Não achei tão ruim quanto alguns críticos e demais pessoas tem falado. A premissa e a ideia de universo é bem bacana, porém o que pareceu foi que o roteiro está mal escrito e mal apresentado, tendo alguns furos importantes.
A atuação de Will e Edgerton estão ótimas, com grande sintonia e química no trabalho. O filme se perde mesmo quando não sabe muito o que fazer com os orcs e elfos na relação com humanos, além dos espaços geográficos e presença das "etnias". A comparação com as classes sociais é bacana, porém não bem escrita.
Quando Tikka ressuscita Jakoby e se justifica dizendo que ainda não estava bem treinada em seus poderes e quando Ward se descobre podendo ser um Bright são momentos que parecem no mínimo preguiçosos no roteiro e que se vê claramente algum desleixo.
Gostei também das piadas presentes, especialmente entre Will e Edgerton, ainda que possa achar um pouco forçado essa mistura e referência feita com O Senhor dos Anéis. A premissa é boa, porém o filme precisa saber para onde quer caminhar.
3 estrelas pela parceria de Will, as piadas e a criação de mundo.
Gostei menos desta temporada do que as anteriores. Alguns episódios parecem um pouco desleixados e não conseguem seguir o mesmo ritmo. Além disso, parece-me que há certa repetições de temas ao longo da série, não conseguindo mais surpreender tanto e levando novas reflexões para dentro da série. Os que mais gostei são o Episódio 2 e 3. O 4 e o 1 razoáveis.
Desejo ver o original para poder avaliar com precisão.
Quanto a essa versão, salvo um ou outro jumpscare, pois no restante: filme previsível, atuações e edição mal-feitas, sustos e clichés de cena previsíveis e um roteiro confuso, com lapsos de sequência e montagens.
Como história/roteiro é muito ruim. Com as atuações é apenas razoável. Com a edição é tosca ao ponto de ser engraçada. A Trilha Sonora é boa. Salva-se. Os efeitos práticos são óbvios.
A ótima trilha sonora e a atuação muito competente de Cane podem ser os destaques do filme. O roteiro possui as suas falhas, especialmente de ritmo narrativo, mas não deixa de ser um bom filme, que mistura ação, comédia e uma ponta de suspense, todas na dose certa.
Aquele início e final do filme são muito intrigantes e perfeitos. hehe
o início até a prisão de Harrer; a fuga e a amizade com Peter; a chegada e "descobrimento" no Tibet e a partida/desfecho final.
Destaco a transformação em que passa Harrer: de um sujeito arrogante e pedante até a sua amizade com o Dalai Lama. Sua visão de mundo e atitudes se transformam a partir desta descoberta, ao mesmo tempo em que é supervalorizada a ajuda dele ao Dalai Lama na "descoberta do mundo" que o menino-monge vai tendo. Por vezes, parece aquela supremacia de sempre entre Ocidente (melhor) que o Oriente, nas suas sutilezas apresentadas. Há também muitos momentos em que se retrata de forma caricata a visão para com os costumes tibetanos (tudo bem que se pode querer ter o lado de humor, mas fica um pouco forçado).
Em geral, subtraídos os excessos o filme é bacana; apresenta e traz um diálogo interessante da amizade entre Harrer e Dalai Lama e apresenta um pouco de como foi a "tomada" do Tibet e os anos vividos por ele no exílio e na prisão. Há que se destacar a atuação de Brad Pitt e do menino que interpreta o guru. O figurino também é um destaque bastante peculiar.
"Precisamos arrancar as ervas-daninhas para que as flores tenham espaço".
"The Secret Garden" é um bom filme para as crianças (boa discussão como as crianças de hoje o possam ver), para a família e para os olhares mais aguçados.
Achei curioso e engraçado o início dele brincando/fazendo alusão ao "Poderoso Chefão", hein?! hahaha. As cenas e trilhas sonoras iguais.
Mary chegando na Inglaterra é uma brincadeira/alusão à chegada de Don Vito aos EUA; talvez pelo fato ao Coppola ser produtor deste filme, mas muito legal a referência.
A temática "infantil" e lições do filme são muito bacanas. Uma história simples, mas que também alcança uma profundidade maior, no mistério de "descobrirmos os jardins e as suas belezas" e trazer sentido para quando a vida nos possa parecer sem haver mais algum sentido.
A trilha sonora também é muito bonita e sensível, dialogando com as temáticas e com os "dramas" envolvidos.
Uma divertida animação. Bem executada, com ótimo trabalho de vozes/interpretação. Cabe como animação infantil, como entretenimento família e mesmo aos olhares mais aguçados com uma grande reflexão filosófica e o mito da alegoria da caverna.
Sobre o filme e enredo, as animações sempre têm alguma lição de moral (somada de doses de aventuras e efeitos especiais). Em Os Croods são vários os temas e links, sendo que os mais evidenciados são a descoberta da adolescência, a persistência, a amizade e a superação dos medos na "busca pela luz".
O mito da alegoria da caverna e da descoberta da humanidade também são pontos muito fortes e nisso esta "simples" animação desenvolve muito bem. "A descoberta da luz" retratada no filme brinca muito com a busca/saída da humanidade da sua ignorância e ilumina toda a treva pelo conhecimento e pela ousadia, sem o medo do novo e de desenvolver este novo.
Claro que há também pontos legais da evolução da espécie e fatos históricos que fazem parte do enredo, mas a grande mensagem mais forte do filme é exatamente esta busca do conhecimento e evolução que se vão evidenciando, os aspectos filosóficos estão muito vivos e presentes. O homem vai evoluindo e sabendo lidar com a sua casa comum.
Fraquinho. Havia lido boas críticas dele, porém deixa muito a desejar.
No início e em boa parte há um bom clima de suspense/tensão, mas é só isso.
As filmagens e direção ruins não justificam o baixo orçamento para fazer o filme. (às vezes beira o caseiro mesmo), e, mesmo sendo que fosse proposital, aquela câmera tremida/invertida/rodada por vezes causa até náuseas...definitivamente não é um bom recurso.
Quando ao filme em si... roteiro muito mal feito. Sabe aquela coisa de ter personagens burros?! Pseh, tem no filme.
Por exemplo: Fulano e Fulana estão em determinada situação, avistam algo "estranho" que é óbvio que se ir até lá vai dar mmm, pois eles vão...são cenas bem e muito óbvias; me incomoda isso dos personagens não terem sido escritos/desenvolvidos com alguma inteligência, para além do óbvio.
Tudo bem que há piadas bem feitas e ótimas brincadeiras/paródias inteligentes com ET, 2001 (de Kubrick) e Star Wars, porém o roteiro é extremamente preguiçoso.
É uma sequência que pouco tem de sequência, pois mais parece uma repetição do primeiro, e, literalmente, com personagens tendo o mesmo desenvolvimento, mesmas piadas e mesmas reações. O primeiro é muito bom, mas este segundo deixa muito a desejar, esperava bem mais.
O primeiro e original se imortaliza, este é completamente esquecível, infelizmente.
Provavelmente a comédia com maior número de piadas (visuais, físicas, de roteiro, etc).
O doce clima de paródias também é demais. Há para todos os estilos e gostos. Claro que há algumas cenas que não se encaixam tão comicamente hoje, e, outras que permanecem atemporais e outras ainda bastante referenciais a outros filmes, obras, situações, porém a grande maioria funciona muito bem. Obra necessária a todos que gostam de bom cinema, leve e uma comédia bem feita.
Revolucionário e belo, sobretudo pelos pontos de vista mais técnicos: fotografia, edição, uso das cores, etc. Ao tratar do roteiro é mais um grande thriller de Hitchcock, considerado por muitos um dos melhores filmes dele e de todos os tempos (ainda sou mais Psicose). É daqueles filmes que merece ser visto e reassistido outras vezes para reler e visualizar novamente cada um dos seus elementos em detalhes. Grande e necessária obra.
Faço este comentário tendo-o visto pela primeira vez (vamos ver como pensarei e reavaliarei tendo visto outras vezes futuramente, rsrs).
Após ter já conhecido outros filmes de Kubrick preciso sinceramente dizer: a meu ver não é sua obra-prima, mas é sim um grande e genial filme. Gosto? Sim. Perfeição? Quase. Entendível? Nunca se esgota. Cabe analisar a obra sobre os vários prismas dela, logo se tem conclusões também diferentes. Cabe também mencionar que não é uma obra para iniciantes de cinema, certamente não vão gostar/enxergar as camadas ou mesmo se acostumar com o ritmo do filme.
A começar, desde os créditos iniciais e na própria mensagem, logo se percebe de uma obra completamente autoral de Kubrick (raras vezes um diretor tem supremacia tanta comparando aos atores, produtores, roteiros, etc), aqui, cabe enxergar e ver essa grande obra autoral de Kubrick.
Tecnicamente é deslumbrante: as pausas, o silêncio, a trilha sonora, os planos e filmagens, os efeitos técnicos de som. Tudo é proposital e pensado. (tenha em vista que isso é década de 60, antes do homem "pisar na lua"). Tudo isso funciona muito ainda hoje, para época então deve ter sido ainda mais maravilhoso.
O roteiro é muito interessante, com visíveis três atos e na relação com o simbolismo entre eles: sim é preciso pensar e juntar as pistas para melhor compreender (e o filme termina e as teorias continuam, isso que o faz ser certamente até hoje um grande filme). 2001 não entrega tudo mastigado, mas lança hipóteses e interpretações e sim, exige do espectador leituras e um conhecimento para mais camadas que além da superficial. (eu mesmo confesso que não entendi ao todo e muitas coisas, precisarei revê-lo, após leituras e pesquisas), mas em suma, é presumível fazer as ligações possíveis e com as amarrações entre elas.
A quem for vê-lo desavisado vai achar chato ou não vai compreender. Aliás tem algo que me incomodou um pouco (e talvez eu ainda não estivesse suficientemente pronto para ver essa obra-prima) e que vejo que incomoda muita gente...e também me chamou atenção: a "agonia" que muitos mencionam pelo silêncio do filme ou pela ausência de diálogos. Isso daria uma outra longa reflexão sobre a necessidade das pessoas do barulho ou da dificuldade em silenciar; pensar e refletir/apreciar com sons, imagens e edições sequenciais (que são geniais, por sinal, arte pura). A sociedade de hoje não sabe silenciar e por vezes, somada a isso, refletir.
2001 é uma obra de arte autoral de Kubrick sobre o futuro da humanidade, sobre a evolução da espécie, sobre aventuras espaciais, sobre a essência da vida ou sobre monólitos (é tudo isso ou o que você escolher, hehe).
Épico, extasiante, com perfeitas atuações e Trilha Sonora (ah vá!!!).
Uma verdadeira obra-prima em memória a um verdadeiro gênio.
Por vezes, achei a narrativa por flashbacks um pouco desritmada, do contrário seriam cinco estrelas, de todo modo e ainda assim, são 3h que passam absolutamente rápidas com uma ótima adaptação para o cinema.
Ainda, cabe mencionar as recorrências dos conceitos de Genialidade e Mediocridade tão bem exploradas no filme. Outro ponto muito positivo é que você termina de vê-lo e fica com muita vontade de pesquisar e ler mais e mais sobre a vida e os fatos na/da obra de Mozart.
Surpreendeu-me muito positivamente. Fui vê-lo mais despretensiosamente e não é que foi uma boa surpresa?!.
Nós começamos a vê-lo com um olhar de nos distanciar um pouco dele (ao menos eu o vi assim), especialmente se ainda não conhecemos muito do cinema sul-coreano; são outros recursos e camadas que talvez ainda não estejamos acostumados. Não demora muito que essa sensação passe e a imersão aconteça. O Filme é bem intenso, com tensões e suspenses de quando "embala" até o final, mas o melhor é que tudo isso não é gratuito (o que por si só poderia já ser motivo de bom entretenimento), mas vem recheado de personagens com camadas interessantes, e, sobretudo, invertendo a lógica do protagonista: um sujeito desprezível e fútil, que aos poucos vai se "arrependendo".
Yeun Sang-Ho é um ótimo diretor que sabe ressignificar o gênero Zumbi e imprimir elementos e características aos seus personagens não perdendo o seu ritmo durante toda a trama. Altamente recomendável.
Filme "de/para crianças" que está anos-luz na frente de muitos besteróis por aí. Comédia e fofuras deliciosamente desenvolvidas com a espontaneidade dos atores mirins. Vale vê-lo pelas "morais" (até subentendidas levemente), mas principalmente pelo entretenimento deste filme; ele é muito divertido. É demais. Além disso, nos tomados e devidos tons família, abre bom enredo para superação de preconceitos infantis entre meninos x meninas.
Um filme besteirol e sem compromissos com roteiro e com a lógica, mas não deixa de ser uma boa diversão. Cumpre bem o esperado "estilo sessão da tarde". hehe.
Do segundo ato para o final do filme há uma grande guinada. 2 filmes em 1. O filme se transforma de um bom Western de suspense para um filme de vampiros meio trash. Acredito que aí ele perde em valor e roteiro, mesmo sabendo que fora montado/pensado para isso.
Mesmo com os poréns do meio para o final que não deixam ele ser um filme ótimo e fazem ser apenas ser um filme bom, cabe destacar que: do segundo ato até o final eu me diverti e dei boas risadas,
quando no meio dos ataques dos vampiros há diálogos tarantinescos bem reconhecíveis e inteligentes
e ainda boas reflexões intimistas dos personagens, como o pastor a respeito da sua fé e do seu papel.
Achei ótimas as atuações de Clooney e Tarantino e me surpreendi com as evoluções dos personagens de Harvey Keitel e Juliette Lewis, muito boas. Por fim, gostei mais que desgostei, além da série de elementos a mais que se vai inserindo: o erotismo, a trilha sonora, o surrealismo e as guinadas narrativas. Assista e tenha um grande entretenimento.
Um tanto quanto possa parecer despretensioso, "The Breakfast Club" é um bom filme que tem um roteiro muito bom e alguns esteriótipos a se refletir no paradoxo mundo entre adultos x adolescentes.
Tomadas as devidas proporções de tempo, épocas e recursos, continua muitíssimo atual, sobretudo, em narrar esta dualidade e "conflito" entre gerações.
Alguns o dizem muito saudosista e mesmo superestimado, porém é necessário olhá-lo para além dos recursos meramente explosivos e técnicos que se tem hoje em dia, apenas como clichés vendáveis para atrair público. Destaco especialmente o roteiro bem escrito e a temática em si do filme, capaz de ser ainda muito atual quando trata dos esteriótipos e também deste mundo dualista "adultos e adolescentes". Além disso, cabe mencionar o cenário em que se passa praticamente todo o filme, especialmente na biblioteca da escola. Poucos elementos são suficientes quando se tem um bom roteiro, direção e atuações.
O que se apresenta em desencontro e desarmonia é o final do filme que, a meu ver, apressa demais os fechamentos e até força um pouco alguns términos para "combinar" ou mesmo por vaidade do diretor, apressando e dando um tom bastante artificial aos pares e desfechos da história.
Cabe ainda destacar o ótimo desfecho e a carta final.
Bright
3.1 804 Assista AgoraNão achei tão ruim quanto alguns críticos e demais pessoas tem falado. A premissa e a ideia de universo é bem bacana, porém o que pareceu foi que o roteiro está mal escrito e mal apresentado, tendo alguns furos importantes.
A atuação de Will e Edgerton estão ótimas, com grande sintonia e química no trabalho. O filme se perde mesmo quando não sabe muito o que fazer com os orcs e elfos na relação com humanos, além dos espaços geográficos e presença das "etnias". A comparação com as classes sociais é bacana, porém não bem escrita.
Quando Tikka ressuscita Jakoby e se justifica dizendo que ainda não estava bem treinada em seus poderes e quando Ward se descobre podendo ser um Bright são momentos que parecem no mínimo preguiçosos no roteiro e que se vê claramente algum desleixo.
Gostei também das piadas presentes, especialmente entre Will e Edgerton, ainda que possa achar um pouco forçado essa mistura e referência feita com O Senhor dos Anéis. A premissa é boa, porém o filme precisa saber para onde quer caminhar.
3 estrelas pela parceria de Will, as piadas e a criação de mundo.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraGostei menos desta temporada do que as anteriores. Alguns episódios parecem um pouco desleixados e não conseguem seguir o mesmo ritmo. Além disso, parece-me que há certa repetições de temas ao longo da série, não conseguindo mais surpreender tanto e levando novas reflexões para dentro da série. Os que mais gostei são o Episódio 2 e 3. O 4 e o 1 razoáveis.
1922
3.2 797 Assista AgoraNão é um grande filme, porém é legal. É Ok.
Funciona realmente mais como Suspense e tem uma história simples e plausível em diálogo com o estilo de escrita/adaptação do Stephen King.
Vale a pena assistir, é um bom entretenimento =)
O Grito
2.8 998 Assista AgoraDesejo ver o original para poder avaliar com precisão.
Quanto a essa versão, salvo um ou outro jumpscare, pois no restante: filme previsível, atuações e edição mal-feitas, sustos e clichés de cena previsíveis e um roteiro confuso, com lapsos de sequência e montagens.
Como história/roteiro é muito ruim.
Com as atuações é apenas razoável.
Com a edição é tosca ao ponto de ser engraçada.
A Trilha Sonora é boa. Salva-se.
Os efeitos práticos são óbvios.
Arrependimento...
Um Golpe à Italiana
3.5 53 Assista AgoraFast and Furious?! que nada! hahaa
A ótima trilha sonora e a atuação muito competente de Cane podem ser os destaques do filme. O roteiro possui as suas falhas, especialmente de ritmo narrativo, mas não deixa de ser um bom filme, que mistura ação, comédia e uma ponta de suspense, todas na dose certa.
Aquele início e final do filme são muito intrigantes e perfeitos. hehe
Ainda sobre o final
que agonia daquele ônibus...e querendo ou não, sempre haverá a máfia. haha
Sete Anos no Tibet
3.8 397 Assista AgoraVocê sai do filme querendo ler o livro e saber mais sobre esta história.
Há tanta coisa interessante que por vezes, parece ficção. Claro que certamente há muito em que se diferenciar.
É preciso dividir o filme em quatro partes:
o início até a prisão de Harrer; a fuga e a amizade com Peter; a chegada e "descobrimento" no Tibet e a partida/desfecho final.
Destaco a transformação em que passa Harrer: de um sujeito arrogante e pedante até a sua amizade com o Dalai Lama. Sua visão de mundo e atitudes se transformam a partir desta descoberta, ao mesmo tempo em que é supervalorizada a ajuda dele ao Dalai Lama na "descoberta do mundo" que o menino-monge vai tendo. Por vezes, parece aquela supremacia de sempre entre Ocidente (melhor) que o Oriente, nas suas sutilezas apresentadas. Há também muitos momentos em que se retrata de forma caricata a visão para com os costumes tibetanos (tudo bem que se pode querer ter o lado de humor, mas fica um pouco forçado).
Em geral, subtraídos os excessos o filme é bacana; apresenta e traz um diálogo interessante da amizade entre Harrer e Dalai Lama e apresenta um pouco de como foi a "tomada" do Tibet e os anos vividos por ele no exílio e na prisão. Há que se destacar a atuação de Brad Pitt e do menino que interpreta o guru. O figurino também é um destaque bastante peculiar.
O Jardim Secreto
4.0 1,2K Assista Agora"Precisamos arrancar as ervas-daninhas para que as flores tenham espaço".
"The Secret Garden" é um bom filme para as crianças (boa discussão como as crianças de hoje o possam ver), para a família e para os olhares mais aguçados.
Achei curioso e engraçado o início dele brincando/fazendo alusão ao "Poderoso Chefão", hein?! hahaha. As cenas e trilhas sonoras iguais.
Mary chegando na Inglaterra é uma brincadeira/alusão à chegada de Don Vito aos EUA; talvez pelo fato ao Coppola ser produtor deste filme, mas muito legal a referência.
A temática "infantil" e lições do filme são muito bacanas. Uma história simples, mas que também alcança uma profundidade maior, no mistério de "descobrirmos os jardins e as suas belezas" e trazer sentido para quando a vida nos possa parecer sem haver mais algum sentido.
A trilha sonora também é muito bonita e sensível, dialogando com as temáticas e com os "dramas" envolvidos.
Monstros S.A.
4.2 1,5K Assista AgoraFilme para crianças: divertido.
Filme para adultos: uma boa diversão.
Subliminarmente: uma das melhores paródias e histórias sobre o descobrimento da paternidade.
Os Croods
3.7 1,1K Assista AgoraUma divertida animação. Bem executada, com ótimo trabalho de vozes/interpretação. Cabe como animação infantil, como entretenimento família e mesmo aos olhares mais aguçados com uma grande reflexão filosófica e o mito da alegoria da caverna.
Sobre o filme e enredo, as animações sempre têm alguma lição de moral (somada de doses de aventuras e efeitos especiais). Em Os Croods são vários os temas e links, sendo que os mais evidenciados são a descoberta da adolescência, a persistência, a amizade e a superação dos medos na "busca pela luz".
O mito da alegoria da caverna e da descoberta da humanidade também são pontos muito fortes e nisso esta "simples" animação desenvolve muito bem. "A descoberta da luz" retratada no filme brinca muito com a busca/saída da humanidade da sua ignorância e ilumina toda a treva pelo conhecimento e pela ousadia, sem o medo do novo e de desenvolver este novo.
Claro que há também pontos legais da evolução da espécie e fatos históricos que fazem parte do enredo, mas a grande mensagem mais forte do filme é exatamente esta busca do conhecimento e evolução que se vão evidenciando, os aspectos filosóficos estão muito vivos e presentes. O homem vai evoluindo e sabendo lidar com a sua casa comum.
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraFraquinho. Havia lido boas críticas dele, porém deixa muito a desejar.
No início e em boa parte há um bom clima de suspense/tensão, mas é só isso.
As filmagens e direção ruins não justificam o baixo orçamento para fazer o filme. (às vezes beira o caseiro mesmo), e, mesmo sendo que fosse proposital, aquela câmera tremida/invertida/rodada por vezes causa até náuseas...definitivamente não é um bom recurso.
Quando ao filme em si... roteiro muito mal feito. Sabe aquela coisa de ter personagens burros?! Pseh, tem no filme.
Por exemplo: Fulano e Fulana estão em determinada situação, avistam algo "estranho" que é óbvio que se ir até lá vai dar mmm, pois eles vão...são cenas bem e muito óbvias; me incomoda isso dos personagens não terem sido escritos/desenvolvidos com alguma inteligência, para além do óbvio.
E aquela cena da casa/túnel que parece que não se sabia onde queria chegar?!
Pois, uma pena de filme. Salva-se o início e certo clima de suspense. E só.
Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu! II
3.2 104 Assista AgoraTudo bem que há piadas bem feitas e ótimas brincadeiras/paródias inteligentes com ET, 2001 (de Kubrick) e Star Wars, porém o roteiro é extremamente preguiçoso.
É uma sequência que pouco tem de sequência, pois mais parece uma repetição do primeiro, e, literalmente, com personagens tendo o mesmo desenvolvimento, mesmas piadas e mesmas reações. O primeiro é muito bom, mas este segundo deixa muito a desejar, esperava bem mais.
O primeiro e original se imortaliza, este é completamente esquecível, infelizmente.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 617 Assista AgoraProvavelmente a comédia com maior número de piadas (visuais, físicas, de roteiro, etc).
O doce clima de paródias também é demais. Há para todos os estilos e gostos. Claro que há algumas cenas que não se encaixam tão comicamente hoje, e, outras que permanecem atemporais e outras ainda bastante referenciais a outros filmes, obras, situações, porém a grande maioria funciona muito bem. Obra necessária a todos que gostam de bom cinema, leve e uma comédia bem feita.
O Dragão Chinês
3.6 108 Assista AgoraTecnicamente fraco. Roteiro e atuações bem pobres; mas a atuação e primórdios do Bruce Lee e um pouco do Trash compensam o filme. =D
Claro que não é um filme reflexivo e nada disso, mas é um bom entretenimento. Pude me divertir muito. Rs
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraRevolucionário e belo, sobretudo pelos pontos de vista mais técnicos: fotografia, edição, uso das cores, etc. Ao tratar do roteiro é mais um grande thriller de Hitchcock, considerado por muitos um dos melhores filmes dele e de todos os tempos (ainda sou mais Psicose). É daqueles filmes que merece ser visto e reassistido outras vezes para reler e visualizar novamente cada um dos seus elementos em detalhes. Grande e necessária obra.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraUma viagem. Ou seriam escolhas?!
Possivelmente seja o filme que tenha cenas que mais te cause repulsas (ou náuseas), rsrs
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraVerdadeiro clássico e impecável. Al Pacino arrebenta com tudo em Scarface.
Sem dúvidas é um dos melhores filmes de máfia já feitos.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraFaço este comentário tendo-o visto pela primeira vez (vamos ver como pensarei e reavaliarei tendo visto outras vezes futuramente, rsrs).
Após ter já conhecido outros filmes de Kubrick preciso sinceramente dizer: a meu ver não é sua obra-prima, mas é sim um grande e genial filme. Gosto? Sim. Perfeição? Quase. Entendível? Nunca se esgota. Cabe analisar a obra sobre os vários prismas dela, logo se tem conclusões também diferentes. Cabe também mencionar que não é uma obra para iniciantes de cinema, certamente não vão gostar/enxergar as camadas ou mesmo se acostumar com o ritmo do filme.
A começar, desde os créditos iniciais e na própria mensagem, logo se percebe de uma obra completamente autoral de Kubrick (raras vezes um diretor tem supremacia tanta comparando aos atores, produtores, roteiros, etc), aqui, cabe enxergar e ver essa grande obra autoral de Kubrick.
Tecnicamente é deslumbrante: as pausas, o silêncio, a trilha sonora, os planos e filmagens, os efeitos técnicos de som. Tudo é proposital e pensado. (tenha em vista que isso é década de 60, antes do homem "pisar na lua"). Tudo isso funciona muito ainda hoje, para época então deve ter sido ainda mais maravilhoso.
O roteiro é muito interessante, com visíveis três atos e na relação com o simbolismo entre eles: sim é preciso pensar e juntar as pistas para melhor compreender (e o filme termina e as teorias continuam, isso que o faz ser certamente até hoje um grande filme). 2001 não entrega tudo mastigado, mas lança hipóteses e interpretações e sim, exige do espectador leituras e um conhecimento para mais camadas que além da superficial. (eu mesmo confesso que não entendi ao todo e muitas coisas, precisarei revê-lo, após leituras e pesquisas), mas em suma, é presumível fazer as ligações possíveis e com as amarrações entre elas.
A quem for vê-lo desavisado vai achar chato ou não vai compreender. Aliás tem algo que me incomodou um pouco (e talvez eu ainda não estivesse suficientemente pronto para ver essa obra-prima) e que vejo que incomoda muita gente...e também me chamou atenção: a "agonia" que muitos mencionam pelo silêncio do filme ou pela ausência de diálogos. Isso daria uma outra longa reflexão sobre a necessidade das pessoas do barulho ou da dificuldade em silenciar; pensar e refletir/apreciar com sons, imagens e edições sequenciais (que são geniais, por sinal, arte pura). A sociedade de hoje não sabe silenciar e por vezes, somada a isso, refletir.
2001 é uma obra de arte autoral de Kubrick sobre o futuro da humanidade, sobre a evolução da espécie, sobre aventuras espaciais, sobre a essência da vida ou sobre monólitos (é tudo isso ou o que você escolher, hehe).
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraAos que já assistiram toda a trilogia, atrapalha ver primeiro OldBoy? Assisti sem saber que era uma trilogia, descobri posteriormente.
Amadeus
4.4 1,1KÉpico, extasiante, com perfeitas atuações e Trilha Sonora (ah vá!!!).
Uma verdadeira obra-prima em memória a um verdadeiro gênio.
Por vezes, achei a narrativa por flashbacks um pouco desritmada, do contrário seriam cinco estrelas, de todo modo e ainda assim, são 3h que passam absolutamente rápidas com uma ótima adaptação para o cinema.
Ainda, cabe mencionar as recorrências dos conceitos de Genialidade e Mediocridade tão bem exploradas no filme. Outro ponto muito positivo é que você termina de vê-lo e fica com muita vontade de pesquisar e ler mais e mais sobre a vida e os fatos na/da obra de Mozart.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraSurpreendeu-me muito positivamente. Fui vê-lo mais despretensiosamente e não é que foi uma boa surpresa?!.
Nós começamos a vê-lo com um olhar de nos distanciar um pouco dele (ao menos eu o vi assim), especialmente se ainda não conhecemos muito do cinema sul-coreano; são outros recursos e camadas que talvez ainda não estejamos acostumados. Não demora muito que essa sensação passe e a imersão aconteça. O Filme é bem intenso, com tensões e suspenses de quando "embala" até o final, mas o melhor é que tudo isso não é gratuito (o que por si só poderia já ser motivo de bom entretenimento), mas vem recheado de personagens com camadas interessantes, e, sobretudo, invertendo a lógica do protagonista: um sujeito desprezível e fútil, que aos poucos vai se "arrependendo".
Yeun Sang-Ho é um ótimo diretor que sabe ressignificar o gênero Zumbi e imprimir elementos e características aos seus personagens não perdendo o seu ritmo durante toda a trama. Altamente recomendável.
Os Batutinhas
3.7 1,4K Assista Agora"Acho que às vezes as coisas precisam mudar.".
Filme "de/para crianças" que está anos-luz na frente de muitos besteróis por aí. Comédia e fofuras deliciosamente desenvolvidas com a espontaneidade dos atores mirins. Vale vê-lo pelas "morais" (até subentendidas levemente), mas principalmente pelo entretenimento deste filme; ele é muito divertido. É demais.
Além disso, nos tomados e devidos tons família, abre bom enredo para superação de preconceitos infantis entre meninos x meninas.
muita atenção no penteado do Alfafa do início, faz toda a diferença. Rsrs
Jimmy Bolha
3.2 430Um filme besteirol e sem compromissos com roteiro e com a lógica, mas não deixa de ser uma boa diversão. Cumpre bem o esperado "estilo sessão da tarde". hehe.
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraOk, você precisa ver/vai sabendo que ele é trash e que se trata de um filme de vampiros. Não espere outra coisa. Rs
Os poréns são que a primeira parte do filme é muito boa: envolvente, com poderoso suspense, atuações e roteiro muito bem executados.
Do segundo ato para o final do filme há uma grande guinada. 2 filmes em 1. O filme se transforma de um bom Western de suspense para um filme de vampiros meio trash. Acredito que aí ele perde em valor e roteiro, mesmo sabendo que fora montado/pensado para isso.
Mesmo com os poréns do meio para o final que não deixam ele ser um filme ótimo e fazem ser apenas ser um filme bom, cabe destacar que: do segundo ato até o final eu me diverti e dei boas risadas,
quando no meio dos ataques dos vampiros há diálogos tarantinescos bem reconhecíveis e inteligentes
Achei ótimas as atuações de Clooney e Tarantino e me surpreendi com as evoluções dos personagens de Harvey Keitel e Juliette Lewis, muito boas. Por fim, gostei mais que desgostei, além da série de elementos a mais que se vai inserindo: o erotismo, a trilha sonora, o surrealismo e as guinadas narrativas. Assista e tenha um grande entretenimento.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraUm tanto quanto possa parecer despretensioso, "The Breakfast Club" é um bom filme que tem um roteiro muito bom e alguns esteriótipos a se refletir no paradoxo mundo entre adultos x adolescentes.
Tomadas as devidas proporções de tempo, épocas e recursos, continua muitíssimo atual, sobretudo, em narrar esta dualidade e "conflito" entre gerações.
Alguns o dizem muito saudosista e mesmo superestimado, porém é necessário olhá-lo para além dos recursos meramente explosivos e técnicos que se tem hoje em dia, apenas como clichés vendáveis para atrair público. Destaco especialmente o roteiro bem escrito e a temática em si do filme, capaz de ser ainda muito atual quando trata dos esteriótipos e também deste mundo dualista "adultos e adolescentes". Além disso, cabe mencionar o cenário em que se passa praticamente todo o filme, especialmente na biblioteca da escola. Poucos elementos são suficientes quando se tem um bom roteiro, direção e atuações.
O que se apresenta em desencontro e desarmonia é o final do filme que, a meu ver, apressa demais os fechamentos e até força um pouco alguns términos para "combinar" ou mesmo por vaidade do diretor, apressando e dando um tom bastante artificial aos pares e desfechos da história.
Cabe ainda destacar o ótimo desfecho e a carta final.