se tivesse sido produzido no Brasil 70 seria considerado pornochanchada.
é pior que Christiane F. , Wir Kinder vom Bahnhof Zoo (1981), Fear and Loathing in Las Vegas (1998) e The Imitation Game (2014). não tem história, não chega a lugar nenhum... não é interessante. é longo, vazio. consegue ser mais irrelevante que Brazil (1985) - o qual ao menos tem algo a ser tratado, ainda que só cacoete estético numa sucessão de resoluções deceptivas num universo distópico.
como o filme pode ser resumido? sexo e drogas.
há algo de errado com sexo e drogas? claro que não. mas só isso não produz um bom filme, mesmo que se queira chama-lo de "fiel" ou "realista".
mesmo num tema ainda mais pesado como o homicídio em série conseguiram produzir um filme suave, baseado em fatos reais e imersivo como Memories of Murder (2003).
liberdades criativas são permitas. normalmente necessárias. e esperadas por parte do mesmo diretor de The Last Temptation of Christ (1988) e Goodfellas (1990).
The Departed (2006) apesar de ser um bom filme, é bem pior que a trilogia original, Internal Affairs (2002-2003), e acho que dá uma pista da capacidade do diretor: talvez esteja velho, cansado, querendo fazer dinheiro fácil, sem ser perseguido pela CVM ou FBI. tudo bem. não estamos fazendo juízo de pessoas aqui, apenas avaliando obras.
este filme não vale o consumo de banda da internet do vizinho num torrent que chegou tudo pronto por email com link magnético e legenda!
para não terminar num tom tão amargo, fica aqui uma breve lista de boas biografias:
Patton (1970), Midnight Express (1978), In the Name of the Father (1993), Catch Me If You Can (2002), Mar Adentro (2004), Good Night, and Good Luck (2005), The World's Fastest Indian (2005), The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (2007), VIPs (2010), American Sniper (2014), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), The Founder (2016).
não consideraria exagerado adicionar o gênero comédia à película. o filme tem seus momentos.
a obra é baseada num história de alto interesse público na Coréia e que foi oficialmente "resolvido" apenas muito recentemente. o filme é de 2003, e do ponto de vista legal os resultados só apareceram em 2019-2020.
a abordagem do assassino parece menos glamourosa do que o apresentado em outros filmes do gênero como The Silence of the Lambs (1991), Se7en (1995), Insomnia (2002), Zodiac (2007) [este último teve muito recentemente também finalmente descriptografado uma de suas mensagens - spoiler: não havia nada de relevante, apenas auto-elogio e desafio policial.]
o filme ainda que não seja completamente factual ainda sim apresenta personagens e universos bastante realistas - e com semelhantes óbvias ao Brasil. [é muito provável que ser humano é ser humano em todos os continentes do mundo mesmo. só muda o endereço, enquanto o comportamento continua idêntico.]
a progressão da história é muito bem contada, diversa, fazendo o filme muito fácil de ser assistido e favorecendo a imersão.
o problema é só o final. mas o final já está esclarecido aqui. logo, a obra está completa.
pesquise por: Lee Choon-jae source: https://en.wikipedia.org/wiki/Lee_Choon-jae
vi este filme no cinema, quando não se esperava muito dos filmes nacionais e tive uma grata surpresa.
decidi revê-lo hoje temendo que após muitos anos de cinema internacional o filme pudesse parecer datado, porém, manteve sua graça.
se é preciso revelar um defeito: o final foi apressado. não está errado do ponto de vista da trama, porém, não apresentou elementos suficientes para sua conclusão. falta algumas cenas, alguns diálogos, falta argumento.
não importa. o filme é excelente. só não é perfeito.
o filme em pelo menos 2/3 do seu tempo passa-se sendo banal e tedioso, até que a trama começa a se revelar (plot twist) e se torna levemente interessante.
tem um pé de Primal Fear (1996), A Perfect Murder (1998), Gladiator (2000), Bufo & Spallanzani (2001), Shutter Island (2010) mas queria-se ser North By Northwest (1959).
a qualidade porém é variável, o filme começa mal, tem um bom desenvolvimento e termina novamente ruim, formando umas espécie de parábola com a concavidade para baixo.
do mesmo modo que Star Wars, Battlestar Galactica, Serial Experiments Lain (série), Matrix, Tenet, Exterminador do Futuro, Lost (série), Continuum (série), Vampire - The Masquerade (jogo de pc), e alguns obras do Constantine, o universo é maior do que obra.
o que fica de bom é um novo universo de fantasia para novas histórias, e talvez seja isso que seja lembrado e que faz parecer que o filme é melhor do que é pela lembrança.
as lutas de espada são muito pouco convincentes (o que não tem qualquer relevância para a história, mas prejudica o filme no gênero de ação), os personagens são caricaturais na maior parte (apesar d'eu gostar do Ramirez e Rachel Ellenstein), e o filme talvez seja até contraditório - refiro-me, como exemplo, sobre a capacidade de reprodução dos highlanders.
por muito tempo recomendei o filme. e depois de hoje, me sinto hesitante.
prefiro recomendar: Lucky Number Slevin (2006), Looper (2012), Star Trek Into Darkness (2013), Oblivion (2013), X-Men - Days of Future Past (2014) e Live Die Repeat - Edge of Tomorrow (2014).
ainda mais porque a obra dá elementos de que o personagem principal seja louco. e não apenas incapaz de formar novas memórias.
quem gostar deste filme, provavelmente gostará de:
Pulp Fiction (1994), Fear and Loathing in Las Vegas (1998), Fight Club (1999), The Matrix (1999), Amores Perros (2000), Waking Life (2001), A Scanner Darkly (2006), Inception (2010), Limitless (2011), Source Code (2011).
o filme provavelmente só será compreendido após a primeira ou segunda reprise.
tem os temas recorrentes de loucura e homicídio do cinema com uma pitadinha de terror.
infelizmente após a revelação da trama (plot twist) o filme não tem muito mais a oferecer que a cena final - a qual, como já dito, só deverá ser compreendida na reprise. ou dito de outra forma, o filme conta apenas com uma cena ou frase memorável.
entretanto, se consegue prender a atenção do início até o final mesmo na reprise e o que mais se pode desejar de um filme?
é um bom filme mas sem elementos para torná-lo um clássico.
quis parar de ver o filme 2 ou 3 vezes durante a sua execução.
em sua defesa: assisti recentemente "The Booth at the End" e o filme parece se situar numa régua de qualidade entre a primeira e a segunda temporada da série.
tendo a considerar juvenil o tema moralista. no sentindo que é a faixa de idade adequada para ruminar reflexões afins, e sem o mesmo efeito naqueles que já experimentaram os dilemas morais durante a juventude.
o formato da narração talvez seja hostil para o cinema, talvez a narração não permita preservar a atenção ou interesse numa obra de 2 horas ininterruptas e além disso apresentar muitos dilemas ao mesmo tempo diminui o apelo reflexivo dos mesmos.
talvez não seja possível fazer um bom filme com esta história, apenas uma boa série.
ao ruminantes, como eu, prefiro recomendar "Serial Experiments Lain" e a trilogia "Infernal Affairs", pois parecem que deixam mais assunto a mastigar.
Revi o filme ontem após vários anos de intervalo entre a primeira e a segunda visualização. Fique absurdamente surpreendido com a qualidade do filme. Ele é muito melhor do que me lembrava. Ou dito de outra forma, os pequenos problemas do filme não superam as inúmeras vantagens.
TL;DR: filme bem feito sobre livre-arbítrio
a) história muito bem contada, tanto na ordem quanto na clareza. dificilmente alguém precisaria assistir mais que 2 vezes para compreensão completa do filme.
b) o filme é levemente longo, mas é difícil de afirmar que possuí cenas desnecessárias, visto que é um filme de ação, cenas intensas de fuga ou luta não podem ser removidas sem prejuízo ao estilo e as demais cenas são conduções moderadas e suficientes para o entendimento;
c) a forma de encerrar o filme pode ser questionada, porém, entre o final que tivemos e o contrário dele, o final oficial me parece vantajoso.
"E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas." - Gênesis 1:6
Durante o início do livro de gênesis, deus está separando a criação e julgando positiva a separação. Religião e Ciência são conhecimentos humanos separados e é positiva esta separação.
Em Religião, dogma e fé podem surgir, ao mesmo tempo que são celebrados. Em Ciência, evidência, falseabilidade, testes, replicação, racionalização, demonstração e abandono são desejados. Há coisas para abandonar em ciência. Há coisas para abandonar em religião?
É um sinal de pouca fé na palavra de deus, ao meu ver, esperar que a ciência valide ou testifique aquilo que está escrito num texto que se quer sagrado. Pior do que isto, me parece corrupção mútua. Me parece destruição da verdade-religiosa e destruição da verdade-científica.
Ciência precisa partir de uma explicação sem deus para construir seu corpo de teses, e justamente por isso Ciência e Religião não são antagônicos, ou opostos, ou conflituosos. São corpos que não querem ocupar o mesmo espaço, logo, podem coexistir e é bom assim.
O documentário tem as mesmas falhas de "Expelled: No Intelligence Allowed" (2008), ambos tentam unir, sem propósito maior que capricho e insegurança, aquilo que desassociada funciona bem e de modo pacífico. É uma pena.
Deixe Religião ser Religião e Ciência ser Ciência.
Uma mistura de They Live (1988), Calvary (2014) e Captain Fantastic (2016).
Não forma um grande filme, mas atende bem determinado público. Assistível, com diálogos na maioria superficiais, quando não simplesmente errados, e que funcionam como fanservices para seguidores de uma determinada tradição econômica sugerida logo no início do filme! Bom filme para quem gosta de falar mal de políticos e banqueiros.
E olha que não gosto de ambos. Mas o filme não convence.
Melhor assistir: Big Fish (2003), Little Nicholas (2009) ou The Lobster (2015)!
Propaganda comunista básica. "Não é não. É um filme sobre alienígena". Ok, um metafilme de contra-cultura anticomercial, de denúncia do controle midiático, autocrítico do consumismo, e desvelador de relações de poder históricas muito determinadas sobre exploração por uma elite extra-terrestres.
Filmão trash que ao invés de seguir a realidade fantástica tentou se manifestar como uma alegoria econômica na defesa do lado errado do muro. Mais fantasia e menos realidade seriam as receitas para a correção da obra.
O filme é meio obrigatório e não por ser bom, mas por ser aclamado, por retratar uma estética de discurso que se pensou datada, esquecível, mas que continua convincentemente atual. Nós envelhecemos, é verdade, mas agarrados às mesmas idéias. Envelhecer não é o mesmo que aprender, superar, evoluir, compreender. Envelhecer muitas vezes é só depreciar-se, auto-obsolescer, perder a validade, vencer-se. Eles vivem, nós... apodrecemos, putrefazemos, como cadáveres ex-sólidos em pó nos desmanchamos pelo ar.
Não conheço a história de Alan Turing a fundo, mas acredito que o filme tenha o retratado falsamente, e de modo depreciativo, ao tentar tratá-lo como gênio-insensível, isolado e pouco nacionalista. Que eu saiba Alan foi muito reconhecido pelo seu valor acadêmico, pela sua capacidade intelectual e foi convidado a viver fora do próprio país, não abandonando-o por senso de dever cívico.
Os diálogos são ruins, superficiais, genéricos, aplicáveis em qualquer contexto mas pouco apropriados para um dos pais da computação. É verdade, que a mente não pode ser vista, mas é percebível. Imagino que o Alan tenha enfrentado e sofrido muito mais com suas decisões, em especial, durante a guerra do que o filme tenta revelar. Ao contrário, ora parece querer insinuar que Alan fosse alguém frio, maquinista, e em conflito de encontrar o próprio coração humano. Quando tal personagem parece nem mesmo ser verdadeiro, mas uma versão mais antropomorfizada do Homem-de-Lata do Mágico de Oz.
Este filme precisa ser refeito, para que se conheça o "humano Alan" ao invés do "gênio clichê Turing". A história real me parece ainda mais triste por ele ter sido traído pelo país que ele amou e quis defender. Ele foi genial, não há dúvida, mas ele foi ao mesmo tempo sentimental, apaixonado, querido, respeitado pela elite intelectual de seu tempo e mesmo assim decidiu viver e morrer em seu país.
O filme parece tentar ser quase uma versão secular de uma história religiosa. Não dá para ser sagrado e profano ao mesmo tempo. O filme ficou no meio do caminho, nota 7.0.
* Ele não apresenta bem a história para quem a desconhece e este me parece um dos piores defeitos do filme.
o segredo da felicidade só pode ser casar-se com um matemático! Ele ama a mulher (1), o primeiro filho (2), o segundo filho (3) e o que está por vir! (3,dízima não-periódica em gestação). Faz muito sentido.
O filme poderia ser muito melhor se fosse um pouco mais cínico, um pouco mais poeticamente coerente e menos auto-motivacional mas mais provocador.
o uso das canetas foi absurdamente mal aproveitado. a história seria muito mais interessante se a vida dos donos das canetas moldassem a vida do escritor ao escrever em seu diário. há parte disto no filme. parte. seria tão mais belo se fosse um padrão consciente, constante e coerente na obra. e outra: rodar o mundo para descobrir que aquilo que mais ama é o atua companheiro, hum... não dá mais para contar esta história. ela já foi contada num episódio de A Ilha da Fantasia (1978-1984) e bem melhor que neste filme.
Faltou ao filme ser mais como The Lobster (2015), ou mesmo mais engraçado como Wes Anderson. Faltou um dose de ironia de A vida de Brian (1979) e The Meaning of Life (1983). Faltou ser um pouco mais ríspido mantendo a graça como Calvary (2014) e Antonia's Line (1995). Poderia ser um grande filme. Ficou auto-ajuda de tv aberta.
Um documentário um pouco confuso por tratar ao mesmo tempo de duas situações diferentes, que se tocam mas são diferentes.
Em princípio o documentário apresenta-se como a denúncia de uma suposta atividade de censura e intimidação acadêmica nos USA contrária aos críticos do evolucionismo e aos defensores do ID - "desenho inteligente", hipótese exposta como uma crença não-religiosa, uma hipótese científica plausível, sem vinculação à crença em divindades.
Apesar da aparente nobre intenção inicial do filme - defender um grupo minoritário de uma agressão de um grupo majoritário por algum tipo de preconceito intelectual - o filme peca em demonizar - ao invés de criticar - a visão darwinista, tornando assim o discurso mais religioso e menos acadêmico ao mesmo tempo que não esclarece ou introduz a visão ID sobre os mesmos fenômenos.
Ao terminar, o documentário abandona o combate à censura acadêmica inicial e passa a defender um reconciliamento entre religião e ciência, e, sendo assim, ID, em contradição, se torna a bandeira não da liberdade acadêmica mas a bandeira da união da crença sobrenatural, metafísica ou divina com a ciência.
O documentário contou com a participação de pensadores incríveis, de ambos os lados da discussão, de forma desperdiçada, contraditória e superficial. A dificuldade em separar ID de um novo nome para o Criacionismo Judaico-Cristão permanece neste vídeo, pois ainda que se negue a relação durante o início do filme, ao longa da obra o ID que conta é o ID cujo responsável original pela criação da vida seja apenas o Deus hebreu.
Cara, eu gostei deste filme. A história tem um bom ritmo, prende atenção e tem a cara do personagem principal. Muitas vezes o filme soa como uma auto-ajuda barata, mas obviamente não é o caso. É apenas a evidenciação do personagem principal, suas crenças e seu jeito.
Não há muito floreio, há conflito e uma certa frieza. A obra tem muita cara de biografia e pouca ficção. E neste sentido, não é um filme para se apegar aos personagens mas para se conhecer suas histórias.
Um diretora de arte revivendo sua própria história ao ler um livro ficcional não publicado do ex-marido.
Qual o resultado? Um filme perfeito. Meta arte. A discussão sempre esquecida por ser tida como superada do que é arte. Arte é o choque? Há qualquer choque a não ser no delírio de quem tem a pretensão de chocar?
Arte é a linguagem não verbal das emoções? A capacidade de produzir um efeito no espectador? Um meio de comunicar sem evidenciar a mensagem por meio de palavras, mas através da estética, da possibilidade de surpreender o espectador com a descoberta de mensagens ocultas por trás de toda forma de aparência? Uma fórmula de produção de emoção em terceiros?
Ou será arte aquilo que preenche um vida vazia, que dá sentido, emociona e se comunica até com aqueles já banalizados pelo intenso comércio de obras que possuem muito preço e pouco valor? Um filme belíssimo!
O filme é lindo! E além disso não vi qualquer defeito, o que faz do filme lindo e perfeito!
Como todos os bons filmes espaciais de ficção científica, o que está em jogo não tem nada de ficção, nada de espaço, nada de tecnologia. O filme discuti exclusivamente problemas humanos. Discute dilemas morais e a viagem espacial é apenas um colírio ao olhos, uma distração, um enfeite sobre um história que lhe leva a perguntar: o personagem principal é herói ou vilão? O que você faria no lugar deles? Um lindo filme!
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista Agora+18, +3h, +0 conteúdo: o filme não tem nada.
se tivesse sido produzido no Brasil 70 seria considerado pornochanchada.
é pior que Christiane F. , Wir Kinder vom Bahnhof Zoo (1981), Fear and Loathing in Las Vegas (1998) e The Imitation Game (2014). não tem história, não chega a lugar nenhum... não é interessante. é longo, vazio. consegue ser mais irrelevante que Brazil (1985) - o qual ao menos tem algo a ser tratado, ainda que só cacoete estético numa sucessão de resoluções deceptivas num universo distópico.
como o filme pode ser resumido? sexo e drogas.
há algo de errado com sexo e drogas? claro que não. mas só isso não produz um bom filme, mesmo que se queira chama-lo de "fiel" ou "realista".
mesmo num tema ainda mais pesado como o homicídio em série conseguiram produzir um filme suave, baseado em fatos reais e imersivo como Memories of Murder (2003).
liberdades criativas são permitas. normalmente necessárias. e esperadas por parte do mesmo diretor de The Last Temptation of Christ (1988) e Goodfellas (1990).
The Departed (2006) apesar de ser um bom filme, é bem pior que a trilogia original, Internal Affairs (2002-2003), e acho que dá uma pista da capacidade do diretor: talvez esteja velho, cansado, querendo fazer dinheiro fácil, sem ser perseguido pela CVM ou FBI. tudo bem. não estamos fazendo juízo de pessoas aqui, apenas avaliando obras.
este filme não vale o consumo de banda da internet do vizinho num torrent que chegou tudo pronto por email com link magnético e legenda!
para não terminar num tom tão amargo, fica aqui uma breve lista de boas biografias:
Patton (1970), Midnight Express (1978), In the Name of the Father (1993), Catch Me If You Can (2002), Mar Adentro (2004), Good Night, and Good Luck (2005), The World's Fastest Indian (2005), The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (2007), VIPs (2010), American Sniper (2014), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), The Founder (2016).
Oblivion
3.2 1,7K Assista Agoraa regra é clara: o futuro é perigoso, e é preciso re-assistir 2001 Uma Odisséia no Espaço.
Trivium et Quadrivium, right?
Memórias de um Assassino
4.2 366 Assista Agoranão consideraria exagerado adicionar o gênero comédia à película. o filme tem seus momentos.
a obra é baseada num história de alto interesse público na Coréia e que foi oficialmente "resolvido" apenas muito recentemente. o filme é de 2003, e do ponto de vista legal os resultados só apareceram em 2019-2020.
a abordagem do assassino parece menos glamourosa do que o apresentado em outros filmes do gênero como The Silence of the Lambs (1991), Se7en (1995), Insomnia (2002), Zodiac (2007) [este último teve muito recentemente também finalmente descriptografado uma de suas mensagens - spoiler: não havia nada de relevante, apenas auto-elogio e desafio policial.]
o filme ainda que não seja completamente factual ainda sim apresenta personagens e universos bastante realistas - e com semelhantes óbvias ao Brasil. [é muito provável que ser humano é ser humano em todos os continentes do mundo mesmo. só muda o endereço, enquanto o comportamento continua idêntico.]
a progressão da história é muito bem contada, diversa, fazendo o filme muito fácil de ser assistido e favorecendo a imersão.
o problema é só o final. mas o final já está esclarecido aqui. logo, a obra está completa.
pesquise por: Lee Choon-jae
source: https://en.wikipedia.org/wiki/Lee_Choon-jae
Bufo & Spallanzani
3.1 49 Assista Agoravi este filme no cinema, quando não se esperava muito dos filmes nacionais e tive uma grata surpresa.
decidi revê-lo hoje temendo que após muitos anos de cinema internacional o filme pudesse parecer datado, porém, manteve sua graça.
se é preciso revelar um defeito: o final foi apressado. não está errado do ponto de vista da trama, porém, não apresentou elementos suficientes para sua conclusão. falta algumas cenas, alguns diálogos, falta argumento.
não importa. o filme é excelente. só não é perfeito.
source: https://www.youtube.com/watch?v=pQVt89AX-_U (240p)
Coma - A Dimensão do Futuro
3.1 51 Assista Agorao final foi feito errado, tem um gosto de filme b, e há realismo no protagonista.
é bom, mas prefiro recomendar Coherence (2013).
Xeque-Mate
3.9 510 Assista Agorao filme em pelo menos 2/3 do seu tempo passa-se sendo banal e tedioso, até que a trama começa a se revelar (plot twist) e se torna levemente interessante.
tem um pé de Primal Fear (1996), A Perfect Murder (1998), Gladiator (2000), Bufo & Spallanzani (2001), Shutter Island (2010) mas queria-se ser North By Northwest (1959).
Highlander: O Guerreiro Imortal
3.6 409 Assista Agorao filme é bem pior do que me lembro =]
a qualidade porém é variável, o filme começa mal, tem um bom desenvolvimento e termina novamente ruim, formando umas espécie de parábola com a concavidade para baixo.
do mesmo modo que Star Wars, Battlestar Galactica, Serial Experiments Lain (série), Matrix, Tenet, Exterminador do Futuro, Lost (série), Continuum (série), Vampire - The Masquerade (jogo de pc), e alguns obras do Constantine, o universo é maior do que obra.
o que fica de bom é um novo universo de fantasia para novas histórias, e talvez seja isso que seja lembrado e que faz parecer que o filme é melhor do que é pela lembrança.
as lutas de espada são muito pouco convincentes (o que não tem qualquer relevância para a história, mas prejudica o filme no gênero de ação), os personagens são caricaturais na maior parte (apesar d'eu gostar do Ramirez e Rachel Ellenstein), e o filme talvez seja até contraditório - refiro-me, como exemplo, sobre a capacidade de reprodução dos highlanders.
por muito tempo recomendei o filme. e depois de hoje, me sinto hesitante.
prefiro recomendar: Lucky Number Slevin (2006), Looper (2012), Star Trek Into Darkness (2013), Oblivion (2013), X-Men - Days of Future Past (2014) e Live Die Repeat - Edge of Tomorrow (2014).
Tenet
3.4 1,3K Assista Agoradiálogos insuportáveis, intencionalmente confuso.
veja North By Northwest (1959) ou Predestination (2014).
Amnésia
4.2 2,2K Assista Agoranão confundir com Trainspotting (1996).
exageradamente confuso. revi após muitos anos. não lembrava muita coisa, e continuarei a esquecer.
desnecessariamente confuso. a história é contada de modo eventualmente não-linear, porém, na maior parte do tempo é linearmente reversa.
e infelizmente não acredito que a história se sustente.
ainda mais porque a obra dá elementos de que o personagem principal seja louco. e não apenas incapaz de formar novas memórias.
quem gostar deste filme, provavelmente gostará de:
Pulp Fiction (1994), Fear and Loathing in Las Vegas (1998), Fight Club (1999), The Matrix (1999), Amores Perros (2000), Waking Life (2001), A Scanner Darkly (2006), Inception (2010), Limitless (2011), Source Code (2011).
mas prefiro recomendar:
Son of the Bride (2001)
Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004)
Predestination (2014)
Constantine: Cidade dos Demônios
3.8 99 Assista Agoraa liberdade do desenho não tornou a trama mais interessante.
apenas fez o protagonista overpower. (pls, nerf)
sua história não será lembrada!
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista Agorao filme provavelmente só será compreendido após a primeira ou segunda reprise.
tem os temas recorrentes de loucura e homicídio do cinema com uma pitadinha de terror.
infelizmente após a revelação da trama (plot twist) o filme não tem muito mais a oferecer que a cena final - a qual, como já dito, só deverá ser compreendida na reprise. ou dito de outra forma, o filme conta apenas com uma cena ou frase memorável.
entretanto, se consegue prender a atenção do início até o final mesmo na reprise e o que mais se pode desejar de um filme?
é um bom filme mas sem elementos para torná-lo um clássico.
Oportunistas
3.8 45 Assista Agoraquis parar de ver o filme 2 ou 3 vezes durante a sua execução.
em sua defesa: assisti recentemente "The Booth at the End" e o filme parece se situar numa régua de qualidade entre a primeira e a segunda temporada da série.
tendo a considerar juvenil o tema moralista. no sentindo que é a faixa de idade adequada para ruminar reflexões afins, e sem o mesmo efeito naqueles que já experimentaram os dilemas morais durante a juventude.
o formato da narração talvez seja hostil para o cinema, talvez a narração não permita preservar a atenção ou interesse numa obra de 2 horas ininterruptas e além disso apresentar muitos dilemas ao mesmo tempo diminui o apelo reflexivo dos mesmos.
talvez não seja possível fazer um bom filme com esta história, apenas uma boa série.
ao ruminantes, como eu, prefiro recomendar "Serial Experiments Lain" e a trilogia "Infernal Affairs", pois parecem que deixam mais assunto a mastigar.
Minority Report: A Nova Lei
3.7 750 Assista AgoraRevi o filme ontem após vários anos de intervalo entre a primeira e a segunda visualização. Fique absurdamente surpreendido com a qualidade do filme. Ele é muito melhor do que me lembrava. Ou dito de outra forma, os pequenos problemas do filme não superam as inúmeras vantagens.
TL;DR: filme bem feito sobre livre-arbítrio
a) história muito bem contada, tanto na ordem quanto na clareza. dificilmente alguém precisaria assistir mais que 2 vezes para compreensão completa do filme.
b) o filme é levemente longo, mas é difícil de afirmar que possuí cenas desnecessárias, visto que é um filme de ação, cenas intensas de fuga ou luta não podem ser removidas sem prejuízo ao estilo e as demais cenas são conduções moderadas e suficientes para o entendimento;
c) a forma de encerrar o filme pode ser questionada, porém, entre o final que tivemos e o contrário dele, o final oficial me parece vantajoso.
Filmes recomendados:
A Clockwork Orange (1971), Twelve Monkeys (1995), Predestination (2014)
Is Genesis History?
2.8 16"E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas." - Gênesis 1:6
Durante o início do livro de gênesis, deus está separando a criação e julgando positiva a separação. Religião e Ciência são conhecimentos humanos separados e é positiva esta separação.
Em Religião, dogma e fé podem surgir, ao mesmo tempo que são celebrados.
Em Ciência, evidência, falseabilidade, testes, replicação, racionalização, demonstração e abandono são desejados. Há coisas para abandonar em ciência. Há coisas para abandonar em religião?
É um sinal de pouca fé na palavra de deus, ao meu ver, esperar que a ciência valide ou testifique aquilo que está escrito num texto que se quer sagrado. Pior do que isto, me parece corrupção mútua. Me parece destruição da verdade-religiosa e destruição da verdade-científica.
Ciência precisa partir de uma explicação sem deus para construir seu corpo de teses, e justamente por isso Ciência e Religião não são antagônicos, ou opostos, ou conflituosos. São corpos que não querem ocupar o mesmo espaço, logo, podem coexistir e é bom assim.
O documentário tem as mesmas falhas de "Expelled: No Intelligence Allowed" (2008), ambos tentam unir, sem propósito maior que capricho e insegurança, aquilo que desassociada funciona bem e de modo pacífico. É uma pena.
Deixe Religião ser Religião e Ciência ser Ciência.
As Confissões
3.2 27 Assista AgoraUma mistura de They Live (1988), Calvary (2014) e Captain Fantastic (2016).
Não forma um grande filme, mas atende bem determinado público. Assistível, com diálogos na maioria superficiais, quando não simplesmente errados, e que funcionam como fanservices para seguidores de uma determinada tradição econômica sugerida logo no início do filme! Bom filme para quem gosta de falar mal de políticos e banqueiros.
E olha que não gosto de ambos. Mas o filme não convence.
Melhor assistir: Big Fish (2003), Little Nicholas (2009) ou The Lobster (2015)!
Juízo
Eles Vivem
3.7 731 Assista AgoraPropaganda comunista básica. "Não é não. É um filme sobre alienígena". Ok, um metafilme de contra-cultura anticomercial, de denúncia do controle midiático, autocrítico do consumismo, e desvelador de relações de poder históricas muito determinadas sobre exploração por uma elite extra-terrestres.
Filmão trash que ao invés de seguir a realidade fantástica tentou se manifestar como uma alegoria econômica na defesa do lado errado do muro. Mais fantasia e menos realidade seriam as receitas para a correção da obra.
O filme é meio obrigatório e não por ser bom, mas por ser aclamado, por retratar uma estética de discurso que se pensou datada, esquecível, mas que continua convincentemente atual. Nós envelhecemos, é verdade, mas agarrados às mesmas idéias. Envelhecer não é o mesmo que aprender, superar, evoluir, compreender. Envelhecer muitas vezes é só depreciar-se, auto-obsolescer, perder a validade, vencer-se. Eles vivem, nós... apodrecemos, putrefazemos, como cadáveres ex-sólidos em pó nos desmanchamos pelo ar.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraNão conheço a história de Alan Turing a fundo, mas acredito que o filme tenha o retratado falsamente, e de modo depreciativo, ao tentar tratá-lo como gênio-insensível, isolado e pouco nacionalista. Que eu saiba Alan foi muito reconhecido pelo seu valor acadêmico, pela sua capacidade intelectual e foi convidado a viver fora do próprio país, não abandonando-o por senso de dever cívico.
Os diálogos são ruins, superficiais, genéricos, aplicáveis em qualquer contexto mas pouco apropriados para um dos pais da computação. É verdade, que a mente não pode ser vista, mas é percebível. Imagino que o Alan tenha enfrentado e sofrido muito mais com suas decisões, em especial, durante a guerra do que o filme tenta revelar. Ao contrário, ora parece querer insinuar que Alan fosse alguém frio, maquinista, e em conflito de encontrar o próprio coração humano. Quando tal personagem parece nem mesmo ser verdadeiro, mas uma versão mais antropomorfizada do Homem-de-Lata do Mágico de Oz.
Este filme precisa ser refeito, para que se conheça o "humano Alan" ao invés do "gênio clichê Turing". A história real me parece ainda mais triste por ele ter sido traído pelo país que ele amou e quis defender. Ele foi genial, não há dúvida, mas ele foi ao mesmo tempo sentimental, apaixonado, querido, respeitado pela elite intelectual de seu tempo e mesmo assim decidiu viver e morrer em seu país.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraNão dá para reclamar, porém, também não dá para elogiar o filme.
O filme é completamente assistível, porém, não empolga ou o convence a revê-lo.
Uma história verossímil e talvez só isso.
O filme não é pesado como Christiane F. (1981) ou In the Name of the Father (1993).
Não é equilibrado como Ran (1985), Antonia's Line (1995) ou The Judge (2014).
Não é leve como Son of the Bride (2001) ou Big Fish (2003).
Lady Bird? Nah, prefiro Ladyhawke (1985).
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraO filme parece tentar ser quase uma versão secular de uma história religiosa. Não dá para ser sagrado e profano ao mesmo tempo. O filme ficou no meio do caminho, nota 7.0.
* Ele não apresenta bem a história para quem a desconhece e este me parece um dos piores defeitos do filme.
Hector e a Procura da Felicidade
3.9 228Pi*egas (3,1415...*(egos-femininos))
o segredo da felicidade só pode ser casar-se com um matemático! Ele ama a mulher (1), o primeiro filho (2), o segundo filho (3) e o que está por vir! (3,dízima não-periódica em gestação). Faz muito sentido.
O filme poderia ser muito melhor se fosse um pouco mais cínico, um pouco mais poeticamente coerente e menos auto-motivacional mas mais provocador.
o uso das canetas foi absurdamente mal aproveitado. a história seria muito mais interessante se a vida dos donos das canetas moldassem a vida do escritor ao escrever em seu diário. há parte disto no filme. parte. seria tão mais belo se fosse um padrão consciente, constante e coerente na obra. e outra: rodar o mundo para descobrir que aquilo que mais ama é o atua companheiro, hum... não dá mais para contar esta história.
ela já foi contada num episódio de A Ilha da Fantasia (1978-1984) e bem melhor que neste filme.
Faltou ao filme ser mais como The Lobster (2015), ou mesmo mais engraçado como Wes Anderson. Faltou um dose de ironia de A vida de Brian (1979) e The Meaning of Life (1983). Faltou ser um pouco mais ríspido mantendo a graça como Calvary (2014) e Antonia's Line (1995). Poderia ser um grande filme. Ficou auto-ajuda de tv aberta.
Expelled: No Intelligence Allowed
3.2 7Um documentário um pouco confuso por tratar ao mesmo tempo de duas situações diferentes, que se tocam mas são diferentes.
Em princípio o documentário apresenta-se como a denúncia de uma suposta atividade de censura e intimidação acadêmica nos USA contrária aos críticos do evolucionismo e aos defensores do ID - "desenho inteligente", hipótese exposta como uma crença não-religiosa, uma hipótese científica plausível, sem vinculação à crença em divindades.
Apesar da aparente nobre intenção inicial do filme - defender um grupo minoritário de uma agressão de um grupo majoritário por algum tipo de preconceito intelectual - o filme peca em demonizar - ao invés de criticar - a visão darwinista, tornando assim o discurso mais religioso e menos acadêmico ao mesmo tempo que não esclarece ou introduz a visão ID sobre os mesmos fenômenos.
Ao terminar, o documentário abandona o combate à censura acadêmica inicial e passa a defender um reconciliamento entre religião e ciência, e, sendo assim, ID, em contradição, se torna a bandeira não da liberdade acadêmica mas a bandeira da união da crença sobrenatural, metafísica ou divina com a ciência.
O documentário contou com a participação de pensadores incríveis, de ambos os lados da discussão, de forma desperdiçada, contraditória e superficial. A dificuldade em separar ID de um novo nome para o Criacionismo Judaico-Cristão permanece neste vídeo, pois ainda que se negue a relação durante o início do filme, ao longa da obra o ID que conta é o ID cujo responsável original pela criação da vida seja apenas o Deus hebreu.
Fome de Poder
3.6 830 Assista AgoraCara, eu gostei deste filme. A história tem um bom ritmo, prende atenção e tem a cara do personagem principal. Muitas vezes o filme soa como uma auto-ajuda barata, mas obviamente não é o caso. É apenas a evidenciação do personagem principal, suas crenças e seu jeito.
Não há muito floreio, há conflito e uma certa frieza. A obra tem muita cara de biografia e pouca ficção. E neste sentido, não é um filme para se apegar aos personagens mas para se conhecer suas histórias.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraUm diretora de arte revivendo sua própria história ao ler um livro ficcional não publicado do ex-marido.
Qual o resultado? Um filme perfeito. Meta arte. A discussão sempre esquecida por ser tida como superada do que é arte. Arte é o choque? Há qualquer choque a não ser no delírio de quem tem a pretensão de chocar?
Arte é a linguagem não verbal das emoções? A capacidade de produzir um efeito no espectador? Um meio de comunicar sem evidenciar a mensagem por meio de palavras, mas através da estética, da possibilidade de surpreender o espectador com a descoberta de mensagens ocultas por trás de toda forma de aparência? Uma fórmula de produção de emoção em terceiros?
Ou será arte aquilo que preenche um vida vazia, que dá sentido, emociona e se comunica até com aqueles já banalizados pelo intenso comércio de obras que possuem muito preço e pouco valor? Um filme belíssimo!
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraO filme é lindo! E além disso não vi qualquer defeito, o que faz do filme lindo e perfeito!
Como todos os bons filmes espaciais de ficção científica, o que está em jogo não tem nada de ficção, nada de espaço, nada de tecnologia. O filme discuti exclusivamente problemas humanos. Discute dilemas morais e a viagem espacial é apenas um colírio ao olhos, uma distração, um enfeite sobre um história que lhe leva a perguntar: o personagem principal é herói ou vilão? O que você faria no lugar deles? Um lindo filme!