"Do not stand at my grave and weep, I am not there, I do not sleep. I am a thousand winds that blow; I am the diamond glints on the snow. I am the sunlight on ripened grain; I am the gentle autumn's rain. When you awaken in the morning's hush, I am the swift uplifting rush Of quiet birds in circled flight. I am the soft star that shines at night. Do not stand at my grave and cry. I am not there; I did not die".
Desconfiei que o Jogador 1 era o organizador de tudo desde o primeiro episódio, porque lembrei de Jogos Mortais 1. Tive certeza que o líder era o irmão do policial desde que o vermelhinho disse que a jogadora que só tinha um rim era mulher. Era óbvio que só iriam sair dali quando só sobrasse um vivo.
A única coisa imprevisível foi o cabelo vermelho no final haha
O protagonista entra para o jogo, sai e volta para o jogo, tudo para poder ser um bom pai e, ao final, simplesmente ignora a filha. O cara furtava dinheiro da própria mãe e depois passa mais de um ano sem gastar nada do prêmio.
O líder doou um rim ao irmão policial, mas o matou na maior frieza do mundo.
Pensei que fossem explorar mais o tráfico de órgãos, mas simplesmente não deram sequência ao plot.
Se fosse uma produção estadunidense, provavelmente ninguém daria tanta atenção. É claro que TV e cinema não se resumem aos EUA, mas, na minha opinião, Round 6 é extremamente superestimado. No mesmo estilo, "O Poço" (espanhol) foi muito mais interessante. E nem preciso dizer do quão incrível foi “Parasita” (sul-coreano).
The Wire é a verdade nua e crua e é isso que a torna tão especial.
Há inúmeras semelhanças com nosso país. A maioria dos funcionários que atuam na área criminal faz o básico e cumpre o seu dever de forma regular, sem empreender esforços além dos necessários para promoções, tampouco colocando em risco promoções. Há os corruptos, com em qualquer âmbito, claro.
São raros funcionários que destoam, como a maioria dos policiais da força tarefa contra Backsdale. O motivo é simples. O funcionalismo público, no Brasil, tem estabilidade sim, mas não tem qualquer reconhecimento relevante àqueles que fazem mais do que a obrigação, ou seja, que saem do regular e passam a ser bons, ótimos ou extraordinários em suas funções.
Quando surge alguém diferenciado, começam a dizer que a pessoa quer se aparecer, que fez tudo por aspirações políticas, além, claro, de ameaças veladas de superiores hierárquicos.
Se não bastasse, anualmente, nosso Congresso Nacional edita leis que fomentam a impunidade. Vale dizer que todas as leis passam pela sanção do Presidente da República, que ainda é quem nomeia o Chefe do Ministério Público e cuida das designações dos Chefes de Polícia. Da mesma forma, o Supremo Tribunal Federal profere decisões, a pretexto de interpretar a Constituição Federal, que dificultam as investigações, criando regras que não existiam. Tudo isso dá causa a extinção e anulação de processos, simplesmente desmontando intensos trabalhos de investigações e jurídicos.
A cada dia que passa, mais pobres são presos. Aqueles na base hierárquica das organizações sempre são atingidos. Os ricos e chefões (quase) sempre se livram. É um sistema muito bem estruturado para não funcionar. O mundo sempre girou assim, embora hoje o absolutismo esteja bastante disfarçado.
Ao final, os heróis da série não conseguem nada relevante em relação aos chefões e ainda são remanejados para funções que, em tese, nada acrescentará no combate ao crime. O resultado é que boa parte deles passará a ser funcionários regulares e apenas isso. Haja resiliência para continuar tentando ser excepcional.
Foi uma bela conclusão e a finalização da construção de um vilão.
Começando pela parte mau... Da primeira temporada até aqui pudemos ver a ascensão profissional do Nate. De roupeiro a auxiliar técnico do Richmond. No seu primeiro ano no novo cargo, o poder subiu à cabeça e o doce Nate se tornou uma pessoa ruim (ou se revelou), tal como Anakin Skywalker e Darth Vader, sedento por poder como Sméagol queria o anel ("my precious"). Até o episódio 6, acreditava que a série poderia trazer uma redenção ao Nate, o que não seria condizente com a realidade. Que bom que o roteiro optou por ser mais real. Pessoas com desvio de caráter só precisam de poder para despir a pele de carneiro e mostrar quem realmente são. Isso não costuma mudar.
Quanto à parte boa, também vimos o desenvolvimento do Ted, Rebecca, Sam, Jamie, Keeley, Roy, Leslie e até no Beard com episódio solo.
Ted continua crendo no ser humano, mesmo recebendo apunhaladas pelas costas. Claro, isso pode ser bom, como foi ao perdoar a Rebecca na primeira temporada, mas decepcionante com Nate na segunda. Aliás, Nate, o retrato que você deu ao Ted está no quarto dele, ainda mais íntimo do que uma sala de trabalho. Espero que não esteja mais.
Rebecca mostrou suas inseguranças, o que jamais abalou o quão incrível e poderosa ela é. Espero mesmo que ela continue se encontrando solteira para depois, se for o caso, encontrar um amor, seja o Sam ou algum que a mereça. E que ela veja seu time triunfar sobre o novo time do nocivo ex-marido. O West Ham é conhecido por sua torcida violenta no passado (assistam Hooligans), creio que sua escolha não tenha sido aleatória.
Espero que não transformem Jamie, Keeley, Roy em um triangulo amoroso. Já temos muito disso por aí e a série Ted Lasso é incrível justamente por não cair em (muitos) clichês. A série deu sinais de que Roy pode se aproximar da professora da Phoebe, enquanto Keeley parece um pouco confusa sobre Jamie. Veremos. Se isso acontecer, que seja rápido, sem muita enrolação.
De todos, Leslie Higgins parece ser o mais sábio, sempre com conselhos valiosos e compreendendo o seu lugar e o lugar de cada um que interage por ali.
E Trent independent bem que poderia substituir a Keeley nas relações públicas do Richmond.
Enquanto a 3ª temporada não chega, deixo duas dicas de séries semelhantes: "Friday Night Lights" (NBC) e "Big Shot" (Disney+).
A decisão da Madison pode parecer sábia, mas não é sinal de maturidade emocional casar por estar apaixonado. Paixão pode ser (e geralmente é) um ótimo alicerce para o amor até ruir e então o casal precisará (re)construir novas bases.
Lembram do episódio passando quando Miguel reflete sobre o relacionamento dele com a Rebeca e de como ela ela com o Jack? Pois é: - Jack e Rebeca = Paixão antecedeu o amor; - Miguel e Rebeca = Amizade antecedeu o amor.
Não há melhor ou pior. O melhor é quando se decide amar. É sobre isso o insight da Kate, quando lembra dos votos do casamento e de que é preciso lutar pela relação e apoiar o outro. Talvez seja esse o motivo do agora relevado rompimento entre eles.
Sempre aconselho aos amigos que esperem a paixão acabar para decidir casar. É quando há discernimento para escolher amar. Não se preocupem, a paixão vai e volta, pela mesma pessoa, misturando com a admiração, o carinho e o companheirismo.
Enfim, senhoras e senhores, a paixão é sempre temporária, mas o amor.... O amor pode ser eterno.
Neste comentário, vou me restringir ao 5° episódio, que, dentre outros assuntos, aborda o encontro dos Beatles com o Elvis Presley.
Como ainda não fizeram um filme sobre esse encontro?
Imaginem o roteiro:
- 1ª Cena: começamos com Paul e George compondo "In Spite Of All The Danger", ainda no The Quarrymen (banda com John que precedeu The Beatles). Essa música foi inspirada em "Tryin 'to Get to You", do próprio Elvis. Elvis era 5 ou 6 anos mais velho que eles.
- 2ª Cena: passamos ao show no Shea Stadium, talvez o mais barulhento da carreira dos Beatles.
- 3ª Cena: George, John, Paul e Ringo, horas antes de irem para a mansão do Elvis, na bebedeira.
- 4ª Cena: quando decidem ir para a mansão, os Beatles chegam ao local sem saber onde estavam. Todos caem para fora do carro.
- 5ª Cena: finalmente, George, John, Paul e Ringo adentram na mansão do Elvis e logo se deparam com o Rei tocando um contrabaixo Fender defronte à TV. No local também está a Mafia de Memphis.
- 6ª Cena: John, Paul, Ringo e Elvis conversando sobre filmes, enquanto George procura por maconha.
- 7ª Cena: eis que aparece Priscila Presley e todos ficam deslumbrados com o charme dela.
- 8ª Cena: John começa a tocar músicas com Elvis. Paul deixa de tocar por ficar constrangido, já que Elvis estava com um contrabaixo, seu instrumento nos Beatles.
- 9ª Cena: tempos após o encontro, Elvis, em conluio com a CIA, tenta banir os Beatles dos EUA.
- 10ª Cena: acabamos o filme com cenas da carreira solo de George, enquanto um letreiro noticia o falecimento de Elvis em 1977 e de John três anos depois em 1980. Acabamos mostrando cenas de shows de Paul e Ringo, primeiro separados e depois juntos.
Terminamos o filme com uma cena pós-créditos deixando um gancho para a parte 2: o encontro dos Beatles com Bob Dylan.
"O homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer".
"Não somos livres nas nossas atitudes porque não somos livres nos nossos desejos, não conseguimos ir contra aquilo que está dentro de nós".
"Os caminhos do coração não podem ser explicados".
"O que sabemos é uma gota. O que não sabemos é um oceano".
"As pessoas vivem três vidas. A primeira termina com a perda da ingenuidade, a segunda com a perda da inocência e a terceira com a perda da própria vida".
"Nosso verdadeiro caráter se revela não só em nossos atos, mas no propósito deles"
“Nosso pensamento é moldado pelo dualismo. Entrada, saída. Preto, branco. Bom, mal. Tudo aparece como pares opostos. Mas isso está errado".
“Somos apenas uma pequena parte de um intricado nó”.
"Somos um par perfeito. Nunca duvide disso".
"O futuro é dos corajosos. Não dos que duvidam ou vivem no passado".
"A vida é um labirinto. Alguns ficam vagando, procurando uma saída. Mas só existe um caminho, que o leva para o fundo. E você só entende quando chega ao centro".
“Não é estranho que sentimos aversão às pessoas que são mais parecidas conosco?”
“A dor é seu navio,o desejo é sua bússola”.
"Como as pessoas não entram em colapso com a futiliade da própria existência?".
“O medo é o pior inimigo do progresso”.
"O homem é uma criatura estranha. Todas as suas ações são motivadas pelo desejo. Seu caráter é forjado pela dor. Por mais que ele tente suprimir a dor, suprimir o desejo, ele não pode se libertar da escravidão eterna de seus sentimentos. Enquanto durar a tempestade dentro dele, não conseguirá encontrar a paz. Nem na vida, nem na morte. E assim ele fará, todos os dias, o que for necessário. A dor é seu navio, o desejo é sua bússola. É só disso que o homem é capaz":
"Normal people", por óbvio, é sobre pessoas normais. É sobre maturidade e também sobre timing.
Pessoas normais, pois envolve um casal fora dos padrões de beleza de Hollywood. Também não há o mundo conspirando para que o casal permaneça junto. Há problemas reais.
Maturidade no amor. Quem já teve um amor no colegial sabe como isso impacta nossas vidas. O primeiro amor, que cremos que durará para sempre. Até que a vida nos surpreende e separações acontecem. Nós conhecemos outras pessoas. Terminamos com as outras pessoas. Percebemos que nunca mais teremos um primeiro amor ingênuo e inocente.
Despidos da ingenuidade e da inocência, por vezes, tentamos retomar a relação com aquele primeiro amor. Investigamos o motivo do término anterior e era imaturidade. Será que passou? Outros problemas vão surgir certamente. Se terminarem de novo, será que esse ciclo vai durar para sempre?
Maturidade também é reconhecer o fim quando, apesar de existir amor, os indivíduos do casal querem seguir caminhos inversos, não conciliáveis. Estamos em constante mudança e às vezes ela acontece durante uma relação e nos torna incompatível com o(a) outro(a). Como diria Sinatra: "That's life!".
Maturidade é aprender sobre conviver com a perda de um amor. Aprender a seguir em frente, pois só assim podemos conhecer outras pessoas.
Tudo bem se teve que acabar. Isso não torna ruim o passado. Não precisa apagar a pessoa de sua vida.
O diálogo final ilustra isso muito bem. Eles reconhecem a importância recíproca ali existente e de como são pessoas diferentes por causa um do outro. Nós somos uma mistura do impacto das experiências que vivemos e das pessoas com quem convivemos.
Isso também excede ao romance e abrange a amizade (que está inserida no romance). Amigos são poucos. Vemos no último episódio que estavam o Naill e a Penny no aniversário de Marianne. Foram os amigos que realmente se importavam com eles durante a série.
Enfim... Uma ótima série. A vida como ela é. Podemos traçar nosso plano de vida, mas haverá inúmeras turbulências, desvios de rota e destinos diversos daquele que planejamos e o roteiro fala muito sobre isso tudo.
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (3ª Temporada)
4.2 63 Assista Agora"Do not stand at my grave and weep,
I am not there, I do not sleep.
I am a thousand winds that blow;
I am the diamond glints on the snow.
I am the sunlight on ripened grain;
I am the gentle autumn's rain.
When you awaken in the morning's hush,
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circled flight.
I am the soft star that shines at night.
Do not stand at my grave and cry.
I am not there; I did not die".
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraAssisti pelo hype e me decepcionei. Parece que pegaram pontos de vários filmes e séries e juntaram tudo.
Não é ruim, mas é mais do mesmo. Previsível. Cheio de incoerências de roteiro e no perfil do protagonista.
Desconfiei que o Jogador 1 era o organizador de tudo desde o primeiro episódio, porque lembrei de Jogos Mortais 1.
Tive certeza que o líder era o irmão do policial desde que o vermelhinho disse que a jogadora que só tinha um rim era mulher.
Era óbvio que só iriam sair dali quando só sobrasse um vivo.
A única coisa imprevisível foi o cabelo vermelho no final haha
O protagonista entra para o jogo, sai e volta para o jogo, tudo para poder ser um bom pai e, ao final, simplesmente ignora a filha. O cara furtava dinheiro da própria mãe e depois passa mais de um ano sem gastar nada do prêmio.
O líder doou um rim ao irmão policial, mas o matou na maior frieza do mundo.
Pensei que fossem explorar mais o tráfico de órgãos, mas simplesmente não deram sequência ao plot.
Se fosse uma produção estadunidense, provavelmente ninguém daria tanta atenção. É claro que TV e cinema não se resumem aos EUA, mas, na minha opinião, Round 6 é extremamente superestimado. No mesmo estilo, "O Poço" (espanhol) foi muito mais interessante. E nem preciso dizer do quão incrível foi “Parasita” (sul-coreano).
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista AgoraThe Wire é a verdade nua e crua e é isso que a torna tão especial.
Há inúmeras semelhanças com nosso país. A maioria dos funcionários que atuam na área criminal faz o básico e cumpre o seu dever de forma regular, sem empreender esforços além dos necessários para promoções, tampouco colocando em risco promoções. Há os corruptos, com em qualquer âmbito, claro.
São raros funcionários que destoam, como a maioria dos policiais da força tarefa contra Backsdale. O motivo é simples. O funcionalismo público, no Brasil, tem estabilidade sim, mas não tem qualquer reconhecimento relevante àqueles que fazem mais do que a obrigação, ou seja, que saem do regular e passam a ser bons, ótimos ou extraordinários em suas funções.
Quando surge alguém diferenciado, começam a dizer que a pessoa quer se aparecer, que fez tudo por aspirações políticas, além, claro, de ameaças veladas de superiores hierárquicos.
Se não bastasse, anualmente, nosso Congresso Nacional edita leis que fomentam a impunidade. Vale dizer que todas as leis passam pela sanção do Presidente da República, que ainda é quem nomeia o Chefe do Ministério Público e cuida das designações dos Chefes de Polícia. Da mesma forma, o Supremo Tribunal Federal profere decisões, a pretexto de interpretar a Constituição Federal, que dificultam as investigações, criando regras que não existiam. Tudo isso dá causa a extinção e anulação de processos, simplesmente desmontando intensos trabalhos de investigações e jurídicos.
A cada dia que passa, mais pobres são presos. Aqueles na base hierárquica das organizações sempre são atingidos. Os ricos e chefões (quase) sempre se livram. É um sistema muito bem estruturado para não funcionar. O mundo sempre girou assim, embora hoje o absolutismo esteja bastante disfarçado.
Ao final, os heróis da série não conseguem nada relevante em relação aos chefões e ainda são remanejados para funções que, em tese, nada acrescentará no combate ao crime. O resultado é que boa parte deles passará a ser funcionários regulares e apenas isso. Haja resiliência para continuar tentando ser excepcional.
É a vida.
Invencível (1ª Temporada)
4.3 397 Assista AgoraNão sou fã de animações, mas esta devorei em dois dias.
Melhor que "The Boys", traz uma realidade bem mais crua de como seriam super-heróis no mundo real.
Aguardando ansiosamente pela live action!
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Foi uma bela conclusão e a finalização da construção de um vilão.
Começando pela parte mau... Da primeira temporada até aqui pudemos ver a ascensão profissional do Nate. De roupeiro a auxiliar técnico do Richmond. No seu primeiro ano no novo cargo, o poder subiu à cabeça e o doce Nate se tornou uma pessoa ruim (ou se revelou), tal como Anakin Skywalker e Darth Vader, sedento por poder como Sméagol queria o anel ("my precious"). Até o episódio 6, acreditava que a série poderia trazer uma redenção ao Nate, o que não seria condizente com a realidade. Que bom que o roteiro optou por ser mais real. Pessoas com desvio de caráter só precisam de poder para despir a pele de carneiro e mostrar quem realmente são. Isso não costuma mudar.
Quanto à parte boa, também vimos o desenvolvimento do Ted, Rebecca, Sam, Jamie, Keeley, Roy, Leslie e até no Beard com episódio solo.
Ted continua crendo no ser humano, mesmo recebendo apunhaladas pelas costas. Claro, isso pode ser bom, como foi ao perdoar a Rebecca na primeira temporada, mas decepcionante com Nate na segunda. Aliás, Nate, o retrato que você deu ao Ted está no quarto dele, ainda mais íntimo do que uma sala de trabalho. Espero que não esteja mais.
Rebecca mostrou suas inseguranças, o que jamais abalou o quão incrível e poderosa ela é. Espero mesmo que ela continue se encontrando solteira para depois, se for o caso, encontrar um amor, seja o Sam ou algum que a mereça. E que ela veja seu time triunfar sobre o novo time do nocivo ex-marido. O West Ham é conhecido por sua torcida violenta no passado (assistam Hooligans), creio que sua escolha não tenha sido aleatória.
Espero que não transformem Jamie, Keeley, Roy em um triangulo amoroso. Já temos muito disso por aí e a série Ted Lasso é incrível justamente por não cair em (muitos) clichês. A série deu sinais de que Roy pode se aproximar da professora da Phoebe, enquanto Keeley parece um pouco confusa sobre Jamie. Veremos. Se isso acontecer, que seja rápido, sem muita enrolação.
De todos, Leslie Higgins parece ser o mais sábio, sempre com conselhos valiosos e compreendendo o seu lugar e o lugar de cada um que interage por ali.
E Trent independent bem que poderia substituir a Keeley nas relações públicas do Richmond.
Enquanto a 3ª temporada não chega, deixo duas dicas de séries semelhantes: "Friday Night Lights" (NBC) e "Big Shot" (Disney+).
Até a season 3!
The Beatles: Get Back
4.7 117 Assista AgoraLançamento adiado para 25 de novembro de 2021 e será no Disney+. Queria hoje.
This Is Us (5ª Temporada)
4.4 162 Assista AgoraSobre casamento, paixão e amor.
Não se case por paixão. O amor, mais do que um sentimento, é uma escolha.
A decisão da Madison pode parecer sábia, mas não é sinal de maturidade emocional casar por estar apaixonado. Paixão pode ser (e geralmente é) um ótimo alicerce para o amor até ruir e então o casal precisará (re)construir novas bases.
Lembram do episódio passando quando Miguel reflete sobre o relacionamento dele com a Rebeca e de como ela ela com o Jack? Pois é:
- Jack e Rebeca = Paixão antecedeu o amor;
- Miguel e Rebeca = Amizade antecedeu o amor.
Não há melhor ou pior. O melhor é quando se decide amar. É sobre isso o insight da Kate, quando lembra dos votos do casamento e de que é preciso lutar pela relação e apoiar o outro. Talvez seja esse o motivo do agora relevado rompimento entre eles.
Sempre aconselho aos amigos que esperem a paixão acabar para decidir casar. É quando há discernimento para escolher amar. Não se preocupem, a paixão vai e volta, pela mesma pessoa, misturando com a admiração, o carinho e o companheirismo.
Enfim, senhoras e senhores, a paixão é sempre temporária, mas o amor.... O amor pode ser eterno.
Case por amor, não por paixão.
The Beatles Anthology
4.8 88Neste comentário, vou me restringir ao 5° episódio, que, dentre outros assuntos, aborda o encontro dos Beatles com o Elvis Presley.
Como ainda não fizeram um filme sobre esse encontro?
Imaginem o roteiro:
- 1ª Cena: começamos com Paul e George compondo "In Spite Of All The Danger", ainda no The Quarrymen (banda com John que precedeu The Beatles). Essa música foi inspirada em "Tryin 'to Get to You", do próprio Elvis. Elvis era 5 ou 6 anos mais velho que eles.
- 2ª Cena: passamos ao show no Shea Stadium, talvez o mais barulhento da carreira dos Beatles.
- 3ª Cena: George, John, Paul e Ringo, horas antes de irem para a mansão do Elvis, na bebedeira.
- 4ª Cena: quando decidem ir para a mansão, os Beatles chegam ao local sem saber onde estavam. Todos caem para fora do carro.
- 5ª Cena: finalmente, George, John, Paul e Ringo adentram na mansão do Elvis e logo se deparam com o Rei tocando um contrabaixo Fender defronte à TV. No local também está a Mafia de Memphis.
- 6ª Cena: John, Paul, Ringo e Elvis conversando sobre filmes, enquanto George procura por maconha.
- 7ª Cena: eis que aparece Priscila Presley e todos ficam deslumbrados com o charme dela.
- 8ª Cena: John começa a tocar músicas com Elvis. Paul deixa de tocar por ficar constrangido, já que Elvis estava com um contrabaixo, seu instrumento nos Beatles.
- 9ª Cena: tempos após o encontro, Elvis, em conluio com a CIA, tenta banir os Beatles dos EUA.
- 10ª Cena: acabamos o filme com cenas da carreira solo de George, enquanto um letreiro noticia o falecimento de Elvis em 1977 e de John três anos depois em 1980. Acabamos mostrando cenas de shows de Paul e Ringo, primeiro separados e depois juntos.
Terminamos o filme com uma cena pós-créditos deixando um gancho para a parte 2: o encontro dos Beatles com Bob Dylan.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3K"O homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer".
"Não somos livres nas nossas atitudes porque não somos livres nos nossos desejos, não conseguimos ir contra aquilo que está dentro de nós".
"Os caminhos do coração não podem ser explicados".
"O que sabemos é uma gota. O que não sabemos é um oceano".
"As pessoas vivem três vidas. A primeira termina com a perda da ingenuidade, a segunda com a perda da inocência e a terceira com a perda da própria vida".
"Nosso verdadeiro caráter se revela não só em nossos atos, mas no propósito deles"
“Nosso pensamento é moldado pelo dualismo. Entrada, saída. Preto, branco. Bom, mal. Tudo aparece como pares opostos. Mas isso está errado".
“Somos apenas uma pequena parte de um intricado nó”.
"Somos um par perfeito. Nunca duvide disso".
"O futuro é dos corajosos. Não dos que duvidam ou vivem no passado".
"A vida é um labirinto. Alguns ficam vagando, procurando uma saída. Mas só existe um caminho, que o leva para o fundo. E você só entende quando chega ao centro".
“Não é estranho que sentimos aversão às pessoas que são mais parecidas conosco?”
“A dor é seu navio,o desejo é sua bússola”.
"Como as pessoas não entram em colapso com a futiliade da própria existência?".
“O medo é o pior inimigo do progresso”.
"O homem é uma criatura estranha. Todas as suas ações são motivadas pelo desejo. Seu caráter é forjado pela dor. Por mais que ele tente suprimir a dor, suprimir o desejo, ele não pode se libertar da escravidão eterna de seus sentimentos. Enquanto durar a tempestade dentro dele, não conseguirá encontrar a paz. Nem na vida, nem na morte. E assim ele fará, todos os dias, o que for necessário. A dor é seu navio, o desejo é sua bússola. É só disso que o homem é capaz":
Normal People
4.4 438"Normal people", por óbvio, é sobre pessoas normais. É sobre maturidade e também sobre timing.
Pessoas normais, pois envolve um casal fora dos padrões de beleza de Hollywood. Também não há o mundo conspirando para que o casal permaneça junto. Há problemas reais.
Maturidade no amor. Quem já teve um amor no colegial sabe como isso impacta nossas vidas. O primeiro amor, que cremos que durará para sempre. Até que a vida nos surpreende e separações acontecem. Nós conhecemos outras pessoas. Terminamos com as outras pessoas. Percebemos que nunca mais teremos um primeiro amor ingênuo e inocente.
Despidos da ingenuidade e da inocência, por vezes, tentamos retomar a relação com aquele primeiro amor. Investigamos o motivo do término anterior e era imaturidade. Será que passou? Outros problemas vão surgir certamente. Se terminarem de novo, será que esse ciclo vai durar para sempre?
Maturidade também é reconhecer o fim quando, apesar de existir amor, os indivíduos do casal querem seguir caminhos inversos, não conciliáveis. Estamos em constante mudança e às vezes ela acontece durante uma relação e nos torna incompatível com o(a) outro(a). Como diria Sinatra: "That's life!".
Maturidade é aprender sobre conviver com a perda de um amor. Aprender a seguir em frente, pois só assim podemos conhecer outras pessoas.
Tudo bem se teve que acabar. Isso não torna ruim o passado. Não precisa apagar a pessoa de sua vida.
O diálogo final ilustra isso muito bem. Eles reconhecem a importância recíproca ali existente e de como são pessoas diferentes por causa um do outro. Nós somos uma mistura do impacto das experiências que vivemos e das pessoas com quem convivemos.
Isso também excede ao romance e abrange a amizade (que está inserida no romance). Amigos são poucos. Vemos no último episódio que estavam o Naill e a Penny no aniversário de Marianne. Foram os amigos que realmente se importavam com eles durante a série.
Enfim... Uma ótima série. A vida como ela é. Podemos traçar nosso plano de vida, mas haverá inúmeras turbulências, desvios de rota e destinos diversos daquele que planejamos e o roteiro fala muito sobre isso tudo.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KTão ansioso para a estreia da 3ª temporada. Pena que minha (falta de) maturidade vai fazê-la durar apenas uma madrugada assistindo.