Não sou gosto muito de filmes de viagem no tempo, só vi esse porque já tinha visto os outros dois filmes do Oriel, e achei por bem ver se ele amadureceu, pois tanto em O Corpo quanto em Contratempo, ele sempre dava uma escorregada na cena final.
Mas para a minha surpresa, apesar de todo, eu achei o final de A Tormenta mais bem encaixado, tava tudo perfeito, até uma decisão de roteiro que não me pareceu muito plausível:
o que será que o Nico do futuro disse por Nico criança, queria saber como que a criança agiu. Ele simplesmente deixou de lado o assassinato do vizinho de propósito ou o Nico adulto o induziu a isso, sem lhe contar tudo? E tendo ele agido de forma que o futuro da mulher não mudasse, porque o nico adulto 2º não se lembrou dela na última cena? Oras, se ele mudou tudo pra vida dela não mudar, ele deveria ter crescido esperando revê-la.
Resumindo, acho que o Oriel manteve o nível de UM CONTRATEMPO, e até melhorou um pouco no deslize do final, mas ainda não realizou um final sem deslizes. Quem sabe no próximo. Já estou ansioso para ver.
Deram umas viajadas na parte ficcional. Nada contra inventar uma história com uma verdadeira de fundo, o Titanic, por exemplo, fez isso com perfeição, mas os planos dos protagonistas são mais ilógicos que os planos do Cebolinha ahhahaha.
De todo modo, vale pelo registro histórico. Já tenho mais conteúdo para falar com os clientes chilenos ehehehehe.
Apesar de não ter amado, o filme é muito relevante, pois até o momento é a primeira dramatização cinematográfica do holocausto cigano que eu tenho notícias. E olha que já faz tempo que procuro.
Enquanto assistia, entendi o porquê não há mais títulos sobre o tema: os ciganos continuam sendo mal vistos pela sociedade de um modo geral, e é um povo que não tem grande presença no consumo, logo não há interesse de produtores em produzir um material caro para representar as histórias da etnia.
Estranhei um pouco o teor da cultura oriental. Se esse filme fosse ocidental, eu teria chorado, pq certamente, o drama ia ser maior. ahahah. Ainda prefiro o Hope e o Assunto de Família, mas no geral gostei.
Olha, eu sou insensível, mas o pai rico é um cavalo.
Fiquei sabendo desse filme numa palestra sobre antisemitismo que teve aqui em Portugal com uma historiadora e a filha de uma sobrevivente do holocausto. Eu gravei, e deixo o link para quem quiser assistir: uziporai .com .br/ 2020/02/doutorado-em-portugal-processo-do-holocausto-video. html
Agora sobre o filme em sí, há pelo menos duas cenas que valem o filme todo: a sequência da leitura do jornal por parte dos vilões, e o diálogo "broxante" do final. Terminou daquele jeito para o Polanski mostrar que o
É um insulto dizer que filmes do Harry Potter é mais envolvente na fantasia do que esse. Sarah Jessica está uma outra pessoal, irreconhecível. Revi umas cenas e discordo de quem diga que esse filme envelheceu mal. Dá um banho em muuuuitos que vieram depois.
Minha gente, esse filme será cultuado. Daqui a 5 ou 10 anos será visto como um clássico filosófico (tipo O Sétimo Selo, The Lobster), e estará em todas as listas de cinéfilos e filmes para ver antes de morrer.
TODOS os personagens tem um Q de icônico, dos quais o ícone maior será o Trimagasi, já o prevejo em muitos memes, estampa de camisetas, uma entrada instantânea na cultura pop global (Tipo o Alex de Laranja Mecânica). Ele é tão universal que da perspectiva brasileira, pode ser descrito como uma mistura de Zacarias, Hanibal Lecter e José Nêumane Pinto,.
Mais açucarado e líquido que garapa de cana. Haja hype injustificado. Sinceramente, acho que a mensagem de igualdade de gênero faz o filme parecer muito mais importante do que ele realmente é. Tem seus momentos, mas espremendo não dá um copo.
É genérico? É. Tem problemas de direção? Tem. O roteiro dá umas escorregadas monstruosas na verossimilhança? Dá. MAS as informações sobre Harriet passadas no final, juntamente com a música dos créditos deu uma boa contrabalanceada nos pontos negativos. Além do mais, o segundo ato é muito bom. A atuação da Cynthia só não está impecável por culpa da direção.
Lindo tecnicamente, mas haja inconsistência narrativa e falta de organicidade. Se Dunkirk só venceu na parte técnica, não entendo como 1917 poderia ganhar em categorias como direção e melhor filme. Quer dizer, eu entendo, se ganhar é devido a data de lançamento, que foi feito mais perto do fim do ano do que no caso de Dunkirk que se deu em junho.
Fiquei impressionado com a edição de som. Tem seus méritos, mas a história sem conhecimento de mitologias fica a desejar, e há cenas em que os atores, não por culpa deles, acabam pendendo para exercício de teatro alternativo.
Segundo, o enredo consegue fazer um mocinho e uma vilã iguais em esperteza. Em nenhum momento, faz algum deles ser burro para o outro receber vantagem. E o mais interessante é que apesar de muito bem definidos, eles nunca caem no maniqueísmo, afinal, a maldade da vilã para com a família do protagonista é totalmente compreensível.
Terceiro, o argumento abre uma reflexão complexa sobre o que é justiça.
Quarto, o momento cartático do filme, é mesmo de lavar a alma. Foi tipo quando assisti a vingança de Django, do Tarantino.
er contato aos pais para não esperar pelo diabo do Sam, não gostei porque pelo que vi do personagem, ele não ia correr o risco do casal ter alguma escuta. Mas pelo menos, ele confessou muito nas entrelinhas, o que poderia não ser usado contra ele, mesmo se o casal tivesse a escuta.
enterrado o corpo do menino na polícia, porque mesmo que com o tempo pudessem encontrá-lo lá, o Vajay poderia dizer que quem o enterrou foi o Galdante, no intuito de acusar ele pelo desaparecimento, já que toda a cidade sabia que o o polícial o odiava.
Timothée que me perdoe, mas ele não era a pessoa certa para este papel. O maior problema, entretanto, é que é um filme sem alma. Fui indiferente a toda a trama. Parecia que estava lendo um livro didático de História e não vendo um filme.
Estreou aqui em Portugal, vi ontem sem querer num shopping perto de casa, Já tinha visto o cartaz, mas só ontem reparei que o diretor era o Woody Allen. Se eu q sou fã não estava por dentro, imagine... O boicote tá fazendo efeito, e eu não sei o que pensar. Um dia vou parar para investigar esse caso, a ver na real se é histeria ou ele tem mesmo culpa no cartório.
Eu queria muito ver a cara de Brie Larson assistindo a esse filme. Eita homem opressor e afrontoso. ahahah. Sobre o filme em si, só não consegue ser melhor, no âmbito do entretenimento, que o A Estrada, mas é sem dúvida uma baita alegoria do desafio que é ser pai de menina em um mundo tão cruel como o nosso. Na minha opinião, Casey está ano luz enquanto diretor e roteirista (e obviamente, como ator) do que o seu irmão Ben.
Eu amo o La Piel que Habito, apesar de achar que a atuação de Bandeiras deixou um pouco a desejar. Na verdade, a melhor atuação dele ao meu ver foi em O MATADOR e depois GENIUS, só que assim, nada que chegasse a merecer um Oscar ou Emmy. Em Dolor y Gloria, no entanto, finalmente ele atinge a excelência. Prêmio de Cannes merecido, e espero que receba também uma indicação de Melhor Ator no Oscar, pois certamente esta será uma das 3 melhores performances masculinas do ano.
Quanto ao filme, na minha opinião é o 6º melhor de sua carreira, só perde para Fale com Ela, Volver, Tudo sobre minha Mãe, A Pele que Habito, Má Educação.
Durante a Tormenta
4.0 901 Assista AgoraNão sou gosto muito de filmes de viagem no tempo, só vi esse porque já tinha visto os outros dois filmes do Oriel, e achei por bem ver se ele amadureceu, pois tanto em O Corpo quanto em Contratempo, ele sempre dava uma escorregada na cena final.
Mas para a minha surpresa, apesar de todo, eu achei o final de A Tormenta mais bem encaixado, tava tudo perfeito, até uma decisão de roteiro que não me pareceu muito plausível:
ela desenterrar o corpo para o Nico aparecer. Não seria muito mais fácil se ela buscasse ele diretamente na polícia, ou pelas redes sociais?
E um segundo ponto que não compromete em nada a lógica do final, mas eu fiquei na curiosidade:
o que será que o Nico do futuro disse por Nico criança, queria saber como que a criança agiu. Ele simplesmente deixou de lado o assassinato do vizinho de propósito ou o Nico adulto o induziu a isso, sem lhe contar tudo? E tendo ele agido de forma que o futuro da mulher não mudasse, porque o nico adulto 2º não se lembrou dela na última cena? Oras, se ele mudou tudo pra vida dela não mudar, ele deveria ter crescido esperando revê-la.
Resumindo, acho que o Oriel manteve o nível de UM CONTRATEMPO, e até melhorou um pouco no deslize do final, mas ainda não realizou um final sem deslizes. Quem sabe no próximo. Já estou ansioso para ver.
Pérolas no Mar
4.2 142Eita, e essa cena pós-crédito? Conseguiu meia estrela a mais.
Pérolas no Mar
4.2 142Só quem já teve um acerto de contas dentro de um carro com um ex-amor, agora casado, é que sabe... Me vi várias vezes dentro do filme.
A Língua das Mariposas
4.2 216 Assista AgoraPareceu-me um tanto panfletário, ideologicamente romântico, mas tem realmente méritos cinematográficos.
Amor e Revolução
3.9 298 Assista AgoraDeram umas viajadas na parte ficcional. Nada contra inventar uma história com uma verdadeira de fundo, o Titanic, por exemplo, fez isso com perfeição, mas os planos dos protagonistas são mais ilógicos que os planos do Cebolinha ahhahaha.
De todo modo, vale pelo registro histórico. Já tenho mais conteúdo para falar com os clientes chilenos ehehehehe.
Only You
4.0 69Tem seus momentos, mas possui umas resoluções bastante questionáveis. De todo modo, o saldo é positivo.
Liberdade
4.2 17Apesar de não ter amado, o filme é muito relevante, pois até o momento é a primeira dramatização cinematográfica do holocausto cigano que eu tenho notícias. E olha que já faz tempo que procuro.
Enquanto assistia, entendi o porquê não há mais títulos sobre o tema: os ciganos continuam sendo mal vistos pela sociedade de um modo geral, e é um povo que não tem grande presença no consumo, logo não há interesse de produtores em produzir um material caro para representar as histórias da etnia.
Pais e Filhos
4.3 212 Assista AgoraEstranhei um pouco o teor da cultura oriental. Se esse filme fosse ocidental, eu teria chorado, pq certamente, o drama ia ser maior. ahahah. Ainda prefiro o Hope e o Assunto de Família, mas no geral gostei.
Olha, eu sou insensível, mas o pai rico é um cavalo.
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraNão gostei porque faltou uma cena imprescindível,
mostrar o filho chorando de soluçar por ter sido um pé no saco. Lascou com a família toda.
O Declínio
2.7 139 Assista AgoraTinha potencial, mas acabou sendo mais um na remoeira de filmes com essa temática.
O Oficial e o Espião
3.7 70 Assista AgoraFiquei sabendo desse filme numa palestra sobre antisemitismo que teve aqui em Portugal com uma historiadora e a filha de uma sobrevivente do holocausto. Eu gravei, e deixo o link para quem quiser assistir: uziporai .com .br/ 2020/02/doutorado-em-portugal-processo-do-holocausto-video. html
Agora sobre o filme em sí, há pelo menos duas cenas que valem o filme todo: a sequência da leitura do jornal por parte dos vilões, e o diálogo "broxante" do final. Terminou daquele jeito para o Polanski mostrar que o
preconceito estrutural ficou no oficial, mesmo depois de tudo.
Abracadabra
3.6 1,1K Assista AgoraÉ um insulto dizer que filmes do Harry Potter é mais envolvente na fantasia do que esse. Sarah Jessica está uma outra pessoal, irreconhecível. Revi umas cenas e discordo de quem diga que esse filme envelheceu mal. Dá um banho em muuuuitos que vieram depois.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraMinha gente, esse filme será cultuado. Daqui a 5 ou 10 anos será visto como um clássico filosófico (tipo O Sétimo Selo, The Lobster), e estará em todas as listas de cinéfilos e filmes para ver antes de morrer.
TODOS os personagens tem um Q de icônico, dos quais o ícone maior será o Trimagasi, já o prevejo em muitos memes, estampa de camisetas, uma entrada instantânea na cultura pop global (Tipo o Alex de Laranja Mecânica). Ele é tão universal que da perspectiva brasileira, pode ser descrito como uma mistura de Zacarias, Hanibal Lecter e José Nêumane Pinto,.
Escondidos
3.3 232Não entendo como Um Lugar Silencioso pode ter uma nota maior que Hidden. E dar um verdadeiro banho em Bird Box.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraMais açucarado e líquido que garapa de cana. Haja hype injustificado. Sinceramente, acho que a mensagem de igualdade de gênero faz o filme parecer muito mais importante do que ele realmente é. Tem seus momentos, mas espremendo não dá um copo.
Harriet: O Caminho Para a Liberdade
3.7 217 Assista AgoraÉ genérico? É. Tem problemas de direção? Tem. O roteiro dá umas escorregadas monstruosas na verossimilhança? Dá. MAS as informações sobre Harriet passadas no final, juntamente com a música dos créditos deu uma boa contrabalanceada nos pontos negativos. Além do mais, o segundo ato é muito bom. A atuação da Cynthia só não está impecável por culpa da direção.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraLindo tecnicamente, mas haja inconsistência narrativa e falta de organicidade. Se Dunkirk só venceu na parte técnica, não entendo como 1917 poderia ganhar em categorias como direção e melhor filme. Quer dizer, eu entendo, se ganhar é devido a data de lançamento, que foi feito mais perto do fim do ano do que no caso de Dunkirk que se deu em junho.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraFiquei impressionado com a edição de som. Tem seus méritos, mas a história sem conhecimento de mitologias fica a desejar, e há cenas em que os atores, não por culpa deles, acabam pendendo para exercício de teatro alternativo.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraÉ um filme do Tantino feito para ele mesmo e para a sua bolha social-profissional. Se tivesse 50 minutos a menos, daria para dar 4 estrelas.
A Chantagem
4.2 83Uma AULA de roteiro. Primeiro, o roteirista subverte totalmente a torcida do espectador, ao invés de torcemos pelos investigadores, torcemos pelos
"criminosos".
Segundo, o enredo consegue fazer um mocinho e uma vilã iguais em esperteza. Em nenhum momento, faz algum deles ser burro para o outro receber vantagem. E o mais interessante é que apesar de muito bem definidos, eles nunca caem no maniqueísmo, afinal, a maldade da vilã para com a família do protagonista é totalmente compreensível.
Terceiro, o argumento abre uma reflexão complexa sobre o que é justiça.
Quarto, o momento cartático do filme, é mesmo de lavar a alma. Foi tipo quando assisti a vingança de Django, do Tarantino.
A única coisa que eu não gostei foi de Vajay t
er contato aos pais para não esperar pelo diabo do Sam, não gostei porque pelo que vi do personagem, ele não ia correr o risco do casal ter alguma escuta. Mas pelo menos, ele confessou muito nas entrelinhas, o que poderia não ser usado contra ele, mesmo se o casal tivesse a escuta.
E uma coisa que eu AMEI do final, foi ele ter
enterrado o corpo do menino na polícia, porque mesmo que com o tempo pudessem encontrá-lo lá, o Vajay poderia dizer que quem o enterrou foi o Galdante, no intuito de acusar ele pelo desaparecimento, já que toda a cidade sabia que o o polícial o odiava.
SENSACIONAL!
O Rei
3.6 404Timothée que me perdoe, mas ele não era a pessoa certa para este papel. O maior problema, entretanto, é que é um filme sem alma. Fui indiferente a toda a trama. Parecia que estava lendo um livro didático de História e não vendo um filme.
Um Dia de Chuva em Nova York
3.2 294 Assista AgoraEstreou aqui em Portugal, vi ontem sem querer num shopping perto de casa, Já tinha visto o cartaz, mas só ontem reparei que o diretor era o Woody Allen. Se eu q sou fã não estava por dentro, imagine... O boicote tá fazendo efeito, e eu não sei o que pensar. Um dia vou parar para investigar esse caso, a ver na real se é histeria ou ele tem mesmo culpa no cartório.
A Luz no Fim do Mundo
3.4 75 Assista AgoraEu queria muito ver a cara de Brie Larson assistindo a esse filme. Eita homem opressor e afrontoso. ahahah. Sobre o filme em si, só não consegue ser melhor, no âmbito do entretenimento, que o A Estrada, mas é sem dúvida uma baita alegoria do desafio que é ser pai de menina em um mundo tão cruel como o nosso. Na minha opinião, Casey está ano luz enquanto diretor e roteirista (e obviamente, como ator) do que o seu irmão Ben.
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraEu amo o La Piel que Habito, apesar de achar que a atuação de Bandeiras deixou um pouco a desejar. Na verdade, a melhor atuação dele ao meu ver foi em O MATADOR e depois GENIUS, só que assim, nada que chegasse a merecer um Oscar ou Emmy. Em Dolor y Gloria, no entanto, finalmente ele atinge a excelência. Prêmio de Cannes merecido, e espero que receba também uma indicação de Melhor Ator no Oscar, pois certamente esta será uma das 3 melhores performances masculinas do ano.
Quanto ao filme, na minha opinião é o 6º melhor de sua carreira, só perde para Fale com Ela, Volver, Tudo sobre minha Mãe, A Pele que Habito, Má Educação.