(porque do jeito que ela apanhou, levou facada e tiro, ainda conseguir ficar acordada e consciente, e ir pro meio da estrada pedir ajuda? provavelmente eu já teria morrido ou na porrada na cabeça, ou na faca mesmo)
(pelos mesmos motivos acima, eu ia estar tão acabada e imersa na dor e sofrimento que provavelmente não conseguiria ter forças pra se quer me levantar). E, apesar dela ter se negado durante tantos anos sobre a sua sexualidade ao ponto de tirar com a cara das outras lutadoras por isso, mesmo assim, ela é um exemplo de mulher e de vida. Depois tomou consciência, sacou a merda que fez e se redimiu.
Queria eu ter ao menos um terço dessa força toda que ela tem pra lidar com a vida.
A premissa das pessoas não conseguirem dormir e tentar resolver isso parecia muitíssimo interessante, mas o desenvolvimento da trama e a resolução dela foi decepcionante.
1o - Não te dá uma perspectiva do histórico dos protagonistas, e você é obrigado a formular suposições só com poucas informações que vão lançando avulsamente ao longo do filme, o que as vezes acaba deixando as interações pessoais meio confusas e/ou sem nexos. Deve ser roteiro mal feito.
2o - Simplesmente não entendi como "começou" a confusão, já começa meio que na "ação" e muitas coisas são ditas e mostradas sem explicação nenhuma. Continuei sem entender da onde que veio a falta de energia geral e por que só carros do exército e uns ou outros carros funcionavam.
3o - Talvez pelo filme já quase começar na "ação", me deu a sensação de que faltou tempo para criarmos algum tipo de ligação pelos protagonistas, me fazendo não criar nem um pouco de empatia por eles, e por falta dessa conexão, parecia que eu estava simplesmente vendo um filme de ação, onde as coisas acontecem e fazem tudo no automático, o que me deixou bem entediada.
A temática é interessante e de certa forma, bem representado com a realidade: conflitos religiosos-familiares, sexualidade aflorada, experimentos, e essas sensações e vontades múltiplas e complexas típicas de adolescentes. Apesar de ter achado a temática boa, ao meu gosto, o filme ficou muito chato, arrastado e as vezes sem alma. Apesar de entender bem o contexto familiar e o meio em que a protagonista vivia, e por ser adolescente, mesmo assim me soava estar funcionando muito no automático, vivendo e experimentando só por experimentar e nada mais, e isso me repeliu um pouco e não me fez criar empatia por ela, talvez por isso acabei achando chato. Tenho impressão que o filme é mais voltado para os adolescentes, ou eu que tenho alma de velha ranzinza e achei muito chato, rs.
Pelo amor... já me deu nojo só o fato do cara dar as aulas de ioga em local fechado, com aquecedor, deitados naquele chão de carpete, todo cheio de suor seu e de outras pessoas... imagine o fedor! E agora com a pandemia rolando, ele seria proibido de dar aula dessa forma! Seria né? rs Rir pra não chorar.
Normalmente gosto de ver filmes, séries ou reality shows com e de animais, mas um filme de 1 hora autobiográfica de um gato, intercalando com outros vídeos de outros animais dentro das temáticas subdivididas, achei bem chatinho. A sensação é mais ou menos de quando alguém acompanha algum perfil de um animal específico no insta ou twitter, e eu gosto muito mais de variedades e perfis diversos, por isso achei tedioso.
Outro ponto que me incomodou bastante é que, apesar do gato ter sido resgatado de uma fazenda, e que ele poderia ter sido sacrificado ou largado no mundo se não ocorresse o resgate, não me pareceu ter um elo de ligação emocional entre o gato e a pessoa quem o pegou para cuidar, só cuida dele pelo benefício financeiro que ele trás, e ponto final. Pelo menos foi essa a sensação que o filme me passou.
No fim, achei meio perda de tempo, e acho mais divertido aqueles compilados de vídeos engraçados de animais fazendo suas peripécias que tem em pencas no youtube.
Sem saber e sem entender de primeira a interpretação bíblica, fiquei com muito ódio da mulher do começo ao fim, mas, não mais que o marido e das pessoas externas que adentravam a casa.
Depois comecei a achar confuso e metafórico demais, e um pouco antes do filho nascer, já tinha desistido de tentar entender o que significava aquilo tudo e joguei a interpretação mais fácil e que me cabia a minha bagagem: a bosta que é estar sozinha e ser uma mulher muito passiva-passional-permissiva que, por mais que ela esteja vendo e sentindo na pele o quão ruim está sendo aquela situação toda, mesmo assim não consegue forças ou coragem pra sair daquilo tudo, sejam por quais motivos fossem.
Terminei de ver o filme me sentindo muito mal e odiando-o por não entender a real mensagem. Depois que fui procurar a interpretação disso tudo, acabei achando mais chato e sem graça. Mas tenho que admitir que foi interessante essa interpretação dada as passagens da bíblia, e as partes técnicas/visuais boas, legais. Mas só.
Achei interessante no sentido de botar fábulas com os "pés no chão", tentar transpor essas histórias criadas e fantasiadas para situações mais realistas e concretas na vida real, porém, acabei não me envolvendo muito e achei meio sem graça.
Talvez tenha achado sem graça porque, no fim, histórias de bruxas são normalmente criadas por uma religiosidade exacerbada junto com sociedade patriarcal e machista, que resulta em mulheres fora do "padrão social" serem tachadas de qualquer coisa, menos de seres humanos, e eu já tô um pouco cansada disso, apesar de que tenho ciência que isso ainda ocorra, mas de outras formas.
Mas, levando para o lado técnico do filme, ele é muito bonito visualmente falando, sombrio, com ambientação mais escura (óbvio), mas límpido, e meus olhos agradecem quando consigo enxergar as coisas mesmo no breu e sem efeitos esfumaçados ou embaçados, rs.
Vi a trilogia na ordem errada. Comecei em "Fragmentado", depois "Corpo Fechado" e no fim "Vidro". Vi "Fragmentado" sem saber que era trilogia, e dentre esses 3, o do meio foi o melhor na minha opinião, se visto somente pela perspectiva de filme avulso, sem fazer conexão com os outros 2. O "Corpo Fechado" achei meio sem graça, e o último, acho que ninguém vai entender direito se não verem os filmes anteriores.
Agora, dentro do contexto de trilogia, acabou sendo decepcionante pra mim porque não estava esperando essa parte "fantasiosa" da história com relação a super-heróis, apesar de que, tenho que confessar que a ligação entre os 3 filmes foram muito bem feitos, elaborados e sem tantas rebarbas ou ligações mal feitas/sem nexos e, mesmo fazendo essa relação de fantasia/super-herói, de certa forma e em certo nível, ele acaba fazendo metáforas com o mundo real, e isso também foi bem impressionante e interessante.
não curti essa mistura de super-herói com a realidade, e foi somente por isso que acabei não dando muitas estrelas, mas sei que isso é questão de gosto, pois a questão técnica e da história cativar o público, isso eu não tenho do que contestar ou negativar, realmente foram bons nisso. Para mim, ficaria melhor se calcassem mais no contexto realista/psicológico dos personagens, traumas de infância, núcleos familiares desregulados e coisas nesse naipe.
Mesmo assim, acho interessante ver não só esse filme, mas a trilogia toda, mas tenho impressão que só fará mais sentido ver "Vidro" se verem os 2 filmes anteriores.
Meu deuses... estragaram o mangá legal! E quem não leu o mangá, entende porra nenhuma, ou seja... decepção! Putz grila, só nesse mês ver 2 adaptações de mangás patéticas, chega a ser deprimente. =(
Criei muita expectativa nele e me decepcionei, porque pelo pouco que consegui ler do mangá (não consegui achar todos os capítulos, devo ter lido uns 3 ou 4), não me parecia tão ruim assim como foi o filme.
Tudo bem que faz sentido a relação entre as duas ser algo bem confuso e tumultuado, mas, minha nossa, nem nas conversas mais sérias e que não envolvem sentimentos parece não rolar química nenhuma, afinidade nenhuma, parecem começar e terminar a história com a sensação das duas serem desconhecidas entre si.
Enfim, não consegui criar empatia por nenhuma das duas, e talvez por isso eu acabei não gostando, apesar do enredo e a história em si parecer ser muito legal, mas acho que a atuação das protagonistas conseguiu estragar o filme. Uma pena, de verdade. =(
Achei tão engraçado e ao mesmo tempo deprimente (no bom sentido) eles compararem esse ano que passou com o caos e descaso que acontecem no filme "Laranja Mecânica", que usaram até a trilha do filme no doc, rs.
Filme puramente estético-artístico-poético, o que me deu uma sensação terrível de nunca acabar, tive que ver picotado em 3 dias espaçados, fora que ele realmente já é meio longo. Fotografia realmente deslumbrante, porém, se você está esperando que tenha uma linha narrativa padrão, uma história concisa com começo, meio e fim, pode desistir de assistir. Ele é onírico demais, e eu tenho enorme dificuldade de me simpatizar e entender filmes assim. Esse filme não foi feito para qualquer pessoa, e infelizmente me incluo nessa.
Acho a temática e toda a história do protagonista bastante verossímil, retratou muitíssimo bem um dos inúmeros costumes bastante comuns em famílias orientais, especificamente as chinesas e japonesas, e que muitos ocidentais não conseguem entender direito, principalmente em como eles pensam e lidam com situações e conflitos emocionais. Mas justamente por eu ter passado quase a mesma experiência da filha do protagonista, isso já não mexe muito comigo e não me tocou como aconteceu com um bocado de gente que comentou aqui, e talvez por isso eu não tenha achado lá essas coisas. Mesmo assim, recomendo assistir e não arrependo de tê-lo visto.
Assisti jurando que seria mais um filme "simples" de guerra e que teria mais ação que drama, claro, tudo no jeito típico de Zhang Yimou, mas acabei esquecendo que sempre, sempre, até em filmes de lutas marciais, ele sempre enfia algum drama com um pouquinho mais de profundidade do que um simples filme de ação. Só que esse foi pesado demais pra minha cabeça, principalmente por colocar foco nas atrocidades que os japoneses faziam com as mulheres especialmente.
A partir das primeiras cenas de tentativas de matanças e estupros das crianças e mulheres, já não consegui mais assistir e processar o filme racionalmente, foi o resto do filme todo no emocional.
E, o que me deixou mais deprimida foi que, apesar do filme ser "ficcional", com certeza deve ter rolado tudo que mostrou e coisas muito piores na realidade. Mulheres sempre sendo objetos, sejam para brincar de tiro ao alvo, sejam pra satisfazerem desejos carnais incontroláveis, sejam pra quaisquer outras coisas. Uma bosta isso. E esse ciclo continua né? De outros jeitos e outras formas, mas continua. Mas, voltando ao assunto, talvez esse seja o filme mais "simples" que assisti do diretor, pois, pra mim, ele basicamente mostrou um lado da realidade do que foi essa invasão japonesa na China, só introduziu uma historinha no meio do massacre todo pra não virar um documentário, que foi mais ou menos como acabei enxergando nesse filme, um documentário com mais "empatia" pelas vítimas. Empatia seria muito modesto, na verdade, foi um grito de raiva e ódio pelos japoneses, por terem matado chineses a toa, sem motivo algum, pra nada, só por um puro prazer sujo de acharem que podem fazer do jeito que querem. Apesar de ter estragado com a minha cabeça, mas continuo me impressionando mais ainda com os filmes do Zhang Yimou.
Não é um dos meus filmes preferidos, mas me surpreendi bastante com ele. Apesar de ser um pouco lento, mas é natural e orgânico, e foca no crescimento, desenvolvimento e conflitos emocionais, sem precisar falar muita coisa. Mas confesso que, por falta de conhecimento literário e filosófico, tive dificuldades pra entender as nuances e mensagens subliminares nos poucos diálogos que elas tiveram, porém não me atrapalhou no entendimento da história e principalmente nos sentimentos que ali rolavam.
Me surpreendi também pelo final não terminar "tragicamente", como a maioria dos filmes lésbicos acabam acontecendo ou com um final muito "happy end" a la desenhos clássicos da Disney, logo porque fiquei achando que alguém ia morrer só pelo título do filme, rs.
É o segundo filme da Céline Sciamma que vejo e gostei bastante, ela consegue transmitir umas delicadezas e sutilezas em temas tão pesados, conflituosos e/ou tensos que não consigo entender como ela consegue fazer isso, pago pau pra ela.
Muito triste, real e pesado. Me lembrou bastante de "Salaam Bombay!". Já nos dar uma dor no coração quando o desamparo é de um adulto, e quando é uma criança? Um mal necessário para se assistir.
Olhei a capa do DVD e achei que fosse um filme de suspense/terror, nem procurei saber do se que tratava e posterguei um pouco para assisti-lo, e no fim, acabei me surpreendendo positivamente.
Gostei muito do desenvolvimento do amor entre as duas e como não ficou muito clichê, bobinho demais ou caricaturado, e as partes mais eróticas eram bonitas, simples, singelas, e nada apelativo ou gratuito visualmente.
Achei este filme parecido com o "Ligadas Pelo Desejo", pela semelhança do trama com arquitetar planos de fuga ou vingança, mas o "Ligadas Pelo Desejo" achei tão tedioso, chato e sem emoção que acabei odiando (acho que ele focou mais na ação do que na relação, por isso o tédio). Já "A Criada", dosou bem na ação e na relação dos personagens, fazendo o que os orientais são expert, o suspense com umas viradas que você fica confusa quem é o protagonista e o antagonista, e o desenvolvimento dos personagens de forma singular, sutil, delicado, sem perder a voracidade dos sentimentos. Só depois que li nos créditos que foi baseada no livro "Fingersmith", do qual já existe uma mini-série inglesa e que achei tão chato que não consegui ver os outros episódios, e continuo não entendendo o por quê eu gostei mais deste do que o primeiro feito. E... subestimei Park Chan-wook. Apesar de ter ADORADO a trilogia da vingança dele (inclusive "Old Boy" e "Lady Vingança" são um dos meus filmes preferidos), eu não imaginei que ele conseguiria fazer um filme com tanto simbolismo e delicadeza mas sem ser vulgar e clichê, em um ambiente não muito propício para esse tipo de drama. Enfiei na minha cabeça que ele só conseguia fazer filmes de vingança, sanguinolências, apocalípticas e demonstrações de sentimentos ruins a partir de situações ruins. Mas depois lembrei que "Lady Vingança" também foge um pouco da descrição que fiz. E daí compreendi também porque a trilha sonora deste filme me impregnou a cabeça, que foi o mesmo que aconteceu comigo vendo "Old Boy" e "Lady Vingança". Preciso ver mais filmes dele.
Filmes de zumbis normalmente são batidos, monótonos e por vezes, chatos. Achei que ia ser uma porcaria principalmente por se passar metade do tempo do filme ambientado somente no trem, mas me surpreendi. Conseguiram montar um roteiro bem dinâmico, sem focar somente na ação, com drama realista (sem caírem naquelas melações dramáticas que dá até diabetes) e sem te entediar enquanto estavam dentro do trem.
Não ando acompanhando muito filmes de terror ou terror psicológico ultimamente, mas dos poucos que já vi, andam tão chatos, batidos e previsíveis que me desestimulei a ficar procurando eles pra assistir, e com esse filme, me criou uma esperança de que ainda conseguem fazer filmes bons no gênero. Não é 100% perfeito, mas te prende a atenção do começo ao fim e te confundi um pouquinho. Não fica usando sanguinolência pura e gratuita. Gosto mais de filmes assim. Vale a pena assistir.
Assisti umas semanas atrás e, a princípio, não gostei nem um pouco deste filme. Depois de ler alguns comentários aqui, digerido um pouco melhor o conteúdo, ter deixado passar um tempinho e lembrando dos outros filmes do diretor, consegui definir mais ou menos o que ele quis mostrar nele (pelo menos na minha concepção). Como ele é um diretor de impacto psicológico, sempre buscando formas controversas, não comuns e de certa forma, até disfuncionais para demonstrar relações interpessoais, emocionais e espirituais,
imaginei que ele quis demonstrar uma forma de "punição" e desvinculo de uma pessoa querida e com laços íntimos muito forte da forma mais impensável e difícil de fazer, tratando sempre a filha com atenção e cuidado, como se estivesse aproveitando os últimos momentos juntos, e no final, dando todas as ferramentas possíveis para ela sobreviver, largar a pessoa ao relento, simples assim.
No momento que terminei de ver o filme, ele não me gerou nenhuma empatia e não me surtiu nenhum tipo de emoção, mas agora que passei por todo o processo citado acima, fiquei bem impactada com a resolução do pai sobre o problema. Por isso e muito mais que eu gosto tanto desse diretor. Se não te faz pensar durante o filme, vai mexer com a sua cabeça depois. Bem, pelo menos comigo é o que acontece.
Sabe o que é legal dessa parada? É que eles fazem essas asneiras com eles mesmos, não prejudica quem está fora do grupo e é isso aí! Não acrescenta nada, é só pra achar graça das bizarrices que eles fazem. Nessa versão 3 apelaram demais para efeitos especiais e menos ação, mas o conteúdo continua sendo da mesma forma que os anteriores.
Dentre os poucos filmes que vi do Makoto Shinkai, esse foi o que mais me prendeu e chamou atenção. Qualidade estética não tenho o que comentar, sempre nos surpreendendo com tamanha beleza, clareza e primor. Minhas reclamações sempre foram com os enredos das histórias, com falhas que me incomodavam muito, ora fantasiosas demais, ora sem nexo com a história, mas nesse filme achei bem mais maduro e linkado, roteiro bem mais trabalhado e com mais cuidado. Por enquanto fica como o meu preferido do diretor.
Mais do mesmo. Fiquei com a sensação de estar vendo o penúltimo filme da saga pela segunda vez. Se for pra ver repetição, prefiro rever os já feitos, os MELHORES feitos.
Untold: Pacto com o Diabo
3.9 12 Assista AgoraFiquei realmente impressionada e admirada com tamanha força essa mulher tem, tanto fisicamente
(porque do jeito que ela apanhou, levou facada e tiro, ainda conseguir ficar acordada e consciente, e ir pro meio da estrada pedir ajuda? provavelmente eu já teria morrido ou na porrada na cabeça, ou na faca mesmo)
(pelos mesmos motivos acima, eu ia estar tão acabada e imersa na dor e sofrimento que provavelmente não conseguiria ter forças pra se quer me levantar). E, apesar dela ter se negado durante tantos anos sobre a sua sexualidade ao ponto de tirar com a cara das outras lutadoras por isso, mesmo assim, ela é um exemplo de mulher e de vida. Depois tomou consciência, sacou a merda que fez e se redimiu.
Awake
2.5 267A premissa das pessoas não conseguirem dormir e tentar resolver isso parecia muitíssimo interessante, mas o desenvolvimento da trama e a resolução dela foi decepcionante.
1o - Não te dá uma perspectiva do histórico dos protagonistas, e você é obrigado a formular suposições só com poucas informações que vão lançando avulsamente ao longo do filme, o que as vezes acaba deixando as interações pessoais meio confusas e/ou sem nexos. Deve ser roteiro mal feito.
2o - Simplesmente não entendi como "começou" a confusão, já começa meio que na "ação" e muitas coisas são ditas e mostradas sem explicação nenhuma. Continuei sem entender da onde que veio a falta de energia geral e por que só carros do exército e uns ou outros carros funcionavam.
3o - Talvez pelo filme já quase começar na "ação", me deu a sensação de que faltou tempo para criarmos algum tipo de ligação pelos protagonistas, me fazendo não criar nem um pouco de empatia por eles, e por falta dessa conexão, parecia que eu estava simplesmente vendo um filme de ação, onde as coisas acontecem e fazem tudo no automático, o que me deixou bem entediada.
4o - Mas que final bos** hein!
Jovem Aloucada
3.2 337 Assista AgoraA temática é interessante e de certa forma, bem representado com a realidade: conflitos religiosos-familiares, sexualidade aflorada, experimentos, e essas sensações e vontades múltiplas e complexas típicas de adolescentes. Apesar de ter achado a temática boa, ao meu gosto, o filme ficou muito chato, arrastado e as vezes sem alma. Apesar de entender bem o contexto familiar e o meio em que a protagonista vivia, e por ser adolescente, mesmo assim me soava estar funcionando muito no automático, vivendo e experimentando só por experimentar e nada mais, e isso me repeliu um pouco e não me fez criar empatia por ela, talvez por isso acabei achando chato.
Tenho impressão que o filme é mais voltado para os adolescentes, ou eu que tenho alma de velha ranzinza e achei muito chato, rs.
O Mistério de Block Island
2.4 83 Assista AgoraGente...
é o Cthulhu não materializado! Vai sugando tudo com os seus tentáculos, pega o que quer, e o que não quer ele solta!
Bikram: Yogi, Guru, Predador
3.5 42Pelo amor... já me deu nojo só o fato do cara dar as aulas de ioga em local fechado, com aquecedor, deitados naquele chão de carpete, todo cheio de suor seu e de outras pessoas... imagine o fedor! E agora com a pandemia rolando, ele seria proibido de dar aula dessa forma! Seria né? rs
Rir pra não chorar.
Para os Felinos que Amamos
3.4 10Normalmente gosto de ver filmes, séries ou reality shows com e de animais, mas um filme de 1 hora autobiográfica de um gato, intercalando com outros vídeos de outros animais dentro das temáticas subdivididas, achei bem chatinho. A sensação é mais ou menos de quando alguém acompanha algum perfil de um animal específico no insta ou twitter, e eu gosto muito mais de variedades e perfis diversos, por isso achei tedioso.
Outro ponto que me incomodou bastante é que, apesar do gato ter sido resgatado de uma fazenda, e que ele poderia ter sido sacrificado ou largado no mundo se não ocorresse o resgate, não me pareceu ter um elo de ligação emocional entre o gato e a pessoa quem o pegou para cuidar, só cuida dele pelo benefício financeiro que ele trás, e ponto final. Pelo menos foi essa a sensação que o filme me passou.
No fim, achei meio perda de tempo, e acho mais divertido aqueles compilados de vídeos engraçados de animais fazendo suas peripécias que tem em pencas no youtube.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraSem saber e sem entender de primeira a interpretação bíblica, fiquei com muito ódio da mulher do começo ao fim, mas, não mais que o marido e das pessoas externas que adentravam a casa.
Depois comecei a achar confuso e metafórico demais, e um pouco antes do filho nascer, já tinha desistido de tentar entender o que significava aquilo tudo e joguei a interpretação mais fácil e que me cabia a minha bagagem: a bosta que é estar sozinha e ser uma mulher muito passiva-passional-permissiva que, por mais que ela esteja vendo e sentindo na pele o quão ruim está sendo aquela situação toda, mesmo assim não consegue forças ou coragem pra sair daquilo tudo, sejam por quais motivos fossem.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAchei interessante no sentido de botar fábulas com os "pés no chão", tentar transpor essas histórias criadas e fantasiadas para situações mais realistas e concretas na vida real, porém, acabei não me envolvendo muito e achei meio sem graça.
Talvez tenha achado sem graça porque, no fim, histórias de bruxas são normalmente criadas por uma religiosidade exacerbada junto com sociedade patriarcal e machista, que resulta em mulheres fora do "padrão social" serem tachadas de qualquer coisa, menos de seres humanos, e eu já tô um pouco cansada disso, apesar de que tenho ciência que isso ainda ocorra, mas de outras formas.
Mas, levando para o lado técnico do filme, ele é muito bonito visualmente falando, sombrio, com ambientação mais escura (óbvio), mas límpido, e meus olhos agradecem quando consigo enxergar as coisas mesmo no breu e sem efeitos esfumaçados ou embaçados, rs.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraVi a trilogia na ordem errada. Comecei em "Fragmentado", depois "Corpo Fechado" e no fim "Vidro". Vi "Fragmentado" sem saber que era trilogia, e dentre esses 3, o do meio foi o melhor na minha opinião, se visto somente pela perspectiva de filme avulso, sem fazer conexão com os outros 2. O "Corpo Fechado" achei meio sem graça, e o último, acho que ninguém vai entender direito se não verem os filmes anteriores.
Agora, dentro do contexto de trilogia, acabou sendo decepcionante pra mim porque não estava esperando essa parte "fantasiosa" da história com relação a super-heróis, apesar de que, tenho que confessar que a ligação entre os 3 filmes foram muito bem feitos, elaborados e sem tantas rebarbas ou ligações mal feitas/sem nexos e, mesmo fazendo essa relação de fantasia/super-herói, de certa forma e em certo nível, ele acaba fazendo metáforas com o mundo real, e isso também foi bem impressionante e interessante.
Porém, para o meu gosto,
não curti essa mistura de super-herói com a realidade, e foi somente por isso que acabei não dando muitas estrelas, mas sei que isso é questão de gosto, pois a questão técnica e da história cativar o público, isso eu não tenho do que contestar ou negativar, realmente foram bons nisso. Para mim, ficaria melhor se calcassem mais no contexto realista/psicológico dos personagens, traumas de infância, núcleos familiares desregulados e coisas nesse naipe.
Mesmo assim, acho interessante ver não só esse filme, mas a trilogia toda, mas tenho impressão que só fará mais sentido ver "Vidro" se verem os 2 filmes anteriores.
Homunculus
2.5 49 Assista AgoraMeu deuses... estragaram o mangá legal! E quem não leu o mangá, entende porra nenhuma, ou seja... decepção!
Putz grila, só nesse mês ver 2 adaptações de mangás patéticas, chega a ser deprimente.
=(
Tudo por Ela
1.8 52Criei muita expectativa nele e me decepcionei, porque pelo pouco que consegui ler do mangá (não consegui achar todos os capítulos, devo ter lido uns 3 ou 4), não me parecia tão ruim assim como foi o filme.
Tudo bem que faz sentido a relação entre as duas ser algo bem confuso e tumultuado, mas, minha nossa, nem nas conversas mais sérias e que não envolvem sentimentos parece não rolar química nenhuma, afinidade nenhuma, parecem começar e terminar a história com a sensação das duas serem desconhecidas entre si.
Enfim, não consegui criar empatia por nenhuma das duas, e talvez por isso eu acabei não gostando, apesar do enredo e a história em si parecer ser muito legal, mas acho que a atuação das protagonistas conseguiu estragar o filme. Uma pena, de verdade. =(
2020 Nunca Mais
3.4 89Achei tão engraçado e ao mesmo tempo deprimente (no bom sentido) eles compararem esse ano que passou com o caos e descaso que acontecem no filme "Laranja Mecânica", que usaram até a trilha do filme no doc, rs.
Longa Jornada Noite Adentro
3.6 63 Assista AgoraFilme puramente estético-artístico-poético, o que me deu uma sensação terrível de nunca acabar, tive que ver picotado em 3 dias espaçados, fora que ele realmente já é meio longo. Fotografia realmente deslumbrante, porém, se você está esperando que tenha uma linha narrativa padrão, uma história concisa com começo, meio e fim, pode desistir de assistir. Ele é onírico demais, e eu tenho enorme dificuldade de me simpatizar e entender filmes assim. Esse filme não foi feito para qualquer pessoa, e infelizmente me incluo nessa.
Tigertail
3.6 47 Assista AgoraAcho a temática e toda a história do protagonista bastante verossímil, retratou muitíssimo bem um dos inúmeros costumes bastante comuns em famílias orientais, especificamente as chinesas e japonesas, e que muitos ocidentais não conseguem entender direito, principalmente em como eles pensam e lidam com situações e conflitos emocionais. Mas justamente por eu ter passado quase a mesma experiência da filha do protagonista, isso já não mexe muito comigo e não me tocou como aconteceu com um bocado de gente que comentou aqui, e talvez por isso eu não tenha achado lá essas coisas. Mesmo assim, recomendo assistir e não arrependo de tê-lo visto.
Flores do Oriente
4.2 774 Assista AgoraAssisti jurando que seria mais um filme "simples" de guerra e que teria mais ação que drama, claro, tudo no jeito típico de Zhang Yimou, mas acabei esquecendo que sempre, sempre, até em filmes de lutas marciais, ele sempre enfia algum drama com um pouquinho mais de profundidade do que um simples filme de ação. Só que esse foi pesado demais pra minha cabeça, principalmente por colocar foco nas atrocidades que os japoneses faziam com as mulheres especialmente.
A partir das primeiras cenas de tentativas de matanças e estupros das crianças e mulheres, já não consegui mais assistir e processar o filme racionalmente, foi o resto do filme todo no emocional.
E, o que me deixou mais deprimida foi que, apesar do filme ser "ficcional", com certeza deve ter rolado tudo que mostrou e coisas muito piores na realidade. Mulheres sempre sendo objetos, sejam para brincar de tiro ao alvo, sejam pra satisfazerem desejos carnais incontroláveis, sejam pra quaisquer outras coisas. Uma bosta isso. E esse ciclo continua né? De outros jeitos e outras formas, mas continua.
Mas, voltando ao assunto, talvez esse seja o filme mais "simples" que assisti do diretor, pois, pra mim, ele basicamente mostrou um lado da realidade do que foi essa invasão japonesa na China, só introduziu uma historinha no meio do massacre todo pra não virar um documentário, que foi mais ou menos como acabei enxergando nesse filme, um documentário com mais "empatia" pelas vítimas. Empatia seria muito modesto, na verdade, foi um grito de raiva e ódio pelos japoneses, por terem matado chineses a toa, sem motivo algum, pra nada, só por um puro prazer sujo de acharem que podem fazer do jeito que querem.
Apesar de ter estragado com a minha cabeça, mas continuo me impressionando mais ainda com os filmes do Zhang Yimou.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 901 Assista AgoraNão é um dos meus filmes preferidos, mas me surpreendi bastante com ele. Apesar de ser um pouco lento, mas é natural e orgânico, e foca no crescimento, desenvolvimento e conflitos emocionais, sem precisar falar muita coisa. Mas confesso que, por falta de conhecimento literário e filosófico, tive dificuldades pra entender as nuances e mensagens subliminares nos poucos diálogos que elas tiveram, porém não me atrapalhou no entendimento da história e principalmente nos sentimentos que ali rolavam.
Me surpreendi também pelo final não terminar "tragicamente", como a maioria dos filmes lésbicos acabam acontecendo ou com um final muito "happy end" a la desenhos clássicos da Disney, logo porque fiquei achando que alguém ia morrer só pelo título do filme, rs.
É o segundo filme da Céline Sciamma que vejo e gostei bastante, ela consegue transmitir umas delicadezas e sutilezas em temas tão pesados, conflituosos e/ou tensos que não consigo entender como ela consegue fazer isso, pago pau pra ela.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraMuito triste, real e pesado. Me lembrou bastante de "Salaam Bombay!".
Já nos dar uma dor no coração quando o desamparo é de um adulto, e quando é uma criança?
Um mal necessário para se assistir.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraOlhei a capa do DVD e achei que fosse um filme de suspense/terror, nem procurei saber do se que tratava e posterguei um pouco para assisti-lo, e no fim, acabei me surpreendendo positivamente.
Gostei muito do desenvolvimento do amor entre as duas e como não ficou muito clichê, bobinho demais ou caricaturado, e as partes mais eróticas eram bonitas, simples, singelas, e nada apelativo ou gratuito visualmente.
Achei este filme parecido com o "Ligadas Pelo Desejo", pela semelhança do trama com arquitetar planos de fuga ou vingança, mas o "Ligadas Pelo Desejo" achei tão tedioso, chato e sem emoção que acabei odiando (acho que ele focou mais na ação do que na relação, por isso o tédio).
Já "A Criada", dosou bem na ação e na relação dos personagens, fazendo o que os orientais são expert, o suspense com umas viradas que você fica confusa quem é o protagonista e o antagonista, e o desenvolvimento dos personagens de forma singular, sutil, delicado, sem perder a voracidade dos sentimentos.
Só depois que li nos créditos que foi baseada no livro "Fingersmith", do qual já existe uma mini-série inglesa e que achei tão chato que não consegui ver os outros episódios, e continuo não entendendo o por quê eu gostei mais deste do que o primeiro feito.
E... subestimei Park Chan-wook. Apesar de ter ADORADO a trilogia da vingança dele (inclusive "Old Boy" e "Lady Vingança" são um dos meus filmes preferidos), eu não imaginei que ele conseguiria fazer um filme com tanto simbolismo e delicadeza mas sem ser vulgar e clichê, em um ambiente não muito propício para esse tipo de drama. Enfiei na minha cabeça que ele só conseguia fazer filmes de vingança, sanguinolências, apocalípticas e demonstrações de sentimentos ruins a partir de situações ruins. Mas depois lembrei que "Lady Vingança" também foge um pouco da descrição que fiz. E daí compreendi também porque a trilha sonora deste filme me impregnou a cabeça, que foi o mesmo que aconteceu comigo vendo "Old Boy" e "Lady Vingança". Preciso ver mais filmes dele.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraFilmes de zumbis normalmente são batidos, monótonos e por vezes, chatos. Achei que ia ser uma porcaria principalmente por se passar metade do tempo do filme ambientado somente no trem, mas me surpreendi. Conseguiram montar um roteiro bem dinâmico, sem focar somente na ação, com drama realista (sem caírem naquelas melações dramáticas que dá até diabetes) e sem te entediar enquanto estavam dentro do trem.
Veronica
3.1 47Não ando acompanhando muito filmes de terror ou terror psicológico ultimamente, mas dos poucos que já vi, andam tão chatos, batidos e previsíveis que me desestimulei a ficar procurando eles pra assistir, e com esse filme, me criou uma esperança de que ainda conseguem fazer filmes bons no gênero. Não é 100% perfeito, mas te prende a atenção do começo ao fim e te confundi um pouquinho. Não fica usando sanguinolência pura e gratuita. Gosto mais de filmes assim. Vale a pena assistir.
Samaritana
3.7 52Assisti umas semanas atrás e, a princípio, não gostei nem um pouco deste filme. Depois de ler alguns comentários aqui, digerido um pouco melhor o conteúdo, ter deixado passar um tempinho e lembrando dos outros filmes do diretor, consegui definir mais ou menos o que ele quis mostrar nele (pelo menos na minha concepção).
Como ele é um diretor de impacto psicológico, sempre buscando formas controversas, não comuns e de certa forma, até disfuncionais para demonstrar relações interpessoais, emocionais e espirituais,
imaginei que ele quis demonstrar uma forma de "punição" e desvinculo de uma pessoa querida e com laços íntimos muito forte da forma mais impensável e difícil de fazer, tratando sempre a filha com atenção e cuidado, como se estivesse aproveitando os últimos momentos juntos, e no final, dando todas as ferramentas possíveis para ela sobreviver, largar a pessoa ao relento, simples assim.
No momento que terminei de ver o filme, ele não me gerou nenhuma empatia e não me surtiu nenhum tipo de emoção, mas agora que passei por todo o processo citado acima, fiquei bem impactada com a resolução do pai sobre o problema.
Por isso e muito mais que eu gosto tanto desse diretor. Se não te faz pensar durante o filme, vai mexer com a sua cabeça depois. Bem, pelo menos comigo é o que acontece.
Jackass 3
3.5 466 Assista AgoraSabe o que é legal dessa parada? É que eles fazem essas asneiras com eles mesmos, não prejudica quem está fora do grupo e é isso aí!
Não acrescenta nada, é só pra achar graça das bizarrices que eles fazem.
Nessa versão 3 apelaram demais para efeitos especiais e menos ação, mas o conteúdo continua sendo da mesma forma que os anteriores.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraDentre os poucos filmes que vi do Makoto Shinkai, esse foi o que mais me prendeu e chamou atenção. Qualidade estética não tenho o que comentar, sempre nos surpreendendo com tamanha beleza, clareza e primor. Minhas reclamações sempre foram com os enredos das histórias, com falhas que me incomodavam muito, ora fantasiosas demais, ora sem nexo com a história, mas nesse filme achei bem mais maduro e linkado, roteiro bem mais trabalhado e com mais cuidado. Por enquanto fica como o meu preferido do diretor.
Jogos Mortais: Jigsaw
2.8 707 Assista AgoraMais do mesmo. Fiquei com a sensação de estar vendo o penúltimo filme da saga pela segunda vez. Se for pra ver repetição, prefiro rever os já feitos, os MELHORES feitos.