Desfecho cruel, marcante e, numa interpretação não decepcionada com o season finale, previsível. Não que não tenha me surpreendido com a melhora significativa do Chuck (afinal, parecia algo bem mais sério do que realmente foi), mas seu ato final tava bem na cara - acho até válido, conhecemos Jimmy por duas temporadas, já é hora de (re)encontrarmos Saul Goodman. Havia dito no comentário acerca do nono episódio o seguinte: "e - provavelmente - queimarei a língua em relação a determinado personagem..." - Esse personagem era Chuck, claro, imaginei que iria para o brejo, não mais surpreenderia ninguém, mas logo de cara, no derradeiro capítulo, vemos o quão complexo é sua persona. Um homem egoísta, que pensa somente em seu melhor (Jimmy que se exploda). Há determinada pessoa aqui no filmow que sempre protege Chuck e releva suas "legais" atitudes. De fato, ainda nada fez fugindo do sensato ou correto para a lei, mas caráter e sensibilidade está além de qualquer preceito legislativo. Humanidade é o que se deve esperar do Homem - salvo que nossa legislação é falha a beça. Enfim, sobremaneira, deve-se elogiar os roteiristas por criarem personagens tão incríveis e interessantes. É excelente, enquanto admirador de uma boa série, deparar com um texto rico e inteligente. Superior à primeira temporada e que venha a terceira - mesmo que tenhamos que esperar mais um bom tempo.
Lembro ter falado no comentário do último episódio como é admirável a forma com que Vince Gilligan consegue, sem grandes ocorrências, nos colocar dentro de toda trama de Better Call Saul. Bem, nesse nono episódio ele muda consideravelmente o foco e, sim, apresenta acontecimentos surpreendentes e marcantes. Engraçado constatar como Mike - sendo cauteloso, calmo, quase monótono - sempre é interessante e intrigante. Todo seu andar comedido, deveras pensativo, pouco diz sobre sua real capacidade de fazer o circo (do Hector) pegar fogo. Bem, novamente é estabelecido algo sobre o caráter inadequado do Jimmy. Sou suspeito para falar, tenho admiração pelo personagem, pelo envolvimento que cria com aqueles que ama - não é uma pessoa má, somente comete maus atos. Seus atuais atos, ao que parece, trarão consequências drásticas e - provavelmente - queimarei a língua em relação a determinado personagem. Kim também surpreende, quem diria? Por amor, pena ou ânsia por êxito na carreira? Aposto que por um pouco de tudo, mas - novamente imprevisível - errada e criminosa atitude. Aguardemos o season finale, diferente do da primeira, essa daqui traz um sentimento de agonia e impaciência.
É inacreditável como Vince Gilligan consegue, sem grandes ou impactantes acontecimentos, fazer com que nós, espectadores, nos adentremos à trama e consigamos criar empatia pelos personagens. O episódio se desenvolve na sugestão, desde seus iniciais instantes temos apenas ideias de possíveis feitos, nunca (ou quase nunca) é mostrado os verdadeiros planos dos protagonistas. Isso, ao fim de temporada, é de uma eficácia sem tamanho já que a necessidade de criar uma atmosfera tensa e insinuante para os derradeiros capítulos é de essencial importância. Destaco aqui, mais uma vez, a má pessoa que é Chuck (pode-se dizer se tratar de um homem que faz seu trabalho sem, ao menos, burlar as leis, mas sua maldade não consiste na necessidade de fazer o certo ou errado, e, sim, na ânsia de prejudicar o irmão em toda e qualquer situação). E é difícil crer, num estado de compreensão, que se Jimmy fosse o debilitado, o irmão e experiente advogado o auxiliaria com tanta dedicação. Bem, ainda mostra-se o poder da sugestividade nos feitos finais de Jimmy e Mike. Belo episódio!!
Na primeira temporada tínhamos visto algo relacionado ao extravagante gosto de Jimmy para as roupas, confesso não ser fã do estilo, mas, inegavelmente, há tudo de Saul Goodman nelas. Aliás, constatar que um boneco inflável foi a razão para a mudança estética do personagem, faz total sentido já que se trata de um ser movido ao momento atual - imprevisível, mas sempre singular. Gosto da pegada do sétimo episódio, foge um pouco da sensação de emergência instalada nos anteriores capítulos: Jimmy não suporta finger ser pau-mandado e nunca ter autonomia sobre seus atos. Kim titubeia, fica indecisa, mas opta, também, pela capacidade de governar-se pelos próprios meios. Mike, diferente do casal, continua sua trajetória melancólica repleta de provações e legados. Um pouco de tudo e um salto relevante na história. Aguardemos...
A atual temporada sofre pela inconsistência do ritmo e de seus personagens. Ainda peca por repetitivos acontecimentos: Nelson sabe quem é Murdock, entende seus atos e o porquê da máscara, mas continua importunando o amigo com as mesmas questões. Pior, a Karen e seu ceticismo em relação ao The Punisher. Seguindo, o sentimentalismo que assola Elektra e Matt, ambos personagens padecem por tamanha incoerência de seus atos. Enfim, é claro que há também seus prós, principalmente quando é estabelecido um encargo de urgência diante dos complexos acontecimentos. A série melhora consideravelmente após seus iniciais 5 episódios e chega ao ápice com o aparecimento de um antigo vilão. Pronto, o desfecho é dado por altos e baixos. Não decepciona, mas poderia ter sido melhor, vai...
Novamente deixamos o protagonista de lado - muito de lado - e focamos nos percursos de Mike (acho válido Jonathan Banks receber indicações de ator coadjuvante no próximo ano). Embora abaixo dos últimos 3 capítulos, o sexto episódio conta com uma atmosfera tensa - a aparição de dois personagens faz com que sintamos certa euforia em tela, mesmo com o sentimento de que nada tão grave ocorrerá. E é algo que mesmo empolgando Better Call Saul, torna-se um problema, já que as apostas dos espectadores dos desfechos dos conhecidos personagens são bastante previsíveis.
Mas a condição de Hector Salamanca chama muita atenção, dá pra trabalhar bem em seu personagem e, principalmente, na forma que faz com que se torne debilitado.
P.S. Não lembro se é mostrado em BrBa o porquê da paralisação de suas funções motoras. Penso em alguns possíveis acontecimentos: um AVC causado, talvez, por hipertensão arterial ou parada cardíaca frutos de fortes emoções. Um acidente ou sabotagem. Enfim, pode ser que os próximos episódios nos reservem momentos ainda mais tensos.
Ao passo de novas descobertas, os roteiristas vão abrindo espaço (mais tempo) para os personagens secundários. E não falo sobre o Mike (já o acho tão protagonista e interessante quanto o Jimmy). Creio que a história contada pelo Chuck nesse capítulo gerará muita desilusão em seu irmão (e tenho quase certeza que o conto não é nada verídico). Acho válido perceber a maneira com que joga com a Kim (digamos ser a principal personagem deste episódio), ele, logo de cara, busca colocar o irmão contra a inteligente advogada. A conversa se estende e, ao fim, Chuck parece ter sido eficiente em toda sua proposta. Acredito se tratar de um ser extremamente maléfico, perspicaz e sagaz. Invejoso sabemos que é (ele almeja possuir o senso de humor de Jimmy), vide as piadas destinadas à Rebbeca. Enfim, é um episódio que desperta curiosidade. Ainda mais pela cena final...
Esse segunda temporada caminha em bons passos para, assim como em sua primeira, superar as expectativas do mais empolgado e entusiasmado espectador. "Gloves Off", nome do novo episódio, pode muito bem ser considerado - junto com o surpreendente nono episódio da primeira temporada (aquele, sim, do improvável antagonista) - o melhor da série até agora. Os acontecimentos são rápidos e sérios, não há espaço nem para o costumeiro humor que Gilligan tanto gosta de usar. Deixa-se, à princípio, de desenvolver determinados eventos iniciados em capítulos anteriores. Temos, numa visão pura, as consequências das escolhas dos protagonistas vistas no episódio terceiro. Assim, abre-se espaço para desapontamentos, decepções e novas empreitadas. Jimmy, não muito utilizado aqui, sofre pela ingenuidade e certo egoísmo, levando seus primeiros baques nesta atual season. Mike (grande Jonathan Banks), se vê numa tarefa que mexe com seus "princípios" e, confesso, quem se surpreendeu com as matanças realizadas por ele em Breaking Bad, ficará assombrado com sua aparição aqui. Enfim, genial sua atuação! Aliás, genial episódio!
Se sobressai em seu tema. Aborda um universo fantasioso, criando um interessante paralelo de realidade/ficção. Dito isso, é válido elogiar a eficiente direção de arte que remonta uma Londres Vitoriana com sucesso. É legal ver famosos personagens da literatura juntos, cada um com sua personalidade servindo para determinado tipo de serviço devido singular peculiaridade. Há uns deslizes em alguns episódios (alguns diálogos estranhos e resoluções duvidosas), mas, no geral, encanta pelos interessantes personagens e pela soberba atuação de Eva Green - arrisco dizer se tratar de uma das mais incríveis atuações femininas do século.
Jimmy não é uma má pessoa (é malandro, sim, mas...), mostra-se, por atos e olhares, sempre preocupado com a Kim e por seu irmão mais velho (mesmo esse nunca merecendo atenção). A metamorfose vai ocorrendo aos poucos, já sem constrói certa autonomia sobre seus atos (e com ânsia espero qual será a consequência de sua (in)feliz escolha). Ainda mais angustiante é aguardar para ver qual será o trabalho de Mike (confesso que por instantes pensei se tratar de Gus Fring o mandatário do trabalho), enfim, até agora o melhor episódio dessa atual temporada. Sugestivo, construtivo e absurdamente chamativo. Aguardemos...
Jimmy certamente contou sua melhor historinha até agora. Hilária, carregada de humor ácido e muita sagacidade. O Mike novamente mostra-se convicto de seus atos, é um personagem secundário que tem muito o que dar nesta série. Gostei da emblemática aparição do Chuck neste episódio - improvável antagonista, ser sempre estranho, malicioso, orgulhoso. A sequência em sua casa em que conversa com Howard é clara seu desapontamento com o "sucesso" do irmão mais jovem. Achei bacana à aparição do Nacho novamente, certamente ganhará muito mais espaço nessa season - e ainda cita-se Tuco (será que aparecerá novamente?)...
Bem, é esperar o desenvolvimento dessa delícia. E que fique claro, a direção de fotografia deste episódio foi uma das mais lindas até agora - contando as duas temporadas. Há uns enquadramentos que me fizeram arrepiar!
Acima de tudo é divertida e empolgante. O ritmo é show de bola - a curta duração dos episódios ajuda no distanciamento de qualquer sentimento tedioso. Bem, dividiria essa primeira temporada em 2 fases. A primeira fase - do primeiro ao quinto episódio - engraçados, chamativos, bem desenvolvidos, despretensiosos, não usando de artimanhas melancólicas, tampouco de dramas dos personagens. A segunda fase - do sexto ao décimo (e season finale), continua engraçada, mas se perde num drama desnecessário e sem qualquer profundidade. Ainda traz alguns personagens que fogem um pouco daquilo que, em meu entendimento, era a proposta inicial do seriado. Enfim, temos uma primeira metade maravilhosa e uma segunda que, mesmo atrativa, se mostra mui problemática.
Os protagonistas se equivalem, ambos bem interessantes. Apenas uma coadjuvante ganha certo tempo em tela (o que não é tão bom), mas, de forma geral, a série cumpre o prometido - humor peculiar, novas concepções e um estudo okay de personagens em um relacionamento que ainda tem muito que crescer nas próximas temporadas.
Além de belíssima, a Gillian Jacobs é talentosíssima - umas mescla de Mélanie Laurent com Eva Green.
Sou suspeito para falar de "Better Call Saul", achei a primeira temporada uma das melhores séries do ano passado e, ainda, superior à primeira de Breaking Bad. Bem, novamente, assim como na primeira, estamos diante de um personagem repleto de dúvidas, que ainda fica sobre o muro quanto à realizar algo certo ou errado. Sempre pensativo, hesitante, indeciso. Por outra lado temos Mike, um homem que nunca foge de seus princípios, incessantemente determinado. Espero que ocorra um envolvimento maior com Chuck, algo ainda mais profundo e forte. Que a personagem Kim continue ganhando mais espaço e Nacho não seja esquecido, como foi na primeira temporada. De resto, mui melancólico a primeira parte deste episódio e muito engraçada o restante. Alguns acontecimentos chamam à atenção ali no fim e, infelizmente, só daqui a uma semana a continuação. E te falar, são 47 minutos que parecem 10.
Sádico, irônico, muito engraçado e envolvente. Tem muito dos Irmãos Coen aqui - é tão bom quanto o filme dos anos 90. É aquele tipo de série que evolui à cada episódio. Os 4 finais são inacreditavelmente imprevisíveis. Vale demais.
Mais uma vez, reflexo de nossa dependência e sujeição à tecnologia. É bem cru, palpável e instigante, não parece uma ficção. Por ser tão plausível os acontecimentos, nós, usuários fervorosos, sentimos toda à aproximação e ligação com o aquele mundo. É um estudo sistemático sobre as técnicas, meios e instrumentos que incitam o ser humano a buscar, ao máximo, formas de um viver mais fácil, mesmo optando pelo absurdo ou desumano.
É, acima de tudo, uma série importante. Importante em trazer uma mulher como protagonista. Em tempos de novas concepções, nada mais justo que uma produção com uma mulher forte que não depende de homem nenhum para tomar suas decisões. Essa importância que citei é marcante, mas não suficientemente relevante para promover suas qualidades. Mesmo trazendo temas importantes (depressão, estupro, submissão e controle ao corpo), "Jessica Jones" cai por falta de um texto coeso.
O script é tão desequilibrado que, mesmo com momentos e revelações interessantes, se perde por diálogos sofríveis e por péssimos desenvolvimentos de personagens. Uma pena, o elenco é muito bom. A protagonista, ao passar por maus bocados, mostra-se insensível ao parecer não se importar com os horríveis acontecimentos. O antagonista (dos mais assustadores vilões que vi numa produção da Marvel) é taxado como tolo em diversas ocasiões. O descuidado é tanto que há uma cena em que ele, estranhamente, planeja, ao falar sozinho, o que fará com a protagonista. Ergg. Seu final é broxante e previsível. Os demais personagens sofrem do mesmo.
"Jessica Jones" diverte, mas sofre pelo texto ruim. O começo instiga e anima, mas o desenvolvimento é falho e previsível. Há bons momentos, mas os ruins se sobressaem.
Nem falarei dos incontáveis erros de continuidade.
É a confirmação de nossa submissão aos meios tecnológicos e midiáticos. Pessimismo e consternação, é o futuro que tanto almejamos. Num paralelo ao título da série, é como se vislumbrássemos nosso próprio reflexo no espelho e tivéssemos, de fato, a certeza de que estamos fadados à escravidão eterna. Um soco no estômago!!
Outra espetacular obra da Netflix. Série envolvente, com momentos absolutamente tensos. São 10 episódios que passam bem, há sempre um acontecimento interessante em tela, nada é monótono, o ritmo é bem legal. Gosto também das atuações, Wagner Moura entrega um personagem complexo, com expressões marcantes e decisões firmes, concretas. Seu espanhol é visivelmente problemático, mas com o bom trabalho do ator, não liguei muito. Os demais atores tabém vão bem, criando personagens suficientemente interessantes, seus atos nunca soam forçados. Confesso que determinados ocorridos me incomodaram, todos eles em quatro específicos episódios, conduzidos pelo diretor Andrés Baiz. Os demais diretores conduziram maravilhosamente bem seus capítulos. Destaque para os brasileiros, responsáveis pelos mais gratificantes trabalhos. Grande experiência, muito viciante(também deveras, 10 epis. seguidos). É muito pó e sangue, vale a conferida.
Ótima comédia dramática. Bacana toda aquela atmosfera de prisão - claro, há momentos tristes, mas o ambiente, no geral, é alegre e harmonioso, onde as garotas buscam, acima de tudo, uma construção de laços, fazendo da prisão um local não tão opressivo. Os momentos cômicos ocorrem em demasia, entrelaçam-se o humano e o caricato - sempre interessantes - fazendo com que, mesmo aos risos, observemos uma pitada de seriedade, crítica e realidade
Rapá, impressionante, tá?! Desde seus momentos iniciais a serie mostra a que veio, apresentando-nos personagens complexos e extremamente interessantes. Impressiona também na violência, nas cenas de ação maravilhosamente orquestradas e nos momentos impactantes. Deve-se levar em consideração a ótima trilha sonora e a soberba fotografia. Todos atores convencem e nos entregam atuações convincentes e seguras. É uma serie que agradará aos fãs do "Daredevil", aos fãs de uma boa investigação e aos fãs de uma espetacular obra.
Vou ressaltar 3 espetaculares episódios: o segundo, que, além de conter os momentos mais dramáticos, possui um plano sequência absurdo, nítida homenagem a "Oldboy". O oitavo episodio que foca no antagonista Wilson Fisk e, principalmente, o ultimo episódio, o season finale, que contém um ritmo fabuloso e memoráveis cenas.
That '70s Show (1ª Temporada)
4.5 316"Hello, Wisconsin!!"
Como Eu Conheci Sua Mãe (3ª Temporada)
4.5 269 Assista Agora“- Eu não transo há cinco meses!” – Ted
“- Eu não transo há cinco anos!” – Stella
Como Eu Conheci Sua Mãe (2ª Temporada)
4.5 365 Assista Agora“- Eu não apoio isso!” – Barney
“- O quê? Casamento gay?” – James
“- Não, casamento!” – Barney
Como Eu Conheci Sua Mãe (1ª Temporada)
4.5 784 Assista Agora"Minha mãe sempre dizia: nada de bom acontece depois das 2h da manhã."
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E10
Desfecho cruel, marcante e, numa interpretação não decepcionada com o season finale, previsível. Não que não tenha me surpreendido com a melhora significativa do Chuck (afinal, parecia algo bem mais sério do que realmente foi), mas seu ato final tava bem na cara - acho até válido, conhecemos Jimmy por duas temporadas, já é hora de (re)encontrarmos Saul Goodman. Havia dito no comentário acerca do nono episódio o seguinte: "e - provavelmente - queimarei a língua em relação a determinado personagem..." - Esse personagem era Chuck, claro, imaginei que iria para o brejo, não mais surpreenderia ninguém, mas logo de cara, no derradeiro capítulo, vemos o quão complexo é sua persona. Um homem egoísta, que pensa somente em seu melhor (Jimmy que se exploda). Há determinada pessoa aqui no filmow que sempre protege Chuck e releva suas "legais" atitudes. De fato, ainda nada fez fugindo do sensato ou correto para a lei, mas caráter e sensibilidade está além de qualquer preceito legislativo. Humanidade é o que se deve esperar do Homem - salvo que nossa legislação é falha a beça. Enfim, sobremaneira, deve-se elogiar os roteiristas por criarem personagens tão incríveis e interessantes. É excelente, enquanto admirador de uma boa série, deparar com um texto rico e inteligente. Superior à primeira temporada e que venha a terceira - mesmo que tenhamos que esperar mais um bom tempo.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E09
Lembro ter falado no comentário do último episódio como é admirável a forma com que Vince Gilligan consegue, sem grandes ocorrências, nos colocar dentro de toda trama de Better Call Saul. Bem, nesse nono episódio ele muda consideravelmente o foco e, sim, apresenta acontecimentos surpreendentes e marcantes. Engraçado constatar como Mike - sendo cauteloso, calmo, quase monótono - sempre é interessante e intrigante. Todo seu andar comedido, deveras pensativo, pouco diz sobre sua real capacidade de fazer o circo (do Hector) pegar fogo. Bem, novamente é estabelecido algo sobre o caráter inadequado do Jimmy. Sou suspeito para falar, tenho admiração pelo personagem, pelo envolvimento que cria com aqueles que ama - não é uma pessoa má, somente comete maus atos. Seus atuais atos, ao que parece, trarão consequências drásticas e - provavelmente - queimarei a língua em relação a determinado personagem. Kim também surpreende, quem diria? Por amor, pena ou ânsia por êxito na carreira? Aposto que por um pouco de tudo, mas - novamente imprevisível - errada e criminosa atitude. Aguardemos o season finale, diferente do da primeira, essa daqui traz um sentimento de agonia e impaciência.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E08
É inacreditável como Vince Gilligan consegue, sem grandes ou impactantes acontecimentos, fazer com que nós, espectadores, nos adentremos à trama e consigamos criar empatia pelos personagens. O episódio se desenvolve na sugestão, desde seus iniciais instantes temos apenas ideias de possíveis feitos, nunca (ou quase nunca) é mostrado os verdadeiros planos dos protagonistas. Isso, ao fim de temporada, é de uma eficácia sem tamanho já que a necessidade de criar uma atmosfera tensa e insinuante para os derradeiros capítulos é de essencial importância. Destaco aqui, mais uma vez, a má pessoa que é Chuck (pode-se dizer se tratar de um homem que faz seu trabalho sem, ao menos, burlar as leis, mas sua maldade não consiste na necessidade de fazer o certo ou errado, e, sim, na ânsia de prejudicar o irmão em toda e qualquer situação). E é difícil crer, num estado de compreensão, que se Jimmy fosse o debilitado, o irmão e experiente advogado o auxiliaria com tanta dedicação. Bem, ainda mostra-se o poder da sugestividade nos feitos finais de Jimmy e Mike. Belo episódio!!
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E07
Na primeira temporada tínhamos visto algo relacionado ao extravagante gosto de Jimmy para as roupas, confesso não ser fã do estilo, mas, inegavelmente, há tudo de Saul Goodman nelas. Aliás, constatar que um boneco inflável foi a razão para a mudança estética do personagem, faz total sentido já que se trata de um ser movido ao momento atual - imprevisível, mas sempre singular. Gosto da pegada do sétimo episódio, foge um pouco da sensação de emergência instalada nos anteriores capítulos: Jimmy não suporta finger ser pau-mandado e nunca ter autonomia sobre seus atos. Kim titubeia, fica indecisa, mas opta, também, pela capacidade de governar-se pelos próprios meios. Mike, diferente do casal, continua sua trajetória melancólica repleta de provações e legados. Um pouco de tudo e um salto relevante na história. Aguardemos...
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraA atual temporada sofre pela inconsistência do ritmo e de seus personagens. Ainda peca por repetitivos acontecimentos: Nelson sabe quem é Murdock, entende seus atos e o porquê da máscara, mas continua importunando o amigo com as mesmas questões. Pior, a Karen e seu ceticismo em relação ao The Punisher. Seguindo, o sentimentalismo que assola Elektra e Matt, ambos personagens padecem por tamanha incoerência de seus atos. Enfim, é claro que há também seus prós, principalmente quando é estabelecido um encargo de urgência diante dos complexos acontecimentos. A série melhora consideravelmente após seus iniciais 5 episódios e chega ao ápice com o aparecimento de um antigo vilão. Pronto, o desfecho é dado por altos e baixos. Não decepciona, mas poderia ter sido melhor, vai...
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E06
Novamente deixamos o protagonista de lado - muito de lado - e focamos nos percursos de Mike (acho válido Jonathan Banks receber indicações de ator coadjuvante no próximo ano). Embora abaixo dos últimos 3 capítulos, o sexto episódio conta com uma atmosfera tensa - a aparição de dois personagens faz com que sintamos certa euforia em tela, mesmo com o sentimento de que nada tão grave ocorrerá. E é algo que mesmo empolgando Better Call Saul, torna-se um problema, já que as apostas dos espectadores dos desfechos dos conhecidos personagens são bastante previsíveis.
Mas a condição de Hector Salamanca chama muita atenção, dá pra trabalhar bem em seu personagem e, principalmente, na forma que faz com que se torne debilitado.
P.S. Não lembro se é mostrado em BrBa o porquê da paralisação de suas funções motoras. Penso em alguns possíveis acontecimentos: um AVC causado, talvez, por hipertensão arterial ou parada cardíaca frutos de fortes emoções. Um acidente ou sabotagem. Enfim, pode ser que os próximos episódios nos reservem momentos ainda mais tensos.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E05
Ao passo de novas descobertas, os roteiristas vão abrindo espaço (mais tempo) para os personagens secundários. E não falo sobre o Mike (já o acho tão protagonista e interessante quanto o Jimmy). Creio que a história contada pelo Chuck nesse capítulo gerará muita desilusão em seu irmão (e tenho quase certeza que o conto não é nada verídico). Acho válido perceber a maneira com que joga com a Kim (digamos ser a principal personagem deste episódio), ele, logo de cara, busca colocar o irmão contra a inteligente advogada. A conversa se estende e, ao fim, Chuck parece ter sido eficiente em toda sua proposta. Acredito se tratar de um ser extremamente maléfico, perspicaz e sagaz. Invejoso sabemos que é (ele almeja possuir o senso de humor de Jimmy), vide as piadas destinadas à Rebbeca. Enfim, é um episódio que desperta curiosidade. Ainda mais pela cena final...
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E04
Esse segunda temporada caminha em bons passos para, assim como em sua primeira, superar as expectativas do mais empolgado e entusiasmado espectador. "Gloves Off", nome do novo episódio, pode muito bem ser considerado - junto com o surpreendente nono episódio da primeira temporada (aquele, sim, do improvável antagonista) - o melhor da série até agora. Os acontecimentos são rápidos e sérios, não há espaço nem para o costumeiro humor que Gilligan tanto gosta de usar. Deixa-se, à princípio, de desenvolver determinados eventos iniciados em capítulos anteriores. Temos, numa visão pura, as consequências das escolhas dos protagonistas vistas no episódio terceiro. Assim, abre-se espaço para desapontamentos, decepções e novas empreitadas. Jimmy, não muito utilizado aqui, sofre pela ingenuidade e certo egoísmo, levando seus primeiros baques nesta atual season. Mike (grande Jonathan Banks), se vê numa tarefa que mexe com seus "princípios" e, confesso, quem se surpreendeu com as matanças realizadas por ele em Breaking Bad, ficará assombrado com sua aparição aqui. Enfim, genial sua atuação! Aliás, genial episódio!
Lembram do Domingo "Krazy-8" Molina? Aquele personagem estrangulado por W.W. na primeira temporada de BrBa? Pois é, ele aparece.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraSe sobressai em seu tema. Aborda um universo fantasioso, criando um interessante paralelo de realidade/ficção. Dito isso, é válido elogiar a eficiente direção de arte que remonta uma Londres Vitoriana com sucesso. É legal ver famosos personagens da literatura juntos, cada um com sua personalidade servindo para determinado tipo de serviço devido singular peculiaridade. Há uns deslizes em alguns episódios (alguns diálogos estranhos e resoluções duvidosas), mas, no geral, encanta pelos interessantes personagens e pela soberba atuação de Eva Green - arrisco dizer se tratar de uma das mais incríveis atuações femininas do século.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS01E03
Jimmy não é uma má pessoa (é malandro, sim, mas...), mostra-se, por atos e olhares, sempre preocupado com a Kim e por seu irmão mais velho (mesmo esse nunca merecendo atenção). A metamorfose vai ocorrendo aos poucos, já sem constrói certa autonomia sobre seus atos (e com ânsia espero qual será a consequência de sua (in)feliz escolha). Ainda mais angustiante é aguardar para ver qual será o trabalho de Mike (confesso que por instantes pensei se tratar de Gus Fring o mandatário do trabalho), enfim, até agora o melhor episódio dessa atual temporada. Sugestivo, construtivo e absurdamente chamativo. Aguardemos...
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E02
Jimmy certamente contou sua melhor historinha até agora. Hilária, carregada de humor ácido e muita sagacidade. O Mike novamente mostra-se convicto de seus atos, é um personagem secundário que tem muito o que dar nesta série. Gostei da emblemática aparição do Chuck neste episódio - improvável antagonista, ser sempre estranho, malicioso, orgulhoso. A sequência em sua casa em que conversa com Howard é clara seu desapontamento com o "sucesso" do irmão mais jovem. Achei bacana à aparição do Nacho novamente, certamente ganhará muito mais espaço nessa season - e ainda cita-se Tuco (será que aparecerá novamente?)...
Bem, é esperar o desenvolvimento dessa delícia. E que fique claro, a direção de fotografia deste episódio foi uma das mais lindas até agora - contando as duas temporadas. Há uns enquadramentos que me fizeram arrepiar!
Love (1ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraAcima de tudo é divertida e empolgante. O ritmo é show de bola - a curta duração dos episódios ajuda no distanciamento de qualquer sentimento tedioso. Bem, dividiria essa primeira temporada em 2 fases. A primeira fase - do primeiro ao quinto episódio - engraçados, chamativos, bem desenvolvidos, despretensiosos, não usando de artimanhas melancólicas, tampouco de dramas dos personagens. A segunda fase - do sexto ao décimo (e season finale), continua engraçada, mas se perde num drama desnecessário e sem qualquer profundidade. Ainda traz alguns personagens que fogem um pouco daquilo que, em meu entendimento, era a proposta inicial do seriado. Enfim, temos uma primeira metade maravilhosa e uma segunda que, mesmo atrativa, se mostra mui problemática.
Os protagonistas se equivalem, ambos bem interessantes. Apenas uma coadjuvante ganha certo tempo em tela (o que não é tão bom), mas, de forma geral, a série cumpre o prometido - humor peculiar, novas concepções e um estudo okay de personagens em um relacionamento que ainda tem muito que crescer nas próximas temporadas.
Além de belíssima, a Gillian Jacobs é talentosíssima - umas mescla de Mélanie Laurent com Eva Green.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraS02E01
Sou suspeito para falar de "Better Call Saul", achei a primeira temporada uma das melhores séries do ano passado e, ainda, superior à primeira de Breaking Bad. Bem, novamente, assim como na primeira, estamos diante de um personagem repleto de dúvidas, que ainda fica sobre o muro quanto à realizar algo certo ou errado. Sempre pensativo, hesitante, indeciso. Por outra lado temos Mike, um homem que nunca foge de seus princípios, incessantemente determinado. Espero que ocorra um envolvimento maior com Chuck, algo ainda mais profundo e forte. Que a personagem Kim continue ganhando mais espaço e Nacho não seja esquecido, como foi na primeira temporada. De resto, mui melancólico a primeira parte deste episódio e muito engraçada o restante. Alguns acontecimentos chamam à atenção ali no fim e, infelizmente, só daqui a uma semana a continuação. E te falar, são 47 minutos que parecem 10.
Fargo (1ª Temporada)
4.5 511 Assista AgoraSádico, irônico, muito engraçado e envolvente. Tem muito dos Irmãos Coen aqui - é tão bom quanto o filme dos anos 90. É aquele tipo de série que evolui à cada episódio. Os 4 finais são inacreditavelmente imprevisíveis. Vale demais.
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraMais uma vez, reflexo de nossa dependência e sujeição à tecnologia. É bem cru, palpável e instigante, não parece uma ficção. Por ser tão plausível os acontecimentos, nós, usuários fervorosos, sentimos toda à aproximação e ligação com o aquele mundo. É um estudo sistemático sobre as técnicas, meios e instrumentos que incitam o ser humano a buscar, ao máximo, formas de um viver mais fácil, mesmo optando pelo absurdo ou desumano.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraÉ, acima de tudo, uma série importante. Importante em trazer uma mulher como protagonista. Em tempos de novas concepções, nada mais justo que uma produção com uma mulher forte que não depende de homem nenhum para tomar suas decisões. Essa importância que citei é marcante, mas não suficientemente relevante para promover suas qualidades. Mesmo trazendo temas importantes (depressão, estupro, submissão e controle ao corpo), "Jessica Jones" cai por falta de um texto coeso.
O script é tão desequilibrado que, mesmo com momentos e revelações interessantes, se perde por diálogos sofríveis e por péssimos desenvolvimentos de personagens. Uma pena, o elenco é muito bom. A protagonista, ao passar por maus bocados, mostra-se insensível ao parecer não se importar com os horríveis acontecimentos. O antagonista (dos mais assustadores vilões que vi numa produção da Marvel) é taxado como tolo em diversas ocasiões. O descuidado é tanto que há uma cena em que ele, estranhamente, planeja, ao falar sozinho, o que fará com a protagonista. Ergg. Seu final é broxante e previsível. Os demais personagens sofrem do mesmo.
"Jessica Jones" diverte, mas sofre pelo texto ruim. O começo instiga e anima, mas o desenvolvimento é falho e previsível. Há bons momentos, mas os ruins se sobressaem.
Nem falarei dos incontáveis erros de continuidade.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraÉ a confirmação de nossa submissão aos meios tecnológicos e midiáticos. Pessimismo e consternação, é o futuro que tanto almejamos. Num paralelo ao título da série, é como se vislumbrássemos nosso próprio reflexo no espelho e tivéssemos, de fato, a certeza de que estamos fadados à escravidão eterna. Um soco no estômago!!
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraOutra espetacular obra da Netflix. Série envolvente, com momentos absolutamente tensos. São 10 episódios que passam bem, há sempre um acontecimento interessante em tela, nada é monótono, o ritmo é bem legal. Gosto também das atuações, Wagner Moura entrega um personagem complexo, com expressões marcantes e decisões firmes, concretas. Seu espanhol é visivelmente problemático, mas com o bom trabalho do ator, não liguei muito. Os demais atores tabém vão bem, criando personagens suficientemente interessantes, seus atos nunca soam forçados. Confesso que determinados ocorridos me incomodaram, todos eles em quatro específicos episódios, conduzidos pelo diretor Andrés Baiz. Os demais diretores conduziram maravilhosamente bem seus capítulos. Destaque para os brasileiros, responsáveis pelos mais gratificantes trabalhos. Grande experiência, muito viciante(também deveras, 10 epis. seguidos). É muito pó e sangue, vale a conferida.
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraÓtima comédia dramática. Bacana toda aquela atmosfera de prisão - claro, há momentos tristes, mas o ambiente, no geral, é alegre e harmonioso, onde as garotas buscam, acima de tudo, uma construção de laços, fazendo da prisão um local não tão opressivo. Os momentos cômicos ocorrem em demasia, entrelaçam-se o humano e o caricato - sempre interessantes - fazendo com que, mesmo aos risos, observemos uma pitada de seriedade, crítica e realidade
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraRapá, impressionante, tá?! Desde seus momentos iniciais a serie mostra a que veio, apresentando-nos personagens complexos e extremamente interessantes. Impressiona também na violência, nas cenas de ação maravilhosamente orquestradas e nos momentos impactantes. Deve-se levar em consideração a ótima trilha sonora e a soberba fotografia. Todos atores convencem e nos entregam atuações convincentes e seguras. É uma serie que agradará aos fãs do "Daredevil", aos fãs de uma boa investigação e aos fãs de uma espetacular obra.
Vou ressaltar 3 espetaculares episódios: o segundo, que, além de conter os momentos mais dramáticos, possui um plano sequência absurdo, nítida homenagem a "Oldboy". O oitavo episodio que foca no antagonista Wilson Fisk e, principalmente, o ultimo episódio, o season finale, que contém um ritmo fabuloso e memoráveis cenas.
Vai logo assistir!!!