Eu fico dividido entre o quanto é legítimo contar essa história e empoderador pros africanos que tentam emigrar e o quanto não são só brancos europeus explorando a miséria e as mazelas dessas pessoas pra ganharem em cima disso e se sentirem melhores consigo mesmos ao passo que no processo acabam marginalizando esses povos, associando África á miséria, contribuindo pro inconsciente coletivo de que só existe pobreza e sofrimento por lá quando a realidade é bem mais complexa e impedindo que outros tipos de histórias africanas sejam contadas. Nesse mesmo ano saiu o filme American Fiction, que discorre e reflete maravilhosamente sobre essa mesma questão em relação aos afro-americanos e eu recomendo muito. Sobre esse, apesar de não duvidar da boa intenção e de adorar os momentos lúdicos de alucinação, eu tenho esse dilema interno que me impede de avaliar melhor.
Apaixonante o filme, apaixonante o seu Hirayama. Nunca imaginei que pudesse ser tão hipnotizante acompanhar a rotina diária de um senhorzinho comum. Saí do filme leve, acreditando na humanidade e completamente entusiasmado pra fazer a playlist do seu Hirayama naquela "loja" que ele não conhece, indo de The Animals a Nina Simone, de Otis Redding a The Velvet Underground... Imagino que um monte de gente deve ter tido a mesma ideia.
Uma experiência completamente angustiante e desconfortável a todo momento. É a terra e o céu enquadrados juntos e cada um deles contando uma história completamente diferente, algo que a arte do pôster foi bem feliz em imprimir. Não se espera que uma obra artística sobre o holocausto ainda pudesse tocar tanto, afligir tanto e aterrorizar tanto quase 80 anos depois do ocorrido, mas a verdade é que sempre vai aterrorizar e tem que continuar aterrorizando mesmo. O tamanho do horror que foi cometido, o tamanho do mal que foi causado jamais pode ser esquecido e jamais pode ser banalizado. Nunca vai ser aceitável o assassinato em massa de um povo inteiro, seja o povo que for, seja da nacionalidade que for, seja da religião que for, pela justificativa que for, seja por campo de concentração e câmera de gás, seja por bomba e míssil, seja ontem, seja hoje ou seja amanhã. O assassinato em massa de um povo inteiro NUNCA SERÁ ACEITÁVEL. O nome disso é genocídio, independente do povo que for vitimado.
É muito engraçado e ao mesmo tempo é genial. Todas as discussões complexas que o filme propõe e a metalinguagem que é uma coisa que sempre me pega... A daqui me lembrou do Adoráveis Mulheres da Greta Gerwig. Naquele caso o mérito foi todo da Greta que foi brilhante em adaptar o material fonte de forma totalmente nova e original. Nesse caso aqui não sei dizer porque não li a obra de origem mas de qualquer forma fica o elogio.
Gostei mais do que achei que fosse gostar. Bradley Cooper é um ator que convence, é um bom diretor. E Carey Mulligan é um espetáculo. Mas a minha "cinebiografia" de maestro favorita continua sendo a de Lydia Tár.
Uma história de amor foda de um jeito que Elementos nunca vai ser. Tá faltando pra Pixar (e pra outros estúdios de animação hollywoodianos) essa originalidade, essa sutileza, essa humanidade... Essa ousadia de fazer um filme de uma hora e meia sem nenhuma linha sequer de dialogo... Que aliás é uma decisão acertadíssima porque engrandece ainda mais tudo, passando a mensagem de forma prática que se trata de um tema universal. E a decisão de ser sobre robôs é perfeita porque se a natureza do relacionamento retratado por si só já é ambígua e aberta a interpretações, adicionando robôs na equação o negócio ganha ainda mais camadas que aí você é obrigado a superar e abandonar completamente o conceito de gênero. Então é amor romântico? É amizade? São do mesmo gênero? Não importa. É amor. Ponto. Não se julga o amor de uma pessoa pela outra, seja o tipo de amor que for, seja do gênero que for. Fica o mérito pra autora da obra original. E além de toda essa riqueza, esse mero filme de animação ainda ousa refletir sobre temas muito mais complexos e maduros que eu não vou discorrer aqui pra não entrar em terreno de spoiler. Eu só posso concluir, além de que esse é indubitavelmente um dos melhores filmes do ano, que Pixar, Disney e companhia precisam urgentemente se reinventar. Aprendam com os cineastas e realizadores independentes porque em 2023 um filme de animação de baixo orçamento ousou ser melhor que vocês.
Não é lá uma história muito original mas a direção do Park Chan-Wook engrandece pra caramba. Tem um monte de sacadas brilhantes na montagem e na fotografia. A transição que salta de uma cena penteando um cabelo pra um flashback numa caçada é uma das transições mais lindas e geniais que eu já vi num filme, só pra citar uma coisinha. Quem assistiu o filme vai saber do que eu tô falando.
Completamente apaixonado pelo cinema de Carolina Markowicz, por esse humor ácido absurdo intrínseco, essa coisa de pessoas comuns fazendo as maiores barbaridades do mundo como se não fosse nada. Só com Carvão e Pedágio, dois filmes, eu já sou fã convicto. Mal posso esperar pelo terceiro.
Assistir esse filme pela primeira vez só agora me passou uma sensação muito parecida com a de quando eu assisti o Tubarão do Spielberg pela primeira vez. Ambos os filmes fazem parecer um mero detalhe o fato de terem sido feitos a muitos, muitos anos atrás. Continuam ambos impressionantemente bem feitos e extremamente convincentes até os dias de hoje. Não deixam a dever em nada aos filmes de hoje em dia, pelo contrário são até ainda melhores que muito do que é feito hoje. O jeito que esses filmes desenvolvem e constroem primorosamente a tensão não é tão comum de se ver. E após assistir ambos os filmes você compreende o impacto que devem ter causado em suas respetivas épocas, você entende porque se tornaram clássicos e revolucionaram o cinema a ponto de inspirarem inúmeras continuações, e influenciarem centenas de filmes que viriam depois sobre tubarões, animais predadores e monstros no geral.
E isso tudo sem citar o subtexto genial sobre o holocausto nuclear e as bombas atômicas.
Quando eu descobri da existência desse filme e que era escrito pelo Charlie Kaufman eu fiquei maluco e fui assistir de cara num primeiro impulso com uma empolgação que poucos cineastas e realizadores conseguem me inspirar. E aqui tem tudo que é recorrente na filmografia do homem, mesmo sendo uma adaptação de uma obra pré existente é um prato cheio pra um fã. Tem surrealismo, subversão da narrativa, metalinguagem, reflexão sobre a vida e até uma leve pitada do recorrente humor ácido peculiar com
piadas envolvendo travesseiros, marretas e clorofórmio.
O visual é super criativo e imaginativo mas a animação é pobre pros padrões de 2024, com um pouco mais de ousadia e originalidade eu teria gostado mais. Apesar disso, depois de um pouco mais de meia hora de projeção eu já sabia que independente da nota que eu viesse a dar esse filme já tinha ganhado meu coração.
Se eu não tivesse me convencido da grandeza desse filme ao longo das três horas que se passaram eu teria me convencido pela genialidade e inventividade da sequência final e pela forma como o Scorsese encerra colocando cada gota de humanidade, solidariedade e respeito possível. É lindo.
Fui cheio de preguiça com a expectativa lá no chão pensando "porque mais um filme do Johh Wick?", "porque 2 horas e 40?"... E antes que eu pudesse notar o filme tava acabando como se tivesse sido 20 minutos. Eu nem gosto muito de filme de ação mas isso aqui não tem como, isso aqui é perfeição, isso aqui é arte, isso aqui é cinema. Eu nunca imaginei que depois de 10 anos e 3 filmes o melhor de John Wick ainda não tinha acontecido, nunca imaginei que a essa altura do campeonato ia vim um quarto filme que ia colocar os filmes anteriores no chinelo, superar eles e se tornar o melhor da franquia. Eu tô completamente extasiado, completamente apaixonado. Deixo essa carta de amor junto do meu agradecimento ao Chad Stahelski, a toda equipe e a todo mundo que tornou possível a realização dessa estupenda peça de arte audiovisual.
Não tem uma coisa fora do lugar, não tenho uma criticazinha pra fazer. É perfeito! Irretocável em todos os aspectos! É a personificação de tudo que eu gosto em um filme, ou de quase tudo. É aquele tipo de filme que a gente sente que foi feito pra gente, pelo menos no meu caso. Eu seria capaz de fazer uma lista enumerando todas as qualidades. Fico muito feliz que esse filme um dia pôde chegar a mim e eu pude chegar a esse filme. Meu mais novo filme favorito da vida.
Aqui temos uma das melhores, mais incríveis e mais bem executadas sequências iniciais da história do Cinema. Pena que o filme que vem em seguida nunca consegue chegar nesse mesmo nível.
Pelas reações muita gente não deve ter sentido 1% disso mas pra mim foi completamente aterrorizante e uma das experiências mais assustadoras, angustiantes e desconfortáveis da minha vida. Eu sempre me gabei de que nenhum filme de terror mais conseguiu me dar medo, esse diretor me provou que eu estava errado. Ele fez eu, um homem feito de 25 anos, me sentir como uma criança indefesa assistindo um filme de terror. Sou muito grato e amei ter sentido tudo isso depois de muitos anos mas não quero ver esse filme nunca mais.
Alguém precisa urgentemente arrancar o Goro Miyazaki do Studio Ghibli e levar ele de volta pro paisagismo ou pra qualquer outra profissão que ele queira porque cinema não dá. Ele conseguiu fazer um filme pior do que o pior filme do Studio Ghibli que já era ele que tinha feito também, conseguiu superar a si mesmo na ruindade. Ele quebra o próprio recorde dele. Incrível isso. O Goro é a prova viva de que talento não se herda geneticamente.
Ele é tipo Jesus Cristo, perfeito, literalmente não tem defeitos desde o primeiro segundo que aparece. Toda vez que ele erra é tentando acertar, toda vez que ele causa a morte de alguém é contra a vontade dele, ele tá o tempo todo tentando mediar o conflito sem julgar o lado errado da história tentando fazer o melhor pra todo mundo e se só isso não te convenceu da semelhança absurda dele com Cristo, devo lembrar da associação mais óbvia: ele morre e ressuscita. Ele é melhor do que todos os personagens e melhor que eu e quase todas as pessoas do mundo. Normalmente eu considero um personagem sem muitas nuances um defeito mas o Ashitaka é suficientemente bem construido e os filmes como os do Studio Ghibli não precisam de personagens tão bem trabalhados apesar de frequentemente terem.
Eu tive a impressão ao longo do filme de que o Yutaka gostava da Rikako, a Rikako gostava do Taku e o Taku gostava do Yutaka. Queria ter estado certo porque se eu estivesse seria mais interessante, inovador, a frente do tempo e imprevisível. Eu não desgosto do filme mas eu poderia ter gostado muito mais.
A Sala dos Professores
3.9 136 Assista AgoraAdorei! Em seus momentos mais inspirados me remeteu ao cinema de Asghar Farhadi
Eu, Capitão
4.0 68 Assista AgoraEu fico dividido entre o quanto é legítimo contar essa história e empoderador pros africanos que tentam emigrar e o quanto não são só brancos europeus explorando a miséria e as mazelas dessas pessoas pra ganharem em cima disso e se sentirem melhores consigo mesmos ao passo que no processo acabam marginalizando esses povos, associando África á miséria, contribuindo pro inconsciente coletivo de que só existe pobreza e sofrimento por lá quando a realidade é bem mais complexa e impedindo que outros tipos de histórias africanas sejam contadas.
Nesse mesmo ano saiu o filme American Fiction, que discorre e reflete maravilhosamente sobre essa mesma questão em relação aos afro-americanos e eu recomendo muito.
Sobre esse, apesar de não duvidar da boa intenção e de adorar os momentos lúdicos de alucinação, eu tenho esse dilema interno que me impede de avaliar melhor.
Dias Perfeitos
4.2 242 Assista AgoraApaixonante o filme, apaixonante o seu Hirayama.
Nunca imaginei que pudesse ser tão hipnotizante acompanhar a rotina diária de um senhorzinho comum.
Saí do filme leve, acreditando na humanidade e completamente entusiasmado pra fazer a playlist do seu Hirayama naquela "loja" que ele não conhece, indo de The Animals a Nina Simone, de Otis Redding a The Velvet Underground...
Imagino que um monte de gente deve ter tido a mesma ideia.
Zona de Interesse
3.6 574 Assista AgoraUma experiência completamente angustiante e desconfortável a todo momento.
É a terra e o céu enquadrados juntos e cada um deles contando uma história completamente diferente, algo que a arte do pôster foi bem feliz em imprimir.
Não se espera que uma obra artística sobre o holocausto ainda pudesse tocar tanto, afligir tanto e aterrorizar tanto quase 80 anos depois do ocorrido, mas a verdade é que sempre vai aterrorizar e tem que continuar aterrorizando mesmo. O tamanho do horror que foi cometido, o tamanho do mal que foi causado jamais pode ser esquecido e jamais pode ser banalizado.
Nunca vai ser aceitável o assassinato em massa de um povo inteiro, seja o povo que for, seja da nacionalidade que for, seja da religião que for, pela justificativa que for, seja por campo de concentração e câmera de gás, seja por bomba e míssil, seja ontem, seja hoje ou seja amanhã. O assassinato em massa de um povo inteiro NUNCA SERÁ ACEITÁVEL.
O nome disso é genocídio, independente do povo que for vitimado.
Ficção Americana
3.8 362 Assista AgoraÉ muito engraçado e ao mesmo tempo é genial.
Todas as discussões complexas que o filme propõe e a metalinguagem que é uma coisa que sempre me pega...
A daqui me lembrou do Adoráveis Mulheres da Greta Gerwig.
Naquele caso o mérito foi todo da Greta que foi brilhante em adaptar o material fonte de forma totalmente nova e original.
Nesse caso aqui não sei dizer porque não li a obra de origem mas de qualquer forma fica o elogio.
Maestro
3.1 260Gostei mais do que achei que fosse gostar.
Bradley Cooper é um ator que convence, é um bom diretor. E Carey Mulligan é um espetáculo.
Mas a minha "cinebiografia" de maestro favorita continua sendo a de Lydia Tár.
Meu Amigo Robô
4.0 84Uma história de amor foda de um jeito que Elementos nunca vai ser.
Tá faltando pra Pixar (e pra outros estúdios de animação hollywoodianos) essa originalidade, essa sutileza, essa humanidade...
Essa ousadia de fazer um filme de uma hora e meia sem nenhuma linha sequer de dialogo... Que aliás é uma decisão acertadíssima porque engrandece ainda mais tudo, passando a mensagem de forma prática que se trata de um tema universal.
E a decisão de ser sobre robôs é perfeita porque se a natureza do relacionamento retratado por si só já é ambígua e aberta a interpretações, adicionando robôs na equação o negócio ganha ainda mais camadas que aí você é obrigado a superar e abandonar completamente o conceito de gênero. Então é amor romântico? É amizade? São do mesmo gênero? Não importa. É amor. Ponto.
Não se julga o amor de uma pessoa pela outra, seja o tipo de amor que for, seja do gênero que for.
Fica o mérito pra autora da obra original.
E além de toda essa riqueza, esse mero filme de animação ainda ousa refletir sobre temas muito mais complexos e maduros que eu não vou discorrer aqui pra não entrar em terreno de spoiler.
Eu só posso concluir, além de que esse é indubitavelmente um dos melhores filmes do ano, que Pixar, Disney e companhia precisam urgentemente se reinventar.
Aprendam com os cineastas e realizadores independentes porque em 2023 um filme de animação de baixo orçamento ousou ser melhor que vocês.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraNão é lá uma história muito original mas a direção do Park Chan-Wook engrandece pra caramba. Tem um monte de sacadas brilhantes na montagem e na fotografia.
A transição que salta de uma cena penteando um cabelo pra um flashback numa caçada é uma das transições mais lindas e geniais que eu já vi num filme, só pra citar uma coisinha. Quem assistiu o filme vai saber do que eu tô falando.
Pedágio
3.7 63Completamente apaixonado pelo cinema de Carolina Markowicz, por esse humor ácido absurdo intrínseco, essa coisa de pessoas comuns fazendo as maiores barbaridades do mundo como se não fosse nada.
Só com Carvão e Pedágio, dois filmes, eu já sou fã convicto. Mal posso esperar pelo terceiro.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 155 Assista AgoraSe eles tivessem conseguido trazer uma galera da terra da rainha também teria sido épico, outro nível, sem precedentes...
Mas foi foda como foi.
Godzilla
3.8 124 Assista AgoraAssistir esse filme pela primeira vez só agora me passou uma sensação muito parecida com a de quando eu assisti o Tubarão do Spielberg pela primeira vez. Ambos os filmes fazem parecer um mero detalhe o fato de terem sido feitos a muitos, muitos anos atrás.
Continuam ambos impressionantemente bem feitos e extremamente convincentes até os dias de hoje.
Não deixam a dever em nada aos filmes de hoje em dia, pelo contrário são até ainda melhores que muito do que é feito hoje. O jeito que esses filmes desenvolvem e constroem primorosamente a tensão não é tão comum de se ver.
E após assistir ambos os filmes você compreende o impacto que devem ter causado em suas respetivas épocas, você entende porque se tornaram clássicos e revolucionaram o cinema a ponto de inspirarem inúmeras continuações, e influenciarem centenas de filmes que viriam depois sobre tubarões, animais predadores e monstros no geral.
E isso tudo sem citar o subtexto genial sobre o holocausto nuclear e as bombas atômicas.
Orion e o Escuro
3.3 70 Assista AgoraQuando eu descobri da existência desse filme e que era escrito pelo Charlie Kaufman eu fiquei maluco e fui assistir de cara num primeiro impulso com uma empolgação que poucos cineastas e realizadores conseguem me inspirar.
E aqui tem tudo que é recorrente na filmografia do homem, mesmo sendo uma adaptação de uma obra pré existente é um prato cheio pra um fã. Tem surrealismo, subversão da narrativa, metalinguagem, reflexão sobre a vida e até uma leve pitada do recorrente humor ácido peculiar com
piadas envolvendo travesseiros, marretas e clorofórmio.
O visual é super criativo e imaginativo mas a animação é pobre pros padrões de 2024, com um pouco mais de ousadia e originalidade eu teria gostado mais.
Apesar disso, depois de um pouco mais de meia hora de projeção eu já sabia que independente da nota que eu viesse a dar esse filme já tinha ganhado meu coração.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 604 Assista AgoraSe eu não tivesse me convencido da grandeza desse filme ao longo das três horas que se passaram eu teria me convencido pela genialidade e inventividade da sequência final e pela forma como o Scorsese encerra colocando cada gota de humanidade, solidariedade e respeito possível.
É lindo.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista AgoraFui cheio de preguiça com a expectativa lá no chão pensando "porque mais um filme do Johh Wick?", "porque 2 horas e 40?"...
E antes que eu pudesse notar o filme tava acabando como se tivesse sido 20 minutos.
Eu nem gosto muito de filme de ação mas isso aqui não tem como, isso aqui é perfeição, isso aqui é arte, isso aqui é cinema.
Eu nunca imaginei que depois de 10 anos e 3 filmes o melhor de John Wick ainda não tinha acontecido, nunca imaginei que a essa altura do campeonato ia vim um quarto filme que ia colocar os filmes anteriores no chinelo, superar eles e se tornar o melhor da franquia.
Eu tô completamente extasiado, completamente apaixonado.
Deixo essa carta de amor junto do meu agradecimento ao Chad Stahelski, a toda equipe e a todo mundo que tornou possível a realização dessa estupenda peça de arte audiovisual.
Morte ao Vivo
3.8 209 Assista AgoraNão tem uma coisa fora do lugar, não tenho uma criticazinha pra fazer.
É perfeito! Irretocável em todos os aspectos!
É a personificação de tudo que eu gosto em um filme, ou de quase tudo. É aquele tipo de filme que a gente sente que foi feito pra gente, pelo menos no meu caso. Eu seria capaz de fazer uma lista enumerando todas as qualidades.
Fico muito feliz que esse filme um dia pôde chegar a mim e eu pude chegar a esse filme.
Meu mais novo filme favorito da vida.
Lenda Urbana
2.8 765Aqui temos uma das melhores, mais incríveis e mais bem executadas sequências iniciais da história do Cinema.
Pena que o filme que vem em seguida nunca consegue chegar nesse mesmo nível.
Tár
3.8 391 Assista AgoraNão achei que eu fosse amar tanto esse filme quanto eu amei
Skinamarink: Canção de Ninar
2.3 231 Assista AgoraPelas reações muita gente não deve ter sentido 1% disso mas pra mim foi completamente aterrorizante e uma das experiências mais assustadoras, angustiantes e desconfortáveis da minha vida.
Eu sempre me gabei de que nenhum filme de terror mais conseguiu me dar medo, esse diretor me provou que eu estava errado. Ele fez eu, um homem feito de 25 anos, me sentir como uma criança indefesa assistindo um filme de terror.
Sou muito grato e amei ter sentido tudo isso depois de muitos anos mas não quero ver esse filme nunca mais.
Marte Um
4.1 297 Assista AgoraQuanto chorume nos comentários de gente que nem se quer se prestou a assistir o filme...
Aya e a Bruxa
2.7 81Alguém precisa urgentemente arrancar o Goro Miyazaki do Studio Ghibli e levar ele de volta pro paisagismo ou pra qualquer outra profissão que ele queira porque cinema não dá. Ele conseguiu fazer um filme pior do que o pior filme do Studio Ghibli que já era ele que tinha feito também, conseguiu superar a si mesmo na ruindade.
Ele quebra o próprio recorde dele.
Incrível isso. O Goro é a prova viva de que talento não se herda geneticamente.
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraPra fugir do óbvio e não ficar comentando só que é uma obra-prima eu queria falar do Ashitaka.
Ele é tipo Jesus Cristo, perfeito, literalmente não tem defeitos desde o primeiro segundo que aparece. Toda vez que ele erra é tentando acertar, toda vez que ele causa a morte de alguém é contra a vontade dele, ele tá o tempo todo tentando mediar o conflito sem julgar o lado errado da história tentando fazer o melhor pra todo mundo e se só isso não te convenceu da semelhança absurda dele com Cristo, devo lembrar da associação mais óbvia: ele morre e ressuscita.
Ele é melhor do que todos os personagens e melhor que eu e quase todas as pessoas do mundo.
Normalmente eu considero um personagem sem muitas nuances um defeito mas o Ashitaka é suficientemente bem construido e os filmes como os do Studio Ghibli não precisam de personagens tão bem trabalhados apesar de frequentemente terem.
Eu Posso Ouvir o Oceano
3.2 219 Assista AgoraEu tive a impressão ao longo do filme de que o Yutaka gostava da Rikako, a Rikako gostava do Taku e o Taku gostava do Yutaka. Queria ter estado certo porque se eu estivesse seria mais interessante, inovador, a frente do tempo e imprevisível. Eu não desgosto do filme mas eu poderia ter gostado muito mais.
Fresh
3.5 520 Assista AgoraO filme favorito do Armie Hammer
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraSó assisti mesmo pela indicação ao oscar e pela Awkwafina