É a construção de uma maturidade à nível pessoal - mesmo que na base da força, das desgraças, dos erros, do "mundo desabando ao redor".
Destaque mais que especial pro episódio do Teddy Perkins, simplesmente um dos episódios mais poderosos de série - seja comédia, drama, ação etc - que me recordo. Seria facilmente um filme, ao estilo do "Get Out"; uma bomba, no que se refere à forma da crítica e à quem parece interessada.
Prova do quão genial, fecunda, louca e maravilhosa é a mente do Donald Glover (que por sinal é quem interpreta o Teddy ali) - e do quão esperto o mesmo pode ser para expor suas opiniões, por vezes ácida e indigesta, à certos ícones da música pop, ao cenário dos artistas ou ao mundo por trás da festa de fetichismo e estética, de relações - como do Clark e seu manager -,dos valores - pessoais, monetárias, pela luta por contratos, publicidades e propagandas, e de boa parte que envolve a indústria e o mundo daqueles que fazem o hip hop, o rap ou, na verdade, todo e qualquer bastidor musical e das artes.
Impressionante como todo penúltimo episódio de Bojack é uma obra de arte, seja em roteiro seja na qualidade artística e gráfica, que marca toda a temporada.
Excelente documentário do ponto de vista técnico: a produção tem destaque por dar realmente vida aos causos e exemplos citados por Andrew Marr que faz aquilo que deveria ser quase de lei para os historiadores: recorta cenários distintos para explicar determinados argumentos. O exemplo da expansão econômica holandesa para o nascimento do capitalismo é simplesmente sensacional, com a primeira bolha econômica da história causada pela febre das tulipas. Entretanto, peca em aspectos que podem parecer rasos ao grande público mas que causam incômodo aos historiadores: é impregnado, às vezes, de um colonialismo (e até um bairrismo europeu) barato: reduzir o império espanhol à uma instituição que teve um auge pela febre de ouro e riqueza e que passou a viver em crise é de uma pobreza sem tamanho, por exemplo. Outro absurdo é quando cita o Japão em um dos primeiros episódios: ao falar que o país
poderia ser uma potência mundial do século XVI é de uma loucura sem tamanho; também sabemos que a "paz japonesa", decorrente do fechamento do país aos estrangeiros também não foi tão pacífica, oras. Samurais, por exemplo, se popularizam neste período, que é marcado por disputas entre os shoguns. E também sabemos que o Japão não se fechou tanto assim: portugueses também tentavam entrar ilegalmente no país pra espalhar a fé católica (bem representado no filme Silêncio), assim como holandeses tinham permissão pra comercializar produtos no coração japonês.
No mais, é um primor, esplêndido, da parte de fora: lindo, bem produzido, com situações bem ilustradas de acordo com o que Andrew Marr fala. Por dentro, é oco, sem conteúdo quase: não aborda os verdadeiros cernes das questões, e tudo parece andar por uma lógica mecanicista e/ou determinista, algo que, na minha visão (evidentemente) é impensável para a História.
- o episódio "Valores", com o whiteface e Vanessa criando em torno de si a imagem da mulher negra estereotipada clássica dos racistas e sendo julgada pela criança é genial -
sendo desconstruídos.
É a típica sociedade estadunidense do século XXI, que em certos pontos tem algo em comum com a nossa, tendo suas entranhas expostas da maneira mais crítica, risível e ácida possível.
3°. Como Don assumiu esse nome,durante a Guerra da Coréia.Muito non-sense o momento dele no exército (e muito mal trabalhada a cena da morte do verdadeiro Draper).
No mais,a série foi muito bem trabalhada.O plot é genial,e historicamente é muitíssimo bem apurada;o ''rebaixamento'' das mulheres e sua submissão nos anos 60,o estranhamento com o divórcio,as dificuldades de se ''aceitar'' como homossexual,os beats (ainda antes dos hippies),a tensão da eleição Nixo vs Kennedy e dentre outras coisas mais. Para quem curte histórias (e História),praticamente se deleita assistindo a saga na ''empresa'' do Cooper.
13 episódios pra mostrar a transformação de Walter White em um anti-herói clássico,cada vez mais ao estilo de Tony Soprano. Nice. Achei muito interessante também
Bem,vi Breaking Bad pela primeira vez (me redimo do pecado que não foi ver enquanto a série ainda estava em circulação/no auge),muito pelas indicações de amigos. Comento aqui nem tanto sobre a série,mas pela similaridade IMENSA com outra que é considerada um clássico (se não for O clássico) que é Família Soprano.Sempre que meus amigos comentavam sobre Breaking Bad,eu sempre ressaltava a importância de Sopranos;ora,é recorrente (e vi depois que o próprio diretor de Breaking Bad afirmou isso) que sem Família Soprano,Breaking Bad ''não existiria''. O que quero dizer é que:grande parte do plot,do roteiro,da construção dos personagens de Breaking Bad é quase similiar ao da série sobre Tony.Jesse Pinkman/Moltisanti,Walter White/Tony,Marie (irmã de Skyler)/mãe do Tony,e por ai vai.A própria ''psicologia'' de Walter e Tony são bem similares: um está com câncer,o outro está deprimido;um se abre com ''marginais''(como Domingo Krazy-8 e Jesse),outro com a terapeuta (a doutora Melfi),e por ai vai.Os próprios ''acentuam'' o fazer do que é ilegal: Walter produz drogas,Tony passa a se envolver cada vez mais com o mundo da máfia...Enfim. Quem curtiu Breaking Bad (e,realmente,eu gostei bastante,e olhe que ainda vou ver a 2° temporada) tire um tempinho pra ver Família Soprano.Garanto que também a história de Tony,assim como a de Walter White,vai te prender.E tentem ver as similaridades:já no primeiro episódio de Breaking Bad,não digo que vi ''referências'' propriamente dita,mas muita coisa retirada de Sopranos e,se forem assistir também o primeiro episódio de Família Soprano,vão notar bastante coisa que está em Breaking Bad
Muito bom o episódio sobre o italiano(e a máfia,consequentemente) no Rio de Janeiro.Curiosamente,nessa nova série de Destino,parece que o ''humor'' vai estar mais presente do que em Destino: São Paulo.Agora é aguardar os outros episódios.
Atlanta (2ª Temporada)
4.6 206 Assista AgoraÉ a construção de uma maturidade à nível pessoal - mesmo que na base da força, das desgraças, dos erros, do "mundo desabando ao redor".
Destaque mais que especial pro episódio do Teddy Perkins, simplesmente um dos episódios mais poderosos de série - seja comédia, drama, ação etc - que me recordo. Seria facilmente um filme, ao estilo do "Get Out"; uma bomba, no que se refere à forma da crítica e à quem parece interessada.
Prova do quão genial, fecunda, louca e maravilhosa é a mente do Donald Glover (que por sinal é quem interpreta o Teddy ali) - e do quão esperto o mesmo pode ser para expor suas opiniões, por vezes ácida e indigesta, à certos ícones da música pop, ao cenário dos artistas ou ao mundo por trás da festa de fetichismo e estética, de relações - como do Clark e seu manager -,dos valores - pessoais, monetárias, pela luta por contratos, publicidades e propagandas, e de boa parte que envolve a indústria e o mundo daqueles que fazem o hip hop, o rap ou, na verdade, todo e qualquer bastidor musical e das artes.
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraImpressionante como todo penúltimo episódio de Bojack é uma obra de arte, seja em roteiro seja na qualidade artística e gráfica, que marca toda a temporada.
História Mundial com Andrew Marr
4.3 6Excelente documentário do ponto de vista técnico: a produção tem destaque por dar realmente vida aos causos e exemplos citados por Andrew Marr que faz aquilo que deveria ser quase de lei para os historiadores: recorta cenários distintos para explicar determinados argumentos. O exemplo da expansão econômica holandesa para o nascimento do capitalismo é simplesmente sensacional, com a primeira bolha econômica da história causada pela febre das tulipas.
Entretanto, peca em aspectos que podem parecer rasos ao grande público mas que causam incômodo aos historiadores: é impregnado, às vezes, de um colonialismo (e até um bairrismo europeu) barato: reduzir o império espanhol à uma instituição que teve um auge pela febre de ouro e riqueza e que passou a viver em crise é de uma pobreza sem tamanho, por exemplo. Outro absurdo é quando cita o Japão em um dos primeiros episódios: ao falar que o país
poderia ser uma potência mundial do século XVI é de uma loucura sem tamanho; também sabemos que a "paz japonesa", decorrente do fechamento do país aos estrangeiros também não foi tão pacífica, oras. Samurais, por exemplo, se popularizam neste período, que é marcado por disputas entre os shoguns. E também sabemos que o Japão não se fechou tanto assim: portugueses também tentavam entrar ilegalmente no país pra espalhar a fé católica (bem representado no filme Silêncio), assim como holandeses tinham permissão pra comercializar produtos no coração japonês.
No mais, é um primor, esplêndido, da parte de fora: lindo, bem produzido, com situações bem ilustradas de acordo com o que Andrew Marr fala. Por dentro, é oco, sem conteúdo quase: não aborda os verdadeiros cernes das questões, e tudo parece andar por uma lógica mecanicista e/ou determinista, algo que, na minha visão (evidentemente) é impensável para a História.
Atlanta (1ª Temporada)
4.5 294 Assista AgoraÉ o século XXI condensado e cuspido em 10 episódios.
Racismo, machismo, valores morais/éticos novos e/ou distorcidos e/ou reapropriados, estereótipos
- o episódio "Valores", com o whiteface e Vanessa criando em torno de si a imagem da mulher negra estereotipada clássica dos racistas e sendo julgada pela criança é genial -
É a típica sociedade estadunidense do século XXI, que em certos pontos tem algo em comum com a nossa, tendo suas entranhas expostas da maneira mais crítica, risível e ácida possível.
Família Soprano (2ª Temporada)
4.6 118 Assista AgoraSério que ninguém nos comentários notou
o Stuart de The Big Bang Theory (Kevin Sussman) sendo espancado pelos capangas de Chris no começo da série,naquela trama das ações?
hahahaha
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299ESSE ÚLTIMO EPISÓDIO
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 522Só eu acho o ator que faz o Hank uma mistura de Marcelo Novaes com Fábio Júnior?
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KO sorriso de William quando percebe que os hosts finalmente podem ferir os humanos foi o final perfeito.
South Park (19ª Temporada)
4.3 35 Assista AgoraMelhor sátira de Trump até o devido momento.
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista AgoraGostei muito dessa primeira temporada.
Porém,achei totalmente ridículo:
1°. O lance do irmão de Don. Pessimamente trabalhado.Daria um gancho enorme para o restante da temporada,mas fica relegado às margens da série.
2°. A gravidez de Peggy. Como alguém está grávida,com nove meses de gestação,só descobre o bebê no dia do parto,sem suspeitar de nada antes?
3°. Como Don assumiu esse nome,durante a Guerra da Coréia.Muito non-sense o momento dele no exército (e muito mal trabalhada a cena da morte do verdadeiro Draper).
No mais,a série foi muito bem trabalhada.O plot é genial,e historicamente é muitíssimo bem apurada;o ''rebaixamento'' das mulheres e sua submissão nos anos 60,o estranhamento com o divórcio,as dificuldades de se ''aceitar'' como homossexual,os beats (ainda antes dos hippies),a tensão da eleição Nixo vs Kennedy e dentre outras coisas mais.
Para quem curte histórias (e História),praticamente se deleita assistindo a saga na ''empresa'' do Cooper.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 77513 episódios pra mostrar a transformação de Walter White em um anti-herói clássico,cada vez mais ao estilo de Tony Soprano.
Nice.
Achei muito interessante também
a questão relacionada ao Pollos Hermanos.A cena na qual o dono se revela como ''chefão'' na frente de Walter é sensacional
Achei bem desnecessária a parte do deserto,onde a van morre,mas confesso que curti bastante a parte
onde Jane morre.Que menina insuportável!
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraBem,vi Breaking Bad pela primeira vez (me redimo do pecado que não foi ver enquanto a série ainda estava em circulação/no auge),muito pelas indicações de amigos.
Comento aqui nem tanto sobre a série,mas pela similaridade IMENSA com outra que é considerada um clássico (se não for O clássico) que é Família Soprano.Sempre que meus amigos comentavam sobre Breaking Bad,eu sempre ressaltava a importância de Sopranos;ora,é recorrente (e vi depois que o próprio diretor de Breaking Bad afirmou isso) que sem Família Soprano,Breaking Bad ''não existiria''.
O que quero dizer é que:grande parte do plot,do roteiro,da construção dos personagens de Breaking Bad é quase similiar ao da série sobre Tony.Jesse Pinkman/Moltisanti,Walter White/Tony,Marie (irmã de Skyler)/mãe do Tony,e por ai vai.A própria ''psicologia'' de Walter e Tony são bem similares: um está com câncer,o outro está deprimido;um se abre com ''marginais''(como Domingo Krazy-8 e Jesse),outro com a terapeuta (a doutora Melfi),e por ai vai.Os próprios ''acentuam'' o fazer do que é ilegal: Walter produz drogas,Tony passa a se envolver cada vez mais com o mundo da máfia...Enfim.
Quem curtiu Breaking Bad (e,realmente,eu gostei bastante,e olhe que ainda vou ver a 2° temporada) tire um tempinho pra ver Família Soprano.Garanto que também a história de Tony,assim como a de Walter White,vai te prender.E tentem ver as similaridades:já no primeiro episódio de Breaking Bad,não digo que vi ''referências'' propriamente dita,mas muita coisa retirada de Sopranos e,se forem assistir também o primeiro episódio de Família Soprano,vão notar bastante coisa que está em Breaking Bad
Girls (3ª Temporada)
4.1 184Adam melhor personagem.
O Bebê de Rosemary
3.1 140 Assista AgoraE nasceu o primeiro trailer
https://www.youtube.com/watch?v=-r5Pl7RrjHA
The Andy Milonakis Show (1ª Temporada)
3.2 104Tenho até vergonha de marcar essa merda como ''Já vi''.
Destino: Rio de Janeiro
3.8 4Muito bom o episódio sobre o italiano(e a máfia,consequentemente) no Rio de Janeiro.Curiosamente,nessa nova série de Destino,parece que o ''humor'' vai estar mais presente do que em Destino: São Paulo.Agora é aguardar os outros episódios.
Brickleberry (1ª Temporada)
4.0 18Achei tão...comum