talvez eu tenha ido com grande expectativa (ah, a Hermila e o João..), e isso é sempre um problema. mas o filme não me cativou, exceto nos momentos de embalo do som de Karina Buhr (e de fato, para mim, esse foi o ponto alto do filme, a trilha sonora). João Miguel aparece como mero coadjuvante (uma pena, um grande ator). E não entendo as pessoas se reportarem à semiótica para expressar admiração ao ator neste filme (<<aiiii, o joão miguel *--* >>. Oi?). Certamente o filme ganha algumas estrelas pela brilhante (como sempre) atuação de Hermila Guedes e pelo descortinação digamos glamourosa e badalada da profissão do médico. sim: aí o filme acerta em cheio. sim: também achei o "off" por muitas vezes chato e desnecessário. forçou uma crítica digamos "filosófica". é isso.
Mais uma grande obra de C. H Christensen! Devo registrar (um registro merecido) um agradecimento ao canal CineBrasil por recentemente se epenhar na exibição de obras deste diretor argentino-carioca.
Esse filme é um dos que mais gostei. Uma Pantera em Minha Cama é uma refilmagem brasileira de "Adán y la Serpiente", de 1946 produzido por ele na argentina. Roteiro e diálogos são maravilhosos. E uma pantera vestida de branco (que lembra uma imagem usada por Ingmar Bergman em filme "Na presença de um palhaço, de 1997) que "visita" os quartos dos homens dá uma grande leitura psicanalítica!! a mulher, frente à feminilidade, ao desejo e ao gozo. Uma leitura que pode ir de Freud à Lacan. Aí que a câmera de Christensen atua com magistral movimento entre os brancos lençóis: desvelar uma ética do desejo, um vir-a-ser, pra usar uma expressão freudiana.
Fica confirmada a ética do desejo e vir-a-ser freudiano na cena final quando várias mulheres do hotel também se cobrem de lençóis brancos, querendo ser "A" dama de branco. Liberar o desejo!!!
que maravilha de documentário! depois de ver umas merdas cinematográficas esse doc exibido no Canal Brasil melhorou em 1.000 meu dia. Conhecia algumas coisas do trabalho do Simonal, mas nada em profundidade. Depois desse documentário, ficou aquela vontade louca de mergulhar em sua obra. fantástico!
Este documentário do Joel Pizzini vem somar junto ao doc. do Pedro Cezar, SÓ DEZ POR CENTO É MENTIRA, de 2010, um rico material de entrevista com o poeta do pantanal Manoel de Barros. Manoel de Barros já está consolidado na literatura como um dos grandes poetas vivos. Sou suspeito a falar dele, leio muito e gosto muito de sua poesia-vegetal. O doc. além de ser, digamos, intimista, no fino trato com a câmera, tem um ótimo título, brincando com as palavras, como assim faz o poeta. Vale a pena assistir.
(Soube que o Canal Futura produziu uma série sobre o poeta, com apresentação de Cassia Kiss, chamado "Paixão pela Palavra", mas não achei, quem sabe algum dia o encontre).
Nada como experienciar na pele a dureza da vida!! Bianchi mais uma vez trazendo pra seu cinema a miséria do cotidiano. Esse filme precisa obrigatoriamente ser mostrado para alunos não só de Teatro, como para todos das Ciências Humanas. Recomendado. (e que linda a Elisa Lucinda está!!).
O Kleber Mendonça Filho desde RECIFE FRIO que mora em meu coração. E com eesta obra maravilhosa, então. Vi esse filme a partir de uma citação do Mino Carta em um texto seu na Carta Capital. Esta obra mostra o quanto Gilberto Freyre é tão e sempre atual.. É isso: a merda que é viver em centros urbanos e todas as leituras sociais que disso implica. E mais: uma aula de poesia sonora! Sim, poesia sonora! (Um filme que não sairá muito bem àqueles de olhos hollywoodianos. Ao término do filme, ouvi um grande e enfático som ao redor de duas jovens: "já? era isso?").
que maravilhoso foi ter visto esse doc. do Bressane!! Não é muito recomendável que se assista a essa obra-pérola sem conhecer as outras obras do diretor, visto que esse doc. traz muitas citações de suas outras realizações. Mais que uma cinebiografia a partir de um mergulho intimista (e daqueles mergulhos!!). Concordo extremamente com uma crítica muito verdadeira e bem escrita do Juliano Gomes na Revista Cinética (edição de dezembro de 2012), onde o autor coloca o Rua Aperana como um "ajuste de frequências" (isto é, ajuste às citações de obras anteriores e à referencialidade, ruas, paisagens etc), um tear por meio de um método circular. E aí eu só posso dizer isso: obra magistral. Fica aqui toda minha admiração ao Bressane.
Um bom filme. Confesso que fui com certa expectativa e me frustrei em alguns muitos momentos. Mas nada que desqualifique a obra. Ao contrário, em muitos momentos lembrei de um outro filme -- que muito gostei por sinal -- da Angelina Nikonova, TWILIGHT PORTRAIT, de 2011; ambos filmes dialogam no tocante à crítica social e fotografia de uma certa elite -- e no caso desses dois filmes, as personagens apaixonam-se pelos seus algozes. Longe de ficar num escopo psicologista de acentuar uma "sindrome de estocolmo", esta obra do Carlos Hugo faz-se importante pelo ótimo retrato de uma elite decadente e de um consumo desenfreado, mesmo que com sua "atmosfera trash" em algums momentos.
lindo filme! conheci este argentino naturalizado carioca Carlos Hugo Christensen com sua obra A MORTE TRANSPARENTE, de 1978, e digamos não foi um bom começo e um bom encontro.. E digamos ainda que esse filme melhorou a imagem que eu construi do diretor! Agora sim, fiquei tentado a conhecer mais filmes dele.. vale a pena..
Lindo, lindo!! Muitos aplausos para essa realização do Hugo Santiago (que eu admiro muito). Este documentário, junto com o MÚSICA É PERFUME, do Georges Gachot; PEDRINHA DE ARUANDA, do Andrucha Waddington, e o A PROPÓSITO DE UM SHOW, do grande Julio Bressane, formam um excelente material e uma ótima introdução a quem não conhece muito esta grande voz-pérola da música brasileira. grande bethânia pela câmera deste grande argentino radicado na França, Hugo Santiago.
excelente documentário deste que é, ao meu ver, o grande documentarista da américa latina. além do fato de o documentário ser interessante pela forma, é muito interessante (como alguém abaixo já pontuou) a ligação da população com a religião.
vejam que em algumas entrevistas, sempre se toca na questão da morte, da finitude, da existência
. sem dúvida, uma preciosidade. Só perde 1 estrela, na minha avaliação, pela duração longa, mas esse meu comentário torna-se descabível ao mesmo tempo.. pois tão longo é o sertão.. suas paragens.
grande filme, grande crítica. o homem nu (literalmente) e cru, sem máscaras (logo, transeunte por um deserto, capaz até de comer o próprio homem --literalmente). e que final!!
o filme da minha vida!! como senti na pele o protagonista Yusuf!! filme simbólico, profundo. devia-se passar filmes assim nas faculdades de letras!! espero ver os outros dois da trilogia.
filme para poucos!! poesia do silêncio, presença de tarkovsky e sokurov. meu primeiro filme do béla tarr e foi logo esse balde na cabeça. e já me apaixonei. filme que tira o rumo das coisas.
filme absurdamente maravilhoso!! o silêncio entre os personagens e o contato com a natureza abrem um estado de contemplação divino. filme mais que recomendado para quem se interessa por temas de mística, filosofia antiga e filosofia oriental.. a presença do pensamento zen nesse filme, nem se fala...
Esquizofrenia, literatura, morfina, gozo, gritos. Imagens opacas. E aquele eco de Jean Cocteau na experiência do ópio!! Um dos melhores filmes sobre escrita e loucura que já vi; e a atriz Kirsti Stubø, que atuação! por deus!!! filme mais que recomendado.
Um humor negro delicioso na abordagem de temas existenciais, além de uma trilha sonora ímpar (e "Ne me quitte pas" na voz de Nina Simone... por deus!). O encontro de um escritor e sua morte, o câncer: encontro, diálogos, trocas. Filme singelo, porém recomendo para todos de Letras e todos leitores blanchotianos!!
Polêmico, intimista, de tirar o fôlego. uma fotografia cruel da degradação dos valores humanos , crítica à sociedade burguesa, estupros, pedófilos, rotas incertas, linhas sem direção, itinerários dilatados. Tudo nesse filme é surpreendente. Recomendo muito a quem puder vê-lo.
(e muito me lembrei desse filme ao ver um filme do Carlos Hugo Christensen, A MORTE TRANSPARENTE, de 1978, presença forte!!).
uma das coisas mais estupendas que já vi!! muito impressionante como o documentário aborda a relação da população no entorno do cemitério com o tema da morte. uma aula!! nesse ponto, eu concordo com um escritor japonês Yukio Mishima quando diz: filosofar sobre a morte é uma coisa, estar diante dela é outra!! também fiquei curioso em conhecer o pai do Dalton, o poeta Roque Dalton. espero que eu possa ver essa obra outras vezes!
um grande filme!! abaixo, vi alguns poucos comentários que tocaram muito bem nos pontos fortes do filme, outros muitos que perdem-se em depreciar a obra, paciência. a câmera de haneke traz muito bem grandes problemas sociais! e a cena final explica tudo!!! filme pra se ver, rever e ver de novo!!
um bom filme, manteve-se no que quis propor: a história de Odete Lara. E uma ótima introdução para quem não a conhece e quiser assim conhecer essa grande atriz brasileira. vale a pena.
como destruir o belíssimo conto do Machado de Assis. adaptação horrível, de um mau gosto tamanho. se ainda o diretor dissesse "inspirado na obra de machado de assis", quem sabe não daria 1 estrela.
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198talvez eu tenha ido com grande expectativa (ah, a Hermila e o João..), e isso é sempre um problema. mas o filme não me cativou, exceto nos momentos de embalo do som de Karina Buhr (e de fato, para mim, esse foi o ponto alto do filme, a trilha sonora). João Miguel aparece como mero coadjuvante (uma pena, um grande ator). E não entendo as pessoas se reportarem à semiótica para expressar admiração ao ator neste filme (<<aiiii, o joão miguel *--* >>. Oi?).
Certamente o filme ganha algumas estrelas pela brilhante (como sempre) atuação de Hermila Guedes e pelo descortinação digamos glamourosa e badalada da profissão do médico. sim: aí o filme acerta em cheio. sim: também achei o "off" por muitas vezes chato e desnecessário. forçou uma crítica digamos "filosófica". é isso.
Uma Pantera em Minha Cama
3.2 3Mais uma grande obra de C. H Christensen! Devo registrar (um registro merecido) um agradecimento ao canal CineBrasil por recentemente se epenhar na exibição de obras deste diretor argentino-carioca.
Esse filme é um dos que mais gostei. Uma Pantera em Minha Cama é uma refilmagem brasileira de "Adán y la Serpiente", de 1946 produzido por ele na argentina. Roteiro e diálogos são maravilhosos. E uma pantera vestida de branco (que lembra uma imagem usada por Ingmar Bergman em filme "Na presença de um palhaço, de 1997) que "visita" os quartos dos homens dá uma grande leitura psicanalítica!! a mulher, frente à feminilidade, ao desejo e ao gozo. Uma leitura que pode ir de Freud à Lacan. Aí que a câmera de Christensen atua com magistral movimento entre os brancos lençóis: desvelar uma ética do desejo, um vir-a-ser, pra usar uma expressão freudiana.
Fica confirmada a ética do desejo e vir-a-ser freudiano na cena final quando várias mulheres do hotel também se cobrem de lençóis brancos, querendo ser "A" dama de branco. Liberar o desejo!!!
Pra mim, um dos grandes do Christensen!
Simonal, Ninguém Sabe o Duro que Dei
4.0 127 Assista Agoraque maravilha de documentário! depois de ver umas merdas cinematográficas esse doc exibido no Canal Brasil melhorou em 1.000 meu dia. Conhecia algumas coisas do trabalho do Simonal, mas nada em profundidade. Depois desse documentário, ficou aquela vontade louca de mergulhar em sua obra. fantástico!
Coração Vagabundo
3.6 76como dizemos cá no nordeste: ave maria...
Manual de Barros
4.3 1Este documentário do Joel Pizzini vem somar junto ao doc. do Pedro Cezar, SÓ DEZ POR CENTO É MENTIRA, de 2010, um rico material de entrevista com o poeta do pantanal Manoel de Barros. Manoel de Barros já está consolidado na literatura como um dos grandes poetas vivos. Sou suspeito a falar dele, leio muito e gosto muito de sua poesia-vegetal. O doc. além de ser, digamos, intimista, no fino trato com a câmera, tem um ótimo título, brincando com as palavras, como assim faz o poeta. Vale a pena assistir.
(Soube que o Canal Futura produziu uma série sobre o poeta, com apresentação de Cassia Kiss, chamado "Paixão pela Palavra", mas não achei, quem sabe algum dia o encontre).
A Causa Secreta
3.2 9Nada como experienciar na pele a dureza da vida!! Bianchi mais uma vez trazendo pra seu cinema a miséria do cotidiano. Esse filme precisa obrigatoriamente ser mostrado para alunos não só de Teatro, como para todos das Ciências Humanas. Recomendado.
(e que linda a Elisa Lucinda está!!).
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraO Kleber Mendonça Filho desde RECIFE FRIO que mora em meu coração. E com eesta obra maravilhosa, então. Vi esse filme a partir de uma citação do Mino Carta em um texto seu na Carta Capital. Esta obra mostra o quanto Gilberto Freyre é tão e sempre atual.. É isso: a merda que é viver em centros urbanos e todas as leituras sociais que disso implica. E mais: uma aula de poesia sonora! Sim, poesia sonora!
(Um filme que não sairá muito bem àqueles de olhos hollywoodianos. Ao término do filme, ouvi um grande e enfático som ao redor de duas jovens: "já? era isso?").
Rua Aperana 52
3.5 3que maravilhoso foi ter visto esse doc. do Bressane!! Não é muito recomendável que se assista a essa obra-pérola sem conhecer as outras obras do diretor, visto que esse doc. traz muitas citações de suas outras realizações. Mais que uma cinebiografia a partir de um mergulho intimista (e daqueles mergulhos!!). Concordo extremamente com uma crítica muito verdadeira e bem escrita do Juliano Gomes na Revista Cinética (edição de dezembro de 2012), onde o autor coloca o Rua Aperana como um "ajuste de frequências" (isto é, ajuste às citações de obras anteriores e à referencialidade, ruas, paisagens etc), um tear por meio de um método circular. E aí eu só posso dizer isso: obra magistral. Fica aqui toda minha admiração ao Bressane.
A Morte Transparente
3.2 6Um bom filme. Confesso que fui com certa expectativa e me frustrei em alguns muitos momentos. Mas nada que desqualifique a obra. Ao contrário, em muitos momentos lembrei de um outro filme -- que muito gostei por sinal -- da Angelina Nikonova, TWILIGHT PORTRAIT, de 2011; ambos filmes dialogam no tocante à crítica social e fotografia de uma certa elite -- e no caso desses dois filmes, as personagens apaixonam-se pelos seus algozes. Longe de ficar num escopo psicologista de acentuar uma "sindrome de estocolmo", esta obra do Carlos Hugo faz-se importante pelo ótimo retrato de uma elite decadente e de um consumo desenfreado, mesmo que com sua "atmosfera trash" em algums momentos.
A Mulher do Desejo
3.4 14lindo filme! conheci este argentino naturalizado carioca Carlos Hugo Christensen com sua obra A MORTE TRANSPARENTE, de 1978, e digamos não foi um bom começo e um bom encontro.. E digamos ainda que esse filme melhorou a imagem que eu construi do diretor! Agora sim, fiquei tentado a conhecer mais filmes dele.. vale a pena..
Maria Bethânia do Brasil
4.4 8Lindo, lindo!! Muitos aplausos para essa realização do Hugo Santiago (que eu admiro muito).
Este documentário, junto com o MÚSICA É PERFUME, do Georges Gachot; PEDRINHA DE ARUANDA, do Andrucha Waddington, e o A PROPÓSITO DE UM SHOW, do grande Julio Bressane, formam um excelente material e uma ótima introdução a quem não conhece muito esta grande voz-pérola da música brasileira. grande bethânia pela câmera deste grande argentino radicado na França, Hugo Santiago.
O Fim e o Princípio
4.3 65excelente documentário deste que é, ao meu ver, o grande documentarista da américa latina. além do fato de o documentário ser interessante pela forma, é muito interessante (como alguém abaixo já pontuou) a ligação da população com a religião.
vejam que em algumas entrevistas, sempre se toca na questão da morte, da finitude, da existência
Pocilga
3.7 43grande filme, grande crítica. o homem nu (literalmente) e cru, sem máscaras (logo, transeunte por um deserto, capaz até de comer o próprio homem --literalmente). e que final!!
porcos que comem o homem, o consumo que nos come?
dá uma boa leitura psicanalítica e sociológica. vale a pena.
Leite
3.8 21o filme da minha vida!! como senti na pele o protagonista Yusuf!! filme simbólico, profundo. devia-se passar filmes assim nas faculdades de letras!!
espero ver os outros dois da trilogia.
Juventude
4.2 82 Assista Agorador, lágrimas, pura filosofia existencial..
como viver depois de ver um filme desses??
O Cavalo de Turim
4.2 211filme para poucos!! poesia do silêncio, presença de tarkovsky e sokurov. meu primeiro filme do béla tarr e foi logo esse balde na cabeça. e já me apaixonei. filme que tira o rumo das coisas.
A Floresta dos Lamentos
4.0 40filme absurdamente maravilhoso!! o silêncio entre os personagens e o contato com a natureza abrem um estado de contemplação divino. filme mais que recomendado para quem se interessa por temas de mística, filosofia antiga e filosofia oriental.. a presença do pensamento zen nesse filme, nem se fala...
Ópio: Diário de uma Louca
3.5 42Esquizofrenia, literatura, morfina, gozo, gritos. Imagens opacas. E aquele eco de Jean Cocteau na experiência do ópio!! Um dos melhores filmes sobre escrita e loucura que já vi; e a atriz Kirsti Stubø, que atuação! por deus!!!
filme mais que recomendado.
O Ruído do Gelo
3.1 12Um humor negro delicioso na abordagem de temas existenciais, além de uma trilha sonora ímpar (e "Ne me quitte pas" na voz de Nina Simone... por deus!).
O encontro de um escritor e sua morte, o câncer: encontro, diálogos, trocas. Filme singelo, porém recomendo para todos de Letras e todos leitores blanchotianos!!
Retrato no Crepúsculo
3.4 28Polêmico, intimista, de tirar o fôlego. uma fotografia cruel da degradação dos valores humanos , crítica à sociedade burguesa, estupros, pedófilos, rotas incertas, linhas sem direção, itinerários dilatados. Tudo nesse filme é surpreendente. Recomendo muito a quem puder vê-lo.
(e muito me lembrei desse filme ao ver um filme do Carlos Hugo Christensen, A MORTE TRANSPARENTE, de 1978, presença forte!!).
Entre os mortos
4.0 3uma das coisas mais estupendas que já vi!! muito impressionante como o documentário aborda a relação da população no entorno do cemitério com o tema da morte. uma aula!! nesse ponto, eu concordo com um escritor japonês Yukio Mishima quando diz: filosofar sobre a morte é uma coisa, estar diante dela é outra!!
também fiquei curioso em conhecer o pai do Dalton, o poeta Roque Dalton. espero que eu possa ver essa obra outras vezes!
Caché
3.8 384 Assista Agoraum grande filme!! abaixo, vi alguns poucos comentários que tocaram muito bem nos pontos fortes do filme, outros muitos que perdem-se em depreciar a obra, paciência. a câmera de haneke traz muito bem grandes problemas sociais! e a cena final explica tudo!!! filme pra se ver, rever e ver de novo!!
Lara
2.6 7um bom filme, manteve-se no que quis propor: a história de Odete Lara. E uma ótima introdução para quem não a conhece e quiser assim conhecer essa grande atriz brasileira. vale a pena.
A Cartomante
2.2 78 Assista Agoracomo destruir o belíssimo conto do Machado de Assis. adaptação horrível, de um mau gosto tamanho. se ainda o diretor dissesse "inspirado na obra de machado de assis", quem sabe não daria 1 estrela.