Esses animais robóticos falantes dão vergonha. Os diálogos não tem nenhum peso com bonecos sem expressão alguma. É bizarro, ridículo e funciona como uma piada não intencional. Os números musicais são ainda piores, tanto pela mecanização dos personagens quanto pelas decisões completamente equivocadas como em "Be Prepared". Tudo isso empacotado numa história que todo mundo já conhece e que o filme faz questão de deixar ainda mais idiota e irrelevante. São as mesmas falas, mesmas cenas e até enquadramentos iguais na maior parte do tempo, porém aqui o filme é péssimo. Acho que daqui há alguns anos as pessoas vão rir dessa tranqueira quando estiver passando na sessão da tarde.
Vince Gilligan dizia em muitas entrevistas quando perguntado sobre o futuro de Jesse Pinkman após o final da série e quase sempre respondia que ele "teria ido para algum lugar afastado como o Alasca", e considerando que ele é a caracterização de Breaking Bad e tudo relacionado a série, o filme não podia ter apresentado um destino diferente para o principal coadjuvante da jornada de Walter White. Tem cenas transitando entre presente e passado, o que funciona na maior parte das vezes como uma auto referência com apelo para os fãs. E não só nisso, mas tem uma função narrativa para entendermos e conhecermos melhor quem é aquele Jesse Pinkman que está sendo apresentado. Há momentos dele na jaula que são ideias que já haviam sido passadas na série e que são repetidas aqui, mas há outro com um dos nazistas que o prenderam que é inédito e fala mais da desumanização de Pinkman (se isso já não tinha ficado claro pra alguém). Em outra cena com a presença do próprio Heisenberg e um diálogo entre a dupla em algum momento que deveria ser parte da segunda temporada é o que chama mais atenção. Ver os dois interagindo naquele cenário de 10 anos atrás é muito satisfatório e mata, pelo menos um pouco, da saudade. A história é realmente previsível, mas não tira o mérito de ser bem contada. O tom segue idêntico ao que Gilligan reproduziu em Breaking Bad e segue fazendo em Better Call Saul, com momentos dramáticos, suspense, reflexão mas sem deixar o humor de lado. O roteiro cumpre a função apesar de alguns diálogos não serem tão bons como os que estamos acostumados a ver. Não é algo que realmente precisava ser contado, a ambiguidade do final da série era mais prazerosa, mesmo que tivéssemos uma ideia do que iria acontecer. Esse filme apenas afirma um desfecho decente para a série com momentos que trazem de volta o sentimento de algo inédito de um dos melhores produtos da história da televisão.
O que dói é ver que a produção visual é muito boa assim como a edição do áudio. Dói porque esse filme é horrível. Roteiro muito fraco com uma história sobre perda que poderia ser interessante mas devido a falta de profundidade dos personagens, principalmente da principal que parece um adolescente curtidor da página "rock wins" do facebook, transforma o longa em algo lamentável. A direção e as atuações são muito ruins, os sentimentos não são passados ao espectador nem mesmo nos raros momentos aceitáveis em que a fotografia e outros aspectos técnicos deixam a cena vistosa. Os atores não parecem entender o meio do heavy metal, assim também como toda a equipe do filme, e nunca devem ter frequentado uma aula de teatro pelo menos. Os diálogos péssimos entram como outro fator significante para a imbecilização da obra. É tosco e em apenas 1 hora e meia ele consegue ser extremamente cansativo. Deveria ser proibido associar "Symphony of Destruction" a uma peça tão deplorável como essa.
Retrato forte do niilismo, da maneira mais crua e condizente com o termo e sentimento passado por ele. Isso aparece nas atuações, roteiro, direção e em todo o filme. O início com imagens de passado e presente se alternando com pessoas contando diversas histórias que viveram e se recordam é um elemento explorado durante os 90 minutos que constrói a sensação de nostalgia e de insignificância do cotidiano e das nossas vidas, motivações e atitudes dentro de uma realidade universal muito maior do que aquilo que vivemos. Isso é usado em outros momentos como quando Anders vai a uma cafeteria e escuta as conversas das pessoas ao seu redor e não só reage a elas com também faz essa reflexão do que somos e qual o nosso papel diante da existência. O protagonista se apresenta em diversos momentos como uma pessoa pessimista e sem nenhuma perspectiva. Essa nuvem negra em sua volta, causada por desilusões e vícios que ele lutou para vencer, molda a sua personalidade bem como daqueles ao seu redor, quando ele transmite seus pensamentos para outros que não necessariamente vivem em uma situação de tamanha frustração quanto Anders, mas que diante de seu discurso se encontram na miséria providenciada por suas razões para viver, pretensões e tudo que haviam conquistado até aquele momento. Um dos poucos problemas do filme está em algumas falas que se excedem um pouco e tornam-se auto explicativas. Exemplo:
A cena em que descobrimos que o velho amigo de Anders volta a usar heroína (sabemos disso por causa do Playstation e Battlefield). Embora seja bem executada e tenha sido feita da forma certa, não é necessária. Tornou aquele diálogo entre os dois no começo auto explicativo.
É bastante cadenciado com cenas longas que aparentemente não são importantes mas que na verdade estão ajudando a contar a história com a paciência e detalhes necessários. Tem um peso enorme e trata do assunto de maneira sublime e imersiva como muitos tentam mas poucos conseguem.
Tem um bom roteiro e embora seja muito explicativo nos diálogos, coisa que o formato e a ideia do filme sustentaram pois é necessário explicar diversas situações através das conversas em um longa onde as únicas imagens são a estrada e o próprio Tom Hardy dentro do carro, é menos expositivo do que imaginava que seria. Mais ainda assim expositivo. As partes mais disfuncionais do roteiro, além de alguns excessos na explicação, é a conversa do personagem principal com o falecido pai. É quando o roteiro apresenta a exposição prevista pra esse tipo de filme. Essas falas não ajudaram a construir o drama e motivação na viagem que Ivan fazia para encontrar o seu filho e impedir que ele se torna-se um bastardo, esses elementos já estavam presentes de maneira muito mais operante nos diálogos com a mãe do bebê e com sua esposa. O ritmo cresce e ganha força do meio pra frente, mas tem um começo arrastado com a apresentação dos personagens pelas ligações que demoram a aproximar o espectador do que está acontecendo naquela noite dentro da perspectiva do personagem principal Locke e das pessoas do outro lado da linha. Mas quando você ganha essa conexão com Ivan (cerca de 40 minutos do longa) e sente o peso e confusão de suas três difíceis missões, o espectador entra na história e não sai mais. A atuação de Tom Hardy é fundamental pra que o filme funcione, sendo o único ator presente fisicamente nas cenas, e ele cumpre o seu papel muito bem. O ator transmite a agonia, insegurança e impaciência que o personagem está passando. Ele é capaz de fazer com que a pessoa que está assistindo não só perceba o que Locke está vivendo, mas que também sinta toda essa tensão junto dele. Apesar do roteiro excedente e com algumas falhas, além da demora a engrenar, é um filme sólido, dramático, forte e agradável, onde a arrojada ideia principal funciona.
Grande direção de Bo Burnham. Consegue transmitir aqueles sentimentos exagerados em situações banais de uma adolescente de 13-14 anos para pessoas que dificilmente conseguiriam entender o peso daquilo para a menina. O filme mostra a perspectiva da vida dessa personagem para que qualquer um possa entendê-lo, na relação dela com a tecnologia, internet, escola, família e suas amizades. O roteiro é ótimo, uma das comédias mais engraçadas dos últimos anos com diálogos sensacionais. Também tem um drama bom do meio pro fim que dá um soco no estômago do espectador que assistia algo bastante leve durante aproximadamente uma hora. Porém no final o filme volta para aquele tom inicial e causa estranheza, principalmente com uma piada que surge do nada (na cena do corredor já na formatura) e quebra o peso construído. Tem uma mensagem de amadurecimento, é muito engraçado, a direção de Bo Burnham é precisa e contribui para os aspectos cômicos e dramáticos, além da trilha sonora que também é muito boa, com uns sintetizadores oitentistas mas ainda assim muito modernos. Um dos filmes mais honestos da década.
Sabe dosar o tom sarcástico e cômico com o drama pesado perfeitamente. A atuação de todo o elenco funciona, os personagens constituem uma família nas interpretações e a química entre o elenco é muito boa. Nenhum personagem é superficial e aqui temos mais um daqueles casos que não são estabelecidas pessoas caricatas (embora alguns momentos sejam assim) que tem uma função única na trama e vai se comportar e pensar exclusivamente para cumpri-la. Temos pessoas como são de verdade, com motivações que fazem total sentido dentro de suas perspectivas. Visualmente é um filme muito bonito com cores vivas e fortes passando uma sensação de acolhimento e união presente na família no começo do filme. Dá prazer de olhar as cenas do filme, mas principalmente os planos da natureza apresentando o lugar onde vivem, como quando mostram um lago ou uma floresta. O mesmo vale para diversas cenas na estrada tanto com um sol mais forte, onde a iluminação e saturação das cores é fantástica, como também em crepúsculos que rendem novamente obras de arte. A excentricidade da família, principalmente diante dos princípios morais da sociedade americana capitalista comum, gera momentos engraçados, reflexivos e conflitantes, mas também é alvo daquela síndrome de "personagens diferentões que são superiores por causa disso" e que fica, como já disse anteriormente, caricato. Na parte final, parece andar com menos convicção do que deve acontecer, quebra um pouco a intensidade que tomava conta durante a mais de uma hora, mas consegue terminar bem. Um filme emocionalmente forte, divertido e que questiona diversos aspectos morais e culturais da nossa sociedade. Enfim, é um filme interessante.
Se o primeiro filme copia Hamlet, aqui temos uma espécie de Romeu e Julieta, não tão criminosa quanto no longa de 1994. O roteiro é fraquíssimo, o humor não funciona principalmente com Timão e Pumba que no primeiro filme além de serem engraçados com bons diálogos, também tinham uma função narrativa importante, já aqui são incômodos. E não só os diálogos da dupla cômica, mas essas falas ruins permeiam o filme todo. Além disso, não há sentido nos planos e motivações do vilão nesse filme, porque no primeiro, Scar não tinha conexão nenhuma com esses personagens e muito menos tinha "destinado o trono" para Kovu. E o final é completamente remendado e apressado. A impressão é que queriam deixar o filme nos tradicionais 90 minutos das animações infantis da Disney porém era necessário muito mais tempo pra história fazer sentido dentro desse roteiro. A passagem de tempo é bizarra e mal explicada, o que influencia na relação má estabelecida entre Kovu e Kiara quando crianças. Isso também reflete em cenas de números musicais onde de repente a noite vira dia pra depois dessa cena começar a escurecer. Tudo bem que a psicodelia já era presente nos musicais do primeiro filme, mas era muito mais apreciativo e plausível. Algumas músicas são visualmente muito mal acompanhadas, principalmente naquela "vergonha, desgraça...", com desastrosas cabeças gigantes flutuantes no céu. As atuações são ruins também, muito por culpa do roteiro é verdade, mas também pela tentativa de copiar atuações de outros atores que tinham participado do filme anterior. Maior exemplo disso é a atuação vergonhosa de Edward Hibbert como Zazu, claramente tentando emular o que Rowan Atkinson tinha feito em 94. A animação é barata, feito do jeito mais simples possível para um grande estúdio, inclusive em diversos momentos parece que algumas imagens simplesmente foram copiadas e coladas do primeiro para o segundo filme, e os efeitos 3D usados no fogo que atacou Kiara também são muito ruins. Apesar disso, consegue cumprir a sua função, e mesmo sendo defeituoso, está longe de ser o maior defeito do longa. A história não é ruim embora tenha sido mal contada, os números musicais são aceitáveis e alguns atores se esforçaram pra melhorar o que estava no papel, mas no fim é só uma animação de baixa qualidade que a Disney empurrou pra tentar ganhar alguma coisa em cima de um grande nome. Isso já era esperado até porque se trata de um filme lançado direto para o DVD e que nunca passou nas telas de cinema, mas não seria melhor deixar tudo como estava?
Sendo "Pet Sematary" um dos meus livros favoritos de todos os tempos, não podia estar mais desapontado. E não falo pelas mudanças da história em relação ao livro, mas é que parece que nunca teremos uma experiência cinematográfica a altura da atmosfera sombria, fúnebre e fantástica que Stephen King escreveu em 1983.
Tem um dos melhores vilões do cinema, caracterização de personagens impecável, um CGI correto, além de ser perfeito no elenco, roteiro e trilha sonora. A direção de Guillermo Del Toro faz total diferença. Nesse trabalho ele acerta em cada aspecto que se propõem a fazer: é assustador, inquietante, cruel, reflexivo e comovente. E em momento algum o filme perde a mão com tantas vertentes. A história conduz o espectador numa aventura fantástica durante mais de uma hora e meia, e faz um final impactante e pesado que não vai sair da sua cabeça tão rápido.
Um dos filmes mais humanos do cinema contemporâneo. Personagens de verdade, que são muito bem escritos e desenvolvidos, e passam os sentimentos para os espectador, que não vê apenas "vilões e mocinhos", mas sim pessoas como devem ser. As atuações ajudam nesse aspecto. Todo o elenco faz um ótimo trabalho com destaque para a jovem Brooklynn Prince, que faz a personagem principal Moonee, em uma demonstração de rara naturalidade na sua interpretação. A fotografia é espetacular, e as cores vivas ajudam a contar a história da infância daquelas crianças. A direção sutil e precisa de Sean Baker também é um dos pontos fortes.
É extremamente apressado, tem falhas enormes na estrutura do roteiro e não é nada sutil. Não consegue estabelecer um tom que funcione, e a parte cômica é disfuncional e irritante. Os personagens são pouco desenvolvidos, caricatos e até ridículos. Visualmente é bonito e tem alguns raros e pequenos bons momentos, mas não consegue impactar com um tema que possui enorme potencial. Aliás, a parte mais impactante é o final com cenas de acontecimentos reais nos EUA já em 2017, um recurso muito usado e que aqui foi a melhor coisa do filme (sinal de que algo não está certo). Com certeza um filme que se destacou mais pela mensagem do que pelo trabalho feito.
É uma grande homenagem ao clássico de 78, mas que não fica só nisso. A direção é muito boa, com planos sequência, tensão sobre o que Michael Myers pode fazer em determinada cena
(estou falando da cena em que parece que o assassino vai matar o bebê dentro de um berço)
e algumas mortes feitas de forma genial. No quesito direção ele está no mesmo nível (ou até melhor) do primeiro filme da série. Já o roteiro deixa a desejar em vários momentos. Algumas falas são muito superficiais e ficam explicando tudo para o público do que aconteceu em 1978 de uma forma descuidada e pouco discreta. A história parece que vai ser comprometida chegando no final por causa do roteiro, mas o filme ajusta o enorme e desnecessário defeito em poucos segundos (ainda que isso não o exclua).
Halloween 2018, fica no top 3 dos melhores da saga de Myers junto com Halloween 2 (1981) e o melhor slasher de todos os tempos Halloween (1978).
O humor funciona na maioria das vezes, embora em outras seja forçado e repetitivo, mas é bastante divertido. Outra coisa que eleva esse fator é que e o filme não se leva a sério, e por vezes deixa essa irreverência explícita ou implícita em falas muito boas (e engraçadas). Atuações são razoáveis para algo do gênero e o roteiro despretensioso é bom na maior parte. Bom filme e um dos melhores "filmes B ruins" dos anos 80.
Com certeza o slasher movie mais assustador, aterrorizante e perturbador de todos os tempos. A insanidade de Leatherface e sua família, bem como suas ações cruéis e desumanas causam um desconforto gigante no espectador. Uma pérola do terror setentista de um dos maiores diretores do gênero.
Você dificilmente sentirá prazer ao ver esse filme. É extremamente perturbador e consegue passar toda a agonia sentida pelas vítimas. É magistral nesse elemento, porém, a história não é das mais geniais. Dificilmente reassistirei a estreia de Wes Craven, que foi mal compreendida e é um dos filmes mais assustadores de todos os tempos.
Bizarro e divertido como todo bom terror dos anos 80. O filme estabelece os personagens com cerca de 35 minutos e te insere no passeio dos jovens casais, tudo isso de forma bem simples. Já nas partes mais aterrorizantes, há um clima claustrofóbico e sufocante criado em cima do objetivo de sair da Casa dos Horrores, que é muito mais macabra do que imaginavam. O final é bom, mas poderia ser melhor. A cena do monstro da casa tentando matar Amy nas engrenagens possui uma luz piscante na fotografia desnecessária e poderia ser menor. "The Funhouse" é um clássico definitivo do terror B.
A franquia "Sexta-Feira 13" foi decaindo de maneira devagar, mas aos poucos você percebe a falta do suspense e mistério que os dois primeiros filmes tinham - por motivos óbvios, é verdade. Ainda assim, esse pode ser considerado o último filme que segue o padrão desse início da franquia. E mesmo seguindo esse padrão, temos algo diferente aqui. As mortes mais elaboradas e um Jason mais brutal do que no segundo longa da série. Já que não há mais muito mistério em torno da família Voorhees, temos outro motivo para continuar acompanhando a jornada de um dos maiores "vilões" (ou anti-herói) do cinema. Um bom slasher com todos os ingredientes que os amantes do subgênero gostam.
Reassistindo nessa sexta-feira, 13 de julho de 2018, posso afirmar mais do que nunca que só fica atrás do primeiro da série. Ainda temos suspense, planos sequência bem feitos e uma história legal contando um pouco mais da família Voorhees. Definitivamente não entra no clube dos "ruins, porém legais de assistir". É um bom filme do nível de "The Prowler" ou "The Burning".
Um dos slasher movies mais injustiçados. Tem uma história simples, com ar misterioso e atmosférico que funciona, um vilão muito bom e com um visual militar muito bacana, mortes muito legais (quesito importante dentro do slasher)... Não é nada fora da curva, mas é muito bom no que pretende fazer e um grande entretenimento para amantes do gênero.
Genial. Deu nova vida ao gênero quando ninguém esperava. A cena de abertura é perfeita, tensa e em poucos minutos o filme mostra a que veio. Mortes muito criativas de um assassino misterioso, diferente e provocante (suas ligações que o digam). Além de ter muito suspense, o alívio cômico também é presente e muito bem dosado. Ele brinca com os clichês presentes nos slashers em vários momentos e nunca deixa exagerar nesse aspecto. O elenco é perfeito e Wes Craven se consolida como um dos maiores diretores do cinema de horror - se isso ainda não era claro pra alguém. Os últimos minutos poderiam ser um pouco menos forçados, mas isso não estraga o trabalho feito até então. Pânico entra facilmente no "big 4" dos melhores slasher de todos os tempos ao lado de Halloween, Sexta-Feira 13 e Hora do Pesadelo.
Um ótimo filme de apresentação para a série. Sua função é estabelecer o herói Max dando a sua motivação para os próximos filmes e Mad Max faz isso perfeitamente, trazendo momentos tocantes e um desenvolvimento da trama que faz com que o espectador tenha sentimentos pelo personagem principal a fim de acompanhar sua jornada.
Um escritor tentando resolver o maior mistério da sua vida tem que confrontar a ideia de conseguir sucesso profissional a qualquer custo, e se isso vale a pena. Tem toda cara de filme de terror ruim dos anos 2000, porém há bons momentos de tensão, além de uma história reflexiva e cativante. Ele consegue fazer você se importar com Elisson (Ethan Hawke) e toda a insanidade conduzida à ele. O final é corajoso e de uma verdadeira história de horror.
O filme não tem medo de matar o seu protagonista mesmo após toda aquela conexão estabelecida ao longo de sua trajetória.
Mas também há alguns erros como jump scares completamente desnecessários - que acabam tirando o suspense de algumas cenas - e trilhas sonoras em momentos que não se encaixam. A história mesmo sendo boa também não é perfeita, tem pequenos deslizes que a deixam um pouco insignificante. "Sinister" tem suas pequenas falhas, mas aparece como uma grande surpresa no cenário mais atual do cinema de horror, que vive uma abstinência de boas histórias.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraEsses animais robóticos falantes dão vergonha. Os diálogos não tem nenhum peso com bonecos sem expressão alguma. É bizarro, ridículo e funciona como uma piada não intencional. Os números musicais são ainda piores, tanto pela mecanização dos personagens quanto pelas decisões completamente equivocadas como em "Be Prepared". Tudo isso empacotado numa história que todo mundo já conhece e que o filme faz questão de deixar ainda mais idiota e irrelevante. São as mesmas falas, mesmas cenas e até enquadramentos iguais na maior parte do tempo, porém aqui o filme é péssimo.
Acho que daqui há alguns anos as pessoas vão rir dessa tranqueira quando estiver passando na sessão da tarde.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 843 Assista AgoraVince Gilligan dizia em muitas entrevistas quando perguntado sobre o futuro de Jesse Pinkman após o final da série e quase sempre respondia que ele "teria ido para algum lugar afastado como o Alasca", e considerando que ele é a caracterização de Breaking Bad e tudo relacionado a série, o filme não podia ter apresentado um destino diferente para o principal coadjuvante da jornada de Walter White.
Tem cenas transitando entre presente e passado, o que funciona na maior parte das vezes como uma auto referência com apelo para os fãs. E não só nisso, mas tem uma função narrativa para entendermos e conhecermos melhor quem é aquele Jesse Pinkman que está sendo apresentado. Há momentos dele na jaula que são ideias que já haviam sido passadas na série e que são repetidas aqui, mas há outro com um dos nazistas que o prenderam que é inédito e fala mais da desumanização de Pinkman (se isso já não tinha ficado claro pra alguém). Em outra cena com a presença do próprio Heisenberg e um diálogo entre a dupla em algum momento que deveria ser parte da segunda temporada é o que chama mais atenção. Ver os dois interagindo naquele cenário de 10 anos atrás é muito satisfatório e mata, pelo menos um pouco, da saudade.
A história é realmente previsível, mas não tira o mérito de ser bem contada. O tom segue idêntico ao que Gilligan reproduziu em Breaking Bad e segue fazendo em Better Call Saul, com momentos dramáticos, suspense, reflexão mas sem deixar o humor de lado. O roteiro cumpre a função apesar de alguns diálogos não serem tão bons como os que estamos acostumados a ver.
Não é algo que realmente precisava ser contado, a ambiguidade do final da série era mais prazerosa, mesmo que tivéssemos uma ideia do que iria acontecer. Esse filme apenas afirma um desfecho decente para a série com momentos que trazem de volta o sentimento de algo inédito de um dos melhores produtos da história da televisão.
Mudando o Destino
3.5 171O que dói é ver que a produção visual é muito boa assim como a edição do áudio. Dói porque esse filme é horrível. Roteiro muito fraco com uma história sobre perda que poderia ser interessante mas devido a falta de profundidade dos personagens, principalmente da principal que parece um adolescente curtidor da página "rock wins" do facebook, transforma o longa em algo lamentável. A direção e as atuações são muito ruins, os sentimentos não são passados ao espectador nem mesmo nos raros momentos aceitáveis em que a fotografia e outros aspectos técnicos deixam a cena vistosa. Os atores não parecem entender o meio do heavy metal, assim também como toda a equipe do filme, e nunca devem ter frequentado uma aula de teatro pelo menos. Os diálogos péssimos entram como outro fator significante para a imbecilização da obra. É tosco e em apenas 1 hora e meia ele consegue ser extremamente cansativo.
Deveria ser proibido associar "Symphony of Destruction" a uma peça tão deplorável como essa.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Retrato forte do niilismo, da maneira mais crua e condizente com o termo e sentimento passado por ele. Isso aparece nas atuações, roteiro, direção e em todo o filme. O início com imagens de passado e presente se alternando com pessoas contando diversas histórias que viveram e se recordam é um elemento explorado durante os 90 minutos que constrói a sensação de nostalgia e de insignificância do cotidiano e das nossas vidas, motivações e atitudes dentro de uma realidade universal muito maior do que aquilo que vivemos. Isso é usado em outros momentos como quando Anders vai a uma cafeteria e escuta as conversas das pessoas ao seu redor e não só reage a elas com também faz essa reflexão do que somos e qual o nosso papel diante da existência.
O protagonista se apresenta em diversos momentos como uma pessoa pessimista e sem nenhuma perspectiva. Essa nuvem negra em sua volta, causada por desilusões e vícios que ele lutou para vencer, molda a sua personalidade bem como daqueles ao seu redor, quando ele transmite seus pensamentos para outros que não necessariamente vivem em uma situação de tamanha frustração quanto Anders, mas que diante de seu discurso se encontram na miséria providenciada por suas razões para viver, pretensões e tudo que haviam conquistado até aquele momento.
Um dos poucos problemas do filme está em algumas falas que se excedem um pouco e tornam-se auto explicativas. Exemplo:
A cena em que descobrimos que o velho amigo de Anders volta a usar heroína (sabemos disso por causa do Playstation e Battlefield). Embora seja bem executada e tenha sido feita da forma certa, não é necessária. Tornou aquele diálogo entre os dois no começo auto explicativo.
É bastante cadenciado com cenas longas que aparentemente não são importantes mas que na verdade estão ajudando a contar a história com a paciência e detalhes necessários.
Tem um peso enorme e trata do assunto de maneira sublime e imersiva como muitos tentam mas poucos conseguem.
Locke
3.5 444 Assista AgoraTem um bom roteiro e embora seja muito explicativo nos diálogos, coisa que o formato e a ideia do filme sustentaram pois é necessário explicar diversas situações através das conversas em um longa onde as únicas imagens são a estrada e o próprio Tom Hardy dentro do carro, é menos expositivo do que imaginava que seria. Mais ainda assim expositivo. As partes mais disfuncionais do roteiro, além de alguns excessos na explicação, é a conversa do personagem principal com o falecido pai. É quando o roteiro apresenta a exposição prevista pra esse tipo de filme. Essas falas não ajudaram a construir o drama e motivação na viagem que Ivan fazia para encontrar o seu filho e impedir que ele se torna-se um bastardo, esses elementos já estavam presentes de maneira muito mais operante nos diálogos com a mãe do bebê e com sua esposa.
O ritmo cresce e ganha força do meio pra frente, mas tem um começo arrastado com a apresentação dos personagens pelas ligações que demoram a aproximar o espectador do que está acontecendo naquela noite dentro da perspectiva do personagem principal Locke e das pessoas do outro lado da linha. Mas quando você ganha essa conexão com Ivan (cerca de 40 minutos do longa) e sente o peso e confusão de suas três difíceis missões, o espectador entra na história e não sai mais. A atuação de Tom Hardy é fundamental pra que o filme funcione, sendo o único ator presente fisicamente nas cenas, e ele cumpre o seu papel muito bem. O ator transmite a agonia, insegurança e impaciência que o personagem está passando. Ele é capaz de fazer com que a pessoa que está assistindo não só perceba o que Locke está vivendo, mas que também sinta toda essa tensão junto dele.
Apesar do roteiro excedente e com algumas falhas, além da demora a engrenar, é um filme sólido, dramático, forte e agradável, onde a arrojada ideia principal funciona.
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraGrande direção de Bo Burnham. Consegue transmitir aqueles sentimentos exagerados em situações banais de uma adolescente de 13-14 anos para pessoas que dificilmente conseguiriam entender o peso daquilo para a menina. O filme mostra a perspectiva da vida dessa personagem para que qualquer um possa entendê-lo, na relação dela com a tecnologia, internet, escola, família e suas amizades. O roteiro é ótimo, uma das comédias mais engraçadas dos últimos anos com diálogos sensacionais. Também tem um drama bom do meio pro fim que dá um soco no estômago do espectador que assistia algo bastante leve durante aproximadamente uma hora. Porém no final o filme volta para aquele tom inicial e causa estranheza, principalmente com uma piada que surge do nada (na cena do corredor já na formatura) e quebra o peso construído.
Tem uma mensagem de amadurecimento, é muito engraçado, a direção de Bo Burnham é precisa e contribui para os aspectos cômicos e dramáticos, além da trilha sonora que também é muito boa, com uns sintetizadores oitentistas mas ainda assim muito modernos.
Um dos filmes mais honestos da década.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraSabe dosar o tom sarcástico e cômico com o drama pesado perfeitamente. A atuação de todo o elenco funciona, os personagens constituem uma família nas interpretações e a química entre o elenco é muito boa. Nenhum personagem é superficial e aqui temos mais um daqueles casos que não são estabelecidas pessoas caricatas (embora alguns momentos sejam assim) que tem uma função única na trama e vai se comportar e pensar exclusivamente para cumpri-la. Temos pessoas como são de verdade, com motivações que fazem total sentido dentro de suas perspectivas.
Visualmente é um filme muito bonito com cores vivas e fortes passando uma sensação de acolhimento e união presente na família no começo do filme. Dá prazer de olhar as cenas do filme, mas principalmente os planos da natureza apresentando o lugar onde vivem, como quando mostram um lago ou uma floresta. O mesmo vale para diversas cenas na estrada tanto com um sol mais forte, onde a iluminação e saturação das cores é fantástica, como também em crepúsculos que rendem novamente obras de arte.
A excentricidade da família, principalmente diante dos princípios morais da sociedade americana capitalista comum, gera momentos engraçados, reflexivos e conflitantes, mas também é alvo daquela síndrome de "personagens diferentões que são superiores por causa disso" e que fica, como já disse anteriormente, caricato. Na parte final, parece andar com menos convicção do que deve acontecer, quebra um pouco a intensidade que tomava conta durante a mais de uma hora, mas consegue terminar bem.
Um filme emocionalmente forte, divertido e que questiona diversos aspectos morais e culturais da nossa sociedade.
Enfim, é um filme interessante.
O Rei Leão 2: O Reino de Simba
3.6 477 Assista AgoraSe o primeiro filme copia Hamlet, aqui temos uma espécie de Romeu e Julieta, não tão criminosa quanto no longa de 1994.
O roteiro é fraquíssimo, o humor não funciona principalmente com Timão e Pumba que no primeiro filme além de serem engraçados com bons diálogos, também tinham uma função narrativa importante, já aqui são incômodos. E não só os diálogos da dupla cômica, mas essas falas ruins permeiam o filme todo. Além disso, não há sentido nos planos e motivações do vilão nesse filme, porque no primeiro, Scar não tinha conexão nenhuma com esses personagens e muito menos tinha "destinado o trono" para Kovu. E o final é completamente remendado e apressado. A impressão é que queriam deixar o filme nos tradicionais 90 minutos das animações infantis da Disney porém era necessário muito mais tempo pra história fazer sentido dentro desse roteiro.
A passagem de tempo é bizarra e mal explicada, o que influencia na relação má estabelecida entre Kovu e Kiara quando crianças. Isso também reflete em cenas de números musicais onde de repente a noite vira dia pra depois dessa cena começar a escurecer. Tudo bem que a psicodelia já era presente nos musicais do primeiro filme, mas era muito mais apreciativo e plausível. Algumas músicas são visualmente muito mal acompanhadas, principalmente naquela "vergonha, desgraça...", com desastrosas cabeças gigantes flutuantes no céu.
As atuações são ruins também, muito por culpa do roteiro é verdade, mas também pela tentativa de copiar atuações de outros atores que tinham participado do filme anterior. Maior exemplo disso é a atuação vergonhosa de Edward Hibbert como Zazu, claramente tentando emular o que Rowan Atkinson tinha feito em 94.
A animação é barata, feito do jeito mais simples possível para um grande estúdio, inclusive em diversos momentos parece que algumas imagens simplesmente foram copiadas e coladas do primeiro para o segundo filme, e os efeitos 3D usados no fogo que atacou Kiara também são muito ruins. Apesar disso, consegue cumprir a sua função, e mesmo sendo defeituoso, está longe de ser o maior defeito do longa.
A história não é ruim embora tenha sido mal contada, os números musicais são aceitáveis e alguns atores se esforçaram pra melhorar o que estava no papel, mas no fim é só uma animação de baixa qualidade que a Disney empurrou pra tentar ganhar alguma coisa em cima de um grande nome.
Isso já era esperado até porque se trata de um filme lançado direto para o DVD e que nunca passou nas telas de cinema, mas não seria melhor deixar tudo como estava?
Cemitério Maldito
2.7 891Sendo "Pet Sematary" um dos meus livros favoritos de todos os tempos, não podia estar mais desapontado. E não falo pelas mudanças da história em relação ao livro, mas é que parece que nunca teremos uma experiência cinematográfica a altura da atmosfera sombria, fúnebre e fantástica que Stephen King escreveu em 1983.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KTem um dos melhores vilões do cinema, caracterização de personagens impecável, um CGI correto, além de ser perfeito no elenco, roteiro e trilha sonora. A direção de Guillermo Del Toro faz total diferença. Nesse trabalho ele acerta em cada aspecto que se propõem a fazer: é assustador, inquietante, cruel, reflexivo e comovente. E em momento algum o filme perde a mão com tantas vertentes. A história conduz o espectador numa aventura fantástica durante mais de uma hora e meia, e faz um final impactante e pesado que não vai sair da sua cabeça tão rápido.
Projeto Flórida
4.1 1,0KUm dos filmes mais humanos do cinema contemporâneo. Personagens de verdade, que são muito bem escritos e desenvolvidos, e passam os sentimentos para os espectador, que não vê apenas "vilões e mocinhos", mas sim pessoas como devem ser. As atuações ajudam nesse aspecto. Todo o elenco faz um ótimo trabalho com destaque para a jovem Brooklynn Prince, que faz a personagem principal Moonee, em uma demonstração de rara naturalidade na sua interpretação.
A fotografia é espetacular, e as cores vivas ajudam a contar a história da infância daquelas crianças. A direção sutil e precisa de Sean Baker também é um dos pontos fortes.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraÉ extremamente apressado, tem falhas enormes na estrutura do roteiro e não é nada sutil. Não consegue estabelecer um tom que funcione, e a parte cômica é disfuncional e irritante. Os personagens são pouco desenvolvidos, caricatos e até ridículos.
Visualmente é bonito e tem alguns raros e pequenos bons momentos, mas não consegue impactar com um tema que possui enorme potencial. Aliás, a parte mais impactante é o final com cenas de acontecimentos reais nos EUA já em 2017, um recurso muito usado e que aqui foi a melhor coisa do filme (sinal de que algo não está certo).
Com certeza um filme que se destacou mais pela mensagem do que pelo trabalho feito.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraQual a necessidade?
Halloween
3.4 1,1KÉ uma grande homenagem ao clássico de 78, mas que não fica só nisso. A direção é muito boa, com planos sequência, tensão sobre o que Michael Myers pode fazer em determinada cena
(estou falando da cena em que parece que o assassino vai matar o bebê dentro de um berço)
Halloween 2018, fica no top 3 dos melhores da saga de Myers junto com Halloween 2 (1981) e o melhor slasher de todos os tempos Halloween (1978).
Noite dos Arrepios
3.5 198 Assista AgoraO humor funciona na maioria das vezes, embora em outras seja forçado e repetitivo, mas é bastante divertido. Outra coisa que eleva esse fator é que e o filme não se leva a sério, e por vezes deixa essa irreverência explícita ou implícita em falas muito boas (e engraçadas).
Atuações são razoáveis para algo do gênero e o roteiro despretensioso é bom na maior parte.
Bom filme e um dos melhores "filmes B ruins" dos anos 80.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1K Assista AgoraCom certeza o slasher movie mais assustador, aterrorizante e perturbador de todos os tempos. A insanidade de Leatherface e sua família, bem como suas ações cruéis e desumanas causam um desconforto gigante no espectador. Uma pérola do terror setentista de um dos maiores diretores do gênero.
Aniversário Macabro
3.1 233 Assista AgoraVocê dificilmente sentirá prazer ao ver esse filme. É extremamente perturbador e consegue passar toda a agonia sentida pelas vítimas. É magistral nesse elemento, porém, a história não é das mais geniais. Dificilmente reassistirei a estreia de Wes Craven, que foi mal compreendida e é um dos filmes mais assustadores de todos os tempos.
Pague Para Entrar, Reze Para Sair
3.1 345Bizarro e divertido como todo bom terror dos anos 80. O filme estabelece os personagens com cerca de 35 minutos e te insere no passeio dos jovens casais, tudo isso de forma bem simples. Já nas partes mais aterrorizantes, há um clima claustrofóbico e sufocante criado em cima do objetivo de sair da Casa dos Horrores, que é muito mais macabra do que imaginavam. O final é bom, mas poderia ser melhor. A cena do monstro da casa tentando matar Amy nas engrenagens possui uma luz piscante na fotografia desnecessária e poderia ser menor. "The Funhouse" é um clássico definitivo do terror B.
Sexta-Feira 13: Parte 3
3.2 379 Assista AgoraA franquia "Sexta-Feira 13" foi decaindo de maneira devagar, mas aos poucos você percebe a falta do suspense e mistério que os dois primeiros filmes tinham - por motivos óbvios, é verdade. Ainda assim, esse pode ser considerado o último filme que segue o padrão desse início da franquia. E mesmo seguindo esse padrão, temos algo diferente aqui. As mortes mais elaboradas e um Jason mais brutal do que no segundo longa da série. Já que não há mais muito mistério em torno da família Voorhees, temos outro motivo para continuar acompanhando a jornada de um dos maiores "vilões" (ou anti-herói) do cinema. Um bom slasher com todos os ingredientes que os amantes do subgênero gostam.
Sexta-Feira 13: Parte 2
3.4 407 Assista AgoraReassistindo nessa sexta-feira, 13 de julho de 2018, posso afirmar mais do que nunca que só fica atrás do primeiro da série. Ainda temos suspense, planos sequência bem feitos e uma história legal contando um pouco mais da família Voorhees. Definitivamente não entra no clube dos "ruins, porém legais de assistir". É um bom filme do nível de "The Prowler" ou "The Burning".
Quem Matou Rosemary?
3.2 104Um dos slasher movies mais injustiçados. Tem uma história simples, com ar misterioso e atmosférico que funciona, um vilão muito bom e com um visual militar muito bacana, mortes muito legais (quesito importante dentro do slasher)... Não é nada fora da curva, mas é muito bom no que pretende fazer e um grande entretenimento para amantes do gênero.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraGenial. Deu nova vida ao gênero quando ninguém esperava.
A cena de abertura é perfeita, tensa e em poucos minutos o filme mostra a que veio.
Mortes muito criativas de um assassino misterioso, diferente e provocante (suas ligações que o digam). Além de ter muito suspense, o alívio cômico também é presente e muito bem dosado. Ele brinca com os clichês presentes nos slashers em vários momentos e nunca deixa exagerar nesse aspecto.
O elenco é perfeito e Wes Craven se consolida como um dos maiores diretores do cinema de horror - se isso ainda não era claro pra alguém.
Os últimos minutos poderiam ser um pouco menos forçados, mas isso não estraga o trabalho feito até então.
Pânico entra facilmente no "big 4" dos melhores slasher de todos os tempos ao lado de Halloween, Sexta-Feira 13 e Hora do Pesadelo.
Mad Max
3.6 727 Assista AgoraUm ótimo filme de apresentação para a série. Sua função é estabelecer o herói Max dando a sua motivação para os próximos filmes e Mad Max faz isso perfeitamente, trazendo momentos tocantes e um desenvolvimento da trama que faz com que o espectador tenha sentimentos pelo personagem principal a fim de acompanhar sua jornada.
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraUm escritor tentando resolver o maior mistério da sua vida tem que confrontar a ideia de conseguir sucesso profissional a qualquer custo, e se isso vale a pena.
Tem toda cara de filme de terror ruim dos anos 2000, porém há bons momentos de tensão, além de uma história reflexiva e cativante. Ele consegue fazer você se importar com Elisson (Ethan Hawke) e toda a insanidade conduzida à ele.
O final é corajoso e de uma verdadeira história de horror.
O filme não tem medo de matar o seu protagonista mesmo após toda aquela conexão estabelecida ao longo de sua trajetória.
Mas também há alguns erros como jump scares completamente desnecessários - que acabam tirando o suspense de algumas cenas - e trilhas sonoras em momentos que não se encaixam. A história mesmo sendo boa também não é perfeita, tem pequenos deslizes que a deixam um pouco insignificante.
"Sinister" tem suas pequenas falhas, mas aparece como uma grande surpresa no cenário mais atual do cinema de horror, que vive uma abstinência de boas histórias.