Fica difícil classificá-lo em algum gênero, poderíamos simplificar falando que é uma ficção misturada com drama, mas ele é muito mais do que isso.
Donnie Darko vivído pelo hoje astro Jake Gyllenhaal, é o personagem principal, um adolescente diagnosticado como esquizofrênico, que se entope de medicamentos e começa a ter alucinações onde aparece um coelho gigante que prevê o fim do mundo em 28 dias. Após isso ele começa a ter atitudes que mudarão sua vida e de diversas pessoas da cidade. Entre estas pessoas estão um garota nova na escola, seus pais e irmã, uma professora beata, um guru de auto-ajuda, entre outros. Tudo isto misturado com filosofia e uma teoria de viagem no tempo, dão um tempero que pode parecer sem sentido no papel, mas que na telinha prende o espectador, principalmente aquele que gosta de filmes com histórias contadas de modo não convencional, do tipo que você ficará pensando por muito tempo.
No ótimo elenco encabeçado por Jake Gyllenhall podemos destacar a garota Jena Malone como a novata da escola, Beth Grant como a professora beata e o ídolo dos anos 80, Patrick Swayze como o guru charlatão. A irmã de Jake na vida real, Maggie também faz o papel de sua irmã no filme. Destaque também para os pequenos, mas importantes papéis de Drew Barrymore e Noah Wyle(conhecido por seu papel em ER), como professores de Donnie Darko.
Outro ponto interessante é a contagem do tempo que resta para o fim do mundo que acompanha todo filme.
Como o filme se passa nos anos 80, a trilha sonora é toda da época, com destaque para músicas de Tears For Fears e Joy Division, entre outros.
O filme começa com o jovem Ryan (Chris Evans) recebendo uma estranha ligação em seu celular, onde uma mulher que diz se chamar Jessica (Kim Basinger) alega que foi sequestrada e está mantida como refém em um local desconhecido. Jessica está desesperada e diz ainda que os bandidos pretendem sequestrar seu filho que está na escola. Ryan acaba acreditando na história, o que dá início a uma correria desenfreada por Los Angeles para salvar a criança e descobrir onde é o cativeiro de Jessica.
Dois anos antes, o diretor e roteirista Larry Cohen escreveu o roteiro de “Por um Fio”, longa dirigido por Joel Schumacher sobre um sequestro que se passava dentro de uma cabine telefônica no meio da rua. Cohen é um veterano especialista em filmes B, tendo criado obras interessantes como “Nasce um Monstro” e “A Ambulância”. A simples trama de “Por um Fio” fez sucesso e Cohen acabou utilizando uma ideia semelhante para criar a história deste outro filme.
O roteiro é repleto de absurdos que tentam ser escondidos pelo ritmo acelerado da trama e a ação ininterrupta, especialidade do diretor David R. Ellis, sujeito que não tinha talento para o desenvolvimento de personagens e trama, mas utilizava sua experiência como dublê para criar boas cenas de ação. Entre os absurdos temos a personagem de Kim Basinger fazendo um celular destruído funcionar, além de vários delitos cometidos pelo personagem de Chris Evans em sua corrida desesperada por Los Angeles.
No elenco vale destacar ainda Jason Statham, desta vez como vilão interpretando o líder dos sequestradores e William H. Macy como um detetive prestes a se aposentar, personagem que tem algumas tiradas engraçadas.
Em 1980 na Austrália, o casal Chamberlain, Michael (Sam Neill) e Lindy (Meryl Streep) decide viajar nas férias para Ayer’s Rock, um vale utilizado por turistas como acampamento ao lado de um enorme montanha. Levando os dois filhos pequenos e uma filha ainda bebê, o casal faz amizade com outros turistas, se reunindo durante a noite para relaxar.
Após o bebê dormir, Lindy o coloca dentro barraca da família, porém poucos minutos depois, um cão selvagem (Dingo Australiano) sai correndo da tenda e ela percebe que a criança sumiu. O fato dá início a uma busca desesperada que conta com a ajuda de dezenas de pessoas. Sem sucesso na busca e com o casal que é adventista, se mostrando resignado pela perda da filha durante entrevistas para tv, um promotor passa a acreditar que a história é mentira, decidindo investigar e processar o casal.
Esta premissa absurda é baseada numa história real que dividiu a Austrália, com muitas pessoas acreditando que tudo era mentira, já que não existia relato anterior algum de ataque de Dingo que tenha carregado um bebê. A história se desenrola por vários anos e tinha tudo para render um filme melhor, porém a direção pesada de Fred Schepisi (“Roxanne”) falha na narrativa lenta e na passagem do tempo.
O ponto positivo é a atuação de Meryl Streep, que com um estranho cabelo estilo tigela cria uma personagem que se mostra fria em muitos momentos, mesmo passando por uma situação extrema. Esta atuação rendeu uma das várias indicações de Meryl para o Oscar.
Como curiosidade, este longa foi uma das várias tentativas dos primos israelenses Menahem Golan e Yoram Globus, donos da falida produtora Cannon, de tentar emplacar um filme sério, porém se tornou mais um dos vários fracassos da dupla.
A história real do maluco equilibrista Petit rendeu também um documentário. Esta adaptação da história tem como destaque a agradável narrativa que explora pitadas de comédia, aventura e principalmente suspense nas assustadoras cenas no alto do edifício.
É interessante também a parte inicial quando Petit aprende técnicas para andar no arame com o veterano e ranzinza equilibrista de circo vivido por Ben Kinglsley.
Algo que pode incomodar um pouco é o estranho sotaque francês do protagonista. Mesmo com Joseph Gordon Levitt tendo um bom desempenho, um ator francês seria uma escolha mais adequada.
A proeza de Petit é uma verdadeira maluquice que nunca mais foi tentada.
Apesar das críticas apenas razoáveis, eu gostei do longa. Ou melhor, são quase dois filmes. A primeira metade segue a cartilha dos dramas atuais, para num determinado momento a história se transformar num suspense. Esta reviravolta inusitada faz o filme ganhar pontos e fugir um pouco do lugar comum.
Vale destacar as boas atuações dos garotos Jaeden Lieberher e Jacob Tremblay, que a cada novo trabalho demonstram potencial para uma sólida carreira adulta daqui alguns anos
O mais interessante é que "Ligações" é um romance epistolar, ou seja, inteiramente constituído por cartas e, através das correspondências trocadas entre as personagens, o leitor é informado não apenas sobre os acontecimentos e eventos que compõem a trama, mas também sobre os sentimentos e desejos tanto de Meurteil quando de Valmont, que, apesar de cínicos, mostram-se reféns não apenas do desejo sexual, mas do amor. No livro, esta forma de narrativa é até fácil, mas no teatro e no cinema, eis que surge um obstáculo. Todas as adaptações cinematográficas, a meu ver, são eficientes (exceto a versão coreana que fiquei curioso em assistir), justamente porque o material original contém pouca ação, afinal, é uma trama basicamente de percepções, pensamentos, impressões. O que, no teatro, creio, é mais fácil em um monólogo (?).
Christopher Hampton (de filmes como "Desejo e Reparação" e "O Americano Tranquilo", como roteirista, citando alguns), autor da peça na qual este filme é baseado, também (e o próprio adaptou para às telas) seguem com fidelidade o enrendo do romance. Talvez por isso seja a versão mais aclamada e querida (ao menos é a minha predileta). Uma das poucas diferenças notáveis reside no fato de que o filme até certo ponto suaviza a punição da Marquesa de Merteuil. Muito embora seja uma satisfação vê-la sendo humilhada em público e histérica em seus aposentos numa das mais belíssimas interpretações de Glenn Close. Mas, na escrita original, Laclos faz com que ela contraia uma doença (ironicamente não venérea) que a faz perder um olho! Aqui, ela é apenas desprezada e vaiada por seus pares na ópera e o final dúbio deixa a fita ainda mais marcante. Aquele fade out enquanto a Marquesa, finalmente derrotada e humilhada, desfaz sua maquiagem. Sim. Não há como negar que este elenco é maravilhoso e muito bem escalado. Além de Uma Thurman no núcleo jovem, está Keanu Reeves e os fãs podem achar estranho ver o astro de filmes de ação como o pobre, intelectual, professor de música que se apaixona por Cécile e se envolve com Merteuil (além de ser alvo das tramoias de Valmont), Chevalier Danceny. Agora, quem rouba mesmo o filme é a cruel e vingativa Merteuil. Close aceita a guerra travada por Valmont em sua famosa quote: "WAR" e, suas expressões quando atinge o ápice da decepção é algo fora do comum. Ela não sabe amar, mas teoricamente fala de "amor" e prefere conspirar, aliás, seu discurso de que como uma mulher deve sobreviver é de um primor arrasador pelo fato de ser muito atual. Bom, mas também é John Malkovich quem dá as caras. Ele que tem o maior tempo de aparição no filme. Não necessariamente um homem bonito, mas um sedutor fantástico e prefiro o Valmont de Malkovich ao de Firth na fita de 89. A cena de sua morte é de cortar o coração e seu romance com a Madame de Tourvel deixa o filme mais leve em meio a tantas intrigas e sexo (não que o filme seja explícito ou gratuito). Michelle Pfeiffer novamente em um excelente papel. Faz muito bem a mulher bem casada e religiosa. Sufocada em suas roupas e frágil como uma porcelana. E, um adendo, esteve linda também em outro filme de época dirigido por Martin Scorsese: "A Época da Inocência" (The Age of Innocense, 1993).
Um filme que revejo a cada ano. Stephen Frears realiza um verdadeiro guia pelos boudoirs da aristocracia. E, apesar de se passar na França, é um tema bastante universal. "Ligações" é perigosamente malicioso, divertido, perverso e comovente.
Maratona 007 Chega ao fim ufa YOU ONLY LIVE TWICE com a bela canção na voz da estonteante NANCY SINATRA é a quinta aventura do agente secreto inglês estrelada pelo ótimo SEAN CONNERY. Aqui, mais uma vez galanteador, jogando o seu charme nas mulheres orientais, Bond une forças a um grupo secreto japonês (ninjas) para combater um criminoso da SPECTRE, revelado literalmente como: ERNST BLOFELD (DONALD PLEASENCE), um diabólico vilão que anda causando desastres espaciais, a fim de causar uma guerra nuclear ( a Guerra Mundial) entre países desenvolvidos.
Nesta missão 007 viaja para o Japão na tentativa de localizar o arsenal secreto de Blofeld, escondido sob um vulcão inativo. Magníficos sets do genial KEN ADAM (desde 007 Contra O Satânico DR. No e DR. FANTÁSTICO [1964] de Kubrick), o filme explora a grandeza do universo BOND e culmina também em espetaculares sequências de romance, ação e aventura,e Bond, numa estratégia inglesa de enganar a vilania com sua suposta morte. Mas...só se vive duas vezes BOND. E duas vezes é o único jeito de viver!
É de se reparar que, de Skyfall para cá, as cenas de ação estão sendo reduzidas a dramas e diálogos desconstrutivos com troca de olhares e dizeres nas entrelinhas. O que não é ruim, de maneira nenhuma, mas que pode vir a incomodar fãs e espectadores, já que uma das marcas da franquia são as perseguições em belos veículos e a porradaria em belos cenários. Mas, se reparar bem, ainda que a pancadaria não esteja rolando, o filme está sempre mantendo o ritmo e a correria só tende a piorar. Enquanto Bond entra no modo furtivo aqui, M está saindo na porrada lá pra defender sua integridade e a do Serviço Secreto. Sensacional, né? Ou não.
Um detalhe que difere este filme dos outros longas, tanto da franquia, quanto de diversos filmes com agentes secretos, é o envolvimento presencial do Serviço Secreto M16. Diferente do que estamos acostumados, como M (Ralph Fiennes), Q (Ben Wishaw) e Moneypenny (Naomi Harris) - principalmente M - auxiliando Bond em seus comunicadores caros, agora eles entram em campo junto com Bond, colocam a mão na massa e suam os colarinhos. Nada de ficar atrás de mesa de escritório com ar condicionado falando em aparelhinhos. O M que diga. Como nasci na década de '90, conheci James Bond como Pierce Brosnan, o que não especificamente por esse motivo, ele é meu favorito. E também M, como Judi Dench, até então não superei a substituição, mas Ralph Fiennes não deixa a desejar em nenhum dos papéis que faz. Em Spectre ele tem que lidar com Max Denbigh (Andrew Scott, o James Moriarty da série Sherlock), conhecido também como C, chefe de um serviço de inteligência cujo objetivo é substituir o programa 00 de agentes.
O que pode ter intervindo na qualidade de "Spectre" comparado a Skyfall e Casino Royale, por exemplo, foi a notabilidade e a construção do vilão. Para ser visto como o Número 1 de uma organização, esperávamos mais de seu potencial como vilão, se formos comparar com Raul Silva (Javier Bardem) de Skyfall que foi incrivelmente perturbador, ou Le Chiffre (Mads Mikkelsen) de Casino Royale, imprevisível e manipulador. Oberhauser faz o típico chefe que só manda mas não suja as mãos, a não ser que precise muito, além de ser um personagem perdido no filme. E o que salvou sua pele, foi ele ter sido vivido por Christoph Waltz.
Spectre
Spectre é a organização cujos membros são todos os vilões dos três últimos filmes da franquia do agente '00, agora comandado por Franz Oberhauser (Christoph Waltz), um sobrenome que pode não lhe parecer estranho, e realmente não é. Franz seria filho do alpinista Hannes Oberhauser, cuja primeira aparição foi no conto "Octopussy", de Ian Fleming. Hannes foi o mais próximo de um parente que James Bond já teve, mais precisamente, uma figura paterna. No caso, Bond seria irmão adotivo de Franz.Embora seja somente o nome da organização e o título do filme, o que pode ser uma coincidência - o que eu acredito que não - o significado de "Spectre", no nosso idioma "Espectro" seria "fantasma", "passado" no sentido figurado. O que esclarece um pouco mais os objetivos da trama, como Bond estar sendo assombrado pelo passado, por exemplo, já que por trás da organização, já que os membros já foram missões de Bond, muitos responsáveis pelas suas maiores perdas, como "M" e "Vesper Lynd", por exemplo.
Bond Girls É uma pena que mulheres tão belas e talentosas sejam um tanto desperdiçadas nos filmes com noites calorosas e morte ou sumiço. Bons tempos aqueles de Bond Girls como Xenia Onatopp, Elektra King ou Miranda Frost, que ao invés de donzelas em perigo eram maravilhosas vilãs. Monica Bellucci vive Lucia Sciarra, a viúva desamparada que não resiste aos encantos de Bond, uma aparição semelhante ao seu papel em Malena. Bellucci daria uma ótima "Bad Bond Girl", e quem assistiu "Matrix Reloaded" meio que sabe do que eu estou falando. Madeleine Swann, é interpretada pela francesa Léa Seydoux, que, desde "Meia-Noite em Paris" dirigido por Woody Allen, e "Azul é a Cor Mais Quente", já deixou a entender seu propósito como atriz embora sua personagem como Bond Girl seja das mais cansativas. A começar pelo apego precipitado e inexplicável para com James. Foi um laço criado às pressas com sentimentalismo exagerado.
Writing's On The Wall O tema de "Spectre" cantado por Sam Smith não convence até que você veja o filme, que acabou enquadrando em uma bela intro, que inclusive, se analisado, comprova tudo o que descrevi sobre "espectro" ali em cima. A música também tem influência de filmes como Goldfinger. Eu ainda espero pelo dia em que Lana Del Rey seja a voz de abertura de um filme do 007.
Referências e Easter Eggs
Franz Oberhauser Blofeld: E por falar em fantasmas do passado, apesar de carregar o nome de "Franz Oberhauser", o personagem de Waltz seria Ernst Stavro Blofeld, também conhecido como "Número 1". Blofed é chefe da organização Spectre e esteve assombrando Bond em diversos contos de Fleming. E claro, diversos filmes da franquia. Os primeiros e marcantes indícios de sua aparição foi em "Moscou contra 007" (1963) onde não mostra o rosto, somente as mãos acariciando seu gato branco. Em "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes" (1967) Blofeld é vivido por Donald Pleasence, onde mostra seu rosto pela primeira vez, careca e com uma cicatriz que cruza o lado direito do rosto de ponta a ponta e com seu Traje Mao (roupa que simboliza comunismo chinês). Suas outras aparições foram em 007 contra a Chantagem Atômica; 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade; 007 Os Diamantes São Eternos; 007 Somente Para Seus Olhos; 007 Nunca Diga Nunca Outra Vez.
007 Thunderball: A Cena no México é uma referência a cena de Madri-Gras de "007 Contra a Chantagem Atômica" (1965) dirigido por Terence Young.
Aston Martin DB5: Este foi o maior xodó de Bond ao longo da franquia, tanto nos filmes, como Goldfinger, Thunderball, GoldenEye, O Amanhã Nunca Morre, Casino Royale, Skyfall e Spectre quanto em jogos de videogame como Agent Under Fire e From Russia with Love.
Acabou se tornando necessário ter conhecimento dos outros filmes da franquia para ter um maior conhecimento da personalidade de Bond, já que Sam Mendes passou a coligar tanto as próprias sequências de Craig, quanto dos Bond's que o antecedem. Desde carros, bordões, relógios e outros acessórios explosivos à referências externas. Cada filme sempre teve respaldo das características do agente 00, mas nunca respectivamente de seus casos (tanto no sentido de negócios, quanto de mulheres), e a franquia segue tentando ser o mais coerente possível com a atualidade. Se formos comparar Sean Connery, Roger More e Pierce Brosnan, faziam coisas que fugia da realidade humana, até mesmo para um agente. Apanhavam muito, sangravam pouco, não suavam, não despenteavam seus cabelos, não sofriam e não choravam. Nunca transpareceram qualquer tipo de sentimento e havia sempre um sorriso no canto da boca e uma ajeitada na gravata a cada adversário que ia ao chão.
Cinquentenário de James Bond é motivo de comemoração. Em sua terceira aventura como o agente secreto à serviço secreto de sua majestade, DANIEL CRAIG esta de volta muito mais seguro e confiante. Consolidou-se como Bond nesta nova era da famosa série da EON. Os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli depositaram a confiança no competente SAM MENDES (Beleza Americana) que o faz com maestria. O filme tem muita ação, drama, suspense, comédia (JAVIER BARDEM já entrou para a história da saga como um dos mais excêntricos vilões) num roteiro muito bem estruturado e com locações exemplares (China, Turquia, Escócia).
O filme segue, além de tudo, nos olhares de cada personagem, diálogos, tão ágeis quanto sensacionais. É notável na fita uma direção de atores de um cara que vem do teatro e traz este talento necessário e muito bem vindo, algo que os filmes de 007 nunca havia demonstrado com tanta autoria e eficácia (nem por isso os mais antigos são ruins, mas de fato chegam a ser infantis perto deste, mas comparações são injustas, deixamos de lado...). Isso permite aos fãs desfrutarem ainda mais do universo de Ian Fleming no momento em que, durante o tradicional prólogo antes dos créditos, James Bond renasça e se transforme em um novo herói e por mais que suas características clássicas ainda sejam visíveis. No entanto, Craig é diferente dos outros James. O barato do filme são suas reviravoltas: o suspense que é muito bem antecipado antes de qualquer momento de maior movimento ou também as cenas dialogadas, uma delas, por exemplo, é a apresentação do novo Q (BEN WHISHAW - simpático no papel) em um momento maroto com Craig numa galeria de arte. O mais impressionante ainda é que as cenas de ação acontecem na hora certa e não numa avalanche de pirotecnia estúpida. Até porque, Mendes é auxiliado pelo veterano diretor de fotografia ROGER DEAKINS, indicado a vários Oscars (Bravura Indômita, Fargo, Um Sonho De Liberdade...) e juntos criam uma das melhores cenas de todo o filme, uma luta entre Bond e Patrice que ocorre num edifício em Xangai e o trabalho de sombras, néon, enfim...nem vou detalhar, é ver para crer! Ainda neste elenco afiado, RALPH FIENNES vive, com o seu estilo habitual, o novo presidente da Comissão de Inteligência e Segurança, Mallory, um homem com a missão difícil, isto é, de manter a confiança em seu agente 00, cegamente só porque ele é bom (pra M), num momento em que o MI6 vive em um quartel general subterrâneo para se manter seguro das ameaças. Neste cenário, Fiennes tem que convencer Dench a se aposentar. A cena em que os dois vivem este momento é de extrema sutileza. A partir daí, percebe-se que a M terá cada vez mais importância na trama e finalmente deram para Dench um espaço mais digno em sua sétima participação na série (sei lá, mas parece que 7 é um número bom). Ela arrasa em um show de interpretação emocionante. Isso mesmo! Mendes é capaz de extrair lágrimas de um filme que parece não ter apelo para isso. Ele prova o contrário tendo em cena uma atriz ao nível dela.
Há ainda a participação especial do veterano ALBERT FINNEY, como Kincade, ligado ao passado de Bond.
Nunca sai tão satisfeito de uma sessão do 007 nesses últimos tempos. O filme renasceu e superou todas as minhas expectativas. Além da participação especial do Aston Martin, este capítulo traz um aprofundamento nos personagens nunca antes visto em nenhum Bond. Aborda não só as origens de James (que já é curioso e explica o título do filme), mas as motivações que tanto Mendes afirma em seu novo filme e dizendo com todas as letras que até mesmo nas cenas de ação é preciso fundamento. E este método tão eficaz do diretor acaba que proporcionando um olhar diferenciado naqueles que gostam de fitas de ação. Nada ali é por acaso e muito menos existe apenas para fazer barulho. Assiste-se e logo compreende-se o porque.
Não é um filme excelente, mas é um bom filme de ação e espionagem. Dessa vez, o filme continua de onde o outro parou, fato inédito numa longa franquia. E Bond tem uma missão pessoal: Vingança. E não restam corpos em seu caminho pra cumprir o objetivo. O roteiro com colaboração de Haggis, faz que o filme tenha bons diálogos. As cenas de ação, como dito, são expetaculares, o único porém, é que em determinadas cenas, a câmera treme tanto que não consegue nem se ver o que está acontecendo. E apesar disso, esse filme ainda está bem acima da média, principalmente pela ausência dos gadgets que tornaram a franquia famosa. Que continue assim... O melhor ainda é ver Daniel Craig como Bond. O ator acaba com o Bond fanfarrão e entrega um personagem humano. Que sofre. Outra novidade. Esse Bond aprende da pior maneira que seus atos têm conseqüências. Ás vezes, terríveis. Bond não mais é um super-espião. É um personagem de carne e osso. Um Bond de verdade para novos tempos. E que belo recomeço...
Daniel Craig faz um papel excelente como um James Bond egocêntrico e até mesmo arrogante, de tão autoconfiante que é. Bom, se eu fosse o Bond, James Bond, eu provavelmente também seria desse jeito… é o FUCKING James Bond, é por isso que essa arrogância faz ele ser mais carismático ainda, e não nos faz nem um pouco ter aversão ao personagem. Bond é mulherengo, manipulador, cheio de si e, principalmente, badass.
O cara é tão badass que inclusive se garante em uma partida de pôquer. Ou seja, não é só um manezão que sai dando porrada. Já seria esperada inteligência de um agente secreto, mas não uma astúcia para um jogo de cartas, decodificando o rosto dos adversários e tudo mais. A trama de Cassino Royale, como já era de se esperar por esse título, gira em torno desse jogo, que pode definir um mundo com mais ou menos terrorismo. Bond obviamente está a cargo de salvar o mundo, evitando milhares de mortes por conta do financiamento ilegal de armamentos pesados. O filme seria bastante oco e bobo se não fosse o seu elenco, que dão um belo show de atuação (mas não se poderia esperar menos de Daniel Craig). O filme consegue ser divertido, emocionante e até mesmo surpreendente em vários momentos. Tudo isso coroado por uma trilha sonora maravilhosa, principalmente quando entram variações orquestradas da música tema do filme, que toca por inteiro em uma introdução longa, de mais de três minutos, mas que é extremamente bem feita e dá uma boa pincelada no que vamos ver durante o filme, tudo com o tema de cartas de baralho.
007 – Cassino Royale é um filme para todos os amantes de filmes de ação com um personagem badass. Entre os agentes secretos, eu ainda prefiro Jason Bourne (que tem uma das melhores trilogias do cinema), mas é bastante injusta a comparação: as propostas dos filmes divergem bastante, apesar de ambos serem filmes de ação.
Bond se transforma em um renegado para caçar um mestre do crime (ROBERT DAVI). Há o humor sutil do personagem em meio a confrontos explosivos e a determinação férrea de Dalton, vale a sessão, quando o espião usa de sua inteligência investigativa, habilidade de sedução, charme, sofisticação e até arrogância, para se vingar da morte de um amigo, Felix Leiter (DAVID HEDISON) deixando o serviço secreto para uma missão pessoal. É de tirar o fôlego e o chapéu.
Pela primeira vez o mundo conheceu um James Bond diferente. Sim! O agente 007 agora vivido por TIMOTHY DALTON é mais humano, e armado com astúcia e instintos afiados. Ele tem sua licença para matar quando tem de enfrentar comerciantes de armas, Koskov (JEROEN KRABBÉ – ator holandês de filmes como “O Soldado De Laranja”, de Paul Verhoeven) e outro louco, mais louco ainda, Whitaker (JOE DON BAKER).
Com a ajuda de uma bela agente, KARA MILOVY (MARYAM d´ABO), Bond encara difíceis proezas e escapa da morte diversas vezes. O filme ainda tem a ótima música do “a-ha” (uma banda que sou fã). Além de canções adicionais interpretadas por THE PRETENDERS.
SAM NEILL e PIERCE BROSNAN foram cogitados para fazer o papel de 007 na época. Mas, “The Living Daylights” trouxe um James Bond eternamente lindo! O que não falta a Dalton é beleza.
Este é o último filme do agente secreto na qual o produtor ALBERT R. BROCCOLI supervisionou. Ele faleceu um ano depois em 1996. Assim, sua filha BARBARA BROCCOLI e seu enteado MICHAEL G. WILSON, assumem os rumos da série, realizando um filme de ação diferente na tentativa de trazer Bond de volta. E o espião intrépido, com a aprovação do público e da crítica, ganha uma nova personalidade na interpretação do ótimo PIERCE BROSNAN que faz uma estréia digna já desde a mais fantástica cena de abertura.
Brosnan apresenta classe e sofisticação, além de um charme irresistível em sua mais nova missão.
GOLDENEYE é o nome do paraíso de IAN FLEMING. Uma casa de praia do autor localizada na Jamaica.
Quando um agente M16 006 - Alec Trevelyan– SEAN BEAN, o vilão, decide trair a Inglaterra passando para o lado do inimigo, Bond precisa acabar com ele antes que seu ex-amigo consiga dominar o mundo com uma aterrorizante arma espacial de um satélite. James viaja a Cuba, ao Monte Carlo, Suíça e Rússia – numa sensacional perseguição com um tanque de guerra – a fim de pegar os terroristas que ajudaram Alec a destruir uma base secreta na Rússia em meio à neve, que era um centro de pesquisa de defesa e que tinha os códigos de acesso do Goldeneye. Os malvados também mataram todos os funcionários, mas uma bela russa, Natalya Simonova (IZABELLA SCORUPCO), consegue escapar. Ágil e independente, a sexy moça ajuda James na guerra contra os terroristas. Só que durante todo o tempo, eles (principalmente 007) precisam se esquivar de uma mortal assassina, Xenia Onatopp (FAMKE JANSSEN) que tem um truque mortal nas pernas quando a perigosa mulher faz de tudo para “agarrar” o herói a todo custo.
007 Contra Goldeneye é o meu James Bond predileto. Nostalgia quando era moleque e ficava horas jogando o game do console Nintendo 64. O diretor Martin Campbell (A Máscara do Zorro) consegue um resultado espetacular e mais sério numa fita repleta de ação. Não por acaso ele realiza posteriormente uma nova fase do personagem no excelente CASSINO ROYALE (também um dos meus prediletos).
Destaque para a música tema escrita por BONO e THE EDGE e interpretada pela diva TINA TURNER. Primeiro filme de JUDI DENCH como “M”.
Agora sim a aventura de ação do agente secreto inglês entrou nos eixos nesta eletrizante fita, mais uma vez estrelada por Pierce Brosnan, seguramente como James Bond. O MUNDO NÃO É O BASTANTE consegue ser um filme engraçado e sofisticado. O diretor Michael Apted e os produtores da série conseguem trazer uma visão mais profunda em outra dimensão com muita inteligência, de um personagem conhecido pelo público há quase 40 anos nas vésperas de seu vigésimo filme e a maratona chegando ao fim na sessão trailer!
Bond volta à ativa com a missão de proteger uma solitária e bela mulher, herdeira de um império do petróleo, a bilionária Elektra King – a francesa SOPHIE MARCEAU -, das garras do perigoso Renard (ROBERT CARLYLE) um terrorista sanguinário que não sente dor física.
Ele deseja controlar o suprimento de petróleo de todo o globo. Só que Bond não contava com a ajuda de uma charmosa doutora: Christmas Jones (DENISE RICHARDS) e muito menos com a traição da mortal Elektra.
Última aparição do lendário “Q” - DESMOND LLEWELYN (1914-1999) que se despede da série galantemente em meio a suas invenções. JOHN CLEESE, como o “R” passa a ser o novo criador de engenhocas tecnológicas Bond. O Adeus ao grande "Q". Triste. Um filme imperdível e necessário para os fãs da série. O grupo GARBAGE interpreta uma bela canção-tema que explora o universo Bond em todos os âmbitos. De fato, para James Bond, o mundo não é o bastante, nem mesmo uma única mulher.
Era o mesmo ano de TITANIC e o fracasso da décima oitava aventura de James Bond se confirmou em um filme que tem problemas no roteiro. Apesar de PIERCE BROSNAN voltar com tudo à ação como o destemido, charmoso e devastadoramente impassível agente secreto inglês, em proezas que somente 007 poderia conseguir, a fita de Roger Spottiswoode não é a minha predileta. O filme volta com uma premissa infantil que cabia antigamente na fase Moore e Connery. Depois de um James Bond sério na fita anterior, Goldeneye, os produtores se voltaram na história absurda de um cruel magnata da mídia – JONATHAN PRYCE – que tenta desestabilizar a economia mundial a la Blofeld, armando uma mortal armadilha que pode culminar em um confronto entre países (3ª Guerra Mundial), e tudo isso apenas para conseguir níveis de audiência para o seu aglomerado de mídia.
As bondgirls vêm em dose dupla. A americana da série Lois &Clark (TERI HATCHER – numa ponta) e a chinesa MICHELLE YEOH (O Tigre e o Dragão) que senta o pau! Mas o filme não encanta como deveria. O que não falta são ações e proezas espetaculares, incluindo o novo carro a controle remoto de Bond. O Amanhã nunca morre? Já passou e envelheceu drasticamente. É a sessão 007 que menos assisti.
James Bond investiga o assassinato de um colega na Jamaica que o leva a misteriosa ilha do chinês DR. NO que planeja um esquema para acabar com o programa espacial americano.
Este filme clássico é um ícone do cinema POP. A primeira aventura de James Bond no cinema baseado no sexto livro da série do agente secreto britânico criado por IAN FLEMING (Dr. No – 1958).
Nesta fita esta a clássica apresentação do personagem que se apresenta como BOND, JAMES BOND , em uma explosiva e excitante estréia no cinema, brilhando em uma de suas aventuras mais espetaculares. A primeira BOND GIRL, URSULA ANDRESS na sua famosa cena saindo de biquíni na praia e SEAN CONNERY transformando-se num astro.
O Diretor TERENCE YOUNG cria o estilo da cinessérie, assiduamente seguida pelos produtores ALBERT “CUBBY” BROCCOLI e HARRY SALTZMAN nos filmes seguintes.
Assistimos lugares exóticos e belas mulheres quando Bond (Connery) viaja para Jamaica para investigar o assassinato de um companheiro 00 pelo bando do satânico DR. NO (JOSEPH WISEMAN – o primeiro vilão) da organização secreta SPECTRE. Tarântulas venenosas, “dragões mecânicos cuspindo fogo”, brigas mano a mano, corridas automobilísticas, martini, garotas e armas.
James Bond cai na armadilha de um assassino frio recrutado para matá-lo, envolvendo uma bela e ingênua agente da Rússia, a fim de recuperar um dispositivo importante de criptografia Soviética, que foi roubado pela organização secreta na qual fazia parte o Dr. NO.
A segunda aventura do agente secreto inglês com licença para matar não faz feio. Com locações exóticas e belas mulheres, SEAN CONNERY está de volta como 007 e acaba se aventurando nesta eletrizante fita de ação e espionagem com vilões notáveis – a primeira aparição do misterioso Blofeld (que não mostra o rosto e não é creditado o ator, mas é feito mesmo assim por ANTHONY DAWSON). Aqui Bond se vê contra a temida organização mafiosa SPECTRE na qual Blofeld é chefe, em uma corrida para tomar posse do equipamento de decodificação dos sovietes chamado LEKTOR. Assim, tudo culmina numa ótima perseguição de barcos, um brutal ataque de helicóptero e uma emocionante luta mano a mano à bordo do Expresso Oriente.
‘Da Rússia com amor’. James Bond deixa a sua marca!
Investigando o contrabando de um poderoso magnata do ouro, Goldfinger, James Bond descobre uma conspiração inteligente e ousada que pretende contaminar a reserva de ouro do Fort Knox americano.
O Terceiro filme do agente secreto de Ian Fleming é o melhor da série com SEAN CONNERY. Que começa com outra missão, explosiva, na abertura da fita, que nada tem a ver com a premissa de ouro. Tudo aqui é muito ágil e sofisticado, e Bond tem que enfrentar um vilão maníaco GOLDFINGER (GERT FRÖBE) que pretende contaminar o ouro do Fort Knox a fim de acabar com a economia mundial.
A direção é agora de GUY HAMILTON que imprime tão bem quanto Terence Young nesta maravilhosa aventura de espionagem com fabulosas louras: a sexy piloto pessoal de Goldfinger, PUSSY GALORE, a inesquecível HONOR BLACKMAN e JILL MASTERSON, interpretada pela famosa SHIRLEY EATON, a garota que morre banhada em ouro. Sem contar na estréia do carro mais elegante do agente, o ASTON MARTIN!
Este episódio do agente secreto, mais uma vez estrelado por SEAN CONNERY, foi refilmado pelo saudoso IRVIN KERSHNER (diretor do IMPÉRIO CONTRA-ATACA) em 1983 no filme “NUNCA MAIS OUTRA VEZ” – que mesmo sendo oficialmente a única aventura de James Bond com o astro que não faz parte do pacote oficial da saga produzida por Broccoli – foi a última vez que Connery interpretou o personagem (que na série original foi 007 Os Diamantes São Eternos, 1971).
A trama decola nesta fascinante versão original (novamente realizada por TERENCE YOUNG) marcada por confrontos explosivos e aquáticos, visto que, o filme tem excelentes sequências de ação submarinas que fizeram história. Com o seu característico estilo, humor e magnetismo em sua viagem a Nassau, Bond parte em busca de um perigoso criminoso chamado EMILIO LARGO, o ótimo ADOLFO CELI, mais um vilão da SPECTRE, que ameaça jogar o mundo em um holocausto nuclear. O filme é belo e consegue superar as expectativas marcadas com o clássico GOLDFINGER. É mais uma vez JAMES BOND!
A volta dos que foram. O retorno do enigmático SEAN CONNERY, inconfundível como o agente secreto britânico em seu último filme (O 7º), da cine-série oficial produzida pela EON productions e DANJAQ. E, também, é a volta do aclamado diretor GUY HAMILTON (de GOLDFINGER).
Em um filme muito divertido, explosivo, mas que não esbanja aquele charme clássico, aliás, estamos na década de 1970, da discoteca e do sexo livre, além é claro, das jogatinas, Connery esta em boa forma, depois que uma fortuna em diamantes roubados faz James Bond entrar em ação com a estonteante Tiffany Case (JILL St. JOHN) mais uma bondgirl, e juntos, irão impedir o vilão BLOFELD (aqui interpretado por CHARLES GRAY) de utilizar os diamantes em um letal satélite laser. Ou seja, ação, planos diabólicos com uma dosagem de humor misturando ficção-científica e James Bond em meio a Vegas, mulheres, jogos, trapaças e uma arma fumegante. O seu alvo é Blolfeld. A única coisa impossível de deter são os diamantes. Eternamente reluzentes!
Bond trabalha incógnito nesta missão nos traiçoeiros e gelados Alpes da Suíça em meio à ação repleta de perseguições e efeitos visuais e onde tem o mérito de se apaixonar por uma mulher e lhe propor casamento, a bela e também sedutora e rebelde TRACY DI VICENZO (DIANA RIGG).
GEORGE LAZENBY assume com confiança o papel do agente secreto substituindo o aclamado SEAN CONNERY e consegue com muito estilo e seriedade, deter o gênio do mal BLOFELD ( aqui interpretado pelo ótimo TELLY SAVALAS) afim de impedi-lo de levar a cabo planos do gênero à La Blofeld: traçar uma guerra mundial, aqui biológica, e que certamente irá matar milhões de civis.
Romance, ação e um Bond apaixonado a serviço secreto de sua majestade. O que ele não faz pelo seu país!
JAMES BOND (agora ROGER MOORE - da série de TV O SANTO) é enviado para deter um magnata negro que faz tráfego de heroína, e que tem uma organização diabólica.
Inspirados, os produtores e o diretor GUY HAMILTON (GOLDFINGER, OS DIAMENTES SÃO ETERNOS) fazem um dos melhores filmes Bond da série. Baseado na mais excêntrica aventura escrita por IAN FLEMING em que o agente 007 enfrenta as forças da MAGIA NEGRA nesta aventura repleta de adrenalina, graça e sequências mirabolantes de ação. ROGER MOORE assume com confiança o papel deixado por SEAN CONNERY e parte para Nova York (combate os vilões nas ruas da cidade suja da década de 1970) à Luisiana, bairro popular negro. Com charme, inteligência e cercado de mulheres estonteantes (as negras são vilãs e a ótima JANE SEYMOUR a mocinha), Moore com sua graça ferina tem que impedir um poderoso chefão das drogas, o vilão da vez YAPHET KOTTO como KANANGA, de levar a cabo um típico plano diabólico que tem o pretexto de dominar o mundo.
Um filme maravilhoso e o mais exuberante/exótico da saga do agente secreto em que, pela primeira vez, os vilões são negros quebrando tabus e esteriótipos. Há grandes atores em cena, principalmente a querida participação do engraçado xerife interpretado pelo ótimo Clifton James. Eles estão armados e poderosos, mas não conhecem os truques que Bond tem nas mangas.
O tema canção é interpretado pelo ex- beatle PAUL McCARTNEY com os WINGS e a trilha é assinada por GEORGE MARTIN.
“OCTOPUSSY”, um título um tanto ousado extraído das escritas de Ian Fleming, se tornou o filme mais lucrativo da série nos anos 80. ROGER MOORE esta de volta como James Bond pela penúltima vez no 13º filme da série e já começa sendo caçado por um míssil teleguiado em seu mini-avião a jato em uma fabulosa sequência de introdução antes dos graciosos créditos.
O filme é também uma angustiante contagem regressiva para um desastre nuclear e somente 007 poderá salvar o mundo, novamente! Com elegância, charme galanteador e sangue-frio, Bond nos leva aos limites da excitação quando embarca no coração da ÍNDIA para investigar a morte se seu amigo 009 que morreu com um Ovo falso Fabergé nas mãos na embaixada britânica após uma missão na Berlin Oriental.
Bond se aproxima do palácio de Octopussy e fica por lá, quando descobre que o local é repleto apenas por mulheres, lideradas por uma milionária dona de Circos e outras coisas...feito pela inesquecível MAUD ADAMS como a misteriosa “Octo...” que tem a distinção de ser a única atriz principal a participar de dois filmes de James Bond ( ela foi a namorada de Scaramanga em 007 – Contra O Homem Com A Pistola de Ouro).
Na verdade o vilão é outro milionário das Índias KAMAL KAHN (o excelente LOUIS JORDAN) que anda com um capanga indiano mal encarado KABIR BEDI (o “Jaws Indiano”), e juntos planejam este contrabando de fachada para por em prática o plano de destruição nuclear que poderá desencadear uma terceira guerra mundial.
Este Bond é também um dos mais exóticos, com um elenco híbrido e extraordinário com várias tramas e Bond cercado de não oito...mas várias mulheres! Imaginem James Bond em uma ilha paradisíaca envolto de diversas “pussys”! Será difícil se concentrar nesta missão.
“Octopussy” foi produzido e lançado no mesmo ano em que Sean Connery estrelava um Bond rival (NUNCA MAIS OUTRA VEZ – Never Say Never Again, 1983).
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraFica difícil classificá-lo em algum gênero, poderíamos simplificar falando que é uma ficção misturada com drama, mas ele é muito mais do que isso.
Donnie Darko vivído pelo hoje astro Jake Gyllenhaal, é o personagem principal, um adolescente diagnosticado como esquizofrênico, que se entope de medicamentos e começa a ter alucinações onde aparece um coelho gigante que prevê o fim do mundo em 28 dias. Após isso ele começa a ter atitudes que mudarão sua vida e de diversas pessoas da cidade. Entre estas pessoas estão um garota nova na escola, seus pais e irmã, uma professora beata, um guru de auto-ajuda, entre outros. Tudo isto misturado com filosofia e uma teoria de viagem no tempo, dão um tempero que pode parecer sem sentido no papel, mas que na telinha prende o espectador, principalmente aquele que gosta de filmes com histórias contadas de modo não convencional, do tipo que você ficará pensando por muito tempo.
No ótimo elenco encabeçado por Jake Gyllenhall podemos destacar a garota Jena Malone como a novata da escola, Beth Grant como a professora beata e o ídolo dos anos 80, Patrick Swayze como o guru charlatão. A irmã de Jake na vida real, Maggie também faz o papel de sua irmã no filme. Destaque também para os pequenos, mas importantes papéis de Drew Barrymore e Noah Wyle(conhecido por seu papel em ER), como professores de Donnie Darko.
Outro ponto interessante é a contagem do tempo que resta para o fim do mundo que acompanha todo filme.
Como o filme se passa nos anos 80, a trilha sonora é toda da época, com destaque para músicas de Tears For Fears e Joy Division, entre outros.
Celular: Um Grito de Socorro
3.2 572 Assista AgoraO filme começa com o jovem Ryan (Chris Evans) recebendo uma estranha ligação em seu celular, onde uma mulher que diz se chamar Jessica (Kim Basinger) alega que foi sequestrada e está mantida como refém em um local desconhecido. Jessica está desesperada e diz ainda que os bandidos pretendem sequestrar seu filho que está na escola. Ryan acaba acreditando na história, o que dá início a uma correria desenfreada por Los Angeles para salvar a criança e descobrir onde é o cativeiro de Jessica.
Dois anos antes, o diretor e roteirista Larry Cohen escreveu o roteiro de “Por um Fio”, longa dirigido por Joel Schumacher sobre um sequestro que se passava dentro de uma cabine telefônica no meio da rua. Cohen é um veterano especialista em filmes B, tendo criado obras interessantes como “Nasce um Monstro” e “A Ambulância”. A simples trama de “Por um Fio” fez sucesso e Cohen acabou utilizando uma ideia semelhante para criar a história deste outro filme.
O roteiro é repleto de absurdos que tentam ser escondidos pelo ritmo acelerado da trama e a ação ininterrupta, especialidade do diretor David R. Ellis, sujeito que não tinha talento para o desenvolvimento de personagens e trama, mas utilizava sua experiência como dublê para criar boas cenas de ação. Entre os absurdos temos a personagem de Kim Basinger fazendo um celular destruído funcionar, além de vários delitos cometidos pelo personagem de Chris Evans em sua corrida desesperada por Los Angeles.
No elenco vale destacar ainda Jason Statham, desta vez como vilão interpretando o líder dos sequestradores e William H. Macy como um detetive prestes a se aposentar, personagem que tem algumas tiradas engraçadas.
Um Grito no Escuro
3.6 73Em 1980 na Austrália, o casal Chamberlain, Michael (Sam Neill) e Lindy (Meryl Streep) decide viajar nas férias para Ayer’s Rock, um vale utilizado por turistas como acampamento ao lado de um enorme montanha. Levando os dois filhos pequenos e uma filha ainda bebê, o casal faz amizade com outros turistas, se reunindo durante a noite para relaxar.
Após o bebê dormir, Lindy o coloca dentro barraca da família, porém poucos minutos depois, um cão selvagem (Dingo Australiano) sai correndo da tenda e ela percebe que a criança sumiu. O fato dá início a uma busca desesperada que conta com a ajuda de dezenas de pessoas. Sem sucesso na busca e com o casal que é adventista, se mostrando resignado pela perda da filha durante entrevistas para tv, um promotor passa a acreditar que a história é mentira, decidindo investigar e processar o casal.
Esta premissa absurda é baseada numa história real que dividiu a Austrália, com muitas pessoas acreditando que tudo era mentira, já que não existia relato anterior algum de ataque de Dingo que tenha carregado um bebê. A história se desenrola por vários anos e tinha tudo para render um filme melhor, porém a direção pesada de Fred Schepisi (“Roxanne”) falha na narrativa lenta e na passagem do tempo.
O ponto positivo é a atuação de Meryl Streep, que com um estranho cabelo estilo tigela cria uma personagem que se mostra fria em muitos momentos, mesmo passando por uma situação extrema. Esta atuação rendeu uma das várias indicações de Meryl para o Oscar.
Como curiosidade, este longa foi uma das várias tentativas dos primos israelenses Menahem Golan e Yoram Globus, donos da falida produtora Cannon, de tentar emplacar um filme sério, porém se tornou mais um dos vários fracassos da dupla.
A Travessia
3.6 612 Assista AgoraA história real do maluco equilibrista Petit rendeu também um documentário. Esta adaptação da história tem como destaque a agradável narrativa que explora pitadas de comédia, aventura e principalmente suspense nas assustadoras cenas no alto do edifício.
É interessante também a parte inicial quando Petit aprende técnicas para andar no arame com o veterano e ranzinza equilibrista de circo vivido por Ben Kinglsley.
Algo que pode incomodar um pouco é o estranho sotaque francês do protagonista. Mesmo com Joseph Gordon Levitt tendo um bom desempenho, um ator francês seria uma escolha mais adequada.
A proeza de Petit é uma verdadeira maluquice que nunca mais foi tentada.
O Livro de Henry
3.8 312 Assista AgoraApesar das críticas apenas razoáveis, eu gostei do longa. Ou melhor, são quase dois filmes. A primeira metade segue a cartilha dos dramas atuais, para num determinado momento a história se transformar num suspense. Esta reviravolta inusitada faz o filme ganhar pontos e fugir um pouco do lugar comum.
Vale destacar as boas atuações dos garotos Jaeden Lieberher e Jacob Tremblay, que a cada novo trabalho demonstram potencial para uma sólida carreira adulta daqui alguns anos
Ligações Perigosas
4.0 342 Assista AgoraO mais interessante é que "Ligações" é um romance epistolar, ou seja, inteiramente constituído por cartas e, através das correspondências trocadas entre as personagens, o leitor é informado não apenas sobre os acontecimentos e eventos que compõem a trama, mas também sobre os sentimentos e desejos tanto de Meurteil quando de Valmont, que, apesar de cínicos, mostram-se reféns não apenas do desejo sexual, mas do amor. No livro, esta forma de narrativa é até fácil, mas no teatro e no cinema, eis que surge um obstáculo. Todas as adaptações cinematográficas, a meu ver, são eficientes (exceto a versão coreana que fiquei curioso em assistir), justamente porque o material original contém pouca ação, afinal, é uma trama basicamente de percepções, pensamentos, impressões. O que, no teatro, creio, é mais fácil em um monólogo (?).
Christopher Hampton (de filmes como "Desejo e Reparação" e "O Americano Tranquilo", como roteirista, citando alguns), autor da peça na qual este filme é baseado, também (e o próprio adaptou para às telas) seguem com fidelidade o enrendo do romance. Talvez por isso seja a versão mais aclamada e querida (ao menos é a minha predileta). Uma das poucas diferenças notáveis reside no fato de que o filme até certo ponto suaviza a punição da Marquesa de Merteuil. Muito embora seja uma satisfação vê-la sendo humilhada em público e histérica em seus aposentos numa das mais belíssimas interpretações de Glenn Close. Mas, na escrita original, Laclos faz com que ela contraia uma doença (ironicamente não venérea) que a faz perder um olho! Aqui, ela é apenas desprezada e vaiada por seus pares na ópera e o final dúbio deixa a fita ainda mais marcante. Aquele fade out enquanto a Marquesa, finalmente derrotada e humilhada, desfaz sua maquiagem.
Sim. Não há como negar que este elenco é maravilhoso e muito bem escalado. Além de Uma Thurman no núcleo jovem, está Keanu Reeves e os fãs podem achar estranho ver o astro de filmes de ação como o pobre, intelectual, professor de música que se apaixona por Cécile e se envolve com Merteuil (além de ser alvo das tramoias de Valmont), Chevalier Danceny. Agora, quem rouba mesmo o filme é a cruel e vingativa Merteuil. Close aceita a guerra travada por Valmont em sua famosa quote: "WAR" e, suas expressões quando atinge o ápice da decepção é algo fora do comum. Ela não sabe amar, mas teoricamente fala de "amor" e prefere conspirar, aliás, seu discurso de que como uma mulher deve sobreviver é de um primor arrasador pelo fato de ser muito atual. Bom, mas também é John Malkovich quem dá as caras. Ele que tem o maior tempo de aparição no filme. Não necessariamente um homem bonito, mas um sedutor fantástico e prefiro o Valmont de Malkovich ao de Firth na fita de 89. A cena de sua morte é de cortar o coração e seu romance com a Madame de Tourvel deixa o filme mais leve em meio a tantas intrigas e sexo (não que o filme seja explícito ou gratuito). Michelle Pfeiffer novamente em um excelente papel. Faz muito bem a mulher bem casada e religiosa. Sufocada em suas roupas e frágil como uma porcelana. E, um adendo, esteve linda também em outro filme de época dirigido por Martin Scorsese: "A Época da Inocência" (The Age of Innocense, 1993).
Um filme que revejo a cada ano. Stephen Frears realiza um verdadeiro guia pelos boudoirs da aristocracia. E, apesar de se passar na França, é um tema bastante universal. "Ligações" é perigosamente malicioso, divertido, perverso e comovente.
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
3.5 156 Assista AgoraMaratona 007 Chega ao fim ufa
YOU ONLY LIVE TWICE com a bela canção na voz da estonteante NANCY SINATRA é a quinta aventura do agente secreto inglês estrelada pelo ótimo SEAN CONNERY. Aqui, mais uma vez galanteador, jogando o seu charme nas mulheres orientais, Bond une forças a um grupo secreto japonês (ninjas) para combater um criminoso da SPECTRE, revelado literalmente como: ERNST BLOFELD (DONALD PLEASENCE), um diabólico vilão que anda causando desastres espaciais, a fim de causar uma guerra nuclear ( a Guerra Mundial) entre países desenvolvidos.
Nesta missão 007 viaja para o Japão na tentativa de localizar o arsenal secreto de Blofeld, escondido sob um vulcão inativo. Magníficos sets do genial KEN ADAM (desde 007 Contra O Satânico DR. No e DR. FANTÁSTICO [1964] de Kubrick), o filme explora a grandeza do universo BOND e culmina também em espetaculares sequências de romance, ação e aventura,e Bond, numa estratégia inglesa de enganar a vilania com sua suposta morte. Mas...só se vive duas vezes BOND. E duas vezes é o único jeito de viver!
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraÉ de se reparar que, de Skyfall para cá, as cenas de ação estão sendo reduzidas a dramas e diálogos desconstrutivos com troca de olhares e dizeres nas entrelinhas. O que não é ruim, de maneira nenhuma, mas que pode vir a incomodar fãs e espectadores, já que uma das marcas da franquia são as perseguições em belos veículos e a porradaria em belos cenários. Mas, se reparar bem, ainda que a pancadaria não esteja rolando, o filme está sempre mantendo o ritmo e a correria só tende a piorar. Enquanto Bond entra no modo furtivo aqui, M está saindo na porrada lá pra defender sua integridade e a do Serviço Secreto. Sensacional, né? Ou não.
Um detalhe que difere este filme dos outros longas, tanto da franquia, quanto de diversos filmes com agentes secretos, é o envolvimento presencial do Serviço Secreto M16. Diferente do que estamos acostumados, como M (Ralph Fiennes), Q (Ben Wishaw) e Moneypenny (Naomi Harris) - principalmente M - auxiliando Bond em seus comunicadores caros, agora eles entram em campo junto com Bond, colocam a mão na massa e suam os colarinhos. Nada de ficar atrás de mesa de escritório com ar condicionado falando em aparelhinhos. O M que diga. Como nasci na década de '90, conheci James Bond como Pierce Brosnan, o que não especificamente por esse motivo, ele é meu favorito. E também M, como Judi Dench, até então não superei a substituição, mas Ralph Fiennes não deixa a desejar em nenhum dos papéis que faz. Em Spectre ele tem que lidar com Max Denbigh (Andrew Scott, o James Moriarty da série Sherlock), conhecido também como C, chefe de um serviço de inteligência cujo objetivo é substituir o programa 00 de agentes.
O que pode ter intervindo na qualidade de "Spectre" comparado a Skyfall e Casino Royale, por exemplo, foi a notabilidade e a construção do vilão. Para ser visto como o Número 1 de uma organização, esperávamos mais de seu potencial como vilão, se formos comparar com Raul Silva (Javier Bardem) de Skyfall que foi incrivelmente perturbador, ou Le Chiffre (Mads Mikkelsen) de Casino Royale, imprevisível e manipulador. Oberhauser faz o típico chefe que só manda mas não suja as mãos, a não ser que precise muito, além de ser um personagem perdido no filme. E o que salvou sua pele, foi ele ter sido vivido por Christoph Waltz.
Spectre
Spectre é a organização cujos membros são todos os vilões dos três últimos filmes da franquia do agente '00, agora comandado por Franz Oberhauser (Christoph Waltz), um sobrenome que pode não lhe parecer estranho, e realmente não é. Franz seria filho do alpinista Hannes Oberhauser, cuja primeira aparição foi no conto "Octopussy", de Ian Fleming. Hannes foi o mais próximo de um parente que James Bond já teve, mais precisamente, uma figura paterna. No caso, Bond seria irmão adotivo de Franz.Embora seja somente o nome da organização e o título do filme, o que pode ser uma coincidência - o que eu acredito que não - o significado de "Spectre", no nosso idioma "Espectro" seria "fantasma", "passado" no sentido figurado. O que esclarece um pouco mais os objetivos da trama, como Bond estar sendo assombrado pelo passado, por exemplo, já que por trás da organização, já que os membros já foram missões de Bond, muitos responsáveis pelas suas maiores perdas, como "M" e "Vesper Lynd", por exemplo.
Bond Girls
É uma pena que mulheres tão belas e talentosas sejam um tanto desperdiçadas nos filmes com noites calorosas e morte ou sumiço. Bons tempos aqueles de Bond Girls como Xenia Onatopp, Elektra King ou Miranda Frost, que ao invés de donzelas em perigo eram maravilhosas vilãs. Monica Bellucci vive Lucia Sciarra, a viúva desamparada que não resiste aos encantos de Bond, uma aparição semelhante ao seu papel em Malena. Bellucci daria uma ótima "Bad Bond Girl", e quem assistiu "Matrix Reloaded" meio que sabe do que eu estou falando. Madeleine Swann, é interpretada pela francesa Léa Seydoux, que, desde "Meia-Noite em Paris" dirigido por Woody Allen, e "Azul é a Cor Mais Quente", já deixou a entender seu propósito como atriz embora sua personagem como Bond Girl seja das mais cansativas. A começar pelo apego precipitado e inexplicável para com James. Foi um laço criado às pressas com sentimentalismo exagerado.
Writing's On The Wall
O tema de "Spectre" cantado por Sam Smith não convence até que você veja o filme, que acabou enquadrando em uma bela intro, que inclusive, se analisado, comprova tudo o que descrevi sobre "espectro" ali em cima. A música também tem influência de filmes como Goldfinger. Eu ainda espero pelo dia em que Lana Del Rey seja a voz de abertura de um filme do 007.
Referências e Easter Eggs
Franz Oberhauser Blofeld: E por falar em fantasmas do passado, apesar de carregar o nome de "Franz Oberhauser", o personagem de Waltz seria Ernst Stavro Blofeld, também conhecido como "Número 1". Blofed é chefe da organização Spectre e esteve assombrando Bond em diversos contos de Fleming. E claro, diversos filmes da franquia. Os primeiros e marcantes indícios de sua aparição foi em "Moscou contra 007" (1963) onde não mostra o rosto, somente as mãos acariciando seu gato branco. Em "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes" (1967) Blofeld é vivido por Donald Pleasence, onde mostra seu rosto pela primeira vez, careca e com uma cicatriz que cruza o lado direito do rosto de ponta a ponta e com seu Traje Mao (roupa que simboliza comunismo chinês). Suas outras aparições foram em 007 contra a Chantagem Atômica; 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade; 007 Os Diamantes São Eternos; 007 Somente Para Seus Olhos; 007 Nunca Diga Nunca Outra Vez.
007 Thunderball: A Cena no México é uma referência a cena de Madri-Gras de "007 Contra a Chantagem Atômica" (1965) dirigido por Terence Young.
Aston Martin DB5: Este foi o maior xodó de Bond ao longo da franquia, tanto nos filmes, como Goldfinger, Thunderball, GoldenEye, O Amanhã Nunca Morre, Casino Royale, Skyfall e Spectre quanto em jogos de videogame como Agent Under Fire e From Russia with Love.
Acabou se tornando necessário ter conhecimento dos outros filmes da franquia para ter um maior conhecimento da personalidade de Bond, já que Sam Mendes passou a coligar tanto as próprias sequências de Craig, quanto dos Bond's que o antecedem. Desde carros, bordões, relógios e outros acessórios explosivos à referências externas. Cada filme sempre teve respaldo das características do agente 00, mas nunca respectivamente de seus casos (tanto no sentido de negócios, quanto de mulheres), e a franquia segue tentando ser o mais coerente possível com a atualidade. Se formos comparar Sean Connery, Roger More e Pierce Brosnan, faziam coisas que fugia da realidade humana, até mesmo para um agente. Apanhavam muito, sangravam pouco, não suavam, não despenteavam seus cabelos, não sofriam e não choravam. Nunca transpareceram qualquer tipo de sentimento e havia sempre um sorriso no canto da boca e uma ajeitada na gravata a cada adversário que ia ao chão.
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007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraCinquentenário de James Bond é motivo de comemoração. Em sua terceira aventura como o agente secreto à serviço secreto de sua majestade, DANIEL CRAIG esta de volta muito mais seguro e confiante. Consolidou-se como Bond nesta nova era da famosa série da EON. Os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli depositaram a confiança no competente SAM MENDES (Beleza Americana) que o faz com maestria. O filme tem muita ação, drama, suspense, comédia (JAVIER BARDEM já entrou para a história da saga como um dos mais excêntricos vilões) num roteiro muito bem estruturado e com locações exemplares (China, Turquia, Escócia).
O filme segue, além de tudo, nos olhares de cada personagem, diálogos, tão ágeis quanto sensacionais. É notável na fita uma direção de atores de um cara que vem do teatro e traz este talento necessário e muito bem vindo, algo que os filmes de 007 nunca havia demonstrado com tanta autoria e eficácia (nem por isso os mais antigos são ruins, mas de fato chegam a ser infantis perto deste, mas comparações são injustas, deixamos de lado...). Isso permite aos fãs desfrutarem ainda mais do universo de Ian Fleming no momento em que, durante o tradicional prólogo antes dos créditos, James Bond renasça e se transforme em um novo herói e por mais que suas características clássicas ainda sejam visíveis. No entanto, Craig é diferente dos outros James.
O barato do filme são suas reviravoltas: o suspense que é muito bem antecipado antes de qualquer momento de maior movimento ou também as cenas dialogadas, uma delas, por exemplo, é a apresentação do novo Q (BEN WHISHAW - simpático no papel) em um momento maroto com Craig numa galeria de arte. O mais impressionante ainda é que as cenas de ação acontecem na hora certa e não numa avalanche de pirotecnia estúpida. Até porque, Mendes é auxiliado pelo veterano diretor de fotografia ROGER DEAKINS, indicado a vários Oscars (Bravura Indômita, Fargo, Um Sonho De Liberdade...) e juntos criam uma das melhores cenas de todo o filme, uma luta entre Bond e Patrice que ocorre num edifício em Xangai e o trabalho de sombras, néon, enfim...nem vou detalhar, é ver para crer!
Ainda neste elenco afiado, RALPH FIENNES vive, com o seu estilo habitual, o novo presidente da Comissão de Inteligência e Segurança, Mallory, um homem com a missão difícil, isto é, de manter a confiança em seu agente 00, cegamente só porque ele é bom (pra M), num momento em que o MI6 vive em um quartel general subterrâneo para se manter seguro das ameaças. Neste cenário, Fiennes tem que convencer Dench a se aposentar. A cena em que os dois vivem este momento é de extrema sutileza. A partir daí, percebe-se que a M terá cada vez mais importância na trama e finalmente deram para Dench um espaço mais digno em sua sétima participação na série (sei lá, mas parece que 7 é um número bom). Ela arrasa em um show de interpretação emocionante. Isso mesmo! Mendes é capaz de extrair lágrimas de um filme que parece não ter apelo para isso. Ele prova o contrário tendo em cena uma atriz ao nível dela.
Há ainda a participação especial do veterano ALBERT FINNEY, como Kincade, ligado ao passado de Bond.
Nunca sai tão satisfeito de uma sessão do 007 nesses últimos tempos. O filme renasceu e superou todas as minhas expectativas. Além da participação especial do Aston Martin, este capítulo traz um aprofundamento nos personagens nunca antes visto em nenhum Bond. Aborda não só as origens de James (que já é curioso e explica o título do filme), mas as motivações que tanto Mendes afirma em seu novo filme e dizendo com todas as letras que até mesmo nas cenas de ação é preciso fundamento. E este método tão eficaz do diretor acaba que proporcionando um olhar diferenciado naqueles que gostam de fitas de ação. Nada ali é por acaso e muito menos existe apenas para fazer barulho. Assiste-se e logo compreende-se o porque.
007: Quantum of Solace
3.4 683 Assista AgoraNão é um filme excelente, mas é um bom filme de ação e espionagem. Dessa vez, o filme continua de onde o outro parou, fato inédito numa longa franquia. E Bond tem uma missão pessoal: Vingança. E não restam corpos em seu caminho pra cumprir o objetivo.
O roteiro com colaboração de Haggis, faz que o filme tenha bons diálogos. As cenas de ação, como dito, são expetaculares, o único porém, é que em determinadas cenas, a câmera treme tanto que não consegue nem se ver o que está acontecendo. E apesar disso, esse filme ainda está bem acima da média, principalmente pela ausência dos gadgets que tornaram a franquia famosa. Que continue assim...
O melhor ainda é ver Daniel Craig como Bond. O ator acaba com o Bond fanfarrão e entrega um personagem humano. Que sofre. Outra novidade. Esse Bond aprende da pior maneira que seus atos têm conseqüências. Ás vezes, terríveis. Bond não mais é um super-espião. É um personagem de carne e osso. Um Bond de verdade para novos tempos. E que belo recomeço...
007: Cassino Royale
3.8 881 Assista AgoraDaniel Craig faz um papel excelente como um James Bond egocêntrico e até mesmo arrogante, de tão autoconfiante que é. Bom, se eu fosse o Bond, James Bond, eu provavelmente também seria desse jeito… é o FUCKING James Bond, é por isso que essa arrogância faz ele ser mais carismático ainda, e não nos faz nem um pouco ter aversão ao personagem. Bond é mulherengo, manipulador, cheio de si e, principalmente, badass.
O cara é tão badass que inclusive se garante em uma partida de pôquer. Ou seja, não é só um manezão que sai dando porrada. Já seria esperada inteligência de um agente secreto, mas não uma astúcia para um jogo de cartas, decodificando o rosto dos adversários e tudo mais. A trama de Cassino Royale, como já era de se esperar por esse título, gira em torno desse jogo, que pode definir um mundo com mais ou menos terrorismo. Bond obviamente está a cargo de salvar o mundo, evitando milhares de mortes por conta do financiamento ilegal de armamentos pesados.
O filme seria bastante oco e bobo se não fosse o seu elenco, que dão um belo show de atuação (mas não se poderia esperar menos de Daniel Craig). O filme consegue ser divertido, emocionante e até mesmo surpreendente em vários momentos. Tudo isso coroado por uma trilha sonora maravilhosa, principalmente quando entram variações orquestradas da música tema do filme, que toca por inteiro em uma introdução longa, de mais de três minutos, mas que é extremamente bem feita e dá uma boa pincelada no que vamos ver durante o filme, tudo com o tema de cartas de baralho.
007 – Cassino Royale é um filme para todos os amantes de filmes de ação com um personagem badass. Entre os agentes secretos, eu ainda prefiro Jason Bourne (que tem uma das melhores trilogias do cinema), mas é bastante injusta a comparação: as propostas dos filmes divergem bastante, apesar de ambos serem filmes de ação.
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraBond se transforma em um renegado para caçar um mestre do crime (ROBERT DAVI). Há o humor sutil do personagem em meio a confrontos explosivos e a determinação férrea de Dalton, vale a sessão, quando o espião usa de sua inteligência investigativa, habilidade de sedução, charme, sofisticação e até arrogância, para se vingar da morte de um amigo, Felix Leiter (DAVID HEDISON) deixando o serviço secreto para uma missão pessoal. É de tirar o fôlego e o chapéu.
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista AgoraPela primeira vez o mundo conheceu um James Bond diferente. Sim! O agente 007 agora vivido por TIMOTHY DALTON é mais humano, e armado com astúcia e instintos afiados. Ele tem sua licença para matar quando tem de enfrentar comerciantes de armas, Koskov (JEROEN KRABBÉ – ator holandês de filmes como “O Soldado De Laranja”, de Paul Verhoeven) e outro louco, mais louco ainda, Whitaker (JOE DON BAKER).
Com a ajuda de uma bela agente, KARA MILOVY (MARYAM d´ABO), Bond encara difíceis proezas e escapa da morte diversas vezes.
O filme ainda tem a ótima música do “a-ha” (uma banda que sou fã). Além de canções adicionais interpretadas por THE PRETENDERS.
SAM NEILL e PIERCE BROSNAN foram cogitados para fazer o papel de 007 na época. Mas, “The Living Daylights” trouxe um James Bond eternamente lindo! O que não falta a Dalton é beleza.
007 Contra GoldenEye
3.6 269 Assista AgoraEste é o último filme do agente secreto na qual o produtor ALBERT R. BROCCOLI supervisionou. Ele faleceu um ano depois em 1996. Assim, sua filha BARBARA BROCCOLI e seu enteado MICHAEL G. WILSON, assumem os rumos da série, realizando um filme de ação diferente na tentativa de trazer Bond de volta. E o espião intrépido, com a aprovação do público e da crítica, ganha uma nova personalidade na interpretação do ótimo PIERCE BROSNAN que faz uma estréia digna já desde a mais fantástica cena de abertura.
Brosnan apresenta classe e sofisticação, além de um charme irresistível em sua mais nova missão.
GOLDENEYE é o nome do paraíso de IAN FLEMING. Uma casa de praia do autor localizada na Jamaica.
Quando um agente M16 006 - Alec Trevelyan– SEAN BEAN, o vilão, decide trair a Inglaterra passando para o lado do inimigo, Bond precisa acabar com ele antes que seu ex-amigo consiga dominar o mundo com uma aterrorizante arma espacial de um satélite. James viaja a Cuba, ao Monte Carlo, Suíça e Rússia – numa sensacional perseguição com um tanque de guerra – a fim de pegar os terroristas que ajudaram Alec a destruir uma base secreta na Rússia em meio à neve, que era um centro de pesquisa de defesa e que tinha os códigos de acesso do Goldeneye. Os malvados também mataram todos os funcionários, mas uma bela russa, Natalya Simonova (IZABELLA SCORUPCO), consegue escapar. Ágil e independente, a sexy moça ajuda James na guerra contra os terroristas. Só que durante todo o tempo, eles (principalmente 007) precisam se esquivar de uma mortal assassina, Xenia Onatopp (FAMKE JANSSEN) que tem um truque mortal nas pernas quando a perigosa mulher faz de tudo para “agarrar” o herói a todo custo.
007 Contra Goldeneye é o meu James Bond predileto. Nostalgia quando era moleque e ficava horas jogando o game do console Nintendo 64. O diretor Martin Campbell (A Máscara do Zorro) consegue um resultado espetacular e mais sério numa fita repleta de ação. Não por acaso ele realiza posteriormente uma nova fase do personagem no excelente CASSINO ROYALE (também um dos meus prediletos).
Destaque para a música tema escrita por BONO e THE EDGE e interpretada pela diva TINA TURNER. Primeiro filme de JUDI DENCH como “M”.
007: O Mundo Não É O Bastante
3.3 159 Assista AgoraAgora sim a aventura de ação do agente secreto inglês entrou nos eixos nesta eletrizante fita, mais uma vez estrelada por Pierce Brosnan, seguramente como James Bond. O MUNDO NÃO É O BASTANTE consegue ser um filme engraçado e sofisticado. O diretor Michael Apted e os produtores da série conseguem trazer uma visão mais profunda em outra dimensão com muita inteligência, de um personagem conhecido pelo público há quase 40 anos nas vésperas de seu vigésimo filme e a maratona chegando ao fim na sessão trailer!
Bond volta à ativa com a missão de proteger uma solitária e bela mulher, herdeira de um império do petróleo, a bilionária Elektra King – a francesa SOPHIE MARCEAU -, das garras do perigoso Renard (ROBERT CARLYLE) um terrorista sanguinário que não sente dor física.
Ele deseja controlar o suprimento de petróleo de todo o globo. Só que Bond não contava com a ajuda de uma charmosa doutora: Christmas Jones (DENISE RICHARDS) e muito menos com a traição da mortal Elektra.
Última aparição do lendário “Q” - DESMOND LLEWELYN (1914-1999) que se despede da série galantemente em meio a suas invenções. JOHN CLEESE, como o “R” passa a ser o novo criador de engenhocas tecnológicas Bond.
O Adeus ao grande "Q". Triste.
Um filme imperdível e necessário para os fãs da série. O grupo GARBAGE interpreta uma bela canção-tema que explora o universo Bond em todos os âmbitos. De fato, para James Bond, o mundo não é o bastante, nem mesmo uma única mulher.
007: O Amanhã Nunca Morre
3.3 158 Assista AgoraEra o mesmo ano de TITANIC e o fracasso da décima oitava aventura de James Bond se confirmou em um filme que tem problemas no roteiro. Apesar de PIERCE BROSNAN voltar com tudo à ação como o destemido, charmoso e devastadoramente impassível agente secreto inglês, em proezas que somente 007 poderia conseguir, a fita de Roger Spottiswoode não é a minha predileta.
O filme volta com uma premissa infantil que cabia antigamente na fase Moore e Connery. Depois de um James Bond sério na fita anterior, Goldeneye, os produtores se voltaram na história absurda de um cruel magnata da mídia – JONATHAN PRYCE – que tenta desestabilizar a economia mundial a la Blofeld, armando uma mortal armadilha que pode culminar em um confronto entre países (3ª Guerra Mundial), e tudo isso apenas para conseguir níveis de audiência para o seu aglomerado de mídia.
As bondgirls vêm em dose dupla. A americana da série Lois &Clark (TERI HATCHER – numa ponta) e a chinesa MICHELLE YEOH (O Tigre e o Dragão) que senta o pau! Mas o filme não encanta como deveria. O que não falta são ações e proezas espetaculares, incluindo o novo carro a controle remoto de Bond. O Amanhã nunca morre? Já passou e envelheceu drasticamente. É a sessão 007 que menos assisti.
007 Contra o Satânico Dr. No
3.7 293 Assista AgoraJames Bond investiga o assassinato de um colega na Jamaica que o leva a misteriosa ilha do chinês DR. NO que planeja um esquema para acabar com o programa espacial americano.
Este filme clássico é um ícone do cinema POP. A primeira aventura de James Bond no cinema baseado no sexto livro da série do agente secreto britânico criado por IAN FLEMING (Dr. No – 1958).
Nesta fita esta a clássica apresentação do personagem que se apresenta como BOND, JAMES BOND , em uma explosiva e excitante estréia no cinema, brilhando em uma de suas aventuras mais espetaculares. A primeira BOND GIRL, URSULA ANDRESS na sua famosa cena saindo de biquíni na praia e SEAN CONNERY transformando-se num astro.
O Diretor TERENCE YOUNG cria o estilo da cinessérie, assiduamente seguida pelos produtores ALBERT “CUBBY” BROCCOLI e HARRY SALTZMAN nos filmes seguintes.
Assistimos lugares exóticos e belas mulheres quando Bond (Connery) viaja para Jamaica para investigar o assassinato de um companheiro 00 pelo bando do satânico DR. NO (JOSEPH WISEMAN – o primeiro vilão) da organização secreta SPECTRE. Tarântulas venenosas, “dragões mecânicos cuspindo fogo”, brigas mano a mano, corridas automobilísticas, martini, garotas e armas.
Moscou Contra 007
3.7 198 Assista AgoraJames Bond cai na armadilha de um assassino frio recrutado para matá-lo, envolvendo uma bela e ingênua agente da Rússia, a fim de recuperar um dispositivo importante de criptografia Soviética, que foi roubado pela organização secreta na qual fazia parte o Dr. NO.
A segunda aventura do agente secreto inglês com licença para matar não faz feio. Com locações exóticas e belas mulheres, SEAN CONNERY está de volta como 007 e acaba se aventurando nesta eletrizante fita de ação e espionagem com vilões notáveis – a primeira aparição do misterioso Blofeld (que não mostra o rosto e não é creditado o ator, mas é feito mesmo assim por ANTHONY DAWSON). Aqui Bond se vê contra a temida organização mafiosa SPECTRE na qual Blofeld é chefe, em uma corrida para tomar posse do equipamento de decodificação dos sovietes chamado LEKTOR. Assim, tudo culmina numa ótima perseguição de barcos, um brutal ataque de helicóptero e uma emocionante luta mano a mano à bordo do Expresso Oriente.
‘Da Rússia com amor’. James Bond deixa a sua marca!
007 Contra Goldfinger
3.8 255 Assista AgoraInvestigando o contrabando de um poderoso magnata do ouro, Goldfinger, James Bond descobre uma conspiração inteligente e ousada que pretende contaminar a reserva de ouro do Fort Knox americano.
O Terceiro filme do agente secreto de Ian Fleming é o melhor da série com SEAN CONNERY. Que começa com outra missão, explosiva, na abertura da fita, que nada tem a ver com a premissa de ouro. Tudo aqui é muito ágil e sofisticado, e Bond tem que enfrentar um vilão maníaco GOLDFINGER (GERT FRÖBE) que pretende contaminar o ouro do Fort Knox a fim de acabar com a economia mundial.
A direção é agora de GUY HAMILTON que imprime tão bem quanto Terence Young nesta maravilhosa aventura de espionagem com fabulosas louras: a sexy piloto pessoal de Goldfinger, PUSSY GALORE, a inesquecível HONOR BLACKMAN e JILL MASTERSON, interpretada pela famosa SHIRLEY EATON, a garota que morre banhada em ouro. Sem contar na estréia do carro mais elegante do agente, o ASTON MARTIN!
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraEste episódio do agente secreto, mais uma vez estrelado por SEAN CONNERY, foi refilmado pelo saudoso IRVIN KERSHNER (diretor do IMPÉRIO CONTRA-ATACA) em 1983 no filme “NUNCA MAIS OUTRA VEZ” – que mesmo sendo oficialmente a única aventura de James Bond com o astro que não faz parte do pacote oficial da saga produzida por Broccoli – foi a última vez que Connery interpretou o personagem (que na série original foi 007 Os Diamantes São Eternos, 1971).
A trama decola nesta fascinante versão original (novamente realizada por TERENCE YOUNG) marcada por confrontos explosivos e aquáticos, visto que, o filme tem excelentes sequências de ação submarinas que fizeram história. Com o seu característico estilo, humor e magnetismo em sua viagem a Nassau, Bond parte em busca de um perigoso criminoso chamado EMILIO LARGO, o ótimo ADOLFO CELI, mais um vilão da SPECTRE, que ameaça jogar o mundo em um holocausto nuclear. O filme é belo e consegue superar as expectativas marcadas com o clássico GOLDFINGER. É mais uma vez JAMES BOND!
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraA volta dos que foram. O retorno do enigmático SEAN CONNERY, inconfundível como o agente secreto britânico em seu último filme (O 7º), da cine-série oficial produzida pela EON productions e DANJAQ. E, também, é a volta do aclamado diretor GUY HAMILTON (de GOLDFINGER).
Em um filme muito divertido, explosivo, mas que não esbanja aquele charme clássico, aliás, estamos na década de 1970, da discoteca e do sexo livre, além é claro, das jogatinas, Connery esta em boa forma, depois que uma fortuna em diamantes roubados faz James Bond entrar em ação com a estonteante Tiffany Case (JILL St. JOHN) mais uma bondgirl, e juntos, irão impedir o vilão BLOFELD (aqui interpretado por CHARLES GRAY) de utilizar os diamantes em um letal satélite laser. Ou seja, ação, planos diabólicos com uma dosagem de humor misturando ficção-científica e James Bond em meio a Vegas, mulheres, jogos, trapaças e uma arma fumegante. O seu alvo é Blolfeld. A única coisa impossível de deter são os diamantes. Eternamente reluzentes!
007: A Serviço Secreto de Sua Majestade
3.4 221 Assista AgoraBond trabalha incógnito nesta missão nos traiçoeiros e gelados Alpes da Suíça em meio à ação repleta de perseguições e efeitos visuais e onde tem o mérito de se apaixonar por uma mulher e lhe propor casamento, a bela e também sedutora e rebelde TRACY DI VICENZO (DIANA RIGG).
GEORGE LAZENBY assume com confiança o papel do agente secreto substituindo o aclamado SEAN CONNERY e consegue com muito estilo e seriedade, deter o gênio do mal BLOFELD ( aqui interpretado pelo ótimo TELLY SAVALAS) afim de impedi-lo de levar a cabo planos do gênero à La Blofeld: traçar uma guerra mundial, aqui biológica, e que certamente irá matar milhões de civis.
Romance, ação e um Bond apaixonado a serviço secreto de sua majestade. O que ele não faz pelo seu país!
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraJAMES BOND (agora ROGER MOORE - da série de TV O SANTO) é enviado para deter um magnata negro que faz tráfego de heroína, e que tem uma organização diabólica.
Inspirados, os produtores e o diretor GUY HAMILTON (GOLDFINGER, OS DIAMENTES SÃO ETERNOS) fazem um dos melhores filmes Bond da série. Baseado na mais excêntrica aventura escrita por IAN FLEMING em que o agente 007 enfrenta as forças da MAGIA NEGRA nesta aventura repleta de adrenalina, graça e sequências mirabolantes de ação. ROGER MOORE assume com confiança o papel deixado por SEAN CONNERY e parte para Nova York (combate os vilões nas ruas da cidade suja da década de 1970) à Luisiana, bairro popular negro. Com charme, inteligência e cercado de mulheres estonteantes (as negras são vilãs e a ótima JANE SEYMOUR a mocinha), Moore com sua graça ferina tem que impedir um poderoso chefão das drogas, o vilão da vez YAPHET KOTTO como KANANGA, de levar a cabo um típico plano diabólico que tem o pretexto de dominar o mundo.
Um filme maravilhoso e o mais exuberante/exótico da saga do agente secreto em que, pela primeira vez, os vilões são negros quebrando tabus e esteriótipos. Há grandes atores em cena, principalmente a querida participação do engraçado xerife interpretado pelo ótimo Clifton James. Eles estão armados e poderosos, mas não conhecem os truques que Bond tem nas mangas.
O tema canção é interpretado pelo ex- beatle PAUL McCARTNEY com os WINGS e a trilha é assinada por GEORGE MARTIN.
Diversão pura que tem de tudo e much Moore!
007 Contra Octopussy
3.4 140 Assista Agora“OCTOPUSSY”, um título um tanto ousado extraído das escritas de Ian Fleming, se tornou o filme mais lucrativo da série nos anos 80. ROGER MOORE esta de volta como James Bond pela penúltima vez no 13º filme da série e já começa sendo caçado por um míssil teleguiado em seu mini-avião a jato em uma fabulosa sequência de introdução antes dos graciosos créditos.
O filme é também uma angustiante contagem regressiva para um desastre nuclear e somente 007 poderá salvar o mundo, novamente! Com elegância, charme galanteador e sangue-frio, Bond nos leva aos limites da excitação quando embarca no coração da ÍNDIA para investigar a morte se seu amigo 009 que morreu com um Ovo falso Fabergé nas mãos na embaixada britânica após uma missão na Berlin Oriental.
Bond se aproxima do palácio de Octopussy e fica por lá, quando descobre que o local é repleto apenas por mulheres, lideradas por uma milionária dona de Circos e outras coisas...feito pela inesquecível MAUD ADAMS como a misteriosa “Octo...” que tem a distinção de ser a única atriz principal a participar de dois filmes de James Bond ( ela foi a namorada de Scaramanga em 007 – Contra O Homem Com A Pistola de Ouro).
Na verdade o vilão é outro milionário das Índias KAMAL KAHN (o excelente LOUIS JORDAN) que anda com um capanga indiano mal encarado KABIR BEDI (o “Jaws Indiano”), e juntos planejam este contrabando de fachada para por em prática o plano de destruição nuclear que poderá desencadear uma terceira guerra mundial.
Este Bond é também um dos mais exóticos, com um elenco híbrido e extraordinário com várias tramas e Bond cercado de não oito...mas várias mulheres! Imaginem James Bond em uma ilha paradisíaca envolto de diversas “pussys”! Será difícil se concentrar nesta missão.
“Octopussy” foi produzido e lançado no mesmo ano em que Sean Connery estrelava um Bond rival (NUNCA MAIS OUTRA VEZ – Never Say Never Again, 1983).