É bom, a cena do acontecimento em si é realmente boa, mas a personagem é mais rasa que um pires, e, sendo assim, fica bem difícil de gostar do filme - ainda mais quando filmes como 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias existem no mundo, e antes desse.
Não amei cada pequeno detalhe, mas os 15 minutos finais desse filme são absolutamente fenomenais. A construção da tensão através da dualidade entre o feminino e o masculino, o amor e o ódio, o muito e a falta... é tudo tão delicado que soa natural que ele acabe da forma que acaba, mesmo que seja um forma brutal de encerrar a história, existe uma ternura imensa na maneira com que a protagonista termina por executar o que planejou. E o que dizer da cena final? De certo, uma das mais bonitas que o nosso cinema já produziu.
Houve um momento, por volta de trinta, quarenta minutos, em que eu realmente achei que o filme ia desandar e ir para um caminho absolutamente didático e desagradável. Não acontece, e, pelo contrário, foi escalando absurdamente até o final de uma forma que me deixou cada vez mais tenso e imerso na história e, principalmente, no trabalho do elenco inteiro. Apesar de ser uma obra muito investida na direção, montagem e como essas duas maneiras de enxergar uma história podem convergir, nada disso funcionaria sem um elenco completamente formidável, e a galera aqui manda muito bem. Infelizmente, ele comete o erro de errar o momento de encerrar a trama, e achei a cena final muito decepcionante, principalmente porque ela surge logo após o corte de uma sequência muito mais interessante. E me soou um tanto como uma reiteraçao irritante do próprio discurso, o que é sempre muito ruim. Fora isso, é um filmaço.
Já estamos em 2022 e o direito à própria morte (digna) segue sendo esse tabu gigantesco, essa vai ser sempre uma das coisas que eu nunca vou conseguir compreender na humanidade.
Esse longa me destruiu, não exatamente por ser um filme triste (afinal, "everything went fine") mas principalmente pela via crucis pela qual se tem que passar para conseguir proporcionar uma morte digna a quem se ama, e o quanto todo o sistema acaba tornando essa tarefa algo ainda mais difícil do que o fardo imenso de ter que lidar com tudo isso, sobretudo quando é dentro da própria família. Acho que ninguém quer passar por isso, e a dor (pra quem fica) de ver alguém decidir partir é inimaginável, mas ao mesmo tempo, foi reconfortante saber que naquela família a vontade de André foi respeitada até o fim, inclusive com os riscos que ela trazia consigo. É um filme lindo demais.
A ideia, já bastante explorada pelo gênero da ficção científica, de que a cada escolha que fazemos um novo universo ramificado se cria, é e sempre será irresistível. E é por isso que esse filme dá tão certo, cativa: o roteiro trabalha tão bem essa ideia, num contexto tão absurdo, com cenas igualmente sem noção, equilibrando o drama com a comédia de uma forma com que só os melhores terrir conseguem... que não tem como não se entusiasmar a medida que ele vai se aprofundando na própria loucura. A pegada frenética também vem acompanhada de quebras pontuais, criando um contraponto genial no que diz respeito ao ritmo do filme, que é extremamente único, e é difícil demais poder dizer isso de um filme novo nos dias de hoje. É muito foda mesmo, e é (quase) tudo isso que estão dizendo por aí. Além de ter uma Michelle Yeoh digna de Oscar - se o Oscar valorizasse o(s) gênero(s) em que o filme se encaixa.
Surpreendente o quanto esse protagonista é apaixonante, e acho que talvez seja justamente por ele ser tão desajustado quanto amável na mesma medida. E, claro, pelo Troye dar conta do recado. Foi uma surpresa esse filme me conquistar assim. Bem leve, fofo, e mesmo assim, feito do jeito correto.
A única coisa que explica essa velha cheia de maquiagem é o Ti West ter feito esse filme já pensando no prequel que ele poderia ter, com a mesma atriz. Pra mim, foi a coisa que mais me distraiu nesse filme. Não consegui levar absolutamente nada a sério, mas o filme se leva, então também não funcionou como terrir pra mim. De qualquer forma, tá longe de ser algo pra se jogar fora. É bem feito, brinca bem com os estereótipos, e entretém durante pouco mais de 1 hora e meia.
Absolutamente surpreso com o trabalho de elenco nesse filme. ninguem dentre esses irmãos está menos que excelente, o que faz com que a história funcione em sua, praticamente, completude.
É muito sem criatividade, e olha que eu gosto d'O Assassinato no Expresso Oriente. Mas a resolução do crime simplesmente parece ter sido filmada por alguém totalmente sem noção de construção de tensão, o que não faz sentido, já que o Branagh já provou que tem noção. Vai entender o que aconteceu.
Apesar da Jodie Comer ter cenas incríveis, fiquei impressionado com o Stephen Graham. Ele me surpreende a cada novo filme dele que vejo. De resto, filme feito pra TV com todas as características que isso implica.
Eu acho que a concepção dessa temporada foi basicamente chegar nos dois últimos episódios. Acredito que os roteiristas tinham o desfecho da trama muito bem definido na cabeça deles, mas... como chegar lá? Encheram uma linguiça gostosa ao longo dos episódios (e olha que teve menos episódio, o que deixa ainda mais evidente o problema, né?) e conseguiram chegar num final sensacional. Pelo menos isso.
Um roteiro brilhante, com um desenvolvimento de mestre que levou a um dos ganchos mais filhos da puta que eu já vi numa série. Esperar 1 ano pra ver a continuação nunca foi tão difícil.
Muito legal e intrigante até tentar resolver todas as pontas soltas que abriu de uma forma porca e sem inspiração alguma. A patacoada que o filme vira no terceiro ato é inexplicável, e a cena de ação final é tão, mas tão ruim. Tinha uma lembrança bem melhor desse filme, nessa revisão decaiu horrores. E me fez aqui refletir se não avaliei muito mal o Reloaded, porque esse aqui desce ainda mais o nível. Difícil.
É realmente muito bom como o roteiro utiliza clichês da franquia em prol dessa reimaginação, gosto muito de como o filme é metalinguístico na justificativa do porque alguns atores não voltaram e seus personagens aparecem com novos rostos. Me surpreendeu bastante que ele tenha sido inventivo nesses pontos. Também o romance entre Neo e Trinity nunca funcionou TANTO nessa franquia, outra coisa que me deixou abismado.
Só que fica por aí, porque ao mesmo tempo, é muito decepcionante a Lana Wachowski ter a cara de pau de reciclar o primeiro filme, até na divisão de atos, estrutura, ou em toda a primeira hora inicial que segue uma cartilha idêntica: o Neo vivendo no mundo, até que descobre que está dentro de uma simulação, passando assim a explorar e conhecer novamente o mundo real, o conceito da Matrix, e o que se tornou esse mundo enquanto ele esteve na simulação. Sempre que uma continuação faz esse tipo de coisa (e há várias que escapam por essa mesma rota), eu fico com uma preguiça imensa. Aqui não foi diferente.
Mas assim, como diria a Isabela Boscov, do meu ponto de vista pessoal... apesar de tudo isso, esse aqui conseguiu ser o segundo melhor dessa trilogia de quatro filmes, o que é notavel. Mas também, eu nunca fui exatamente um fã de Matrix (e acho o Reloaded e o Revolutions absolutamente fracos), portanto o fan service que escorre de todos os lados nesse aqui não me pega exatamente a ponto de eu achar um filme lindo como vi tanta gente falar por aí.
É curioso que o Matrix parecia um grande filme indie que virou blockbuster por acaso. Era bem econômico, apesar de tudo, e tinha, mais ou menos, três cenas de ação, muito bem feitas, com recursos visuais marcantes, e, acima de tudo, focava na conceituação desse universo genial.
Daí as irmãs Wachowski receberam muito mais dinheiro pra realizar a continuação e resolveram exagerar em absolutamente tudo. Matrix Reloaded é de uma megalomania atroz, é tudo enorme, gigante, exagerado (até os efeitos de câmera lenta que fizeram história no primeiro longa tornam-se exaustivos ), e é tudo tão absurdamente cafona que fica dificílimo de defender, ainda mais quando nada envelheceu muito bem, desde os visuais, até as sequencias mais elaboradas que devem ter sido empolgantes na época. A propósito, interessante o quanto essas características se aproximam muito da grande maioria dos filmes realizados por elas depois que a trilogia acabou.
Além de tudo isso, criaram um fiapinho de história, chamaram de roteiro, e preencheram tudo no meio com uma porção enorme de cenas de ação aleatórias. Pronto, fizeram uma continuação pra Matrix, ganharam milhões de dólares e saciaram a sede do público pelo cinemão blockbuster -quase- vazio. Mas valeu a pena?
Não chega nem aos pés da criatividade que a saga do Neo atingiu anteriormente, quando esse mundo todo nos foi apresentado.
O Acontecimento
4.0 79 Assista AgoraÉ bom, a cena do acontecimento em si é realmente boa, mas a personagem é mais rasa que um pires, e, sendo assim, fica bem difícil de gostar do filme - ainda mais quando filmes como 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias existem no mundo, e antes desse.
Porto das Caixas
3.9 20Não amei cada pequeno detalhe, mas os 15 minutos finais desse filme são absolutamente fenomenais. A construção da tensão através da dualidade entre o feminino e o masculino, o amor e o ódio, o muito e a falta... é tudo tão delicado que soa natural que ele acabe da forma que acaba, mesmo que seja um forma brutal de encerrar a história, existe uma ternura imensa na maneira com que a protagonista termina por executar o que planejou. E o que dizer da cena final? De certo, uma das mais bonitas que o nosso cinema já produziu.
A Fratura
3.4 6Houve um momento, por volta de trinta, quarenta minutos, em que eu realmente achei que o filme ia desandar e ir para um caminho absolutamente didático e desagradável. Não acontece, e, pelo contrário, foi escalando absurdamente até o final de uma forma que me deixou cada vez mais tenso e imerso na história e, principalmente, no trabalho do elenco inteiro. Apesar de ser uma obra muito investida na direção, montagem e como essas duas maneiras de enxergar uma história podem convergir, nada disso funcionaria sem um elenco completamente formidável, e a galera aqui manda muito bem. Infelizmente, ele comete o erro de errar o momento de encerrar a trama, e achei a cena final muito decepcionante, principalmente porque ela surge logo após o corte de uma sequência muito mais interessante. E me soou um tanto como uma reiteraçao irritante do próprio discurso, o que é sempre muito ruim. Fora isso, é um filmaço.
Está Tudo Bem
3.4 18 Assista AgoraJá estamos em 2022 e o direito à própria morte (digna) segue sendo esse tabu gigantesco, essa vai ser sempre uma das coisas que eu nunca vou conseguir compreender na humanidade.
Esse longa me destruiu, não exatamente por ser um filme triste (afinal, "everything went fine") mas principalmente pela via crucis pela qual se tem que passar para conseguir proporcionar uma morte digna a quem se ama, e o quanto todo o sistema acaba tornando essa tarefa algo ainda mais difícil do que o fardo imenso de ter que lidar com tudo isso, sobretudo quando é dentro da própria família. Acho que ninguém quer passar por isso, e a dor (pra quem fica) de ver alguém decidir partir é inimaginável, mas ao mesmo tempo, foi reconfortante saber que naquela família a vontade de André foi respeitada até o fim, inclusive com os riscos que ela trazia consigo. É um filme lindo demais.
A Grande Testemunha
4.0 96 Assista AgoraEsse filme me jogou no chão, pisou na minha cabeça e ainda me deu uma surra.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraA ideia, já bastante explorada pelo gênero da ficção científica, de que a cada escolha que fazemos um novo universo ramificado se cria, é e sempre será irresistível. E é por isso que esse filme dá tão certo, cativa: o roteiro trabalha tão bem essa ideia, num contexto tão absurdo, com cenas igualmente sem noção, equilibrando o drama com a comédia de uma forma com que só os melhores terrir conseguem... que não tem como não se entusiasmar a medida que ele vai se aprofundando na própria loucura. A pegada frenética também vem acompanhada de quebras pontuais, criando um contraponto genial no que diz respeito ao ritmo do filme, que é extremamente único, e é difícil demais poder dizer isso de um filme novo nos dias de hoje. É muito foda mesmo, e é (quase) tudo isso que estão dizendo por aí. Além de ter uma Michelle Yeoh digna de Oscar - se o Oscar valorizasse o(s) gênero(s) em que o filme se encaixa.
O Homem do Norte
3.7 952 Assista AgoraMuito bonito, é muito silencioso, é muito discreto, é muito contido, e eu amei.
Eduardo e Mônica
3.6 370Fiquei o filme todo esperando eles cancelando a viagem porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação. Triste.
2021 Nunca Mais
3.2 30 Assista AgoraCristin Milioti segue sendo a maior Karen do MUNDO, mas o filme não chega perto do 2020, que era bem mais criativo. Dei BOAS risadas, no entanto.
Três Meses
3.6 26 Assista AgoraSurpreendente o quanto esse protagonista é apaixonante, e acho que talvez seja justamente por ele ser tão desajustado quanto amável na mesma medida. E, claro, pelo Troye dar conta do recado. Foi uma surpresa esse filme me conquistar assim. Bem leve, fofo, e mesmo assim, feito do jeito correto.
Mamãe
2.2 91 Assista AgoraPor deus, chega a ser cômico kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tre Piani
3.5 8Moretti já foi melhor.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraA única coisa que explica essa velha cheia de maquiagem é o Ti West ter feito esse filme já pensando no prequel que ele poderia ter, com a mesma atriz. Pra mim, foi a coisa que mais me distraiu nesse filme. Não consegui levar absolutamente nada a sério, mas o filme se leva, então também não funcionou como terrir pra mim. De qualquer forma, tá longe de ser algo pra se jogar fora. É bem feito, brinca bem com os estereótipos, e entretém durante pouco mais de 1 hora e meia.
O Novelo
3.6 10 Assista AgoraAbsolutamente surpreso com o trabalho de elenco nesse filme. ninguem dentre esses irmãos está menos que excelente, o que faz com que a história funcione em sua, praticamente, completude.
Morte no Nilo
3.1 353 Assista AgoraÉ muito sem criatividade, e olha que eu gosto d'O Assassinato no Expresso Oriente. Mas a resolução do crime simplesmente parece ter sido filmada por alguém totalmente sem noção de construção de tensão, o que não faz sentido, já que o Branagh já provou que tem noção. Vai entender o que aconteceu.
Medida Provisória
3.6 432Achei chique a nova adição ao universo de Carminhas de Adriana Esteves.
Help
3.8 12Apesar da Jodie Comer ter cenas incríveis, fiquei impressionado com o Stephen Graham. Ele me surpreende a cada novo filme dele que vejo. De resto, filme feito pra TV com todas as características que isso implica.
Boneca Russa (2ª Temporada)
3.5 95Eu acho que a concepção dessa temporada foi basicamente chegar nos dois últimos episódios. Acredito que os roteiristas tinham o desfecho da trama muito bem definido na cabeça deles, mas... como chegar lá? Encheram uma linguiça gostosa ao longo dos episódios (e olha que teve menos episódio, o que deixa ainda mais evidente o problema, né?) e conseguiram chegar num final sensacional. Pelo menos isso.
Nossa Bandeira é a Morte (1ª Temporada)
4.2 51 Assista AgoraOutro acerto do Taika Waititi, série muito promissora mesmo, e eu tenho uma leve impressão que a segunda temporada será ainda melhor.
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 752 Assista AgoraUm roteiro brilhante, com um desenvolvimento de mestre que levou a um dos ganchos mais filhos da puta que eu já vi numa série. Esperar 1 ano pra ver a continuação nunca foi tão difícil.
Matrix Revolutions
3.5 822 Assista AgoraMuito legal e intrigante até tentar resolver todas as pontas soltas que abriu de uma forma porca e sem inspiração alguma. A patacoada que o filme vira no terceiro ato é inexplicável, e a cena de ação final é tão, mas tão ruim. Tinha uma lembrança bem melhor desse filme, nessa revisão decaiu horrores. E me fez aqui refletir se não avaliei muito mal o Reloaded, porque esse aqui desce ainda mais o nível. Difícil.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraÉ realmente muito bom como o roteiro utiliza clichês da franquia em prol dessa reimaginação, gosto muito de como o filme é metalinguístico na justificativa do porque alguns atores não voltaram e seus personagens aparecem com novos rostos. Me surpreendeu bastante que ele tenha sido inventivo nesses pontos. Também o romance entre Neo e Trinity nunca funcionou TANTO nessa franquia, outra coisa que me deixou abismado.
Só que fica por aí, porque ao mesmo tempo, é muito decepcionante a Lana Wachowski ter a cara de pau de reciclar o primeiro filme, até na divisão de atos, estrutura, ou em toda a primeira hora inicial que segue uma cartilha idêntica: o Neo vivendo no mundo, até que descobre que está dentro de uma simulação, passando assim a explorar e conhecer novamente o mundo real, o conceito da Matrix, e o que se tornou esse mundo enquanto ele esteve na simulação. Sempre que uma continuação faz esse tipo de coisa (e há várias que escapam por essa mesma rota), eu fico com uma preguiça imensa. Aqui não foi diferente.
Mas assim, como diria a Isabela Boscov, do meu ponto de vista pessoal... apesar de tudo isso, esse aqui conseguiu ser o segundo melhor dessa trilogia de quatro filmes, o que é notavel. Mas também, eu nunca fui exatamente um fã de Matrix (e acho o Reloaded e o Revolutions absolutamente fracos), portanto o fan service que escorre de todos os lados nesse aqui não me pega exatamente a ponto de eu achar um filme lindo como vi tanta gente falar por aí.
Matrix Reloaded
3.7 849 Assista AgoraÉ curioso que o Matrix parecia um grande filme indie que virou blockbuster por acaso. Era bem econômico, apesar de tudo, e tinha, mais ou menos, três cenas de ação, muito bem feitas, com recursos visuais marcantes, e, acima de tudo, focava na conceituação desse universo genial.
Daí as irmãs Wachowski receberam muito mais dinheiro pra realizar a continuação e resolveram exagerar em absolutamente tudo. Matrix Reloaded é de uma megalomania atroz, é tudo enorme, gigante, exagerado (até os efeitos de câmera lenta que fizeram história no primeiro longa tornam-se exaustivos ), e é tudo tão absurdamente cafona que fica dificílimo de defender, ainda mais quando nada envelheceu muito bem, desde os visuais, até as sequencias mais elaboradas que devem ter sido empolgantes na época. A propósito, interessante o quanto essas características se aproximam muito da grande maioria dos filmes realizados por elas depois que a trilogia acabou.
Além de tudo isso, criaram um fiapinho de história, chamaram de roteiro, e preencheram tudo no meio com uma porção enorme de cenas de ação aleatórias. Pronto, fizeram uma continuação pra Matrix, ganharam milhões de dólares e saciaram a sede do público pelo cinemão blockbuster -quase- vazio. Mas valeu a pena?
Não chega nem aos pés da criatividade que a saga do Neo atingiu anteriormente, quando esse mundo todo nos foi apresentado.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraDá pra acreditar que houve um dia em que blockbuster de sucesso em Hollywood era Matrix, e não filmes de super-herói? Queria ter vivido essa época.