Mais um tocante drama andino peruano, dessa vez todo produzido e filmado em Ayacucho. Dios Tarda Pero No Olvida retrata varios problemas rotineiros e pouco divulgados que o povo daquela região sofre ou sofria, como os ataques sofridos nos pequenos povoados andinos por organizações terroristas. Até choca um pouco quando a gente fica sabendo que havia organizações terroristas em um país tão próximo que forçavam as pessoas a entrar pra seu exército, tomavam seus bens, suas terras, muita gente morreu assim, crianças ficaram órfãs, e muitos andinos tiveram que abandonar suas vidas pacatas, simples, porém extremamente próspera em alimentos para passar humilhações nas grandes cidades. Enfim, algo que qualquer um aficcionado por história deveria estudar, mas de preferência ouvir de um legítimo peruano, que os familiares foram vítimas desses ataques, porque assim como aqui, não duvido que lá os livros didáticos também sejam tendenciosos e haja uma romantização dessa corja. Além dos ataques terroristas, o sofrimento que o jovem protagonista sofre ao ir morar com seus tios, convivendo com alcoolismo, violência doméstica, exploração infantil. O tio do menino é um dos personagens mais detestáveis que já vi e é revoltante a falta de atitude da tia, mas compreensível, levando em conta que la na serra alguns costumes são um tanto quanto retrógrados, tal como aqui já foi. Um filme tocante que me agradou bastante, assisti no embalo de El Huerfanito, mas enquanto o diretor puneño nos mostrava o sofrimento de uma criança andina de forma mais doce, a partir do olhar da criança, aqui é tragédia atrás de tragédia. Acaba com um gosto de quero mais, mas vi que tem uma sequência que eu ainda não encontrei na Internet. É impressionante e ao mesmo tempo revoltante o tão pouco respaldo que essas produções andinas tem até mesmo pelo pessoal de lá. É algo tão rico de sentimento que até mesmo os recursos mais precários passam despercebidos, esse sim é o cinema peruano que deveria ser exportado, mas assim como aqui, lá o foco é investir em cinema lacrador...
El Huerfanito foi o responsável por me apresentar a uma vertente do cinema peruano até então desconhecida por mim, os dramas ambientados e produzidos na serra peruana. El Huerfanito no caso foi feito em Puno e nos possibilita conhecer um pouco mais das tradições e rotina dos habitantes dos Andes. Vários dramas rotineiros dos habitantes daquela região é ambientado aqui, como o trabalho infantil, crianças sofrendo por falta de carinho dos pais, ou mortes precoces dos mesmos, alcoolismo...muitos acontecimentos que escutamos que aconteciam de forma frequente nos tempos dos nossos avós, lá acontece até hoje, como o rapaz arquitetar uma baita de uma força tarefa para roubar a moça com quem almeja casar da família. O protagonista se dá mal de todas as formas e chega em algum momento a ser revoltante o quanto o pobre guri é azarado, mas você se apega a ele e ao outro menino que o ajuda e torce para o sucesso deles do começo ao fim. Não sei se considero o final muito feliz, mas considerei esse filme um presente, uma obra que dentro das suas limitações nos entrega um drama horas pesado, horas doce, com boas pitadas de ação e alguns momentos divertidos. É um pouco difícil encontrar maiores informações sobre atores e a produção em si, parece que até no Peru essa classe de filme é pouco divulgada.
Um baita filme! Esse diretor Franco Zeffirelli é gênio! Nos entregou a melhor produção sobre Jesus de todos os tempos e soube fazer um drama cascudo cheio de sentimento e carisma. É como se fosse uma fusão de Rocky com Falcão. O menininho então deu um show de talento. Ninguém sabe o que é amor verdadeiro até sentir o amor de uma criança. Creio que foi um dos finais de filme mais triste de todos os tempos e só não arrancou lágrimas minhas porque infelizmente eu assisti já sabendo qual seria o desfecho do filme (essas listas de filmes no youtube são boas, mas muitas vezes acaba sendo uma furada). Esse filme deveria ter faturado muito mais indicações e premiações. Um filme que guardarei com muito carinho na coleção.
Filme peruano bem forte, com varias cenas de nudez desnecessária, mas dignas de serem contempladas. Embora até um certo ponto tente romantizar a criminalização, conforme as coisas vão se desenrolando, a história vai encaminhando de uma maneira bem satisfatória. Se lá no Peru conseguem produzir um filme nesse porte, que embora tenha lá algumas limitações técnicas, acaba se tornando um bom filme de ação, com perseguição de carros, fuga de cadeia, porque aqui no Brasil o cinema nacional mais sério tem que se limitar a dramas altamente bundões e lacradores?! É o filme que cada um vai ver pela ótica que mais lhe agrade, na minha ótica, a moral é que o crime não compensa, e se envolver com gente do ramo é assinar o contrato de otário.
Filme que eu comprei a muito tempo e estava lá encostado. Depois que vi que era do Stephen Chow, revirei minhas caixas de filmes pra encontrá-lo. Embora seja um pouco diferente dos demais trabalhos do Chow, embora todos os seus elementos mais costumeiros estejam inseridos ali em doses mais moderadas, acabou me agradando bastante. Um bom filme pra se ver com toda a família. Assim como em Kung-Fu Futebol Clube, em um primeiro momento chega a dar uma vergonha alheia, mas que se você deixa isso de lado e encara o filme como um todo, logo você já se vê bem envolvido com a história. Tem uma mensagem ecológica muito bacana. Eu só queria ver a panela do Chow mais presente aqui. Alguns atores dão as caras, mas em pontas bem discretas.
O primeiro filme já tinha uma história meio fueca, mas que te ganhava pela bela trilha sonora, afinal, poucos cantores e grupos podem se gabar de ter um repertório tão perfeito e carismático como o ABBA. Quando consegui a sequência e vi que tinha a Cher, peguei até pra ver o antecessor que havia assistido no piloto automático na época, para refrescar a memória e talvez se não tivesse feito isso aceitaria melhor essa sequência. O filme é um festival de incoerências com o roteiro do antecessor, acontecimentos que ocorreram em ordens diferentes. Parece até que ninguém envolvido nessa produção estava no anterior. Mas são coisas tão bizonhas que até mesmo um ator poderia ter mandando um: "pera aí, tá errado isso aqui!" e impedido que a obra fosse concluída com tanto erro. Não entendi qual foi o propósito de
, se fosse alguma questão contratual ou de agenda, deveriam ter adiado essa sequência pra fazer algo mais amarrado ao antecessor. Mas enfim, por mais vazia que seja a trama, a gente se esforça pra gostar dos personagens até mais do que mereçam, no fim das contas, o filme só se sustenta pelas músicas, então, assistir só pelas músicas de repente não é um mal negócio. Vi pela Cher e ela aparece só lá pro final.
Assistir esse filme foi como viajar no tempo. Falo com convicção e quem discordar está mentindo, uma máxima sobre todo o fã de metal atualmente, que nasceu no fim dos anos 80 e começo dos anos 90 é: ninguém começou a gostar de rock/metal diretamente pelos estilos mais "respeitados" pelos tr00zão. A porta de entrada da gente era o Nu Metal (muito influenciado pela trilha sonora dos jogos de Tony Hawk), o rock nacional (geralmente influenciado pelos CD's de Malhação e os Hits da Joven Pan), o grunge, o Red Hot Chilli Peppers que bombava nos Clip Mania da vida...e com o tempo, nosso gosto musical ia amadurecendo, começavamos a apreciar o que nossos pais escutavam e pouco a pouco esses ritmos que abriam caminho pra gente acabavam caindo no esquecimento. E um ritmo musical que era muito popular nos meus tempos de colegial era esse Pop Punk, na pegada de Blink 182, Green Day, The Offspring. Eu escutava muito isso e era muito comum encontrar músicas de banda nessa pegada na trilha sonora de filmes voltado pro público jovem, como American Pie. Aliás, os cd's da trilha sonora de American Pie era algo bem disputado na época, seja pra conseguir prioridade no empréstimo de quem o possuía ou pra alugar (sim nutellas, já existiu LOCADORA DE CD). Só que com o surgimento dos emos (tribo na qual o chapa Geovanny foi precursor no brejo paraibano) essas bandas foram meio que abraçadas por eles e os mais velhos que já escutavam e já vinham passando por um processo de amadurecimento musical, acabaram abandonando esse ritmo musical. Quando assisti Novo no Pedaço e escutei duas músicas que não escutava daquele tempo me veio uma nostalgia muito forte. Me senti até meio culpado por ter abandonado de uma maneira até preconceituosa um ritmo que me trouxe tanta alegria e boas lembranças em determinado momento. Trata-se de I'm Just a Kid do Simple Plan e Girl All The Bad Guys Want do Bowling For Soup. Veio uma brisa como se todos os perrengues e chatices vividas recentemente não passasse de um sonho chato e que ontem mesmo eu estava pedindo pros meus amigos com internet melhor fazer coletâneas musicais pra mim de musicas baixadas pelo Shareaza, que saindo dali eu iria jogar Play 1 com algum amigo ou jogar ping-pong na casa do japonês, comendo pão com mortadela, hábito comum na época. Meu avô havia morrido a pouco tempo de forma brusca e inesperada e deixou uma lacuna que nunca foi preenchida, mas naquele momento, o ritmo alegre dessas músicas não me permitia ficar melancólico. Realmente me senti muito ingrato ao passar essa brisa. Apesar de ver esse filme figurando entre os favoritos de algumas pessoas que eu conheço, nunca botei muita fé, pois o DJ Qualls frequentemente tá envolvido em alguma bomba, como a sequência de Caindo na Estrada. Mas é um dos melhores filmes do gênero, inspirador, dá pra ver com toda a família e passa uma lição de moral bacana sobre amizade e contra o bullying. Além do DJ Qualls que fez aqui sua melhor performance, tem outros nomes interessantes no elenco como a Eliza Dushku e uma irreconhecível Zooey Deschanel. Eu achava que essa mina já tivesse nascido hipster...Recomendado!
Pra mim Premonição é uma das melhores franquias do gênero, uma das poucas que tem um certo equilibrio na qualidade de todos os volumes. Ok, confesso que os três primeiros são superiores a esse e o quinto, mas os dois últimos também não chegam a manchar o legado, longe disso. Na primeira assistida eu nem curti tanto, pois pra mim a grande sacada de Premonição era a simplicidade, como os personagens iriam driblar o plano da morte e convencer os demais envolvidos que a morte voltaria para leva-los. O 4 e o 5 parece prezar mais para impressionar com os gores das mortes, um prato cheio pra quem gosta. Mas na última assistida subiu bem no meu conceito e hoje consigo enxergar melhor o roteiro que estava ali em segundo plano em meio a tentativa de impressionar por inovações tecnológicas.
Gostei mais desse filme agora do que na infância, apesar do crossover com personagens de desenho animado de vários universos, a trama, embora fantasiosa, é até um pouco pesada, isso explica e muito o porque de eu ter desfrutado melhor agora. Talvez seja um dos filmes que mais tenha passado no saudoso Cinema em Casa, perdendo só para aquele filme da Enchente. Bob Hoskins e Christopher Lloyd impecáveis como sempre e embora tenha sido imortalizado por juntar personagens de Looney Tunes e Walt Disney em cena, a gente nunca se dá por satisfeito...eu queria muito que tivesse incluído os personagens de Hanna Barbera nesse filme também, teria ficado ainda mais foda. Uma pena que muitos desses desenhos perderam a força hoje em dia e um crossover com os desenhos da atualidade nem de longe seria interessante como foi esse aqui.
Me empolguei pra ver filmes mais cascudos depois de ter assistido Harley Davidson & Marlboro Man e ter escolhido esse filme na sequência, puta que pariu, melhor escolha impossível. É praticamente um Mercenários da época, elenco estelar, um mais cascudo que o outro. Além da história envolvente, os personagens ganham nossa simpatia facilmente e você fica apreensivo para ver como vai ser a execução da missão. Esse personagem do Marvin é um mito dentro do universo casca grossa e de fato, teria que ser assim pra por os condenados ali no eixo. O que mais me chamou a atenção foi ver que essa galera aí tinha seus trinta, quarenta, no máximo cinquenta anos, mas os caras eram só a capa da gaita. A maioria ali era tão cascudo ou até mais do que seus próprios personagens. Prendeu minha atenção do início ao fim. Mais do que recomendado.
Mais um filme nacional voltado ao público adolescente meio padrãozão. Acho sim que tem que ter esse tipo de filme para o público dessa faixa etária mas eu gostaria que dessem oportunidades para outras atrizes teen, que tem tanto talento ou até mais do que as desgastadas Larissa Manoela e Maísa. A Fernanda Concon e a Stefany Vaz por exemplo, ofuscaram as duas estrelinhas do Abravanel no quesito atuação nos dois filmes do Carrossel. Quanto ao filme, eu estava gostando mais dele enquanto a história estava sendo contada pela ótica da mãe, depois quando a narração passa a ser contada pela filha ficou um pouco menos interessante, mas como volto a dizer, é um filme padrão, sem grandes acontecimentos, mas que consegue entreter muito bem toda a família.
Me arrependi por não ter feito um esforço maior pra gravar ou assistir esse filme nas muitas vezes que passou na Band, apesar do nome altamente chamativo. Excelente filme de ação noventista, eu arriscaria dizer que é um dos mais subestimados do gênero. Tem um ótimo roteiro, redondinho e a dupla de protagonistas é simpatia pura, pois exalam a essência de dois estilos de vida americano altamente inspiradores que é o cowboy desapegado, rústico e o motoqueiro livre e igualmente desapegado. O elenco é de primeiríssima linha. Reunir Mickey Rourke, Don Johnson, Daniel Baldwin, Tom Sizemore e as lindíssimas Tia Carrere e Kelly Hu em uma mesma produção é pra poucos. Só lamento pelo filme não ter feito o sucesso que merecia, pois a dupla tinha muita lenha pra queimar se virasse uma franquia. Esse filme é perfeito pra voce assistir em um período em que voce esta pouco inspirado, pois ele prende a atenção até do mais sonolento dos espectadores e te empolga pra ver outros títulos do gênero, pelo menos foi assim comigo.
Eu sabia que esse filme tinha um toque do Kevin Smith mas não sabia que ele era o diretor não, senão teria feito um esforço pra ter visto o quanto antes. Filme que tem toda aquela pegada de filme dele, um produto final muito satisfatório e carismático a partir de uma trama simples e cotidiana. Impossível não se identificar com um personagem ou outro ou alguma situação específica. Arrisco dizer que foi o melhor trabalho do Ben Affleck. Só é uma pena porque eu imaginei N oportunidades pra ter o Jay e o Silent Bob nesse filme, poderiam até ser eles no lugar dos dois tiozões "irmãos de consideração" do protagonista. A química do Ben Affleck com a Liv Tyler é muito boa, mas isso não é novidade...e o lance de algumas cenas se passarem em uma locadora torna tudo ainda mais nostálgico. Esse eu guardo com carinho na coleção.
Eu já não dava nada pra essa franquia, achava que deveria ter parado no primeiro e que o segundo já havia sido meio maçante e desnecessário, um mero caça-níqueis. E não é que pra minha surpresa esse filme foi ótimo?! Isso porque ele é tomado desde o começo por um clima de despedida, talvez por sabermos que se trata do último filme do Robin Williams, e a medida que a história vai se desenvolvendo vai cada vez mais ficando claro que a intenção é fechar a trilogia com chave de ouro. E foi um fechamento e tanto! Suplico pra que Hollywood mantenha essa carismática franquia quietinha e não inventem de querer esticar e por tudo a perder o trabalho feito nesse. Toda a trupe mandou muito bem, e quem deu as caras só nesse filme também esteve muito a vontade. Foi legal ver os três velhos do primeiro filme outra vez. Última chance de ver o Mickey Rooney também. Em qualidade, está à altura do primeiro, e mesmo tendo uma premissa que parece mais do mesmo, toda a melancolia da despedida tornou esse daqui mais do que especial.
Um filme divisor de águas. Antes de Detetive Pikachu a grande maioria dos filmes de desenho animado e games tinham aquela fórmula manjada de personagens de um mundo fantasioso paralelo caindo de para-quedas no nosso mundo e aí interage com civis e o caralho a quatro...seria injusto falar que Os Smurfs não conseguiu fazer isso com certa qualidade, mas Detetive Pikachu meteu o foda-se pra explicações e nos apresenta logo de início a um universo interessante onde pokemons convivem com seres humanos em um mundo mais parecido com o nosso do que o retratado no anime e nos jogos, e o pior é que ficou muito bom. Depois de Detetive Pikachu, até filmes que eu veria como uma tremenda bomba como Sonic, passou a se tornar interessantes pra mim. A história é muito cativante e interessante e em nenhum momento soa bobo, por mais que seja dificil de imaginar antes de assistir que isso possa ser possível. O desfecho não dá muita esperança de que possa haver alguma sequência, mas se isso aqui gerasse uma franquia, eu iria prestigiar fielmente.
As reações que esse filme me causou foi um misto de amor e ódio. Depois de ter visto o que fizeram com Mogli, vi essa produção com bons olhos. Era o filme que eu não me perdoaria se não fosse ver no cinema, ainda mais do lado do meu pai, repetindo o que fizemos em 1994 que foi marcado como a minha primeira ida ao cinema. Porém, pouco a pouco foram surgindo os baldes de água fria, não sei porque cargas d'água a versão original mudou praticamente todas as vozes, exceto a do Mufasa, tendo em conta que até onde sei, todo mundo ali está vivo e quase todos na ativa. Parece que a Disney se preocupou mais em fazer uma média com os lacradores e levou mais em consideração o fator etnia no elenco do que o fator voz e identidade dos personagens. Mas foda-se, porque eu ia assistir dublado, e diferente da versão original, aqui sim já morreu uma penca de dubladores, perdas irreparáveis não só para O Rei Leão, mas para a dublagem nacional, como Paulo Flores, Jorgeh Ramos e Pedro Saint Germain. Seria difícil encontrar substitutos pra eles,mas teríamos que entender que "morto não dubla". E até dava pra fazer algo satisfatório com os nomes ativos que temos. Um Luiz Feier Motta, Isaac Bardavid ou até o Marcio Seixas poderiam fazer um Scar interessante, esse último também poderia cair bem como Mufasa... Mas aí me caiu a ficha que a Disney tem fugido dos estúdios cariocas igual o capeta foge da cruz...e a dublagem paulista atual tá cada vez mais se igualando a dublagem de Miami, Campinas e outros polos emergentes...era rezar pra eles trazerem algumas vozes do Rio... mais uma broxada, quando vi a foto do elenco de dublagem...Iza, Ícaro Silva e alguns dubladores da safra atual com voz totalmente sem identidade... Essa broxada somada a falta de dinheiro, resultou que o filme saiu de cartaz e eu nem fui ver...e nem me incomodei com isso... Depois de finalmente conferir, posso dizer que queimei a língua em alguns casos e em outros foram bem piores do que imaginei que seria. O Ivan Parente fez um Timão muito caprichado, parece que incorporou o Pedro Saint Germain em algum centro espírita e correu pra dublar...quem dublou o Simba filhote mandou muito bem também, diferente mas tão cativante quanto o original. Mas nada incomodou tanto quanto o Ícaro Silva e a Iza dublando o Simba e a Nala. Até o Scar, sem a voz poderosa do Jorgeh Ramos ficou aceitável, mas colocar gente tão crua e sem capacidade no que poderia ser o melhor filme de todos os tempos, foi de lascar. E repito, se não fosse o fator dublagem esse filme seria perfeito em todos os sentidos, é como se fizessem o bolo mais saboroso do mundo e na hora de dar o acabamento com chantily metessem creme de barbear e cagassem toda a receita. Ok, não se deve deixar de conferir essa produção só por causa disso, mas ...
Impressionante ver o quanto o pessoal mais jovem bota esse filme num patamar o qual ele não merece. Sério, quem tem medo disso aqui não iria sobreviver aos Poltergeist, Jason, Freddy da vida. Aos filmes asiáticos de espíritos nem se fala então. Tem uma premissa que nas mãos de um diretor competente e em uma produção mais saudosista que quisesse trazer pras telas o clima macabro de produções de terror do passado, poderiamos ter um bom filme. Mas é o tipo de filme que voce pode ver numa boa, numa noite de quaresma após uma roda de causos de assombração contado pelo avô que você vai ter uma rica noite de sono (talvez não pelos causos do avô).
Antes mesmo de ter a noção da pessoa escrota e execrável que é a Kéfera, esse filme já apontava indícios de ser completamente ignorável. Depois de saber o tanto que essa mina é xarope, só piorou. Mas os anos passaram, nascem nossos filhos e a presença de alguns atores de As Aventuras de Poliana no elenco passou a ser um atrativo pra minha filha querer ver esse filme em uma das nossas assistidas em família. Só não foi uma tortura porque o elenco infanto-juvenil é bom e aguenta as pontas, mas a Kéfera é chata que só ela, claro que aqui é outro tipo de chatice que ela apresenta nos programas de TV, é só uma boboca se esforçando inutilmente pra ser engraçada de maneira tão natural quanto um pinguim no deserto, mas ao menos essa chatice nem é sombra da militonta com seus termos forçados que caracteriza muito bem a geração pentelha de mimizeiros que surgiram na internet nessa década e tornaram o mundo um lugar bem zuado. Graças a tipinhos como ela que algumas pautas sérias acabam tornando motivo de chacota e gera ainda mais repulsa em algumas pessoas ao invés de gerar solidariedade e empatia. Enfim, filme padrão para o núcleo infanto-juvenil como todo o filme da Larissa Manoela ou Maísa que tem por aí, só que com o fator agravante de ter a pentelha da Kéfera. E um dos atores da Poliana que está no elenco passou completamente despercebido por mim...
A escolha das músicas e a interpretação delas estão impecáveis e já é o suficiente pra justificar a conferida nesse filme, sobretudo pra quem é fã do ABBA, porém tanto capricho na parte musical quase que vai por água abaixo com um filme que tem um roteiro raso demais até pra esse gênero de filme. Sem contar que muitos personagens são difíceis de nos gerar empatia, talvez o ponto forte seja a amizade sólida da Donna e suas duas amigas. A fotografia é bonita, apesar de ter ficado tudo extremamente pitoresco e meio surreal, uma coisa é uma princesa Disney cantando e todos os animais da floresta apareceram dançando na maior brisa, mas uma ilha toda saltitando a todo momento fica dificil engolir...enfim, pelo meu comentário fica nítido que é um filme que nos proporciona sensações opostas e extremas ao mesmo tempo.
Filme que animais sofrem é de lascar, não tem coração que aguenta. Explodam pessoas mas não deixem animais sofrerem em filmes que o peito é de aço mas o coração não é não. Excelente filme, com uma linda fotografia, extremamente angustiante. Tem seus momentos que partem o coração da gente. Tem atores simpáticos como o Paul Walker e o Jason Biggs, mas aqui os grandes protagonistas são os animais e qualquer outro ator que estivesse no lugar deles não alteraria o resultado final. Na verdade esse filme é um remake do japonês Antártida. Esse aqui bem mais dosado e com cara de filme Disney. O japonês bem mais cru e frio. Mas acho que nas duas versões, a carga dramática dos protagonistas humanos poderia ser melhor trabalhada.
Eu já havia comentado esse filme quando assisti pela segunda vez e nem haveria necessidade de comentar novamente, mas vejo que hoje o meu cinco estrelas foi bem mais sincero do que o da época, hoje é um dos meus filmes favoritos do Jackie Chan facilmente.
E o filme subiu demais no meu conceito justamente porque nas primeiras assistidas eu o vi em busca da tradicional mescla de ação-comédia do Jackie Chan e me apeguei a esses dois pontos, porrada e uma cena ou outra mais engraçadinha. Mas nessa terceira assistida, eu o vi em um dia que eu estava até inspirado pra ver um filme mais complexo, assistir algum drama mais pesado, aqueles dias raros que você está afim de se desligar do mundo e entrar de cabeça em um filme, e sabe que o filme poderia até ter um ritmo sonolento que você não cochilaria nem por um mísero segundo. Era esse dia, mas quis o destino que a minha familia optasse por ver um filme do Jackie Chan, então bora lá.
Eu assisti o filme prestando mais atenção do que nas outras vezes, me envolvi muito mais com a história e personagens, e consegui sentir todas as emoções que os personagens sentiam. Esse filme me tocou nessa última assistida de uma maneira que custo acreditar que era a terceira vez que estava assistindo. Tive até que baixar a música que eles cantam pro "neném" no meu celular.
E o trio de dubladores dos três ladrões? Tata Guarnieri, Élcio Sodré e Nelson Machado. Três dos maiores pilares da dublagem paulista ainda na ativa. Recomendo uma revisada pra todo mundo que assim como eu, assistiu só pelas porradas.
Ta aí um filme que se fosse depender unicamente de mim, talvez jamais teria assistido. Apesar de saber que o Tim Burton tem seus méritos e até ter gostado de um ou outro trabalho dele, visualmente seus trabalhos não são atrativos pra mim e essa parceria Burton-Depp-Bonham Carter já deu o que tinha que dar. Tanto que até fora de filmes do Burton parece que o Depp já não consegue atuar diferente, e todos seus personagens, por mais diversificados que sejam e de onde passa a história, parece que são todos um só. Mas enfim...
Assisti esse filme induzido pela minha filha e vi com baixas expectativas e sim, todos os elementos da parceria de ator e diretor estão ali presentes, mas o filme vai te cativando pouco a pouco e no final, acaba ganhando a nossa aprovação. Não cheguei a assistir o original completo e sinceramente, nem tenho muito interesse, mas esse aqui, apesar do Burton ter pesado a mão mais do que de costume no "pitoresco", foi extremamente satisfatório.
Em matéria de musical, pra mim nenhum se equipara a esse filme. Ok, assim como quase todo musical, não existe lá um grande roteiro, uma história simples sem grandes acontecimentos que é preciso até forçar algumas situações para gerar alguma cantoria, mas as músicas são cativantes assim como seus personagens. Esse eu vejo regularmente e nunca me cansou. O casal Travolta e Olivia tem muita química em cena, assim como a química de brotheragem do Travolta com o Conaway.
Apesar de eu ter assistido pela primeira vez só em meados de 2008, esse filme atualmente me soa muito nostálgico, mais pela dublagem do que pelo filme em si. E eu falo justamente da dublagem do DVD. Se dublando os T-Birds temos Alfredo Rollo, Alexandre Marconatto, Marcelo Campos, Wendel Bezerra e Mauro Eduardo Lima, dublando as Pink Ladies temos Marcia Regina, Marli Bortoletto, Tania Gaidarji, Fatima Noya e Angélica Santos. Quanto tempo faz que não vejo uma dublagem paulista com um elenco tão de peso assim?! Saudades do tempo em que ter uma voz marcante e única era mais primordial para ser um dublador do que a porra do DRT.
Esse filme sobe no meu conceito a cada assistida. Lembro que na infância e pré-adolescência eu nem curtia tanto ele, via alguns trechos, mas logo fica entretido com outra coisa ou mudava de canal, achava o Ferris mala demais e ainda acho, mas após algumas revisadas, hoje posso dizer que é um filme que mantenho na coleção com um carinho especial pois tem toda aquela essência oitentista e é o sinônimo de um bom entretenimento com toda aquela pegada de John Hughes.
No cinema atual, há uma tendência de pesar a mão em referências ao universo pop, e esse filme é um dos mais lembrados, logo se você, assim como eu, torce o nariz pra essas produções, poderia muito bem ficar saturado com esse filme, que nada tem haver com o peixe, mas ele por si só é simpático o suficiente para não ser contagiado por esse fator. Destaque para o personagem Cameron e para a participação do Charlie Sheen. A dublagem é muito boa, esse é um que não dá pra ver legendado, uma vez que tenha visto dublado.
Dios Tarda Pero No Olvida
4.5 1Mais um tocante drama andino peruano, dessa vez todo produzido e filmado em Ayacucho. Dios Tarda Pero No Olvida retrata varios problemas rotineiros e pouco divulgados que o povo daquela região sofre ou sofria, como os ataques sofridos nos pequenos povoados andinos por organizações terroristas. Até choca um pouco quando a gente fica sabendo que havia organizações terroristas em um país tão próximo que forçavam as pessoas a entrar pra seu exército, tomavam seus bens, suas terras, muita gente morreu assim, crianças ficaram órfãs, e muitos andinos tiveram que abandonar suas vidas pacatas, simples, porém extremamente próspera em alimentos para passar humilhações nas grandes cidades. Enfim, algo que qualquer um aficcionado por história deveria estudar, mas de preferência ouvir de um legítimo peruano, que os familiares foram vítimas desses ataques, porque assim como aqui, não duvido que lá os livros didáticos também sejam tendenciosos e haja uma romantização dessa corja.
Além dos ataques terroristas, o sofrimento que o jovem protagonista sofre ao ir morar com seus tios, convivendo com alcoolismo, violência doméstica, exploração infantil. O tio do menino é um dos personagens mais detestáveis que já vi e é revoltante a falta de atitude da tia, mas compreensível, levando em conta que la na serra alguns costumes são um tanto quanto retrógrados, tal como aqui já foi.
Um filme tocante que me agradou bastante, assisti no embalo de El Huerfanito, mas enquanto o diretor puneño nos mostrava o sofrimento de uma criança andina de forma mais doce, a partir do olhar da criança, aqui é tragédia atrás de tragédia. Acaba com um gosto de quero mais, mas vi que tem uma sequência que eu ainda não encontrei na Internet.
É impressionante e ao mesmo tempo revoltante o tão pouco respaldo que essas produções andinas tem até mesmo pelo pessoal de lá. É algo tão rico de sentimento que até mesmo os recursos mais precários passam despercebidos, esse sim é o cinema peruano que deveria ser exportado, mas assim como aqui, lá o foco é investir em cinema lacrador...
El Huerfanito
5.0 1El Huerfanito foi o responsável por me apresentar a uma vertente do cinema peruano até então desconhecida por mim, os dramas ambientados e produzidos na serra peruana. El Huerfanito no caso foi feito em Puno e nos possibilita conhecer um pouco mais das tradições e rotina dos habitantes dos Andes. Vários dramas rotineiros dos habitantes daquela região é ambientado aqui, como o trabalho infantil, crianças sofrendo por falta de carinho dos pais, ou mortes precoces dos mesmos, alcoolismo...muitos acontecimentos que escutamos que aconteciam de forma frequente nos tempos dos nossos avós, lá acontece até hoje, como o rapaz arquitetar uma baita de uma força tarefa para roubar a moça com quem almeja casar da família. O protagonista se dá mal de todas as formas e chega em algum momento a ser revoltante o quanto o pobre guri é azarado, mas você se apega a ele e ao outro menino que o ajuda e torce para o sucesso deles do começo ao fim. Não sei se considero o final muito feliz, mas considerei esse filme um presente, uma obra que dentro das suas limitações nos entrega um drama horas pesado, horas doce, com boas pitadas de ação e alguns momentos divertidos. É um pouco difícil encontrar maiores informações sobre atores e a produção em si, parece que até no Peru essa classe de filme é pouco divulgada.
O Campeão
4.0 215 Assista AgoraUm baita filme! Esse diretor Franco Zeffirelli é gênio! Nos entregou a melhor produção sobre Jesus de todos os tempos e soube fazer um drama cascudo cheio de sentimento e carisma. É como se fosse uma fusão de Rocky com Falcão. O menininho então deu um show de talento. Ninguém sabe o que é amor verdadeiro até sentir o amor de uma criança. Creio que foi um dos finais de filme mais triste de todos os tempos e só não arrancou lágrimas minhas porque infelizmente eu assisti já sabendo qual seria o desfecho do filme (essas listas de filmes no youtube são boas, mas muitas vezes acaba sendo uma furada). Esse filme deveria ter faturado muito mais indicações e premiações. Um filme que guardarei com muito carinho na coleção.
Django: La Otra Cara
4.0 1Filme peruano bem forte, com varias cenas de nudez desnecessária, mas dignas de serem contempladas. Embora até um certo ponto tente romantizar a criminalização, conforme as coisas vão se desenrolando, a história vai encaminhando de uma maneira bem satisfatória. Se lá no Peru conseguem produzir um filme nesse porte, que embora tenha lá algumas limitações técnicas, acaba se tornando um bom filme de ação, com perseguição de carros, fuga de cadeia, porque aqui no Brasil o cinema nacional mais sério tem que se limitar a dramas altamente bundões e lacradores?! É o filme que cada um vai ver pela ótica que mais lhe agrade, na minha ótica, a moral é que o crime não compensa, e se envolver com gente do ramo é assinar o contrato de otário.
As Travessuras de uma Sereia
2.9 84 Assista AgoraFilme que eu comprei a muito tempo e estava lá encostado. Depois que vi que era do Stephen Chow, revirei minhas caixas de filmes pra encontrá-lo. Embora seja um pouco diferente dos demais trabalhos do Chow, embora todos os seus elementos mais costumeiros estejam inseridos ali em doses mais moderadas, acabou me agradando bastante. Um bom filme pra se ver com toda a família. Assim como em Kung-Fu Futebol Clube, em um primeiro momento chega a dar uma vergonha alheia, mas que se você deixa isso de lado e encara o filme como um todo, logo você já se vê bem envolvido com a história. Tem uma mensagem ecológica muito bacana. Eu só queria ver a panela do Chow mais presente aqui. Alguns atores dão as caras, mas em pontas bem discretas.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraO primeiro filme já tinha uma história meio fueca, mas que te ganhava pela bela trilha sonora, afinal, poucos cantores e grupos podem se gabar de ter um repertório tão perfeito e carismático como o ABBA. Quando consegui a sequência e vi que tinha a Cher, peguei até pra ver o antecessor que havia assistido no piloto automático na época, para refrescar a memória e talvez se não tivesse feito isso aceitaria melhor essa sequência.
O filme é um festival de incoerências com o roteiro do antecessor, acontecimentos que ocorreram em ordens diferentes. Parece até que ninguém envolvido nessa produção estava no anterior. Mas são coisas tão bizonhas que até mesmo um ator poderia ter mandando um: "pera aí, tá errado isso aqui!" e impedido que a obra fosse concluída com tanto erro.
Não entendi qual foi o propósito de
matarem a personagem da Meryl Streep
Mas enfim, por mais vazia que seja a trama, a gente se esforça pra gostar dos personagens até mais do que mereçam, no fim das contas, o filme só se sustenta pelas músicas, então, assistir só pelas músicas de repente não é um mal negócio. Vi pela Cher e ela aparece só lá pro final.
Novo no Pedaço
3.1 100Assistir esse filme foi como viajar no tempo. Falo com convicção e quem discordar está mentindo, uma máxima sobre todo o fã de metal atualmente, que nasceu no fim dos anos 80 e começo dos anos 90 é: ninguém começou a gostar de rock/metal diretamente pelos estilos mais "respeitados" pelos tr00zão. A porta de entrada da gente era o Nu Metal (muito influenciado pela trilha sonora dos jogos de Tony Hawk), o rock nacional (geralmente influenciado pelos CD's de Malhação e os Hits da Joven Pan), o grunge, o Red Hot Chilli Peppers que bombava nos Clip Mania da vida...e com o tempo, nosso gosto musical ia amadurecendo, começavamos a apreciar o que nossos pais escutavam e pouco a pouco esses ritmos que abriam caminho pra gente acabavam caindo no esquecimento. E um ritmo musical que era muito popular nos meus tempos de colegial era esse Pop Punk, na pegada de Blink 182, Green Day, The Offspring. Eu escutava muito isso e era muito comum encontrar músicas de banda nessa pegada na trilha sonora de filmes voltado pro público jovem, como American Pie. Aliás, os cd's da trilha sonora de American Pie era algo bem disputado na época, seja pra conseguir prioridade no empréstimo de quem o possuía ou pra alugar (sim nutellas, já existiu LOCADORA DE CD). Só que com o surgimento dos emos (tribo na qual o chapa Geovanny foi precursor no brejo paraibano) essas bandas foram meio que abraçadas por eles e os mais velhos que já escutavam e já vinham passando por um processo de amadurecimento musical, acabaram abandonando esse ritmo musical. Quando assisti Novo no Pedaço e escutei duas músicas que não escutava daquele tempo me veio uma nostalgia muito forte. Me senti até meio culpado por ter abandonado de uma maneira até preconceituosa um ritmo que me trouxe tanta alegria e boas lembranças em determinado momento. Trata-se de I'm Just a Kid do Simple Plan e Girl All The Bad Guys Want do Bowling For Soup. Veio uma brisa como se todos os perrengues e chatices vividas recentemente não passasse de um sonho chato e que ontem mesmo eu estava pedindo pros meus amigos com internet melhor fazer coletâneas musicais pra mim de musicas baixadas pelo Shareaza, que saindo dali eu iria jogar Play 1 com algum amigo ou jogar ping-pong na casa do japonês, comendo pão com mortadela, hábito comum na época. Meu avô havia morrido a pouco tempo de forma brusca e inesperada e deixou uma lacuna que nunca foi preenchida, mas naquele momento, o ritmo alegre dessas músicas não me permitia ficar melancólico. Realmente me senti muito ingrato ao passar essa brisa.
Apesar de ver esse filme figurando entre os favoritos de algumas pessoas que eu conheço, nunca botei muita fé, pois o DJ Qualls frequentemente tá envolvido em alguma bomba, como a sequência de Caindo na Estrada. Mas é um dos melhores filmes do gênero, inspirador, dá pra ver com toda a família e passa uma lição de moral bacana sobre amizade e contra o bullying. Além do DJ Qualls que fez aqui sua melhor performance, tem outros nomes interessantes no elenco como a Eliza Dushku e uma irreconhecível Zooey Deschanel. Eu achava que essa mina já tivesse nascido hipster...Recomendado!
Premonição 4
2.5 1,6K Assista AgoraPra mim Premonição é uma das melhores franquias do gênero, uma das poucas que tem um certo equilibrio na qualidade de todos os volumes. Ok, confesso que os três primeiros são superiores a esse e o quinto, mas os dois últimos também não chegam a manchar o legado, longe disso.
Na primeira assistida eu nem curti tanto, pois pra mim a grande sacada de Premonição era a simplicidade, como os personagens iriam driblar o plano da morte e convencer os demais envolvidos que a morte voltaria para leva-los. O 4 e o 5 parece prezar mais para impressionar com os gores das mortes, um prato cheio pra quem gosta.
Mas na última assistida subiu bem no meu conceito e hoje consigo enxergar melhor o roteiro que estava ali em segundo plano em meio a tentativa de impressionar por inovações tecnológicas.
Uma Cilada para Roger Rabbit
3.7 507 Assista AgoraGostei mais desse filme agora do que na infância, apesar do crossover com personagens de desenho animado de vários universos, a trama, embora fantasiosa, é até um pouco pesada, isso explica e muito o porque de eu ter desfrutado melhor agora. Talvez seja um dos filmes que mais tenha passado no saudoso Cinema em Casa, perdendo só para aquele filme da Enchente.
Bob Hoskins e Christopher Lloyd impecáveis como sempre e embora tenha sido imortalizado por juntar personagens de Looney Tunes e Walt Disney em cena, a gente nunca se dá por satisfeito...eu queria muito que tivesse incluído os personagens de Hanna Barbera nesse filme também, teria ficado ainda mais foda.
Uma pena que muitos desses desenhos perderam a força hoje em dia e um crossover com os desenhos da atualidade nem de longe seria interessante como foi esse aqui.
Os Doze Condenados
4.0 96 Assista AgoraMe empolguei pra ver filmes mais cascudos depois de ter assistido Harley Davidson & Marlboro Man e ter escolhido esse filme na sequência, puta que pariu, melhor escolha impossível. É praticamente um Mercenários da época, elenco estelar, um mais cascudo que o outro. Além da história envolvente, os personagens ganham nossa simpatia facilmente e você fica apreensivo para ver como vai ser a execução da missão. Esse personagem do Marvin é um mito dentro do universo casca grossa e de fato, teria que ser assim pra por os condenados ali no eixo. O que mais me chamou a atenção foi ver que essa galera aí tinha seus trinta, quarenta, no máximo cinquenta anos, mas os caras eram só a capa da gaita. A maioria ali era tão cascudo ou até mais do que seus próprios personagens. Prendeu minha atenção do início ao fim. Mais do que recomendado.
Fala Sério, Mãe!
3.1 278Mais um filme nacional voltado ao público adolescente meio padrãozão. Acho sim que tem que ter esse tipo de filme para o público dessa faixa etária mas eu gostaria que dessem oportunidades para outras atrizes teen, que tem tanto talento ou até mais do que as desgastadas Larissa Manoela e Maísa. A Fernanda Concon e a Stefany Vaz por exemplo, ofuscaram as duas estrelinhas do Abravanel no quesito atuação nos dois filmes do Carrossel. Quanto ao filme, eu estava gostando mais dele enquanto a história estava sendo contada pela ótica da mãe, depois quando a narração passa a ser contada pela filha ficou um pouco menos interessante, mas como volto a dizer, é um filme padrão, sem grandes acontecimentos, mas que consegue entreter muito bem toda a família.
Harley Davidson e Marlboro Man - Caçada Sem Tréguas
3.2 58 Assista AgoraMe arrependi por não ter feito um esforço maior pra gravar ou assistir esse filme nas muitas vezes que passou na Band, apesar do nome altamente chamativo. Excelente filme de ação noventista, eu arriscaria dizer que é um dos mais subestimados do gênero. Tem um ótimo roteiro, redondinho e a dupla de protagonistas é simpatia pura, pois exalam a essência de dois estilos de vida americano altamente inspiradores que é o cowboy desapegado, rústico e o motoqueiro livre e igualmente desapegado. O elenco é de primeiríssima linha. Reunir Mickey Rourke, Don Johnson, Daniel Baldwin, Tom Sizemore e as lindíssimas Tia Carrere e Kelly Hu em uma mesma produção é pra poucos. Só lamento pelo filme não ter feito o sucesso que merecia, pois a dupla tinha muita lenha pra queimar se virasse uma franquia. Esse filme é perfeito pra voce assistir em um período em que voce esta pouco inspirado, pois ele prende a atenção até do mais sonolento dos espectadores e te empolga pra ver outros títulos do gênero, pelo menos foi assim comigo.
Menina dos Olhos
3.4 278 Assista AgoraEu sabia que esse filme tinha um toque do Kevin Smith mas não sabia que ele era o diretor não, senão teria feito um esforço pra ter visto o quanto antes. Filme que tem toda aquela pegada de filme dele, um produto final muito satisfatório e carismático a partir de uma trama simples e cotidiana. Impossível não se identificar com um personagem ou outro ou alguma situação específica. Arrisco dizer que foi o melhor trabalho do Ben Affleck. Só é uma pena porque eu imaginei N oportunidades pra ter o Jay e o Silent Bob nesse filme, poderiam até ser eles no lugar dos dois tiozões "irmãos de consideração" do protagonista. A química do Ben Affleck com a Liv Tyler é muito boa, mas isso não é novidade...e o lance de algumas cenas se passarem em uma locadora torna tudo ainda mais nostálgico. Esse eu guardo com carinho na coleção.
Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba
3.2 360 Assista AgoraEu já não dava nada pra essa franquia, achava que deveria ter parado no primeiro e que o segundo já havia sido meio maçante e desnecessário, um mero caça-níqueis. E não é que pra minha surpresa esse filme foi ótimo?! Isso porque ele é tomado desde o começo por um clima de despedida, talvez por sabermos que se trata do último filme do Robin Williams, e a medida que a história vai se desenvolvendo vai cada vez mais ficando claro que a intenção é fechar a trilogia com chave de ouro. E foi um fechamento e tanto! Suplico pra que Hollywood mantenha essa carismática franquia quietinha e não inventem de querer esticar e por tudo a perder o trabalho feito nesse. Toda a trupe mandou muito bem, e quem deu as caras só nesse filme também esteve muito a vontade. Foi legal ver os três velhos do primeiro filme outra vez. Última chance de ver o Mickey Rooney também. Em qualidade, está à altura do primeiro, e mesmo tendo uma premissa que parece mais do mesmo, toda a melancolia da despedida tornou esse daqui mais do que especial.
Pokémon: Detetive Pikachu
3.5 671 Assista AgoraUm filme divisor de águas. Antes de Detetive Pikachu a grande maioria dos filmes de desenho animado e games tinham aquela fórmula manjada de personagens de um mundo fantasioso paralelo caindo de para-quedas no nosso mundo e aí interage com civis e o caralho a quatro...seria injusto falar que Os Smurfs não conseguiu fazer isso com certa qualidade, mas Detetive Pikachu meteu o foda-se pra explicações e nos apresenta logo de início a um universo interessante onde pokemons convivem com seres humanos em um mundo mais parecido com o nosso do que o retratado no anime e nos jogos, e o pior é que ficou muito bom. Depois de Detetive Pikachu, até filmes que eu veria como uma tremenda bomba como Sonic, passou a se tornar interessantes pra mim. A história é muito cativante e interessante e em nenhum momento soa bobo, por mais que seja dificil de imaginar antes de assistir que isso possa ser possível. O desfecho não dá muita esperança de que possa haver alguma sequência, mas se isso aqui gerasse uma franquia, eu iria prestigiar fielmente.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraAs reações que esse filme me causou foi um misto de amor e ódio. Depois de ter visto o que fizeram com Mogli, vi essa produção com bons olhos. Era o filme que eu não me perdoaria se não fosse ver no cinema, ainda mais do lado do meu pai, repetindo o que fizemos em 1994 que foi marcado como a minha primeira ida ao cinema.
Porém, pouco a pouco foram surgindo os baldes de água fria, não sei porque cargas d'água a versão original mudou praticamente todas as vozes, exceto a do Mufasa, tendo em conta que até onde sei, todo mundo ali está vivo e quase todos na ativa. Parece que a Disney se preocupou mais em fazer uma média com os lacradores e levou mais em consideração o fator etnia no elenco do que o fator voz e identidade dos personagens. Mas foda-se, porque eu ia assistir dublado, e diferente da versão original, aqui sim já morreu uma penca de dubladores, perdas irreparáveis não só para O Rei Leão, mas para a dublagem nacional, como Paulo Flores, Jorgeh Ramos e Pedro Saint Germain. Seria difícil encontrar substitutos pra eles,mas teríamos que entender que "morto não dubla". E até dava pra fazer algo satisfatório com os nomes ativos que temos. Um Luiz Feier Motta, Isaac Bardavid ou até o Marcio Seixas poderiam fazer um Scar interessante, esse último também poderia cair bem como Mufasa...
Mas aí me caiu a ficha que a Disney tem fugido dos estúdios cariocas igual o capeta foge da cruz...e a dublagem paulista atual tá cada vez mais se igualando a dublagem de Miami, Campinas e outros polos emergentes...era rezar pra eles trazerem algumas vozes do Rio... mais uma broxada, quando vi a foto do elenco de dublagem...Iza, Ícaro Silva e alguns dubladores da safra atual com voz totalmente sem identidade...
Essa broxada somada a falta de dinheiro, resultou que o filme saiu de cartaz e eu nem fui ver...e nem me incomodei com isso...
Depois de finalmente conferir, posso dizer que queimei a língua em alguns casos e em outros foram bem piores do que imaginei que seria. O Ivan Parente fez um Timão muito caprichado, parece que incorporou o Pedro Saint Germain em algum centro espírita e correu pra dublar...quem dublou o Simba filhote mandou muito bem também, diferente mas tão cativante quanto o original. Mas nada incomodou tanto quanto o Ícaro Silva e a Iza dublando o Simba e a Nala. Até o Scar, sem a voz poderosa do Jorgeh Ramos ficou aceitável, mas colocar gente tão crua e sem capacidade no que poderia ser o melhor filme de todos os tempos, foi de lascar.
E repito, se não fosse o fator dublagem esse filme seria perfeito em todos os sentidos, é como se fizessem o bolo mais saboroso do mundo e na hora de dar o acabamento com chantily metessem creme de barbear e cagassem toda a receita. Ok, não se deve deixar de conferir essa produção só por causa disso, mas ...
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraImpressionante ver o quanto o pessoal mais jovem bota esse filme num patamar o qual ele não merece. Sério, quem tem medo disso aqui não iria sobreviver aos Poltergeist, Jason, Freddy da vida. Aos filmes asiáticos de espíritos nem se fala então. Tem uma premissa que nas mãos de um diretor competente e em uma produção mais saudosista que quisesse trazer pras telas o clima macabro de produções de terror do passado, poderiamos ter um bom filme. Mas é o tipo de filme que voce pode ver numa boa, numa noite de quaresma após uma roda de causos de assombração contado pelo avô que você vai ter uma rica noite de sono (talvez não pelos causos do avô).
É Fada!
2.0 314Antes mesmo de ter a noção da pessoa escrota e execrável que é a Kéfera, esse filme já apontava indícios de ser completamente ignorável. Depois de saber o tanto que essa mina é xarope, só piorou. Mas os anos passaram, nascem nossos filhos e a presença de alguns atores de As Aventuras de Poliana no elenco passou a ser um atrativo pra minha filha querer ver esse filme em uma das nossas assistidas em família.
Só não foi uma tortura porque o elenco infanto-juvenil é bom e aguenta as pontas, mas a Kéfera é chata que só ela, claro que aqui é outro tipo de chatice que ela apresenta nos programas de TV, é só uma boboca se esforçando inutilmente pra ser engraçada de maneira tão natural quanto um pinguim no deserto, mas ao menos essa chatice nem é sombra da militonta com seus termos forçados que caracteriza muito bem a geração pentelha de mimizeiros que surgiram na internet nessa década e tornaram o mundo um lugar bem zuado. Graças a tipinhos como ela que algumas pautas sérias acabam tornando motivo de chacota e gera ainda mais repulsa em algumas pessoas ao invés de gerar solidariedade e empatia.
Enfim, filme padrão para o núcleo infanto-juvenil como todo o filme da Larissa Manoela ou Maísa que tem por aí, só que com o fator agravante de ter a pentelha da Kéfera. E um dos atores da Poliana que está no elenco passou completamente despercebido por mim...
Mamma Mia! O Filme
3.6 1,8K Assista AgoraA escolha das músicas e a interpretação delas estão impecáveis e já é o suficiente pra justificar a conferida nesse filme, sobretudo pra quem é fã do ABBA, porém tanto capricho na parte musical quase que vai por água abaixo com um filme que tem um roteiro raso demais até pra esse gênero de filme. Sem contar que muitos personagens são difíceis de nos gerar empatia, talvez o ponto forte seja a amizade sólida da Donna e suas duas amigas. A fotografia é bonita, apesar de ter ficado tudo extremamente pitoresco e meio surreal, uma coisa é uma princesa Disney cantando e todos os animais da floresta apareceram dançando na maior brisa, mas uma ilha toda saltitando a todo momento fica dificil engolir...enfim, pelo meu comentário fica nítido que é um filme que nos proporciona sensações opostas e extremas ao mesmo tempo.
Resgate Abaixo de Zero
3.4 292 Assista AgoraFilme que animais sofrem é de lascar, não tem coração que aguenta. Explodam pessoas mas não deixem animais sofrerem em filmes que o peito é de aço mas o coração não é não.
Excelente filme, com uma linda fotografia, extremamente angustiante. Tem seus momentos que partem o coração da gente. Tem atores simpáticos como o Paul Walker e o Jason Biggs, mas aqui os grandes protagonistas são os animais e qualquer outro ator que estivesse no lugar deles não alteraria o resultado final. Na verdade esse filme é um remake do japonês Antártida. Esse aqui bem mais dosado e com cara de filme Disney. O japonês bem mais cru e frio. Mas acho que nas duas versões, a carga dramática dos protagonistas humanos poderia ser melhor trabalhada.
Três Ladrões e um Bebê
3.0 198 Assista AgoraEu já havia comentado esse filme quando assisti pela segunda vez e nem haveria necessidade de comentar novamente, mas vejo que hoje o meu cinco estrelas foi bem mais sincero do que o da época, hoje é um dos meus filmes favoritos do Jackie Chan facilmente.
E o filme subiu demais no meu conceito justamente porque nas primeiras assistidas eu o vi em busca da tradicional mescla de ação-comédia do Jackie Chan e me apeguei a esses dois pontos, porrada e uma cena ou outra mais engraçadinha. Mas nessa terceira assistida, eu o vi em um dia que eu estava até inspirado pra ver um filme mais complexo, assistir algum drama mais pesado, aqueles dias raros que você está afim de se desligar do mundo e entrar de cabeça em um filme, e sabe que o filme poderia até ter um ritmo sonolento que você não cochilaria nem por um mísero segundo. Era esse dia, mas quis o destino que a minha familia optasse por ver um filme do Jackie Chan, então bora lá.
Eu assisti o filme prestando mais atenção do que nas outras vezes, me envolvi muito mais com a história e personagens, e consegui sentir todas as emoções que os personagens sentiam. Esse filme me tocou nessa última assistida de uma maneira que custo acreditar que era a terceira vez que estava assistindo. Tive até que baixar a música que eles cantam pro "neném" no meu celular.
E o trio de dubladores dos três ladrões? Tata Guarnieri, Élcio Sodré e Nelson Machado. Três dos maiores pilares da dublagem paulista ainda na ativa. Recomendo uma revisada pra todo mundo que assim como eu, assistiu só pelas porradas.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
3.7 2,2K Assista AgoraTa aí um filme que se fosse depender unicamente de mim, talvez jamais teria assistido. Apesar de saber que o Tim Burton tem seus méritos e até ter gostado de um ou outro trabalho dele, visualmente seus trabalhos não são atrativos pra mim e essa parceria Burton-Depp-Bonham Carter já deu o que tinha que dar. Tanto que até fora de filmes do Burton parece que o Depp já não consegue atuar diferente, e todos seus personagens, por mais diversificados que sejam e de onde passa a história, parece que são todos um só. Mas enfim...
Assisti esse filme induzido pela minha filha e vi com baixas expectativas e sim, todos os elementos da parceria de ator e diretor estão ali presentes, mas o filme vai te cativando pouco a pouco e no final, acaba ganhando a nossa aprovação. Não cheguei a assistir o original completo e sinceramente, nem tenho muito interesse, mas esse aqui, apesar do Burton ter pesado a mão mais do que de costume no "pitoresco", foi extremamente satisfatório.
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraEm matéria de musical, pra mim nenhum se equipara a esse filme. Ok, assim como quase todo musical, não existe lá um grande roteiro, uma história simples sem grandes acontecimentos que é preciso até forçar algumas situações para gerar alguma cantoria, mas as músicas são cativantes assim como seus personagens. Esse eu vejo regularmente e nunca me cansou. O casal Travolta e Olivia tem muita química em cena, assim como a química de brotheragem do Travolta com o Conaway.
Apesar de eu ter assistido pela primeira vez só em meados de 2008, esse filme atualmente me soa muito nostálgico, mais pela dublagem do que pelo filme em si. E eu falo justamente da dublagem do DVD. Se dublando os T-Birds temos Alfredo Rollo, Alexandre Marconatto, Marcelo Campos, Wendel Bezerra e Mauro Eduardo Lima, dublando as Pink Ladies temos Marcia Regina, Marli Bortoletto, Tania Gaidarji, Fatima Noya e Angélica Santos. Quanto tempo faz que não vejo uma dublagem paulista com um elenco tão de peso assim?! Saudades do tempo em que ter uma voz marcante e única era mais primordial para ser um dublador do que a porra do DRT.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraEsse filme sobe no meu conceito a cada assistida. Lembro que na infância e pré-adolescência eu nem curtia tanto ele, via alguns trechos, mas logo fica entretido com outra coisa ou mudava de canal, achava o Ferris mala demais e ainda acho, mas após algumas revisadas, hoje posso dizer que é um filme que mantenho na coleção com um carinho especial pois tem toda aquela essência oitentista e é o sinônimo de um bom entretenimento com toda aquela pegada de John Hughes.
No cinema atual, há uma tendência de pesar a mão em referências ao universo pop, e esse filme é um dos mais lembrados, logo se você, assim como eu, torce o nariz pra essas produções, poderia muito bem ficar saturado com esse filme, que nada tem haver com o peixe, mas ele por si só é simpático o suficiente para não ser contagiado por esse fator. Destaque para o personagem Cameron e para a participação do Charlie Sheen. A dublagem é muito boa, esse é um que não dá pra ver legendado, uma vez que tenha visto dublado.