cultura gay. Apesar de Vicente relutar, parece ser muito passivo em muitas situações. E isso é muito intrigante, ele está aceitando sua transformação, por quê? O que você faria se estivesse aprisionado no corpo do sexo oposto? Nosso corpo determina quem nós somos? (...)
Sofia Coppola, desde que ouvi esse nome, surgiu uma curiosidade dentro de mim sobre como ela deveria ser, se dirigia parecido com o pai, Francis Ford Coppola, se era mais uma diretora Hollywoodiana que não mudaria nada na história do cinema. Mas aí me interessei o seu primeiro filme: As Virgens Suicidas, que venceu na categoria de Melhor Diretor Estreante para Sofia Coppola, no MTV Movie Awards. Assisti com calma e sem muitas expectativas. Por isso talvez, captei muitas coisas interessantes. Primeiro que Sofia não tem o mesmo olhar do pai nesse filme, apesar deste ser o produtor.
Depois consegue passar uma visão delicada através da narrativa, que poderia ser um thriller psicológico extremamente forte. E isso, a parte psicológica do filme talvez não
(...) A narrativa é toda fragmentada, é como se o diretor pintasse uma parede de um muro inteiro e depois tivesse que “re-pintar” para cobrir os espaços menos visíveis. Ao lado dessa metáfora que usei, é uma espécie de quebra-cabeça, mas não um de fato. Pois as peças que faltam do quebra-cabeça não são necessárias para compreender a película. Essas peças extras que o diretor usou serviram como uma complementação para entrarmos de fato na história e sentirmos a sensação de ser um Deus, que pode voltar no tempo e entrar no corpo de cada vítima do massacre. Essa sensação (...)
(...) Apesar de aparentar não se tratar de um Cronenberg, vemos um tema que é profundamente mostrado em todas as suas obras: a distorção da realidade; mas que embora não percebemos de início em M. Butterfly. Acredito que por causa dessa falta de percepção ou sensibilidade, que este seja um filme injustamente incompreendido e renegado pelos fãs de David Cronenberg, que acreditam ter se vendido ao cinema comercial, porém tenho certeza que este não é um filme para a ‘massa’. Seus filmes, a meu ver, tratam principalmente do homem como um ser ilimitado, onde o corpo, o carnal, sempre foi só um ‘recipiente’ para a vida, e que a sua essência e mente são superiores (...)
“Como, depois de tantas relações sexuais com um homem, René não percebe que este é um homem?” Acredito que tal principal pergunta que este filme levanta só pode ser respondida com uma palavra (...)
(...) Enquanto via a ajudante do promotor, postumamente amante, me relembrava de “A Mulher Faz o Homem” de Frank Capra, que girava em torno de um julgamento, a maior parte do filme, levando sessões e mais sessões, e que foi decisivo o papel da mulher para dar forças ao parceiro. Saindo dos tribunais, outra referência não saia da minha cabeça
Há uma diferença enorme entre os atores de hoje e os de antes da década de 1930. Os de hoje atuam, e às vezes nem sabem atuar (Ashton kutcher), e os atores de antigamente, eram ARTISTAS, por isso o nome do filme é este. Antigamente os atores não só atuavam, eles dançavam, sapateavam, cantavam, alguns produziam... (Orson Welles)
Neste filme, George Valentin, o artista, se assemelha muito com Clark Gable e atua parecido a Charlie Chaplin,
faz muitas brincadeirinhas tontas para fazer a amada rir, igual a Chaplin.
Encanto, sutileza e graça é o que esse filme resgata dos antigos, com um enredo bom, que nos faz entender o que acontecia na época de transação entre o Cinema Mudo e o Falado, o que me faz muito lembrar "Cantando na chuva". Inclusive por causa dos sapateados. Bom, com tantas referências, podemos claramente dizer que este filme é puramente metalinguístico, e por isso, transforma-se em um exemplo de como os filmes antigos e mudos são bons. Ele também prova, que podemos fazer filmes como antigamente hoje. Podemos por exemplo renovar no cinema, por que isso é necessário às vezes. Acredito que muitas pessoas que desconhece o cinema antigo, ao verem 'O Artista', vão procurar assistir ou conhecer um pouco de filmes antigos. Mas, como as pessoas gostam de coisas mais rápidas e vazias, pode ser que ouçamos muito falar mal desse filme.
(...) Além disso, Viridiana foi uma forma de Buñuel se vingar do governo Franco, por que ao produzir o documentário “Las Hurdes, tierra sin pan”, descreveu a vida miserável, animalesca e cotidiana dos costumes ancestrais de uma aldeia espanhola. Porém tais fatos e imagens pareciam surreais, que o governo proibiu Buñuel por dar imagens corrompidas da Espanha. Viridiana ganhou o Palma de Ouro, no Festival de Cannes, que foi subsidiado na Espanha. Obviamente Buñuel causou escândalo de novo pela Espanha, e Viridiana foi proibido na Espanha e também em outros países, como o Brasil, pelo filme ter sido proibido pelo vaticano. (...)
“Fausto” é uma adaptação da obra do escritor alemão Goethe, clássico que influenciou milhares de obras posteriores. Uns exemplos instantâneos me vieram na cabeça enquanto assistia como em “A Encruzilhada” que o protagonista vende sua alma para tocar guitarra e obter o sucesso tão almejado; o outro exemplo é a série “Supernatural” a qual o personagem recorre à última saída, a encruzilhada e em troca o demônio quer sua vida. Introduzindo com um diálogo incrível entre o
anjo e o diabo, uma aposta é feita para destinar a alma do nosso protagonista, o Fausto. (...) Como disse nas referências acima, a encruzilhada é uma opção. O demônio tenta o nosso herói com prazeres da vida, para em troca dar sua alma, muitas tentações são dadas e ele prova de muitas delas e mesmo assim (...)
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A comparação do dente das pessoas com os dos cães não para só no título do filme. Giorgos Lanthimos compara humanos com cães e educar filhos com adestramento de cachorros. Para uma história tão fria, nada melhor que a ausência de trilha sonora para nos deixar ainda mais tensos, e assim nos chocar.
A história de um pai tirano, que aliena os filhos, com a intenção de tê-los e controla-los, mais facilmente, para sempre, me remete à “Parábola da caverna”, escrito por Platão, em A República, que se inicia, aproximadamente, da seguinte forma:
“Homens nasceram dentro de uma caverna que só possui uma pequena abertura, por estarem presos virados para a parede escura da caverna, veem o feixe de luz se refletindo na parede durante o dia, e ouvem vozes, que são das pessoas que estão passando por ali, porém eles não pensam que existem outras pessoas além dali, acreditam que a realidade é o que está ali, que são as sombras e as vozes que ouvem.” Muito parecido não é? Os filhos pensam que da forma como vivem, todos vivem. São desprovidos de cultura e de opinião. Só sabem aquilo que os pais (parede) lhe passam. Pode ser que tenham ensinado medicina, matemática, gramática… Mas não ensinaram história, mas não ensinaram que além do muro existem outras pessoas que vivem de outras formas, só veem a Sombra e ouvem as Vozes, acreditando que estas são a realidade, quando são só reflexo de algo muito mais grandioso.
Muito criativa a ideia de que no futuro as pessoas, aproveitando da tecnologia, transformem seus corpos em máquinas super desenvolvidas. É uma pena que nessa história, ao voltar para seus corpos originais, perdem a memória :/ Este filme levanta questões muito profundas, que me lembrou Blade Runner, por não conseguirmos diferenciar, fisicamente, as máquinas dos humanos. Além da ideia apresentada de alma, cérebro e o que é viver. A questão do governo criar o Mestre de Marionetes, um virus, para este invadir os corpos dos hackers e, assim, os destruir, já que a polícia não consegue, é incrível. Primeiro por que os humanos dão à esse virus, uma inteligencia, e assim, este sente-se humano, e assim quer ser. Muito interessante a deixa que o filme dá ao final, por que não sabemos de fato se esse virus, 2501, ficou dentro do corpo da agente Motoko, um desses humanos que decide ter um corpo androide.
Um lindo filme, que com certeza me fez ter vontade de assistir os outros, e assim, escrever mais sobre as viagens que este, por exemplo, me proporcionou. (:
A História Secreta da Obsolescência Planejada
4.3 56Adorei esse documentário, me levou a refletir na dialética de Marx, onde as propagandas dizem que você merece esse produto, e poder comprá-lo significa um status quo dentro da sociedade, o que cria esse individualismo de consumo, onde não se sabe para onde vão parar os resíduos: "O que faz um copo de água transbordar? A primeira ou a última gota?"
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Amores Imaginários
3.8 1,5K“O sexo não é o importante, e sim acordar com o vento da respiração daquele que te ama passando pelo seu pescoço” Marie
(...) Encontramo-nos então na contradição de sensibilidade X frieza, será que não foram capazes de encontrar o amor naqueles casos? Ou será que realmente, esperar o amor com tanta angústia o faria surgir? Com certeza, esperaram tanto que imaginaram tê-lo surgido. O mínimo tocar que Nicolas desse a eles os fariam acreditar que este era o amor da sua vida, que tais ações fazia por ter interesse por eles. Porém percebemos a sua inocência, como este não tinha segundas intenções e que não percebia o que acontecia. Mas só conseguimos perceber isso no fim do filme, porque, Xavier Dolan nos engana propositalmente, faz acreditar que há um triângulo amoroso, por dormirem juntos, por estarem sempre juntos. O diretor quer que enxerguemos com os olhos dos dois amigos, e isso nos cria, pelo menos criou em mim, uma sensação de nostalgia (...)
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Obrigado :)
O Cheiro do Ralo
3.7 1,1K Assista AgoraO Cheiro do Ralo é um dos melhores filmes nacionais que já assisti, é complexo e com um clima que foge do senso comum. Durante a introdução do filme não percebemos tanto a sua originalidade e intenção. Mas o filme transforma-se conforme os minutos passam. Tem um humor negro muito sutil, concretizado em ninguém menos que Selton Mello e sua bela voz rouca.
Lourenço (...) Com um paradoxo em sua personalidade, que é apresentado por “antes” e “depois” do surgimento do odor horrível exalado pelo ralo de seu escritório. Por que o ralo é a concretização da parte “ruim” de Lourenço, que vê, literalmente, sua vida indo pro ralo. Acreditando ter algo superior, o ralo é o caminho para o inferno. Muitos povos antigos viam o inferno totalmente diferente da concepção Cristã, acreditavam que eram como mangues fedorentos, Lourenço, visita o inferno fedorento ainda vivo. Começa então a abusar de seu pequeno império (...)
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Obrigado :)
O Enigma de Outro Mundo
4.0 980 Assista AgoraEnigma de Outro Mundo, uma tradução que eu achei bem sacada, mais atraente que o nome original “The Thing”. John Carpenter, diretor do longa, é conhecido por seus filmes de ficção científica com terror, e The Thing é um dos seus maiores clássicos.
Introduzindo a história com um fato chocante: um helicóptero perseguindo, buscando matar a qualquer custo um cão. Por quê? Eis um mistério que nos instiga (...) O que torna ainda mais tenso no ambiente é que não basta achar em qual corpo ele está e atear fogo nele, se seu corpo não for totalmente queimado ou destruído, uma célula apenas é capaz de se desenvolver e proliferar e conseguir um novo corpo para espalhar o medo por toda parte (...)
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Obrigado :)
O Pecado Mora ao Lado
3.7 423 Assista Agora(...) Ao perceber que as cenas basicamente acontecem em torno dos dois personagens e que ocorrem em dois lugares, percebemos a simplicidade genial de Wilder. A comédia sutil, a crítica àquele homem que caiu num relacionamento monótono e sente-se culpado por isso, imaginando que sua esposa é maravilhosa, sem perceber que a culpa é dos dois e que não importa a quão maravilhosa a pessoa que você ame e conviva seja se não renovarem, recriarem e se apaixonarem de novo, o cotidiano te desgasta e acaba-se continuando no relacionamento por comodismo.
Gostar de alguém acontece rápido, mas (...)
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Obrigada :)
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista Agora(...)
Esta versão, digamos, imita a anterior, mesmo assim existem coisas exclusivas, e Fincher cria um ambiente diferente do primeiro, além da
alternância das cenas narrando à história de Lisbeth e de Mikael são incríveis e nos fazem criar várias ligações entre eles, além de ser mais rápido e dinâmico que seu antecessor. Nos deixa com vontade de ler o best-seller. Nesse filme também fica claro que Lisbeth é a protagonista, creio isso porque a atuação de Daniel Craig perto de Rooney Mara, que, em minha opinião mereceria ganhar o Oscar de melhor atriz.
Existe um contraste muito perceptível que talvez, por estar exposto demais, não percebemos o porquê não tem nada de especial na atuação de Daniel Craig. Como o vimos em 007, a cena onde invade a casa de Martin caindo, o estranhamos, esperamos outra coisa. Vejo como proposital Fincher quis pintar uma tela contrastando cinza e vermelho, Mikael (cinza), o jornalista que investiga o caso à moda antiga, com esquemas na parede; Lisbeth (vermelho), a hacker, invadindo a privacidade alheia, que no meio daquelas casas antigas, se destaca os computadores e visual moderno.
Continue lendo e baixe: Obrigada! :)
A Mulher de Preto
3.0 2,9KO filme é competente em sua função: assustar!
Pina
4.4 408(...)
Pina é uma coreógrafa muito admirada, inteligente e intensa. “Não me interessa a maneira como as pessoas se movem, mas o que as faz se mover.” É uma das frases mais reais e lindas. Às vezes dançamos sem motivos e isso faz cair nossa qualidade, na dança o corpo é o instrumento principal, assim como o lápis é para o escritor; se este estiver mal, tudo sairá mal ou não ficará belo. Percebemos isso quando vemos duas bailarinas dançando um solo, por exemplo, a primeira tem a técnica perfeita, mas não demonstra expressão, já a segunda pode não ter a técnica perfeita, mas por ser tão expressiva e viva, a admiramos muito mais. Isso prova que na arte, em todos os seus meios, a técnica adquire um papel secundário, visto que é a manifestação do sentimento.
(...)
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:)
Arquitetura da Destruição
4.2 136 Assista AgoraComentário do filme e download no blog:
:)
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista Agora(...) Acredito que a transformação de Vicente em mulher pode ser uma metáfora que Almodóvar usa para mostrar como os homossexuais se sentem: presos a um corpo que não condiz com seu interior. Visto que o diretor tenta sempre retratar em seus filmes a cultura gay.
Apesar de Vicente relutar, parece ser muito passivo em muitas situações. E isso é muito intrigante, ele está aceitando sua transformação, por quê? O que você faria se estivesse aprisionado no corpo do sexo oposto? Nosso corpo determina quem nós somos? (...)
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As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraSofia Coppola, desde que ouvi esse nome, surgiu uma curiosidade dentro de mim sobre como ela deveria ser, se dirigia parecido com o pai, Francis Ford Coppola, se era mais uma diretora Hollywoodiana que não mudaria nada na história do cinema. Mas aí me interessei o seu primeiro filme: As Virgens Suicidas, que venceu na categoria de Melhor Diretor Estreante para Sofia Coppola, no MTV Movie Awards.
Assisti com calma e sem muitas expectativas. Por isso talvez, captei muitas coisas interessantes. Primeiro que Sofia não tem o mesmo olhar do pai nesse filme, apesar deste ser o produtor.
Depois consegue passar uma visão delicada através da narrativa, que poderia ser um thriller psicológico extremamente forte. E isso, a parte psicológica do filme talvez não
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Obrigada :)
Elefante
3.6 1,2K Assista Agora(...) A narrativa é toda fragmentada, é como se o diretor pintasse uma parede de um muro inteiro e depois tivesse que “re-pintar” para cobrir os espaços menos visíveis. Ao lado dessa metáfora que usei, é uma espécie de quebra-cabeça, mas não um de fato. Pois as peças que faltam do quebra-cabeça não são necessárias para compreender a película. Essas peças extras que o diretor usou serviram como uma complementação para entrarmos de fato na história e sentirmos a sensação de ser um Deus, que pode voltar no tempo e entrar no corpo de cada vítima do massacre. Essa sensação (...)
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Obrigada! :)
A Vida de Leonardo da Vinci
4.3 16Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraSurpreendente! *-* Eu via o filme como
era demonstrado (sobrenatural)! Como era mostrado... Fiquei triste por ele tê-la perdido duas vezes
M. Butterfly
3.8 88(...) Apesar de aparentar não se tratar de um Cronenberg, vemos um tema que é profundamente mostrado em todas as suas obras: a distorção da realidade; mas que embora não percebemos de início em M. Butterfly. Acredito que por causa dessa falta de percepção ou sensibilidade, que este seja um filme injustamente incompreendido e renegado pelos fãs de David Cronenberg, que acreditam ter se vendido ao cinema comercial, porém tenho certeza que este não é um filme para a ‘massa’. Seus filmes, a meu ver, tratam principalmente do homem como um ser ilimitado, onde o corpo, o carnal, sempre foi só um ‘recipiente’ para a vida, e que a sua essência e mente são superiores (...)
“Como, depois de tantas relações sexuais com um homem, René não percebe que este é um homem?” Acredito que tal principal pergunta que este filme levanta só pode ser respondida com uma palavra (...)
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Obrigada :)
Ponto de Mutação
4.0 149Maravilhoso! Comecei a escrever uma história por causa disso...
O Julgamento de Nuremberg
3.9 84(...) Enquanto via a ajudante do promotor, postumamente amante, me relembrava de “A Mulher Faz o Homem” de Frank Capra, que girava em torno de um julgamento, a maior parte do filme, levando sessões e mais sessões, e que foi decisivo o papel da mulher para dar forças ao parceiro. Saindo dos tribunais, outra referência não saia da minha cabeça
na parte a qual Goering discursou melhor, mesmo estando em uma posição de desvantagem
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Obrigada :)
Nascido do Inferno
2.1 84 Assista AgoraHorrível!
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraHá uma diferença enorme entre os atores de hoje e os de antes da década de 1930. Os de hoje atuam, e às vezes nem sabem atuar (Ashton kutcher), e os atores de antigamente, eram ARTISTAS, por isso o nome do filme é este. Antigamente os atores não só atuavam, eles dançavam, sapateavam, cantavam, alguns produziam... (Orson Welles)
Neste filme, George Valentin, o artista, se assemelha muito com Clark Gable e atua parecido a Charlie Chaplin,
faz muitas brincadeirinhas tontas para fazer a amada rir, igual a Chaplin.
Viridiana
4.2 141(...) Além disso, Viridiana foi uma forma de Buñuel se vingar do governo Franco, por que ao produzir o documentário “Las Hurdes, tierra sin pan”, descreveu a vida miserável, animalesca e cotidiana dos costumes ancestrais de uma aldeia espanhola. Porém tais fatos e imagens pareciam surreais, que o governo proibiu Buñuel por dar imagens corrompidas da Espanha. Viridiana ganhou o Palma de Ouro, no Festival de Cannes, que foi subsidiado na Espanha. Obviamente Buñuel causou escândalo de novo pela Espanha, e Viridiana foi proibido na Espanha e também em outros países, como o Brasil, pelo filme ter sido proibido pelo vaticano. (...)
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Obrigada :)
Prenda-me Se For Capaz
4.2 1,6K Assista AgoraFala sério gente, era para o Frank virar ator! :)
HASUHSUASH' Hollywood ia aceitar ele muito!
Fausto
4.3 129“Fausto” é uma adaptação da obra do escritor alemão Goethe, clássico que influenciou milhares de obras posteriores. Uns exemplos instantâneos me vieram na cabeça enquanto assistia como em “A Encruzilhada” que o protagonista vende sua alma para tocar guitarra e obter o sucesso tão almejado; o outro exemplo é a série “Supernatural” a qual o personagem recorre à última saída, a encruzilhada e em troca o demônio quer sua vida. Introduzindo com um diálogo incrível entre o
anjo e o diabo, uma aposta é feita para destinar a alma do nosso protagonista, o Fausto. (...) Como disse nas referências acima, a encruzilhada é uma opção. O demônio tenta o nosso herói com prazeres da vida, para em troca dar sua alma, muitas tentações são dadas e ele prova de muitas delas e mesmo assim (...)
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Obrigada :)
Dente Canino
3.8 1,2KA comparação do dente das pessoas com os dos cães não para só no título do filme. Giorgos Lanthimos compara humanos com cães e educar filhos com adestramento de cachorros. Para uma história tão fria, nada melhor que a ausência de trilha sonora para nos deixar ainda mais tensos, e assim nos chocar.
A história de um pai tirano, que aliena os filhos, com a intenção de tê-los e controla-los, mais facilmente, para sempre, me remete à “Parábola da caverna”, escrito por Platão, em A República, que se inicia, aproximadamente, da seguinte forma:
“Homens nasceram dentro de uma caverna que só possui uma pequena abertura, por estarem presos virados para a parede escura da caverna, veem o feixe de luz se refletindo na parede durante o dia, e ouvem vozes, que são das pessoas que estão passando por ali, porém eles não pensam que existem outras pessoas além dali, acreditam que a realidade é o que está ali, que são as sombras e as vozes que ouvem.” Muito parecido não é? Os filhos pensam que da forma como vivem, todos vivem. São desprovidos de cultura e de opinião. Só sabem aquilo que os pais (parede) lhe passam. Pode ser que tenham ensinado medicina, matemática, gramática… Mas não ensinaram história, mas não ensinaram que além do muro existem outras pessoas que vivem de outras formas, só veem a Sombra e ouvem as Vozes, acreditando que estas são a realidade, quando são só reflexo de algo muito mais grandioso.
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Obrigada (:
O Fantasma do Futuro
4.1 395 Assista AgoraMuito criativa a ideia de que no futuro as pessoas, aproveitando da tecnologia, transformem seus corpos em máquinas super desenvolvidas. É uma pena que nessa história, ao voltar para seus corpos originais, perdem a memória :/
Este filme levanta questões muito profundas, que me lembrou Blade Runner, por não conseguirmos diferenciar, fisicamente, as máquinas dos humanos. Além da ideia apresentada de alma, cérebro e o que é viver. A questão do governo criar o Mestre de Marionetes, um virus, para este invadir os corpos dos hackers e, assim, os destruir, já que a polícia não consegue, é incrível. Primeiro por que os humanos dão à esse virus, uma inteligencia, e assim, este sente-se humano, e assim quer ser. Muito interessante a deixa que o filme dá ao final, por que não sabemos de fato se esse virus, 2501, ficou dentro do corpo da agente Motoko, um desses humanos que decide ter um corpo androide.