La Jetée é um foto romance que se utiliza da premissa de viagem no tempo para comentar as imagens que a memória forma, e os frágeis momentos que essas guardam.
Contando a história totalmente por imagens estáticas em preto e branco (há um único momento onde há real movimento), Chris Marker ilustra o quão rápidos e passageiros são os momentos que guardamos. Não nos lembramos das coisas em ordem cronológica, e nem exatamente como aconteceram. Como saber que a lembrança que temos de algo não é apenas uma imagem filtrada pelo nosso cérebro do que realmente aconteceu?
A única parte do romance onde há movimento representa a única lembrança forte o bastante para não se deixar esquecer.
Experimental e influente, La Jetée é uma pequena obra-prima cuja força reside em sua sensibilidade, assim como em suas ideias.
Embaraçoso. Essa é a melhor palavra pra definir essa versão de Spike Lee.
Há certas coisas que Hollywood simplesmente não pode reproduzir, principalmente de um cinema tão singular quanto o sul coreano (a menos, é claro, que você seja Martin Scorsese).
O roteiro sabe que perderá força em função da revelação do original ser tão forte e impactante, então tenta recompensar essa perda com violência, lutas mal coreografadas e cenas que deveriam soar fortes, mas acabam ridículas (uma parte envolvendo um estupro, em especial).
Josh Brolin e Elizabeth Olsen são excelentes atores, e conseguem dar um fio de dignidade à produção (um ator menos experiente condenaria o filme de vez), mesmo que Brolin escorregue em uma das cenas finais, onde solta um choro e um grito de negação forçadíssimo. Já Samuel L. Jackson surge em poucas cenas e pouco pode fazer, a não ser provocar riso pelo design de seu personagem, que menos lembra um chefe da máfia e mais o famoso Mugatu de Zoolander. E Sharlto Copley, um ator talentoso que cria um personagem caricatural ao extremo, o que acaba se tornando uma grande decepção, se levarmos em consideração que este interpreta o vilão do filme.
Buscando constantemente homenagear o original, o filme ainda falha na construção de seu mistério, sendo que este depende de várias coincidências forçadas do roteiro para se mover.
Porém, o filme é condenado ainda pela reviravolta do original, que por já sabermos, torna a desse (levemente alterada), além de previsível, estúpida.
Mais um caso de remake para americanos que não conseguem ler legendas, totalmente dispensável.
Peyton Reed é o substituto de Edgar Wright, com Adam McKay ajudando no roteiro: http://marvel.com/news/movies/2014/6/7/22643/director_peyton_reed_and_writer_adam_mckay_join_marvels_ant-man
Faz total jus à "Ternura" do nome, retratando a relação de amor maternal de maneira tocante e melancólica. A montagem, que salta vários anos em questão de minutos, só serve pra mostrar o quanto os anos passaram rápido na vida de Emma e Aurora, e ver a primeira, antes cheia de alegria, gritar com o filho mais velho no estacionamento do supermercado é algo que choca por nos fazer perceber o quão terrível é o desgaste causado pelo tempo.
Ancorado pelas performances magníficas de Shirley MacLaine e Debra Winger, a primeira, dura e julgadora, e a segunda, capaz de alternar entre momentos de mais pura alegria à mais forte tristeza. Mesmo com suas desavenças, em momento algum chegamos a duvidar que aquelas personagens se amam profundamente e se importam umas com as outras. Já Jack Nicholson acaba se tornando o (eficiente) responsável pelos momentos de alívio cômico do filme, enquanto Jeff Daniels consegue ao mesmo tempo passar uma sensação de preocupação em relação à esposa e família, e desleixo.
Mas talvez o maior mérito de Laços de Ternura seja que, em seu melancólico desfecho, não é uma trilha sonora artificial ou um conflito superficial que nos emociona, mas sim os Laços que criamos com aqueles personagens, e o conhecimento do amor que estes nutrem uns pelos outros.
Pode-se argumentar que a atuação de Gloria Swanson é exagerada e "over", mas isso seria não só reduzir uma das grandes atuações do cinema, mas não enxergar o propósito de tal exagero. Norma Desmond é uma grande atriz, tão boa que está se interpretando o tempo todo. E como uma atriz do cinema mudo, é apenas natural que ela busque se expressar através dos olhos, das mãos e de seus trejeitos, afinal, "naquela época não precisávamos de falas, nós tínhamos rostos".
Construída soberbamente pelo roteiro metalinguístico de Billy Wilder e Charles Brackett, Norma é uma pessoa cujo ego não a deixou seguir em frente, prendendo-a no seu passado de estrela e na sua imagem na película. Além disso, o roteiro também conta com pelo menos meia-dúzia de frases marcantes ("Eu ainda sou grande, os filmes é que ficaram menores").
Além disso, o filme ainda conta com momentos incríveis, tocantes e cheios de simbolismos (a cena onde Norma é coberta por um holofote resume o drama da personagem lindamente), e com uma fotografia belíssima. Filmando em preto-e-branco, o diretor de fotografia John F. Seitz mergulha o filme em sombras que cobrem a mansão de Norma, além de conseguir evocar planos lindos.
Com o nome do filme surgindo na sarjeta logo nos créditos iniciais, "Sunset Blvd" (e o nome no Brasil, igualmente eficiente) é, de fato, o nome perfeito para a obra que retrata uma estrela que, como o título indica, está se pondo.
E é por isso que Crepúsculo dos Deuses é um clássico que merece ser revisitado e que jamais será esquecido. Afinal, as estrelas são atemporais, não são?
É incrível o quanto Rede de Intrigas permanece atual 38 anos após seu lançamento. Por "incrível", leia-se "assustador".
Uma forte crítica à alienação causada pela mídia, além da futilidade dessa, o filme de Lumet é uma obra-prima que se sustenta no ótimo roteiro e nas atuações fortíssimas de todo o elenco (o filme recebeu 6 indicações de atuação e venceu 3, incluindo um Oscar póstumo pra Peter Finch).
E é interessante como o filme de Lumet, sobre a "geração do televisor", ainda ecoa na geração atual, e seu reflexo pode ser visto em um outro grande filme de nome similar que estuda as mesmas questões na geração atual: A Rede Social.
A personagem de Anette Benning em dado momento diz ao marido: "Meu negócio é criar uma imagem, e viver dessa imagem". É disso que se trata Beleza Americana: de imagens plásticas e vazias que compõem o cotidiano daqueles personagens.
O filme de Sam Mendes não apenas nos mostra o quão fútil é a vida daquelas pessoas, mas também nos convida a observá-los através da câmera do personagem de Wes Bentley.
Nos primeiros momentos do filme, Lester Burnham diz que ele "Já estava morto", o que é um fato. E a virada que sua vida dá não apenas dá um novo fôlego à sua existência, mas também o faz perceber que, afinal de contas, existe uma beleza imensa dentro de tudo.
Muito bem fotografado e atuado (Kevin Spacey está fantástico), Beleza Americana pode não ser o melhor trabalho de 99, mas é inegavelmente um ótimo filme.
E finalmente a série começa a se arriscar um pouco mais. Adorei o episódio do documentário (uma clara referência ao Heart of Darkness do Apocalypse Now), e gostei do fato de que as coisas parecem não dar mais tão certo pro Vince. Mas, ainda assim,alguns episódios ainda contam com resoluções ridículas e sem sentido (como o do Dennis Hopper).
Comecei a gostar do Vince nessa temporada, o que ajuda. E a série parece estar andando, mesmo que gaste tempo precioso em episódios inúteis, sem contar os episódios onde as histórias paralelas do Ari viram uma sitcom. Bem, melhorando está.
"Dias de um Futuro Esquecido" não é apenas o melhor filme de uma franquia de ouro. É também, junto com a trilogia Batman de Nolan, a prova de que um filme de super-heróis pode ser tão profundo e emocionante quanto qualquer outro gênero.
"Se você nem imagina porque Norman Bates tornou-se um perigoso assassino, prepare-se para o pior: Psicose 4". Sinto que a sinopse poderia ter acabado aí.
O contrário de tudo o que o Lynch já fez, e apesar de adorar seus filmes "pirados" como "Cidade dos Sonhos" ou "Veludo Azul", me faz querer ver Lynch abordando histórias de forma mais sóbria.
Convido-os a ler minha análise da adaptação do (fraco) livro de James Sallis para o filme de Refn: http://framesppr.wordpress.com/2014/04/02/discutindo-a-adaptacao-drive/
Apesar de suas atuações incríveis, roteiro perfeito e fotografia impecável,o que mais se sobressai em Se7en é como David Fincher, em seu primeiro trabalho realmente autoral (visto que Alien³ foi um filme muito mais do estúdio, e muito menos do Fincher), demonstra uma mão firme na direção, chocando não só pelos cortes secos e câmera expressiva, mas também pelo desfecho antológico que já entrou no hall de melhores do cinema.
Pessoas que não gostaram, convido-os a ler meu contraponto: http://framesppr.wordpress.com/2013/10/30/o-exercicio-de-metalinguagem-em-o-segredo-da-cabana/ .
Um ótimo roteiro com toques de metalinguagem que ajudam a comentar o amor idealizado e a desconstrução da ideia que se tem de uma pessoa conforme o relacionamento avança. A verdade é que Calvin não queria namorar uma mulher em si, e sim apenas a ideia que ele formava desta.
Um filme sensível sobre duas pessoas que se encontram perdidas e reprimidas, não apenas pela grande Tókio, mas por não saber o seu lugar exato na sociedade. Enquanto Bob, o personagem de Bill Murray, se questiona pelo declínio de seu sucesso e pelo casamento cada vez mais distante, Charlotte, a personagem de Scarlett, não consegue compreender seu significado na vida do marido. Assim, a direção de Sofia Coppola se mostra competente ao utilizar-se frequentemente de reflexos dos personagens, seja Bob se encarando nas portas fechadas de um elevador, ou um fraco reflexo do casal na janela do apartamento, pois nós não conhecemos, ou compreendemos aqueles personagens completamente, apenas eles se entendem por completo. E é aí que a decisão de não revelar o conteúdo do sussurro no final se mostra uma sacada de gênio. Filmaço.
A Pista
4.4 185La Jetée é um foto romance que se utiliza da premissa de viagem no tempo para comentar as imagens que a memória forma, e os frágeis momentos que essas guardam.
Contando a história totalmente por imagens estáticas em preto e branco (há um único momento onde há real movimento), Chris Marker ilustra o quão rápidos e passageiros são os momentos que guardamos. Não nos lembramos das coisas em ordem cronológica, e nem exatamente como aconteceram. Como saber que a lembrança que temos de algo não é apenas uma imagem filtrada pelo nosso cérebro do que realmente aconteceu?
A única parte do romance onde há movimento representa a única lembrança forte o bastante para não se deixar esquecer.
Experimental e influente, La Jetée é uma pequena obra-prima cuja força reside em sua sensibilidade, assim como em suas ideias.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraVilleneuve já é um dos diretores mais interessantes trabalhando na atualidade, e Jake Gyllenhaal só melhora a cada trabalho.
É bem difícil tentar escrever algo sobre esse filme logo após vê-lo. Só digo que farei várias revisitas.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraCATARSE!
Caché
3.8 384 Assista AgoraAlguém tem um link com qualidade decente?
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraEmbaraçoso. Essa é a melhor palavra pra definir essa versão de Spike Lee.
Há certas coisas que Hollywood simplesmente não pode reproduzir, principalmente de um cinema tão singular quanto o sul coreano (a menos, é claro, que você seja Martin Scorsese).
O roteiro sabe que perderá força em função da revelação do original ser tão forte e impactante, então tenta recompensar essa perda com violência, lutas mal coreografadas e cenas que deveriam soar fortes, mas acabam ridículas (uma parte envolvendo um estupro, em especial).
Josh Brolin e Elizabeth Olsen são excelentes atores, e conseguem dar um fio de dignidade à produção (um ator menos experiente condenaria o filme de vez), mesmo que Brolin escorregue em uma das cenas finais, onde solta um choro e um grito de negação forçadíssimo. Já Samuel L. Jackson surge em poucas cenas e pouco pode fazer, a não ser provocar riso pelo design de seu personagem, que menos lembra um chefe da máfia e mais o famoso Mugatu de Zoolander. E Sharlto Copley, um ator talentoso que cria um personagem caricatural ao extremo, o que acaba se tornando uma grande decepção, se levarmos em consideração que este interpreta o vilão do filme.
Buscando constantemente homenagear o original, o filme ainda falha na construção de seu mistério, sendo que este depende de várias coincidências forçadas do roteiro para se mover.
Porém, o filme é condenado ainda pela reviravolta do original, que por já sabermos, torna a desse (levemente alterada), além de previsível, estúpida.
Mais um caso de remake para americanos que não conseguem ler legendas, totalmente dispensável.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraPeyton Reed é o substituto de Edgar Wright, com Adam McKay ajudando no roteiro: http://marvel.com/news/movies/2014/6/7/22643/director_peyton_reed_and_writer_adam_mckay_join_marvels_ant-man
Laços de Ternura
3.9 247 Assista AgoraFaz total jus à "Ternura" do nome, retratando a relação de amor maternal de maneira tocante e melancólica. A montagem, que salta vários anos em questão de minutos, só serve pra mostrar o quanto os anos passaram rápido na vida de Emma e Aurora, e ver a primeira, antes cheia de alegria, gritar com o filho mais velho no estacionamento do supermercado é algo que choca por nos fazer perceber o quão terrível é o desgaste causado pelo tempo.
Ancorado pelas performances magníficas de Shirley MacLaine e Debra Winger, a primeira, dura e julgadora, e a segunda, capaz de alternar entre momentos de mais pura alegria à mais forte tristeza. Mesmo com suas desavenças, em momento algum chegamos a duvidar que aquelas personagens se amam profundamente e se importam umas com as outras. Já Jack Nicholson acaba se tornando o (eficiente) responsável pelos momentos de alívio cômico do filme, enquanto Jeff Daniels consegue ao mesmo tempo passar uma sensação de preocupação em relação à esposa e família, e desleixo.
Mas talvez o maior mérito de Laços de Ternura seja que, em seu melancólico desfecho, não é uma trilha sonora artificial ou um conflito superficial que nos emociona, mas sim os Laços que criamos com aqueles personagens, e o conhecimento do amor que estes nutrem uns pelos outros.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraPode-se argumentar que a atuação de Gloria Swanson é exagerada e "over", mas isso seria não só reduzir uma das grandes atuações do cinema, mas não enxergar o propósito de tal exagero. Norma Desmond é uma grande atriz, tão boa que está se interpretando o tempo todo. E como uma atriz do cinema mudo, é apenas natural que ela busque se expressar através dos olhos, das mãos e de seus trejeitos, afinal, "naquela época não precisávamos de falas, nós tínhamos rostos".
Construída soberbamente pelo roteiro metalinguístico de Billy Wilder e Charles Brackett, Norma é uma pessoa cujo ego não a deixou seguir em frente, prendendo-a no seu passado de estrela e na sua imagem na película. Além disso, o roteiro também conta com pelo menos meia-dúzia de frases marcantes ("Eu ainda sou grande, os filmes é que ficaram menores").
Além disso, o filme ainda conta com momentos incríveis, tocantes e cheios de simbolismos (a cena onde Norma é coberta por um holofote resume o drama da personagem lindamente), e com uma fotografia belíssima. Filmando em preto-e-branco, o diretor de fotografia John F. Seitz mergulha o filme em sombras que cobrem a mansão de Norma, além de conseguir evocar planos lindos.
Com o nome do filme surgindo na sarjeta logo nos créditos iniciais, "Sunset Blvd" (e o nome no Brasil, igualmente eficiente) é, de fato, o nome perfeito para a obra que retrata uma estrela que, como o título indica, está se pondo.
E é por isso que Crepúsculo dos Deuses é um clássico que merece ser revisitado e que jamais será esquecido. Afinal, as estrelas são atemporais, não são?
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraAinda melhor na revisita.
Rede de Intrigas
4.2 360 Assista AgoraÉ incrível o quanto Rede de Intrigas permanece atual 38 anos após seu lançamento. Por "incrível", leia-se "assustador".
Uma forte crítica à alienação causada pela mídia, além da futilidade dessa, o filme de Lumet é uma obra-prima que se sustenta no ótimo roteiro e nas atuações fortíssimas de todo o elenco (o filme recebeu 6 indicações de atuação e venceu 3, incluindo um Oscar póstumo pra Peter Finch).
E é interessante como o filme de Lumet, sobre a "geração do televisor", ainda ecoa na geração atual, e seu reflexo pode ser visto em um outro grande filme de nome similar que estuda as mesmas questões na geração atual: A Rede Social.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraA personagem de Anette Benning em dado momento diz ao marido: "Meu negócio é criar uma imagem, e viver dessa imagem". É disso que se trata Beleza Americana: de imagens plásticas e vazias que compõem o cotidiano daqueles personagens.
O filme de Sam Mendes não apenas nos mostra o quão fútil é a vida daquelas pessoas, mas também nos convida a observá-los através da câmera do personagem de Wes Bentley.
Nos primeiros momentos do filme, Lester Burnham diz que ele "Já estava morto", o que é um fato. E a virada que sua vida dá não apenas dá um novo fôlego à sua existência, mas também o faz perceber que, afinal de contas, existe uma beleza imensa dentro de tudo.
Muito bem fotografado e atuado (Kevin Spacey está fantástico), Beleza Americana pode não ser o melhor trabalho de 99, mas é inegavelmente um ótimo filme.
Entourage (4ª Temporada)
4.2 10E finalmente a série começa a se arriscar um pouco mais. Adorei o episódio do documentário (uma clara referência ao Heart of Darkness do Apocalypse Now), e gostei do fato de que as coisas parecem não dar mais tão certo pro Vince. Mas, ainda assim,alguns episódios ainda contam com resoluções ridículas e sem sentido (como o do Dennis Hopper).
Entourage (3ª Temporada)
4.3 16 Assista AgoraComecei a gostar do Vince nessa temporada, o que ajuda. E a série parece estar andando, mesmo que gaste tempo precioso em episódios inúteis, sem contar os episódios onde as histórias paralelas do Ari viram uma sitcom. Bem, melhorando está.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraUm texto meu sobre o filme: http://framesppr.wordpress.com/2014/05/24/x-men-dias-de-um-futuro-esquecido-mostra-a-forca-da-franquia/
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista Agora"Dias de um Futuro Esquecido" não é apenas o melhor filme de uma franquia de ouro. É também, junto com a trilogia Batman de Nolan, a prova de que um filme de super-heróis pode ser tão profundo e emocionante quanto qualquer outro gênero.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraEdgar Wright não será mais o diretor: http://omelete.uol.com.br/homem-formiga/cinema/homem-formiga-edgar-wright-nao-sera-o-diretor-do-filme/
Entourage (2ª Temporada)
4.3 14Divertido pra uma série que não sai do lugar.
Psicose 4: O Começo
2.9 107"Se você nem imagina porque Norman Bates tornou-se um perigoso assassino, prepare-se para o pior: Psicose 4". Sinto que a sinopse poderia ter acabado aí.
Uma História Real
4.2 298O contrário de tudo o que o Lynch já fez, e apesar de adorar seus filmes "pirados" como "Cidade dos Sonhos" ou "Veludo Azul", me faz querer ver Lynch abordando histórias de forma mais sóbria.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraConvido-os a ler minha análise da adaptação do (fraco) livro de James Sallis para o filme de Refn: http://framesppr.wordpress.com/2014/04/02/discutindo-a-adaptacao-drive/
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraApesar de suas atuações incríveis, roteiro perfeito e fotografia impecável,o que mais se sobressai em Se7en é como David Fincher, em seu primeiro trabalho realmente autoral (visto que Alien³ foi um filme muito mais do estúdio, e muito menos do Fincher), demonstra uma mão firme na direção, chocando não só pelos cortes secos e câmera expressiva, mas também pelo desfecho antológico que já entrou no hall de melhores do cinema.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KPessoas que não gostaram, convido-os a ler meu contraponto: http://framesppr.wordpress.com/2013/10/30/o-exercicio-de-metalinguagem-em-o-segredo-da-cabana/ .
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KUm ótimo roteiro com toques de metalinguagem que ajudam a comentar o amor idealizado e a desconstrução da ideia que se tem de uma pessoa conforme o relacionamento avança. A verdade é que Calvin não queria namorar uma mulher em si, e sim apenas a ideia que ele formava desta.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraUm filme sensível sobre duas pessoas que se encontram perdidas e reprimidas, não apenas pela grande Tókio, mas por não saber o seu lugar exato na sociedade. Enquanto Bob, o personagem de Bill Murray, se questiona pelo declínio de seu sucesso e pelo casamento cada vez mais distante, Charlotte, a personagem de Scarlett, não consegue compreender seu significado na vida do marido. Assim, a direção de Sofia Coppola se mostra competente ao utilizar-se frequentemente de reflexos dos personagens, seja Bob se encarando nas portas fechadas de um elevador, ou um fraco reflexo do casal na janela do apartamento, pois nós não conhecemos, ou compreendemos aqueles personagens completamente, apenas eles se entendem por completo. E é aí que a decisão de não revelar o conteúdo do sussurro no final se mostra uma sacada de gênio. Filmaço.