Cavalgada - Inglaterra - 1933 - visto no dia 08.08.21 Mediano. Esperava mais de certos tópicos que o filme quis abordar. Filme clássico do filmes dos anos 30, feito na Inglaterra e que conta com um grande elenco que para mim não foi tão bem trabalhado. São muitos personagens que não tiveram desenvolvimento em tela, nem foi mostrado direito. O filme quis ser épico mas ficou na tentativa. Ele quis contar a trajetória da família Marryot. Uma família poderosa, influente de Londres onde já foram convidados para o evento de aniversário da rainha Victoria para você ter ideia da influência que eles tinham. Eles eram ricos, burgueses, viviam no luxo e com disposição de vários mordomos. As suas vidas pessoais são retratadas de forma curta, simples mostrando um pouco do dia dia deles onde o marido serviu o exército por longo tempo, conta um pouco da infância dos seus filhos, da esposa e um pouco das amizades. Aqui tentou retratar vários momentos históricos marcantes na história mundial mas na maioria deles para mim foi um fiasco. O ano novo teve alguns diálogos legais, alguns momentos marcantes, grande parte técnica interessante mas foi meio raso. Fiquei decepcionado com a citação sobre Titanic. Foi algo totalmente raso, que agregou nada. Você entende que é os dois (tipo Rose e Jack - comparação mais próxima) e que esses são vítimas do Titanic praticamente no fim dessa história, desse evento citado onde foi bem decepcionante. Então a família tem conexão com o Titanic mas isso foi muito mal explorado, roteirizado. Outro ponto é o
também não foi contado muita coisa, mas as cenas, suas montagens ao andar da cronologia onde mostra o confronto em diversas cenas ao longo do período da primeira guerra, foram muito interessantes você ver as cenas de
tiroteio, ação, soldados caídos, jogo de luz, sombra, som
foram bem ressaltados. Gostei bastante. Mostrou mais o significado de um dos eventos mais sangrentos da história mundial. Apesar de não falar, não explica muita coisa, as imagens diz bastante do conflito em si. E assim, todos esses arcos, família Marryot e seus mordomos (alguns) foram inseridos nessas tramas todas. Igual: Aqui diz tbm, como falei, um pouco dos mordomos que trabalham para família. Aqui um deles, inclusive, foi até bem adaptado, um dos mais, melhores desenvolvidos na história do longa metragem. Aqui mostra a história do mordomo,
da sua família, indo de empregados até serem donos de um negócio próprio ( de um bar que gerenciam e cuidam) e começam a se enriquecer, mas também as dívidas aumentam
, aí consegue entrar a má administração, mal gerenciamento do negócio local graças ao dono que se tornou um
empregado da família > soldado do exército > dono de negócios > decadência e até dia morte que pra muitos pode ter sido estúpida mas a morte em si pode acontecer de forma inevitável e de qualquer maneira com qualquer pessoa, ainda mais para um viciado infelizmente
. Foi aqui que aconteceu. O mais interessante depois é quando a
esposa dele (bêbado) que também era empregada doméstica da família, toma a posição da sua madame onde ela se torna uma mulher importante, esbanjando do bom e do melhor, vivendo como a sua patroa ou até melhor que ela
. Fico pensando que esse era, é o objetivo de muitas pessoas: ser patrão, e atingir os mesmos status dos seus chefes e se igual a eles.
No fim a família rica, ficou toda despedaçada, destruída pelas inúmeras tragédias que ocorreram em suas vidas, em períodos históricos difíceis.
Como tudo que falei, é um filme regular, que esperava bem mais pela proposta que ele oferece teoricamente falando. Mas na prática, foi muito pouco e decepcionante. Uma grande produção que rendeu muito pouco no final. Ganhar Oscar é outra história mas não concordo com essa premiação, obviamente a estrutura do filme é algo queridinho do Oscar, ainda mais quando pagavam pau para Inglaterra, a maior economia daquela época. Oscar sempre foi algo duvidoso e realmente premia algo quando tem um interesse político e de grana por trás, uma pena. Nota: 5,5
Cruela - USA - 2021 - visto no dia 18.07.21 Filme mais ou menos. Não gostei de certas coisas, tipo: a história é muito infantilizada (por ser padrão Disney - ainda levando em consideração o seu público alvo), então muitos elementos que deveriam ter, não tem: sangue, brutalidade, a vilã agir como todo vilão deveria agir: com muita maldade, sadismo e originalidade. Faltou isso aqui. O filme foi muito suavizado, como todos os personagens e os contextos. Outro ponto que me irritou profundamente é a trilha sonora colocada de forma constante em inúmeras cenas do longa: trilha sonora é feita para agregar, para ser usada em momentos pontuais e com cautela, inteligência. Aqui senti que foram colocadas as músicas de forma aleatória só para pôr mesmo sem um critério pré-estabelecido. Não teve nada disso. As músicas foram jogadas em várias cenas onde não tiveram sincronia. Não teve sincronia entre as cenas e a música. As músicas enjoaram muito. Em suma maioria são covers fracos. Isso mesmo. Tirando The Clash em Should Stay or Should I Go, Blondie que são fantásticos. O resto foi fraquíssimo, irritante demais. Toda hora sem condições. Outro ponto que não gostei são as cenas em si, sua sequência: cenas desconexas das outras, sem conexão nenhuma, sem desenvolvimento, algumas são bem rasas que nada agregaram ao contexto da história... O pior também são que certos personagens são bem forçados, sendo bem anti-naturais. Principalmente a baronesa: que personagem caricata, enjoada, exagerada ao extremo. Uma pena que o potencial de Emma Thompson não foi tão aproveitado como deveria. Personagem (Estella), Cruela principalmente é muito caricata, exagerada. Tipo, primeiramente ela muda de personalidade da água para vinho sem nenhuma explicação lógica, do dia para noite, muda a personalidade, muda o jeito, o negócio se torna totalmente sem sentido, anti-natural tbm. Sem sentido essa mudança brusca de personalidade da personagem. O restante dos personagens são vazios, descartáveis: tem a atriz de Good Place aqui que faz uma jornalista (Anita) muito apagada servindo como pequeno suportezinho para Cruela. O trabalho de Mark Strong é pequeno para o seu grande potencial aqui na película, não pequeno, mas apagadíssimo. Um mordomo morno. A Cruela em si é bem interpretada por Emma Stone que faz seu melhor em duas personalidades distintas mas reclamo do roteiro que não soube conduzir muito bem a história. Em geral os atores entregam um trabalho bom dentro do proposto mas como falei: seu potencial foi desperdiçado. O roteiro foi fraco, confuso e mal construído. Esperava bem mais desse filme e ainda bem que não fui ao cinema. O que amei no filme foi a referência no mundo da moda na qual é um universo magnífico, vasto e com muito conteúdo para explorar. Fotografia sublime, cenários com visual único e figurino, roupas bem destacadas mostrando a preocupação com detalhe da vestimenta, dos cenários que ilustram o filme. Isso gostei, incluindo o elenco que deveria ser melhor aproveitado, 2 ou 3 músicas no máximo que dá para aproveitar. O roteiro muito fraco torna o filme infantil, chato, raso, mal construído. Outro ponto:
são a família para Cruela? Na onde isso é visto? Sempre a Cruela tratou eles como capachos, pessoas contratadas não como irmãos ou familiares. Não tem lógica. Outra cena que gostei foi a
apresentação de Rock N'Roll em uma das cenas onde a Cruela enfrenta a sua arquirival e inimiga.
Outro ponto que não gostei foi a falta em explorar o fetiche ou a obsessão da Cruela relacionado com roupas ou vestimenta de pele. Ela usa pele direto para se vestir. Isso não foi explorado, nem explicado no filme onde é uma característica da personagem. Outro furo de vários furos do roteiro. Então é isso: filme fraco selo Disney para criança e adolescente na qual se agradará mais com o filme. Falta maturidade, um potencial de uma personagem incrível nas outras mídias, desperdiçado aqui neste filme. Uma pena. Nota: 3,0
Dodes Kaden - Japão - 1971 - visto no dia 07.07.21 Outra obra de Akira Kurosawa que gostei bastante. Aqui ele retrata a vida de pessoas simples que vivem em lugares distantes do centro rico da cidade de Tokyo, vivem em vilas, aldeias com condições precárias, sofrendo necessidades e com pobreza extrema. São várias pessoas comuns retratadas, algumas histórias em paralelo: ✓
A do rapaz deficiente/psicologicamente instável pensando que está trabalhando como maquinista de trem e faz todo o processo de ligar, pôr para funcionar o trem, é genial.
Tanto da parte do trabalho do ator em atuar cada nuance da cena. Além das partes convincentes das interpretações, o trabalho técnico é de destaque: Som, retrato de cada parte que emite um som característico, os diálogos enaltecendo a situação do personagem. ✓ Cena do pai e filho
em ter uma vida melhor. Igual, quando o filme inteligentemente personifica os desejos, sonhos do personagem, relatando cada nuance da sua imaginação em cada objeto, casa e suas características.
Cada pensamento era retratado na prática. Outro ponto de destaque sem dúvidas. O menino filho do pai debilitado mentalmente também foi um bom ator apesar de meio apagado, igual:
mostra como é essa sociedade que é precária, ruim em todos os sentidos: pobre, falta de leis, desigual, corrupta e a pura impunidade. As cenas envolvendo esse sujeito são nojentas. Envolve também as consequências:
vítima sem ajuda, indefesa e com trauma, pode jogar todo o ódio para fora como fez. Fez isso em alguém que não tem culpa nenhuma na situação. O tio esperto, despareceu, onde foi deixado uma brecha e fugiu.
para não ocasionar escândalos ainda mais na época, mas deveria ter mostrado para a sua obra ter mais retratados cruéis da realidade, credibilidade. ✓ a história envolvendo os
foi a menos interessante. Não agregou grande coisa. Se é para falar do alcoolismo, esperava mais sobre isso. Foi bem raso. Só mostrando eles agindo como
, foi muito pouco. Mostra um pouco a interação deles com as esposas que rendeu muito pouco tbm. Cada arco teve seu fim: alguns foram esperados, outros continuam da mesma forma que começou. Sem mudança de Estado como estava antes. A vida continua na mesma, sem mudanças, igual o rapaz
que ficará por isso mesmo. A vida pode ser injusta, desigual, ruim para muitas pessoas incluindo as pessoas nessa película. Gostei muito da fotografia, das filmagens, da tonalidade e da escolha do local: gigante e muito devastado. Devastado, largado e esquecido por muitos e inclusive esquecido por aqueles que não deveria esquecer: estado e a falta de políticas públicas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas em necessidade. Um lugar precário, a filmagem pegou a vastidão de precariedade. Retratou muito bem os personagens, a situação de cada um, mesmo uma história sendo rasa como no caso dos bêbados mas no geral, as histórias foram bem contadas onde nos traz bastante reflexão e análise, pois há muitas pessoas nessa situação e ainda vivem pior. Direção competente de Akira, trilha sonora, passagens de edição de som bem feitas, bem montadas. O fim como falei: parecia o começo, certas coisas permanecem o mesmo sem mudanças. Tem uma cena que achei engraçada:
era um conhecido seu na forma de como eles se tratavam kkk. Muito bom. Fala também de como a terceira idade está sujeita, vulnerável a certas situações que aparecem. Bom filme. Nota: 8,0
Psicose - ENG - 1960 - visto no dia 05.07.21 Como gostei desse filme. Um suspense de alto nível de um dos maiores mestres do cinema de suspense: Alfred Hitchcock. Assisti alguns filmes dele e não desaponta quase nenhum (tirando 1 filme dele que vi e achei mediano). Esse aqui é um excelente suspense do começo ao fim, onde aos poucos vai mostrando e desenrolando a história. Aqui foca em uma
um homem vai atrás dela, ele é da polícia, fica sabendo que ela parou em um hotel. Nesse hotel mora uma pessoa e ele é dono do hotel.
Primeiramente ele mostra comportamentos estranhos, sendo muito simpático, agradável para a sua inquilina que era um padrão de beleza da época, então desconfiamos de que ele está dando em cima dela, mas é além disso. Aqui acontece uma das cenas mais icônicas de toda história do cinema:
onde a moça fugitiva morre esfaqueada no banheiro do hotel por uma figura até ali muito estranha, nunca vista. Que morte bem montada, marcante, que trilha sonora fascinante, não é à toa que a cena fez muito sucesso e é lembrada até hoje.
Daí a história fica mais aterrorizante. Esse Norman Bates parece que tem dupla personalidade, ou uma outra distorção psicológica que tem ódio e ou comportamento anti-social. Mas aos poucos vai mostrando a personalidade dúbia, distorcida de Norman Bates. Como o filme vai ficando melhor ao longo do tempo
a descoberta, o problema psicológico do personagem, a sua doideira, insanidade mental, sua história e a investigação policial, uma das cenas favoritas onde o próprio Norman Bates ri para a câmera onde é quebrada a quarta parede, por onde ele ri de forma bizarra, maluca para a câmera com o sinônimo de querer dizer adeus aos telespectadores
. Cena bem criativa, memorável, e é uma influência para muitos filmes das próximas décadas. O elenco inteiro dá um show na interpretação, principalmente o ator que faz o Norman Bates, que entrega, que naturalidade em tela. Incluindo também o restante do elenco coadjuvante que foi muito bem. Cenários, fotografia, trilha sonora principalmente na
é extremamente marcante, icônica, muito identificável, pois onde toca, você se identifica na hora. O roteiro, a reflexão que podemos tirar da psique humana. Aqui Alfred Hitchcock se consolidou na carreira como um diretor de sucesso, bastante prestigiado, com um filme de estrondoso sucesso merecido. Adorei conhecer esse filme em um momento de maturidade da minha vida referente ao cinema e as outras coisas da minha vida. Obra prima atemporal. Tive o prazer enorme em ir na exposição do Alfred Hitchcock no Museu da Imagem e do Som aqui em SP, onde teve além da bela homenagem a esse grande diretor, teve também vários cenários adaptados desse filme 'Psicose' de forma física na exposição. Uma homenagem da cena da chuva, da casa, dos cômodos do hotel na exposição do diretor. Uma belíssima homenagem. Esse filmaço é obrigatório para quem quer conhecer uma das maiores influências, obras do cinema mundial, para ser cinéfilo. Recomendo. Nota: 10,00.
Corra - USA - 2017 - visto no dia 23.05.21 Filme único, como um ótimo exemplar de suspense, que nos deixa apreensivo do começo ao fim. É um longa criativo, bem estruturado, bem roteirizado. Bem peculiar e a história cativa do começo ao fim. Gostei bastante. Primeiro a crítica ao racismo é muito forte, bem nítida. Diretor deixou claro a posição de hierarquia, de valores de cada indivíduo da história. A denúncia ao racismo é simples mas poderosa que deixa claro como a sociedade na história do filme funciona. Como funciona a esquematização do plano, seus participantes, colocação dele em prática é bem bolado: no começo pensei que seria mais um longa que envolvesse um suspense mais comum, previsível referente
em meio ao suspense, terror em algum lugar específico ou momento específico mas não: com o desenrolar da trama que aos poucos vai explicando, liberando a verdadeira intenção do roteiro a cada cena, a verdadeira intenção dos personagens, a trama vai nos surpreendendo com uma surpresa atrás da outra, com uma revelação atrás da outra. Algo que não imaginávamos, acontecia. Outro ponto que cativa é os personagens: eles são bem carismáticos, com personalidade e presença e o protagonista que seria o 'mocinho', ele é inteligente, guerreiro, um tipo de característica que sai dos padrões de filmes de terror, retratando a reação de forma bem feita, reações inteligentes para o protagonista sair da situação de agonia onde está. A trama como falei é muito bem estruturada, não é àtoa que ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado (apesar de que o Oscar não é mais parâmetro para filme de qualidade na maioria das vezes). Os vilões do filme são bem assustadores, misteriosos, a
moça namorada do protagonista muda de personalidade da água para o vinho
de forma magistral. Pontos para a atriz, todos os atores e atrizes que trabalham com ela como parte da sua família. Grande elenco. O rapaz principal foi magistral tbm. O que para mim faltou no filme foi desenvolver mais essa
várias sociedades secretas, comunidades, conjunto de pessoas que tem esse tipo de comportamento
manipulador e mentiroso. No caso do filme é para poder e influência. Se explicasse melhor o funcionamento da mesma, do trabalho de cada membro da sociedade, da família seria melhor. Outras cenas de destaque é quando a
matriarca da família usa as técnicas de hipnose em cima do protagonista e que consegue mergulhar a técnica na mente do protagonista separando a sua mente do corpo.
E o filme retrata muito a angústia, a dor do personagem nesse momento e principalmente em outros momentos também. Um ótimo efeito sonoro, visual. Dar para sentimos a dor, sofrimento dele, além das dúvidas, desconfianças que cresce ao longo da história. Gostei das ligações, da fotografia do filme, o trabalho de efeitos visuais muito bem detalhista, montado. Além de ter terror, tem drama, suspense, comédia: igual o
o a sua lógica por trás daquela família esquisita cheio de segundas intenções
. Isso também da natureza humana: a pessoa pode ter personalidade dupla, ser mentirosa, ter outras intenções como falei. Vida dupla. O ser humano pode ser muito manipulador. Uma coisa que pensei: como é possível
alguém namorar esse tipo de mulher e não desconfiar de nada?. Tipo, ele fica com a mulher estranha, namora com ela, tudo e nem desconfia, ela nem mostrou sinais anteriores de ser uma pessoa diferente ou está atuando?
A mulher é uma atriz fantástica tanto na vida real como também em personagem interpretando outra pessoa. Enfim, a parte
do seu plano que é mostrada onde ela envolve com outros homens com a mesma cor de pele sendo negros, toda a sua estratégia
(da mulher) também é bem mostrada mas poderia se aprofundado cada vez mais. Mas no ger é uma grata surpresa esse filme, gostei bastante de assisti-lo. Criativo e tensão do começo ao fim. Recomendo. Nota: 9,0
Liga da Justiça - Snyder Cut - USA - 2021 - visto no dia 11.04.21. Filme de 4 horas mas muito bem aproveitados todo esse longo tempo. Eu adorei o filme. Eu particularmente gostei de toda abordagem do Zack Snyder e sua visão da obra. Se fizesse em duas partes e fosse ao cinema, com certeza iria fazer sucesso. Esse longa esmaga aquela porcaria lançada em 2017 nas telonas. Aqui todos os heróis tem seu destaque, tem seu tempo em tela para se desenvolver, expressar, contar a sua história e todas as participações são bem vindas. Gostei de todos os personagens como foram mostrados, desenvolvidos: Ciborgue, Flash, Superman, Aquaman, Batman, Mulher Maravilha que teve uma das melhores cenas na tela onde mostrou o grande potencial de Gal Gadot e também da personagem da Mulher Maravilha. Cenas marcantes onde o atirador (grande ator de longa data),
Sensacional. Teve gente que ouvir falar que reclamou da câmera lenta principalmente nas cenas do Flash e do acidente. Isso varia do ponto de vista, mas particularmente gostei bastante. Achei incrível, sensível, bem montado, estruturado, detalhista. Me impactou positivamente. Só a trilha sonora poderia ter sido melhor mas no geral gostei dessas partes do
e de cada detalhe da cena. Dos efeitos visuais, sonoros, CGI, filmagem. E cenas envolvendo também do Ciborgue foram muito legais: a construção da dor do personagem, o seu desenvolvimento ao longo da história. Só acho que poderia ser algo mais profundo, contar mais do passado. Mas os flashbacks
: a construção da vida como atleta, acidente. O pai ausente
etc... O ator que faz Ciborgue se encaixa como uma luva tbm. Gostei bastante. O retrato do personagem Flash tbm foi algo sim simbólico, teve cenas interessantes: Primeiro penso que seu humor é exagerado ( tem o nível de humor normal, tem os exagerados) mas aqui acho Flash caricato e exagerado, preferiria outro ator que o Ezra Miller que para mim não combinou e não é bom como Flash. Bons efeitos visuais. A cena platônica romântica já foi algo artificial, forçada pois foi a paixão forçada a primeira vista mas se serviu para mostrar a capacidade de velocidade e de poder do flash, então serviu sim. Gosto do Jason Momoa como Aquaman, um cara bruto, senhor dos mares com um universo de Atlântida enriquecedor, rico em conteúdo que imagino que nas HQs a mitologia do Aquaman é bastante extensa como mostrou um pouco no filme solo de Aquaman, nessa liga da justiça. Batman com Ben Affleck não me agrada e ainda bem que ele sairá desse papel mas aqui não comprometeu tanto: só esperava um Batman mais ágil, mais interessante que esse brutamonte antipático. Esperava mais dele. Ben Affleck é grande ator mas não como super herói. Os outros coadjuvantes foram bem legais como as mulheres guerreiras Amazonas onde se envolveram em uma das melhores cenas do longa metragem:
Na luta para manter salva as caixas longe do bom vilão aqui retratado na versão do Snyder, o Lobo da Estepe, as Amazonas lutaram, lutaram bravamente (mesmo perdendo) em manter a caixa salva.
Foram cenas de ação bem estruturadas onde teve muita correria, adrenalina, cenas bem filmadas, coreografadas, e o elenco brilhou muito bem, todos os figurantes. O lobo da Estepe inclusive foi muito bem caracterizado visualmente falando como também as suas moscas voadoras. E o ator foi ótimo em retratar e interpretar o Lobo da Estepe. Outro ponto super interessante e que agregou excelentemente bem foi a pequena participação, pontual, marcante do Darkseid e seus asseclas assustadores, peculiares: em seu visual destruidor, seus planos ousados que foram citados brevemente, seu exército poderosíssimo,
. Torço muito para que tenha um filme de Darkseid, penso que é um vilão sensacional e cheio de história, dá muito trabalho para liga da justiça e pode agregar muito para as adaptações cinematográficas da DC Comics. Não gostei da participação do Comissário Gordon pois agregou praticamente nada na adaptação inteira. Também não teria tempo para tanta gente mas poderia ter participado mais. Gosto do Superman e Henry Cavill mesmo sendo robótico as vezes e sem carisma (antes que falem, eu sei que Superman é tipo um alienígena e que geralmente aliens são retratados dessa forma mais séria). Mas as cenas que envolvem o Superman são únicas, igual na cena onde
: ele arregaça cada membro, amigos da liga da justiça na porrada.
No geral, a cena na história agrega nada, só mostrou o poder de calibre e da força do Superman perante aos seus colegas. Ele ganha de folga de todos reunidos. Um detalhe que não sabia do Superman, da sua capacidade
na velocidade da luz foi sensacional. A história do longa é simples mas eficaz: soube como falei dá espaço para cada personagem em falar dos seus dramas pessoais, da sua história e de seus desejos pessoais. Cada um teve seu espaço, se uniram, teve um vilão melhor trabalhado perto da altura deles onde deu trabalho, onde deixou claro seus objetivos. Vale a pena sem dúvidas. As cenas finais pós história do longa: bom, achei cenas desconexas mas intrigantes
, parece um mundo destruído, uma missão especificamente do esquadrão suicida.
Cena final para deixar os fãs bem curiosos, entusiasmados. O que mais chama a atenção é a participação do Coringa de Jared Leto. Primeiramente eu gosto de coringa de Jared mas ele foi desrespeitado, desvalorizado quando atuou nesse personagem. Ele nem teve o tempo necessário em tela para se desenvolver e muito menos uma participação digna, nem mostrado direito foi. O estúdio o desvalorizou, público e a crítica o desvalorizou no seu potencial no Joker. Tristeza. O Jared Leto é um grande ator e músico e sei o seu potencial. Inclusive ganhou o Oscar na sua atuação em Clube de Compras Dallas (apesar do Oscar ser decadente, nada justo na sua premiação mas é nítido que Jared em seus filmes consegue em maioria fazer boas entregas). Essa cena dele onde atuando como um louco psicótico valeu muito a pena mesmo em curto espaço de tempo. Voltando um pouco, gostei quando explorou a companheira e mãe do Superman. O lado humanizado do personagem e tbm da sua trajetória na terra onde são as pessoas mais importantes do herói. A parte dele voltando a
para Superman voltar a consciência. As cenas de ação do filme são bem montadas, um filme de herói de ação eletrizante e até reflexivo do começo do fim. Nem senti o tempo passar. Com uma falha ou outra do longa, de certas partes pequenas mas exageradas, meio que agregou nada mas o filme é um grande exemplar e estou torcendo para que isso vire uma franquia (penso que será praticamente impossível). E que fizessem toda a adaptação da liga e dos seus membros seguindo essa forma de explorar o universo e os personagens. Valeu muito a pena sem dúvidas. Nota: 8,5
Curtas #55 - Ismael e Adalgisa - 2001 - Brasil - visto no dia 31.07.2020 Gostei muito desse curta. Inclusive precisaria revê-lo. Primeiro pelo elenco de peso: Murilo Rosa e Christiane Torloni. Ótimos atores. E além da história impactante de Ismael Nery e o seu ótimo desenvolvimento no curta: Fala da sua personalidade complexa, sua profundidade, do seu trabalho como pintor simbolista, surrealista e além de filósofo e aqui cita também sua fé fervorosa, por ser um profundo religioso católico. E além de citar o seu
Ele era muito inteligente pois além das áreas citadas, tinha conhecimento em arquitetura, e além de ser poeta. E sua importância na arte é significativa: é considerado um dos precursores do surrealismo no Brasil. Então foi muito bom aprender sobre ele um pouco nesse curta. E além também de citar a forte Adalgisa Nery que foi esposa do Ismael, e foi uma grande jornalista, poetisa mordenista. Ela se tornou uma escritora de sucesso internacional, e aqui retrata bem o seu matrimônio, o dia a dia com Ismael, luta para ajudá-lo, a
com sua profissão de escritora bem estabelecida e participando da vida política brasileira. O curta resumiu bem a história dos dois focando mais em Ismael, mas foi uma ótima porta de entrada para começar sabendo quem foi essas duas figuras da arte brasileira. Além de ótimos cenários, vestimenta da época, fotografia. Recomendo. Nota: 9,0
Curta #50 - Equals - 2020 - Espanha - visto no dia 30.07.20 Aqui conta uma pequena história de um casal que se conheceram em aplicativos de paquera e ficam apaixonados um pelo outro. Baseado no mangá de terror japonês de Shun Umezawa, 'Equals' conta a história de Alex e Ruth, dois jovens de vinte e poucos anos,
está mudando,e cada dia que passa, ela se parece cada vez com ele
, como uma cópia idêntica do namorado. Aqui mostra a interação crescente dos dois, a profundidade e o apego excessivo entre os dois. E nisso mostra as consequências fatais da
de Ruth. Gostei do drama, suspense, do ritmo do curta, tem uma pegada no terror. Gostei mesmo do curta. Interessante a abordagem e simples história. Claro que tem um ponto ou outro solto mas normal, além do curto tempo que não dá para desenvolver muita coisa. Curti. Nota: 7,0
Tia Eulália, Império do Divino - Brasil - 2006 - visto no dia 27.02.21 Documentário simples para entendermos um pouco de uma das pessoas fundadoras da tradicional escola de samba do RJ que fica localizada na zona norte do Rio de Janeiro. Ela é do Morro da serrinha, no bairro da madureira. Aqui a tia Eulalia é portadora da carteirinha número 1 da escola Império Serrano que fundou junto com outros carnavalescos no morro onde morava. Particularmente antes de ver esse documentário, nunca dei e nunca dou importância para carnaval mas aprendi e aprecio há um bom tempo o maravilhoso samba, que é um estilo, um gênero musical cheio de história, riqueza cultural, onde se originou no RJ no séc XX. Por isso que vi, também por ter mente aberta para novos tipos de obras, temas e abordagens. Aqui gostei da simplicidade de como abordou a figura simples mas de grande significado da Império Serrano. Ela tem uma vida simples, onde sempre ela prezou na sua rotina diária os cuidados e o andamento da escola de samba, a escola era o seu bem estar, a sua alegria, sua rotina, o seu segundo lar principal. Império Serrano esse ano foi rebaixada dos desfiles de escolas do RJ, mas o carnaval deixou de ser faz tempo uma expressão popular e o começo das escolas de samba, em sua simplicidade era isso: expressão cultural, popular de Sama, dança e alegria. Uma pena que o carnaval morreu faz tempo. Aqui mostra um pouco o funcionamento da escola de samba, mostra os ensaios que Eulália fiscalizava com tanto vigor para competições e desfiles em geral aberto ao público. As cores, o símbolo da escola e o real significado da mesma na vida das pessoas e isso foi o que mais aprendi: para certas pessoas, a escola de samba faz diferença na vida delas, são felizes, é o seu emprego, seu lazer, seu bem estar, seu refúgio e entendo perfeitamente toda essa questão mesmo sendo diferente do meu universo. E aprendi muito com isso, ver e ter empatia com a panorama de estilo de vida diferente. Eulalia é um exemplo: fez o que gostava, teve uma homenagem merecida, é um símbolo de vitalidade e fidelidade, lealdade no mundo hoje onde as relações são tão rasas. Ela se manteve leal ao que gostava: samba e sua escola de samba. Amei a fotografia, o retrato simples de Eulalia e sua escola, as danças, um pouco da cultural do samba e da escola. Apreciei a ideia do último desfile em homenagear o Arlindo Cruz que está bem debilitado na saúde, além do significado dele para o samba, para escola, para região de Madureira. Mas o carnaval hj é muito falso, raso e perdeu seu significado, enfim foi bom ter conhecido esse histórico, essa temática. Trilha sonora com o incrível samba é incrível, gosto muito. Parabéns pela homenagem merecida a Tia Eulalia. Nota: 7,0
Do luto à Luta - Brasil - 2005 - visto no dia 08.03.21 Gostei muito desse filme. Tem um olhar sensível, simples sobre a síndrome de Down. Penso que é o terceiro filme que vi sobre o tema de síndrome de Down, sempre gostei muito das obras que abordam as condições dessas pessoas, as dificuldades mas também a alegria, superação, a luta no dia a dia, felicidade no olhar deles que não tem preço. Aqui diz os sonhos, desejos dessas pessoas, aqui o casal é o protagonista da obra: eles além de quererem casar de forma tradicional, em uma cerimônia na igreja, e aqui mostra o sonho do rapaz ser cineasta. Ele cita que seu diretor favorito é Steven Spielberg e o pessoal da equipe de documentário oferece a ele a oportunidade de dirigir certas cenas de curta em um hospital, ele fica muito feliz, ele dirigindo as cenas e tal. Mesmo que essa parte do filme tenha se desvinculado do tema central, eu achei lindo a atitude do pessoal de produção e filmagem em oferecer ao rapaz esse momento incrível. Aqui cita também o preconceito que infelizmente as pessoas com síndrome de Down sofrem, principalmente na escola, no ambiente de trabalho entre os colegas, como isso afeta a saúde mental da pessoa, além dos estigmas sociais onde essas pessoas são tratadas com preconceito, inferioridade, diferentes, pelas ditas normais que as consideram limitadas, sem capacidade de exercer uma atividade qualquer que seja que uma pessoa normal exerceria. Aqui fala da síndrome, de como afeta e todo conceito geral. Amei o filme, muito bom, poderia ter se aprofundado mais? Poderia. O filme perdeu o foco em certas partes como na parte do diretor do hospital? Sim, mas no geral é um ótimo filme (documentário) sobre o tema. Muitos deveriam ver para se adentrar ao tema e assim aprender mais com essas pessoas onde tudo eles sentem com mais profundidade, sensibilidade e hoje em dia você ter essas duas características está cada vez mais raro pela sociedade líquida que vivemos hoje em dia. Bela fotografia, íntima e pessoal, documentário que dá espaço para os participantes falarem a vontade e abertamente. Ótima descoberta. Nota: 8,5
Wik - Peru - 2017 - visto no dia 02.03.21 Filme lixo, sem desenvolvimento, história sem pé e sem cabeça, totalmente mal construída, personagens apagados e desinteressantes, o filme é tão entediante, entediante que mais fácil querer me matar assistindo isso daí (com algo muito maçante, que gera desespero e angustia). O filme demonstrou muito bem o seu ambiente de puro tédio mas tudo é adaptado de forma muito vazia, rasa e sem significado, sem sentido nenhum. O filme significa o nada. Nada desenvolve, isso é algo inacreditável de como isso pode ser tão ruim. Perca de tempo total. Só a trilha sonora salva. Só a parte musical. Por isso se salvou da nota 0. A história deles com os vizinhos é totalmente algo sem pé e sem cabeça, tudo mal feito. Decepção de filme de festival. Nota: 1,0
Vila Lactea - Brasil - 2007 - visto no dia 01.03.21 Bom filme nacional. Gostei muito de Alice Braga e Marco Ricca juntos mesmo que a química não tenha sido muito boa, na história os personagens não combinaram muito bem, não havia liga ou conexão. É um filme leve, com referências do mundo da literatura na qual sou apaixonado, a história de romance para mim foi meio morno as vezes, parecendo algo não muito atraente, interessante mas o que mais agrada no filme é as entrelinhas. Os detalhes, a cidade de São Paulo caótica, trânsito e a perda da lucidez mental do protagonista e sua agonia, busca pela mulher que ama. Aqui mostra SP com seus cenários cosmopolita tão característico: além do trânsito, a biblioteca, a cidade dos prédios, monumentos, agitada ao extremo, cheio de gente. E como a cidade
deixa o Heitor afetado, preocupado por talvez algo tenha acontecido mas não aconteceu
. A cidade é uma metáfora e a caracterização dos sentimentos dos personagens, do seu dia a dia corrido, problemático, as frases que se destacam em toda a cidade para destacar mais a história dos personagens. Pena que a química entre Alice e Marco não tenha dado muito certo, mas a poesia, toda a construção de belos poemas, sentimento em sintonia com vibração da cidade valeu muito a pena. O filme é sensível em todos esses tópicos inclusive ao abordar a solidão dos personagens. Sensibilidade e poesia. Trilha bacana, encaixa bem mas aqui a sonoplastia ficou desencaixado com os momentos da cena do longa, fotografia belíssima retratando os personagens, cidade e as estrelas. Elenco muito bem, a dupla fez um bom trabalho, o roteiro não ajudou muito nesse aspecto e nem a química. A história poderia ser mais bem desenvolvida. Mas valeu pela experiência. Filme nacional de qualidade. Nota: 7,5
Santo Forte - Brasil - 1999 - visto no dia 24.02.21 Que documentário maravilhoso. Falar de religiões é extremamente complexo, polêmico, delicado, por ser um assunto muito pessoal e intransferível, mas o diretor aqui, o Eduardo, que fiquei sabendo, já é bem gabaritado nesse tipo de produção, faz um trabalho único, genial, com uma direção primorosa sobre os personagens reais do nosso dia a dia do fim do século XX em nosso Brasil, especificamente no Rio de Janeiro. Pessoas comuns, com as suas histórias comuns, suas experiências de vida em relação a escolha pessoal da religião, sua fé, crença. Sentimos representados mesmo quem não tem fé, pois são pessoas como a gente: simples, nos contando sobre a sua vida de forma natural e sincera. O que mais gostei no filme são duas coisas: A naturalidade em como as cenas, filmagens aconteceram, as entrevistas que foram feitas, conduzidas. As pessoas se sentiram bem a vontade para falar, argumentar, contar a sua história na sua respectiva fé, onde imagino que seja uma coisa muito difícil de contar, tem pessoas que se sentem desconfortáveis por ser algo muito pessoal, mas aqui os participantes estão de parabéns. E o outro ponto que gostei muito foi como o diretor não se envolveu na narrativa: Eles deixou os próprios participantes narrarem, ele se tornando como a gente: um simples telespectador fazendo perguntas ocasionais, pontuais. Aqui o espaço também foi para representatividade, um espaço democrático onde mesclou várias ideologias religiosas: Tinha a moça que representava os evangélicos que é da IURD, teve os católicos apostólico romano, além das religiões africanas Umbanda, candomblé, além da espírita Kardecista. Cada história bem conduzida, destacada. Aqui também deixa claro o preconceito, intolerância religiosa partindo de certos cristãos perante as religiões africanas: O modo como falava das entidades, do sistema de crença, era com desprezo e certo ódio. Realmente no Brasil, as religiões africanas principalmente, sempre foram perseguidas, terreiros destruídos, pessoas assassinadas pelos outros que diziam serem exemplos de " amor, União" no mundo. Tem muita hipocrisia, nojeira no cristianismo mas não só no cristianismo. Aqui também deixa claro a mesclagem das religiões africanas com o catolicismo, que ao longo da história isso já é bem nítido. Enfim, filme necessário, importante, para pessoas com mente aberta, que conseguem extrair o melhor de cada lugar, de cada pessoa, aprender com elas. Igual no modo que aprendi com a senhora que teve uma participação marcante na qual não lembro o seu nome: Ela
dizia que tinha inúmeras reencarnações, algumas de pessoas até bem conhecidas, na qual ela encarnou no passado.
Senhora simpática, carismática. Filmaco do diretor, produção única para um tema ousado, muito bem contado, explorado. Recomendo fortemente. Nota: 10,00
Keyla - Colômbia - 2018 - visto no dia 22.02.21 Gostei do filme. Interessante mostrar primeiramente um drama familiar, e também a busca da moça pelo pai que se perdeu no mar. Um drama meio morno sendo sincero, com personagens igualmente mornos, em um ritmo desnecessariamente lento, mas tem uma boa duração. Até a protagonista é uma personagem que passa despercebido, é apagada, impossível ela sustentar um trama sozinha. Além dos coadjuvantes serem muito apagados. Trilha sonora é bacana, mas o que mais se destaca na obra é os cenários (por ser uma ilha do Caribe - um lugar turístico, paradisíaco) tem locações, a natureza exuberante, tropical, bem caracteristica. Não é atoa que maior destaque da obra é a belíssima fotografia. Ângulos de filmagem, câmera na mão, câmera mecânica, tudo bem destacado. Mas o filme não é nada profundo, no fim tudo acaba se ajustando, se acostumando a essa nova realidade mesmo com as diferenças iniciais. Muito bom conhecer outra obra latina e destacando a cultural local, a dança, música, as pessoas se divertindo, esses pontos são fortes, e alguns diálogos envolvendo a família, principalmente o menino e a mãe que vieram a ilha trouxeram outra dinâmica. Bem mediano sem dúvidas. Nota: 6,5
A vida sem brilhos - Argentina- 2017 - visto no dia 18.02.21 Fraco. Penso que é um filme para quem já conhece essas atrizes antes, focou nada no histórico, nos trabalhos, quase nada. Só focou alguns registros fotográficos, trabalhos fotográficos em revistas, alguns histórias simples que elas mesmas contaram, mas para mim rendeu muito pouco. Fiquei sem noção direito das suas trajetórias profissionais, trabalhos realizados, sim só fica claro que elas trabalharam no teatro e viraram lendas do teatro, TV, cinema dos anos 80 com um grupo de mulheres de teatro. Mas não se aprofundou, não focou muito no seu começo, nem caminho, sim só mostrou a situação delas atualmente. Achei muito pouco. Esperava ver mais do passado delas. No foco atual, mostrou como cada uma
já na terceira idade lida com a vida e vive no seu dia a dia.
Pessoas famosas vivendo vidas comuns. Sinceramente nada demais mas é legal ver como a visão sobre a vida delas, elas pensando sobre a própria vida, como chegar naquela idade, o significado sobre a vida muda, deixa isso claro: análise do passado, alimentação, cuidados com a mente e corpo, vida saudável, maior preocupação na felicidade, nesses detalhes do que antes. Mostra elas no dia a dia
. Bem simples. As partes descontraídas delas não são tão interessantes e não agregam grande coisa, tipo o "retorno" delas em uma reunião para apresentação no dia foi reflexivo: será que apesar de tantos anos que passaram, elas conseguem ter uma boa parcela do sucesso do passado nos dias de hoje? No dia mostra um pouco o belo e deslumbrante mundo do teatro na qual sinto saudades de ir: plateia, risada, apresentação etc. Tem uma pequena reflexão sobre as áreas de trabalhos da atriz como o cinema, televisão, teatro. Mas penso que foi muito básico, raso em muitas partes, pouca coisa aprofundada, ficou além do esperado. As personagens reais são simpáticas, sabem lidar bem em frente com câmera. Fiquei confuso tbm com a identidade de cada mulher pois o filme não deixa isso muito claro nem o nome da cada atriz. E um filme que capenga muito. Mas tem algumas cenas legais porém preferiria ver outra obra que fale delas, pois terminei o filme sem entender quase os seus trabalhos, histórico, seu sucesso. Decepção maior nessa parte. E tbm tem umas cenas que agregam nada, tem um formato de documentário bem comum mesmo. Tem algumas cenas com conteúdo se quiser ver mas para mim não compensou tanto. Tem alguns bons diálogos, algumas boas reflexões, análises simples da vida diária, fotografia teve o seu ápice quando refletiu a questão do teatro. Só. Simpatia das senhoras (a maioria), alguns de seus depoimentos vale a pena sim mas no geral é fraco. Nota: 4,5
O Livro de Lila - Colômbia - 2017 - visto no dia 15.02.21 Não lembro muitos detalhes dessa animação. Sei que ela é colombiana, tem um belíssimo traço, cores bem feitos dos desenhos. Aqui cita o poder da amizade, o significado de ter amigos, do maravilhoso mundo da fantasia que nos faz sonhar, imaginar e principalmente quando você é criança, isso é cativante. Aqui é um grande aventura que vai atrair o telespectador infantil, já no meu caso é uma história simples mas simpática de uma aventura de amigos atrás do livro para que Lila possa retornar a sua casa. Aqui tem percalços, vários obstáculos para conseguir o livro naturalmente, tem os vilões em El Olvido, um lugar com um bicho muito feio, onde as crianças precisam fugir para sobreviver e assim completar a missão. Fala de persistência, trabalho em equipe, felicidade na conquista e os cenários, todo contexto da historinha e os lugares da historia foram bem retratados principalmente a parte do livro e El Olvido. Uma animação fora do convencional de mercado norte- americano sendo feito por um país latino, eles fizeram bem e entregaram bem a proposta, uma animação que não deve nada às popularescas. Recomendo. E o importante que é divertida para todas as idades não só para crianças. Nota: 7,0
Senhora (Madame) - França - 2019 - visto no dia 15.02.21 O diretor narra a sua história, sua vida. Uma história contada de forma muito pessoal, simples, muito bem narrado aliás. Sentimos uma sinergia, conexão, empatia com a história, experiência de vida do rapaz. Ela narra muito bem com ótima fotografia, edição, conceitos e edições, montagens bem interessantes. Quando contou sobre a história de gerações antigas de sua família, incluindo a história, personalidade de seus pais, dos seus avós e sua infância até a vida adulta foi muito peculiar, profundo. Adorei a participação, história da avó dele que foi a participação mais marcante do longa: tanto na narração dela, sua experiência e os momentos complicados no qual ela passou. Época bastante atrasada, machista. Enfim, aqui mostra uma das coisas mais belas do filme:
a aceitação, respeito que avó dele adquire ao longo do tempo após ele falar da sua orientação sexual.
Sabemos que para uma família tradicional, provavelmente adepta a alguma religião, é bastante complicado falar do assunto. Geralmente já sabermos a resposta: a família não aceita, começa a tratar a pessoa de forma diferente, fria, preconceituosa. Aqui diz como foi a reação de cada pessoa, inclusive do pai:
Então são ideias pré - concebidas e preconceituosas que são sustentadas, compartilhadas por aí à fora. Por isso que gostei muito do documentario: simples, sincero e crítico. Mostrou também como o "homem e a mulher" são padronizados na sociedade:
o homem ensinado a ser alpha: ensinado a dominar, cortejar, sustentar e ter família
, ser o chefe e líder de família. A mulher é um paronama desanimador que no qual estamos infelizmente acostumados a ver e não deveríamos (ainda bem que as coisas estão mudando) onde a mulher é ensinada a ser submissa, como beta: submissa, obediente ao alpha dominador, dona de casa, mãe de filhos. Sua vida restringida a vida caseira dependente do marido. Esse paronarama que o diretor trouxe foi muito válido, bem abordado. Sua família segue esse padrão tradicional e patriarcal de construção e ele quebrou isso. Com orgulho. A luta do diretor pelo reconhecimento da sociedade LGBTQIA+ é notório. Boa história de superação, que poderia ter focado em outros tópicos, mas é um grande filme sim. Marcante, com conteúdos bem dirigido, bem contado. Vale a pena. Nota: 9,0
Heróis Nunca Morrem - França - 2019 - visto no dia 15.02.21 FIlme fraco. Cansativo, enfadonho demais. Lembro quando vi, foi uma tortura ver certas partes, olha que gosto de ver todo tipo de filme, inclusive esses que tem uma proposta de ser mais contemplativo, lento e desenvolvimento devagar mas aqui não funcionou. Não funcionou pois a história em si da obra, a narrativa é um fiapo que rendeu muito pouco para um filme, por isso alongaram certas cenas desnecessariamente para gerar assim um longa metragem, mas a historinha seria melhor em um curta. Enfim, aqui tentou narrar a história de Joaquim que foi confundido com um soldado da Bósnia, e o sujeito morreu no mesmo dia do nascimento de Joaquim, então muita gente pensa:
eles vem foto do soldado, do que ele era, foi na época, a familiar dele (provavelmente mãe, não lembro) fala dele, mostra as fotos
, até aí tudo bem, mas no restante do andamento, tentaram mostrar que ele estava presente naquele momento na memória da familia do mesmo, naquele ambiente frequentado pelo mesmo. Mas tudo é muito parado, mal adaptado, maçante, ritmo ruim que se torna uma experiencia de assistir a obra ruim. Entendi o conceito do filme de que os nossos soldados se sacrificam pelo bem do país ou (apenas são obrigados a servir um país enquanto os líderes políticos estavam vivendo nos seus lares com seus familiares), e que eles tem um legado sempre vivo na memória e no coração das pessoas e que nunca serão esquecidos, nunca morrem, principal portador da memória e que vai sempre lembrar do soldado, é a familia. Mas como o filme abordou foi ruim. Fotografia linda, belas paisagens. Elenco mediano mas entregou o que estava previsto. Principal do elenco Adèle Haenel foi a melhor atriz. Enfim isso não salva a fraqueza do filme. Geral fraco. Nota: 4,0
Kuessipan - 2019 - Canadá - visto no dia 14.02.21 Esse filme foi um grande achado. Filme profundo que fala da amizade de duas moças que são inseparáveis desde da infância onde são pertencentes a comunidade restrita e pequena innu (uma comunidade indígena local). Aqui vai retratando o dia a dia das moças, a convivência, os problemas pessoais, as situações difíceis que passam, o desentendimento que acontece geralmente entre família e amizade das duas moças. O filme fala também do hábito diário, da vida simples, dos sonhos delas em ter uma vida melhor. Na adolescência, há um
, mas isso também pela naturalidade das coisas: Cada uma tem a sua forma de ver o mundo, tem seus próprios desejos, ambições, inclusive de sair daquela comunidade pois é um lugar
(que não lembro qual), mas faltou um desenvolvimento, uma construção de história melhor. Mas no geral, filme muito bom, as atrizes tem ótima interação e química juntas. Fotografia bem intimista mostrando bem o dia a dia das garotas e de seus familiares. Esse filme foi indicado ao Canadian Screen Award. Muito bom esse drama. Inclusive o final eu gostei, ótimo encerramento, foi emocionante, gostei da reflexão e proposta mostrada. Nota: 7,5
Énorme - França - 2020 - visto no dia 14.02.21 Alguns dizem que esse filme é problemático. Vamos lá: o filme constrói a narrativa através da visão do marido da mulher. Tudo que é relacionado a vida da mulher é manipulado pelo homem. Ele interfere, manipula, usa, influência, toma dianteira da vida pessoal, profissional da esposa. E a pessoa achando isso natural, dá ao marido toda a liberdade para fazer isso. Ela se acostuma a ser coadjuvante da sua própria vida. Até na hora de tomar decisões importantes. Acho que o filme critica como a mulher é usada na sociedade pelos homens. A parte mais importante do longa:
gravidez não consentida: realmente chega a dá raiva profunda desse cara que pensa que a mulher é objeto para seu prazer, aqui é o fato mais revoltante da sua manipulação e mentira
. Penso que a resolução disso foi muito morna, concordo com o pessoal: a
famosa é muito bacana: trilha sonora de primeira, citação do trabalho exaustivo da música, esforço, preparo e a concentração. As referências musicais citadas tbm. O final interpreto da seguinte forma: "
marido opressor, criminoso, quis ser pai, que resolveu cuidar da criança)
. Claro que o filme não deixa isso claro, pois o final é bem aberto, mas pelas citações penso que realmente aconteceu isso. Atuações no geral me agradou bastante, os dois protagonistas apesar de não terem tanta química, são grandes atores que inclusive já vi em outras obras francesas, como: Polisia (filme fantástico) e Branca de Neve (adaptação do clássico com Isabelle Hupert). Ambos atores bons do cinema francês atual. Partes técnicas muito boas, áudio, cenários, trilha, produção. A história poderia ser melhor? Poderia... tem imagens que agregaram nada? Tem. Tem partes que não construíram direito? Tem. Principalmente na história de relacionamento do casal no começo,
para ter um filho. Mas mesmo assim gostei, pois é um filme ousado, apesar de certas derrapagens, é um bom filme sim sem dúvidas, sendo sincero: não vi uma comédia eficaz ao longo do filme, só tem uma cena ou outra mas nada assim o suficiente para dar risadas. Enfim... Nota: 7,0
Prata-Viva (Espírito Vivente) - França - 2019 - visto no dia 11.02.21 Gostei muito da história mas tive dificuldades em acompanhar seu andamento, ritmo. É um filme arrastado, tem cenas lentas, chatas de acompanhar. Mas no geral, em suma maioria, o filme compensa ver mesmo com partes meio confusas mas no final com muita reflexão você consegue compreender certos conceitos da obra. Aqui traz uma reflexão sobre a vida espiritual e material, e que amor pode ir além da vida material (carnal), se tornando algo mais espiritual com um profundo significado. Penso que o protagonista Juste é o significado do conceito do espiritismo:
O espírito abandona o corpo (a forma material), meio confuso do que está naquela condição, e tentando ver espíritos que ele mesmo pode ver, seres que ele pode ver, ajudando-os na angustia e na memória deles para passagem da vida.
Diferente não? Esteticamente o filme é lindo, bem espirituoso, filosófico mas se perde em alguns pontos no decorrer da história. Tem cenas desconexas, perdem o foco, tem a lentidão que é uma característica da obra, mas as vezes se torna maçante, então é um roteiro em ritmo irregular, meio difícil de acompanhar. Precisa-se de esforço pois é um filme longo. Mas a experiência vale a pena: é um filme delicado, sutil, sensível, bonito mesmo com irregularidade de andamento e da história, tem a filosofia de vida, espiritual, e seus conceitos com perispírito que liga o corpo material ao espiritual de acordo com a religião/filosofia de Alan Kardec. Recomendo. O elenco entregou bem o que foi proposto. Nota: 6,5
Crianças - França - 2019 - visto no dia 10.02.21 Esse é um dos melhores filmes do My French Film Festival que sendo sincero: Teve uma seleção fraca entre longa e curta metragem feitos aquele ano, mas também a pandemia afetou a produção cinematográfica mundial. Enfim, a ideia do filme (conceito) é muito interessante:
Aborda a história de três irmãos órfãos, Jack, Lisa, Mathis, que perderam os pais, tem que conviver juntos, sozinhos sem uma presença dos pais na vida deles.
, podendo adquirir a guarda dos mesmos. E nisso mostra a convivência entre os irmãos, as dificuldades de se adaptar a nova realidade triste, difícil onde Jack precisa se tornar a figura paterna em meio essa situação onde não tem conhecimento, experiencia, pensar no próprio futuro e dos irmãos mais novos. O ritmo do filme é difícil de acompanhar, muito lento, sutil que demora para desenvolver a história, depois muda o sentido que não ficou muito bom. Poderia a história ter sido mais dinâmica, ter desenvolvido melhor os personagens, sem essa lentidão maçante. Fotografia belíssimas, locações bem filmadas, lugares incríveis. (França é realmente sensacional). Mas o personagem Mathis foi o maior destaque da obra. Ator mirim de primeira linha, muito expressivo. Tem futuro. O restante do elenco fez bem seu trabalho também. Enfim, a trama é a parte mais interessante, pois é uma realidade que acontece com muito adolescente, crianças órfãs. O elenco em maioria carismático, bom filme francês. Nota: 7,0
O Homem que Virou Suco - 1980 - Brasil - visto no dia 05.02.21 Adorei esse filme. Retrata uma realidade dura e crua: O preconceito que existe em SP contra os nordestinos que muitos fazem migração para a capital mais rica do país para ter melhor estrutura financeira, melhorar de vida e procurar emprego. Mas muitos chegam aqui são tratados com muito desdém desde as empresas (chefes) que tratam a pessoa com desrespeito em vários aspectos: péssimas condições de trabalho, preconceito pela origem da pessoa, que exploram do funcionário pela inocência, necessidade do mesmo. Aproveitadores mesmo. Aqui mostra isso: como há uma desigualdade pois muitos nordestinos chegam a SP com falta de instrução, suporte, alguns nem sabendo escrever, ler, e ficam a mercê de aproveitadores canalhas e tem muitos lugares que tem muita escravidão, pessoas são exploradas, são escravas, com inexistência de respeito as leis trabalhistas, segurança do trabalho, condições de trabalho praticamente nulas, uma ótima crítica social. Tem cenas marcantes, impactantes onde mostra o
quando na alimentação (em um refeitório), onde não há um pingo de higienização pois ele encontra barata na comida,
isso mostra o total descaso com os trabalhadores manuais (semi qualificado ou não) nesse país. Assim: Há pessoas que saíram do seu lugar de origem (principalmente do Norte, Nordeste) que veio para SP, como disse, sem instruções, sem estudos, buscar uma nova vida melhor, pessoas simples, humildes e são elas que são mais maltratadas por 'n' fatores ainda mais nas grandes capitais como SP. Pessoas que são excluídas, tratadas com desdém por grande parte da sociedade. Enfim, esse foi um dos melhores trabalhos de José Dumont, ele fez um dos trabalhos mais marcantes da carreira. As situações foram bem exploradas, acabaram na hora certa, pois se alongasse mais, ficaria cansativo e repetitivo. Enfim, tem gente comentando que o protagonista não tem carisma, mas se coloca no lugar dele, obviamente a raiva, nervosismo, ódio vai dominar entre os sentimentos principais dele. É uma pena que o filme seja tão atual mesmo feito há mais de 40 anos atrás. Grande filme. Roteiro muito bom, fotografia realista, simples em cada parte social retratada, além da direção, elenco de primeira linha sem dúvidas. Só poderia ter falado mais dos coadjuvantes mas filme ótimo. Um dos meus favoritos do nosso Brasilzão. Nota: 9,0
Adolescente - 2019 - França - visto no dia 02.02.21 Vendo o filme pela primeira vez imaginei que seria um ficção sobre adolescentes, a construção da vida dos mesmos nessa fase de vida. Mas não é ficção o que dizem, e sim um documentário. Esse filme não tem características, nem visual de ser um documentário. Tem nada haver com esse gênero, o filme aborda temas bem mais profundos (invasivos) do que documentar apenas o momento em que os adolescentes estão inseridos. Filmagem, montagem não tem nada haver com documentário. Tem cenas forçadas sim, momentos que sim parecem ensaiados, não condiz com uma realidade de um possível formato documental. Aqui tem
certos acontecimentos íntimos das meninas como intimidade, política, problemas familiares
que parece que foram ensaiados. Aqui o contexto principal é mostrar o relacionamento entre Ana e Emma durante 5 anos. Desde dos 13 até os 18 anos de idade.
A dúvida do que trabalhar, se formar em uma profissão, estudar e surgimento de mais dúvidas, problemas pessoais, amorosos que
todo adolescente passa. Mostrar mesmo a visão de vida delas, como é um pouco o seu dia a dia, amizade das meninas. Coisas básicas, comuns de todo adolescente, o interesse romântico, problemas com o corpo, auto estima etc. Além de um retrato da França nesse cinco anos tanto socialmente, culturalmente, politicamente falando. E outra coisa que o filme falhou: A linha temporal é muito mal construído, não temos noção de tempo nenhum, parece que tudo acontece em uma única forma linear, sem salto temporal, não sentimos essa diferença de ano para ano. Enfim foi bem comum, e com essas falhas narrativas, também na confusão do gênero da obra, penso que é um longa metragem bem mediano. Nota: 6,0
Cavalgada
3.0 33Cavalgada - Inglaterra - 1933 - visto no dia 08.08.21
Mediano. Esperava mais de certos tópicos que o filme quis abordar. Filme clássico do filmes dos anos 30, feito na Inglaterra e que conta com um grande elenco que para mim não foi tão bem trabalhado. São muitos personagens que não tiveram desenvolvimento em tela, nem foi mostrado direito. O filme quis ser épico mas ficou na tentativa. Ele quis contar a trajetória da família Marryot. Uma família poderosa, influente de Londres onde já foram convidados para o evento de aniversário da rainha Victoria para você ter ideia da influência que eles tinham. Eles eram ricos, burgueses, viviam no luxo e com disposição de vários mordomos. As suas vidas pessoais são retratadas de forma curta, simples mostrando um pouco do dia dia deles onde o marido serviu o exército por longo tempo, conta um pouco da infância dos seus filhos, da esposa e um pouco das amizades. Aqui tentou retratar vários momentos históricos marcantes na história mundial mas na maioria deles para mim foi um fiasco. O ano novo teve alguns diálogos legais, alguns momentos marcantes, grande parte técnica interessante mas foi meio raso. Fiquei decepcionado com a citação sobre Titanic. Foi algo totalmente raso, que agregou nada. Você entende que é os dois (tipo Rose e Jack - comparação mais próxima) e que esses são vítimas do Titanic praticamente no fim dessa história, desse evento citado onde foi bem decepcionante. Então a família tem conexão com o Titanic mas isso foi muito mal explorado, roteirizado. Outro ponto é o
aniversário da rainha Victoria
convidados chegando na festa real
primeira guerra mundial
tiroteio, ação, soldados caídos, jogo de luz, sombra, som
da sua família, indo de empregados até serem donos de um negócio próprio ( de um bar que gerenciam e cuidam) e começam a se enriquecer, mas também as dívidas aumentam
bêbado descontrolado, irresponsável.
empregado da família > soldado do exército > dono de negócios > decadência e até dia morte que pra muitos pode ter sido estúpida mas a morte em si pode acontecer de forma inevitável e de qualquer maneira com qualquer pessoa, ainda mais para um viciado infelizmente
esposa dele (bêbado) que também era empregada doméstica da família, toma a posição da sua madame onde ela se torna uma mulher importante, esbanjando do bom e do melhor, vivendo como a sua patroa ou até melhor que ela
Foi o que ocorreu nesse caso
No fim a família rica, ficou toda despedaçada, destruída pelas inúmeras tragédias que ocorreram em suas vidas, em períodos históricos difíceis.
Nota: 5,5
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraCruela - USA - 2021 - visto no dia 18.07.21
Filme mais ou menos. Não gostei de certas coisas, tipo: a história é muito infantilizada (por ser padrão Disney - ainda levando em consideração o seu público alvo), então muitos elementos que deveriam ter, não tem: sangue, brutalidade, a vilã agir como todo vilão deveria agir: com muita maldade, sadismo e originalidade. Faltou isso aqui. O filme foi muito suavizado, como todos os personagens e os contextos. Outro ponto que me irritou profundamente é a trilha sonora colocada de forma constante em inúmeras cenas do longa: trilha sonora é feita para agregar, para ser usada em momentos pontuais e com cautela, inteligência. Aqui senti que foram colocadas as músicas de forma aleatória só para pôr mesmo sem um critério pré-estabelecido. Não teve nada disso. As músicas foram jogadas em várias cenas onde não tiveram sincronia. Não teve sincronia entre as cenas e a música. As músicas enjoaram muito. Em suma maioria são covers fracos. Isso mesmo. Tirando The Clash em Should Stay or Should I Go, Blondie que são fantásticos. O resto foi fraquíssimo, irritante demais. Toda hora sem condições. Outro ponto que não gostei são as cenas em si, sua sequência: cenas desconexas das outras, sem conexão nenhuma, sem desenvolvimento, algumas são bem rasas que nada agregaram ao contexto da história... O pior também são que certos personagens são bem forçados, sendo bem anti-naturais. Principalmente a baronesa: que personagem caricata, enjoada, exagerada ao extremo. Uma pena que o potencial de Emma Thompson não foi tão aproveitado como deveria. Personagem (Estella), Cruela principalmente é muito caricata, exagerada. Tipo, primeiramente ela muda de personalidade da água para vinho sem nenhuma explicação lógica, do dia para noite, muda a personalidade, muda o jeito, o negócio se torna totalmente sem sentido, anti-natural tbm. Sem sentido essa mudança brusca de personalidade da personagem. O restante dos personagens são vazios, descartáveis: tem a atriz de Good Place aqui que faz uma jornalista (Anita) muito apagada servindo como pequeno suportezinho para Cruela. O trabalho de Mark Strong é pequeno para o seu grande potencial aqui na película, não pequeno, mas apagadíssimo. Um mordomo morno. A Cruela em si é bem interpretada por Emma Stone que faz seu melhor em duas personalidades distintas mas reclamo do roteiro que não soube conduzir muito bem a história. Em geral os atores entregam um trabalho bom dentro do proposto mas como falei: seu potencial foi desperdiçado. O roteiro foi fraco, confuso e mal construído. Esperava bem mais desse filme e ainda bem que não fui ao cinema.
O que amei no filme foi a referência no mundo da moda na qual é um universo magnífico, vasto e com muito conteúdo para explorar. Fotografia sublime, cenários com visual único e figurino, roupas bem destacadas mostrando a preocupação com detalhe da vestimenta, dos cenários que ilustram o filme. Isso gostei, incluindo o elenco que deveria ser melhor aproveitado, 2 ou 3 músicas no máximo que dá para aproveitar. O roteiro muito fraco torna o filme infantil, chato, raso, mal construído. Outro ponto:
igual o Horácio, (Jasper)
apresentação de Rock N'Roll em uma das cenas onde a Cruela enfrenta a sua arquirival e inimiga.
Outro ponto que não gostei foi a falta em explorar o fetiche ou a obsessão da Cruela relacionado com roupas ou vestimenta de pele. Ela usa pele direto para se vestir. Isso não foi explorado, nem explicado no filme onde é uma característica da personagem. Outro furo de vários furos do roteiro.
Então é isso: filme fraco selo Disney para criança e adolescente na qual se agradará mais com o filme. Falta maturidade, um potencial de uma personagem incrível nas outras mídias, desperdiçado aqui neste filme. Uma pena.
Nota: 3,0
Dodeskaden - O Caminho da Vida
4.3 45Dodes Kaden - Japão - 1971 - visto no dia 07.07.21
Outra obra de Akira Kurosawa que gostei bastante. Aqui ele retrata a vida de pessoas simples que vivem em lugares distantes do centro rico da cidade de Tokyo, vivem em vilas, aldeias com condições precárias, sofrendo necessidades e com pobreza extrema.
São várias pessoas comuns retratadas, algumas histórias em paralelo:
✓
A do rapaz deficiente/psicologicamente instável pensando que está trabalhando como maquinista de trem e faz todo o processo de ligar, pôr para funcionar o trem, é genial.
✓ Cena do pai e filho
onde vivem como andantes para lá e para cá como moradores de rua e em busca de um lugar melhor para ficar
loucura
em ter uma vida melhor. Igual, quando o filme inteligentemente personifica os desejos, sonhos do personagem, relatando cada nuance da sua imaginação em cada objeto, casa e suas características.
O menino filho do pai debilitado mentalmente também foi um bom ator apesar de meio apagado, igual:
mostra a sua decadência, caída final em um estágio mortal e de muito sofrimento. Pobreza extrema e falta de auxílio. Seu fim é triste mas já esperado.
✓ A história envolvendo o
tio que estuprou a sobrinha
vítima sem ajuda, indefesa e com trauma, pode jogar todo o ódio para fora como fez. Fez isso em alguém que não tem culpa nenhuma na situação. O tio esperto, despareceu, onde foi deixado uma brecha e fugiu.
mostrar essa cena do estupro
✓ a história envolvendo os
maridos bêbados
bêbado
Cada arco teve seu fim: alguns foram esperados, outros continuam da mesma forma que começou. Sem mudança de Estado como estava antes. A vida continua na mesma, sem mudanças, igual o rapaz
deficiente: ele continuará na mesma situação, igual o pai agora sozinho, perdido sem o filho.
A
injustiça no caso da garota
o velhinho dando as próprias coisas para o bandido levar embora
bandido
Nota: 8,0
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraPsicose - ENG - 1960 - visto no dia 05.07.21
Como gostei desse filme. Um suspense de alto nível de um dos maiores mestres do cinema de suspense: Alfred Hitchcock. Assisti alguns filmes dele e não desaponta quase nenhum (tirando 1 filme dele que vi e achei mediano). Esse aqui é um excelente suspense do começo ao fim, onde aos poucos vai mostrando e desenrolando a história. Aqui foca em uma
moça que é investigada por roubar o dinheiro da sua empresa onde trabalha
um homem vai atrás dela, ele é da polícia, fica sabendo que ela parou em um hotel. Nesse hotel mora uma pessoa e ele é dono do hotel.
onde a moça fugitiva morre esfaqueada no banheiro do hotel por uma figura até ali muito estranha, nunca vista. Que morte bem montada, marcante, que trilha sonora fascinante, não é à toa que a cena fez muito sucesso e é lembrada até hoje.
, aqui aparece a irmã da moça que consta como desaparecida e a tensão
homem e a irmã da morta, eles começam a procurar vestígios do carro, da mulher. O cara escondeu o carro no rio, afundando-o para não ser descoberto.
outros vestígios são apagados para que a polícia e a irmã da moça não descubra.
casa da mãe do dono do hotel onde esse diz que ela morava lá mesmo
a descoberta, o problema psicológico do personagem, a sua doideira, insanidade mental, sua história e a investigação policial, uma das cenas favoritas onde o próprio Norman Bates ri para a câmera onde é quebrada a quarta parede, por onde ele ri de forma bizarra, maluca para a câmera com o sinônimo de querer dizer adeus aos telespectadores
morte da mulher
Nota: 10,00.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraCorra - USA - 2017 - visto no dia 23.05.21
Filme único, como um ótimo exemplar de suspense, que nos deixa apreensivo do começo ao fim. É um longa criativo, bem estruturado, bem roteirizado. Bem peculiar e a história cativa do começo ao fim. Gostei bastante. Primeiro a crítica ao racismo é muito forte, bem nítida. Diretor deixou claro a posição de hierarquia, de valores de cada indivíduo da história. A denúncia ao racismo é simples mas poderosa que deixa claro como a sociedade na história do filme funciona. Como funciona a esquematização do plano, seus participantes, colocação dele em prática é bem bolado: no começo pensei que seria mais um longa que envolvesse um suspense mais comum, previsível referente
a um casal americano
moça namorada do protagonista muda de personalidade da água para o vinho
sociedade secreta e seus planos
Quando surgiu essa sociedade? Como ela se estruturou ao longo do tempo?
várias sociedades secretas, comunidades, conjunto de pessoas que tem esse tipo de comportamento
Outras cenas de destaque é quando a
matriarca da família usa as técnicas de hipnose em cima do protagonista e que consegue mergulhar a técnica na mente do protagonista separando a sua mente do corpo.
Gostei das ligações, da fotografia do filme, o trabalho de efeitos visuais muito bem detalhista, montado. Além de ter terror, tem drama, suspense, comédia: igual o
alívio cômico do amigo
certo o tempo inteiro sobre a estratégia e o centro da história
o a sua lógica por trás daquela família esquisita cheio de segundas intenções
alguém namorar esse tipo de mulher e não desconfiar de nada?. Tipo, ele fica com a mulher estranha, namora com ela, tudo e nem desconfia, ela nem mostrou sinais anteriores de ser uma pessoa diferente ou está atuando?
do seu plano que é mostrada onde ela envolve com outros homens com a mesma cor de pele sendo negros, toda a sua estratégia
Nota: 9,0
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KLiga da Justiça - Snyder Cut - USA - 2021 - visto no dia 11.04.21.
Filme de 4 horas mas muito bem aproveitados todo esse longo tempo. Eu adorei o filme. Eu particularmente gostei de toda abordagem do Zack Snyder e sua visão da obra. Se fizesse em duas partes e fosse ao cinema, com certeza iria fazer sucesso. Esse longa esmaga aquela porcaria lançada em 2017 nas telonas. Aqui todos os heróis tem seu destaque, tem seu tempo em tela para se desenvolver, expressar, contar a sua história e todas as participações são bem vindas. Gostei de todos os personagens como foram mostrados, desenvolvidos: Ciborgue, Flash, Superman, Aquaman, Batman, Mulher Maravilha que teve uma das melhores cenas na tela onde mostrou o grande potencial de Gal Gadot e também da personagem da Mulher Maravilha. Cenas marcantes onde o atirador (grande ator de longa data),
tenta exterminar as pessoas do banco
todos parando cada bala disparada.
Flash resgatando a amada
envolvendo a mãe, pai do Ciborgue onde ele é reconstruído pelo pai na Star Labs, o desespero dele em salvar o filho
: a construção da vida como atleta, acidente. O pai ausente
O retrato do personagem Flash tbm foi algo sim simbólico, teve cenas interessantes: Primeiro penso que seu humor é exagerado ( tem o nível de humor normal, tem os exagerados) mas aqui acho Flash caricato e exagerado, preferiria outro ator que o Ezra Miller que para mim não combinou e não é bom como Flash. Bons efeitos visuais. A cena platônica romântica já foi algo artificial, forçada pois foi a paixão forçada a primeira vista mas se serviu para mostrar a capacidade de velocidade e de poder do flash, então serviu sim. Gosto do Jason Momoa como Aquaman, um cara bruto, senhor dos mares com um universo de Atlântida enriquecedor, rico em conteúdo que imagino que nas HQs a mitologia do Aquaman é bastante extensa como mostrou um pouco no filme solo de Aquaman, nessa liga da justiça. Batman com Ben Affleck não me agrada e ainda bem que ele sairá desse papel mas aqui não comprometeu tanto: só esperava um Batman mais ágil, mais interessante que esse brutamonte antipático. Esperava mais dele. Ben Affleck é grande ator mas não como super herói. Os outros coadjuvantes foram bem legais como as mulheres guerreiras Amazonas onde se envolveram em uma das melhores cenas do longa metragem:
Na luta para manter salva as caixas longe do bom vilão aqui retratado na versão do Snyder, o Lobo da Estepe, as Amazonas lutaram, lutaram bravamente (mesmo perdendo) em manter a caixa salva.
seu poder de fogo inesgotável
: ele arregaça cada membro, amigos da liga da justiça na porrada.
de parar a velocidade do Flash
dele parando literalmente o Flash
, parece um mundo destruído, uma missão especificamente do esquadrão suicida.
consciência simplesmente com a voz da amada
chamar a amada
Nota: 8,5
Ismael e Adalgisa
4.2 1Curtas #55 - Ismael e Adalgisa - 2001 - Brasil - visto no dia 31.07.2020
Gostei muito desse curta. Inclusive precisaria revê-lo. Primeiro pelo elenco de peso: Murilo Rosa e Christiane Torloni. Ótimos atores. E além da história impactante de Ismael Nery e o seu ótimo desenvolvimento no curta: Fala da sua personalidade complexa, sua profundidade, do seu trabalho como pintor simbolista, surrealista e além de filósofo e aqui cita também sua fé fervorosa, por ser um profundo religioso católico. E além de citar o seu
fim melancólico aos 33 anos. Morreu muito novo.
sua vida após Ismael
Nota: 9,0
Equals
3.1 3Curta #50 - Equals - 2020 - Espanha - visto no dia 30.07.20
Aqui conta uma pequena história de um casal que se conheceram em aplicativos de paquera e ficam apaixonados um pelo outro. Baseado no mangá de terror japonês de Shun Umezawa, 'Equals' conta a história de Alex e Ruth, dois jovens de vinte e poucos anos,
têm um primeiro encontro incrível com uma conexão real, profuda.
em uma rapidez incrível, eles se tornam inseparáveis, um casal muito feliz.
morar juntos e compartilham hobbies e os mesmos gostos
caneca de café da manhã e até a mesma escova de dentes
está mudando,e cada dia que passa, ela se parece cada vez com ele
mudança de personalidade
Nota: 7,0
Tia Eulália: O Império do Divino
3.5 1Tia Eulália, Império do Divino - Brasil - 2006 - visto no dia 27.02.21
Documentário simples para entendermos um pouco de uma das pessoas fundadoras da tradicional escola de samba do RJ que fica localizada na zona norte do Rio de Janeiro. Ela é do Morro da serrinha, no bairro da madureira. Aqui a tia Eulalia é portadora da carteirinha número 1 da escola Império Serrano que fundou junto com outros carnavalescos no morro onde morava. Particularmente antes de ver esse documentário, nunca dei e nunca dou importância para carnaval mas aprendi e aprecio há um bom tempo o maravilhoso samba, que é um estilo, um gênero musical cheio de história, riqueza cultural, onde se originou no RJ no séc XX. Por isso que vi, também por ter mente aberta para novos tipos de obras, temas e abordagens. Aqui gostei da simplicidade de como abordou a figura simples mas de grande significado da Império Serrano. Ela tem uma vida simples, onde sempre ela prezou na sua rotina diária os cuidados e o andamento da escola de samba, a escola era o seu bem estar, a sua alegria, sua rotina, o seu segundo lar principal. Império Serrano esse ano foi rebaixada dos desfiles de escolas do RJ, mas o carnaval deixou de ser faz tempo uma expressão popular e o começo das escolas de samba, em sua simplicidade era isso: expressão cultural, popular de Sama, dança e alegria. Uma pena que o carnaval morreu faz tempo. Aqui mostra um pouco o funcionamento da escola de samba, mostra os ensaios que Eulália fiscalizava com tanto vigor para competições e desfiles em geral aberto ao público. As cores, o símbolo da escola e o real significado da mesma na vida das pessoas e isso foi o que mais aprendi: para certas pessoas, a escola de samba faz diferença na vida delas, são felizes, é o seu emprego, seu lazer, seu bem estar, seu refúgio e entendo perfeitamente toda essa questão mesmo sendo diferente do meu universo. E aprendi muito com isso, ver e ter empatia com a panorama de estilo de vida diferente. Eulalia é um exemplo: fez o que gostava, teve uma homenagem merecida, é um símbolo de vitalidade e fidelidade, lealdade no mundo hoje onde as relações são tão rasas. Ela se manteve leal ao que gostava: samba e sua escola de samba. Amei a fotografia, o retrato simples de Eulalia e sua escola, as danças, um pouco da cultural do samba e da escola. Apreciei a ideia do último desfile em homenagear o Arlindo Cruz que está bem debilitado na saúde, além do significado dele para o samba, para escola, para região de Madureira. Mas o carnaval hj é muito falso, raso e perdeu seu significado, enfim foi bom ter conhecido esse histórico, essa temática. Trilha sonora com o incrível samba é incrível, gosto muito. Parabéns pela homenagem merecida a Tia Eulalia.
Nota: 7,0
Do Luto à Luta
4.0 12Do luto à Luta - Brasil - 2005 - visto no dia 08.03.21
Gostei muito desse filme. Tem um olhar sensível, simples sobre a síndrome de Down. Penso que é o terceiro filme que vi sobre o tema de síndrome de Down, sempre gostei muito das obras que abordam as condições dessas pessoas, as dificuldades mas também a alegria, superação, a luta no dia a dia, felicidade no olhar deles que não tem preço. Aqui diz os sonhos, desejos dessas pessoas, aqui o casal é o protagonista da obra: eles além de quererem casar de forma tradicional, em uma cerimônia na igreja, e aqui mostra o sonho do rapaz ser cineasta. Ele cita que seu diretor favorito é Steven Spielberg e o pessoal da equipe de documentário oferece a ele a oportunidade de dirigir certas cenas de curta em um hospital, ele fica muito feliz, ele dirigindo as cenas e tal. Mesmo que essa parte do filme tenha se desvinculado do tema central, eu achei lindo a atitude do pessoal de produção e filmagem em oferecer ao rapaz esse momento incrível. Aqui cita também o preconceito que infelizmente as pessoas com síndrome de Down sofrem, principalmente na escola, no ambiente de trabalho entre os colegas, como isso afeta a saúde mental da pessoa, além dos estigmas sociais onde essas pessoas são tratadas com preconceito, inferioridade, diferentes, pelas ditas normais que as consideram limitadas, sem capacidade de exercer uma atividade qualquer que seja que uma pessoa normal exerceria. Aqui fala da síndrome, de como afeta e todo conceito geral. Amei o filme, muito bom, poderia ter se aprofundado mais? Poderia. O filme perdeu o foco em certas partes como na parte do diretor do hospital? Sim, mas no geral é um ótimo filme (documentário) sobre o tema. Muitos deveriam ver para se adentrar ao tema e assim aprender mais com essas pessoas onde tudo eles sentem com mais profundidade, sensibilidade e hoje em dia você ter essas duas características está cada vez mais raro pela sociedade líquida que vivemos hoje em dia. Bela fotografia, íntima e pessoal, documentário que dá espaço para os participantes falarem a vontade e abertamente. Ótima descoberta.
Nota: 8,5
Wik
1.7 1Wik - Peru - 2017 - visto no dia 02.03.21
Filme lixo, sem desenvolvimento, história sem pé e sem cabeça, totalmente mal construída, personagens apagados e desinteressantes, o filme é tão entediante, entediante que mais fácil querer me matar assistindo isso daí (com algo muito maçante, que gera desespero e angustia). O filme demonstrou muito bem o seu ambiente de puro tédio mas tudo é adaptado de forma muito vazia, rasa e sem significado, sem sentido nenhum. O filme significa o nada. Nada desenvolve, isso é algo inacreditável de como isso pode ser tão ruim. Perca de tempo total. Só a trilha sonora salva. Só a parte musical. Por isso se salvou da nota 0. A história deles com os vizinhos é totalmente algo sem pé e sem cabeça, tudo mal feito. Decepção de filme de festival.
Nota: 1,0
A Via Láctea
3.5 66 Assista AgoraVila Lactea - Brasil - 2007 - visto no dia 01.03.21
Bom filme nacional. Gostei muito de Alice Braga e Marco Ricca juntos mesmo que a química não tenha sido muito boa, na história os personagens não combinaram muito bem, não havia liga ou conexão. É um filme leve, com referências do mundo da literatura na qual sou apaixonado, a história de romance para mim foi meio morno as vezes, parecendo algo não muito atraente, interessante mas o que mais agrada no filme é as entrelinhas. Os detalhes, a cidade de São Paulo caótica, trânsito e a perda da lucidez mental do protagonista e sua agonia, busca pela mulher que ama. Aqui mostra SP com seus cenários cosmopolita tão característico: além do trânsito, a biblioteca, a cidade dos prédios, monumentos, agitada ao extremo, cheio de gente. E como a cidade
deixa o Heitor afetado, preocupado por talvez algo tenha acontecido mas não aconteceu
Nota: 7,5
Santo Forte
4.1 43Santo Forte - Brasil - 1999 - visto no dia 24.02.21
Que documentário maravilhoso. Falar de religiões é extremamente complexo, polêmico, delicado, por ser um assunto muito pessoal e intransferível, mas o diretor aqui, o Eduardo, que fiquei sabendo, já é bem gabaritado nesse tipo de produção, faz um trabalho único, genial, com uma direção primorosa sobre os personagens reais do nosso dia a dia do fim do século XX em nosso Brasil, especificamente no Rio de Janeiro. Pessoas comuns, com as suas histórias comuns, suas experiências de vida em relação a escolha pessoal da religião, sua fé, crença. Sentimos representados mesmo quem não tem fé, pois são pessoas como a gente: simples, nos contando sobre a sua vida de forma natural e sincera. O que mais gostei no filme são duas coisas: A naturalidade em como as cenas, filmagens aconteceram, as entrevistas que foram feitas, conduzidas. As pessoas se sentiram bem a vontade para falar, argumentar, contar a sua história na sua respectiva fé, onde imagino que seja uma coisa muito difícil de contar, tem pessoas que se sentem desconfortáveis por ser algo muito pessoal, mas aqui os participantes estão de parabéns. E o outro ponto que gostei muito foi como o diretor não se envolveu na narrativa: Eles deixou os próprios participantes narrarem, ele se tornando como a gente: um simples telespectador fazendo perguntas ocasionais, pontuais. Aqui o espaço também foi para representatividade, um espaço democrático onde mesclou várias ideologias religiosas: Tinha a moça que representava os evangélicos que é da IURD, teve os católicos apostólico romano, além das religiões africanas Umbanda, candomblé, além da espírita Kardecista. Cada história bem conduzida, destacada. Aqui também deixa claro o preconceito, intolerância religiosa partindo de certos cristãos perante as religiões africanas: O modo como falava das entidades, do sistema de crença, era com desprezo e certo ódio. Realmente no Brasil, as religiões africanas principalmente, sempre foram perseguidas, terreiros destruídos, pessoas assassinadas pelos outros que diziam serem exemplos de " amor, União" no mundo. Tem muita hipocrisia, nojeira no cristianismo mas não só no cristianismo. Aqui também deixa claro a mesclagem das religiões africanas com o catolicismo, que ao longo da história isso já é bem nítido. Enfim, filme necessário, importante, para pessoas com mente aberta, que conseguem extrair o melhor de cada
lugar, de cada pessoa, aprender com elas. Igual no modo que aprendi com a senhora que teve uma participação marcante na qual não lembro o seu nome: Ela
dizia que tinha inúmeras reencarnações, algumas de pessoas até bem conhecidas, na qual ela encarnou no passado.
Nota: 10,00
Keyla
2.9 2Keyla - Colômbia - 2018 - visto no dia 22.02.21
Gostei do filme. Interessante mostrar primeiramente um drama familiar, e também a busca da moça pelo pai que se perdeu no mar. Um drama meio morno sendo sincero, com personagens igualmente mornos, em um ritmo desnecessariamente lento, mas tem uma boa duração. Até a protagonista é uma personagem que passa despercebido, é apagada, impossível ela sustentar um trama sozinha. Além dos coadjuvantes serem muito apagados. Trilha sonora é bacana, mas o que mais se destaca na obra é os cenários (por ser uma ilha do Caribe - um lugar turístico, paradisíaco) tem locações, a natureza exuberante, tropical, bem caracteristica. Não é atoa que maior destaque da obra é a belíssima fotografia. Ângulos de filmagem, câmera na mão, câmera mecânica, tudo bem destacado. Mas o filme não é nada profundo, no fim tudo acaba se ajustando, se acostumando a essa nova realidade mesmo com as diferenças iniciais. Muito bom conhecer outra obra latina e destacando a cultural local, a dança, música, as pessoas se divertindo, esses pontos são fortes, e alguns diálogos envolvendo a família, principalmente o menino e a mãe que vieram a ilha trouxeram outra dinâmica. Bem mediano sem dúvidas.
Nota: 6,5
A Vida Sem Brilhos
2.0 1A vida sem brilhos - Argentina- 2017 - visto no dia 18.02.21
Fraco. Penso que é um filme para quem já conhece essas atrizes antes, focou nada no histórico, nos trabalhos, quase nada. Só focou alguns registros fotográficos, trabalhos fotográficos em revistas, alguns histórias simples que elas mesmas contaram, mas para mim rendeu muito pouco. Fiquei sem noção direito das suas trajetórias profissionais, trabalhos realizados, sim só fica claro que elas trabalharam no teatro e viraram lendas do teatro, TV, cinema dos anos 80 com um grupo de mulheres de teatro. Mas não se aprofundou, não focou muito no seu começo, nem caminho, sim só mostrou a situação delas atualmente. Achei muito pouco. Esperava ver mais do passado delas. No foco atual, mostrou como cada uma
já na terceira idade lida com a vida e vive no seu dia a dia.
malhando, uma até joga tênis, outra que dança etc
Nota: 4,5
O Livro de Lila
3.5 1O Livro de Lila - Colômbia - 2017 - visto no dia 15.02.21
Não lembro muitos detalhes dessa animação. Sei que ela é colombiana, tem um belíssimo traço, cores bem feitos dos desenhos. Aqui cita o poder da amizade, o significado de ter amigos, do maravilhoso mundo da fantasia que nos faz sonhar, imaginar e principalmente quando você é criança, isso é cativante. Aqui é um grande aventura que vai atrair o telespectador infantil, já no meu caso é uma história simples mas simpática de uma aventura de amigos atrás do livro para que Lila possa retornar a sua casa. Aqui tem percalços, vários obstáculos para conseguir o livro naturalmente, tem os vilões em El Olvido, um lugar com um bicho muito feio, onde as crianças precisam fugir para sobreviver e assim completar a missão. Fala de persistência, trabalho em equipe, felicidade na conquista e os cenários, todo contexto da historinha e os lugares da historia foram bem retratados principalmente a parte do livro e El Olvido. Uma animação fora do convencional de mercado norte- americano sendo feito por um país latino, eles fizeram bem e entregaram bem a proposta, uma animação que não deve nada às popularescas. Recomendo. E o importante que é divertida para todas as idades não só para crianças.
Nota: 7,0
Madame
3.9 5 Assista AgoraSenhora (Madame) - França - 2019 - visto no dia 15.02.21
O diretor narra a sua história, sua vida. Uma história contada de forma muito pessoal, simples, muito bem narrado aliás. Sentimos uma sinergia, conexão, empatia com a história, experiência de vida do rapaz. Ela narra muito bem com ótima fotografia, edição, conceitos e edições, montagens bem interessantes. Quando contou sobre a história de gerações antigas de sua família, incluindo a história, personalidade de seus pais, dos seus avós e sua infância até a vida adulta foi muito peculiar, profundo. Adorei a participação, história da avó dele que foi a participação mais marcante do longa: tanto na narração dela, sua experiência e os momentos complicados no qual ela passou. Época bastante atrasada, machista. Enfim, aqui mostra uma das coisas mais belas do filme:
a aceitação, respeito que avó dele adquire ao longo do tempo após ele falar da sua orientação sexual.
Se perguntando na onde errou, chorando que nem criança no quarto.
"um homem" na educação da criança.
o homem ensinado a ser alpha: ensinado a dominar, cortejar, sustentar e ter família
Nota: 9,0
Heróis Nunca Morrem
2.6 6 Assista AgoraHeróis Nunca Morrem - França - 2019 - visto no dia 15.02.21
FIlme fraco. Cansativo, enfadonho demais. Lembro quando vi, foi uma tortura ver certas partes, olha que gosto de ver todo tipo de filme, inclusive esses que tem uma proposta de ser mais contemplativo, lento e desenvolvimento devagar mas aqui não funcionou. Não funcionou pois a história em si da obra, a narrativa é um fiapo que rendeu muito pouco para um filme, por isso alongaram certas cenas desnecessariamente para gerar assim um longa metragem, mas a historinha seria melhor em um curta. Enfim, aqui tentou narrar a história de Joaquim que foi confundido com um soldado da Bósnia, e o sujeito morreu no mesmo dia do nascimento de Joaquim, então muita gente pensa:
será que ele é uma reencarnação do soldado? será que possível?
procurar os familiares do soldado, e até encontram
eles vem foto do soldado, do que ele era, foi na época, a familiar dele (provavelmente mãe, não lembro) fala dele, mostra as fotos
Nota: 4,0
Kuessipan
3.9 3Kuessipan - 2019 - Canadá - visto no dia 14.02.21
Esse filme foi um grande achado. Filme profundo que fala da amizade de duas moças que são inseparáveis desde da infância onde são pertencentes a comunidade restrita e pequena innu (uma comunidade indígena local). Aqui vai retratando o dia a dia das moças, a convivência, os problemas pessoais, as situações difíceis que passam, o desentendimento que acontece geralmente entre família e amizade das duas moças. O filme fala também do hábito diário, da vida simples, dos sonhos delas em ter uma vida melhor. Na adolescência, há um
choque na amizade das duas
muito pequeno, que não há uma chance real de crescimento
A morte do irmão de uma das meninas
Nota: 7,5
Enorme
2.8 12Énorme - França - 2020 - visto no dia 14.02.21
Alguns dizem que esse filme é problemático. Vamos lá: o filme constrói a narrativa através da visão do marido da mulher. Tudo que é relacionado a vida da mulher é manipulado pelo homem. Ele interfere, manipula, usa, influência, toma dianteira da vida pessoal, profissional da esposa. E a pessoa achando isso natural, dá ao marido toda a liberdade para fazer isso. Ela se acostuma a ser coadjuvante da sua própria vida. Até na hora de tomar decisões importantes. Acho que o filme critica como a mulher é usada na sociedade pelos homens. A parte mais importante do longa:
gravidez não consentida: realmente chega a dá raiva profunda desse cara que pensa que a mulher é objeto para seu prazer, aqui é o fato mais revoltante da sua manipulação e mentira
esposa agiu de uma forma muito leve, contida, e o cara não teve a devida punição pelo ato
saindo de casa e tendo encontro e desencontro em um momento
juíza que justifique
a cena do parto
nascimento,
a mulher sofre para pôr um filho no mundo
mães cada vez mais
esposa pianista
Ambos separam, ela como não quis ter filhos, foca na sua carreira artística
marido opressor, criminoso, quis ser pai, que resolveu cuidar da criança)
o rompimento que não ficou bem explicado como aconteceu.
ele na aula de entendimento da gestação da mulher, ele começa a chorar, espenear, ter uma instabilidade emocional devidamente clara
cara perturbado
Nota: 7,0
Espírito Vivente
3.1 7Prata-Viva (Espírito Vivente) - França - 2019 - visto no dia 11.02.21
Gostei muito da história mas tive dificuldades em acompanhar seu andamento, ritmo. É um filme arrastado, tem cenas lentas, chatas de acompanhar. Mas no geral, em suma maioria, o filme compensa ver mesmo com partes meio confusas mas no final com muita reflexão você consegue compreender certos conceitos da obra. Aqui traz uma reflexão sobre a vida espiritual e material, e que amor pode ir além da vida material (carnal), se tornando algo mais espiritual com um profundo significado. Penso que o protagonista Juste é o significado do conceito do espiritismo:
O espírito abandona o corpo (a forma material), meio confuso do que está naquela condição, e tentando ver espíritos que ele mesmo pode ver, seres que ele pode ver, ajudando-os na angustia e na memória deles para passagem da vida.
repente aparece a bonita, simpática, Agathe que é uma mulher que o reconhece, pois eles se conheceram na vida anterior de
relação entre um fantasma e uma humana.
Nota: 6,5
Crianças
3.1 5Crianças - França - 2019 - visto no dia 10.02.21
Esse é um dos melhores filmes do My French Film Festival que sendo sincero: Teve uma seleção fraca entre longa e curta metragem feitos aquele ano, mas também a pandemia afetou a produção cinematográfica mundial. Enfim, a ideia do filme (conceito) é muito interessante:
Aborda a história de três irmãos órfãos, Jack, Lisa, Mathis, que perderam os pais, tem que conviver juntos, sozinhos sem uma presença dos pais na vida deles.
irmão mais velho cuida dos irmãos mais novos
Nota: 7,0
O Homem que Virou Suco
4.1 185O Homem que Virou Suco - 1980 - Brasil - visto no dia 05.02.21
Adorei esse filme. Retrata uma realidade dura e crua: O preconceito que existe em SP contra os nordestinos que muitos fazem migração para a capital mais rica do país para ter melhor estrutura financeira, melhorar de vida e procurar emprego. Mas muitos chegam aqui são tratados com muito desdém desde as empresas (chefes) que tratam a pessoa com desrespeito em vários aspectos: péssimas condições de trabalho, preconceito pela origem da pessoa, que exploram do funcionário pela inocência, necessidade do mesmo. Aproveitadores mesmo. Aqui mostra isso: como há uma desigualdade pois muitos nordestinos chegam a SP com falta de instrução, suporte, alguns nem sabendo escrever, ler, e ficam a mercê de aproveitadores canalhas e tem muitos lugares que tem muita escravidão, pessoas são exploradas, são escravas, com inexistência de respeito as leis trabalhistas, segurança do trabalho, condições de trabalho praticamente nulas, uma ótima crítica social. Tem cenas marcantes, impactantes onde mostra o
Deraldo perseguindo o seu chefe explorador onde ele explodiu de raiva pela situação humilhante que na qual ele e seus colegas
quando na alimentação (em um refeitório), onde não há um pingo de higienização pois ele encontra barata na comida,
Nota: 9,0
Adolescentes
3.1 2Adolescente - 2019 - França - visto no dia 02.02.21
Vendo o filme pela primeira vez imaginei que seria um ficção sobre adolescentes, a construção da vida dos mesmos nessa fase de vida. Mas não é ficção o que dizem, e sim um documentário. Esse filme não tem características, nem visual de ser um documentário. Tem nada haver com esse gênero, o filme aborda temas bem mais profundos (invasivos) do que documentar apenas o momento em que os adolescentes estão inseridos. Filmagem, montagem não tem nada haver com documentário.
Tem cenas forçadas sim, momentos que sim parecem ensaiados, não condiz com uma realidade de um possível formato documental. Aqui tem
certos acontecimentos íntimos das meninas como intimidade, política, problemas familiares
A dúvida do que trabalhar, se formar em uma profissão, estudar e surgimento de mais dúvidas, problemas pessoais, amorosos que
Nota: 6,0