Muita ação, não consegui nem respirar, acho que por isso não conseguiu me encantar por completo. Equilíbrio é tudo. Teve episódios que tiveram momentos extremamente bonitos que deram uma suavizada no ritmo quase frenético e exaustivo da temporada. Como o episódio "Correr", com bastanste flashback's do passado. No fim, nada de novo na trama que envolve o mistério, poucas soluções. Destaque para os personagens da Dr. Smith e da Judy, pelo menos nessa temporada ela viu diante de suas ações, mas ainda continua sendo um personagem muito complexo.
Ótima produção, tudo bem planejado e detalhado. Destaque pras reconstituições dos acontecimentos, fotografia fria e sempre com um ar atmosférico de mistério.
Esse filme é totalmente cult e cumpre todos os requisitos de um: - 'Roteiro criativo e despretensioso que vai se soltando com uma personalidade irônica e propriamente crítica' do sistema da arte e dos artistas emergentes. Apesar de clichês de pensamento da arte contemporânea, amei essa papagaiada toda. - Fotografia granulada e fria que remete total a meados dos anos 2000, você olha os primeiros minutos de filme e as cenas noturnas e com certeza sabe que é de 2006/2007. E que provavelmente você alugaria ele nas extintas locadoras. - Personagens distintos e hipsters, mas nesse caso eles são bem cativantes de uma forma estranha de ser - O final
Decepcionante igual Hereditário. Mas nesse o lado poético apesar de ser interessante é quase enjoativo. Tem que malhar muito pra chegar aos pés de O Homem de Palha.
Filme maravilhoso, em todos os sentidos, no técnico principalmente. Mas acho que mesmo assim em meio a tudo tão bom, senti falta de algo, de algum motivo onde o telespectador no final ficasse com aquele sentimento de "sim, é isso!", pois o filme te convoca a entrar em um clima mais profundo, mas sinto que ele ainda é frio e beirou apenas o intenso de forma muito leve, mesmo nas cenas de violência que eu amei e achei um dos pontos mais altos do filme, senti que faltava mais coisinhas ali de transformação do que a sociedade e nós mesmos colocamos como "vilão", o que é um vilão? Por muito das vezes vi um ser ainda frágil em construção mesmo que no final. Enfim, muito bom, mas não absolutamente perfeito, mas com certeza o melhor do mundo das HQ's até agora.
Temporada muito boa ainda. Mas não tão marcante quanto a primeira temporada por ter alguns episódios de "encheção de salsicha". Mas ao mesmo tempo possui episódios importantíssimos de temas cruciais que ainda assombram a sociedade nos dias de hoje, mesmo sendo crimes "antigos" e que demonstram ainda a injustiça social referente a esses casos. Temas como feminicídio, homofobia, transfobia, machismo, racismo, xenofobia e etc... Orgulho de ser fã!
Temporada meio contraditória pelos temas apresentados, devido a forte mudança comercial que a serie se tomou.... Mas enfim, criticas com temas bemmm atuais. Pois os 3 se passam em períodos mais próximos da nossa realidade. Talvez seja um retrocesso do que a série propunha no seu inicio de poder se distanciar e debater o nosso futuro pelo nosso presente, para poder refletirmos.
1. "STRIKING VIPERS": Creio que o com mais "aura" de black mirror. Cinematografia meio distópica que só São Paulo e o Brasil tem rs Debatendo as novas relações contemporâneas, como o poliamor em contraste com as "antigas". Na verdade, um espaço de inicio para novas perspectivas a respeito da sexualidade. Mas extremamente frio, no sentido de raso mesmo, muito bem produzido, mas os personagens em destaque são mal executados. Não tive como lembrar do meme "Casamento entre DOIS CARAS" kk diversas vezes.
Nota: 2/5
2. "SMITHEREENS": Episódio tenso e com um ótimo ritmo. Talvez seja o meu preferido. Alô facebook, twitter, instagram, receberam a indireta? A nossa obsessão pelas redes é completamente planejada e estimulada pelas empresas e capital. Diálogos muito críticos, mas o motivus estupendus pro plot achei meio fraco. Parece preguiçoso.
Nota: 4/5
3. "RACHEL, JACK AND ASHLEY TOO": Assumidamente o maior farofão da série. Mas muito mais bem feito que o "The Waldo Moment" da 2 Temporada que definitivamente ocupava esse cargo junto com o pior ep da série. Mas acho que o Waldo é um humor muito mais sujo, que é o que eu acho que precisava nesse episodio. Muita coisa parece "condessada", presa em não poder evoluir por conta de adolescentes saca? Um sujinho fofo. Meio que pareceu isso. Sendo um tema totalmente sério sobre a industria musical do pop, #FREEBRITNEY enfim, mas o excesso de piadas infantis em momentos inoportunos, e o plot do final, me deixaram meio "?". Queria muito mais liberdade, pois o episódio em si é bom até. Bem memorável, um clímax bem construído, etc... E a Miley tá espetacular, uma atuação perfeita, inegável que realmente faz a gente comprar o episódio.
O melhor live action da Disney até agora. Musical incrível, os arranjos das músicas ficaram muito bons e a coreografia e planos de ação também. Um equilíbrio perfeito para os nostálgicos como eu e fãs da animação. Will Smith elevou um gênio num nível que eu tô estasiado até agora, esqueci completamente o Robbie Williams. A sequência de 'Prince Ali' me senti um garotinho de novo cantando. Direção de arte não tenho que reclamar, de absolutamente nada. Elenco muito competente, tanto o ator que protagonizou o Alladdin, quanto a Jasmine rostos novos e que se adaptaram muito bem a todos os comandos redobrados. Exceto talvez pelo ator do Jafar, não vi muita potência nele pra um papel que exige uma certa maldade do vilão. A mudança e o foco da Jasmine enquanto sultana foi muito sensato e atualizado, o solo sobre silenciamento dela enquanto mulher etc... Na animação original, Jasmine era a única personagem feminina da história, a vinda da conselheira deixou tudo mais humano. O rajah, Abu, o tapete e o Iago, estão muito bem adaptados também. Obrigado Disney, você não fez mais do que a obrigação.
Filme ótimo para odiar homens. Desde o assassino até o inocente. O final é excelente e marca o contexto do titulo com o personagem principal que mesmo inocente se encontra culpado pelas suas próprias atitudes, impaciência, grosseria, precipitações, egoismo, inquietação.. Enfim, frenesi. Analiso o frenesi como uma forma de contrapartida ao termo de histeria que foi usado de forma misógina historicamente para com as mulheres. Mas nesse caso a masculinidade é o verdadeiro frenesi.
Um filme que garante belíssimas paisagens e cenas visuais, mas que progride com bastante dificuldade. Dá pra perceber que da metade pro final, é como um jogo de xadrez ou de caça, em quem consegue finalizar melhor a cartada. Mas tudo fica no plano mediano, e não conseguiu me cativar além da preocupação técnica do filme.
Mais do mesmo com elementos rápidos e cenas desnecessárias com plot obvio demais. Pra fazer um capitulo final decente que demorassem anos pra produzir, pois dinheiro sobra. O primeiro, segundo melhores filmes da franquia.
"Ugh... você realmente acha que venceu não é? Nós estamos jogando jogos bem diferentes."
Sou suspeito pra falar sobre o cinema do Yorgos Lanthimos, por que eu simplesmente sou apaixonado por cada detalhe da sua narrativa. Mesmo essa película não tenha sido escrito por ele. É perceptível ver o desastre da natureza humana ali. Ninguém é perfeito, ninguém vence. O que resta é o ego, ambição, e muitas feridas, por trás de um grandioso trabalho de cinematografia e figurino. A escolha das câmeras fisheyes e grandes angulares são de um requinte inegável pra passar grandiosidade e gigantismo dentro do palácio da Rainha Anne. (Abro para uma analogia com os seus 17 coelhos nas jaulas). Todos presos em uma gaiola melancólica e no fim fria e amarga.
As manipulações, os interesses, e contraste entre as duas de suas favoritas são bastante visíveis do meio pro final. Não existe um modo de comparação. O cordeiro torna-se lobo. E o que aparentava ser lobo na verdade é o juízo. As 3 personagens tem amores diferentes. Não vou adentrar mais pelo fator, spoiler. Mas o que eu posso dizer é que Olivia Colman soube dominar sua personagem até a explosão em seu final.
Aquela cena do fim. PUTA QUE PARIU. Vai ficar na minha memória por um bom tempo. Entre o olhar, os coelhos, e a não vitória de nenhuma das personagens. Está o fim.
Uma antologia interessante dessa nova safra do horror 'alternativo'. Um filme highway que cumpre seu papel. Possui esse aprisionamento devido ao passado de cada personagem, que gera o todo. Um ciclo sem fim de um dia.
Sem necessariamente começo, mas tendo o motivo inicial. É em vão compreendermos o por trás do mostrado, pois além das relações com o sobrenatural, envolve o tempo, espaço etc.... Não é o inferno, mas é um caminho do entre. Limbo e Inferno, com direito a um gore bem bonitão. Trilha sonora em synth e bem trabalhada com a atmosfera e fotografia padrão de filmes mais recentes.
Southbound, é uma mistura de "O Incidente" de Izzac Ezban, com 'Lost Higway' de David Lynch e outros do subgênero "Não sabemos por que estamos passando por isso". Diversas vezes passa nos televisores o Carnaval das Almas como referência do que se trata o enredo. O melhor conto sem dúvidas é o do meio, o que sustenta a barriga entre a realidade o sobrenatural. Mas que cria uma tensão e suspense genial. Parece que é do mesmo diretor do meu conto preferido de VHS: Amateur Night. Aliás os produtores são os mesmo de VHS o que explica muita coisa da qualidade técnica e de um bom trabalho visual. Inclusive o da capa que é uma das mais bonitas que já vi nesse tipo de filme.
Entre nuances que beiram a ridicularização ou demonstram um roteiro mal elaborado com a ideia proposição de um filme de horror/satirico. Possui uma classe menos vulgar do que a série "Todo mundo em pânico", mas muito distante da finesse do cinema de Yorgos Lanthimos. Velvelt Buzzsaw é um filme buster para quem não conhece o mundo da arte, mas que adentra e percebe seus problemas e estrutura interligados a arte contemporânea e o capitalismo. E também serve de souvenir para os que conhecem e pertencem a esse mundo (eu), não vão se sentir nada mais do que representados, ou no minimo levemente formigados, ou nem isso mas agradecidos pela homenagem. rs
É um filme confuso, mas que por ventura tem seu modo de cativar através das interpretações do elenco somente, pois o enredo em torno da arte é superficial até. Os atores cumprem o seu papel, cada personagem é excitante de se observar e conhecer, e nada mais são do que reais no mercado da arte. A Galerista, curador(a), consultor, crítico, conservador/restaurador, os museólogos, o recém formado estudante de arte ou estagiário que só quer um emprego fixo, o artista, e a própria obra de arte em si, que creio que tenha bastante elementos de independência do artista, como é explorado no caso das mortes, a obra ganha vida, através da imersão ou do devorar-se. Os efeitos especiais cafonas pra diálogos até que muito bem elaborados. Eu soltava uma risada toda vez que o Morf (Gyllenhaal) falava e compreendia perfeitamente o que Rhodora (Rene Russo) concluía e a personagem de Toni Collete, encantadora mas muito mal aproveitada... É uma filme crítica razoável, pois beira o superficial.
Elegante e conduzido delicadamente através de uma fotografia que remete a cores de papel quase amarelado e em tons terrosos de capa de livro antigo, com um bucólico anoitecer em Manhattan. A direção de arte e o figurino dos personagens, nos trazem aconchego, como em uma biblioteca ou loja de antiguidades de livros. Onde estamos presos ao ficar vendo admirados cada livro nas prateleiras. Aqui estamos prendidos na trama para ver o decorrer daquele delicioso crime. A trilha também é muito boa, "I Thought Of You Last Night" e entre outras canções de interpretes dos anos 50, trazem a nostalgia de uma antiga broadway, hollywood and glamour em contraste com a vida sozinha de Lee Israel.
Melissa Mc Carthy está em um brilhante desempenho, o melhor papel de sua carreira sem dúvidas. Em um personagem super encaixado pra ela. Os diálogos irônicos e rudes com um tom de melancolia fazem toda a diferença, e nos fazem encantar pela representação de Israel. Assim como o personagem de Richard E. Grant. Conexão perfeita, um filme que nos trazem LGBTs de meia idade. Com certeza me vi com um gato ou gatos em um apartamento, com vários livros, filmes e arte. Que um dia serão esquecidos e que virarão nicho de colecionador ou de entusiastas. rs
Antecedo com as notas de Nietzsche sobre a dança. Que dançar é se superar. Dançar é uma experiência de perda de si. Que dançar é esquecer do "eu" e pôr em atingir o "si mesmo", que é aquilo que verdadeiramente você é. E de não acreditar num Deus que não dance.
No inicio do filme com a tv passando os personagens no videotape (Inclusive ao lado possui fitas vhs de filmes como 'Suspiria' de Dario Argento entre outros que com certeza são referências pra esse horror social) eles revelam o "eu", especificações de identidade e experiência para a comunicação de apresentação, antes de entrar no grupo. Mas a partir do momento em que a dança toma conta dos seus corpos com o caos instaurado no salão, o "si mesmo" vem a tona, aquilo que é inominável.
Analisar um filme como Climax é se livrar das ideias maniqueístas, do bom e mau. Aquilo é por que é. Ou por que tornou-se por alguma razão. A maneira de Noé criticar é irônica, por mais que muitas das vezes fiquemos assustados e enojados com sua ironia. Gaspar Noé nos traz o melhor e o pior de seus maneirismos e técnicas em Climax.. "Você detestou Irreversível. Você desprezou Viagem Alucinante. Você rejeitou Love. Agora experimente Climax".
As sequências de câmera é um voo sobre o movimento, é quase uma dança também. Gira, vai pra frente, pra trás pirueta e afins. Assim como o registro inicial da coreografia do grupo. Noé nos mostra não somente um filme-dança, mas um filme-catástrofe, onde o corpo é o locomotor da história, o dialogo ou a fala não é o centro.
A inspiração nos atentados do Bataclan e a escolha de atores jovens desconhecidos que frequentam as boates noturnas de Paris, faz com que o filme fique muito próximo da nossa realidade. É a decomposição de um grupo social.. A ideia de surto, arte, e loucura é muito presente. Não é sobre a droga, mas sim sobre como lidamos com o desvio, com o deslocamento, e para o que a natureza nos leva. O que pode ser o céu ou o inferno. E isso varia da fragilidade dos nossos corpos que se diferem, das nossas próprias experiências vivências e do que pode o nosso corpo. A ideia de estarem presos e não conseguirem sair do local é agoniante. A violência e o sexo os norteia assim como nossa humanidade. Assim como um caos pode se instaurar por uma pessoa que nós menos esperávamos. Os tons em vinho e vermelho torna aquilo realmente quase um inferno. O filme é desconfortável, e se sustenta no desconforto. Pra mim um filme que não me desconforta é um filme esquecível. E Noé nos traz algo mais superior do que em LOVE. Acho que é isso, não preciso dizer mais nada.
Direção de arte, fotografia, cinematografia e figurino totalmente harmônicos com a trilha maravilhosa de Tom York. Desde o início se distância do original, mas ao mesmo tempo é perceptível a atmosfera e os elementos de Suspiria de Argento ali. Assim como tem partes que nos levam realmente a um filme aos moldes do cinema do leste europeu no fim da década de 70. A troca da personagem principal e o ajuste de outras foi perfeito para que o filme se transforme e seja analisado de um outro ponto de vista. Não sendo comparado com o original. Um filme de um elenco completamente feminino. Até pela Tilda Swinton que interpreta o personagem masculino Dr. Jozef Klemperer.
As cores pálidas e frias do filme, entre cinza, azul e ferrugem nos trazem uma Alemanha dividida e deixada pela crise do pós-guerra e rumo há um mundo globalizado, que deixa tudo tão transparente e natural quanto o sangue jorrado durante o filme. O Horror presente na desenvoltura do corpo, e no rosto das atrizes são perfeitos. Assim como as coreografias apresentadas, como Volk e na coreografia apresentada no final. É um filme arte.
Para quem entende de arte contemporânea e dança, Tilda Swinton interpreta uma Madame Blanc com referências de Pina Bausch. Também tem referências da performance Teatro das Orgias e dos Mistérios do Herman Nitsh na coreografia final, os vestidos de Volk são um híbrido de "Wedding Dress" de Christo e Jeanne-Claude obra/performance e elementos do Shibari japonês.
Luca Guadagnino, surpreende e eleva-se em comparação a sua produção anterior "Call me by your name".
Homenagem ao giallo europeu. Escuridão, cores quentes, sangue bastante vermelho. E uma iluminação teatral pros rostos das vítimas e do olhar do mascarado. A performance de corpo do assassino é muito boa, mas as atuações dos outros atores ao longo do filme são bem ruins. Até a personagem da Jamie Lee Curtis deixa desejar. O ritmo arrastado e lento do filme deixa um clímax aéreo, que talvez no meu caso, nem me dei conta de quem era o assassino. Nos momentos finais, creio que duas cenas de morte, tenham tido uma sequência muito bem realizadas.
Perdidos no Espaço (2ª Temporada)
4.0 106 Assista AgoraMuita ação, não consegui nem respirar, acho que por isso não conseguiu me encantar por completo. Equilíbrio é tudo. Teve episódios que tiveram momentos extremamente bonitos que deram uma suavizada no ritmo quase frenético e exaustivo da temporada. Como o episódio "Correr", com bastanste flashback's do passado. No fim, nada de novo na trama que envolve o mistério, poucas soluções. Destaque para os personagens da Dr. Smith e da Judy, pelo menos nessa temporada ela viu diante de suas ações, mas ainda continua sendo um personagem muito complexo.
Casos Arquivados (1ª Temporada)
4.2 18Ótima produção, tudo bem planejado e detalhado. Destaque pras reconstituições dos acontecimentos, fotografia fria e sempre com um ar atmosférico de mistério.
Festa Assassina
2.7 39Esse filme é totalmente cult e cumpre todos os requisitos de um:
- 'Roteiro criativo e despretensioso que vai se soltando com uma personalidade irônica e propriamente crítica' do sistema da arte e dos artistas emergentes. Apesar de clichês de pensamento da arte contemporânea, amei essa papagaiada toda.
- Fotografia granulada e fria que remete total a meados dos anos 2000, você olha os primeiros minutos de filme e as cenas noturnas e com certeza sabe que é de 2006/2007. E que provavelmente você alugaria ele nas extintas locadoras.
- Personagens distintos e hipsters, mas nesse caso eles são bem cativantes de uma forma estranha de ser
- O final
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista Agora"The 80's never die"
Regressão
2.8 535 Assista AgoraO pai prefere ter uma filha mentirosa compulsiva que fez ele ser preso do que um filho gay.... Que merda ein.
Despertar dos Mortos
3.9 318 Assista Agora"Crítica Social Foda"
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraDecepcionante igual Hereditário. Mas nesse o lado poético apesar de ser interessante é quase enjoativo. Tem que malhar muito pra chegar aos pés de O Homem de Palha.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraFilme maravilhoso, em todos os sentidos, no técnico principalmente. Mas acho que mesmo assim em meio a tudo tão bom, senti falta de algo, de algum motivo onde o telespectador no final ficasse com aquele sentimento de "sim, é isso!", pois o filme te convoca a entrar em um clima mais profundo, mas sinto que ele ainda é frio e beirou apenas o intenso de forma muito leve, mesmo nas cenas de violência que eu amei e achei um dos pontos mais altos do filme, senti que faltava mais coisinhas ali de transformação do que a sociedade e nós mesmos colocamos como "vilão", o que é um vilão? Por muito das vezes vi um ser ainda frágil em construção mesmo que no final. Enfim, muito bom, mas não absolutamente perfeito, mas com certeza o melhor do mundo das HQ's até agora.
Fantasma
3.4 145Só pela trilha sonora e fotografia dá arrepios, clássico.
Arquivo Morto (2ª Temporada)
4.4 58Temporada muito boa ainda. Mas não tão marcante quanto a primeira temporada por ter alguns episódios de "encheção de salsicha". Mas ao mesmo tempo possui episódios importantíssimos de temas cruciais que ainda assombram a sociedade nos dias de hoje, mesmo sendo crimes "antigos" e que demonstram ainda a injustiça social referente a esses casos. Temas como feminicídio, homofobia, transfobia, machismo, racismo, xenofobia e etc... Orgulho de ser fã!
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Temporada meio contraditória pelos temas apresentados, devido a forte mudança comercial que a serie se tomou.... Mas enfim, criticas com temas bemmm atuais. Pois os 3 se passam em períodos mais próximos da nossa realidade. Talvez seja um retrocesso do que a série propunha no seu inicio de poder se distanciar e debater o nosso futuro pelo nosso presente, para poder refletirmos.
1. "STRIKING VIPERS": Creio que o com mais "aura" de black mirror. Cinematografia meio distópica que só São Paulo e o Brasil tem rs Debatendo as novas relações contemporâneas, como o poliamor em contraste com as "antigas". Na verdade, um espaço de inicio para novas perspectivas a respeito da sexualidade. Mas extremamente frio, no sentido de raso mesmo, muito bem produzido, mas os personagens em destaque são mal executados. Não tive como lembrar do meme "Casamento entre DOIS CARAS" kk diversas vezes.
Nota: 2/5
2. "SMITHEREENS": Episódio tenso e com um ótimo ritmo. Talvez seja o meu preferido. Alô facebook, twitter, instagram, receberam a indireta? A nossa obsessão pelas redes é completamente planejada e estimulada pelas empresas e capital. Diálogos muito críticos, mas o motivus estupendus pro plot achei meio fraco. Parece preguiçoso.
Nota: 4/5
3. "RACHEL, JACK AND ASHLEY TOO": Assumidamente o maior farofão da série. Mas muito mais bem feito que o "The Waldo Moment" da 2 Temporada que definitivamente ocupava esse cargo junto com o pior ep da série. Mas acho que o Waldo é um humor muito mais sujo, que é o que eu acho que precisava nesse episodio. Muita coisa parece "condessada", presa em não poder evoluir por conta de adolescentes saca? Um sujinho fofo. Meio que pareceu isso. Sendo um tema totalmente sério sobre a industria musical do pop, #FREEBRITNEY enfim, mas o excesso de piadas infantis em momentos inoportunos, e o plot do final, me deixaram meio "?". Queria muito mais liberdade, pois o episódio em si é bom até. Bem memorável, um clímax bem construído, etc... E a Miley tá espetacular, uma atuação perfeita, inegável que realmente faz a gente comprar o episódio.
Nota: 3/5
Absentia
2.9 117Um receio enorme de desaparecer e ser apenas uma lembrança no final.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraO melhor live action da Disney até agora. Musical incrível, os arranjos das músicas ficaram muito bons e a coreografia e planos de ação também. Um equilíbrio perfeito para os nostálgicos como eu e fãs da animação. Will Smith elevou um gênio num nível que eu tô estasiado até agora, esqueci completamente o Robbie Williams. A sequência de 'Prince Ali' me senti um garotinho de novo cantando. Direção de arte não tenho que reclamar, de absolutamente nada. Elenco muito competente, tanto o ator que protagonizou o Alladdin, quanto a Jasmine rostos novos e que se adaptaram muito bem a todos os comandos redobrados. Exceto talvez pelo ator do Jafar, não vi muita potência nele pra um papel que exige uma certa maldade do vilão. A mudança e o foco da Jasmine enquanto sultana foi muito sensato e atualizado, o solo sobre silenciamento dela enquanto mulher etc... Na animação original, Jasmine era a única personagem feminina da história, a vinda da conselheira deixou tudo mais humano. O rajah, Abu, o tapete e o Iago, estão muito bem adaptados também. Obrigado Disney, você não fez mais do que a obrigação.
Frenesi
3.9 272 Assista AgoraFilme ótimo para odiar homens. Desde o assassino até o inocente. O final é excelente e marca o contexto do titulo com o personagem principal que mesmo inocente se encontra culpado pelas suas próprias atitudes, impaciência, grosseria, precipitações, egoismo, inquietação.. Enfim, frenesi. Analiso o frenesi como uma forma de contrapartida ao termo de histeria que foi usado de forma misógina historicamente para com as mulheres. Mas nesse caso a masculinidade é o verdadeiro frenesi.
O Que Nos Mantêm Vivos
2.8 155 Assista AgoraUm filme que garante belíssimas paisagens e cenas visuais, mas que progride com bastante dificuldade. Dá pra perceber que da metade pro final, é como um jogo de xadrez ou de caça, em quem consegue finalizar melhor a cartada. Mas tudo fica no plano mediano, e não conseguiu me cativar além da preocupação técnica do filme.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraMais do mesmo com elementos rápidos e cenas desnecessárias com plot obvio demais. Pra fazer um capitulo final decente que demorassem anos pra produzir, pois dinheiro sobra. O primeiro, segundo melhores filmes da franquia.
A Favorita
3.9 1,2K Assista Agora"Ugh... você realmente acha que venceu não é? Nós estamos jogando jogos bem diferentes."
Sou suspeito pra falar sobre o cinema do Yorgos Lanthimos, por que eu simplesmente sou apaixonado por cada detalhe da sua narrativa. Mesmo essa película não tenha sido escrito por ele. É perceptível ver o desastre da natureza humana ali. Ninguém é perfeito, ninguém vence. O que resta é o ego, ambição, e muitas feridas, por trás de um grandioso trabalho de cinematografia e figurino. A escolha das câmeras fisheyes e grandes angulares são de um requinte inegável pra passar grandiosidade e gigantismo dentro do palácio da Rainha Anne. (Abro para uma analogia com os seus 17 coelhos nas jaulas). Todos presos em uma gaiola melancólica e no fim fria e amarga.
As manipulações, os interesses, e contraste entre as duas de suas favoritas são bastante visíveis do meio pro final. Não existe um modo de comparação. O cordeiro torna-se lobo. E o que aparentava ser lobo na verdade é o juízo. As 3 personagens tem amores diferentes. Não vou adentrar mais pelo fator, spoiler. Mas o que eu posso dizer é que Olivia Colman soube dominar sua personagem até a explosão em seu final.
Aquela cena do fim. PUTA QUE PARIU. Vai ficar na minha memória por um bom tempo. Entre o olhar, os coelhos, e a não vitória de nenhuma das personagens. Está o fim.
Meu queridinho de melhor filme do Oscar.
Southbound
2.9 151Uma antologia interessante dessa nova safra do horror 'alternativo'. Um filme highway que cumpre seu papel. Possui esse aprisionamento devido ao passado de cada personagem, que gera o todo. Um ciclo sem fim de um dia.
Sem necessariamente começo, mas tendo o motivo inicial. É em vão compreendermos o por trás do mostrado, pois além das relações com o sobrenatural, envolve o tempo, espaço etc.... Não é o inferno, mas é um caminho do entre. Limbo e Inferno, com direito a um gore bem bonitão. Trilha sonora em synth e bem trabalhada com a atmosfera e fotografia padrão de filmes mais recentes.
Southbound, é uma mistura de "O Incidente" de Izzac Ezban, com 'Lost Higway' de David Lynch e outros do subgênero "Não sabemos por que estamos passando por isso". Diversas vezes passa nos televisores o Carnaval das Almas como referência do que se trata o enredo. O melhor conto sem dúvidas é o do meio, o que sustenta a barriga entre a realidade o sobrenatural. Mas que cria uma tensão e suspense genial. Parece que é do mesmo diretor do meu conto preferido de VHS: Amateur Night. Aliás os produtores são os mesmo de VHS o que explica muita coisa da qualidade técnica e de um bom trabalho visual. Inclusive o da capa que é uma das mais bonitas que já vi nesse tipo de filme.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraEntre nuances que beiram a ridicularização ou demonstram um roteiro mal elaborado com a ideia proposição de um filme de horror/satirico. Possui uma classe menos vulgar do que a série "Todo mundo em pânico", mas muito distante da finesse do cinema de Yorgos Lanthimos. Velvelt Buzzsaw é um filme buster para quem não conhece o mundo da arte, mas que adentra e percebe seus problemas e estrutura interligados a arte contemporânea e o capitalismo. E também serve de souvenir para os que conhecem e pertencem a esse mundo (eu), não vão se sentir nada mais do que representados, ou no minimo levemente formigados, ou nem isso mas agradecidos pela homenagem. rs
É um filme confuso, mas que por ventura tem seu modo de cativar através das interpretações do elenco somente, pois o enredo em torno da arte é superficial até. Os atores cumprem o seu papel, cada personagem é excitante de se observar e conhecer, e nada mais são do que reais no mercado da arte. A Galerista, curador(a), consultor, crítico, conservador/restaurador, os museólogos, o recém formado estudante de arte ou estagiário que só quer um emprego fixo, o artista, e a própria obra de arte em si, que creio que tenha bastante elementos de independência do artista, como é explorado no caso das mortes, a obra ganha vida, através da imersão ou do devorar-se. Os efeitos especiais cafonas pra diálogos até que muito bem elaborados. Eu soltava uma risada toda vez que o Morf (Gyllenhaal) falava e compreendia perfeitamente o que Rhodora (Rene Russo) concluía e a personagem de Toni Collete, encantadora mas muito mal aproveitada... É uma filme crítica razoável, pois beira o superficial.
Escape Room: O Jogo
3.1 754 Assista AgoraIdeia boa, mas mal executado. Pela falta de bom senso em saber parar.
Poderia Me Perdoar?
3.6 266Elegante e conduzido delicadamente através de uma fotografia que remete a cores de papel quase amarelado e em tons terrosos de capa de livro antigo, com um bucólico anoitecer em Manhattan. A direção de arte e o figurino dos personagens, nos trazem aconchego, como em uma biblioteca ou loja de antiguidades de livros. Onde estamos presos ao ficar vendo admirados cada livro nas prateleiras. Aqui estamos prendidos na trama para ver o decorrer daquele delicioso crime. A trilha também é muito boa, "I Thought Of You Last Night" e entre outras canções de interpretes dos anos 50, trazem a nostalgia de uma antiga broadway, hollywood and glamour em contraste com a vida sozinha de Lee Israel.
Melissa Mc Carthy está em um brilhante desempenho, o melhor papel de sua carreira sem dúvidas. Em um personagem super encaixado pra ela. Os diálogos irônicos e rudes com um tom de melancolia fazem toda a diferença, e nos fazem encantar pela representação de Israel. Assim como o personagem de Richard E. Grant. Conexão perfeita, um filme que nos trazem LGBTs de meia idade. Com certeza me vi com um gato ou gatos em um apartamento, com vários livros, filmes e arte. Que um dia serão esquecidos e que virarão nicho de colecionador ou de entusiastas. rs
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraAntecedo com as notas de Nietzsche sobre a dança. Que dançar é se superar. Dançar é uma experiência de perda de si. Que dançar é esquecer do "eu" e pôr em atingir o "si mesmo", que é aquilo que verdadeiramente você é. E de não acreditar num Deus que não dance.
No inicio do filme com a tv passando os personagens no videotape (Inclusive ao lado possui fitas vhs de filmes como 'Suspiria' de Dario Argento entre outros que com certeza são referências pra esse horror social) eles revelam o "eu", especificações de identidade e experiência para a comunicação de apresentação, antes de entrar no grupo. Mas a partir do momento em que a dança toma conta dos seus corpos com o caos instaurado no salão, o "si mesmo" vem a tona, aquilo que é inominável.
Analisar um filme como Climax é se livrar das ideias maniqueístas, do bom e mau. Aquilo é por que é. Ou por que tornou-se por alguma razão. A maneira de Noé criticar é irônica, por mais que muitas das vezes fiquemos assustados e enojados com sua ironia. Gaspar Noé nos traz o melhor e o pior de seus maneirismos e técnicas em Climax.. "Você detestou Irreversível. Você desprezou Viagem Alucinante. Você rejeitou Love. Agora experimente Climax".
As sequências de câmera é um voo sobre o movimento, é quase uma dança também. Gira, vai pra frente, pra trás pirueta e afins. Assim como o registro inicial da coreografia do grupo. Noé nos mostra não somente um filme-dança, mas um filme-catástrofe, onde o corpo é o locomotor da história, o dialogo ou a fala não é o centro.
A inspiração nos atentados do Bataclan e a escolha de atores jovens desconhecidos que frequentam as boates noturnas de Paris, faz com que o filme fique muito próximo da nossa realidade. É a decomposição de um grupo social.. A ideia de surto, arte, e loucura é muito presente. Não é sobre a droga, mas sim sobre como lidamos com o desvio, com o deslocamento, e para o que a natureza nos leva. O que pode ser o céu ou o inferno. E isso varia da fragilidade dos nossos corpos que se diferem, das nossas próprias experiências vivências e do que pode o nosso corpo. A ideia de estarem presos e não conseguirem sair do local é agoniante. A violência e o sexo os norteia assim como nossa humanidade. Assim como um caos pode se instaurar por uma pessoa que nós menos esperávamos. Os tons em vinho e vermelho torna aquilo realmente quase um inferno. O filme é desconfortável, e se sustenta no desconforto. Pra mim um filme que não me desconforta é um filme esquecível. E Noé nos traz algo mais superior do que em LOVE. Acho que é isso, não preciso dizer mais nada.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraDireção de arte, fotografia, cinematografia e figurino totalmente harmônicos com a trilha maravilhosa de Tom York. Desde o início se distância do original, mas ao mesmo tempo é perceptível a atmosfera e os elementos de Suspiria de Argento ali. Assim como tem partes que nos levam realmente a um filme aos moldes do cinema do leste europeu no fim da década de 70. A troca da personagem principal e o ajuste de outras foi perfeito para que o filme se transforme e seja analisado de um outro ponto de vista. Não sendo comparado com o original. Um filme de um elenco completamente feminino. Até pela Tilda Swinton que interpreta o personagem masculino Dr. Jozef Klemperer.
As cores pálidas e frias do filme, entre cinza, azul e ferrugem nos trazem uma Alemanha dividida e deixada pela crise do pós-guerra e rumo há um mundo globalizado, que deixa tudo tão transparente e natural quanto o sangue jorrado durante o filme. O Horror presente na desenvoltura do corpo, e no rosto das atrizes são perfeitos. Assim como as coreografias apresentadas, como Volk e na coreografia apresentada no final. É um filme arte.
Para quem entende de arte contemporânea e dança, Tilda Swinton interpreta uma Madame Blanc com referências de Pina Bausch. Também tem referências da performance Teatro das Orgias e dos Mistérios do Herman Nitsh na coreografia final, os vestidos de Volk são um híbrido de "Wedding Dress" de Christo e Jeanne-Claude obra/performance e elementos do Shibari japonês.
Luca Guadagnino, surpreende e eleva-se em comparação a sua produção anterior "Call me by your name".
A Morte Convida para Dançar
2.7 163Homenagem ao giallo europeu. Escuridão, cores quentes, sangue bastante vermelho. E uma iluminação teatral pros rostos das vítimas e do olhar do mascarado. A performance de corpo do assassino é muito boa, mas as atuações dos outros atores ao longo do filme são bem ruins. Até a personagem da Jamie Lee Curtis deixa desejar. O ritmo arrastado e lento do filme deixa um clímax aéreo, que talvez no meu caso, nem me dei conta de quem era o assassino. Nos momentos finais, creio que duas cenas de morte, tenham tido uma sequência muito bem realizadas.