séries que conseguem superar suas temporadas anteriores, definivamente, não são a regra. the bear tem uma atmosfera completamente caótica, ao mesmo passo que possui uma imensa sutileza quando explorada a vida e o cotidiano dos personagens para além da cozinha. gostei muito dos desenvolvimentos de vários personagens, sobretudo o amadurecimento e o despertar do
Richie. foi importante o reconhecimento que ele teve sobre a falta de perspectiva sobre si próprio e ausência de percepção pelos desastres que isso ocasioava às pessoas e ao resto ao seu redor.
família como a dos Berzatto's, não é difícil desmistificar as particularidades e fragilidades de alguns personagens.
o episódio 6 foi caoticamente delicioso e apavorante. dá vontade de gritar e sair correndo. no mais, os globos de ouro foram simplesmente merecidíssimos. enquanto melhor série de comédia - com um toque bem ácido de drama - e enquanto melhor ator e atriz nessa categoria. Jeremy e Ayo formam uma dupla implacável!
vida de quem amamos em razão dos nossos traumas, medos e inseguranças sem que desejemos isso ou tenhamos consciência do que estamos fazendo.
a atuação do Stephan Kampwirth foi a cereja do bolo. só conhecia seu trabalho em Dark, onde ele também interpreta um terapeuta, mas com uma atuação completamente diferente, principalmente por não ter tanto protagonismo, acredito. de fato, como mencionaram abaixo, a série tem muitos plots. no entanto, nenhum desses foi mais inesperado pra mim do que descobrir a
verdadeira intencionalidade do Roth. a princípio, a narrativa é de um psiquiatra extremamente arrogante e ousado pelos seus experimentos, chegando a colocar a vida dos pacientes em risco. mas, a medida que os episódios vão se estreitando, você se dá conta do caminho que ele escolheu percorrer - e que bom!
foi um achado muito valioso para um dia entendiante e, dessa forma, a nota não poderia ser outra
issa rae nunca nos decepcionou. é uma série que te cativa e prende com o passar dos episódios. fotografia, elenco e trilha sonora são elementos elevadíssimos e a química entre os atores te envolve de um jeito inexplicável no mais, no meu spotify agora só toca i'ma spend his cream, seduce and scheme
Rufallo na melhor atuação que eu já vi, dentre tudo que assisti. sempre o achei muito carismático em seus papéis, mas como Dominick e Thomas, ele consegue atravessar o muro do carisma e adentrar a hiper sensibilidade entregando absolutamente tudo para os personagens e para o público. nitidamente dá para diferenciar um irmão do outro apenas a partir da interpretação dele. fazer isso sem trajes extramemente característicos e quilos de maquiagem na cara, não é para qualquer um sobre a série, me senti completamente envolvida pela trama, fotografia e trilha sonora. assim como alguns aqui, pensei que a história se desenvolveria em torno da possibilidade
do avô ser o pai deles. levantei essa possibilidade logo no primeiro episódio, e pensei: uau, seria/será chocante se for isso mesmo. mas, quando a série tenta dar a entender esse desfecho, imaginei que não seria, pelo simples fato de ter ficado muito, subjetivamente, explícito. e a partir disso, pensei que talvez fosse vir um super plot twist mais surpreendente, para enganar/brincar com as nossas primeiras impressões, mas, no fim, não era algo tão chocante assim, exceto para uma família racista
no mais, apesar de não ter encerrado da forma como idealizei, sinto que a série cumpriu com absolutamente tudo que propôs. e, novamente enfatizando, a atuação do Rufallo faz tudo ser muito grandioso e também faz valer conferir essa obra prima
embora ainda esteja em andamento, a série elevou bastante a qualidade do roteiro, ao menos para mim que venho acompanhando há anos estou gostando muito da narrativa levantada na 'comunidade' a respeito da
desigualdade social e a luta de classes. mesmo que de maneira não muito aprofundada, achei interessante trazer isso à tona enquanto um problema real que é inerente ao sistema ao qual estamos todos submetidos, incluindo eles, agora, que voltaram a experenciar um contexto/cenário próximo daquele que viviam. se pararmos para analisar, tudo isso teve início com o processo de triagem para entrar na 'comunidade', pois os pré requisitos se baseavam justamente na função ou exercício profissional que cada um exercia antes do apocalipse. a princípio, pensei que pudesse ser uma tentativa de reaproveitar os conhecimentos que cada um já detinha, para que assim todos pudessem contribuir e se ajudar. mas a retomada do dinheiro enquanto moeda de troca e de acesso a bens e serviços, torna tudo alienante e complexo
se a intenção de encerrar a série for realmente pautada nessa
problemática real e não mais fictícia, eu diria que a série vai se encerrar de uma maneira legal e surpreendente, pois realmente não esperava que fossem levantar esses pontos
insecure é a série que me traz paz, conforto, risos e também choro. tem crítica social, tem sensibilidade e humor. as histórias e os personagens são muito reais e cativantes. eu tô guardando a quarta temporada como quem guarda água no saara, deixando pra assistir nos dias mais pesados e "necessários" porque, ultimamente, é a única coisa que tem me ajudado. muito triste por saber que a quinta temporada será a última. embora cada produção seja única, vai ser difícil encontrar algo a altura
eu ia comentar a respeito dessa temporada logo após tê-la assistido mas, por desânimo, desisti. atualmente estou acompanhando a quarta edição do programa e uma situação me chamou muito a atenção devido a semelhança de um episódio que ocorreu com a Gleice. episódio esse marcado por muitas críticas, sobretudo aqui no filmow. bom, eu não vou especificar que episódio foi esse e nem com qual participante ocorreu na quarta temporada porque seria injusto com aqueles que ainda não assistiram mas
eu vi muitas pessoas alegando uma permanência forçada e premeditada da Gleice nessa temporada. seja pela falta de experiências, quando comparada aos outros participantes, seja pela forma como os jurados avaliavam e falavam com ela, dando a entender, portanto, que ela foi uma participante querida e protegida pelo júri. nessa mesma linha, muita gente a acusou de ter sido a responsável pela eliminação da Gabriela, uma vez que, quando comparadas, a Gabriela havia demonstrado mais técnica e experiência na cozinha.
em toda temporada, o discurso é sempre o mesmo: não importa o quão bom cozinheiro você seja ou tenha se tornado durante a sua trajetória no programa. se você, por ventura, não obter o êxito esperado em uma prova e cometer uma falha trágica, por descuido ou qualquer coisa do gênero, você tá fora. isso aconteceu com DIVERSOS participantes ao longo das edições. participantes que tinham grandes potenciais e que, por coisas mínimas, foram eliminados. o ponto que eu quero chegar é o de que
a Gleice não eliminou a Gabriela. a Gleice não tirou essa oportunidade dela no programa. a ESCOLHA da Gabi em não entregar EXATAMENTE o que foi solicitado, que a eliminou. independente se a Gleice pecou na execução ou se ela não possuía a mesma bagagem de conhecimentos e técnicas da eliminada. o programa possui regras e essas devem ser respeitadas. o seu prato pode ser incrível, assim como você, mas se te solicitam algo que você não consegue ou simplesmente decide não entregar, isso com certeza vai te custar a permanência na competição.
e ainda dentro desse contexto, eu me sinto extremamente incomodada em como reduzem a essência do programa em discursos meritocráticos. sim, o amor pela profissão e pela cozinha não são suficientes. sim, é necessário estudo contínuo, aprimoramento e dedicação. mas eu acho que a desigualdade social e cultural afetam muito as possibilidades de crescimento de alguns. a área gastronômica é muito elitista e tem um público de profissionais bem próximos ao público de estudantes de cursos como a medicina e o direito. quantos pretos, pobres e favelados você visualiza com frequência dentro dessas áreas? não é necessário dados científicos para que cheguemos a uma conclusão. a realidade tem se alterado aos poucos mas os passos são dados de forma bem lenta. os mecanismos de acesso são extremamente desiguais e isso foi uma pauta levantada a todo momento pelo queridíssimo Lee. como que tu compara um participante que teve o privilégio de estudar fora do país, conhecer novas culturas, experimentar e cozinhar pratos diferentes daqueles que consumimos durante o dia a dia com outro participante que não teve essa mesma oportunidade de acesso? eu concordo que a
Gleice se mostrou um pouco desmotivada, desacreditando no próprio trabalho. contudo eu acho que quando nos chocamos com algo completamente diferente da nossa realidade, o retraimento é comum, é esperado. você se sente fora da caixinha, se sente pequeno porque se insere em um espaço que a vida nunca te permitiu se aproximar.
e é isso que é bacana também no masterchef. ok, é uma competição. mas não se resume a somente mérito e rivalidade. é um espaço com pessoas diversas dividindo o mesmo sonho, o mesmo prazer e objetivo. é importante que tenhamos esse olhar e não resumamos em algo extremamente radical. afinal de contas, é uma edição de amadores e não profissionais. cada um possui a sua particularidade, a sua história, sua bagagem e suas raízes. e essa edição trouxe muito à tona tudo isso. o tanto que eu chorei, só eu e o meu travesseiro sabemos. Gleice, Lee, Aluísio, Paula e Fernando: POR DEUS. com certeza os meus favoritos. acho que a mais injustiçada da edição foi a
Hellen, que saiu logo no primeiro episódio e não conseguiu retornar na repescagem. acho que ela tinha um grande potencial mas, infelizmente, não muita sorte. torci bastante para que retornasse.
no mais, é muito importante que se promova uma igualdade, onde todos sejam avaliados ou tratados da mesma maneira. mas penso que para haver igualdade é necessário, em primeiro lugar, que se construa uma equidade. e independente dessa linha, os jurados foram justos porque seguiram as regras do programa, assim como os participantes também devem fazer.
a série me lembrou um pouco please like me, por envolver e abordar assuntos relacionados a família, desde de divergências de convivência e pensamentos à própria união que os personagens constroem uns com os outros. e, por outro lado, ainda nessa linha comparativa, a série também me remeteu um pouco love, com o
relacionamento entre o Dev e Rachel. entendo que as duas obras levantam conflitos diferentes mas a questão é essa. os conflitos existem, são dialogados, trabalhados e, principalmente, eles podem, como são, reais aqui fora. como a questão da reprodução do machismo pelo Dev, mesmo que "inconscientemente", a diferença cultural (embora eles tenham lidado bem com isso), o sexo caindo na famigerada rotina, o lance da bagunça que um sempre faz ou deixa e isso acaba incomodando o outro e a impaciência que todas essas pequenas situações acabam provocando na vida de um casal. achei importante, apesar de gostar muito de ambos juntos, o momento em que eles percebem que por mais que gostemos muito de uma pessoa, não podemos, ou não deveríamos, abrir mão de determinadas coisas e oportunidades em nome de um sentimento que não se sabe até quando continuará sólido. acho que estamos começando a amadurecer nesse processo de acreditar que só há um único caminho viável, seguro e ideal depois dos 30. como se nossas vidas fossem resumidas a casamentos, um emprego que come todo o seu tempo e filhos. porque é o que a própria série mostra no final, quando o Dev ler o livro que o pai menciona sobre as figueiras: quando você escolhe um caminho, você está abrindo mão de inúmeros outros. fiquei feliz com a reviravolta no final, de cada um experimentando rotas diferentes antes de escolher qual caminho, finalmente, seguir.
outro ponto que me fez remeter love foram os personagens secundários. Denise e Arnold são maravilhosos. gosto do jeito doce, peculiar e bobalhão dele e amo o humor ácido e os diálogos necessários que ela levanta, principalmente ao que tange ao feminismo e ao racismo. contudo, eu não poderia deixar de mencionar que a coisa mais preciosa dessa série, na verdade, é o pai do Dev. meu deus, ele pediu pra ser a coisa mais fofa do mundo e deu eco. dá vontade de abraçar e não soltar mais!
a parte mais assustadora e sufocante dessa série é saber, a partir da própria vivência e experiência diária, que esse contexto não está muito distante de nós mulheres. somos violadas, e culpabilizadas pelas violações, todos os dias pelos homens, pela sociedade no geral e pelo Estado, que é conivente e negligente com os casos e mais casos que ocorrem a todo momento. estamos vivendo um período muito delicado com o fundamentalismo religioso e extremamente conservador instalado no país e eu só consigo associar a imagem da tia Lydia à Damares. que não percamos a sororidade umas com as outras porque estamos precisando e vamos precisar cada vez mais. paz entre nós
Achei digna de maratona. O dinamismo fez com que a temporada não se tornasse monótona ou cansativa, do tipo de assistir só por obrigação em saber o desfecho. Confesso que, como na primeira temporada, achei um pouco previsível a identidade do assassino, contudo
não dá pra ignorar o fato de que foi uma forma de justiça, sim. Não a correta, óbvio, mas todos eles tiveram/têm uma parcela de culpa. Todos eu me refiro a Dawn, Andi, Peter, Noah e Susan.
falso Glenn estupra o Noah. Embora no fundo eu soubesse que, muito provavelmente, tivesse feito a mesma coisa com a Talvinder ou algo similar, uma vez que ele só não a estuprou porque Peter impediu.
É isto, galeris. Sinto que muita gente deposita uma baita expectativa na série e por isso acabam se decepcionando. O segredo é assistir sem esperar que seja algo que vá tirar o seu fôlego do início ao fim. No geral, foi surpreendentemente melhor que a temporada anterior.
Ela tem um peso muito relevante na série, vai fazer falta. Não entendi/entendo a necessidade da Shonda sempre tirar um bom ator e, consecutivamente, um bom personagem. Exceto se o posicionamento e decisão da saída tenha partido da Jerrika, o que duvido muito.
Não sou muito fã da Maggie. Acho uma personagem ok e só. Ela é um tanto infantil e metódica. Sem falar das suas chatices constantes. Estou me sentindo muito desconfortável com o suposto e futuro(?) relacionamento entre ela e o Jackson. Sei que é errado mas já me afeicoei a Japril. E se fosse pra ele terminar com alguém, minha torcida era para a rainha vulgo Stephanie, mesmo reconhecendo que ele foi muito estúpido em largá-la, quando namoravam, no casamento da April. Ambas atrizes conseguiram construir uma química com o Jesse mas não consigo ver a Kelly e ele juntos. Sério, não dá. Também não curti Meredith com o Riggs, acho ele um pouco forçado, sem muita empatia e carisma.
no diálogo que teve com Owen, explicando o real significado de família. Adoro o Owen mas em algumas temporadas passadas, quando estava com a Cristina, ele era muito machista e tinha uma visão muito pequena. Só porque nós mulheres temos úteros, não significa que precisamos ou queremos ser mães e entrar pra maternidade. Ele é bem chato com isso. Se o sonho dele é ser pai, deveria conhecer afundo as pessoas com quem se relaciona e parar de tentar inteferir no estilo de vida alheia.
Como relataram aqui, a série trata do autismo de uma forma leve e sem muita profundidade. Não é nada tão informativo, portanto não crie expectativa em cima disso. Por outro lado, acho que a mesma aborda outros assuntos interessantes, sobretudo a forma como as pessoas lidam com essa diversidade e também como isso as afetam, de certo modo. Li alguns comentários e senti que a Elsa foi muito julgada pela
superproteção com o Sam e a traição envolvendo o Nick. Acho, aliás, não acho, tenho certeza que é absurdamente difícil lidar com um filho diferente dos demais, um filho que exige uma atenção maior, uma pesquisa contínua para aprimorar a convivência, paciência, compreensão e muito amor. As preocupações são sentidas em níveis maiores e o medo após e durante o diagnóstico afeta/interfere diretamente nas atitudes. Contudo, independente do caso do Sam, muitas mulheres exercem o papel de mãe e esposa e esquecem de olhar para si mesmas e deixam parte das suas verdadeiras identidades de lado. Esquecem que possuem defeitos e qualidades como PESSOAS, independente do outro papel que exercem dentro de um convívio familiar ou profissional. Não acho que traição é o refúgio ou a solução pra isso mas como o próprio Nick mencionou no diálogo com a Casey, foi uma maneira dela se auto reconhecer, de lembrar que a Elsa ainda estava viva dentro dela, e não somente a esposa do Doug, ou a mãe do Sam e da Casey.
É óbvio que alguns estereótipos desenvolvidos na série apelam pro clichê mas confesso que isso não me incomodou nem um pouco. Assisti tudo em único dia e quando me deparei com o último episódio, fiquei decepcionada pois gostaria que tivessem mais disponíveis. Foi muito gostoso de assistir. Um humor bem agradável e sutil e uma trilha sonora maravilhosa! Sério, gostei muito!
Achei essa série escondida na Netflix e de cara resolvi assistir. Sem dúvida foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Please like me aborda temas importantes e sérios mas de uma forma muito cômica e leve. Achei interessante explorar a questão dos problemas que nós, jovens, encontramos após entrar para a fase adulta e sobre como precisamos lidar com eles. A depressão sofrida pela Rose e as crises de ansiedade pelo Arnold são dois assuntos bem delicados também. Eu, particularmente, me identifiquei bastante com a cena em que
o Arnold, se não me engano, explica ao Josh como ele se sente e como a ansiedade dele aflora diante de um determinado compromisso. Como o lance do restaurante, que, caso tenha um encontro, ele verifica a localização dos banheiros antes do horário marcado só pra não ter que fazer isso na hora. Isso é muito a minha cara! E isso é muito ruim também. Parece bizarro ou estranho mas o fato de tomarmos conhecimento de algo antes do tempo necessário/exigido, transmite uma sensação de segurança e confortabilidade. (Agora me ocorreu de que talvez esse diálogo tenha ocorrido na 3 temporada mas tudo bem)
Gosto muito do Josh. Li diversos comentários negativos sobre o personagem. Reconheço que ele é um tanto egocêntrico e nem um pouco empático ÀS VEZES com as pessoas e os problemas alheios mas da primeira temporada até essa, ele deu uma amadurecida notável. Gosto da relação dele com os pais. É tudo muito natural ao meu ver, embora possa não ser uma relação tão comum na vida real. Eles se respeitam de uma forma muito espontânea. Digo, não há esforço ou resistência, mesmo quando eles não compreendem o outro, há respeito e isso é incrível. Seria mais incrível se isso se aplicasse nas famílias reais. Infelizmente me identifico muito com as bads e as monotonias frequentes na vida do Tom. É, isso não é bom. Nada bom. Por fim, a Mae é uma linda. A personagem mais carismática da série, até o momento. Sem falar no sotaque, muito gostoso de ouvir! <3 Obs:
Antes que eu me esqueça, o Geoffrey é realmente uma pessoa maravilhosa e muito doce mas o Josh não é um babaca por não ter levado o relacionamento adiante. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém só porque a pessoa é legal com a gente ou porque tem x qualidades. Temos que ficar com quem a gente realmente gosta ou deseja.
o estupro da Jessica me enojou e fez parecer uma coisa absurdamente banal e que dá para se aceitar ao decorrer do tempo. Quem é que, após presenciar o estupro da sua amiga (ou de qualquer outra menina) vai entrar na casa do estuprador e ainda permanecer no mesmo local que ele? Por mais que algumas mulheres acabem tratando o assunto com uma certa normalidade, por serem vítimas de seus agressores e vivenciarem isso quase todos os dias (estou falando dos relacionamentos e casamentos abusivos) a Hannah não se encaixava nesse perfil. Ela poderia sim ser um pouco ingênua e confiar nas pessoas mas não desse jeito.
é como, em certo ponto, colocaram a Hannah e alguns outros personagens no mesmo patamar de problemas. Isso acabou gerando uma empatia absurda pelos demais. Não que seja um sentimento ruim de se ter, pelo contrário, mas pra quem não tem uma compreensão maior, isso acabou banalizando a dor dela, gerando uma interpretação rasa e justificando o suicídio dela como fraqueza ou o famoso mimimi, porque afinal, todos eles tinham problemas e segundo o que e eu escutei de pessoas próximas e até mesmo li em mídias sociais, problemas até maiores que os dela. Acho que a produção pecou muito nesse aspecto.
A série aborda um assunto muito delicado e que merece ser explorado de forma certa e precisa. Suicídio não é sinônimo de fraqueza e bullying nunca foi e nunca será uma forma de brincadeira. Porque brincadeira de verdade não te corrói, não faz você sentir medo e questionar se realmente a sua vida faz alguma diferença para as pessoas. E a produção talvez tenha acertado nisso, em conscientizar as pessoas e mostrar que às vezes temos parcelas de culpa sim. Direta ou indiretamente. Seja contribuindo para a prática do bullying, seja em não fazer absolutamente nada a respeito quando tomamos conhecimento do caso, seja negando a escutar e sobretudo a ajudar porque, se formos seguir a linha de raciocínio de muitos, é só deixar com o tempo que ele se encarrega da cura. Mas pra quem está doente e precisando de ajuda, o tempo é o pior inimigo.
Como disseram em alguns comentários abaixo, é extremamente viciante. Eu enrolei muito para começar assistir porque pensei que não fosse tão interessante a ponto de prender minha atenção mas, pelo contrário, assisti tudo em dois dias. Não consegui me simpatizar com os personagens nos primeiros episódios mas ao decorrer da série, eles se mostraram mais carismáticos. A Viola é realmente um mulherão da porra! Atuação incrível!
Sobre a Rebecca: Ao mesmo tempo que considerei uma morte injusta, afinal, ela era realmente inocente, senti um alívio espontâneo. Achei uma personagem muito fraquinha e irritante. Não vi/senti química alguma quando ela e o Wes estavam em cena. Forçou um pouco a barra.
não sei exatamente o motivo mas me decepcionei muito quando descobri que o Frank era quem havia matado a Lila. Foi surpreendente sim, uma vez que o meu palpite estava voltado para a Bonnie mas não foi uma surpresa tão agradável. Não que eu goste do personagem a ponto de querer que seja inocente ou livre de uma atitude repugnante como essa mas sei lá, essa peça do quebra-cabeça ficou um pouco solta pra mim. Poderia ter sido mais elaborado.
Contudo, em especial, gosto muito do Oliver e do Asher. Oliver por ser muito solidário e fofo e o Asher por ser aquele bobão e ingênuo que comete erros mas sem a intenção de magoar as pessoas.
Foi uma temporada bem esperada. Eu já sabia de todos os possíveis acontecimentos ao decorrer dela. Grey's Anatomy foi a única obra que conseguiu despertar a minha curiosidade e sobretudo, necessidade, de saber de antemão o que de fato ocorre durante toda a série. Eu nunca gostei de spoilers, pelo contrário. Ficava muito enfurecida quando alguém deixava escapar um mínimo detalhe que fosse sobre.
Eu gostava do Derek. Admirava a empatia que ele tinha pelas pessoas ao seu redor. No entanto, ele estava e está longe de ser um dos meus favoritos. Tanto que não cheguei a cogitar a minha comoção pela morte dele. É óbvio que me tocaria mas eu não esperava que fosse tocar tanto. Acho que isso se dá pelo fato de olharmos de uma forma diferente e ampliarmos esse olhar. Não fiquei triste somente pela perda dele mas sim pela dor que a Meredith teve que passar novamente. Pela dor dos filhos, que embora não tenham tanta noção da dimensão dos fatos, futuramente entenderão melhor. Recentemente eu passei pelo menos que a Zola, então acredito que as emoções se misturam e fica extremamente difícil você distinguir e reconhecer o mundo real do fictício. É como se você, literalmente, se colocasse no lugar de quem está sendo notificado, está sendo obrigado a se adaptar a uma nova realidade. E que por sinal, é nua e crua. O que mais me tocou também foi o fato dele não poder falar. Deve ser muito doloroso está em uma situação que te coloca entre a vida e a morte, ter conhecimento sobre o procedimento correto a se fazer para evitar um quadro ainda mais grave e simplesmente não poder fazer absolutamente nada, há não ser suplicar para que leiam sua mente, o que é impossível. Porém, como tudo geralmente tem dois lados, a negligência médica que ele recebeu, faz muito jus a nossa realidade. E isso nos mostra que, por mais incrível que possamos nos tornar um dia, tanto no ramo profissional, que era o caso dele, como no pessoal, um mero ser humano, estamos sujeitos a tudo. Infelizmente nossos méritos, as coisas boas que praticamos e as vidas que salvamos, não influenciam em muita coisa quando chega a nossa vez. Eu sei que os médicos que o atenderam ficaram surpresos e apreensivos quando descobriram que ele também era um, mas adiantou de algo? Uma vida não deveria valer mais que outra.
Eu adorei o humor da Herman. Acho que foi uma personagem que trouxe mais vida a série, quebrando um pouco a monotonia de alguns episódios. E bom, pra finalizar, eu queria muito que a April conseguisse amadurecer no casamento dela com o Jackson. Eu sei que não devemos abrir mão dos nossos sonhos ou do que almejamos por conta dele ou de qualquer outra relação mas não sinto que isso seja muito recíproco. Eu odeio admitir mas o Avery se doa de corpo e alma e a April fica, na maior parte do tempo, na defensiva. Claro que ela teve uma evolução na série bem visível e admirável mas digamos que a maior parte dessa evolução tenha sido atribuída no quesito profissional e não pessoal. Torço muito por eles. Acho que é um casal que tem química ou sei lá. Simplesmente me afeiçoei aos dois juntos.
Não estou sabendo administrar o fato de ter gostado sem ter entendido determinadas coisas, sobretudo o final. Acredito que algumas lacunas foram abertas porém não preenchidas, e se foram, eu honestamente fui incapaz de compreendê-las. Ótimas interpretações e os personagens conseguiram ser cativantes, embora não tenham tido um maior foco individual, o que fora abordado foi o suficiente para gerar carisma e sensibilidade. Fotografia excelente e a diversidade presente só acrescentou na série. Apesar de confusa, não é um motivo plausível para deixar de assistir ou se arrepender de ter depositado seu tempo nela. Espero que tenha uma segunda temporada mais explicativa.
Bom, como eu mencionei no comentário que fiz da primeira temporada, eu resolvi assistir a essa pra tentar compreender algumas lacunas que não foram preenchidas. E pro meu azar, elas continuam vazias e sem respostas. O que tenho são apenas suposições rasas e algumas destas são:
A série não deixa explícito que o Brandon James de fato morreu no píer em 1994. A Maggie, em algumas cenas, sempre esboça uma reação de receio, como se estivesse acobertando algo, quando alguém questiona sobre o suposto reaparecimento dele. Houve até um diálogo muito suspeito entre ela e o Miguel, onde ele afirma que ambos possuem culpa pelos acontecimentos recentes. Como se algo ainda não tivesse sido totalmente esclarecido. Na primeira temporada, sabemos que o prefeito da cidade se envolveu em uma grande polêmica quando a câmera de segurança registrou ele rastejando o que parecia e depois foi confirmado por ele próprio, um corpo. Ele deu uma explicação rasa, afirmando que era um viciado que morreu de overdose e que estava alimentando o também vício da sua mulher. No entanto, não sei se algum de vocês se recorda mas ele usa como argumento pra sua defesa que fez isso para proteger todos de sua cidade. E, na temporada seguinte, como mencionei acima, Miguel e Maggie levantam uma preocupação anormal. Tanto é que ele a questiona perguntando se havia ligado pro Quinn, o prefeito, e ela responde dizendo que eles já haviam resolvido o que estava supostamente pendente ou ao menos acharam. Eu não sei se esse quebra-cabeça possui peças a mais que o comum ou se ainda falta terminar de montá-lo. Mas é inegável que esses três possuem um passado misterioso e uma ligação. Quanto à identidade do assassino, achei muito previsível. Mais até do que a Piper. Se a pessoa for bem atenta, consegue desvendar logo na primeira temporada. Pelo menos eu consegui perceber as atitudes suspeitas em dois episódios da primeira temporada. A primeira foi quando o pai do Kieran morre e a Emma liga pra ele tentando comunicá-lo sobre o ocorrido e ele está dentro do carro, com uma arma na mão e não atende a ligação dela mas ainda sim consegue escutar porque cai na caixa de mensagem. E mesmo tomando conhecimento sobre os fatos, ele não esboça nenhum tipo de reação ou sentimento pra alguém que acabou de perder o pai. Já a outra atitude, não é bem uma atitude e sim um detalhe que a Piper repassa pra Emma. O rapaz que esteve na casa da mãe do James não era o Branson como elas haviam suspeitado e sim o Kieran. Eu descartei ele, somente por alguns instantes, como cúmplice por esse motivo, uma vez que a Piper não teria motivos para entregá-lo. Mas ainda sim, o entregou. Ela poderia citar o nome de qualquer um mas preferiu deixar o dele em evidência. Honestamente espero que tenha uma 3 temporada e que desta vez, seja mais esclarecedora e surpreendente. Afinal, a quem pertence a voz do telefonema que o Kieran recebeu? Será a peça final do quebra-cabeça ou só mais uma distração pra nos confudir?
Apesar das minhas queixas, eu não posso deixar de notar o quão a Brooke e o Noah cresceram na série. O desenvolvimento de ambos foi um fator extremamente relevante. Se tornaram mais humanos e empáticos. Já estava agoniada na primeira temporada. Se você perde alguém próximo, o mínimo e esperado é que fique triste e não lide isso com frieza. Tudo bem que ninguém é igual a ninguém e todos temos nossa forma pessoal de lidar com as perdas mas tratar como algo normal e/ou banal não é tão legal e eles mudaram bastante nesse aspecto. Fazendo com que assim, se tornassem ainda mais carismáticos. São os meus favoritos, sem sombra de dúvida. Ao contrário da Emma, que sinceramente, eu não consigo gostar. O jeito dela me irrita
A série é boa mas não é ótima. Achei o roteiro clichê e previsível. Os personagens não são cativantes e carismáticos, com exceção do Noah. Descobrir a identidade do assassino foi uma tarefa fácil. O motivo para cometer tais assassinatos também. As reações e atuações forçadas ajudaram e se enquadraram no perfil. Não sei se foi proposital ou uma falha mas confesso que isso gerou uma quebra na expectativa. Contudo, pretendo assistir a segunda temporada para compreender melhor a história abordada e preencher as lacunas que ficaram vazias e sem respostas.
Gostaria de deixar meus agradecimentos à Shonda por me fazer simpatizar com o Percy justo no episódio em que ele morre. É sempre gratificante perder alguns litros de água do meu corpo com essa série.
Antes de começar acompanhar a série, eu já havia lido vários spoilers sobre a mesma e, por mais que isso acabe auxiliando no processo do preparo psicológico, é inevitável não ficar abalado com determinadas perdas, sobretudo
do George. Desde a primeira temporada, eu o denominei como meu personagem favorito. Ele é tão humano! E coloca isso acima da sua profissão. É empático, solidário, carinhoso, companheiro, engraçado, enfim, é até inviável citar todas as qualidades desse personagem que cativou tantas pessoas! Eu sinceramente achei uma morte muito desnecessária. Li a respeito de supostos motivos que levaram a tirar o ator da série, mas tinha necessidade de dar esse fim? Por que simplesmente não escolheu um outro destino? Poderia muito bem continuar com a idéia de encaminhá-lo pro exército. Não teríamos acesso de quaquer forma mas sem dúvida seria um caminho mais fácil de lidar e aceitar. O mais triste é saber que esse também será o destino de vários outros que considero essenciais.
Sinceramente não sei como vou chegar na décima terceira temporada. Haja coração e lágrima!
Uma séria muito bem trabalhada do início ao fim. Os episódios possuem desfechos incríveis. Me surpreende saber que a mesma foi construída na Record. Escolheram muito bem o elenco.
O Urso (2ª Temporada)
4.5 234séries que conseguem superar suas temporadas anteriores, definivamente, não são a regra. the bear tem uma atmosfera completamente caótica, ao mesmo passo que possui uma imensa sutileza quando explorada a vida e o cotidiano dos personagens para além da cozinha.
gostei muito dos desenvolvimentos de vários personagens, sobretudo o amadurecimento e o despertar do
Richie. foi importante o reconhecimento que ele teve sobre a falta de perspectiva sobre si próprio e ausência de percepção pelos desastres que isso ocasioava às pessoas e ao resto ao seu redor.
para além disso, foi muito legal ver todos
envolvidos e se empenhando muito para fazer dar certo. e eu realmente espero que dê, na terceira e, quem sabe, nas futuras temporadas.
o que ficou evidente e se tornou gratificamente pra mim, foi conseguir compreender a origem de todo o caos. com uma
família como a dos Berzatto's, não é difícil desmistificar as particularidades e fragilidades de alguns personagens.
no mais, os globos de ouro foram simplesmente merecidíssimos. enquanto melhor série de comédia - com um toque bem ácido de drama - e enquanto melhor ator e atriz nessa categoria. Jeremy e Ayo formam uma dupla implacável!
A Terapia
4.1 24 Assista Agorasérie que me fez refletir sobre o quanto podemos afetar e/ou destruir a
vida de quem amamos em razão dos nossos traumas, medos e inseguranças sem que desejemos isso ou tenhamos consciência do que estamos fazendo.
a atuação do Stephan Kampwirth foi a cereja do bolo. só conhecia seu trabalho em Dark, onde ele também interpreta um terapeuta, mas com uma atuação completamente diferente, principalmente por não ter tanto protagonismo, acredito.
de fato, como mencionaram abaixo, a série tem muitos plots. no entanto, nenhum desses foi mais inesperado pra mim do que descobrir a
verdadeira intencionalidade do Roth. a princípio, a narrativa é de um psiquiatra extremamente arrogante e ousado pelos seus experimentos, chegando a colocar a vida dos pacientes em risco. mas, a medida que os episódios vão se estreitando, você se dá conta do caminho que ele escolheu percorrer - e que bom!
foi um achado muito valioso para um dia entendiante e, dessa forma, a nota não poderia ser outra
Mald!to Rap (1ª Temporada)
4.0 6 Assista Agoraissa rae nunca nos decepcionou. é uma série que te cativa e prende com o passar dos episódios. fotografia, elenco e trilha sonora são elementos elevadíssimos e a química entre os atores te envolve de um jeito inexplicável
no mais, no meu spotify agora só toca i'ma spend his cream, seduce and scheme
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista Agorayes, chef
I Know This Much Is True
4.3 105 Assista AgoraRufallo na melhor atuação que eu já vi, dentre tudo que assisti. sempre o achei muito carismático em seus papéis, mas como Dominick e Thomas, ele consegue atravessar o muro do carisma e adentrar a hiper sensibilidade entregando absolutamente tudo para os personagens e para o público. nitidamente dá para diferenciar um irmão do outro apenas a partir da interpretação dele. fazer isso sem trajes extramemente característicos e quilos de maquiagem na cara, não é para qualquer um
sobre a série, me senti completamente envolvida pela trama, fotografia e trilha sonora. assim como alguns aqui, pensei que a história se desenvolveria em torno da possibilidade
do avô ser o pai deles. levantei essa possibilidade logo no primeiro episódio, e pensei: uau, seria/será chocante se for isso mesmo. mas, quando a série tenta dar a entender esse desfecho, imaginei que não seria, pelo simples fato de ter ficado muito, subjetivamente, explícito. e a partir disso, pensei que talvez fosse vir um super plot twist mais surpreendente, para enganar/brincar com as nossas primeiras impressões, mas, no fim, não era algo tão chocante assim, exceto para uma família racista
no mais, apesar de não ter encerrado da forma como idealizei, sinto que a série cumpriu com absolutamente tudo que propôs. e, novamente enfatizando, a atuação do Rufallo faz tudo ser muito grandioso e também faz valer conferir essa obra prima
The Walking Dead (11ª Temporada)
3.5 234 Assista Agoraembora ainda esteja em andamento, a série elevou bastante a qualidade do roteiro, ao menos para mim que venho acompanhando há anos
estou gostando muito da narrativa levantada na 'comunidade' a respeito da
desigualdade social e a luta de classes. mesmo que de maneira não muito aprofundada, achei interessante trazer isso à tona enquanto um problema real que é inerente ao sistema ao qual estamos todos submetidos, incluindo eles, agora, que voltaram a experenciar um contexto/cenário próximo daquele que viviam. se pararmos para analisar, tudo isso teve início com o processo de triagem para entrar na 'comunidade', pois os pré requisitos se baseavam justamente na função ou exercício profissional que cada um exercia antes do apocalipse. a princípio, pensei que pudesse ser uma tentativa de reaproveitar os conhecimentos que cada um já detinha, para que assim todos pudessem contribuir e se ajudar. mas a retomada do dinheiro enquanto moeda de troca e de acesso a bens e serviços, torna tudo alienante e complexo
se a intenção de encerrar a série for realmente pautada nessa
problemática real e não mais fictícia, eu diria que a série vai se encerrar de uma maneira legal e surpreendente, pois realmente não esperava que fossem levantar esses pontos
espero que o enredo continue nesse caminho
Insecure (3ª Temporada)
4.4 48 Assista Agorainsecure é a série que me traz paz, conforto, risos e também choro. tem crítica social, tem sensibilidade e humor. as histórias e os personagens são muito reais e cativantes. eu tô guardando a quarta temporada como quem guarda água no saara, deixando pra assistir nos dias mais pesados e "necessários" porque, ultimamente, é a única coisa que tem me ajudado. muito triste por saber que a quinta temporada será a última. embora cada produção seja única, vai ser difícil encontrar algo a altura
MasterChef Brasil (3ª Temporada)
4.1 57eu ia comentar a respeito dessa temporada logo após tê-la assistido mas, por desânimo, desisti. atualmente estou acompanhando a quarta edição do programa e uma situação me chamou muito a atenção devido a semelhança de um episódio que ocorreu com a Gleice. episódio esse marcado por muitas críticas, sobretudo aqui no filmow.
bom, eu não vou especificar que episódio foi esse e nem com qual participante ocorreu na quarta temporada porque seria injusto com aqueles que ainda não assistiram mas
eu vi muitas pessoas alegando uma permanência forçada e premeditada da Gleice nessa temporada. seja pela falta de experiências, quando comparada aos outros participantes, seja pela forma como os jurados avaliavam e falavam com ela, dando a entender, portanto, que ela foi uma participante querida e protegida pelo júri. nessa mesma linha, muita gente a acusou de ter sido a responsável pela eliminação da Gabriela, uma vez que, quando comparadas, a Gabriela havia demonstrado mais técnica e experiência na cozinha.
em toda temporada, o discurso é sempre o mesmo: não importa o quão bom cozinheiro você seja ou tenha se tornado durante a sua trajetória no programa. se você, por ventura, não obter o êxito esperado em uma prova e cometer uma falha trágica, por descuido ou qualquer coisa do gênero, você tá fora. isso aconteceu com DIVERSOS participantes ao longo das edições. participantes que tinham grandes potenciais e que, por coisas mínimas, foram eliminados.
o ponto que eu quero chegar é o de que
a Gleice não eliminou a Gabriela. a Gleice não tirou essa oportunidade dela no programa. a ESCOLHA da Gabi em não entregar EXATAMENTE o que foi solicitado, que a eliminou. independente se a Gleice pecou na execução ou se ela não possuía a mesma bagagem de conhecimentos e técnicas da eliminada. o programa possui regras e essas devem ser respeitadas. o seu prato pode ser incrível, assim como você, mas se te solicitam algo que você não consegue ou simplesmente decide não entregar, isso com certeza vai te custar a permanência na competição.
e ainda dentro desse contexto, eu me sinto extremamente incomodada em como reduzem a essência do programa em discursos meritocráticos. sim, o amor pela profissão e pela cozinha não são suficientes. sim, é necessário estudo contínuo, aprimoramento e dedicação. mas eu acho que a desigualdade social e cultural afetam muito as possibilidades de crescimento de alguns. a área gastronômica é muito elitista e tem um público de profissionais bem próximos ao público de estudantes de cursos como a medicina e o direito. quantos pretos, pobres e favelados você visualiza com frequência dentro dessas áreas? não é necessário dados científicos para que cheguemos a uma conclusão. a realidade tem se alterado aos poucos mas os passos são dados de forma bem lenta. os mecanismos de acesso são extremamente desiguais e isso foi uma pauta levantada a todo momento pelo queridíssimo Lee. como que tu compara um participante que teve o privilégio de estudar fora do país, conhecer novas culturas, experimentar e cozinhar pratos diferentes daqueles que consumimos durante o dia a dia com outro participante que não teve essa mesma oportunidade de acesso? eu concordo que a
Gleice se mostrou um pouco desmotivada, desacreditando no próprio trabalho. contudo eu acho que quando nos chocamos com algo completamente diferente da nossa realidade, o retraimento é comum, é esperado. você se sente fora da caixinha, se sente pequeno porque se insere em um espaço que a vida nunca te permitiu se aproximar.
e é isso que é bacana também no masterchef. ok, é uma competição. mas não se resume a somente mérito e rivalidade. é um espaço com pessoas diversas dividindo o mesmo sonho, o mesmo prazer e objetivo. é importante que tenhamos esse olhar e não resumamos em algo extremamente radical. afinal de contas, é uma edição de amadores e não profissionais. cada um possui a sua particularidade, a sua história, sua bagagem e suas raízes. e essa edição trouxe muito à tona tudo isso. o tanto que eu chorei, só eu e o meu travesseiro sabemos. Gleice, Lee, Aluísio, Paula e Fernando: POR DEUS. com certeza os meus favoritos. acho que a mais injustiçada da edição foi a
Hellen, que saiu logo no primeiro episódio e não conseguiu retornar na repescagem. acho que ela tinha um grande potencial mas, infelizmente, não muita sorte. torci bastante para que retornasse.
no mais, é muito importante que se promova uma igualdade, onde todos sejam avaliados ou tratados da mesma maneira. mas penso que para haver igualdade é necessário, em primeiro lugar, que se construa uma equidade. e independente dessa linha, os jurados foram justos porque seguiram as regras do programa, assim como os participantes também devem fazer.
Master of None (1ª Temporada)
4.2 247 Assista Agoraa série me lembrou um pouco please like me, por envolver e abordar assuntos relacionados a família, desde de divergências de convivência e pensamentos à própria união que os personagens constroem uns com os outros.
e, por outro lado, ainda nessa linha comparativa, a série também me remeteu um pouco love, com o
relacionamento entre o Dev e Rachel. entendo que as duas obras levantam conflitos diferentes mas a questão é essa. os conflitos existem, são dialogados, trabalhados e, principalmente, eles podem, como são, reais aqui fora. como a questão da reprodução do machismo pelo Dev, mesmo que "inconscientemente", a diferença cultural (embora eles tenham lidado bem com isso), o sexo caindo na famigerada rotina, o lance da bagunça que um sempre faz ou deixa e isso acaba incomodando o outro e a impaciência que todas essas pequenas situações acabam provocando na vida de um casal.
achei importante, apesar de gostar muito de ambos juntos, o momento em que eles percebem que por mais que gostemos muito de uma pessoa, não podemos, ou não deveríamos, abrir mão de determinadas coisas e oportunidades em nome de um sentimento que não se sabe até quando continuará sólido. acho que estamos começando a amadurecer nesse processo de acreditar que só há um único caminho viável, seguro e ideal depois dos 30. como se nossas vidas fossem resumidas a casamentos, um emprego que come todo o seu tempo e filhos. porque é o que a própria série mostra no final, quando o Dev ler o livro que o pai menciona sobre as figueiras: quando você escolhe um caminho, você está abrindo mão de inúmeros outros. fiquei feliz com a reviravolta no final, de cada um experimentando rotas diferentes antes de escolher qual caminho, finalmente, seguir.
outro ponto que me fez remeter love foram os personagens secundários. Denise e Arnold são maravilhosos. gosto do jeito doce, peculiar e bobalhão dele e amo o humor ácido e os diálogos necessários que ela levanta, principalmente ao que tange ao feminismo e ao racismo. contudo, eu não poderia deixar de mencionar que a coisa mais preciosa dessa série, na verdade, é o pai do Dev. meu deus, ele pediu pra ser a coisa mais fofa do mundo e deu eco. dá vontade de abraçar e não soltar mais!
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista Agoraa parte mais assustadora e sufocante dessa série é saber, a partir da própria vivência e experiência diária, que esse contexto não está muito distante de nós mulheres. somos violadas, e culpabilizadas pelas violações, todos os dias pelos homens, pela sociedade no geral e pelo Estado, que é conivente e negligente com os casos e mais casos que ocorrem a todo momento. estamos vivendo um período muito delicado com o fundamentalismo religioso e extremamente conservador instalado no país e eu só consigo associar a imagem da tia Lydia à Damares.
que não percamos a sororidade umas com as outras porque estamos precisando e vamos precisar cada vez mais. paz entre nós
Misfits (1ª Temporada)
4.4 316 Assista AgoraFaz um bom tempo que não assisto uma série com personagens tão carismáticos. Misfits é uma espécie de Skins versão Todo mundo em pânico. Se eu amei?
Slasher: Guilty Party (2ª Temporada)
3.4 154 Assista AgoraAchei digna de maratona. O dinamismo fez com que a temporada não se tornasse monótona ou cansativa, do tipo de assistir só por obrigação em saber o desfecho.
Confesso que, como na primeira temporada, achei um pouco previsível a identidade do assassino, contudo
não cogitei a possibilidade do Wren ser, de certa forma, a Judith. Achei esse plot twist bem perspicaz pra uma série como Slasher.
E, como já fora mencionado aqui, por mais que criemos uma empatia, mesmo que mínima, pelos personagens
não dá pra ignorar o fato de que foi uma forma de justiça, sim. Não a correta, óbvio, mas todos eles tiveram/têm uma parcela de culpa. Todos eu me refiro a Dawn, Andi, Peter, Noah e Susan.
Fiquei muito devastada com a cena em que o
falso Glenn estupra o Noah. Embora no fundo eu soubesse que, muito provavelmente, tivesse feito a mesma coisa com a Talvinder ou algo similar, uma vez que ele só não a estuprou porque Peter impediu.
É isto, galeris. Sinto que muita gente deposita uma baita expectativa na série e por isso acabam se decepcionando. O segredo é assistir sem esperar que seja algo que vá tirar o seu fôlego do início ao fim. No geral, foi surpreendentemente melhor que a temporada anterior.
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista AgoraPisa menos, Edwards! Eu te imploro!
Ela tem um peso muito relevante na série, vai fazer falta. Não entendi/entendo a necessidade da Shonda sempre tirar um bom ator e, consecutivamente, um bom personagem.
Exceto se o posicionamento e decisão da saída tenha partido da Jerrika, o que duvido muito.
Não sou muito fã da Maggie. Acho uma personagem ok e só. Ela é um tanto infantil e metódica. Sem falar das suas chatices constantes. Estou me sentindo muito desconfortável com o suposto e futuro(?) relacionamento entre ela e o Jackson. Sei que é errado mas já me afeicoei a Japril. E se fosse pra ele terminar com alguém, minha torcida era para a rainha vulgo Stephanie, mesmo reconhecendo que ele foi muito estúpido em largá-la, quando namoravam, no casamento da April. Ambas atrizes conseguiram construir uma química com o Jesse mas não consigo ver a Kelly e ele juntos. Sério, não dá. Também não curti Meredith com o Riggs, acho ele um pouco forçado, sem muita empatia e carisma.
Amélia arrasou
no diálogo que teve com Owen, explicando o real significado de família.
Adoro o Owen mas em algumas temporadas passadas, quando estava com a Cristina, ele era muito machista e tinha uma visão muito pequena. Só porque nós mulheres temos úteros, não significa que precisamos ou queremos ser mães e entrar pra maternidade. Ele é bem chato com isso. Se o sonho dele é ser pai, deveria conhecer afundo as pessoas com quem se relaciona e parar de tentar inteferir no estilo de vida alheia.
Se eu quase chorei de felicidade quando a
Miranda finalmente tomou consciência da postura insensível da Eliza e a demitiu?
Sim. Muito obrigada, @nazista.
No mais, Richard e Stephanie, pra mim, deram entusiasmo a essa temporada. Como eu amo esses dois! <3
Atypical (1ª Temporada)
4.3 490 Assista AgoraComo relataram aqui, a série trata do autismo de uma forma leve e sem muita profundidade. Não é nada tão informativo, portanto não crie expectativa em cima disso.
Por outro lado, acho que a mesma aborda outros assuntos interessantes, sobretudo a forma como as pessoas lidam com essa diversidade e também como isso as afetam, de certo modo. Li alguns comentários e senti que a Elsa foi muito julgada pela
superproteção com o Sam e a traição envolvendo o Nick. Acho, aliás, não acho, tenho certeza que é absurdamente difícil lidar com um filho diferente dos demais, um filho que exige uma atenção maior, uma pesquisa contínua para aprimorar a convivência, paciência, compreensão e muito amor. As preocupações são sentidas em níveis maiores e o medo após e durante o diagnóstico afeta/interfere diretamente nas atitudes. Contudo, independente do caso do Sam, muitas mulheres exercem o papel de mãe e esposa e esquecem de olhar para si mesmas e deixam parte das suas verdadeiras identidades de lado. Esquecem que possuem defeitos e qualidades como PESSOAS, independente do outro papel que exercem dentro de um convívio familiar ou profissional. Não acho que traição é o refúgio ou a solução pra isso mas como o próprio Nick mencionou no diálogo com a Casey, foi uma maneira dela se auto reconhecer, de lembrar que a Elsa ainda estava viva dentro dela, e não somente a esposa do Doug, ou a mãe do Sam e da Casey.
É óbvio que alguns estereótipos desenvolvidos na série apelam pro clichê mas confesso que isso não me incomodou nem um pouco. Assisti tudo em único dia e quando me deparei com o último episódio, fiquei decepcionada pois gostaria que tivessem mais disponíveis. Foi muito gostoso de assistir. Um humor bem agradável e sutil e uma trilha sonora maravilhosa! Sério, gostei muito!
Please Like Me (2ª Temporada)
4.3 136Achei essa série escondida na Netflix e de cara resolvi assistir. Sem dúvida foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Please like me aborda temas importantes e sérios mas de uma forma muito cômica e leve. Achei interessante explorar a questão dos problemas que nós, jovens, encontramos após entrar para a fase adulta e sobre como precisamos lidar com eles. A depressão sofrida pela Rose e as crises de ansiedade pelo Arnold são dois assuntos bem delicados também. Eu, particularmente, me identifiquei bastante com a cena em que
o Arnold, se não me engano, explica ao Josh como ele se sente e como a ansiedade dele aflora diante de um determinado compromisso. Como o lance do restaurante, que, caso tenha um encontro, ele verifica a localização dos banheiros antes do horário marcado só pra não ter que fazer isso na hora. Isso é muito a minha cara! E isso é muito ruim também. Parece bizarro ou estranho mas o fato de tomarmos conhecimento de algo antes do tempo necessário/exigido, transmite uma sensação de segurança e confortabilidade. (Agora me ocorreu de que talvez esse diálogo tenha ocorrido na 3 temporada mas tudo bem)
Gosto muito do Josh. Li diversos comentários negativos sobre o personagem. Reconheço que ele é um tanto egocêntrico e nem um pouco empático ÀS VEZES com as pessoas e os problemas alheios mas da primeira temporada até essa, ele deu uma amadurecida notável. Gosto da relação dele com os pais. É tudo muito natural ao meu ver, embora possa não ser uma relação tão comum na vida real. Eles se respeitam de uma forma muito espontânea. Digo, não há esforço ou resistência, mesmo quando eles não compreendem o outro, há respeito e isso é incrível. Seria mais incrível se isso se aplicasse nas famílias reais. Infelizmente me identifico muito com as bads e as monotonias frequentes na vida do Tom. É, isso não é bom. Nada bom. Por fim, a Mae é uma linda. A personagem mais carismática da série, até o momento. Sem falar no sotaque, muito gostoso de ouvir! <3
Obs:
Antes que eu me esqueça, o Geoffrey é realmente uma pessoa maravilhosa e muito doce mas o Josh não é um babaca por não ter levado o relacionamento adiante. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém só porque a pessoa é legal com a gente ou porque tem x qualidades. Temos que ficar com quem a gente realmente gosta ou deseja.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraA forma como trataram a reação da Hannah após
o estupro da Jessica me enojou e fez parecer uma coisa absurdamente banal e que dá para se aceitar ao decorrer do tempo. Quem é que, após presenciar o estupro da sua amiga (ou de qualquer outra menina) vai entrar na casa do estuprador e ainda permanecer no mesmo local que ele? Por mais que algumas mulheres acabem tratando o assunto com uma certa normalidade, por serem vítimas de seus agressores e vivenciarem isso quase todos os dias (estou falando dos relacionamentos e casamentos abusivos) a Hannah não se encaixava nesse perfil. Ela poderia sim ser um pouco ingênua e confiar nas pessoas mas não desse jeito.
Outro ponto negativo
é como, em certo ponto, colocaram a Hannah e alguns outros personagens no mesmo patamar de problemas. Isso acabou gerando uma empatia absurda pelos demais. Não que seja um sentimento ruim de se ter, pelo contrário, mas pra quem não tem uma compreensão maior, isso acabou banalizando a dor dela, gerando uma interpretação rasa e justificando o suicídio dela como fraqueza ou o famoso mimimi, porque afinal, todos eles tinham problemas e segundo o que e eu escutei de pessoas próximas e até mesmo li em mídias sociais, problemas até maiores que os dela. Acho que a produção pecou muito nesse aspecto.
A série aborda um assunto muito delicado e que merece ser explorado de forma certa e precisa. Suicídio não é sinônimo de fraqueza e bullying nunca foi e nunca será uma forma de brincadeira. Porque brincadeira de verdade não te corrói, não faz você sentir medo e questionar se realmente a sua vida faz alguma diferença para as pessoas. E a produção talvez tenha acertado nisso, em conscientizar as pessoas e mostrar que às vezes temos parcelas de culpa sim. Direta ou indiretamente. Seja contribuindo para a prática do bullying, seja em não fazer absolutamente nada a respeito quando tomamos conhecimento do caso, seja negando a escutar e sobretudo a ajudar porque, se formos seguir a linha de raciocínio de muitos, é só deixar com o tempo que ele se encarrega da cura. Mas pra quem está doente e precisando de ajuda, o tempo é o pior inimigo.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraComo disseram em alguns comentários abaixo, é extremamente viciante. Eu enrolei muito para começar assistir porque pensei que não fosse tão interessante a ponto de prender minha atenção mas, pelo contrário, assisti tudo em dois dias. Não consegui me simpatizar com os personagens nos primeiros episódios mas ao decorrer da série, eles se mostraram mais carismáticos. A Viola é realmente um mulherão da porra! Atuação incrível!
Sobre a Rebecca: Ao mesmo tempo que considerei uma morte injusta, afinal, ela era realmente inocente, senti um alívio espontâneo. Achei uma personagem muito fraquinha e irritante. Não vi/senti química alguma quando ela e o Wes estavam em cena. Forçou um pouco a barra.
Acho que minha única decepção foi
não sei exatamente o motivo mas me decepcionei muito quando descobri que o Frank era quem havia matado a Lila. Foi surpreendente sim, uma vez que o meu palpite estava voltado para a Bonnie mas não foi uma surpresa tão agradável. Não que eu goste do personagem a ponto de querer que seja inocente ou livre de uma atitude repugnante como essa mas sei lá, essa peça do quebra-cabeça ficou um pouco solta pra mim. Poderia ter sido mais elaborado.
Contudo, em especial, gosto muito do Oliver e do Asher. Oliver por ser muito solidário e fofo e o Asher por ser aquele bobão e ingênuo que comete erros mas sem a intenção de magoar as pessoas.
A Anatomia de Grey (11ª Temporada)
4.3 456 Assista AgoraFoi uma temporada bem esperada. Eu já sabia de todos os possíveis acontecimentos ao decorrer dela.
Grey's Anatomy foi a única obra que conseguiu despertar a minha curiosidade e sobretudo, necessidade, de saber de antemão o que de fato ocorre durante toda a série. Eu nunca gostei de spoilers, pelo contrário. Ficava muito enfurecida quando alguém deixava escapar um mínimo detalhe que fosse sobre.
Eu gostava do Derek. Admirava a empatia que ele tinha pelas pessoas ao seu redor. No entanto, ele estava e está longe de ser um dos meus favoritos. Tanto que não cheguei a cogitar a minha comoção pela morte dele. É óbvio que me tocaria mas eu não esperava que fosse tocar tanto. Acho que isso se dá pelo fato de olharmos de uma forma diferente e ampliarmos esse olhar. Não fiquei triste somente pela perda dele mas sim pela dor que a Meredith teve que passar novamente. Pela dor dos filhos, que embora não tenham tanta noção da dimensão dos fatos, futuramente entenderão melhor. Recentemente eu passei pelo menos que a Zola, então acredito que as emoções se misturam e fica extremamente difícil você distinguir e reconhecer o mundo real do fictício. É como se você, literalmente, se colocasse no lugar de quem está sendo notificado, está sendo obrigado a se adaptar a uma nova realidade. E que por sinal, é nua e crua.
O que mais me tocou também foi o fato dele não poder falar. Deve ser muito doloroso está em uma situação que te coloca entre a vida e a morte, ter conhecimento sobre o procedimento correto a se fazer para evitar um quadro ainda mais grave e simplesmente não poder fazer absolutamente nada, há não ser suplicar para que leiam sua mente, o que é impossível. Porém, como tudo geralmente tem dois lados, a negligência médica que ele recebeu, faz muito jus a nossa realidade. E isso nos mostra que, por mais incrível que possamos nos tornar um dia, tanto no ramo profissional, que era o caso dele, como no pessoal, um mero ser humano, estamos sujeitos a tudo. Infelizmente nossos méritos, as coisas boas que praticamos e as vidas que salvamos, não influenciam em muita coisa quando chega a nossa vez. Eu sei que os médicos que o atenderam ficaram surpresos e apreensivos quando descobriram que ele também era um, mas adiantou de algo? Uma vida não deveria valer mais que outra.
Eu adorei o humor da Herman. Acho que foi uma personagem que trouxe mais vida a série, quebrando um pouco a monotonia de alguns episódios.
E bom, pra finalizar, eu queria muito que a April conseguisse amadurecer no casamento dela com o Jackson. Eu sei que não devemos abrir mão dos nossos sonhos ou do que almejamos por conta dele ou de qualquer outra relação mas não sinto que isso seja muito recíproco. Eu odeio admitir mas o Avery se doa de corpo e alma e a April fica, na maior parte do tempo, na defensiva. Claro que ela teve uma evolução na série bem visível e admirável mas digamos que a maior parte dessa evolução tenha sido atribuída no quesito profissional e não pessoal. Torço muito por eles. Acho que é um casal que tem química ou sei lá. Simplesmente me afeiçoei aos dois juntos.
The OA (Parte 1)
4.1 981 Assista AgoraNão estou sabendo administrar o fato de ter gostado sem ter entendido determinadas coisas, sobretudo o final.
Acredito que algumas lacunas foram abertas porém não preenchidas, e se foram, eu honestamente fui incapaz de compreendê-las.
Ótimas interpretações e os personagens conseguiram ser cativantes, embora não tenham tido um maior foco individual, o que fora abordado foi o suficiente para gerar carisma e sensibilidade.
Fotografia excelente e a diversidade presente só acrescentou na série.
Apesar de confusa, não é um motivo plausível para deixar de assistir ou se arrepender de ter depositado seu tempo nela.
Espero que tenha uma segunda temporada mais explicativa.
Pânico (2ª Temporada)
3.6 538Bom, como eu mencionei no comentário que fiz da primeira temporada, eu resolvi assistir a essa pra tentar compreender algumas lacunas que não foram preenchidas. E pro meu azar, elas continuam vazias e sem respostas. O que tenho são apenas suposições rasas e algumas destas são:
A série não deixa explícito que o Brandon James de fato morreu no píer em 1994. A Maggie, em algumas cenas, sempre esboça uma reação de receio, como se estivesse acobertando algo, quando alguém questiona sobre o suposto reaparecimento dele.
Houve até um diálogo muito suspeito entre ela e o Miguel, onde ele afirma que ambos possuem culpa pelos acontecimentos recentes. Como se algo ainda não tivesse sido totalmente esclarecido.
Na primeira temporada, sabemos que o prefeito da cidade se envolveu em uma grande polêmica quando a câmera de segurança registrou ele rastejando o que parecia e depois foi confirmado por ele próprio, um corpo. Ele deu uma explicação rasa, afirmando que era um viciado que morreu de overdose e que estava alimentando o também vício da sua mulher. No entanto, não sei se algum de vocês se recorda mas ele usa como argumento pra sua defesa que fez isso para proteger todos de sua cidade.
E, na temporada seguinte, como mencionei acima, Miguel e Maggie levantam uma preocupação anormal. Tanto é que ele a questiona perguntando se havia ligado pro Quinn, o prefeito, e ela responde dizendo que eles já haviam resolvido o que estava supostamente pendente ou ao menos acharam.
Eu não sei se esse quebra-cabeça possui peças a mais que o comum ou se ainda falta terminar de montá-lo. Mas é inegável que esses três possuem um passado misterioso e uma ligação.
Quanto à identidade do assassino, achei muito previsível. Mais até do que a Piper. Se a pessoa for bem atenta, consegue desvendar logo na primeira temporada. Pelo menos eu consegui perceber as atitudes suspeitas em dois episódios da primeira temporada.
A primeira foi quando o pai do Kieran morre e a Emma liga pra ele tentando comunicá-lo sobre o ocorrido e ele está dentro do carro, com uma arma na mão e não atende a ligação dela mas ainda sim consegue escutar porque cai na caixa de mensagem. E mesmo tomando conhecimento sobre os fatos, ele não esboça nenhum tipo de reação ou sentimento pra alguém que acabou de perder o pai.
Já a outra atitude, não é bem uma atitude e sim um detalhe que a Piper repassa pra Emma. O rapaz que esteve na casa da mãe do James não era o Branson como elas haviam suspeitado e sim o Kieran.
Eu descartei ele, somente por alguns instantes, como cúmplice por esse motivo, uma vez que a Piper não teria motivos para entregá-lo. Mas ainda sim, o entregou. Ela poderia citar o nome de qualquer um mas preferiu deixar o dele em evidência.
Honestamente espero que tenha uma 3 temporada e que desta vez, seja mais esclarecedora e surpreendente. Afinal, a quem pertence a voz do telefonema que o Kieran recebeu? Será a peça final do quebra-cabeça ou só mais uma distração pra nos confudir?
Apesar das minhas queixas, eu não posso deixar de notar o quão a Brooke e o Noah cresceram na série. O desenvolvimento de ambos foi um fator extremamente relevante. Se tornaram mais humanos e empáticos. Já estava agoniada na primeira temporada. Se você perde alguém próximo, o mínimo e esperado é que fique triste e não lide isso com frieza. Tudo bem que ninguém é igual a ninguém e todos temos nossa forma pessoal de lidar com as perdas mas tratar como algo normal e/ou banal não é tão legal e eles mudaram bastante nesse aspecto. Fazendo com que assim, se tornassem ainda mais carismáticos. São os meus favoritos, sem sombra de dúvida. Ao contrário da Emma, que sinceramente, eu não consigo gostar. O jeito dela me irrita
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759A série é boa mas não é ótima. Achei o roteiro clichê e previsível. Os personagens não são cativantes e carismáticos, com exceção do Noah.
Descobrir a identidade do assassino foi uma tarefa fácil. O motivo para cometer tais assassinatos também. As reações e atuações forçadas ajudaram e se enquadraram no perfil. Não sei se foi proposital ou uma falha mas confesso que isso gerou uma quebra na expectativa.
Contudo, pretendo assistir a segunda temporada para compreender melhor a história abordada e preencher as lacunas que ficaram vazias e sem respostas.
A Anatomia de Grey (6ª Temporada)
4.5 463 Assista AgoraGostaria de deixar meus agradecimentos à Shonda por me fazer simpatizar com o Percy justo no episódio em que ele morre. É sempre gratificante perder alguns litros de água do meu corpo com essa série.
A Anatomia de Grey (5ª Temporada)
4.5 534 Assista AgoraAntes de começar acompanhar a série, eu já havia lido vários spoilers sobre a mesma e, por mais que isso acabe auxiliando no processo do preparo psicológico, é inevitável não ficar abalado com determinadas perdas, sobretudo
do George. Desde a primeira temporada, eu o denominei como meu personagem favorito. Ele é tão humano! E coloca isso acima da sua profissão. É empático, solidário, carinhoso, companheiro, engraçado, enfim, é até inviável citar todas as qualidades desse personagem que cativou tantas pessoas! Eu sinceramente achei uma morte muito desnecessária. Li a respeito de supostos motivos que levaram a tirar o ator da série, mas tinha necessidade de dar esse fim? Por que simplesmente não escolheu um outro destino? Poderia muito bem continuar com a idéia de encaminhá-lo pro exército. Não teríamos acesso de quaquer forma mas sem dúvida seria um caminho mais fácil de lidar e aceitar.
O mais triste é saber que esse também será o destino de vários outros que considero essenciais.
Sinceramente não sei como vou chegar na décima terceira temporada. Haja coração e lágrima!
Fora de Controle (1ª Temporada)
4.0 26Uma séria muito bem trabalhada do início ao fim. Os episódios possuem desfechos incríveis. Me surpreende saber que a mesma foi construída na Record.
Escolheram muito bem o elenco.