Quando vi da primeira vez, não havia percebido como o filme consegue ser inteligente e engraçado sendo, ao mesmo tempo, extremamente singelo em termos de roteiro e de elenco.
Sequer tinha ouvido falar do filme antes da indicação da Isabela Boscov. Paul Dano está excelente e as pequenas estórias ao redor da trama central foram muito bem escolhidas e retratadas. O que mais gostei: o filme acertou em não tentar ser um "The Big Short".
Duas profissões em que o retorno financeiro é inversamente proporcional tanto ao trabalho realizado quanto à técnica exigida: produtor de stopmotion e taxidermista. Nossa protagonista escolheu trabalhar nas duas. Nem precisava do ambiente doméstico agressivo para sair causando...
O argumento é interessante, mas a execução não tem muita originalidade. Crowe está um pouco apagado, infelizmente, acho que poderia ter sido melhor aproveitado pela direção. No mais, lembrou muito aqueles filmes que faziam como episódio piloto de alguma série.
Ainda não assisti o original, mas fiquei com muita vontade de ver. Para mim, é um filme de ação acima da média: tem o ritmo bom, mesmo sendo relativamente longo em comparação a outros filmes do gênero; o protagonista escolhe caminhos incomuns, o que achei ótimo; as lutas são muito bem coreografadas e as tomadas de câmera são bastante inusitadas, sem prejudicar o entendimento ou a dinâmica dos combates.
É um filme do Lanthimos, né? O humor, os exageros, o ritmo, as repetições, tudo ali já era bastante esperado. Porém,acho que o hype por conta do Oscar atraiu uma gama de espectadores muito mais ampla do que o público que já conhecia e apreciava The Lobster ou The Killing of a Sacred Deer - sinceramente, um público cult, né? Justamente por isso, as críticas e opiniões ficaram um tanto quanto mistas. Eu mesmo não havia adorado The Favourite e também não achei este um filme sensacional. O Lagosta é mais legal, para mim.
No mais, sempre achei a Emma Stone esquisita. Talentosa, excelente atriz, mas esquisita. O papel foi realmente feito para ela e ela abraçou a oportunidade com uma energia, uma entrega, ficou evidente desde o começo. O Oscar foi merecido, ao que me parece.
Tem uma cena em que eles se aproveitam da baixa estatura dos protagonistas para jogar com o tablado da sala de aula, alternando o momento em que o professor está "vencendo" a discussão com o momento em que a Wandinha, digo, a Cairo, joga várias verdades na cara dele. Achei legal, uma coisa meio de teatro da escola, mas legal.
O filme parte de uma das minhas premissas favoritas ("Una piccola Eva... Eva... Il nostro amore è l'ultima astronave", dhasudhasudhusa) e se desenvolve muito bem a partir dela, tratando a nave como um microcosmo que representa não a humanidade do futuro, mas a humanidade hoje, justamente algo que as ficções científicas sempre se propuseram a fazer.
Quando paro para me lembrar do filme, tudo parece tão legal! O comentário abaixo resumiu perfeitamente: "Um filme que continua com você". As propostas acerca da inteligência artificial são sensacionais. As cenas de raiva, de loucura, de orgia, todas se encaixam. Os créditos na abertura, mostrando que está havendo um "encerramento" logo ali no começo... Cara, esse filme é muito bom!
Não é uma pérola da ação, claro. Mas o filme é sim muito engraçado e, de forma geral, mantém bem o ritmo. Atende tudo a que se propõe e se encaixa muito bem no universo de Kingsman.
Acompanho as críticas da Isabela Boscov há anos, gosto dos pontos que ela levanta, de como sintetiza o filme. Normalmente concordo a avaliação que ela faz dos filmes. Desta vez, porém, preciso discordar. Apesar da premissa bastante interessante, o filme diverte apenas moderadamente. As atuações são fracas, o desenvolvimento não tem muito ritmo e as cenas de """luta""" não são bem coreografadas.
Nos últimos meses tive o privilégio de ver alguns filmes absolutamente reais, factíveis mesmo: "A Pior Pessoa do Mundo", "Vidas Passadas", "Scrambled" e agora "Dias Perfeitos". Que filme incrível! Mindfulness, O Mito de Sísifo, a gentileza como estilo de vida, meio como o Kurt Vonnegut (estranhamente?) propõe, a fantástica arquitetura dos banheiros de Tóquio e as cenas da cidade como vemos em alguns animes, puxa vida, esse filme me fez pensar em tanta coisa. O ritmo lento e os diálogos enxutos parecem justamente propor que o espectador assista e reflita, assista e reflita, devagarzinho.
Os sonhos (komorebi - "cena" pós créditos) como transições entre um e outro dia, exceto quando ele precisou trabalhar dobrado; os mesmo sonhos nas fotos que ele decide guardar, o jogo da velha; tudo, tudo... Que coleção fantástica de pequenos momentos. Parar para pensar neles leva mesmo qualquer um às lágrimas.
feminicídio que é o motor de todo o roteiro. Justamente por isso, achei que todo o talento da atriz mirim foi desperdiçado em uma história tosca e triste. Sei que estou vendo um filme de mais sessenta anos de idade, reconheço. E sei que este filme, definitivamente, não envelheceu bem.
Assisti esperando um filme parecido com Sharp Stick, da Lena Dunham, mas acabei sendo surpreendido positivamente, inclusive de um jeito que me lembrou um pouco o livro "Breasts and Eggs", heheheh. Primeiro, porque não me lembro de ter visto esse tema ser tratado em um longa antes, mesmo sendo tão atual e relevante, seja do ponto de vista da técnica médica, seja do ponto de vista filosófico, da sensação de tempo perdido. E segundo porque a protagonista é extremamente humana: é fácil de se identificar com ela. Tanto que eu, mesmo não sendo o público-alvo do filme, realmente gostei bastante.
A composição artística do filme - fotografia, iluminação, cenários - é mesmo fabulosa. Idem para as atuações. Porém, não me parece que a história em si seja totalmente original, nem que ela tenha sido contada da melhor maneira. O filme fica um pouco repetitivo, infelizmente, e poderia ter sido um pouco mais curto.
Assisti após ver o vídeo-ensaio do Max e, realmente, as metáforas visuais propostas pelo filme são sensacionais, não apenas pelas cores e pelos ângulos, mas também pela fusão de presente e passado nas cenas de recordação+investigação. Confesso que achei um pouco confuso no começo, mas é muito difícil não admirar o trabalho que foi feito.
Posso dizer que esperava por talvez dez por cento do que assisti, já que meu único conhecimento prévio acerca do filme era de que o roteirista e diretor é filho de David Cronenberg. Os outros noventa por cento parecem ter influência de Lars von Trier, de gente que nem imagino e muito do que o próprio Brandon aprendeu certamente aprendeu em seus trabalhos anteriores - e que agora estou ansioso para assistir.
Achei muito interessante a tecnologia surreal, a qual todos parecem aceitar com bastante tranquilidade. Isso me lembrou a tecnologia de manipulação de sonhos em Inception e os dispositivos de remoção de memórias e migração de consciência trabalhados por Kaufman e Jonze. A única coisa que tive alguma dificuldade de entender era por que aquela ilha supostamente Polinésia ou Malaia era habitada predominantemente por brancos, hehehehe. A história tem muitas camadas, viradas súbitas, e há um background filosófico nas atitudes dos círculo principal de personagens que se assemelha muito aos rituais iniciáticos de antigamente, o que achei, particularmente instigante.
Bem, esse é o tipo de filme que eu só ouvi falar por conta de alguma indicação. Por sorte, a Billie Eilish foi entrevistada pelo IG do Letterboxd e ela comentou que este filme era um dos seus favoritos pessoais. Daí, eu fiquei naturalmente curioso.
Inevitavelmente, o filme me lembrou The OA, não só pela Brit Marling, mas por todo o contexto. Aliás, ela levou muita bagagem adquirida em I Origins ao produzir e atuar em The OA. Além disso, o filme realmente me lembrou Touch, uma série meio desconhecida com o Kiefer Sutherland, que tem toda essa mesma atmosfera.
De fato, "I Origins" tem algo que considero super legal em qualquer história: a trama se intensifica em um ritmo bastante natural e os personagens evoluem acompanhando esse mesmo ritmo. Nada fica para trás e os elementos se encaixam formando um panorama completo, cheio de sentido. É realmente muito bom!
Sem dúvidas, é um filme divertido e dinâmico.No entanto, acho que eu ficaria ainda mais impressionado com o filme se o tivesse assistido na época do lançamento. Hoje em dia, esses filmes em que
todos os infortúnios pelos quais os personagens passam já haviam sido previamente planejados por uma "mastermind" já não me parecem tão atrativos ou originais. =/
No geral, é um filme legal, não exatamente surpreendente, mas que passa uma mensagem bastante importante.
Além da grata surpresa com a atuação de Will Ferrell, gostei muito da aparição pontuais de alguns personagens simplesmente bizarros, como os frequentadores da padaria ou o chefe / cara do RH que sugere férias ao Harold; a aleatoriedade desses personagens me pareceu reforçar tanto a ideia de que Harold é o protagonista dessa história como que a suposta autora da sua narrativa não tem muita ideia do que está fazendo, heheheh.
Assisti pela primeira vez há muito tempo, dublado, na Globo e agora me dei a oportunidade de revê-lo.
Elenco imbatível, história incrível, suave, certamente influenciou muitas obras que vieram depois. Até a adaptação do título para o Brasil foi bem-feita! Agora, o grande destaque para mim, algo que é quase impossível conceber, é que o argumento foi criado pelo Matt Damon quando ele ainda era estudante em Harvard (1993-94) e namorava uma universitária chamada Skylar, hehehe. Posteriormente, Damon e Affleck transformaram o argumento em um roteiro legítimo e o venderam por mais de 600 mil dólares!
Legalmente Loira
3.1 758 Assista AgoraQuando vi da primeira vez, não havia percebido como o filme consegue ser inteligente e engraçado sendo, ao mesmo tempo, extremamente singelo em termos de roteiro e de elenco.
Dinheiro Fácil
3.4 52Sequer tinha ouvido falar do filme antes da indicação da Isabela Boscov. Paul Dano está excelente e as pequenas estórias ao redor da trama central foram muito bem escolhidas e retratadas. O que mais gostei: o filme acertou em não tentar ser um "The Big Short".
Stopmotion
2.9 34Esperava bem mais e tenho certeza de que poderia ter ido muito além.
Duas profissões em que o retorno financeiro é inversamente proporcional tanto ao trabalho realizado quanto à técnica exigida: produtor de stopmotion e taxidermista. Nossa protagonista escolheu trabalhar nas duas. Nem precisava do ambiente doméstico agressivo para sair causando...
O Exorcista do Papa
2.8 359 Assista AgoraO argumento é interessante, mas a execução não tem muita originalidade. Crowe está um pouco apagado, infelizmente, acho que poderia ter sido melhor aproveitado pela direção. No mais, lembrou muito aqueles filmes que faziam como episódio piloto de alguma série.
Matador de Aluguel
3.1 275 Assista AgoraAinda não assisti o original, mas fiquei com muita vontade de ver. Para mim, é um filme de ação acima da média: tem o ritmo bom, mesmo sendo relativamente longo em comparação a outros filmes do gênero; o protagonista escolhe caminhos incomuns, o que achei ótimo; as lutas são muito bem coreografadas e as tomadas de câmera são bastante inusitadas, sem prejudicar o entendimento ou a dinâmica dos combates.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraÉ um filme do Lanthimos, né? O humor, os exageros, o ritmo, as repetições, tudo ali já era bastante esperado. Porém,acho que o hype por conta do Oscar atraiu uma gama de espectadores muito mais ampla do que o público que já conhecia e apreciava The Lobster ou The Killing of a Sacred Deer - sinceramente, um público cult, né? Justamente por isso, as críticas e opiniões ficaram um tanto quanto mistas. Eu mesmo não havia adorado The Favourite e também não achei este um filme sensacional. O Lagosta é mais legal, para mim.
No mais, sempre achei a Emma Stone esquisita. Talentosa, excelente atriz, mas esquisita. O papel foi realmente feito para ela e ela abraçou a oportunidade com uma energia, uma entrega, ficou evidente desde o começo. O Oscar foi merecido, ao que me parece.
A Vida Marinha com Steve Zissou
3.8 454 Assista AgoraO filme é ótimo. Seu Jorge é onipresente.
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraTudo o que o Sr. Raposo já havia entregado: nova roupagem, mesma satisfação!
A Garota de Miller
2.2 48 Assista AgoraEsperava muito mais. E dava pra ser muito mais. Paciência...
Tem uma cena em que eles se aproveitam da baixa estatura dos protagonistas para jogar com o tablado da sala de aula, alternando o momento em que o professor está "vencendo" a discussão com o momento em que a Wandinha, digo, a Cairo, joga várias verdades na cara dele. Achei legal, uma coisa meio de teatro da escola, mas legal.
Aniara
3.4 38 Assista AgoraAssisti após a recomendação do canal "Futurices".
O filme parte de uma das minhas premissas favoritas ("Una piccola Eva... Eva... Il nostro amore è l'ultima astronave", dhasudhasudhusa) e se desenvolve muito bem a partir dela, tratando a nave como um microcosmo que representa não a humanidade do futuro, mas a humanidade hoje, justamente algo que as ficções científicas sempre se propuseram a fazer.
Quando paro para me lembrar do filme, tudo parece tão legal! O comentário abaixo resumiu perfeitamente: "Um filme que continua com você". As propostas acerca da inteligência artificial são sensacionais. As cenas de raiva, de loucura, de orgia, todas se encaixam. Os créditos na abertura, mostrando que está havendo um "encerramento" logo ali no começo... Cara, esse filme é muito bom!
Buena Vista Social Club
4.3 130 Assista AgoraBem gostoso de assistir.
Argylle: O Superespião
2.8 91Não é uma pérola da ação, claro. Mas o filme é sim muito engraçado e, de forma geral, mantém bem o ritmo. Atende tudo a que se propõe e se encaixa muito bem no universo de Kingsman.
Clube da Luta Para Meninas
3.4 231 Assista AgoraAcompanho as críticas da Isabela Boscov há anos, gosto dos pontos que ela levanta, de como sintetiza o filme. Normalmente concordo a avaliação que ela faz dos filmes. Desta vez, porém, preciso discordar. Apesar da premissa bastante interessante, o filme diverte apenas moderadamente. As atuações são fracas, o desenvolvimento não tem muito ritmo e as cenas de """luta""" não são bem coreografadas.
Dias Perfeitos
4.2 286 Assista AgoraNos últimos meses tive o privilégio de ver alguns filmes absolutamente reais, factíveis mesmo: "A Pior Pessoa do Mundo", "Vidas Passadas", "Scrambled" e agora "Dias Perfeitos". Que filme incrível! Mindfulness, O Mito de Sísifo, a gentileza como estilo de vida, meio como o Kurt Vonnegut (estranhamente?) propõe, a fantástica arquitetura dos banheiros de Tóquio e as cenas da cidade como vemos em alguns animes, puxa vida, esse filme me fez pensar em tanta coisa. O ritmo lento e os diálogos enxutos parecem justamente propor que o espectador assista e reflita, assista e reflita, devagarzinho.
Os sonhos (komorebi - "cena" pós créditos) como transições entre um e outro dia, exceto quando ele precisou trabalhar dobrado; os mesmo sonhos nas fotos que ele decide guardar, o jogo da velha; tudo, tudo... Que coleção fantástica de pequenos momentos. Parar para pensar neles leva mesmo qualquer um às lágrimas.
E, puxa vida, a Arisa Nakano é linda demais!
Marcados Pelo Destino
4.0 6Infelizmente, não consegui me desprender do
feminicídio que é o motor de todo o roteiro. Justamente por isso, achei que todo o talento da atriz mirim foi desperdiçado em uma história tosca e triste. Sei que estou vendo um filme de mais sessenta anos de idade, reconheço. E sei que este filme, definitivamente, não envelheceu bem.
Mexida
3.4 5Assisti esperando um filme parecido com Sharp Stick, da Lena Dunham, mas acabei sendo surpreendido positivamente, inclusive de um jeito que me lembrou um pouco o livro "Breasts and Eggs", heheheh. Primeiro, porque não me lembro de ter visto esse tema ser tratado em um longa antes, mesmo sendo tão atual e relevante, seja do ponto de vista da técnica médica, seja do ponto de vista filosófico, da sensação de tempo perdido. E segundo porque a protagonista é extremamente humana: é fácil de se identificar com ela. Tanto que eu, mesmo não sendo o público-alvo do filme, realmente gostei bastante.
A cena do grupo de apoio foi muito forte. Não sei se, no mundo real, as mulheres levariam na boa como foi no filme. =S
Casamento Armado
2.8 157 Assista AgoraUma comédia simples, despretensiosa, com um ritmo muito bom devido à pegada de ação.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraA composição artística do filme - fotografia, iluminação, cenários - é mesmo fabulosa. Idem para as atuações. Porém, não me parece que a história em si seja totalmente original, nem que ela tenha sido contada da melhor maneira. O filme fica um pouco repetitivo, infelizmente, e poderia ter sido um pouco mais curto.
Decisão de Partir
3.6 143Assisti após ver o vídeo-ensaio do Max e, realmente, as metáforas visuais propostas pelo filme são sensacionais, não apenas pelas cores e pelos ângulos, mas também pela fusão de presente e passado nas cenas de recordação+investigação. Confesso que achei um pouco confuso no começo, mas é muito difícil não admirar o trabalho que foi feito.
Piscina Infinita
3.0 361 Assista AgoraPosso dizer que esperava por talvez dez por cento do que assisti, já que meu único conhecimento prévio acerca do filme era de que o roteirista e diretor é filho de David Cronenberg. Os outros noventa por cento parecem ter influência de Lars von Trier, de gente que nem imagino e muito do que o próprio Brandon aprendeu certamente aprendeu em seus trabalhos anteriores - e que agora estou ansioso para assistir.
Achei muito interessante a tecnologia surreal, a qual todos parecem aceitar com bastante tranquilidade. Isso me lembrou a tecnologia de manipulação de sonhos em Inception e os dispositivos de remoção de memórias e migração de consciência trabalhados por Kaufman e Jonze. A única coisa que tive alguma dificuldade de entender era por que aquela ilha supostamente Polinésia ou Malaia era habitada predominantemente por brancos, hehehehe. A história tem muitas camadas, viradas súbitas, e há um background filosófico nas atitudes dos círculo principal de personagens que se assemelha muito aos rituais iniciáticos de antigamente, o que achei, particularmente instigante.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KBem, esse é o tipo de filme que eu só ouvi falar por conta de alguma indicação. Por sorte, a Billie Eilish foi entrevistada pelo IG do Letterboxd e ela comentou que este filme era um dos seus favoritos pessoais. Daí, eu fiquei naturalmente curioso.
Inevitavelmente, o filme me lembrou The OA, não só pela Brit Marling, mas por todo o contexto. Aliás, ela levou muita bagagem adquirida em I Origins ao produzir e atuar em The OA. Além disso, o filme realmente me lembrou Touch, uma série meio desconhecida com o Kiefer Sutherland, que tem toda essa mesma atmosfera.
De fato, "I Origins" tem algo que considero super legal em qualquer história: a trama se intensifica em um ritmo bastante natural e os personagens evoluem acompanhando esse mesmo ritmo. Nada fica para trás e os elementos se encaixam formando um panorama completo, cheio de sentido. É realmente muito bom!
Nove Rainhas
4.2 463 Assista AgoraSem dúvidas, é um filme divertido e dinâmico.No entanto, acho que eu ficaria ainda mais impressionado com o filme se o tivesse assistido na época do lançamento. Hoje em dia, esses filmes em que
todos os infortúnios pelos quais os personagens passam já haviam sido previamente planejados por uma "mastermind" já não me parecem tão atrativos ou originais. =/
Mais Estranho que a Ficção
3.9 604No geral, é um filme legal, não exatamente surpreendente, mas que passa uma mensagem bastante importante.
Além da grata surpresa com a atuação de Will Ferrell, gostei muito da aparição pontuais de alguns personagens simplesmente bizarros, como os frequentadores da padaria ou o chefe / cara do RH que sugere férias ao Harold; a aleatoriedade desses personagens me pareceu reforçar tanto a ideia de que Harold é o protagonista dessa história como que a suposta autora da sua narrativa não tem muita ideia do que está fazendo, heheheh.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraAssisti pela primeira vez há muito tempo, dublado, na Globo e agora me dei a oportunidade de revê-lo.
Elenco imbatível, história incrível, suave, certamente influenciou muitas obras que vieram depois. Até a adaptação do título para o Brasil foi bem-feita! Agora, o grande destaque para mim, algo que é quase impossível conceber, é que o argumento foi criado pelo Matt Damon quando ele ainda era estudante em Harvard (1993-94) e namorava uma universitária chamada Skylar, hehehe. Posteriormente, Damon e Affleck transformaram o argumento em um roteiro legítimo e o venderam por mais de 600 mil dólares!