Só não dou 4,5 porque fiquei um pouco perdida na cronologia em alguns momentos. Algo que uma separação em seções/capítulos poderia ter remediado. Além de sublinhar as ideias chaves de cada fase.
E por, ao final do longa, sentir a falta de ao menos uma fala de Pam Grier (!!!). Bem como por não deixar de acreditar que Spike Lee, Dee Rees, Kasi Lemmons, Julie Dash... e até Tarantino e Scorsese poderiam ter homenageado as e os artistas de antigamente, falando de suas inspirações e as referências presentes em suas filmografias... E pensar que entrevistas de mulheres cineastas até compensariam as barreiras históricas de outrora para mulheres negras. Mas acabam perpetuando o apagamento e exclusão das mulheres negras...
Design de produção bacana, diálogos cheios de humor e trocadilhos, que provavelmente se perdem na tradução (seja legendagem ou dublagem).
O filme poderia ser mais curto. Evitaria o cansaço no final devido tanto às repetições do filme quanto ao desenvolvimento lógico de causalidade (que a gente entenderia sem precisar que se arrastasse tanto).
Quesito construção de personagens, as melhores são as não-humanas. Isso porque recaem menos em clichês (como sobre os estereótipos de adolescentes, mulher divorciada, mulher solteirona, homem divorciado que noiva com a secretária, amante jovem bonita e burra, homem cafajeste, etc.) e têm arcos bem menos previsíveis e até interessantes.
O universo e a linguagem imaginados também tinham muito potencial. Ficaram bons, mas fiquei com a impressão que poderiam ter sido melhor desenvolvidos,
Bloquinho de anotações pessoais. Aberto a apontamentos alheios ou contraargumentos. Não é um ataque a quem gostou. #Pas
Listinha de coisas de que gostei no filme: 1. no começo, interpretei a presidenta como representante eleita pelos democratas (por ser mulher - o que é mais progressista - sendo que ainda apareceu depois foto dela abraçada com o B. Clinton, que remete diretamente a H. Clinton) => seria uma crítica da classe política para além do espantalho (fácil) da extrema-direita 2. a autocrítica contra artistas e celebridades engajadas 3. os 'shots' da natureza e de eventos singelos que dão uma noção de escala não-especista e global da catástrofe sem perder a beleza do quotidiano 4. a crítica ao militarismo (ilustrado pelo herói estadunidense des-necessário) e ao armamentismo (cf. cena final do veterano, como se armas de fogo fossem capazes de derrubar o cometa) 5. bem no 'midpoint' da trama é desvelado que a democracia representativa é bem fajuta no sistema capitalista (quem detém o capital exerce um real poder sobre representantes políticos, mesmo que eleitos para a presidência dos EUA)
Listinha de coisas de que não gostei no filme: 1. se tratar de mais uma narrativa que normaliza ainda mais o fim do mundo em vez de apresentar alternativas 2. a representação muito negativa das pessoas no geral (se salvam um punhado de personagens, com as quais a audiência vai querer se identificar; todas as outras são egoístas, ou tapadas, ou covardes) => esse discurso propicia até o ecofascismo (inclusive, não à toa tem comentários de torcida pelo cometa logo abaixo) 4. a representação passiva e alienada de todos os povos tradicionais do sul global 5. a metáfora do cometa não serve à responsabilização das verdadeiras crises pelas quais passamos 6. ataque raso à relevância de eventos políticos como as nomeações à Suprema Corte, o que só agrava a relevância personalista dada pela obra à presidência dos EUA (sem nem a aparição de presidentes de outras nações) 7. a representação racista do cientista negro (ele não tem 1 colega de trabalho, 1 amigo, 1 amante, nem 1 parente com quem passar seus últimos momentos) => se não era para construir um arco para ele (como fizeram pro Mindy), nem justificar a ruptura com a família (cf. Dibiasky), podiam mostrá-lo com um núcleo de figurantes que representariam seus entes queridos nos momentos finais de sua vida. Desse jeito, a obra diminui de forma bem racista a personagem negra coadjuvante, representando-a sem qualquer comunidade, família ou vida própria. 8. a caracterização do Peter Isherwell como dentro do espectro autista beira ao capacitismo 9. as duas cenas pós-créditos reforçam o tom cômico do filme após o final trágico, dourando a pílula (fim do mundo como desfecho) para a audiência, fazendo com que o longa afinal não seja tão diferente assim do jornalismo matinal criticado, que anuncia o fim do mundo mas faz logo em seguida piadinhas a respeito 10. a representação da presidenta afinal terminou como caricatura da extrema-direita (alvo muito mais fácil que os democratas defensores do capitalismo verde ou do Green New Deal, esse que "geraria inúmeros empregos") e ainda assim, como foi caracterizada parcialmente como democrata no início do filme, conspiracionistas se veem representados no grupo de protagonistas e não dos antagonistas => o filme só consegue reforçar as opiniões prévias dos espectadores, sejam elas quais forem 11. se era para apresentar um espantalho tão caricato de má presidência, seria mais honesto ser um homem em vez de uma mulher; foi constatada uma correlação entre (a) gênero das e dos representantes eleites ao redor do mundo e (b) tipos de gestões frente à pandemia 12. a dicotomia moralista amante vs. esposa, que não "teve um caso" nem "traiu" o marido, apenas transou com um cara na faculdade, e por isso considera-se que estão quites (oi???) => tropo Madonna vs. Whore 13. a misoginia que diaboliza a amante e humaniza o homem que trai
'Não olhe para cima' e os reforços das colonialidades: algumas impressões por Geni Núñez (@genipapos) - 31/12/21
Assisti o filme "Não olhe para cima" e vou compartilhar algumas impressões e interpretações pessoais que a narrativa despertou em mim (que de maneira alguma são A verdade).
Explicar a exploração ambiental pela lente do capitalismo, dos ricos x pobres é insuficiente, a meu ver. A desigualdade de classe social é um efeito da ideologia colonial, de forma que o racismo não é um detalhe dessas explorações, mas sua própria lógica. O problema não está em um/a presidente pontualmente desonesto e interesseiro, mas na existência desse tipo de poder.
Também me entristece perceber o quanto é comum que se ilustre pessoas negacionistas como burras, caricatas, ingênuas. Antes de pensar nas práticas, é preciso se perguntar qual a racionalidade que orienta essas ações.
O cristianismo e seu binarismo coloca essa vida como secundária e inferior à vida verdadeira, a celeste e infinita. Essa ideologia despreza corpo, sexo, terra, bicho. O humano se define pelo negação dos demais seres, sente vergonha de ser bicho, se sente o especial filho do dono da empresa terra, predestinado a um lugar vip. Não reconhece que os demais seres também são gente, pessoa, que têm alma. O des-envolvimento é por si só negacionista da interconexão da vida e da naturcultura.
Nessa narrativa, tudo foi criado para o Humano, que seria o centro do mundo. Isso é tão forte que para a maioria das pessoas, o fim do humano = fim do mundo. Sendo que mesmo com a vinda de um cometa, provavelmente formigas, baratas, insetos diversos e outros seres não teriam um fim de seus mundos. O mundo não acaba com o fim do humano, o planeta continua sem nós, o contrário que não é verdadeiro.
A pregação cristã no filme reafirma o velho pânico do "na hora da queda do avião até o cientista ateu ora". Reforça ainda a narrativa monogâmica da amante ruim/vulgar/"burra" x esposa para a qual se volta quando se terminam as aventuras. Ambas dimensões parte da mesma conversão.
A vida não tem começo e fim, ela se transforma. Compreendê-la a partir do marco temporal da colonialidade não é semear o pânico e desesperança, mas cultivar a artesania cotidiana do nosso envolvimento com todos os seres que existem e dos quais somos parte.
O filme critica o jornalismo que adocica e apresenta de forma bem humorada o fim do planeta Terra... mas o que ele faz com as duas cenas pós-créditos do filme??? Exatamente isso.
Uma verdadeira pena terem relegado a atriz negra a falar sobre a interseção da mulher racializada. Como se ela não pudesse também falar do que é ser atriz (ponto).
Muitos tropos juntos: - viagem familiar que reaproxima o pai de sua cria (já vimos antes e bem melhor trabalhado em 'Pateta - o filme'); - estadunidenses salvando o planeta inteiro; - foco na família nuclear tradicional (pai, mãe, filha, filho, cachorro) branca; - ser "estranho" e autêntico (apenas normal) é melhor que perfeito segundo o padrão das redes sociais.
A única ligeira "subversão": é o filho, e não a filha, que termina com seu par amoroso (heteronormativo) sem necessidade alguma.
Estou bem cansada das obras feitas por homens "atrás das câmeras" que escrevem narrativas sobre paternidade com esse viés conservador.
E mesmo para um passatempo... Ri algumas vezes, mas quase tudo é muito previsível e forçado. Para ficar num exemplo: a importância da aula de direção muito mal dada pelo pai e que a capacita a ter uma excelente direção (hiperagressiva) sob a pressão de salvar a humanidade inteiro. Às vezes, menos é mais...
Está disponível até amanhã (quarta-feira 05/05) no Sesc Digital: https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/a-historia-da-eternidade.
A Última Etapa
4.2 6Disponível no/na Mubi: https://mubi.com/films/the-last-stage.
48 Horas
3.4 96 Assista AgoraO Walter Chaw destrincha as leituras raciais desse filme num episódio de 'A ótica do cinema', série da Netflix.
A História do Cinema Negro nos EUA
4.2 13 Assista AgoraSó não dou 4,5 porque fiquei um pouco perdida na cronologia em alguns momentos. Algo que uma separação em seções/capítulos poderia ter remediado. Além de sublinhar as ideias chaves de cada fase.
E por, ao final do longa, sentir a falta de ao menos uma fala de Pam Grier (!!!). Bem como por não deixar de acreditar que Spike Lee, Dee Rees, Kasi Lemmons, Julie Dash... e até Tarantino e Scorsese poderiam ter homenageado as e os artistas de antigamente, falando de suas inspirações e as referências presentes em suas filmografias... E pensar que entrevistas de mulheres cineastas até compensariam as barreiras históricas de outrora para mulheres negras. Mas acabam perpetuando o apagamento e exclusão das mulheres negras...
Uma Noite em Haifa
2.6 1 Assista AgoraAssista em sescsp.org.br/cinemaisraelense. Disponível de 24 a 30/6 com limite de 2.000 visualizações.
Vaga Carne
4.3 26Filme disponível até 10/04/2022 no Sesc Digital https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/vaga-carne-
BigBug
2.5 46 Assista AgoraDesign de produção bacana, diálogos cheios de humor e trocadilhos, que provavelmente se perdem na tradução (seja legendagem ou dublagem).
O filme poderia ser mais curto. Evitaria o cansaço no final devido tanto às repetições do filme quanto ao desenvolvimento lógico de causalidade (que a gente entenderia sem precisar que se arrastasse tanto).
Quesito construção de personagens, as melhores são as não-humanas. Isso porque recaem menos em clichês (como sobre os estereótipos de adolescentes, mulher divorciada, mulher solteirona, homem divorciado que noiva com a secretária, amante jovem bonita e burra, homem cafajeste, etc.) e têm arcos bem menos previsíveis e até interessantes.
O universo e a linguagem imaginados também tinham muito potencial. Ficaram bons, mas fiquei com a impressão que poderiam ter sido melhor desenvolvidos,
Boyz'n the Hood: Os Donos da Rua
4.0 247 Assista AgoraAparece uma menção crítica a ele no doc 'Crack: Cocaína, Corrupção e Conspiração' de Stanley Nelson.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraBloquinho de anotações pessoais. Aberto a apontamentos alheios ou contraargumentos. Não é um ataque a quem gostou. #Pas
Listinha de coisas de que gostei no filme:
1. no começo, interpretei a presidenta como representante eleita pelos democratas (por ser mulher - o que é mais progressista - sendo que ainda apareceu depois foto dela abraçada com o B. Clinton, que remete diretamente a H. Clinton) => seria uma crítica da classe política para além do espantalho (fácil) da extrema-direita
2. a autocrítica contra artistas e celebridades engajadas
3. os 'shots' da natureza e de eventos singelos que dão uma noção de escala não-especista e global da catástrofe sem perder a beleza do quotidiano
4. a crítica ao militarismo (ilustrado pelo herói estadunidense des-necessário) e ao armamentismo (cf. cena final do veterano, como se armas de fogo fossem capazes de derrubar o cometa)
5. bem no 'midpoint' da trama é desvelado que a democracia representativa é bem fajuta no sistema capitalista (quem detém o capital exerce um real poder sobre representantes políticos, mesmo que eleitos para a presidência dos EUA)
Listinha de coisas de que não gostei no filme:
1. se tratar de mais uma narrativa que normaliza ainda mais o fim do mundo em vez de apresentar alternativas
2. a representação muito negativa das pessoas no geral (se salvam um punhado de personagens, com as quais a audiência vai querer se identificar; todas as outras são egoístas, ou tapadas, ou covardes) => esse discurso propicia até o ecofascismo (inclusive, não à toa tem comentários de torcida pelo cometa logo abaixo)
4. a representação passiva e alienada de todos os povos tradicionais do sul global
5. a metáfora do cometa não serve à responsabilização das verdadeiras crises pelas quais passamos
6. ataque raso à relevância de eventos políticos como as nomeações à Suprema Corte, o que só agrava a relevância personalista dada pela obra à presidência dos EUA (sem nem a aparição de presidentes de outras nações)
7. a representação racista do cientista negro (ele não tem 1 colega de trabalho, 1 amigo, 1 amante, nem 1 parente com quem passar seus últimos momentos) => se não era para construir um arco para ele (como fizeram pro Mindy), nem justificar a ruptura com a família (cf. Dibiasky), podiam mostrá-lo com um núcleo de figurantes que representariam seus entes queridos nos momentos finais de sua vida. Desse jeito, a obra diminui de forma bem racista a personagem negra coadjuvante, representando-a sem qualquer comunidade, família ou vida própria.
8. a caracterização do Peter Isherwell como dentro do espectro autista beira ao capacitismo
9. as duas cenas pós-créditos reforçam o tom cômico do filme após o final trágico, dourando a pílula (fim do mundo como desfecho) para a audiência, fazendo com que o longa afinal não seja tão diferente assim do jornalismo matinal criticado, que anuncia o fim do mundo mas faz logo em seguida piadinhas a respeito
10. a representação da presidenta afinal terminou como caricatura da extrema-direita (alvo muito mais fácil que os democratas defensores do capitalismo verde ou do Green New Deal, esse que "geraria inúmeros empregos") e ainda assim, como foi caracterizada parcialmente como democrata no início do filme, conspiracionistas se veem representados no grupo de protagonistas e não dos antagonistas => o filme só consegue reforçar as opiniões prévias dos espectadores, sejam elas quais forem
11. se era para apresentar um espantalho tão caricato de má presidência, seria mais honesto ser um homem em vez de uma mulher; foi constatada uma correlação entre (a) gênero das e dos representantes eleites ao redor do mundo e (b) tipos de gestões frente à pandemia
12. a dicotomia moralista amante vs. esposa, que não "teve um caso" nem "traiu" o marido, apenas transou com um cara na faculdade, e por isso considera-se que estão quites (oi???) => tropo Madonna vs. Whore
13. a misoginia que diaboliza a amante e humaniza o homem que trai
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista Agora'Não olhe para cima' e os reforços das colonialidades: algumas impressões
por Geni Núñez (@genipapos) - 31/12/21
Assisti o filme "Não olhe para cima" e vou compartilhar algumas impressões e interpretações pessoais que a narrativa despertou em mim (que de maneira alguma são A verdade).
Explicar a exploração ambiental pela lente do capitalismo, dos ricos x pobres é insuficiente, a meu ver. A desigualdade de classe social é um efeito da ideologia colonial, de forma que o racismo não é um detalhe dessas explorações, mas sua própria lógica. O problema não está em um/a presidente pontualmente desonesto e interesseiro, mas na existência desse tipo de poder.
Também me entristece perceber o quanto é comum que se ilustre pessoas negacionistas como burras, caricatas, ingênuas. Antes de pensar nas práticas, é preciso se perguntar qual a racionalidade que orienta essas ações.
O cristianismo e seu binarismo coloca essa vida como secundária e inferior à vida verdadeira, a celeste e infinita. Essa ideologia despreza corpo, sexo, terra, bicho. O humano se define pelo negação dos demais seres, sente vergonha de ser bicho, se sente o especial filho do dono da empresa terra, predestinado a um lugar vip. Não reconhece que os demais seres também são gente, pessoa, que têm alma. O des-envolvimento é por si só negacionista da interconexão da vida e da naturcultura.
Nessa narrativa, tudo foi criado para o Humano, que seria o centro do mundo. Isso é tão forte que para a maioria das pessoas, o fim do humano = fim do mundo. Sendo que mesmo com a vinda de um cometa, provavelmente formigas, baratas, insetos diversos e outros seres não teriam um fim de seus mundos. O mundo não acaba com o fim do humano, o planeta continua sem nós, o contrário que não é verdadeiro.
A pregação cristã no filme reafirma o velho pânico do "na hora da queda do avião até o cientista ateu ora". Reforça ainda a narrativa monogâmica da amante ruim/vulgar/"burra" x esposa para a qual se volta quando se terminam as aventuras. Ambas dimensões parte da mesma conversão.
A vida não tem começo e fim, ela se transforma. Compreendê-la a partir do marco temporal da colonialidade não é semear o pânico e desesperança, mas cultivar a artesania cotidiana do nosso envolvimento com todos os seres que existem e dos quais somos parte.
(Texto de Geni Núñez)
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraO filme critica o jornalismo que adocica e apresenta de forma bem humorada o fim do planeta Terra... mas o que ele faz com as duas cenas pós-créditos do filme??? Exatamente isso.
Seja Bela e Cale a Boca!
4.1 3Uma verdadeira pena terem relegado a atriz negra a falar sobre a interseção da mulher racializada. Como se ela não pudesse também falar do que é ser atriz (ponto).
Do Que Vem Antes
4.4 12 Assista AgoraEstá disponível no Mubi.
Cabras da Peste
3.2 255Homenagem bem bacana: https://www.youtube.com/watch?v=uZD8HKVKneI
Seja Bela e Cale a Boca!
4.1 3Entrou no catálogo do MUBI hoje!!!
Sinfonia da Necrópole
3.5 109O Deodato tem um quê do Maurílio do Choque de Cultura, rs.
A Morte Virá e Levará Seus Olhos
2.9 2 Assista AgoraEntrou hoje no catálogo do Mubi: https://mubi.com/pt/films/death-will-come-and-shall-have-your-eyes.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
4.0 494Muitos tropos juntos:
- viagem familiar que reaproxima o pai de sua cria (já vimos antes e bem melhor trabalhado em 'Pateta - o filme');
- estadunidenses salvando o planeta inteiro;
- foco na família nuclear tradicional (pai, mãe, filha, filho, cachorro) branca;
- ser "estranho" e autêntico (apenas normal) é melhor que perfeito segundo o padrão das redes sociais.
A única ligeira "subversão": é o filho, e não a filha, que termina com seu par amoroso (heteronormativo) sem necessidade alguma.
Estou bem cansada das obras feitas por homens "atrás das câmeras" que escrevem narrativas sobre paternidade com esse viés conservador.
E mesmo para um passatempo... Ri algumas vezes, mas quase tudo é muito previsível e forçado. Para ficar num exemplo: a importância da aula de direção muito mal dada pelo pai e que a capacita a ter uma excelente direção (hiperagressiva) sob a pressão de salvar a humanidade inteiro. Às vezes, menos é mais...
Cléo das 5 às 7
4.2 199 Assista AgoraDisponível até 04/10/21 no Sesc Digital: https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/cleo-das-5-as-7.
A História da Eternidade
4.3 448Está disponível até amanhã (quarta-feira 05/05) no Sesc Digital: https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/a-historia-da-eternidade.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 898 Assista AgoraDisponível até as 20h de hoje no Sesc Digital:
https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/retrato-de-uma-jovem-em-chamas
Martírio
4.6 59Disponível livre e gratuitamente até 30/05/21 no site da Mostra Ecofalante: https://ecofalante.org.br/filme/martirio. ;-)
Ela Volta na Quinta
3.5 17Disponível no Mubi desde ontem. ;-)
Dead Pigs
3.6 12https://mubi.com/pt/notebook/posts/cathy-yan-introduces-her-film-dead-pigs
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraEntrou no catálogo do "Cinema #emcasacomsesc": https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/timbuktu