1. Piper Chapman (infância) 2. Tasha 'Taystee' Jefferson (e Vee Parker) 3. Suzanne 'Crazy Eyes' Warren 4. Lorna Morello 5. Gloria Mendoza 6. Poussey Washington 7. Cindy Hayes (aka Black Cindy) 8. Miss Rosa 9. Red e Vee 10. Piper e Vause 11. Irmã Ingalls 12. Vee Parker 13. nenhum flashback
Para quem está afim de afrossurrealismo de verdade [e não alguma apropriação cultural dessa linguagem por diretores brancos (como no caso de mais de 90% dessa série) com violência gráfica e gratuita], aqui uma lista de sugestões: https://filmow.com/listas/afro-surrealismo-l218453/.
Eu fui assistindo a série sem criar julgamentos ou avaliar muito até terminar de vê-la. Mas o final acabou me fazendo repensar muita coisa...
Toda a violência gráfica (física e psicológica) que atormenta a família e o casal negro coadjuvante não se justifica afinal. São 10 episódios detalhando, aprofundando e ostentando (?) o sofrimento decorrente do racismo (e misoginia) com um desfecho apressado e abstrato demais, sem justificativa ou desenrolar plausível.
Querem vender a série como a história de uma família unida, mas os criadores exploram demais a protagonista feminina. Até mesmo as rimas (aquela mesma fala que aparece em 3 ocasiões entre o pai e a mãe) carecem de simetria.
Quando a mulher a profere pela primeira vez, faz parte de um momento de escuta que ajuda o marido a se recuperar -parcialmente- de um trauma. Quando o pai a emite, mais parece cobrança e em quase nada ajudou a mãe: ela continuando a carregar o cadáver do filho pelo país... e o pai continua sobretudo cumprindo seu papel de provedor. No último episódio, ela tira forças "de lugar nenhum" / "de si mesma", anda sei lá que distância, fraca e a pé, enfrenta uma horda literalmente na força do grito, salva (ou ajuda) ambas as filhas e o marido, antes de enfrentar completamente SO-ZI-NHA seu maior trauma.
Para mim, essa representação não ajuda em nada às mulheres negras, alçadas ao posto de "guerreiras", "batalhadoras", "sobrehumanas" (sejam elas mães solo ou não...). Pois se ela não precisava forçosamente ser ajudada pelo companheiro de vida, poderiam ao menos mostrar alguma outra dinâmica entre as mulheres negras.
No fim das contas, ela aparenta ter matado a médica apenas por "raiva": ela nem solta nem abraça a sua semelhante -com quem, além de etnia cultural e gênero, partilha ainda um mesmo trauma!-, que foi deixada para se virar, na sala de operação... do hospício!
Aliás, essa visão de que pessoas negras (em especial as mulheres negras) seriam descomunalmente mais resistentes e tolerantes à dor é o que faz com que sofram muito mais que qualquer outro grupo demográfico de pacientes nas mãos dos médicos hoje em dia.
E hoje descubro que 9 dos 10 episódios foram dirigidos por homens brancos!!! Sendo que o da Janicza Bravo dura menos de 33 minutos!!! Outros tendo direito a até mais de 50 minutos... Ou seja, apesar de terem me indicado a série como sendo afrossurrealista, está mais para apropriação cultural mesmo. Para surfar na onda dos sucessos de Jordan Peele, Donald Glover e Barry Jenkins, chamam a Janicza Bravo, que já dirigiu episódio de 'Atlanta' (2016-), contratam Shahadi Wright Joseph, que atuou em 'US' (2019), elegem como pano de fundo um período histórico assim como 'The Underground Railroad' (2021) e 'Lovecraft Country' (2020)...
Aliás, tive uma forte sensação de déjà-vu com essa série de 2021: a intriga lembra DEMAIS a obra afro-surealista de Remi Weekes de 2020, cuja sinopse disponível no Filmow diz o seguinte: "Depois de sentir os horrores do Sudão devastado pela guerra, um casal de refugiados tentam recomeçar a vida em Londres mas encontram algo ainda mais assustador, e não é deste mundo, em sua nova casa."
Se eu tivesse credenciais de psicanalista, eu arriscaria dizer que aquela cena em que se desmascara a real etnia da personagem interpretada por Jeremiah Birkett é projeção das pessoas não-negras que cumularam as funções de produção executiva, direção e escrita de roteiro.
Não é meu foco principal, mas falarei brevemente também da misoginia na representação da Betty Wendell. Afinal de contas, é uma mulher que cresceu sofrendo abuso sexual pelo pai, com não só o consentimento da mãe, mas culpabilização pela mesma; teve um casamento de fachada com um homem que mentia para ela e usou as economias para frequentar bares gays; era constantemente diminuída (vimos explicitamente pelo pai, por "amigas", e até pela protagonista) por não ter conseguido engravidar. E a série não falhou em representar a dificuldade enfrentada pelas mulheres (brancas) no mercado de trabalho, na figura da corretora. A série não teve tato nenhum ao por a Betty em cárcere privado e executada "ao longe", como se ela tivesse tido "o que merecia". Se era para terminar assim, precisava mesmo ter apresentado ela como vítima de abuso na infância??? A responsabilizaram pela própria morte. Sendo que lhe foi introjetada a crença de que tudo o que ela conseguiria obter seria seduzindo homens. Foi isso que os pais lhe "ensinaram".
E, para encerrar, a resolução final da temporada foi de completa exposição a qualquer tipo de violência (por parte da sociedade como do Estado, na figura da polícia) da família inteira... Duvido que quem defendia o método da não-violência (nas cafeterias e filas de cinemas, por exemplo) aprovaria o discurso de que tem-se que, a qualquer custo, não importa o quê, "parar de fugir", expondo dessa forma uma criança como a Gracie ou até mesmo (pré-)adolescente como a Ruby, sem nem lhe servir de escudo.
Lá vem textão com spoilers das duas primeiras temporadas, rs. "Esteje avizado".
Ao meu ver, a primeira temporada tem muito mais suspense. Isso porque as motivações das personagens são bem justificadas mesmo que opostas. Então a gente fica torcendo para "todas" sabendo que nem todas terão o que querem, como com Marina, Penelope e Colin.
O impasse do duelo e seu desenrolar ilustra muito bem isso.
Anthony, Simon e Daphne teriam que voltar atrás ou matar/morrer/ficar de luto. Se Anthony matasse Simon, ele enfim daria vazão a seu sonho com Sienna, mas aí Benedict teria de abrir mão de seus projetos. E assim por diante.
Também demorei a ter plena certeza da orientação sexual de Benedict (hétero? gay? bi?).
Aqui, a gente já tem ciência de quem é a Lady Whistledown e nenhum mistério veio suprir essa perda... Além disso, já sabemos desde o primeiro episódio que o casal protagonista está "predestinado", e tudo até o último episódio é só encheção de linguiça já vista inúmeras vezes por aí. Então não há atuação e diálogo que crie tensão o bastante a partir disso. Ainda por cima, pessoalmente ao menos, o recorrente machismo de Anthony o tornou intragável a temporada inteira. (Não consegui torcer pelo casal do machistinha escroto com a pseudo-feminista que sabe cavalgar, caçar e não pretende formar família.)
E também o que é esse carossel de tropos?!! Cena em que um casal hétero se abaixa para juntar algo que caiu ao chão de modo que suas mãos se toquem e seus olhares se cruzem acontece com Kate e Anthony E com Eloise e Theo, dois episódios depois. A primeira temporada oferecia um frescor ao gênero bem acima da média. Já, no meu entender, essa daí foi uma sucessão de vergonhas alheias.
De modo que a fixação pela linhagem/sobrenome/família Bridgerton (agora reforçada com a apresentação idealizadora do patriarca falecido, a ausência de um contraponto como o fornecido pelo arco do Simon e o título herdado de seu pai, a plena redenção do Anthony, e o rebaixamento dos Featherington) soa, para mim, bem antiquada e conservadora. A "partida" de pall mall do final da temporada reforça bem isso.
Eloïse estaria 100% certa e Penelope 100% errada, sendo que Pen ao menos era amiga da El, enquanto essa nunca deixou de ser egocêntrica. Basta comparar as cenas em que cada uma passa pela outra visivelmente chateada. Quem segue a amiga e a conforta, e quem nem se importa em saber o que está acontecendo.
Por fim, algo que (de duas uma, rs) ou eu deixei passar desapercebido na primeira temporada, ou se exacerbou na segunda: a fixação com o ouro, a ostentação, os diamantes, os rubis, as esmeraldas... Historicamente, foram posses de pessoas brancas obtidas em cima de escravidão e genocídio dos povos colonizados. Inclusive, a "British India" recebeu o epíteto de 'Jewel in the Crown'... Então acho uma mistificação barata toda essa glamourização ostentatória em narrativa romântica com casais interétnicos. A primeira temporada, ao meu ver, teve uma vibe 'What if' ao criar uma linha do tempo alternativa que teria surgido com o casamento do Rei George com uma mulher negra, e aproximou o gênero 'de época' do de fantasia. A segunda, por outro lado, ficou na ludibriação. Minha percepção é que a romantização (senso comum infeliz) dos ducados e condados da primeira temporada, repaginada por meio do apagamento do racismo (nos mostrando uma mulher branca aprendendo a ser uma boa duquesa sendo que o duque negro já é capacitado para a função) aqui cedeu lugar a um mascaramento das relações coloniais que só existiram porque sustentadas pela ideia de supremacia branca. Então, dessa vez, não consegui "comprar" ou "suspender minha descrença".
E já que estamos no Filmow, vou aproveitar para recomendar outra obra audiovisual: Exterminate all the brutes, disponível no HBO Max.
O episódio sobre a luta feminista apresenta falhas graves.
Por exemplo, fala em "direito de trabalhar fora de casa" como se antes de 1920 as mulheres brancas proletárias não existissem e como se as mulheres negras descendentes de pessoas escravizadas não trabalhassem...
Outro erro (mais desculpável...) é falar em pílulas anticoncepcionais como se se tratassem dos primeiros métodos contraceptivos da história, sendo que antes mesmo do capitalismo as mulheres tinham conhecimentos botânicos e medicinais que lhes conferiam liberdades reprodutivas.
E achei a edição muito ruim. Porque boa parte da introdução é só a fala de várias pessoas entrevistadas reproduzindo falas machistas com um tom de desacordo mas sem argumentação nem desenvolvimento. Ou as falas foram paupérrimas, ou a montagem cortou o mais argumentativo / elucidativo delas.
De todo modo, ficou dois terços do episódio pecando na falta de intersecionalidade seguidos da apresentação do conceito, sendo que esse conceito é para ser uma ferramenta de análise de ambas as opressões (de gênero e "raça") desde suas raízes, não uma cereja no bolo (mesmo que marcando presença).
Fico bastante incomodada com os arcos que 'tão se desenhando nesse primeiro episódio... Ao que tudo indica, as jornadas dos dois protagonistas vão consistir em eles se descobrirem merecedores, respectivamente, do reconhecimento em ser um grande herói nacional, à altura do Capitão América, e do perdão-absolvição por um passado sombrio, criminoso e "vilão". Ora, a jornada da Feiticeira Escarlate em WandaVision transmitiu a mensagem oposta. Assim como com a Dark Phœnix (Fênix Negra), a personagem (não por acaso do gênero feminino) tem que descobrir a magnitude do mal que é capaz de causar com todo seu poder. Assim, o discurso que fica é que as mulheres têm que aprender a maneirar um pouco mais, se controlar emocionalmente, tentar serem mais comedidas e ~racionais~... É o famoso tropo Unstable Powered Woman: https [dois pontos] //tvtropes [ponto] org/pmwiki/pmwiki.php/Main/UnstablePoweredWoman. Já os homens teriam que acreditar mais em seus méritos e merecimentos. Sério??? Num mundo em que existem incels e eles são todos do gênero masculino? rs.
Também não me empolguei com as cenas de ação de F&SI. Eu não tive absolutamente nenhum envolvimento com a missão envolvendo o coronel Vasant (quem? o quê? por quê mesmo?). É pra apoiar cegamente e até torcer a favor da missão pelo simples fato de ser realizada por uma agência estadunidense fora de suas jurisprudência e contra indivíduos estrangeiros e falantes de outras línguas? Os filmes da MCU já não ensinaram que a lógica não deveria ser bem por aí? 'Homem de ferro 3'? 'Capitão América: O Soldado Invernal' (da primeira à última cena)? O começo, em Lagos, de 'Captain America: Guerra Civil'? O Falcão tá matando a todos muito além do uso comedido da força e/ou da legítima defesa. Pelo que entendi não sobrou nem 1 sujeito para ser interrogado. Esse é o papel a que se presta Falcão??? Os profissionais de inteligência escolhem e apontam para os alvos numa explanação muitíssimo breve, ele os mata sem pensar duas vezes, conserta seu brinquedinho letal e volta aos EUA?
E nem a edição me ajudou a curtir a ação. Percebi até mesmo um corte (de uma tomada que distoa muito das demais) de menos de um segundo na cena envolvendo o assalto ao banco. De duas uma: ou deixo pra lá e sigo assistindo o episódio sem me importar com o que enxergo ou deixo de enxergar, ou fico apertando pra voltar 10 segundos EM CENAS DE AÇÃO...
Minha avaliação ao cabo desse ep. é que - no que diz respeito à linguagem audiovisual ao menos - tem uma enorme queda de qualidade entre WandaVision e F&SI. Quanto ao discursivo, posso estar enganada, mas minhas expectativas são baixíssimas.
1º episódio (anos 50): 'The Dick Van Dyke Show' + 'I love Lucy' 2º episódio (anos 60): Bewitched 3º episódio (anos 70?): The Brady Bunch (+ Mary Tyler Moore + Three's Company) 5º episódio (anos 80?): Family Ties 6º episódio (anos 90?): Full House ???
Direção de cada ep.: 1 - Helen Shaver 2 - Paul Fox 3 - Ken Girotti 4 - Anne Wheeler 5 - Norma Bailey 6 - Ken Girotti 7 - Anne Wheeler 8 - Amanda Tapping 9 - Paul Fox 10 - Paul Fox
Diretor(a) de cada episódio segundo o IMDB: 1) Clark Johnson 2) Clark Johnson 3) Peter Medak 4) Clement Virgo 5) Clark Johnson 6) Ed Bianchi 7) Joe Chappelle 8) Gloria Muzio 9) Milcho Manchevski 10) Brad Anderson 11) Steve Shill 12) Clement Virgo 13) Timothy Van Patten
Apesar de querer muito gostar, tenho de problematizar algumas coisas... =/
O formato - de episódios de 3 minutos - me incomoda bastante. Como é o caso igualmente de Vixen (com representatividade negra além de feminina), me leva a crer que a DC não quer dar maior visibilidade às personagens femininas. Com exceção de Supergirl, ao passo que as séries de maior formato e live-action são protagonizadas por homens, as menores e de desenho o são por mulheres e meninas.
Além disso, a curta duração de cada ep. inviabiliza o desenvolvimento das tramas e mais parecem com mini-propagandas. São propagandas que antecipam merchandising para as crianças e atrás das quais nós mesmos - fãs - vamos. Não preciso dizer o quanto isso é broxante.
Lamento também a pegada girly demais. Até agora, vi 10 ep. e nenhum foca nas personagens mais tomboy e menos girly (Katana e Barbara Gordon).
Outra coisa que me incomoda profundamente é a desproporção entre a cintura e o quadril das meninas e a largura de suas cabeças (na altura de seus olhos). Ao meu ver, a DC não precisava se equiparar ao que já tem de mais batido por aí, como Monster High e Princesas Disney (vejam as proporções de Tiana, Aurora, Rapunzel, Pocahontas, Meg, Jasmine, Elsa, Anna, Mulan, Ariel, Belle, etc.).
Afinal, 'Adventure Time' já revolucionou com uma enorme diversidade de personagens femininas; as 'Meninas Superpoderosas' também fugiram, em 1998, de todo essa imposição da magreza e corpo de violão.
E, no próprio universo DC, já tivemos a Mulher Maravilha de 2009 (h ttp:// static. comicvine. com /uploads/ original/ 11118/ 111182618/ 4337140-4811593143-62114. jpg), e temos os Novos 52 (htt p:// ifanboy. com /wp-content /uploads/ 2011/09/ Wonder-Woman_1_panel. jpg).
Aliás, já que nem mulheres as DC Superhero Girls são, e que seu público-alvo são meninas muito jovens (de 6 a 12 anos), não faria mal se aproximar um pouquinho do que são as silhuetas de meninas (h ttp:// thumbs.dreamstime. com /x/silhueta-de-meninas-pequenas-13000751. jpg) e garotas do mundo real (http s:// t1.ftcdn. net / jpg/ 00/14/ 46/34/240_F_ 14463407_DLsNvM5Lw0MFuhQpiqK4IrGFsmfKHECL. jpg).
Por fim, um ponto positivo ao meu ver são as relações de amizade entre as meninas que independem de pares amorosos. Nisso, a série partilha bem do espírito defendido por Alison Bechdel. Mas, né... estamos em 2016. 'Sailor Moon' já atingiu a maioridade... 'Jem e as Hologramas' já tem mais de 30 anos... Só isso não basta. =/
Primeiros episódios chatíssimos - com o Tyrion fazendo uma falta enorme. Muitas coisas pra ser contadas mas roteiristas só enchendo linguiça - personagens e arcos inteiros dos livros que não apareceram ou foram absurdamente achatados.
Enfim, um tédio até o evento do estupro da Sansa que, ao fim de tudo, só serviu pra avançar o tropo (clichê) da "mulher na geladeira", ou seja: para o Theon crescer com o estupro dela. ~Quando um personagem masculino tá chatinho ou fraco, mata a companheira dele ou coloca uma "donzela" em sofrimento mor, que já já ele fica interessante~ Que foi isso também deles pularem de mãos dadas??? Pelo amor dos Deuses! -dos novos e dos antigos (rs)- quanta água com açúcar.
O antepenúltimo episódio -com os White Walkers- foi maravilhoso. Muita emoção e ótimos efeitos especiais!
Mas no episódio seguinte a qualidade já decaiu com o voo de Drogon ex machina. (Ele no meio da arena, tava ótimo, mas voando...) E no último episódio, novamente: se debruçaram no dragão e pecaram noutra parte, na cabeça de Cersei em cima da dublê de corpo. Ficou TOS-CÃO.
Quesito roteiro, muitas conveniências para colocarem Tyrion, Dany e Jorah no mesmo lugar. Inclusive esquecendo as motivações de personagens como o 'Adebisi' rs. (O pinto do Tyrion não valia uma fortuna? Ele foi vendido por uma merreca...)
Que falta de noção de timing também dos roteiristas da série. Depois de dias enrolando a trama envolvendo as Martell, apareceram QUASE NO MESMO SEGUNDO que o Jaime viajando dias para "raptar" a Myrcella. E depois de uma luta tão mal feita, o softporn nas celas só piorou tudo. Outra: resolução da intriga entre ambas as casas digna dos Trapalhões.
Enfim! A série não merece confiança pra próxima temporada. A qualidade caiu muito e a maior parte das resoluções dos roteiristas, ao se afastarem dos livros, foi pra pior. Uma pena.
Achei a ideia interessante. Mas tem pouco a ver com o Carlitos original. Por exemplo, parece que ele só "fica a fim" e não se sensibiliza de fato com as personagens femininas como acontece nos filmes. Também não tem a mesma irreverência em relação à autoridade. Às vezes, dá a entender que ele é só um retardado mesmo e não uma ingênua e inocente vítima do sistema.
Mas é bom também perceber que os roteiros têm os seus altos e baixos, dependendo do roteirista do episódio.
Um ponto positivo, no entanto, é a trilha sonora. Bem variada, indo de beat box a scratching passando por música indiana, ela é escolhida conforme o enredo e inserida segundo a narrativa, o momento.
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Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraPersonagem em foco nos flashbacks de cada episódio:
1. várias lembranças com suas respectivas mães
2. sem flashback
3. Nicole "Nicky" Nichols
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Orange Is The New Black (2ª Temporada)
4.4 877 Assista AgoraPersonagem em foco nos flashbacks de cada episódio:
1. Piper Chapman (infância)
2. Tasha 'Taystee' Jefferson (e Vee Parker)
3. Suzanne 'Crazy Eyes' Warren
4. Lorna Morello
5. Gloria Mendoza
6. Poussey Washington
7. Cindy Hayes (aka Black Cindy)
8. Miss Rosa
9. Red e Vee
10. Piper e Vause
11. Irmã Ingalls
12. Vee Parker
13. nenhum flashback
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraPersonagem em foco nos flashbacks de cada episódio:
1. Piper Chapman
2. 'Red' Reznikov
3. Sophia Burset
4. Miss Claudette Pelage
5. Dayanara Diaz
6. Nicky Nichols
7. Janae Watson
8. 'Red' Reznikov (pela 2ª vez)
9. Alex Vause
10. Tricia Miler
11. Piper e Alex (término)
12. Tiffany 'Pennsatucky' Doggett
13. nenhum flashback
Outros (1ª Temporada)
4.1 538Para quem está afim de afrossurrealismo de verdade [e não alguma apropriação cultural dessa linguagem por diretores brancos (como no caso de mais de 90% dessa série) com violência gráfica e gratuita], aqui uma lista de sugestões: https://filmow.com/listas/afro-surrealismo-l218453/.
Outros (1ª Temporada)
4.1 538Eu fui assistindo a série sem criar julgamentos ou avaliar muito até terminar de vê-la. Mas o final acabou me fazendo repensar muita coisa...
Toda a violência gráfica (física e psicológica) que atormenta a família e o casal negro coadjuvante não se justifica afinal. São 10 episódios detalhando, aprofundando e ostentando (?) o sofrimento decorrente do racismo (e misoginia) com um desfecho apressado e abstrato demais, sem justificativa ou desenrolar plausível.
Querem vender a série como a história de uma família unida, mas os criadores exploram demais a protagonista feminina. Até mesmo as rimas (aquela mesma fala que aparece em 3 ocasiões entre o pai e a mãe) carecem de simetria.
Quando a mulher a profere pela primeira vez, faz parte de um momento de escuta que ajuda o marido a se recuperar -parcialmente- de um trauma. Quando o pai a emite, mais parece cobrança e em quase nada ajudou a mãe: ela continuando a carregar o cadáver do filho pelo país... e o pai continua sobretudo cumprindo seu papel de provedor. No último episódio, ela tira forças "de lugar nenhum" / "de si mesma", anda sei lá que distância, fraca e a pé, enfrenta uma horda literalmente na força do grito, salva (ou ajuda) ambas as filhas e o marido, antes de enfrentar completamente SO-ZI-NHA seu maior trauma.
Para mim, essa representação não ajuda em nada às mulheres negras, alçadas ao posto de "guerreiras", "batalhadoras", "sobrehumanas" (sejam elas mães solo ou não...). Pois se ela não precisava forçosamente ser ajudada pelo companheiro de vida, poderiam ao menos mostrar alguma outra dinâmica entre as mulheres negras.
No fim das contas, ela aparenta ter matado a médica apenas por "raiva": ela nem solta nem abraça a sua semelhante -com quem, além de etnia cultural e gênero, partilha ainda um mesmo trauma!-, que foi deixada para se virar, na sala de operação... do hospício!
E hoje descubro que 9 dos 10 episódios foram dirigidos por homens brancos!!! Sendo que o da Janicza Bravo dura menos de 33 minutos!!! Outros tendo direito a até mais de 50 minutos... Ou seja, apesar de terem me indicado a série como sendo afrossurrealista, está mais para apropriação cultural mesmo. Para surfar na onda dos sucessos de Jordan Peele, Donald Glover e Barry Jenkins, chamam a Janicza Bravo, que já dirigiu episódio de 'Atlanta' (2016-), contratam Shahadi Wright Joseph, que atuou em 'US' (2019), elegem como pano de fundo um período histórico assim como 'The Underground Railroad' (2021) e 'Lovecraft Country' (2020)...
Aliás, tive uma forte sensação de déjà-vu com essa série de 2021: a intriga lembra DEMAIS a obra afro-surealista de Remi Weekes de 2020, cuja sinopse disponível no Filmow diz o seguinte: "Depois de sentir os horrores do Sudão devastado pela guerra, um casal de refugiados tentam recomeçar a vida em Londres mas encontram algo ainda mais assustador, e não é deste mundo, em sua nova casa."
Se eu tivesse credenciais de psicanalista, eu arriscaria dizer que aquela cena em que se desmascara a real etnia da personagem interpretada por Jeremiah Birkett é projeção das pessoas não-negras que cumularam as funções de produção executiva, direção e escrita de roteiro.
Não é meu foco principal, mas falarei brevemente também da misoginia na representação da Betty Wendell. Afinal de contas, é uma mulher que cresceu sofrendo abuso sexual pelo pai, com não só o consentimento da mãe, mas culpabilização pela mesma; teve um casamento de fachada com um homem que mentia para ela e usou as economias para frequentar bares gays; era constantemente diminuída (vimos explicitamente pelo pai, por "amigas", e até pela protagonista) por não ter conseguido engravidar. E a série não falhou em representar a dificuldade enfrentada pelas mulheres (brancas) no mercado de trabalho, na figura da corretora. A série não teve tato nenhum ao por a Betty em cárcere privado e executada "ao longe", como se ela tivesse tido "o que merecia". Se era para terminar assim, precisava mesmo ter apresentado ela como vítima de abuso na infância??? A responsabilizaram pela própria morte. Sendo que lhe foi introjetada a crença de que tudo o que ela conseguiria obter seria seduzindo homens. Foi isso que os pais lhe "ensinaram".
E, para encerrar, a resolução final da temporada foi de completa exposição a qualquer tipo de violência (por parte da sociedade como do Estado, na figura da polícia) da família inteira... Duvido que quem defendia o método da não-violência (nas cafeterias e filas de cinemas, por exemplo) aprovaria o discurso de que tem-se que, a qualquer custo, não importa o quê, "parar de fugir", expondo dessa forma uma criança como a Gracie ou até mesmo (pré-)adolescente como a Ruby, sem nem lhe servir de escudo.
Bridgerton (2ª Temporada)
3.6 200 Assista AgoraLá vem textão com spoilers das duas primeiras temporadas, rs. "Esteje avizado".
Ao meu ver, a primeira temporada tem muito mais suspense. Isso porque as motivações das personagens são bem justificadas mesmo que opostas. Então a gente fica torcendo para "todas" sabendo que nem todas terão o que querem, como com Marina, Penelope e Colin.
O impasse do duelo e seu desenrolar ilustra muito bem isso.
Anthony, Simon e Daphne teriam que voltar atrás ou matar/morrer/ficar de luto. Se Anthony matasse Simon, ele enfim daria vazão a seu sonho com Sienna, mas aí Benedict teria de abrir mão de seus projetos. E assim por diante.
Também demorei a ter plena certeza da orientação sexual de Benedict (hétero? gay? bi?).
Aqui, a gente já tem ciência de quem é a Lady Whistledown e nenhum mistério veio suprir essa perda... Além disso, já sabemos desde o primeiro episódio que o casal protagonista está "predestinado", e tudo até o último episódio é só encheção de linguiça já vista inúmeras vezes por aí. Então não há atuação e diálogo que crie tensão o bastante a partir disso. Ainda por cima, pessoalmente ao menos, o recorrente machismo de Anthony o tornou intragável a temporada inteira. (Não consegui torcer pelo casal do machistinha escroto com a pseudo-feminista que sabe cavalgar, caçar e não pretende formar família.)
E também o que é esse carossel de tropos?!! Cena em que um casal hétero se abaixa para juntar algo que caiu ao chão de modo que suas mãos se toquem e seus olhares se cruzem acontece com Kate e Anthony E com Eloise e Theo, dois episódios depois. A primeira temporada oferecia um frescor ao gênero bem acima da média. Já, no meu entender, essa daí foi uma sucessão de vergonhas alheias.
De modo que a fixação pela linhagem/sobrenome/família Bridgerton (agora reforçada com a apresentação idealizadora do patriarca falecido, a ausência de um contraponto como o fornecido pelo arco do Simon e o título herdado de seu pai, a plena redenção do Anthony, e o rebaixamento dos Featherington) soa, para mim, bem antiquada e conservadora. A "partida" de pall mall do final da temporada reforça bem isso.
E essa cena ainda dá a entender que
Eloïse estaria 100% certa e Penelope 100% errada, sendo que Pen ao menos era amiga da El, enquanto essa nunca deixou de ser egocêntrica. Basta comparar as cenas em que cada uma passa pela outra visivelmente chateada. Quem segue a amiga e a conforta, e quem nem se importa em saber o que está acontecendo.
Por fim, algo que (de duas uma, rs) ou eu deixei passar desapercebido na primeira temporada, ou se exacerbou na segunda: a fixação com o ouro, a ostentação, os diamantes, os rubis, as esmeraldas... Historicamente, foram posses de pessoas brancas obtidas em cima de escravidão e genocídio dos povos colonizados. Inclusive, a "British India" recebeu o epíteto de 'Jewel in the Crown'... Então acho uma mistificação barata toda essa glamourização ostentatória em narrativa romântica com casais interétnicos. A primeira temporada, ao meu ver, teve uma vibe 'What if' ao criar uma linha do tempo alternativa que teria surgido com o casamento do Rei George com uma mulher negra, e aproximou o gênero 'de época' do de fantasia. A segunda, por outro lado, ficou na ludibriação. Minha percepção é que a romantização (senso comum infeliz) dos ducados e condados da primeira temporada, repaginada por meio do apagamento do racismo (nos mostrando uma mulher branca aprendendo a ser uma boa duquesa sendo que o duque negro já é capacitado para a função) aqui cedeu lugar a um mascaramento das relações coloniais que só existiram porque sustentadas pela ideia de supremacia branca. Então, dessa vez, não consegui "comprar" ou "suspender minha descrença".
E já que estamos no Filmow, vou aproveitar para recomendar outra obra audiovisual: Exterminate all the brutes, disponível no HBO Max.
EUA: A Luta pela Liberdade
4.4 6O episódio sobre a luta feminista apresenta falhas graves.
Por exemplo, fala em "direito de trabalhar fora de casa" como se antes de 1920 as mulheres brancas proletárias não existissem e como se as mulheres negras descendentes de pessoas escravizadas não trabalhassem...
Outro erro (mais desculpável...) é falar em pílulas anticoncepcionais como se se tratassem dos primeiros métodos contraceptivos da história, sendo que antes mesmo do capitalismo as mulheres tinham conhecimentos botânicos e medicinais que lhes conferiam liberdades reprodutivas.
E achei a edição muito ruim. Porque boa parte da introdução é só a fala de várias pessoas entrevistadas reproduzindo falas machistas com um tom de desacordo mas sem argumentação nem desenvolvimento. Ou as falas foram paupérrimas, ou a montagem cortou o mais argumentativo / elucidativo delas.
De todo modo, ficou dois terços do episódio pecando na falta de intersecionalidade seguidos da apresentação do conceito, sendo que esse conceito é para ser uma ferramenta de análise de ambas as opressões (de gênero e "raça") desde suas raízes, não uma cereja no bolo (mesmo que marcando presença).
Falcão e o Soldado Invernal
3.9 381 Assista AgoraFico bastante incomodada com os arcos que 'tão se desenhando nesse primeiro episódio...
Ao que tudo indica, as jornadas dos dois protagonistas vão consistir em eles se descobrirem merecedores, respectivamente, do reconhecimento em ser um grande herói nacional, à altura do Capitão América, e do perdão-absolvição por um passado sombrio, criminoso e "vilão". Ora, a jornada da Feiticeira Escarlate em WandaVision transmitiu a mensagem oposta. Assim como com a Dark Phœnix (Fênix Negra), a personagem (não por acaso do gênero feminino) tem que descobrir a magnitude do mal que é capaz de causar com todo seu poder.
Assim, o discurso que fica é que as mulheres têm que aprender a maneirar um pouco mais, se controlar emocionalmente, tentar serem mais comedidas e ~racionais~... É o famoso tropo Unstable Powered Woman: https [dois pontos] //tvtropes [ponto] org/pmwiki/pmwiki.php/Main/UnstablePoweredWoman. Já os homens teriam que acreditar mais em seus méritos e merecimentos. Sério??? Num mundo em que existem incels e eles são todos do gênero masculino? rs.
Também não me empolguei com as cenas de ação de F&SI. Eu não tive absolutamente nenhum envolvimento com a missão envolvendo o coronel Vasant (quem? o quê? por quê mesmo?). É pra apoiar cegamente e até torcer a favor da missão pelo simples fato de ser realizada por uma agência estadunidense fora de suas jurisprudência e contra indivíduos estrangeiros e falantes de outras línguas? Os filmes da MCU já não ensinaram que a lógica não deveria ser bem por aí? 'Homem de ferro 3'? 'Capitão América: O Soldado Invernal' (da primeira à última cena)? O começo, em Lagos, de 'Captain America: Guerra Civil'? O Falcão tá matando a todos muito além do uso comedido da força e/ou da legítima defesa. Pelo que entendi não sobrou nem 1 sujeito para ser interrogado. Esse é o papel a que se presta Falcão??? Os profissionais de inteligência escolhem e apontam para os alvos numa explanação muitíssimo breve, ele os mata sem pensar duas vezes, conserta seu brinquedinho letal e volta aos EUA?
E nem a edição me ajudou a curtir a ação. Percebi até mesmo um corte (de uma tomada que distoa muito das demais) de menos de um segundo na cena envolvendo o assalto ao banco. De duas uma: ou deixo pra lá e sigo assistindo o episódio sem me importar com o que enxergo ou deixo de enxergar, ou fico apertando pra voltar 10 segundos EM CENAS DE AÇÃO...
Minha avaliação ao cabo desse ep. é que - no que diz respeito à linguagem audiovisual ao menos - tem uma enorme queda de qualidade entre WandaVision e F&SI. Quanto ao discursivo, posso estar enganada, mas minhas expectativas são baixíssimas.
Cara Gente Branca (Volume 2)
4.2 123 Assista AgoraSpoiler do quinto episódio:
https://www.refinery29.com/en-us/2018/05/198583/hotep-meaning-dear-white-people-slang
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraReferências e (homen)mulheragens:
1º episódio (anos 50): 'The Dick Van Dyke Show' + 'I love Lucy'
2º episódio (anos 60): Bewitched
3º episódio (anos 70?): The Brady Bunch (+ Mary Tyler Moore + Three's Company)
5º episódio (anos 80?): Family Ties
6º episódio (anos 90?): Full House ???
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista AgoraDireção de cada ep.:
1 - Helen Shaver
2 - Paul Fox
3 - Ken Girotti
4 - Anne Wheeler
5 - Norma Bailey
6 - Ken Girotti
7 - Anne Wheeler
8 - Amanda Tapping
9 - Paul Fox
10 - Paul Fox
Anne com um E (1ª Temporada)
4.6 759 Assista AgoraDireção de cada ep.:
1 - Niki Caro
2 - Helen Shaver
3 - Sandra Goldbacher
4 - David Evans
5 - Patricia Rozema
6 - Paul Fox
7 - Amanda Tapping
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista AgoraDiretor(a) de cada episódio segundo o IMDB:
1) Clark Johnson
2) Clark Johnson
3) Peter Medak
4) Clement Virgo
5) Clark Johnson
6) Ed Bianchi
7) Joe Chappelle
8) Gloria Muzio
9) Milcho Manchevski
10) Brad Anderson
11) Steve Shill
12) Clement Virgo
13) Timothy Van Patten
DC Super Hero Girls – Websérie (1ª Temporada)
3.4 9Apesar de querer muito gostar, tenho de problematizar algumas coisas... =/
O formato - de episódios de 3 minutos - me incomoda bastante. Como é o caso igualmente de Vixen (com representatividade negra além de feminina), me leva a crer que a DC não quer dar maior visibilidade às personagens femininas. Com exceção de Supergirl, ao passo que as séries de maior formato e live-action são protagonizadas por homens, as menores e de desenho o são por mulheres e meninas.
Além disso, a curta duração de cada ep. inviabiliza o desenvolvimento das tramas e mais parecem com mini-propagandas. São propagandas que antecipam merchandising para as crianças e atrás das quais nós mesmos - fãs - vamos. Não preciso dizer o quanto isso é broxante.
Lamento também a pegada girly demais. Até agora, vi 10 ep. e nenhum foca nas personagens mais tomboy e menos girly (Katana e Barbara Gordon).
Outra coisa que me incomoda profundamente é a desproporção entre a cintura e o quadril das meninas e a largura de suas cabeças (na altura de seus olhos). Ao meu ver, a DC não precisava se equiparar ao que já tem de mais batido por aí, como Monster High e Princesas Disney (vejam as proporções de Tiana, Aurora, Rapunzel, Pocahontas, Meg, Jasmine, Elsa, Anna, Mulan, Ariel, Belle, etc.).
Afinal, 'Adventure Time' já revolucionou com uma enorme diversidade de personagens femininas; as 'Meninas Superpoderosas' também fugiram, em 1998, de todo essa imposição da magreza e corpo de violão.
E, no próprio universo DC, já tivemos a Mulher Maravilha de 2009 (h ttp:// static. comicvine. com /uploads/ original/ 11118/ 111182618/ 4337140-4811593143-62114. jpg), e temos os Novos 52 (htt p:// ifanboy. com /wp-content /uploads/ 2011/09/ Wonder-Woman_1_panel. jpg).
Aliás, já que nem mulheres as DC Superhero Girls são, e que seu público-alvo são meninas muito jovens (de 6 a 12 anos), não faria mal se aproximar um pouquinho do que são as silhuetas de meninas (h ttp:// thumbs.dreamstime. com /x/silhueta-de-meninas-pequenas-13000751. jpg) e garotas do mundo real (http s:// t1.ftcdn. net / jpg/ 00/14/ 46/34/240_F_ 14463407_DLsNvM5Lw0MFuhQpiqK4IrGFsmfKHECL. jpg).
Por fim, um ponto positivo ao meu ver são as relações de amizade entre as meninas que independem de pares amorosos. Nisso, a série partilha bem do espírito defendido por Alison Bechdel. Mas, né... estamos em 2016. 'Sailor Moon' já atingiu a maioridade... 'Jem e as Hologramas' já tem mais de 30 anos... Só isso não basta. =/
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KPrimeiros episódios chatíssimos - com o Tyrion fazendo uma falta enorme. Muitas coisas pra ser contadas mas roteiristas só enchendo linguiça - personagens e arcos inteiros dos livros que não apareceram ou foram absurdamente achatados.
Enfim, um tédio até o evento do estupro da Sansa que, ao fim de tudo, só serviu pra avançar o tropo (clichê) da "mulher na geladeira", ou seja: para o Theon crescer com o estupro dela. ~Quando um personagem masculino tá chatinho ou fraco, mata a companheira dele ou coloca uma "donzela" em sofrimento mor, que já já ele fica interessante~ Que foi isso também deles pularem de mãos dadas??? Pelo amor dos Deuses! -dos novos e dos antigos (rs)- quanta água com açúcar.
O antepenúltimo episódio -com os White Walkers- foi maravilhoso. Muita emoção e
ótimos efeitos especiais!
Mas no episódio seguinte a qualidade já decaiu com o voo de Drogon ex machina. (Ele no meio da arena, tava ótimo, mas voando...) E no último episódio, novamente: se debruçaram no dragão e pecaram noutra parte, na cabeça de Cersei em cima da dublê de corpo. Ficou TOS-CÃO.
Quesito roteiro, muitas conveniências para colocarem Tyrion, Dany e Jorah no mesmo lugar. Inclusive esquecendo as motivações de personagens como o 'Adebisi' rs. (O pinto do Tyrion não valia uma fortuna? Ele foi vendido por uma merreca...)
Que falta de noção de timing também dos roteiristas da série. Depois de dias enrolando a trama envolvendo as Martell, apareceram QUASE NO MESMO SEGUNDO que o Jaime viajando dias para "raptar" a Myrcella. E depois de uma luta tão mal feita, o softporn nas celas só piorou tudo. Outra: resolução da intriga entre ambas as casas digna dos Trapalhões.
Enfim! A série não merece confiança pra próxima temporada. A qualidade caiu muito e a maior parte das resoluções dos roteiristas, ao se afastarem dos livros, foi pra pior. Uma pena.
Chaplin
3.5 23Achei a ideia interessante. Mas tem pouco a ver com o Carlitos original. Por exemplo, parece que ele só "fica a fim" e não se sensibiliza de fato com as personagens femininas como acontece nos filmes. Também não tem a mesma irreverência em relação à autoridade. Às vezes, dá a entender que ele é só um retardado mesmo e não uma ingênua e inocente vítima do sistema.
Mas é bom também perceber que os roteiros têm os seus altos e baixos, dependendo do roteirista do episódio.
Um ponto positivo, no entanto, é a trilha sonora. Bem variada, indo de beat box a scratching passando por música indiana, ela é escolhida conforme o enredo e inserida segundo a narrativa, o momento.