Muito bom telefilme baseado na obra de Robert Ludlum, produzido para a TV no formato de minissérie, um thriller de espionagem que foi o precursor da ótima franquia com Matt Damon. Com uma boa dose de ação, tiros e perseguições, belas locações em Zurique, Paris e Nova York, o filme segue sua proposta de maneira eficiente, levando-se em conta os padrões televisivos da época. Destaques para o 1° Jason Bourne, interpretado por Richard Chamberlain, ator que se destacou, na maioria das vezes, em séries e minisséries; além da bela Jaclyn Smith, conhecida, principalmente, pelo seriado "As panteras", mas que também tem sua filmografia mais destacada em séries e filmes para a TV. O elenco é cercado por bons e conhecidos coadjuvantes. Um bom filme que não deve em nada às produções do gênero mais famosas.
Indicado ao Oscar de melhor documentário, tendo vencido diversos prêmios, principalmente, em festivais nos EUA. Penso eu (não tenho certeza) que é a 1° minissérie indicada ao Oscar, pois, normalmente, esse tipo de filmes (feitos para a TV), concorrem normalmente ao Emmy. O filme, de quase 8 horas, talvez, seja a maior barbada da cerimônia nesta categoria e é o maior favorito. É o que eu gostei mais, com certeza, pois é muito bem editado e montado, uma verdadeira aula de cinema, que prende a atenção do início ao fim. Menção honrosa para "A 13° emenda", outro forte concorrente. Dividido em em 5 capítulos, é mais aconselhável assistir uma parte por dia pra não ser tão cansativo.
Na parte 1, vemos a carreira de O.J. Simpson no sul da Califórnia, jogador jovem e carismático que se destacou no futebol americano do Buffalo Bills, no final dos anos 60, onde a segregação racial ainda era muito forte no país. Famosos atletas negros faziam propagandas contra a guerra e O.J. se tornou garoto-propaganda de uma marca de carros (além de outros comerciais), sendo comentarista esportivo na TV. Nesta época, os próprios afro-americanos fizeram um campanha de boicote às Olimpíadas de 68. O.J. entrou para a carreira no cinema e se casou com Marguerite Whitley em 67 e se divorciaram em 79; na parte 2, O.J. ingressou no mundo empresarial e de negócios, onde a criminalidade nas ruas de Los Angeles eram muito fortes e destacadas. Ele se casou com Nicole Brown em 85 e os problemas no casamento começaram a ganhar repercussão nacional, sendo acusado de violência doméstica. Ambos se divorciaram em 92. Durante um ataque de policiais brancos a um taxista negro, o fator racismo era muito forte e os tais policiais acusados pelo crime foram soltos após o julgamento, causando revolta à comunidade negra; na parte 3, as investigações ocorreram após um homicídio duplo na mansão de O.J., em 94, onde a imprensa destacou as notícias do caso já um tanto esperado, onde Nicole e Ronald Goldman, camareiro e amigo dela, foram encontrados mortos. Ao vivo pela TV, foram mostradas os policiais seguindo o carro de O.J. em fuga pela auto-estrada principal da cidade, onde ele ameaçava suicidar-se com uma arma. As transmissões pela TV ganhavam audiência total. A imprensa, curiosos e os policiais cercam a mansão de O.J., que voltou pra sua residência. Daí, em diante, começou a ser decidido o caso nos tribunais; na parte 4, continuaram as investigações em relação ao possível criminoso, busca de provas conclusivas, os principais advogados do país e centenas de testemunhas. As imagens e fotos dos cadáveres foram chocantes e as transmissões ao vivo pela TV continuavam firmes e fortes. Simulações foram feitas dos crimes, enquanto s ouvia uma gravação racista de um inspetor de origem branca; na parte 5, as opiniões das pessoas eram dividades em relação ao principal suspeito, O.J. Os negros queriam vê-lo solto, enquanto os brancos, preso. Ele chegou a ser absolvido em meados de 95 e em 97, culpado pelos crimes. Seus móveis foram penhorados e a mansão demolida. Anos depois, em 06, lançou um livro e foi acusado de roubo. No final, em 08, foi preso e sentenciado a 33 anos de prisão por vários delitos.
Sempre fui fã desse estilo de filmes de terror em episódios, com grandes diretores e elenco famoso, inspirados pelas produtoras inglesas da Hammer e Amicus, nos anos 60 e 70, principalmente. No 1° conto, ótima participação de Roddy McDowall, um personagem cínico e ganancioso que se dá mal; no 2° conto, a ricaça e cega Joan Crawford, outra boa participação, em estória dirigida pelo principiante Steven Spielberg, força seu médico a lhe fazer uma cirurgia nos olhos. O detalhe é que o doador tem que estar vivo; no 3°, um ex-militar húngaro foge para a América do Sul, bebe, se envolve em confusões e sonha entrar num quadro de pescador de museu. Obs: todas as estórias têm um quadro em comum.
O ex-007 Pierce Brosnan está muito bem nesse filme, que é dos mais "leves" de Stephen King, por isso foi feito para TV, mas não é dos melhores filmes dele, por algumas sequências ficarem sem uma resposta conclusiva. Mike Noonan tem pesadelos frequentes com três mulheres por quem se apaixona ou que, em certo momento de sua vida, viveram lá no lago de Dark Score. O que não dá de entender ou aceitar é o fato do personagem principal desconfiar de que o lugar em que está não é normal (tem sons estranhos, vozes e aparições) e ele continua lá escrevendo seu livro como se nada tivesse acontecido. Os clichês continuam firmes e fortes em mais essa adaptação de Stephen King feita pelo diretor Mick Garris, intenso colaborador das obras do autor, que já dirigiu várias adaptações para o cinema e algumas mini-séries: Sonâmbulos (92), A dança da morte (94), A maldição de Quicksilver (97), O iluminado (97), Montado na bala (04) e Desperation (06).
A Identidade Bourne
3.6 23Muito bom telefilme baseado na obra de Robert Ludlum, produzido para a TV no formato de minissérie, um thriller de espionagem que foi o precursor da ótima franquia com Matt Damon. Com uma boa dose de ação, tiros e perseguições, belas locações em Zurique, Paris e Nova York, o filme segue sua proposta de maneira eficiente, levando-se em conta os padrões televisivos da época. Destaques para o 1° Jason Bourne, interpretado por Richard Chamberlain, ator que se destacou, na maioria das vezes, em séries e minisséries; além da bela Jaclyn Smith, conhecida, principalmente, pelo seriado "As panteras", mas que também tem sua filmografia mais destacada em séries e filmes para a TV. O elenco é cercado por bons e conhecidos coadjuvantes. Um bom filme que não deve em nada às produções do gênero mais famosas.
O.J.: Made in America
4.7 122Indicado ao Oscar de melhor documentário, tendo vencido diversos prêmios, principalmente, em festivais nos EUA. Penso eu (não tenho certeza) que é a 1° minissérie indicada ao Oscar, pois, normalmente, esse tipo de filmes (feitos para a TV), concorrem normalmente ao Emmy. O filme, de quase 8 horas, talvez, seja a maior barbada da cerimônia nesta categoria e é o maior favorito. É o que eu gostei mais, com certeza, pois é muito bem editado e montado, uma verdadeira aula de cinema, que prende a atenção do início ao fim. Menção honrosa para "A 13° emenda", outro forte concorrente. Dividido em em 5 capítulos, é mais aconselhável assistir uma parte por dia pra não ser tão cansativo.
Na parte 1, vemos a carreira de O.J. Simpson no sul da Califórnia, jogador jovem e carismático que se destacou no futebol americano do Buffalo Bills, no final dos anos 60, onde a segregação racial ainda era muito forte no país. Famosos atletas negros faziam propagandas contra a guerra e O.J. se tornou garoto-propaganda de uma marca de carros (além de outros comerciais), sendo comentarista esportivo na TV. Nesta época, os próprios afro-americanos fizeram um campanha de boicote às Olimpíadas de 68. O.J. entrou para a carreira no cinema e se casou com Marguerite Whitley em 67 e se divorciaram em 79; na parte 2, O.J. ingressou no mundo empresarial e de negócios, onde a criminalidade nas ruas de Los Angeles eram muito fortes e destacadas. Ele se casou com Nicole Brown em 85 e os problemas no casamento começaram a ganhar repercussão nacional, sendo acusado de violência doméstica. Ambos se divorciaram em 92. Durante um ataque de policiais brancos a um taxista negro, o fator racismo era muito forte e os tais policiais acusados pelo crime foram soltos após o julgamento, causando revolta à comunidade negra; na parte 3, as investigações ocorreram após um homicídio duplo na mansão de O.J., em 94, onde a imprensa destacou as notícias do caso já um tanto esperado, onde Nicole e Ronald Goldman, camareiro e amigo dela, foram encontrados mortos. Ao vivo pela TV, foram mostradas os policiais seguindo o carro de O.J. em fuga pela auto-estrada principal da cidade, onde ele ameaçava suicidar-se com uma arma. As transmissões pela TV ganhavam audiência total. A imprensa, curiosos e os policiais cercam a mansão de O.J., que voltou pra sua residência. Daí, em diante, começou a ser decidido o caso nos tribunais; na parte 4, continuaram as investigações em relação ao possível criminoso, busca de provas conclusivas, os principais advogados do país e centenas de testemunhas. As imagens e fotos dos cadáveres foram chocantes e as transmissões ao vivo pela TV continuavam firmes e fortes. Simulações foram feitas dos crimes, enquanto s ouvia uma gravação racista de um inspetor de origem branca; na parte 5, as opiniões das pessoas eram dividades em relação ao principal suspeito, O.J. Os negros queriam vê-lo solto, enquanto os brancos, preso. Ele chegou a ser absolvido em meados de 95 e em 97, culpado pelos crimes. Seus móveis foram penhorados e a mansão demolida. Anos depois, em 06, lançou um livro e foi acusado de roubo. No final, em 08, foi preso e sentenciado a 33 anos de prisão por vários delitos.
Galeria do Terror
4.1 21Sempre fui fã desse estilo de filmes de terror em episódios, com grandes diretores e elenco famoso, inspirados pelas produtoras inglesas da Hammer e Amicus, nos anos 60 e 70, principalmente. No 1° conto, ótima participação de Roddy McDowall, um personagem cínico e ganancioso que se dá mal; no 2° conto, a ricaça e cega Joan Crawford, outra boa participação, em estória dirigida pelo principiante Steven Spielberg, força seu médico a lhe fazer uma cirurgia nos olhos. O detalhe é que o doador tem que estar vivo; no 3°, um ex-militar húngaro foge para a América do Sul, bebe, se envolve em confusões e sonha entrar num quadro de pescador de museu. Obs: todas as estórias têm um quadro em comum.
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Saco de Ossos
3.1 219 Assista AgoraO ex-007 Pierce Brosnan está muito bem nesse filme, que é dos mais "leves" de Stephen King, por isso foi feito para TV, mas não é dos melhores filmes dele, por algumas sequências ficarem sem uma resposta conclusiva. Mike Noonan tem pesadelos frequentes com três mulheres por quem se apaixona ou que, em certo momento de sua vida, viveram lá no lago de Dark Score. O que não dá de entender ou aceitar é o fato do personagem principal desconfiar de que o lugar em que está não é normal (tem sons estranhos, vozes e aparições) e ele continua lá escrevendo seu livro como se nada tivesse acontecido. Os clichês continuam firmes e fortes em mais essa adaptação de Stephen King feita pelo diretor Mick Garris, intenso colaborador das obras do autor, que já dirigiu várias adaptações para o cinema e algumas mini-séries: Sonâmbulos (92), A dança da morte (94), A maldição de Quicksilver (97), O iluminado (97), Montado na bala (04) e Desperation (06).