Que mulher linda essa Vimala Pons! O filme é livremente inspirado pelo livro do William Burroughs, "Wild Boys"; tem uma fotografia ímpar e cenas que vão do cômico ao grotesco. Mas o que mais me agradou foi a atuação.
Filme ousado, como a maioria dos filmes do cinema mudo. Não basta filmar um rosto, um objeto, uma paisagem qualquer. Eles querem filmar um cara dirigindo um carro nas nuvens, subindo edifício...
"Este é o país mais rico do mundo. Seus rios, seus minérios e as imensas florestas fazem dele o paraíso da Terra. Mas parece ser exatamente sua riqueza a causa de tanta miséria".
Muito boa entrevista, com uma mulher excepcional, muito a frente de seu tempo. Demora um pouco pra engatar (perde-se um tempo debatendo se ela é filósofa ou uma intelectual interessada no campo da teoria política), mas atraso esse que é compensado pelas respostas impactantes e sempre muito diretas da entrevistada. Me lembro de quando estudei, na graduação, o Origens do Totalitarismo, e de como me assustou a parte em que ela fala da experiência do desrraigamento, a experiência mais desesperadora e radical que uma pessoa pode ter em relação ao mundo em que vive. Profética.
É um registro que deve ter causado muita polêmica para a época em que foi filmado. Até onde se sabe, o diretor Jean Rouch foi convidado pela tribo dos Haukas para filmar um de seus rituais. Com a divulgação das filmagens, o diretor senegalês Ousmane Sembène, por exemplo, entendeu que o diretor Jean Rouch não estava contribuindo em nada para a cultura africana divulgando parte dela segundo o ponto de vista do colonizador e para os colonizadores. De qualquer maneira, o que fica é um registro perturbador, mas muito interessante pela maneira com que a própria tribo lida com o ritual, e o que ele significa pra ela.
Filme ensaio que tenta expôr as contradições de um tempo através de cenas em que um exemplo concreto aparece para ilustrar uma teoria, notícias de jornais servem à um manifesto, um diálogo nada inocente entre um estudante e um militar que termina com uma mensagem que serve de slogan contra a guerra no Vietnã, diversas reflexões sobre linguagem, engajamento, relações de poder...
Curta sobre uma ideia, o "do easy": faça suas tarefas diárias da maneira mais simples e tranquila possível, através do menor número de etapas. Assim você vai treinar o seu cérebro a pensar de maneira mais rápida e eficaz.
Acho que é o pior giallo que eu já vi, com as piores atuações também. Tem os elementos básicos de todo giallo (e mais um pouco), mas usados por alguém que parece que nem sabe o que está fazendo. Só gostei das filmagens em Nova York, que me pareceu suja e sinistra, embora com a população sofrendo de uma "epidemia do tropeço", e da voz de pato (falo com vergonha).
"- Shawn, alguma vez leu o "Ilha do Paraíso"? É sobre uma ilha onde a filosofia de vida é só fazer sexo. Passam o dia todo fodendo uns aos outros. Arranjaram uma maneira de fazer sexo um monte de vezes, sem terem bebês. - Como? - Não sei, mas eles fodem quinze a dezesseis vezes por dia durante a vida toda! É tipo uma sociedade perfeita, nunca ninguém luta, todos se dão bem. Tudo o que eles fazem é foder o dia todo. Só fodem, fodem, fodem. É só o que fazem."
Foi um sofrimento sem fim conseguir assistir isso até o final. Qualquer artista falando sobre sua própria arte ou vida pessoal acaba sendo um saco. O Bukowski fala tanto de pessoas que se refugiam em alguma religião, por medo, mas ele mesmo não consegue encarar a câmera sem um copo de bebida na mão. E quanto mais bebe mais chato fica, como todo mundo. E pra finalizar esse espetáculo de vergonha alheia, temos tudo isso sendo conduzido pelas perguntas do Barbet Schroeder(!), que parecerem formuladas por uma criança.
As músicas são muito boas. Gostei do "Jam Session" e o lance com a promessa do gringo para o cubano, e dele ter dito que já tinha ouvido muito aquilo. Não gostei do "El Yuma", do Benicio del Toro, e o do Gaspar Noé achei muito fraco.
O trailer ficou muito bom, mas o tema (comparado aos outros das obras dela) é o mais desinteressante possível, principalmente se estiver focado só nas fitas gravadas e nessa busca louca pelo além, que não tem força nenhuma enquanto uma coisa que se busca fora dessa vida, já que a maior transcendência é realizada, pelas personagens, na própria vida; também na transgressão da forma do romance, na escolha das palavras, etc.
“It is on a day like this one, a little later, a little earlier, that you discover, without surprise, that something is wrong, that, without mincing words, you don’t know how to live, that you will never know”.
Falcão - Meninos do Tráfico
4.1 62Fazia muito tempo que eu tinha visto. É uma história de horror.
Os Garotos Selvagens
3.8 26 Assista AgoraQue mulher linda essa Vimala Pons! O filme é livremente inspirado pelo livro do William Burroughs, "Wild Boys"; tem uma fotografia ímpar e cenas que vão do cômico ao grotesco. Mas o que mais me agradou foi a atuação.
Otaku
3.2 1Muito bom! O primeiro minuto já é sensacional!
Memórias
4.1 89Muito bom! O Stink Bomb é perfeito!
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraO filme que fez as pessoas em Cannes saírem "correndo" da sala de exibição. Pra vocês verem como o Festival de Cannes é uma bosta.
O Massacre
3.0 137 Assista AgoraMassa. Slasher dos anos 80, do auge, e dirigido por uma mulher.
The "?" Motorist
4.0 7Filme ousado, como a maioria dos filmes do cinema mudo. Não basta filmar um rosto, um objeto, uma paisagem qualquer. Eles querem filmar um cara dirigindo um carro nas nuvens, subindo edifício...
Copacabana Mon Amour
3.9 78 Assista Agora"Este é o país mais rico do mundo. Seus rios, seus minérios e as imensas florestas fazem dele o paraíso da Terra. Mas parece ser exatamente sua riqueza a causa de tanta miséria".
Zur Person - Entrevista com Hannah Arendt
4.5 1Muito boa entrevista, com uma mulher excepcional, muito a frente de seu tempo. Demora um pouco pra engatar (perde-se um tempo debatendo se ela é filósofa ou uma intelectual interessada no campo da teoria política), mas atraso esse que é compensado pelas respostas impactantes e sempre muito diretas da entrevistada. Me lembro de quando estudei, na graduação, o Origens do Totalitarismo, e de como me assustou a parte em que ela fala da experiência do desrraigamento, a experiência mais desesperadora e radical que uma pessoa pode ter em relação ao mundo em que vive. Profética.
Os Mestres Loucos
3.8 31É um registro que deve ter causado muita polêmica para a época em que foi filmado. Até onde se sabe, o diretor Jean Rouch foi convidado pela tribo dos Haukas para filmar um de seus rituais. Com a divulgação das filmagens, o diretor senegalês Ousmane Sembène, por exemplo, entendeu que o diretor Jean Rouch não estava contribuindo em nada para a cultura africana divulgando parte dela segundo o ponto de vista do colonizador e para os colonizadores. De qualquer maneira, o que fica é um registro perturbador, mas muito interessante pela maneira com que a própria tribo lida com o ritual, e o que ele significa pra ela.
Masculino-Feminino
3.9 159 Assista AgoraFilme ensaio que tenta expôr as contradições de um tempo através de cenas em que um exemplo concreto aparece para ilustrar uma teoria, notícias de jornais servem à um manifesto, um diálogo nada inocente entre um estudante e um militar que termina com uma mensagem que serve de slogan contra a guerra no Vietnã, diversas reflexões sobre linguagem, engajamento, relações de poder...
The Discipline of D.E.
3.4 5Curta sobre uma ideia, o "do easy": faça suas tarefas diárias da maneira mais simples e tranquila possível, através do menor número de etapas. Assim você vai treinar o seu cérebro a pensar de maneira mais rápida e eficaz.
Rio, Zona Norte
4.2 50Que filme! Que cena bonita a do Grande Otelo cantando o samba do Zé Keti! "Morreu, Malvadeza Durão..."
À Beira da Loucura
3.6 403 Assista AgoraEU NÃO CONSIGO GOSTAR DOS FILMES DO JOHN CARPENTER!
O Estripador de Nova York
3.4 65Acho que é o pior giallo que eu já vi, com as piores atuações também. Tem os elementos básicos de todo giallo (e mais um pouco), mas usados por alguém que parece que nem sabe o que está fazendo. Só gostei das filmagens em Nova York, que me pareceu suja e sinistra, embora com a população sofrendo de uma "epidemia do tropeço", e da voz de pato (falo com vergonha).
Noite do Terror
3.5 219Curti o som ambiente. O silêncio aumenta a tensão.
Tom of Finland
3.4 39 Assista AgoraMuito massa a parte que ele chega na Califórnia
Ken Park
3.1 372"- Shawn, alguma vez leu o "Ilha do Paraíso"? É sobre uma ilha onde a filosofia de vida é só fazer sexo. Passam o dia todo fodendo uns aos outros. Arranjaram uma maneira de fazer sexo um monte de vezes, sem terem bebês.
- Como?
- Não sei, mas eles fodem quinze a dezesseis vezes por dia durante a vida toda! É tipo uma sociedade perfeita, nunca ninguém luta, todos se dão bem. Tudo o que eles fazem é foder o dia todo. Só fodem, fodem, fodem. É só o que fazem."
The Charles Bukowski Tapes
4.6 12Foi um sofrimento sem fim conseguir assistir isso até o final. Qualquer artista falando sobre sua própria arte ou vida pessoal acaba sendo um saco. O Bukowski fala tanto de pessoas que se refugiam em alguma religião, por medo, mas ele mesmo não consegue encarar a câmera sem um copo de bebida na mão. E quanto mais bebe mais chato fica, como todo mundo. E pra finalizar esse espetáculo de vergonha alheia, temos tudo isso sendo conduzido pelas perguntas do Barbet Schroeder(!), que parecerem formuladas por uma criança.
7 Dias em Havana
3.5 79As músicas são muito boas. Gostei do "Jam Session" e o lance com a promessa do gringo para o cubano, e dele ter dito que já tinha ouvido muito aquilo. Não gostei do "El Yuma", do Benicio del Toro, e o do Gaspar Noé achei muito fraco.
Luzes da Ribalta
4.5 281 Assista AgoraQue engraçada a cena com o Buster Keaton.
Hilda Hilst Pede Contato
3.6 21O trailer ficou muito bom, mas o tema (comparado aos outros das obras dela) é o mais desinteressante possível, principalmente se estiver focado só nas fitas gravadas e nessa busca louca pelo além, que não tem força nenhuma enquanto uma coisa que se busca fora dessa vida, já que a maior transcendência é realizada, pelas personagens, na própria vida; também na transgressão da forma do romance, na escolha das palavras, etc.
O Casamento de Maria Braun
4.1 58Que mulher linda a Hanna Schygulla.
Um Homem que Dorme
4.4 195“It is on a day like this one, a little later, a little earlier, that you discover, without surprise, that something is wrong, that, without mincing words, you don’t know how to live, that you will never know”.