Pra quem, na atual era da sétima arte, compara DC e Marvel, talvez não tenha percebido que o pior inimigo da DC é a própria DC.
Só vendo em sequência toda franquia é possível perceber que os filmes acompanham as exigencias do público, com alguns deslizes. E sim, já tivemos outras prioridades e já fomos melhores!
A DC só demorou um pouco mais, mas se rendeu aos apelos do século 21. Enquanto o macro é priorizado em explosões de cores em um mundo imaginário, os detalhes saltam aos olhos ao ponto de doer.
Na era das não exigências e piadinhas fora de hora, pegue sua pipoca, aperte os cintos porque a viagem é psicodélica e relaxe porque não precisará usar cognição.
Batman o super mais humano nasceu trapalhão, se tornou um adolescente de rebeldia sem causa com Robin e entrou na maturidade.
Um filme feito por gente grande! Tudo levado à sério! De contexto próximo da realidade à roteiro e o sempre destaque das franquias: o vilão, que nesse caso, nem tão vilão assim: Heath Ledger foi essencial para essa loucura tão lúcida, tão fluída. Ledger não somente atuou e deu rosto ao Coringa, ele deu vida e personalidade.
A não transição da década de 1990 para 2000 custou caro ao mais Super dos Supers. Saiu do "Fazemos o melhor com o que temos" para começar a cavar a cova que receberia no futuro a lápide com a frase: "DC finalmente". Do eterno Christopher Reeve para o sócia que passaria sete temporadas enterrado em DC's Legend of Tomorrow como uma mini lata. Passou do Superman à um homem que usa a cueca por cima da calça.
Uma vez ouvi o comentário: "Qual é o superpoder de Tony Stark? - Ser rico." Mas ele tinha um precursor da arquirrival DC.
Batman, embora não seja o mais super dos supers, é o que mais poderia se assemelhar à um utópico herói da vida real. No desastre desenfreado das franquias de super-heróis, esse acertou no alvo apostando aproximar o herói, o vilão e o contexto da nossa realidade. Como live action, é um bom drama.
O maior responsável pelo sucesso do herói é a construção do vilão. Por esse ponto de análise Batman leva vantagem, seus vilões são tão reais quanto a pior parte do ser humano.
Opostos e dispostos. Batman não existe sem Coringa. E nesse contraponto, sem esforço do julgo ético, o monocromático bem e mau vandalizando a obra policromo 'Nietzscheriana' da moral.
Como a maioria, essa foi mais uma franquia em declínio vertiginoso com o desfecho de uma modalidade que os estadunidenses são heróis, a autopropaganda inflamada de falsa modéstia.
Apesar do Supeman ser o mais, mais sério e afamado dos supers, é nítido que os problemas de produção e roteiro não é uma característica de época, talvez seja de público alvo e é até hoje. Nesse mesmo espaço-tempo, Star Wars estava dando uma surra monumental em qualquer aspecto enquanto, até nos dias atuais, aturamos uma comédia fora de ritmo e hora da infindáveis produções de super heróis.
Primeira tentativa de feminismo da DC nos anos de 1980: bruxas, no padrão cinematográfico, rivalizando por homem com o contraponto do Super-Homem, a Super-Garota em cenário colegial.
O começo, do ciclo viciante, da destruição de New York como meio e não como fim, não poderia expressar melhor o olhar inocente e profissional da decada de 1980.
A promessa é de um ar de Damien siameses. Mas a entrega é um drama psicológico carregado dessa relação gemelar fora do alcance de qualquer interpretação.
Humanidade sempre procurou, desesperadamente, por heróis mortais que se tornassem uma ideia. E em algum momento na história os algozes perceberam que uma ideia não sobrevive mais no solo infértil da letargia.
Há dramas que não foram feitos para provocar lágrimas. Foram feitos para plantar a semente da indignação.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraPra quem, na atual era da sétima arte, compara DC e Marvel, talvez não tenha percebido que o pior inimigo da DC é a própria DC.
Só vendo em sequência toda franquia é possível perceber que os filmes acompanham as exigencias do público, com alguns deslizes. E sim, já tivemos outras prioridades e já fomos melhores!
A DC só demorou um pouco mais, mas se rendeu aos apelos do século 21.
Enquanto o macro é priorizado em explosões de cores em um mundo imaginário, os detalhes saltam aos olhos ao ponto de doer.
Na era das não exigências e piadinhas fora de hora, pegue sua pipoca, aperte os cintos porque a viagem é psicodélica e relaxe porque não precisará usar cognição.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraA DC, quase sempre tendeu, salvo algumas ressalvas seja por direção catastrófica ou apelo à época que exigia exageros, a humanizar seus contextos.
Eis a excessão. Filme de bilheteria. Fracasso de crítica.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraAlemães falando inglês é só um péssimo e irritante detalhe, digno estadunidense, do imenso simbolismo de uma mulher judia chutar a bunda de nazistas.
O filme é sobre ela, com um razoável contexto.
Gal Gadot com toda propriedade!
A personificação da Mulher-Maravilha.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraQuando há equilíbrio, o exagero cai tão bem.
A construção da fragilidade de heróis é humanizá-los.
Snyder é o Super.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraPara nascer um super-herói no século 21 é preciso destruir uma lenda, uma cidade inteira e ter o planeta do tamanho do umbigo estadunidense.
Muitos efeitos visuais para pouco filme.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraA sequência tem altos e baixos. O topo é Anne Hathaway.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraBatman o super mais humano nasceu trapalhão, se tornou um adolescente de rebeldia sem causa com Robin e entrou na maturidade.
Um filme feito por gente grande! Tudo levado à sério! De contexto próximo da realidade à roteiro e o sempre destaque das franquias: o vilão, que nesse caso, nem tão vilão assim: Heath Ledger foi essencial para essa loucura tão lúcida, tão fluída. Ledger não somente atuou e deu rosto ao Coringa, ele deu vida e personalidade.
A nossa criança levada à serio.
Superman: O Retorno
2.6 778 Assista AgoraA não transição da década de 1990 para 2000 custou caro ao mais Super dos Supers. Saiu do "Fazemos o melhor com o que temos" para começar a cavar a cova que receberia no futuro a lápide com a frase: "DC finalmente". Do eterno Christopher Reeve para o sócia que passaria sete temporadas enterrado em DC's Legend of Tomorrow como uma mini lata. Passou do Superman à um homem que usa a cueca por cima da calça.
Não é de todo mal. É de tudo ruim.
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraUma vez ouvi o comentário: "Qual é o superpoder de Tony Stark? - Ser rico."
Mas ele tinha um precursor da arquirrival DC.
Batman, embora não seja o mais super dos supers, é o que mais poderia se assemelhar à um utópico herói da vida real. No desastre desenfreado das franquias de super-heróis, esse acertou no alvo apostando aproximar o herói, o vilão e o contexto da nossa realidade. Como live action, é um bom drama.
Mulher-Gato
2.0 1,1KComo transformar uma vilã quase moral em uma heroína quase imoral: Halle Barry, a mais Mulher-Gato.
Batman & Robin
2.3 993 Assista AgoraÉ impressionante a capacidade dessa franquia em convencer bons atores à personagens que não são pra eles e em meio a tanta porcaria.
Batman Eternamente
2.6 721 Assista AgoraJim Carrey é a única peça a encaixar nessa charada dramática caricata psicodélica.
Batman: O Retorno
3.4 852 Assista AgoraO maior responsável pelo sucesso do herói é a construção do vilão. Por esse ponto de análise Batman leva vantagem, seus vilões são tão reais quanto a pior parte do ser humano.
Batman
3.5 831 Assista AgoraOpostos e dispostos. Batman não existe sem Coringa.
E nesse contraponto, sem esforço do julgo ético, o monocromático bem e mau vandalizando a obra policromo 'Nietzscheriana' da moral.
Superman IV: Em Busca da Paz
2.6 234 Assista AgoraComo a maioria, essa foi mais uma franquia em declínio vertiginoso com o desfecho de uma modalidade que os estadunidenses são heróis, a autopropaganda inflamada de falsa modéstia.
Apesar do Supeman ser o mais, mais sério e afamado dos supers, é nítido que os problemas de produção e roteiro não é uma característica de época, talvez seja de público alvo e é até hoje. Nesse mesmo espaço-tempo, Star Wars estava dando uma surra monumental em qualquer aspecto enquanto, até nos dias atuais, aturamos uma comédia fora de ritmo e hora da infindáveis produções de super heróis.
Supergirl
2.2 99 Assista AgoraPrimeira tentativa de feminismo da DC nos anos de 1980: bruxas, no padrão cinematográfico, rivalizando por homem com o contraponto do Super-Homem, a Super-Garota em cenário colegial.
Superman III
2.7 231 Assista AgoraÉ uma crítica social que cedeu, sem nenhuma relutância, à era dos trapalhões.
Superman II: A Aventura Continua
3.5 252 Assista AgoraO começo, do ciclo viciante, da destruição de New York como meio e não como fim, não poderia expressar melhor o olhar inocente e profissional da decada de 1980.
Superman: O Filme
3.7 515 Assista AgoraO melhor superman, provavelmente.
Christopher Reeve o melhor Clark Kent, certamente.
Batman, o Homem-Morcego
3.4 104 Assista AgoraUm marco por décadas no início do auge da era tecnológica da comédia pastelão.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraSem medir esforços, toda ludicidade necessária para nos alcançar.
Gêmeos: Mórbida Semelhança
3.7 193A promessa é de um ar de Damien siameses. Mas a entrega é um drama psicológico carregado dessa relação gemelar fora do alcance de qualquer interpretação.
Queen & Slim
4.3 298 Assista AgoraHumanidade sempre procurou, desesperadamente, por heróis mortais que se tornassem uma ideia.
E em algum momento na história os algozes perceberam que uma ideia não sobrevive mais no solo infértil da letargia.
Há dramas que não foram feitos para provocar lágrimas. Foram feitos para plantar a semente da indignação.
A Mulher Rei
4.1 487 Assista AgoraPra quem esperava ação recebeu uma dose transcendental de cultura numa cruel ironia na luta por ser mulher.
Impossível tocar sem sentir o toque.
O que transformou a África, mudou a todos nós.
Carregamos a dor latente e a força ancestral adormecida.