- Aren't you ever tired of filming? - Making films is my job and it's vital to me. - Cinema! Cinema! We don't undestand what you do. You sent a tape, didn't undestand! Just "bla bla... ". It was about a european... - Yes, Freud. - Is he your mate? - ... - Your films are not made for us. They are for the whites. If only you'd become a doctor, you could've helped your mum. Being a doctor is useful. But what's the use of cinema? The white people's land is nice, but it's not yours and never will be. The day you think you belong there, you'll lose your soul.
Veja – Tem planos para o futuro? Mazzaropi – Sim, continuar fazendo filmes até morrer – é a única coisa que sei fazer na vida. Quero morrer vendo uma porção de gente rindo em volta de mim.
De longe o pior filme do Polanski, pra mim. Zero de tensão, que eu acho que é o elemento que ele trabalha melhor nos seus melhores filmes. O Ghost writer (2010), que é parecido, tem muito mais suspense e mistério que este filme dele. E acho que uma melhor avaliação poderia ser feita se se conhecesse a obra na qual se baseia o filme, já que o Polanski vive de adaptações, e os problemas da adaptação são um dos mais interessantes do cinema.
Além da longa duração das cenas, da fotografia e outras coisas, os múltiplos focos narrativos pelos quais é apresentada a história foi uma das coisas que eu mais gostei. Apesar da extensão do tempo, o filme não me foi tedioso. Entretanto, um defeito importante e absolutamente desnecessário: fazer questão de MOSTRAR a tortura ao invés de apenas dar um jeito de deixar claro que ela ocorreu (e há muitas maneiras de se fazer isso e o resultado, quando não é o mesmo, é infinitamente superior!).
Gostei mais deste filme sobre a infância do que de "Os incompreendidos". Neste último só o protagonista parece ser humano, o resto é um bando de gente sonsa, e aí fica muito fácil. Já "Infância nua" é bem mais cru, é totalmente o avesso.
Que filme louco, do Buñuel... Também curti demais O Fantasma da Liberdade e o A Via Láctea: O estranho caminho... Mas esse, O Discreto Charme, eu não vou esquecer nunca. O sonho do Inspetor de Polícia é muito engraçado. O que eu mais curto desses filmes dele é justamente o sonho. Buñuel é foda.
Muito bom! Acho que foi o filme do Mambéty que mais me impressionou. Vou ficar com ele na cabeça por um bom tempo, principalmente por ter visto antes um filme do Ousmane. O Mambéty e ele são muito diferentes, salvo os temas dos filmes, talvez. A cena da passeata, nu, em cima do carro, e as pessoas correndo nas ruas, acompanhando... O Badou é outro filme sensacional dele. A percussão (que sempre voltava a acompanhar a imagem) me deixava em transe em algumas cenas haha, e a maneira como está montado me deu a sensação de montanha-russa rs. Dos filmes que eu vi ultimamente, esses dois do Mambéty foram os que mais me marcaram, sem dúvida.
Nunca senti tanta vergonha na minha vida vendo um filme. Não é nem questão, pra mim, que interpretaram mal o Coringa; que ele é machista demais com a Arlequina (outra personagem deplorável); que o Will Smith mesmo fazendo um vilão vai ser sempre o mocinho da família... não! não! e não! rs embora isso já fizesse do filme uma bosta... Mas pra mim foram mais as piadas, os momentos que deveriam ter alguma graça que acabaram de vez de afundar esse filme na merda. E mais vergonha ainda, muito mais, das pessoas que ficavam rindo do meu lado no cinema. Foi uma experiência horrível, me traumatizou huauhahua de verdade. Nunca mais quero entrar numa sala de cinema.
Gostei muito das músicas que o Bresson escolheu. Quanto a adaptação, acho um pouco inocente demais esperar de uma adaptação cinematográfica que ela seja exatamente igual a obra literária na qual ela se baseia, ainda mais de um diretor com estilo próprio, como o Bresson. Acho que não é só nesse filme que ele usa músicas daqui do Brasil e, como é de costume, personagens jovens. A minha visão do livro, a ideia e as sensações que ele me passou, são diferentes da adaptação do Bresson, mas também têm pontos em comum, porque essa adaptação do Bresson não pretende ser a visão "verdadeira" que teríamos do livro de Dostoiévski, isso seria impossível de se realizar. A adaptação é a visão do diretor, apenas, e jamais, mesmo que seja burra à esse ponto, deve pretender ser a única visão possível da obra na qual ela se baseia. A adaptação, quando boa, pra mim, precisa fugir o máximo possível de pretender uma coisa dessas. Agora, eu não sei se disseram isso pra Fabrissa, mas com certeza a tradução que ela leu certamente foi baseada na visão de quem traduziu, cujo trabalho exigia que se escolhesse uma expressão mais adequada ao original, o que também é impossível! rs
Uma aula de fotografia e mise-en-scène. Ao contrário da maioria aqui, não vejo como um ponto forte do filme a atuação do Robert Mitchum, porque, sinceramente, a atuação dele é quase sempre a mesma que nos outros filmes que ele atuou como, por exemplo, o Cape Fear (1962). Por outro lado, me encantou muito a atuação das outras personagens, principalmente a do garoto (John) que, mesmo frente à um Robert Mitchum cabuloso, consegue encará-lo de perto, sem gritinhos e choramingos, e só fugindo do assassino porquê é uma criança, que por sinal ainda têm de proteger uma outra criança, sua irmã. A cena na qual as crianças estão no celeiro e veem o anão montado no ponei (rs) ao longe, cantando a canção e vindo em direção à elas, e que termina com a frase marcante do garoto "He never sleeps?", é minha cena favorita do filme. Pena o Charles Laughton ter dirigido só um, só esse filme.
Acho que ninguém entendeu o Blow-up (nem mesmo o próprio Antonioni) melhor do que a grandíssima Gilda de Mello e Souza, que descobre na filmografia (acho que não em todos, mas alguns filmes) do Antonioni uma ascensão do olhar potencializado pelo uso da técnica, tendo em Blow-Up o ápice dessa relação. São três planos no filme: o que o protagonista vê sem a câmera; o que ele vê com ela e a visão dos "clowns", mímicos... De modo que o que acontece é o seguinte: o fotógrafo tira as fotos do bosque, mas roubam dele. Quando ele conta sobre o possível assassinato que pouco a pouco é revelado nas fotos ninguém acredita, e pedem para que ele prove. Ele volta ao parque, mas esquece dessa vez a câmera. Fica, então, sem ter como continuar seguindo o mistério das fotos, perdendo assim para o real, mesmo tendo sido auxiliado pela técnica (câmera fotográfica). Por isso, no final, o sorriso quase imperceptível do fotógrafo ao perceber como os clowns lidam com a realidade, e que se faz pela fantasia, pela arte, pela imaginação... É verdade que o Antonioni disse que quando fez o filme, o fez para ser um filme sobre a geração dessa época mas, como mostra a professora Gilda, o filme, em sua forma, consegue ir mais longe e dizer muito mais dentro da filmografia do diretor italiano. É insuportável mesmo ter que aguentar o protagonista em suas atitudes durante todo o filme, e não me lembro do protagonista do conto do Cortázar se assemelhar, em atitudes, ao protagonista do filme, apesar de ser bem "incherido", como são os paparazzi's rs. De resto, acho um filmaço! haha
Meu filme favorito do Fritz Lang. Há uma ambiguidade, um diálogo entre cenas na montagem que é uma das minhas sacadas preferidas dele para trabalhar o mal-estar provocado pelo "Mörder". Não vejo-o como um filme sobre um assassino. O assassino está lá, na tela, mas apenas como uma pista falsa do diretor para trabalhar com o já dito mal-estar e construir assim sua crítica ao nazismo, que já aparecia em seus filmes anteriores. Excelente! Genial!
A Falecida
4.1 106Fernanda Montenegro maravilhosa.
E a cena da chuva é mesmo uma das mais bonitas.
Lights
3.4 3Genial! Parece um quadro vivo, um quadro animado pela luz.
Bye Bye Africa
4.0 2- Aren't you ever tired of filming?
- Making films is my job and it's vital to me.
- Cinema! Cinema! We don't undestand what you do. You sent a tape, didn't undestand! Just "bla bla... ". It was about a european...
- Yes, Freud.
- Is he your mate?
- ...
- Your films are not made for us. They are for the whites. If only you'd become a doctor, you could've helped your mum. Being a doctor is useful. But what's the use of cinema? The white people's land is nice, but it's not yours and never will be. The day you think you belong there, you'll lose your soul.
O Corintiano
3.5 40Veja – Tem planos para o futuro?
Mazzaropi – Sim, continuar fazendo filmes até morrer – é a única coisa que sei fazer na vida. Quero morrer vendo uma porção de gente rindo em volta de mim.
O Último Portal
3.2 461 Assista AgoraDe longe o pior filme do Polanski, pra mim. Zero de tensão, que eu acho que é o elemento que ele trabalha melhor nos seus melhores filmes. O Ghost writer (2010), que é parecido, tem muito mais suspense e mistério que este filme dele. E acho que uma melhor avaliação poderia ser feita se se conhecesse a obra na qual se baseia o filme, já que o Polanski vive de adaptações, e os problemas da adaptação são um dos mais interessantes do cinema.
O Tango de Satã
4.3 139Além da longa duração das cenas, da fotografia e outras coisas, os múltiplos focos narrativos pelos quais é apresentada a história foi uma das coisas que eu mais gostei. Apesar da extensão do tempo, o filme não me foi tedioso. Entretanto, um defeito importante e absolutamente desnecessário: fazer questão de MOSTRAR a tortura ao invés de apenas dar um jeito de deixar claro que ela ocorreu (e há muitas maneiras de se fazer isso e o resultado, quando não é o mesmo, é infinitamente superior!).
Infância Nua
3.6 21Gostei mais deste filme sobre a infância do que de "Os incompreendidos". Neste último só o protagonista parece ser humano, o resto é um bando de gente sonsa, e aí fica muito fácil. Já "Infância nua" é bem mais cru, é totalmente o avesso.
O Discreto Charme da Burguesia
4.1 284 Assista AgoraQue filme louco, do Buñuel... Também curti demais O Fantasma da Liberdade e o A Via Láctea: O estranho caminho... Mas esse, O Discreto Charme, eu não vou esquecer nunca. O sonho do Inspetor de Polícia é muito engraçado. O que eu mais curto desses filmes dele é justamente o sonho. Buñuel é foda.
A Viagem da Hiena
4.0 23Muito bom!
Acho que foi o filme do Mambéty que mais me impressionou.
Vou ficar com ele na cabeça por um bom tempo, principalmente por ter visto antes um filme do Ousmane. O Mambéty e ele são muito diferentes, salvo os temas dos filmes, talvez. A cena da passeata, nu, em cima do carro, e as pessoas correndo nas ruas, acompanhando...
O Badou é outro filme sensacional dele. A percussão (que sempre voltava a acompanhar a imagem) me deixava em transe em algumas cenas haha, e a maneira como está montado me deu a sensação de montanha-russa rs. Dos filmes que eu vi ultimamente, esses dois do Mambéty foram os que mais me marcaram, sem dúvida.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraNunca senti tanta vergonha na minha vida vendo um filme.
Não é nem questão, pra mim, que interpretaram mal o Coringa; que ele é machista demais com a Arlequina (outra personagem deplorável); que o Will Smith mesmo fazendo um vilão vai ser sempre o mocinho da família... não! não! e não! rs embora isso já fizesse do filme uma bosta...
Mas pra mim foram mais as piadas, os momentos que deveriam ter alguma graça que acabaram de vez de afundar esse filme na merda. E mais vergonha ainda, muito mais, das pessoas que ficavam rindo do meu lado no cinema. Foi uma experiência horrível, me traumatizou huauhahua de verdade. Nunca mais quero entrar numa sala de cinema.
Versos de um Crime
3.6 666 Assista AgoraTerrível.
Parece um filme de super-herói.
Quatro Noites de um Sonhador
3.8 22Gostei muito das músicas que o Bresson escolheu. Quanto a adaptação, acho um pouco inocente demais esperar de uma adaptação cinematográfica que ela seja exatamente igual a obra literária na qual ela se baseia, ainda mais de um diretor com estilo próprio, como o Bresson. Acho que não é só nesse filme que ele usa músicas daqui do Brasil e, como é de costume, personagens jovens. A minha visão do livro, a ideia e as sensações que ele me passou, são diferentes da adaptação do Bresson, mas também têm pontos em comum, porque essa adaptação do Bresson não pretende ser a visão "verdadeira" que teríamos do livro de Dostoiévski, isso seria impossível de se realizar. A adaptação é a visão do diretor, apenas, e jamais, mesmo que seja burra à esse ponto, deve pretender ser a única visão possível da obra na qual ela se baseia. A adaptação, quando boa, pra mim, precisa fugir o máximo possível de pretender uma coisa dessas. Agora, eu não sei se disseram isso pra Fabrissa, mas com certeza a tradução que ela leu certamente foi baseada na visão de quem traduziu, cujo trabalho exigia que se escolhesse uma expressão mais adequada ao original, o que também é impossível! rs
Velozes e Furiosos
3.4 626 Assista AgoraUm amigo meu assistiu Velozes e Furiosos e a magia do cinema fez ele achar que fosse como o Bryan O'Conner. Em uma semana ele capotou o carro...
O Mensageiro do Diabo
4.1 262 Assista AgoraUma aula de fotografia e mise-en-scène. Ao contrário da maioria aqui, não vejo como um ponto forte do filme a atuação do Robert Mitchum, porque, sinceramente, a atuação dele é quase sempre a mesma que nos outros filmes que ele atuou como, por exemplo, o Cape Fear (1962). Por outro lado, me encantou muito a atuação das outras personagens, principalmente a do garoto (John) que, mesmo frente à um Robert Mitchum cabuloso, consegue encará-lo de perto, sem gritinhos e choramingos, e só fugindo do assassino porquê é uma criança, que por sinal ainda têm de proteger uma outra criança, sua irmã. A cena na qual as crianças estão no celeiro e veem o anão montado no ponei (rs) ao longe, cantando a canção e vindo em direção à elas, e que termina com a frase marcante do garoto "He never sleeps?", é minha cena favorita do filme. Pena o Charles Laughton ter dirigido só um, só esse filme.
Blow-Up: Depois Daquele Beijo
3.9 370 Assista AgoraAcho que ninguém entendeu o Blow-up (nem mesmo o próprio Antonioni) melhor do que a grandíssima Gilda de Mello e Souza, que descobre na filmografia (acho que não em todos, mas alguns filmes) do Antonioni uma ascensão do olhar potencializado pelo uso da técnica, tendo em Blow-Up o ápice dessa relação. São três planos no filme: o que o protagonista vê sem a câmera; o que ele vê com ela e a visão dos "clowns", mímicos... De modo que o que acontece é o seguinte: o fotógrafo tira as fotos do bosque, mas roubam dele. Quando ele conta sobre o possível assassinato que pouco a pouco é revelado nas fotos ninguém acredita, e pedem para que ele prove. Ele volta ao parque, mas esquece dessa vez a câmera. Fica, então, sem ter como continuar seguindo o mistério das fotos, perdendo assim para o real, mesmo tendo sido auxiliado pela técnica (câmera fotográfica). Por isso, no final, o sorriso quase imperceptível do fotógrafo ao perceber como os clowns lidam com a realidade, e que se faz pela fantasia, pela arte, pela imaginação... É verdade que o Antonioni disse que quando fez o filme, o fez para ser um filme sobre a geração dessa época mas, como mostra a professora Gilda, o filme, em sua forma, consegue ir mais longe e dizer muito mais dentro da filmografia do diretor italiano. É insuportável mesmo ter que aguentar o protagonista em suas atitudes durante todo o filme, e não me lembro do protagonista do conto do Cortázar se assemelhar, em atitudes, ao protagonista do filme, apesar de ser bem "incherido", como são os paparazzi's rs. De resto, acho um filmaço! haha
M, o Vampiro de Dusseldorf
4.3 279 Assista AgoraMeu filme favorito do Fritz Lang. Há uma ambiguidade, um diálogo entre cenas na montagem que é uma das minhas sacadas preferidas dele para trabalhar o mal-estar provocado pelo "Mörder". Não vejo-o como um filme sobre um assassino. O assassino está lá, na tela, mas apenas como uma pista falsa do diretor para trabalhar com o já dito mal-estar e construir assim sua crítica ao nazismo, que já aparecia em seus filmes anteriores. Excelente! Genial!