A trilha sonora com Sigur Ros é soberba e oportuna, elevou a carga dramática do filme. As atuações são excelentes, destaque pro Steve Carrel que brilhou no papel de David Sheff.
Quanto ao filme em si, é a adaptação de um livro que conta uma história real de luta contra as drogas, e daí vem a sensação de que os acontecimentos do filme são repetitivos, porque são mesmo, e acho que esse é o ponto.
Por ser uma adaptação de uma história real, não dá pra esperar muito mais do que foi contado. Um bom filme de drama.
É incrível a evolução da trilogia. Tem seu início de forma acanhada em "A liberdade é azul" onde o diretor associou a ideia de liberdade com a solidão, a tragédia e a dor da perda. Se desenvolveu bem em "A igualdade é branca" que foi onde a mente perversa do diretor mais se expôs, fazendo um paralelo bastante controverso à questão de igualdade entre o homem e a mulher, naquele momento, em um relacionamento conturbado.
E finalmente aqui em "A fraternidade é vermelha" o desfecho é brilhante, há nitidamente uma evolução em todos os aspectos. O elenco consegue transmitir as emoções de forma honesta, o texto é mais bem trabalhado e a ideia de fraternidade é trazida nos tons de vermelho durante todo o filme em uma belíssima fotografia.
A trilogia tem altos e baixo, bons e maus momentos, porém valeu a visita.
Inicia de forma magistral, tem um desenvolvimento beirando a perfeição, com as atuações do Dustin Hoffman e da Anne Bancroft como destaque, aliados à trilha sonora espetacular. Porém o filme tomou um rumo que não me agradou, esperava uma conclusão mais sutil. Mas com certeza valeu a conferida.
Malick têm uma linha de criação bem característica, sendo bastante proeminentes as suas famosas marcas registradas. O uso de temas slice of life geralmente imprimem uma atmosfera bastante light e ao mesmo tempo causa aversão a espectadores que curtem um texto mais frenético.
Cinzas no Paraíso não foge à regra. O filme começa de forma arrastada e do meio pro final se desenvolve bastante bem. A beleza da fotografia, que lhe rendeu o Oscar em 1979, não é nenhuma novidade para quem já viu outros trabalhos do Malick. Quadros que trazem o surgimento da vida no campo, o primeiro contato com a natureza, o protagonismo dos elementos formadores daquele ambiente. A vida, seu sentido e suas as criações sempre servindo de pano de fundo para as obras do diretor.
A temática do filme, pro bem ou pro mal, é engolida pelas qualidades técnicas.
Kieslowski segue sua marca, mas não entrega algo tão convincente quando "Não Amarás". É difícil se conectar com os acontecimentos do filme; porém a direção, a fotografia e a utilização da cor azul na construção da narrativa melancólica são destaques.
Cuarón já provou antes do que é capaz, mas é nessa obra intimista que expõe toda a sua habilidade com a câmera. O roteiro é extremamente bem escrito e não levou nem cinco minutos pra eu estar completamente imerso no filme. A fotografia em preto e branco é um destaque a parte, também de Cuarón que foi diretor de fotografia.
Funciona perfeitamente como drama, são recriados de forma bastante honesta acontecimentos históricos do México nos anos 70 (que inclusive rendem uma das melhores cenas dos últimos anos, a do protesto/tiroteio). As atuações ficaram à altura do roteiro extremamente intimista e muito bem amarrado.
Certamente uma das maiores obras cinematográficas (talvez a maior) dos últimos anos.
Esse filme é tudo o que o irmão mais novo e superestimado "O bebê de rosemary" quis repetir e não conseguiu. Polanski consegue imprimir uma atmosfera de terror catatônico e claustrofóbico durante os 105 minutos de filme. Os efeitos sonoros, os jogos de câmera, simplesmente genial. Apesar de ainda não ter visto "o Inquilino", certamente esse aqui é o melhor da trilogia do apartamento.
É um filme bastante sensorial, não é tão cru e explícito quanto Anticristo (da mesma trilogia da depressão) e nem muito bem elaborado em termos de roteiro, como outras obras do Lars Von Trier, como Dogville e Dancer in the Dark. Mas tem o seu valor, como filme sensorial, transmitindo as facetas de uma personagem deprimida e, em contrapartida, a metáfora do cometa. Em termos de regularidade, a primeira parte é realmente entediante, apesar de ser necessária.
No geral, vale o tempo gasto. Von Trier é um cara controverso mas sabe como fazer um filme que encaixa perfeitamente em determinada proposta.
O filme é de mediano pra razoável/assistível. Não há nada de impressionante, nada de novo, nada que realmente chame a atenção. A atuação da Lady Gaga talvez seja o único ponto de destaque no meio a tanto clichê e mais do mesmo. Bradley cooper um figurão apresentando uma atuação tão mediana que se ele forçasse mais cagava em pleno set.
Wes Anderson é um dos grandes afagos criativos dessa geração obsoleta de diretores que temos hoje aí. Com bons trabalhos mais antigos, como "Moonrise Kingdom" e com a sua melhor obra até então, "O Grande Hotel Budapeste", o diretor conseguiu demonstrar que é um gênio e que pode fazer o que quiser na direção de um filme, pois exala criatividade e originalidade. "Isle of Dogs" segue o mesmo padrão de obras anteriores mas em nenhum momento deixa de ser interessante, muito pelo contrário. A história é contada de forma a deixar quem assiste constantemente intrigado com o desenrolar dos acontecimentos. E lógico, com um grande elenco pra elevar o patamar do filme.
Grande épico de Stanley Kubrick e um dos mais importantes da história do cinema, servindo de inspiração pra muitos outros.
A história de Spartacus é brilhantemente incorporada por Kirk Douglas em um papel arrebatador. Que Kubrick é o diretor mais versátil do cinemal, disso não tenho dúvidas, o que impressiona é a segurança na direção em vários tipos de trabalhos diferentes. Em Spartacus, seu terceiro longa, já demonstra o brilhantismo a que lhe seria notado vários anos depois.
Me surpreendi de certa forma com esse filme. Não esperava muita coisa, e Danny Boyle consegue construir um roteiro de certa forma linear nos acontecimentos, porém bem desconexo em questões de continuidade. Não é algo que estamos acostumados a ver. Ponto pra ele.
Porém perdeu um pouco a mão nos 30 minutos finais com plots dramáticos e menos biográficos. No geral, vale a conferida.
Querido Menino
3.8 471 Assista AgoraA trilha sonora com Sigur Ros é soberba e oportuna, elevou a carga dramática do filme. As atuações são excelentes, destaque pro Steve Carrel que brilhou no papel de David Sheff.
Quanto ao filme em si, é a adaptação de um livro que conta uma história real de luta contra as drogas, e daí vem a sensação de que os acontecimentos do filme são repetitivos, porque são mesmo, e acho que esse é o ponto.
Por ser uma adaptação de uma história real, não dá pra esperar muito mais do que foi contado. Um bom filme de drama.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraÉ incrível a evolução da trilogia. Tem seu início de forma acanhada em "A liberdade é azul" onde o diretor associou a ideia de liberdade com a solidão, a tragédia e a dor da perda. Se desenvolveu bem em "A igualdade é branca" que foi onde a mente perversa do diretor mais se expôs, fazendo um paralelo bastante controverso à questão de igualdade entre o homem e a mulher, naquele momento, em um relacionamento conturbado.
E finalmente aqui em "A fraternidade é vermelha" o desfecho é brilhante, há nitidamente uma evolução em todos os aspectos. O elenco consegue transmitir as emoções de forma honesta, o texto é mais bem trabalhado e a ideia de fraternidade é trazida nos tons de vermelho durante todo o filme em uma belíssima fotografia.
A trilogia tem altos e baixo, bons e maus momentos, porém valeu a visita.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraInicia de forma magistral, tem um desenvolvimento beirando a perfeição, com as atuações do Dustin Hoffman e da Anne Bancroft como destaque, aliados à trilha sonora espetacular. Porém o filme tomou um rumo que não me agradou, esperava uma conclusão mais sutil. Mas com certeza valeu a conferida.
Cinzas no Paraíso
4.0 172 Assista AgoraMalick têm uma linha de criação bem característica, sendo bastante proeminentes as suas famosas marcas registradas. O uso de temas slice of life geralmente imprimem uma atmosfera bastante light e ao mesmo tempo causa aversão a espectadores que curtem um texto mais frenético.
Cinzas no Paraíso não foge à regra. O filme começa de forma arrastada e do meio pro final se desenvolve bastante bem. A beleza da fotografia, que lhe rendeu o Oscar em 1979, não é nenhuma novidade para quem já viu outros trabalhos do Malick. Quadros que trazem o surgimento da vida no campo, o primeiro contato com a natureza, o protagonismo dos elementos formadores daquele ambiente. A vida, seu sentido e suas as criações sempre servindo de pano de fundo para as obras do diretor.
A temática do filme, pro bem ou pro mal, é engolida pelas qualidades técnicas.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraNão entendo o porquê desse esperneio com um dos melhores filmes do ano.
A Igualdade é Branca
4.0 366 Assista AgoraO filme é lento e em alguns momentos até desinteressante. Mas o final compensa. Dá pra dizer que os dois personagens terminaram o filme "iguais".
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraUm ode ao cinema e à brevidade da vida.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraKieslowski segue sua marca, mas não entrega algo tão convincente quando "Não Amarás". É difícil se conectar com os acontecimentos do filme; porém a direção, a fotografia e a utilização da cor azul na construção da narrativa melancólica são destaques.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraTecnicamente falando não tem defeitos.
Cuarón já provou antes do que é capaz, mas é nessa obra intimista que expõe toda a sua habilidade com a câmera. O roteiro é extremamente bem escrito e não levou nem cinco minutos pra eu estar completamente imerso no filme. A fotografia em preto e branco é um destaque a parte, também de Cuarón que foi diretor de fotografia.
Funciona perfeitamente como drama, são recriados de forma bastante honesta acontecimentos históricos do México nos anos 70 (que inclusive rendem uma das melhores cenas dos últimos anos, a do protesto/tiroteio). As atuações ficaram à altura do roteiro extremamente intimista e muito bem amarrado.
Certamente uma das maiores obras cinematográficas (talvez a maior) dos últimos anos.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraMe surpreende essas notas altíssimas e essa aclamação toda, particularmente achei o filme mediano.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraParece bastante com "Dente canino" em vários aspectos, apesar de não ser tão chocante quanto. Yorgos Lanthimos segue com uma filmografia irretocável.
Repulsa ao Sexo
4.0 462 Assista AgoraEsse filme é tudo o que o irmão mais novo e superestimado "O bebê de rosemary" quis repetir e não conseguiu.
Polanski consegue imprimir uma atmosfera de terror catatônico e claustrofóbico durante os 105 minutos de filme. Os efeitos sonoros, os jogos de câmera, simplesmente genial. Apesar de ainda não ter visto "o Inquilino", certamente esse aqui é o melhor da trilogia do apartamento.
O Ódio que Você Semeia
4.3 457É filme militante?
A Balada de Buster Scruggs
3.7 533 Assista AgoraGrande acerto dos irmãos Coen. Destaque aos dois primeiros contos e ao quarto, que tiveram qualidade um pouco acima dos demais.
Interessante como o apelo ao absurdo se faz presente para retratar as pessoas em suas mais diversas jornadas se transformando em páginas na história.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraMichelle Williams deserves better.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraÉ um filme bastante sensorial, não é tão cru e explícito quanto Anticristo (da mesma trilogia da depressão) e nem muito bem elaborado em termos de roteiro, como outras obras do Lars Von Trier, como Dogville e Dancer in the Dark. Mas tem o seu valor, como filme sensorial, transmitindo as facetas de uma personagem deprimida e, em contrapartida, a metáfora do cometa. Em termos de regularidade, a primeira parte é realmente entediante, apesar de ser necessária.
No geral, vale o tempo gasto. Von Trier é um cara controverso mas sabe como fazer um filme que encaixa perfeitamente em determinada proposta.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraO filme é de mediano pra razoável/assistível. Não há nada de impressionante, nada de novo, nada que realmente chame a atenção. A atuação da Lady Gaga talvez seja o único ponto de destaque no meio a tanto clichê e mais do mesmo. Bradley cooper um figurão apresentando uma atuação tão mediana que se ele forçasse mais cagava em pleno set.
Um Dia Quente de Verão
4.3 47"Eu não conheço esse. De que gangue ele é?"
Ainda não acredito que esse filme existe.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraAcho que seria melhor se não fosse tão forçado. Mas acho que é uma característica desse diretor.
A sequência final é estarrecedora.
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraWes Anderson é um dos grandes afagos criativos dessa geração obsoleta de diretores que temos hoje aí. Com bons trabalhos mais antigos, como "Moonrise Kingdom" e com a sua melhor obra até então, "O Grande Hotel Budapeste", o diretor conseguiu demonstrar que é um gênio e que pode fazer o que quiser na direção de um filme, pois exala criatividade e originalidade.
"Isle of Dogs" segue o mesmo padrão de obras anteriores mas em nenhum momento deixa de ser interessante, muito pelo contrário. A história é contada de forma a deixar quem assiste constantemente intrigado com o desenrolar dos acontecimentos. E lógico, com um grande elenco pra elevar o patamar do filme.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista AgoraÔ filminho medíocre.
Spartacus
4.0 344 Assista AgoraGrande épico de Stanley Kubrick e um dos mais importantes da história do cinema, servindo de inspiração pra muitos outros.
A história de Spartacus é brilhantemente incorporada por Kirk Douglas em um papel arrebatador. Que Kubrick é o diretor mais versátil do cinemal, disso não tenho dúvidas, o que impressiona é a segurança na direção em vários tipos de trabalhos diferentes. Em Spartacus, seu terceiro longa, já demonstra o brilhantismo a que lhe seria notado vários anos depois.
O Grande Ditador
4.6 804 Assista AgoraÉ definitivamente uma obra prima, Chaplin faz tudo de forma brilhante e aquele monólogo no final, memorável.
Steve Jobs
3.5 591 Assista AgoraMe surpreendi de certa forma com esse filme. Não esperava muita coisa, e Danny Boyle consegue construir um roteiro de certa forma linear nos acontecimentos, porém bem desconexo em questões de continuidade. Não é algo que estamos acostumados a ver. Ponto pra ele.
Porém perdeu um pouco a mão nos 30 minutos finais com plots dramáticos e menos biográficos. No geral, vale a conferida.