Meu deus, ainda tá com essa nota tão baixa? Pra um dos mais interessantes de se destacar no nicho de filmes de horror gore contemporâneos? Logo em tempos de militância e crise política em diversas áreas e ideologias.
Foi baseado no incrível Holocausto Canibal, mas redesenhado pra tempos atuais. A ironia e humor que Eli Roth joga no filme através de alguns símbolos é muito massa e na media certa (e sem precisar matar nenhum animal, sorry Holocausto). Não digo que é um filme péssimo como muitos críticozinhos formados de 2 anos pra cá que entraram no filmow pensam. Mas é um filme que tem uma montagem que deixa a desejar. Não diria que o erro seja o roteiro, que foi construído moderadamente. Enfim, é um bom filme e vale ser destacado, além de estar entre o cult e o popular, acho que o problema é como ele é vendido. Ai me lembro quando os textos ultrapassavam 15 linhas. Enfim, preguiça contemporânea de discutir com essa galera já formada em frases feitas nos comentários pra estragar com um filme no filmow.
The Shape of Water, assim como o poema descrito no término de sua película. Se expande no conceito do que é o universo do "amor", ou do encontro dele. Do amor em seu estado líquido e de expansão, para consigo mesmo, para com os outros (amizade), e a paixão e a necessidade de se ter alguém, a solidão não é justa para um ser humano. E talvez seja a única coisa dentro de nós pelo qual nós tememos.
O filme nos põe a luta de sermos o que somos; apaixonados ou inocentes demais. Podemos analisar suavemente, através das nuances dos diálogos, da fotografia, da ambientação que nos traz e que nos coloca naquela época, onde o filme mostra de uma forma bastante ilustrativa como era difícil ser solitário nos Estados Unidos (ou como continua sendo lá ou em qualquer lugar do mundo).
A personagem Elisa, uma mulher muda fora dos padrões de beleza nunca teve alguém para si romanticamente, mas tem os seus amigos...
Dalila (Octavia Spencer), uma mulher negra casada com um marido que é uma sola no sapato. E seu vizinho, um artista desempregado e solitário homossexual. Ambos os três de idades já consideradas "experientes" nos põe em encantamento como cada um tem um papel fundamental para nos acrescentar neste conto ou fábula de que não se tem idade para lutar. Digo fábula, por que em sua origem uma fábula nos põe em um encontro de algum ensinamento ou do que é considerado uma moral a ser aprendida na nossa vida. Guilhermo nos põe isso de uma forma esverdeada, como dentro de um lago ou um rio. Entre o verde e o azul. A impressão do cheio. É lindo ver como Dalila deposita sua vontade de ser escutada em Elisa, que a escuta, sabe escuta-la de uma forma doce. Assim tal como seu vizinho, e que a convida para assistir TV, filmes e músicas em seu apartamento, Elisa aceita sua sexualidade, ela conhece o seu mundo de perto e não estranha a forma dele de sentir atraído e apaixonado. As falas de Doug James são sensacionais e nos revelam muito sobre como é a solidão gay. Elisa merece apaixonar-se pelo menos uma vez na vida e é mágica a forma como acontece isso, ao mesmo tempo que louca pra nós. Ela não se apaixona por um ser humano. Mas por algo superior!
Obrigado Guilhermo, e obrigado Sally Hawkings que soube transpor toda (perdi a conta de como eu repito esse nome) "forma" que Elisa nos faz mergulhar.
Um filme longo, com desenvolvimento lento para o clímax e do nada o fim. Creio que o diretor soube conduzir a trama a nível subjetivo e carinhoso, mas é muito louco pois ao mesmo tempo cada cena com o Elio, existe uma tensão sexual muito forte, dele se tocando, ou aprimorando sua sexualidade intensamente (ereções constantes). Como sempre é de se ter nessa época na juventude, entre o amor e sexo. Elio teve e tem sorte.
Destaque da temporada para "Urso Branco", referências totais do episódio piloto de "Where Is Everybody?" de The Twilight Zone, junto com o episódio "People Are Alike All Over". <3
Um recorte sobre a instabilidade e aceitação da condição da natureza...
Comecemos falando de onde o filme se apresenta, dentro de uma fotografia mais fria, pálida e gélida quase um filtro de câmera antiga com o formato 4:3 e as bordas redondas, em contraste com a definição tão perfeita e clara das imagens em algumas cenas. Onde planos fechados nos fazem nos transportar ou ter a sensação de um retrato sendo lido ou analisado, ou livro. Um astral de nostalgia. Exatamente a visão que o personagem de Casey Affleck já como fantasma deve ter. Através da abertura do lençol de seus olhos. Somos convidados através das bordas a prestarmos atenção, há estarmos focados ironicamente de como as coisas não são estáveis. O fantasma do Marido teve a escolha de permanecer, de estar ao lado da esposa Rooney Mara, que parece nos transmitir uma inquietação, uma condição de mudança, de percepção de que as coisas tem que ser mudadas. E ela vai mudando... E o marido também conforme a história se desenrola..
Ela vai embora e deixa a casa, o "Lar", ideia de pertencimento, de segurança, que o marido mesmo depois de morto é a única coisa que parece pensar em ter. Um lugar para se estar, um motivo. Vem a fúria, no caso a maneira de ele se tornar sólido com o tempo e pegar coisas, assustar a família latina que se instala como novos moradores do seu "lar", até que os expulsa, daí vem outros, jovens, falando sobre uma visão mais instável e absurdista do mundo. No qual também saem da casa. No fim o seu objetivo é saber o que está escrito no papel, e quando consegue pegar, a casa é destruída. A cena do vizinho deixando o pano no qual o cobre e dizendo que "parece que eles não vem mais" é a definição daquilo que o personagem de Casey acaba ainda não entendendo, ele estava esperando a morte da família e Casey nem isso estava, pois a mulher foi viver sua vida. Daí ele se joga. E voltamos com o fantasma que assombrava a casa dos dois, quando C era vivo. Seria ele mesmo? Somos seres individuais.
O que é mais difícil? Levar o piano até lá fora, ou deixar ele ainda na sala mesmo quebrado?
Não me matou de rir, se os diálogos eram intencionais para isso. Achei muito mais irônico a todo momento o que deixa um pouco irritante demais. Mas super entendi as referências e a homenagem ao trash dos anos 80, onde nada pode fazer sentido e nem é pra fazer. Mas notar esse vibe em uma roupagem mais atual, é bem interessante. Montagem e figurino bem pensados.
Mark Duplasse consegue com maestria se consagrar um dos melhores atores do gênero na contemporaneidade. Obviamente, o primeiro é superior, mas sua sequência foi muito bem pensada e analisada. A atriz Desiree Akhavan soube conduzir a trama e o jogo. Dialogo, montagem, roteiro, atuações excelentes.
Para um filme na sua linha de "thriller", "terror psicológico" achei mediano. Também pode-se estar incluso no "Post-Terror", tem umas nuances de ironia e humor bem peculiares como "Get Out!"; Acho que o que torna a atmosfera do filme uma coisa agradável de se assistir, é justamente a "espera", a apreensão para o stopim, a falta de uma trilha sonora, uma fotografia natural que nos faz fazer parte do "culto" onde a qualquer momento pode acontecer a cena onde tudo pode perder o controle.
Não é toa que foi vencedora no Oscar. Realmente o que mais encanta no filme é a trilha sonora. O design de personagem também é uma coisa as ser ressaltada, a criação visual da personagem "Úrsula" é memorável, uma das vilãs da disney mais aclamadas assim como Malévola.
Um dos clássicos "eróticos" do cinema entre os Lgbts, relacionando o universo do "masculino" com as forças armadas de uma forma mais pop. Uma trilha sonora incrível, a fotografia aérea e montagem entre os planos de ação são muito memoráveis. Não é a toa que é conectado diretamente com uma década de eferveção sexual que durou muito pouco, pois nos anos 90 houve muita frieza entre os corpos devido ao boom do medo do vírus HIV. Ah e outra coisa... quem é 'Pete' perto do Goose? #Goosefodeessabuceta
Tinha grandes expectativas pra esse filme, que acabou sendo totalmente o contrário do que pensei. Até no sentindo atmosférico da obra para o "post-terror" é um psicológico sutil, acho que o mais cria de satisfatório são as suas conclusões niilistas do todo. Que todos são vilões de si e do outro, assim como o personagem de "Travis" diz, que ele queria ser o vilão. Na minha opinião o próprio pai acabou sendo o principal "mal" pela sua paranoia que se expos como coletiva e compartilhada com sua mulher e seu filho que já carrega um peso de tantas suposições e pensamentos tóxicos e destrutivos com o título de "sobrevivência". O grande ponto do filme é realmente o final, é um filme que se arrasta em demasiado para criar em demasiado "esperanças" ou suposições. Mas acaba não sendo nada, até o fim, não resta nada.
talvez o melhor da saga, tem um desenvolvimento que faz sentido, cria um climax, até o final. entrou na lista de reconhecimento dos found foutage assim como a bruxa de blair e rec.
"Lenda Urbana" tem uma das cenas mais bonitas e bem feitas de "início" do gênero na década de 90 assim como a cena de Drew Barrymore em "Pânico". A escolha de "Total Eclipse of Heart" é um grande acerto, sempre achei essa música e o clipe assustadores. Tenho que admitir que "Lenda Urbana" é um dos melhores filmes do estilo Slasher dos anos 90 assim como "Pânico", as cenas de morte e desfecho do roteiro até o "assassino". Ainda mais, pela grande surpre...
surpresa do filme que é uma serial killer mulher, pouquissimos filmes se têm uma personagem tão intensa e convincente quanto o papel que foi dado a Rebecca Gayheart
Dessa vez os produtores fizeram o dever de casa direito comparado ao fraco "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado".
Mother! Me deixou extremamente desconfortável. Pois eu não espera tudo o que fosse a ser entendido. O filme simplesmente foi acontecendo, e eu forçado a digerir tudo aquilo de forma brutal. Só comecei a me questionar e fazer associações um pouco no começo do meio do filme. Explendido pela ideia de realiza-lo, a atuação de Michelle Pfeiffer está perfeita. Infelizmente faltou alguma coisa além para a Jennifer Lawrence, mas ela suportou esse papel de forma muito grandiosa. A crítica sobre a natureza humana, deus, hipocrisia, crença, fé, loucura, fanatismo, filosofia, religiosidade, cristianismo, machismo, está presente em toda a loucura que Aronofsky joga na nossa cara, tudo sem dó nem piedade e de uma vez. Me comede a pensar em Viridiana de Luis Buñuel que poderia ser uma referência, pra quem não assistiu, por favor assista, de forma mais sutil e antiga, Viridiana, ainda consegue ser assustador nas entrelinhas. Já Mother! parecia caminhar pra isso, até a loucura geral e o frenesi, eu não conseguia assistir toda aquela loucura. Apesar de gostar ao mesmo tempo. O filme nos oferece esse sacrifício, que perceber como tudo é. Deus sendo o que ele é, a mulher sendo o que ela é condicionada a ser. A humanidade sendo o que ela é. Pois no final é isso que se mostra...
XX, narra 4 histórias dirigidas por mulheres com personagens principais femininas. Isso nos faz perceber de certa forma nuances que permeiam a crítica da posição da mulher nas vivências do cotidiano. Não digo que é um filme feminista, mas que dialoga feminismo... Podemos perceber com o papel sobrecarregado da mãe na família em "The Box"...
que se inicia até mesmo com a afirmação "Não é fácil ser mãe...". Em "The Birthday Party" percebemos não um horror ou thriller, mas um sarcasmo sobre o horror e sobre o perfeccionismo de uma mãe com um "tom mais artístico" de St. Vicent, tem a melhor direção de arte e figurino das histórias. Em "Don't Fall", percebemos o menosprezo com a mais frágil do grupo que se torna um mostro, capaz de destruir todos a sua volta. Acho que o último conto é o mais complexo de compreender, mas de certa forma me senti mais curioso em entender. Sou filho único e fiquei tipo, eu não sei o quê falar, é isso? mesmo?.
Mary Elizabeth Winstead está no melhor da sua atuação, envolve, capaz de segurar o filme com suas próprias unhas. O mesmo digo em relação a dos outros atores. Um thriller que te envolve e te engana fortemente. Nada é certo ou não. Mas cada vez mais podemos perceber a desconfiança no humor do personagem do John Goodman. Eu não tinha assistido o filme que gerou esse spin-off maravilhoso. Aliás, não quero nem ver. Pois já me sinto completado com essa obra.
Uma reviravolta. Pra um começo lindo, maravilhoso, pra um término pastelão. O filme se perde no caminho em meios as suas referências Kubrickianas, e se finaliza em algo mais sarcástico, mas sem aquele sarcasmo com classe identificado na maioria dos thrillers, terror, horror de atualmente. Get Out, continua sendo um dos melhores filmes do gênero de 2017.
A maior propaganda enganosa do ano. Meu deus, nem a Emma coitada salva o filme, um roteiro mal desenvolvido. Tom Hanks também sofrível. Poderia por um pouco mais de ação e mindfuck, pois é como foi vendido. Tá tudo muito condessado, suave, bonitinho, pessoas alegres chega dá nojo. Ai gastei 11 reais pra ver enquanto poderia ter comprado um dvd qualquer nas lojas americanas.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraÉ pra fingir? Só consegui imaginar como esses boys vivem juntinhos há mais de 3 anos em plena puberdade e tensão sexual.
Canibais
2.6 518 Assista AgoraMeu deus, ainda tá com essa nota tão baixa? Pra um dos mais interessantes de se destacar no nicho de filmes de horror gore contemporâneos? Logo em tempos de militância e crise política em diversas áreas e ideologias.
Foi baseado no incrível Holocausto Canibal, mas redesenhado pra tempos atuais. A ironia e humor que Eli Roth joga no filme através de alguns símbolos é muito massa e na media certa (e sem precisar matar nenhum animal, sorry Holocausto). Não digo que é um filme péssimo como muitos críticozinhos formados de 2 anos pra cá que entraram no filmow pensam. Mas é um filme que tem uma montagem que deixa a desejar. Não diria que o erro seja o roteiro, que foi construído moderadamente. Enfim, é um bom filme e vale ser destacado, além de estar entre o cult e o popular, acho que o problema é como ele é vendido. Ai me lembro quando os textos ultrapassavam 15 linhas. Enfim, preguiça contemporânea de discutir com essa galera já formada em frases feitas nos comentários pra estragar com um filme no filmow.
A Forma da Água
3.9 2,7KUma Fábula para Adultos
The Shape of Water, assim como o poema descrito no término de sua película. Se expande no conceito do que é o universo do "amor", ou do encontro dele. Do amor em seu estado líquido e de expansão, para consigo mesmo, para com os outros (amizade), e a paixão e a necessidade de se ter alguém, a solidão não é justa para um ser humano. E talvez seja a única coisa dentro de nós pelo qual nós tememos.
O filme nos põe a luta de sermos o que somos; apaixonados ou inocentes demais. Podemos analisar suavemente, através das nuances dos diálogos, da fotografia, da ambientação que nos traz e que nos coloca naquela época, onde o filme mostra de uma forma bastante ilustrativa como era difícil ser solitário nos Estados Unidos (ou como continua sendo lá ou em qualquer lugar do mundo).
A personagem Elisa, uma mulher muda fora dos padrões de beleza nunca teve alguém para si romanticamente, mas tem os seus amigos...
Dalila (Octavia Spencer), uma mulher negra casada com um marido que é uma sola no sapato. E seu vizinho, um artista desempregado e solitário homossexual. Ambos os três de idades já consideradas "experientes" nos põe em encantamento como cada um tem um papel fundamental para nos acrescentar neste conto ou fábula de que não se tem idade para lutar. Digo fábula, por que em sua origem uma fábula nos põe em um encontro de algum ensinamento ou do que é considerado uma moral a ser aprendida na nossa vida. Guilhermo nos põe isso de uma forma esverdeada, como dentro de um lago ou um rio. Entre o verde e o azul. A impressão do cheio. É lindo ver como Dalila deposita sua vontade de ser escutada em Elisa, que a escuta, sabe escuta-la de uma forma doce. Assim tal como seu vizinho, e que a convida para assistir TV, filmes e músicas em seu apartamento, Elisa aceita sua sexualidade, ela conhece o seu mundo de perto e não estranha a forma dele de sentir atraído e apaixonado. As falas de Doug James são sensacionais e nos revelam muito sobre como é a solidão gay. Elisa merece apaixonar-se pelo menos uma vez na vida e é mágica a forma como acontece isso, ao mesmo tempo que louca pra nós. Ela não se apaixona por um ser humano. Mas por algo superior!
Obrigado Guilhermo, e obrigado Sally Hawkings que soube transpor toda (perdi a conta de como eu repito esse nome) "forma" que Elisa nos faz mergulhar.
Soldado Universal
3.0 204 Assista Agoraa bunda do van damme manas vale todo o filme <3
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraUm filme longo, com desenvolvimento lento para o clímax e do nada o fim. Creio que o diretor soube conduzir a trama a nível subjetivo e carinhoso, mas é muito louco pois ao mesmo tempo cada cena com o Elio, existe uma tensão sexual muito forte, dele se tocando, ou aprimorando sua sexualidade intensamente (ereções constantes). Como sempre é de se ter nessa época na juventude, entre o amor e sexo. Elio teve e tem sorte.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraUm dos melhores thrillers já realizados nesses anos. Vale cada segundo!
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraDestaque da temporada para "Urso Branco", referências totais do episódio piloto de "Where Is Everybody?" de The Twilight Zone, junto com o episódio "People Are Alike All Over". <3
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraUm recorte sobre a instabilidade e aceitação da condição da natureza...
Comecemos falando de onde o filme se apresenta, dentro de uma fotografia mais fria, pálida e gélida quase um filtro de câmera antiga com o formato 4:3 e as bordas redondas, em contraste com a definição tão perfeita e clara das imagens em algumas cenas. Onde planos fechados nos fazem nos transportar ou ter a sensação de um retrato sendo lido ou analisado, ou livro. Um astral de nostalgia. Exatamente a visão que o personagem de Casey Affleck já como fantasma deve ter. Através da abertura do lençol de seus olhos. Somos convidados através das bordas a prestarmos atenção, há estarmos focados ironicamente de como as coisas não são estáveis. O fantasma do Marido teve a escolha de permanecer, de estar ao lado da esposa Rooney Mara, que parece nos transmitir uma inquietação, uma condição de mudança, de percepção de que as coisas tem que ser mudadas. E ela vai mudando... E o marido também conforme a história se desenrola..
Ela vai embora e deixa a casa, o "Lar", ideia de pertencimento, de segurança,
que o marido mesmo depois de morto é a única coisa que parece pensar em ter. Um lugar para se estar, um motivo. Vem a fúria, no caso a maneira de ele se tornar sólido com o tempo e pegar coisas, assustar a família latina que se instala como novos moradores do seu "lar", até que os expulsa, daí vem outros, jovens, falando sobre uma visão mais instável e absurdista do mundo. No qual também saem da casa. No fim o seu objetivo é saber o que está escrito no papel, e quando consegue pegar, a casa é destruída. A cena do vizinho deixando o pano no qual o cobre e dizendo que "parece que eles não vem mais" é a definição daquilo que o personagem de Casey acaba ainda não entendendo, ele estava esperando a morte da família e Casey nem isso estava, pois a mulher foi viver sua vida. Daí ele se joga. E voltamos com o fantasma que assombrava a casa dos dois, quando C era vivo. Seria ele mesmo? Somos seres individuais.
O que é mais difícil? Levar o piano até lá fora, ou deixar ele ainda na sala mesmo quebrado?
A Babá
3.1 960 Assista AgoraNão me matou de rir, se os diálogos eram intencionais para isso. Achei muito mais irônico a todo momento o que deixa um pouco irritante demais. Mas super entendi as referências e a homenagem ao trash dos anos 80, onde nada pode fazer sentido e nem é pra fazer. Mas notar esse vibe em uma roupagem mais atual, é bem interessante. Montagem e figurino bem pensados.
Creep 2
3.1 261Mark Duplasse consegue com maestria se consagrar um dos melhores atores do gênero na contemporaneidade. Obviamente, o primeiro é superior, mas sua sequência foi muito bem pensada e analisada. A atriz Desiree Akhavan soube conduzir a trama e o jogo. Dialogo, montagem, roteiro, atuações excelentes.
O Convite
3.3 1,1KPara um filme na sua linha de "thriller", "terror psicológico" achei mediano. Também pode-se estar incluso no "Post-Terror", tem umas nuances de ironia e humor bem peculiares como "Get Out!"; Acho que o que torna a atmosfera do filme uma coisa agradável de se assistir, é justamente a "espera", a apreensão para o stopim, a falta de uma trilha sonora, uma fotografia natural que nos faz fazer parte do "culto" onde a qualquer momento pode acontecer a cena onde tudo pode perder o controle.
A Pequena Sereia
3.7 577 Assista AgoraNão é toa que foi vencedora no Oscar. Realmente o que mais encanta no filme é a trilha sonora. O design de personagem também é uma coisa as ser ressaltada, a criação visual da personagem "Úrsula" é memorável, uma das vilãs da disney mais aclamadas assim como Malévola.
Pacto Secreto
2.6 632 Assista AgoraAcho que tiveram preguiça de escrever um roteiro, só pegaram uns atores e disseram "olha façam isso, sejam chatos e morram sem sentido", bjs amore
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 921 Assista AgoraUm dos clássicos "eróticos" do cinema entre os Lgbts, relacionando o universo do "masculino" com as forças armadas de uma forma mais pop. Uma trilha sonora incrível, a fotografia aérea e montagem entre os planos de ação são muito memoráveis. Não é a toa que é conectado diretamente com uma década de eferveção sexual que durou muito pouco, pois nos anos 90 houve muita frieza entre os corpos devido ao boom do medo do vírus HIV. Ah e outra coisa... quem é 'Pete' perto do Goose? #Goosefodeessabuceta
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista AgoraTinha grandes expectativas pra esse filme, que acabou sendo totalmente o contrário do que pensei. Até no sentindo atmosférico da obra para o "post-terror" é um psicológico sutil, acho que o mais cria de satisfatório são as suas conclusões niilistas do todo. Que todos são vilões de si e do outro, assim como o personagem de "Travis" diz, que ele queria ser o vilão. Na minha opinião o próprio pai acabou sendo o principal "mal" pela sua paranoia que se expos como coletiva e compartilhada com sua mulher e seu filho que já carrega um peso de tantas suposições e pensamentos tóxicos e destrutivos com o título de "sobrevivência". O grande ponto do filme é realmente o final, é um filme que se arrasta em demasiado para criar em demasiado "esperanças" ou suposições. Mas acaba não sendo nada, até o fim, não resta nada.
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista Agoratalvez o melhor da saga, tem um desenvolvimento que faz sentido, cria um climax, até o final. entrou na lista de reconhecimento dos found foutage assim como a bruxa de blair e rec.
Abismo do Medo
3.2 884 Assista AgoraCumpriu a fama que possui. Além de ter um dos postêrs mais criativos do gênero de terror que já vi. Só não curti uma cena que é quando a
Sarah taca-lhe o machadinho na perna da Juno. Cadê a sororidade mana? Justo na hora de sobrevivência rs. Por causa de macho?
A Caixa
2.5 2,0KParece uma viagem com maconha estragada. Que lombra... mas no lado negativo nesse caso. Roteiro se perde, a proposição acaba sumindo.
Lenda Urbana
2.8 765"Lenda Urbana" tem uma das cenas mais bonitas e bem feitas de "início" do gênero na década de 90 assim como a cena de Drew Barrymore em "Pânico". A escolha de "Total Eclipse of Heart" é um grande acerto, sempre achei essa música e o clipe assustadores. Tenho que admitir que "Lenda Urbana" é um dos melhores filmes do estilo Slasher dos anos 90 assim como "Pânico", as cenas de morte e desfecho do roteiro até o "assassino". Ainda mais, pela grande surpre...
surpresa do filme que é uma serial killer mulher,
pouquissimos filmes se têm uma personagem tão intensa e convincente quanto o papel que foi dado a Rebecca Gayheart
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraMother! Me deixou extremamente desconfortável. Pois eu não espera tudo o que fosse a ser entendido. O filme simplesmente foi acontecendo, e eu forçado a digerir tudo aquilo de forma brutal. Só comecei a me questionar e fazer associações um pouco no começo do meio do filme. Explendido pela ideia de realiza-lo, a atuação de Michelle Pfeiffer está perfeita. Infelizmente faltou alguma coisa além para a Jennifer Lawrence, mas ela suportou esse papel de forma muito grandiosa. A crítica sobre a natureza humana, deus, hipocrisia, crença, fé, loucura, fanatismo, filosofia, religiosidade, cristianismo, machismo, está presente em toda a loucura que Aronofsky joga na nossa cara, tudo sem dó nem piedade e de uma vez. Me comede a pensar em Viridiana de Luis Buñuel que poderia ser uma referência, pra quem não assistiu, por favor assista, de forma mais sutil e antiga, Viridiana, ainda consegue ser assustador nas entrelinhas. Já Mother! parecia caminhar pra isso, até a loucura geral e o frenesi, eu não conseguia assistir toda aquela loucura. Apesar de gostar ao mesmo tempo. O filme nos oferece esse sacrifício, que perceber como tudo é. Deus sendo o que ele é, a mulher sendo o que ela é condicionada a ser. A humanidade sendo o que ela é. Pois no final é isso que se mostra...
A mulher não é só a Jennifer Lawrence, é uma condição a ser performada.
XX
2.7 241XX, narra 4 histórias dirigidas por mulheres com personagens principais femininas. Isso nos faz perceber de certa forma nuances que permeiam a crítica da posição da mulher nas vivências do cotidiano. Não digo que é um filme feminista, mas que dialoga feminismo...
Podemos perceber com o papel sobrecarregado da mãe na família em "The Box"...
que se inicia até mesmo com a afirmação "Não é fácil ser mãe...". Em "The Birthday Party" percebemos não um horror ou thriller, mas um sarcasmo sobre o horror e sobre o perfeccionismo de uma mãe com um "tom mais artístico" de St. Vicent, tem a melhor direção de arte e figurino das histórias. Em "Don't Fall", percebemos o menosprezo com a mais frágil do grupo que se torna um mostro, capaz de destruir todos a sua volta. Acho que o último conto é o mais complexo de compreender, mas de certa forma me senti mais curioso em entender. Sou filho único e fiquei tipo, eu não sei o quê falar, é isso? mesmo?.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KMary Elizabeth Winstead está no melhor da sua atuação, envolve, capaz de segurar o filme com suas próprias unhas. O mesmo digo em relação a dos outros atores. Um thriller que te envolve e te engana fortemente. Nada é certo ou não. Mas cada vez mais podemos perceber a desconfiança no humor do personagem do John Goodman. Eu não tinha assistido o filme que gerou esse spin-off maravilhoso. Aliás, não quero nem ver. Pois já me sinto completado com essa obra.
A Cura
3.0 707 Assista AgoraUma reviravolta. Pra um começo lindo, maravilhoso, pra um término pastelão.
O filme se perde no caminho em meios as suas referências Kubrickianas, e se finaliza em algo mais sarcástico, mas sem aquele sarcasmo com classe identificado na maioria dos thrillers, terror, horror de atualmente. Get Out, continua sendo um dos melhores filmes do gênero de 2017.
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraA maior propaganda enganosa do ano. Meu deus, nem a Emma coitada salva o filme, um roteiro mal desenvolvido. Tom Hanks também sofrível. Poderia por um pouco mais de ação e mindfuck, pois é como foi vendido. Tá tudo muito condessado, suave, bonitinho, pessoas alegres chega dá nojo. Ai gastei 11 reais pra ver enquanto poderia ter comprado um dvd qualquer nas lojas americanas.