Este filme é realmente de arrepiar. De uma sensibilidade ímpar em falar de um assunto tão cruel como a Aids, a homossexualidade e o preconceito. A homossexualidade tratada de uma forma não caricatural, mas acima de tudo honesta e verdadeira e por isto mesmo mais humana e sensível. Raramente vemos no cinema ou na televisão este ângulo dos gays e aidéticos. Geralmente são pessoas caricaturais. Tratadas como meros palhaços dos héteros de plantão ou então como simples vítimas de suas vidas promíscuas. Nada mais fácil e simples para quem tem esta visão distorcida e preconceituosa sobre tais temas e pessoas.
Soma-se a isto, a Aids retratada de uma forma tão cruel e desumana que separa pessoas e sentimentos, fazendo vítimas e gerando conflitos por onde passa. Mas basicamente procura falar de preconceitos e de conflitos existenciais. A procura de sua própria identidade como pessoa que merece e pode ser feliz, independente de suas escolhas sexuais. Trata tais assuntos de forma sensível, humana e, acima de tudo, com respeito e bom gosto. Usa de uma forma muito criativa para contar esta história ao inserir “pesadelos” e “sonhos” para mostrar os caminhos e dar conselhos a seguir nesta jornada em busca da felicidade.
Nos remete – sem sombra de dúvida – a uma visão mais verdadeira da realidade dos gays e aidéticos e nos faz refletir sobre nossos preconceitos. Tem o mérito de ser cruel e verdadeiro sem falsos moralismos ou de fazer apologia a promiscuidade. Mostra-nos a face humana da dor de quem sofre o preconceito. Não levanta bandeiras nem é planfetário. Cada um com suas escolhas. Cada um com seu destino. De qualquer forma, tudo tem um preço: Heteros e Gays cada um fazem a própria sua escolha. Cada um com sua dor e sua sina. O mundo não é fácil para ninguém e nem sempre tudo acaba com final feliz. Mas a jornada tem que ser percorrida com dignidade e com coragem. Talvez encontre a felicidade, ou um ombro amigo pelo caminho, e assim possa dizer, olhando no espelho da sua alma que fez, honestamente e sinceramente, o que deveria ter feito.
Grandes interpretações de Al Pacino, Meryl Strepp, Emma Thompson, Mary-Louse Parker, Justin Kirk e Ben Shenkman (estes como casal homossexual).Brilhantemente dirigido por Mike Nichols.
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Angels in America
4.2 126 Assista AgoraEste filme é realmente de arrepiar. De uma sensibilidade ímpar em falar de um assunto tão cruel como a Aids, a homossexualidade e o preconceito. A homossexualidade tratada de uma forma não caricatural, mas acima de tudo honesta e verdadeira e por isto mesmo mais humana e sensível. Raramente vemos no cinema ou na televisão este ângulo dos gays e aidéticos. Geralmente são pessoas caricaturais. Tratadas como meros palhaços dos héteros de plantão ou então como simples vítimas de suas vidas promíscuas. Nada mais fácil e simples para quem tem esta visão distorcida e preconceituosa sobre tais temas e pessoas.
Soma-se a isto, a Aids retratada de uma forma tão cruel e desumana que separa pessoas e sentimentos, fazendo vítimas e gerando conflitos por onde passa. Mas basicamente procura falar de preconceitos e de conflitos existenciais. A procura de sua própria identidade como pessoa que merece e pode ser feliz, independente de suas escolhas sexuais. Trata tais assuntos de forma sensível, humana e, acima de tudo, com respeito e bom gosto. Usa de uma forma muito criativa para contar esta história ao inserir “pesadelos” e “sonhos” para mostrar os caminhos e dar conselhos a seguir nesta jornada em busca da felicidade.
Nos remete – sem sombra de dúvida – a uma visão mais verdadeira da realidade dos gays e aidéticos e nos faz refletir sobre nossos preconceitos. Tem o mérito de ser cruel e verdadeiro sem falsos moralismos ou de fazer apologia a promiscuidade. Mostra-nos a face humana da dor de quem sofre o preconceito. Não levanta bandeiras nem é planfetário. Cada um com suas escolhas. Cada um com seu destino. De qualquer forma, tudo tem um preço: Heteros e Gays cada um fazem a própria sua escolha. Cada um com sua dor e sua sina. O mundo não é fácil para ninguém e nem sempre tudo acaba com final feliz. Mas a jornada tem que ser percorrida com dignidade e com coragem. Talvez encontre a felicidade, ou um ombro amigo pelo caminho, e assim possa dizer, olhando no espelho da sua alma que fez, honestamente e sinceramente, o que deveria ter feito.
Grandes interpretações de Al Pacino, Meryl Strepp, Emma Thompson, Mary-Louse Parker, Justin Kirk e Ben Shenkman (estes como casal homossexual).Brilhantemente dirigido por Mike Nichols.