A primeira temporada é fraca e a segunda fraca e meio. Será que eu consigo chegar até a terceira? Série imatura, apesar de ter um potencial enorme(Stephen King dá boas adaptações), não souberam o que fazer com roteiro fraco e personagens inconsistentes.
Quando a gente pensa em TWD, espera um mínimo de qualidade, vez que esta série, mesmo em seus piores momentos, ainda é trocentas vezes melhor que FTWD. Roteiro chinfrim, direção desajustada, personagens sem o mínimo de carisma, interpretações que não podem fazer muito pelo que tem em mãos, principalmente a atriz que interpreta a Madison, péssima, além disso, a prevalência do amarelo, mesmo se justificando em violência e medo é enjoativo como tudo que se passa aqui.
A série é meia boca mas, a gente vai levando com alguns pontos positivos. Essa terceira temporada foi um nível abaixo das outras, mas cumpriu bem o papel em termos de ação e reviravoltas. Um tanto ingênuas as situações, os diálogos as vezes são sofríveis, as atuações do núcleo jovem ainda continuam caricatas demais, inclusive a da personagem mais altiva, a Joana, traz uma Vaneza meio unidimensional para o meu gosto. Ao meu ver, o melhor ator que tem se mostrado desse núcleo jovem é o Rafael Lozano que faz o Marco...tem segurança na sua postura, voz, expressões, conseguiu dar conta de diversas dimensões de sua personalidade na série sem ser over. Belo retorno. A Michele perdeu feio frente ao discurso demagógico e falso da Glória e isso não é nada bom para uma personagem central. A proposta de ir contra o processo e acabar com a farra da falácia meritocrática do Mar Alto é nossa espera para uma próxima temporada, torçamos para que melhorem alguns pontos menos infantilizados. No geral, é uma série que traz um teor bacana de discussões com um cenário futurista, caótico, miserável de uma realidade sempre atual em que 3% fica no queijo brie e ferra com o resto da sociedade, enganando, ludibriando e conseguindo uma pá de gados pra acompanhar.
Eu só sei que ri demais, olhava pra Nadia e ria com qualquer mínima expressão, porque a atriz(Natasha) é muito boa e a personagem é muito atraente. O roteiro também é bem amarrado, principalmente quando se trata de repetição de situações e mudanças no tempo, tem que fazer tudo ser coerente. As piadas e diálogos são prósperos sem serem pedantes e o entrosamento entre os protagonistas é inusitado e encaixado. A trama teve um fim decente e dá pra pensar bem sobre a vida, as questões mal resolvidas, culpa, desculpa, autoestima e amadurecimento.
Eu concordo que Scandal se tornou uma novelão ao longo das temporadas, aliás, acho mesmo que essa é a proposta da Shonda em um certo grau. Porém, não dá pra pedir muita coerência de séries em que trabalham a realidade no absurdo. Mas, sejamos francos, Shonda faz isso como ninguém, pois as mentiras e megalomanias passadas são bem articuladas, ágeis e própria dos personagens que conseguem ser fortes e frágeis quando preciso. Diálogos afiadíssimos. Olívia teve seus altos e baixos e sempre que a colocavam em papel de monstra notava a falta de criatividade do roteiro. Ela de fato é uma mulher empoderada, forte, inteligente, hábil, linda e cheia de defeitos como qualquer personagem que recebe o título de heroína ou anti-heroína. Ah, e é negra, o que dá política duplicada a essa série. Congratulations, Kerry. Em certo ponto me deixei ter raiva demais pela protagonista, ou mesmo das histórias inverossímeis, só penso que em vez de transformá-la em uma mulher dúbia para fortalecê-la, isso tudo já seria possível quando mostrava suas habilidades em resolver escândalos. Contrabalancear com o romance não é o problema, a química dela com o Fitz é notória, mas os exageros dessa paixão soava mexicano demais. Saber que todo mundo foi cobra criada, mas um só pagou o pato de verdade foi bem ruim. Enfim, é uma série boa pelas 3 primeiras temporadas, mas depois foi de mediana a fraca.
Não me responsabilizo por spoilers. Uma falta tremenda de TWD que emocionava, surpreendia e não me deixava com sono. Começou bem com a morte de Jesus(personagens importantes devem mesmo ter mortes épicas), mas fiquei esperando a entrada dos Sussurradores em termos de violência e amedrontamento e o que vejo é firula. Negan passou longos anos vendo o sol nascer quadrado, tá velho, mas daí mudar aquela personalidade difícil dele pra um vovô descolado, tá foda. A única coisa que me deixou empolgada foi a interpretação de Samantha como Alpha e do caráter da personagem que ela passou com sutileza, tanto quando foi apresentada pela composição da Lydia, quanto quando encarou o grupo do Daryl para resgatar a filha. Porém, não pode fazer muito com o roteiro e a morosidade da série. Até os personagens antigos, que eu sempre ficava ansiosa pra ver, porque marcam o início maravilhoso de tudo isso, não me animam mais. O Rick se foi, mas a falta de um líder coerente, sensato e de pulso como ele, mesmo nos últimos tempos, deixa um buraco enorme de direcionamento. Neste episódio 11 uma outra cena razoável foi da Connie pegando o bebê e tomara que aproveitem isso pra problematizar sim suas limitações e suas qualidades. O Henry é um Carl piorado, God, crianças e adolescentes em tese não têm medida de nada e a série insiste em focá-los como pivôs de desastres. Devem saber que adultos também erram, dá pra fazer roteiros menos preguiçosos e causar mais. Nunca focaram na formação de casais e esse é um dos meus maiores elogios a série, pois todos os casais foram colocados de forma adulta e sem desgastes. Até a lua de mel de Rick e Michonne ainda teve mais emoção que vários episódios atuais. Mas casaizinhos nessa altura do campeonato só pra dar motivação de resgates e brigas é de lascar. Sai daí Troia!
Baita novelão espanhol. Por mais que seja ficção, é uma série medíocre, que tenta imitar o padrão americano de tramas polícia/bandido(não que esses sejam sempre geniais), que almejando ser surpreendente não poderia ser mais óbvia e cria ideias infantis para os casos. O desenvolvimento psicológico dos personagens é uma caricatura de Maria do Bairro com Gilberto Braga, rasos como um pires e cheios de desculpas pra cenas de sexo e romances sem sentidos. Não sei se consigo ir até a segunda parte. Amo algumas séries populares, mas essa não dá.
E agora, o que posso dizer? Foi um fechamento digno para essa série adorável. As homenagens ao filme de Hitchcock e adaptação moderna, como a clássica cena do chuveiro me deixaram num grau de satisfação que nem mesmo eu imaginei. O sangue jorrou muito e é assim que deve ser o tratado sobre um assassino. As bizarrices de comportamento de Norman, a oscilação da doçura, inocência, perversão, sofrimento, maldade e loucura está afinadíssima na atuação de Highmore, que brilhou mais ainda nessa última temporada, já que a Norma da excelente Vera Farmiga teve um contexto bem mais complementar que de costume. A série é cheia de bons personagens, mas o trio Norman, Norma e Motel são a força propulsora, residem neles os mistérios e as revelações, a insanidade e a coerência ao mesmo tempo, pois quem se pegou a observar os detalhes da vida de cada um, consegue entender como nascem os monstros. É triste, mas é um alívio que tenha sido assim, os envolvidos e o próprio Norman agradecem o desfecho.
Dói no coração dar 3 estrelas pra série que inicialmente só recebeu de 5 e 4 estrelas. Comecei a ver TWD tudo de uma vez só no ano passado e pude me apaixonar avassaladoramente até a S5(cheguei a ver duas temporadas em menos de 1 semana, de tão fissurada que estava). E, depois ir me decepcionando aos poucos, onde culminou com esta 8ª temporada, convenhamos, foi um fiasco de erros. Desde o início, começou errando quando deveria ter havido um embate duro e cheio de reviravoltas, só houve marasmo. Eu até entendo que a série nunca se propôs a ser só carnificina e tramas macabras com zumbis, que tem por trás um extremo toque de drama próprios do apocalipse, mas o drama era muito bem construído, tudo muito bem posicionado, diálogos interessantes e até filosóficos sem serem chatos, zumbis bizarros, sorrateiros e protagonistas. Mas, o que ocorre na S8 logo de início é uma lentidão descartável, nem mesmo para montar uma estratégia gloriosa para a guerra(o que não existiu), seria necessário tanta lerdeza e tiros errados. Roteiro fraco demais. Direção errando a mão. Sem nenhuma reviravolta ou trama impactante, nem no primeiro e nem no último episódio que despertasse o processo de criatividade de outrora. Então, chega no meio da série e me vem a morte de um personagem central(tudo bem, ele estava um tanto desgastado e sem utilidade, inclusive por culpa de roteiristas), mas o que vem ao caso é que com a morte dele, o personagem central, líder da bagaça toda ficaria desnorteado, enfraquecido, o que não deveria existir a essa altura de jeito nenhum. Deveriam ter deixado pra matar então na Season final. Mas, não, a proposta é fazer com que o líder(Rick, que eu amo de paixão), ficasse pensativo, renovasse seus conceitos sobre pessoas, inimigos, amigos, piedade, direitos humanos, revolução, união, novo mundo etc, que seria louvável apenas se isso tivesse sido pensando desde o princípio da temporada e não numa pressa terrível de 8 episódios. Ele teria que se revigorar do baque, teria que ler e reler cartas, conversar, pensar, levaria mais que uma temporada para a mudança de rota ocorresse, mas não foi assim, foi tudo jogado. Inclusive, a morte do mocinho se tornou meio inócua, comoveu mais pela surpresa, do que pelos sentimentos que a série conseguiu passar sobre ele. Além disso, os embates com Negan foram de dar vergonha, vou só dizer uma coisa, o Simon com Negan teve muito mais realismo em sua luta do que o vilão com Rick em toda temporada. Estereotiparam o Negan durante a sétima temporada como alguém extremamente cruel e agora quiseram humanizá-lo e pra mim não rolou. O cara escapa pra quê? Continuo a dizer que o Governador foi bem melhor construído, muito embora não tenha o mesmo carisma do Negan. Enfim, decepcionada, triste, mas fã ainda, porque uma paixão não se esquece. Prefiro entender que a série deveria ter terminado na S6(com a maioria das séries que prestam) e agora tá enrolando pra pegar nossos corações ainda apaixonados.
Quando chego a imaginar que nada me contentaria após Breaking Bad, a melhor série da vida toda, eis que começo finalmente a ver Better Call Saul e chego a dizer que se não me preencheu da mesma forma, tá quase lá. Ok, entendo que aqui o fato de tratar de um assunto de maior identificação com a vida do público, questões burocráticas do mundo jurídico, da área do direito que abrange tanta coisa, de um personagem central um tantinho menos complexo e mais patético, porém igualmente apaixonante e inteligente, produz uma aceitação maior, vejo isso com meu próprio esposo que assiste com mais interesse :). Então, Saul tá longe de ser uma personalidade óbvia, pelo contrário, tem tantas nuances e conceitos naquela mente, mas, penso ser mais fácil entender um sujeito 171 que deu errado na vida que um professor de química pacato com câncer terminal entrando pro tráfico. Porém, comparações a parte, Vince prova mais uma vez que o mundo do crime pode conter história inteligente, surpreendente, original, dramática e bem humorada numa direção perfeita e com atuações perfeitas; ri e chorei nessa primeira temporada de forma sincera. Saul me ganhou de vez, vou chamá-lo sempre.
Faltam só 3 episódio pra terminar, e posso dizer, a série é maravilhoooosa e assisti no tempo certo. Em 2005 eu estava numa idade e numa fase que não queria perder tempo com séries, então, nem me estimulei. Agora, que passei a revezar meu tempo, essa é a quarta série que assisto inteira este ano e fiquei apaixonada por cada trama e personagens dela. A primeira temporada apresenta os personagens de forma detalhada e suas relações, bem como sugere o mistério por trás da ilha e do acidente, aos poucos vamos vendo desvendar cada coisa no seu tempo e importância. Muito bom. Ah, e como sempre eu sou apaixonada pelos líderes das séries e com o Jack não foi diferente. O personagem é algumas vezes rejeitado pelo público que almeja personalidades fáceis e cheias de piadinhas, muitos fãs como eu conseguimos ver que Matthew Fox faz de um introvertido, racional, incrédulo do misticismo um dos personagens mais introspectivo e ao mesmo tempo interessantes da série. Isso é pra poucos, já que depende muito de convencimento de interpretação e ele convence bem. Sua postura de oscilar entre a força e a fraqueza, entre o amor e o ciúme, entre a confiança e a dúvida é de tirar o chapéu e como ele solidifica o grupo mesmo quando erra. Aliás, o elenco é bem carismático, além de Matthew, amei Evangeline, Jorge Garcia, Josh, Terry.
Acabo de finalizar a série que reiniciei freneticamente este ano e não sei como descrever mais nada, só sentir. Mesmo assim, vou tentar. Breaking Bad é um prazer que deve ser o mesmo que viajar naquela pureza azul da metanfetamina por alguns minutos, mas sem se drogar, pelo contrário, aspirar pura arte, da melhor qualidade. Que série. A fusão de Drama com suspense, ação, humor, excelentemente roteirizada, dirigida e montada, com uma produção de fazer inveja a certos filmes, com atuações ímpares encabeçada por Cranston personificando o ícone Walter White, tudo isso é perfeito. Não teve um só episódio de todas as temporadas que eu não tenha ficado extasiada e com vontade louca de ver o próximo, não por necessariamente me apegar a personagens(subterfúgios utilizado por muitas séries por aí), mas porque a trama era perfeita e isso sim é ser honesto com o público, aliás, terminar a série numa quinta temporada é mais honesto ainda, mesmo sabendo que ela é um sucesso, sua eficiência está justamente no tamanho exato que ela tem, sem encher linguiças. Vince é mestre. Esta finalização é perfeita, todas as ajustagens foram feitas, sem pontas soltas, o caos de destruição que o crime de tráfico causa foi devidamente apresentado não só nessa temporada, mas em todas. É fato que Vince brinca com isso um pouco, mas acho extremamente imbecil quem diz que Walter terminou com sucesso no crime. Bom, se aquilo que aconteceu com ele e toda sua família ou pessoas direta e indiretamente envolvidas não tenha sido punição das piores, não sei mais o que é. Dinheiro é nada frente a uma solidificação familiar, paz de espírito, sanidade mental e seus entes vivos. Além disso, a série não tem a obrigação de colocar cunho moral na sua finalização, pelo contrário, em toda a série essas lições(como queiram chamar), estão espalhadas em seus episódios dentro do terror passado pelos personagens e pode até ter muito alívio cômico, mas o auge era puro drama. My Baby Blue me fez chorar, um choro sério e cheio de felicidade ao mesmo tempo. A melhor série que eu vi até hoje e concordo com o ranking na lista de críticos por aí.
Com muito penar que dou minha pior nota a The Walking Dead por esta última temporada, vez que é minha segunda série do coração e da vida. Então, quando amamos muito algo, queremos que dê certo, e que mesmo se prolongando mais que o necessário, dê tudo de si para ter uma conjuntura respeitável. Confesso que sou uma fã atípica, comecei a ver a série há 3 meses, então, não tive o mesmo contato que a maioria, ou seja, penando durante anos, esperando temporadas e se afinando com personagens, mas mesmo assim me apaixonei pela maioria deles e me envolvi ansiosamente com as tramas. Respeito a série pela ótima direção, pelos roteiristas, pelas atuações, mas faltou qualidade em quase tudo isso nesta season 7. Episódios morosos, enchendo linguiça, submissão demais do lado dos nossos protagonistas e estereótipo da vilania de Negan. Não conheço a história em quadrinhos, mas mesmo assim, vilões têm que ter nuances, ainda que seja um psicopata. Negan é sempre sarcástico e não titubeia em nada, isso é caricato. Ele de fato tem carisma, mas na dose errada soa artificial. O governador me agradou mais pela essência humana de bem e mal. Ok, queriam mostra a maldade inerente àquele homem, sem retoques, mas a falta de embate, a falta de reação da parte contrária deixou a série unilateral demais, já que precisamos de um pouco de esperança e isso só foi dado nos episódios finais. Enfim, poucos diálogos consistentes como aconteciam no início da série, surpresas não tão impactantes com raras exceções, velocidade lenta, falta de revanche mínima, enfim, reviravolta ficou a desejar. Pontos altos foi o início da temporada, pelas mortes chocantes(muito embora uma delas tenha sido desnecessária da forma que foi), o medo inicial pregado por Negan, a vila perdida das mulheres na praia, o racha de carro na matança de zumbis promovido por Michone e Rick, a morte de determinado personagem traidor, a virada de lado de personagem subestimado, a morte de determinado personagem principal ao final da série(triste, pontual e bonita ao mesmo tempo), um tigre maravilhoso que sabe mesmo atacar o inimigo e o início da guerra ao final deu a dose de adrenalina necessária pra esperar a próxima temporada. Além das atuações, com destaque para o sempre ótimo Andrew Lincoln e o ótimo Jeffrey Dean Morgan
Não me decepcionei com TWD, mas, essa quinta temporada foi bem irregular. Não falo só do marasmo de alguns episódios, mas do roteiro como um todo. Muito embora iniciou excelentemente bem, (spoiler) seita macabra, canibalismo, carnificina na igreja, reencontros e perdas emocionantes, segredo de novos personagens, enfim. Mas, terminou sem uma trama empolgante, me pareceu que gastou-se boa parte do tempo final para preparar terreno para uma sexta temporada. Sei que devemos apresentar personagens devidamente, porque dessa forma cria-se histórias paralelas e nos envolvemos com eles ao ponto de nos preocuparmos com suas mortes(e essa é uma série de morte ou sobrevida). Porém, preferia menos enrolação. O foco principal da série é a sobrevivência, penso que alguns demonstraram essa preocupação, mas outros personagens ficaram meio perdidos, até os dramas que são sempre muito bem problematizados, ficaram distorcidos do meio da temporada para o fim, só no final o Rick fez um discurso merecido, mas, já tinha me dado sono em pelo menos uns 5 episódios. Mesmo assim, continuo a amar a série que é ótima.
Reiniciei e pelo jeito, agora não paro mais. Química, muita química com essa série. Excelente em todos os aspectos e isso é fazer arte sem tachar o público de burro, induzido ou acomodado. Só ficam os melhores, porque a série é de altíssimo nível.
É perfeita. É a melhor. Eu havia começado a assistir BB há alguns anos, mas surgiram questões pessoais e não podia me desconcentrar, então não passei da primeira temporada, mesmo achando excelente. Voltei a ver e recaio nesse padrão de qualidade excelente da série, um episódio atrás do outro de pura emoção, originalidade, inteligência, seriedade e me faz rir e chorar sem me forçar a isso, é espontâneo. Surpreendente, afiada, reflexiva, é uma super série. Cara, com a licença do trocadilho, bateu a química comigo, baita química! E que final de segunda temporada! Walter White numa transformação fodástica e Bryan o veste na alma. Ah, e o episódio 6, Jesse mergulhou em amores e tristeza com a criança, Aaron também o veste na alma.
Na terceira temporada, continuamos com uma das melhores séries dos últimos tempos. TWD consegue surpreender, prender e sem cair na mediocridade. Muito interessante ver o cenário do presídio em decadência, mas com um grupo buscando a coesão, organização e solidariedade em contraponto ao cenário da cidade imaginária perfeita de um governador ditador. Mais uma vez provando que homem é mais perigoso que zumbi, muito embora a carnificina dos caminhantes seja o prato cheio da série.Ah, e na morte difícil no início desta temporada eu chorei como há muito não ocorria. A representação de morte e vida em meio a mortos vivos, a série sabe criar situações impactantes.
Nesta temporada, alguns episódios foram mais vazios, porém, nada que prejudicasse a temporada e de certa forma, alguns personagens mereciam ir se reerguendo dos baques, afinal, estamos tratando de um pós apocalipse, pessoas surtando e amadurecendo, ou melhor, recrudescendo para o ataque diário. Merece um tanto de reflexão, mesmo em detrimento da ação. Aliás, eu nunca questiono muito se o episódio tá lento, vez que o importante é que o roteiro esteja bem amarrado e sem furos e TWD trabalha a temporalidade sem ordem, tentando explicar situações no passado, no futuro, no presente e através de alguns mínimos detalhes das situações, inclusive de cenas que são arrastadas. Nunca falta aquela perda terrível e avassaladora.
Demorei pra começar e não termino tão cedo. Liv é uma explosão de emoções e as tramas são muito bem boladas, rápidas, fora do maniqueísmo, crítica ácida ao conservadorismo americano e toda a hipocrisia por trás do poder, da riqueza e do disfarce. Romantismo na medida do risco e do impossível, de pessoas mais maduras e isso me agrada substancialmente. Uma mulher altiva e habilidosa na arte de resolver casos escandalosos de gente "importante" e com o homem mais poderoso do mundo preso ao coração. O poder! Enfim, fora alguns pontos as vezes clichês, é uma das melhores séries que estou vendo. O elenco todo é afiado.
Essa segunda temporada foi o ápice da minha paixão por esses sobreviventes e os caminhantes mortos. Que show de inquietação e de problematização de personalidades e de situações limites diversas, praticamente num único cenário. Unir um ritmo eletrizante, aterrorizante e dramático ao mesmo tempo é mérito de The Walking Dead. A terceira temporada tem que ser muito boa pra superar essa.
Comecei a ver há quase um mês e não paro mais. Fui nas águas de alguns chatos metidos a cult por aí e deixei de ver há alguns anos uma das melhores séries. Ação, drama, suspense, terror, problematização de situações, personagens e personalidades, ótimos diálogos, boa maquiagem(asqueroso é elogio), carnificina diária, tramas envolventes e que criam expectativas inquietantes(chego a ver uns 4 episódios ao dia quando dá). Viva a caminhada dos mortos, viva os sobreviventes, viva a problematização disso tudo, viva as interpretações e a importância que é dada a cada personagem. In love com The Walking Dead.
Under the Dome: Prisão Invisível (1ª Temporada)
3.7 674A primeira temporada é fraca e a segunda fraca e meio. Será que eu consigo chegar até a terceira? Série imatura, apesar de ter um potencial enorme(Stephen King dá boas adaptações), não souberam o que fazer com roteiro fraco e personagens inconsistentes.
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 558 Assista AgoraQuando a gente pensa em TWD, espera um mínimo de qualidade, vez que esta série, mesmo em seus piores momentos, ainda é trocentas vezes melhor que FTWD. Roteiro chinfrim, direção desajustada, personagens sem o mínimo de carisma, interpretações que não podem fazer muito pelo que tem em mãos, principalmente a atriz que interpreta a Madison, péssima, além disso, a prevalência do amarelo, mesmo se justificando em violência e medo é enjoativo como tudo que se passa aqui.
3% (3ª Temporada)
3.7 127A série é meia boca mas, a gente vai levando com alguns pontos positivos. Essa terceira temporada foi um nível abaixo das outras, mas cumpriu bem o papel em termos de ação e reviravoltas. Um tanto ingênuas as situações, os diálogos as vezes são sofríveis, as atuações do núcleo jovem ainda continuam caricatas demais, inclusive a da personagem mais altiva, a Joana, traz uma Vaneza meio unidimensional para o meu gosto. Ao meu ver, o melhor ator que tem se mostrado desse núcleo jovem é o Rafael Lozano que faz o Marco...tem segurança na sua postura, voz, expressões, conseguiu dar conta de diversas dimensões de sua personalidade na série sem ser over. Belo retorno. A Michele perdeu feio frente ao discurso demagógico e falso da Glória e isso não é nada bom para uma personagem central. A proposta de ir contra o processo e acabar com a farra da falácia meritocrática do Mar Alto é nossa espera para uma próxima temporada, torçamos para que melhorem alguns pontos menos infantilizados. No geral, é uma série que traz um teor bacana de discussões com um cenário futurista, caótico, miserável de uma realidade sempre atual em que 3% fica no queijo brie e ferra com o resto da sociedade, enganando, ludibriando e conseguindo uma pá de gados pra acompanhar.
Z Nation (1ª Temporada)
3.5 259É bem ruim, mas a gente tolera ahaha Foi feita pra passar o tempo enquanto digitamos na internet.
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Eu só sei que ri demais, olhava pra Nadia e ria com qualquer mínima expressão, porque a atriz(Natasha) é muito boa e a personagem é muito atraente. O roteiro também é bem amarrado, principalmente quando se trata de repetição de situações e mudanças no tempo, tem que fazer tudo ser coerente. As piadas e diálogos são prósperos sem serem pedantes e o entrosamento entre os protagonistas é inusitado e encaixado. A trama teve um fim decente e dá pra pensar bem sobre a vida, as questões mal resolvidas, culpa, desculpa, autoestima e amadurecimento.
Escândalos: Os Bastidores do Poder (7ª Temporada)
3.7 64 Assista AgoraEu concordo que Scandal se tornou uma novelão ao longo das temporadas, aliás, acho mesmo que essa é a proposta da Shonda em um certo grau. Porém, não dá pra pedir muita coerência de séries em que trabalham a realidade no absurdo. Mas, sejamos francos, Shonda faz isso como ninguém, pois as mentiras e megalomanias passadas são bem articuladas, ágeis e própria dos personagens que conseguem ser fortes e frágeis quando preciso. Diálogos afiadíssimos. Olívia teve seus altos e baixos e sempre que a colocavam em papel de monstra notava a falta de criatividade do roteiro. Ela de fato é uma mulher empoderada, forte, inteligente, hábil, linda e cheia de defeitos como qualquer personagem que recebe o título de heroína ou anti-heroína. Ah, e é negra, o que dá política duplicada a essa série. Congratulations, Kerry. Em certo ponto me deixei ter raiva demais pela protagonista, ou mesmo das histórias inverossímeis, só penso que em vez de transformá-la em uma mulher dúbia para fortalecê-la, isso tudo já seria possível quando mostrava suas habilidades em resolver escândalos. Contrabalancear com o romance não é o problema, a química dela com o Fitz é notória, mas os exageros dessa paixão soava mexicano demais. Saber que todo mundo foi cobra criada, mas um só pagou o pato de verdade foi bem ruim. Enfim, é uma série boa pelas 3 primeiras temporadas, mas depois foi de mediana a fraca.
The Walking Dead (9ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraNão me responsabilizo por spoilers. Uma falta tremenda de TWD que emocionava, surpreendia e não me deixava com sono. Começou bem com a morte de Jesus(personagens importantes devem mesmo ter mortes épicas), mas fiquei esperando a entrada dos Sussurradores em termos de violência e amedrontamento e o que vejo é firula. Negan passou longos anos vendo o sol nascer quadrado, tá velho, mas daí mudar aquela personalidade difícil dele pra um vovô descolado, tá foda. A única coisa que me deixou empolgada foi a interpretação de Samantha como Alpha e do caráter da personagem que ela passou com sutileza, tanto quando foi apresentada pela composição da Lydia, quanto quando encarou o grupo do Daryl para resgatar a filha. Porém, não pode fazer muito com o roteiro e a morosidade da série. Até os personagens antigos, que eu sempre ficava ansiosa pra ver, porque marcam o início maravilhoso de tudo isso, não me animam mais. O Rick se foi, mas a falta de um líder coerente, sensato e de pulso como ele, mesmo nos últimos tempos, deixa um buraco enorme de direcionamento. Neste episódio 11 uma outra cena razoável foi da Connie pegando o bebê e tomara que aproveitem isso pra problematizar sim suas limitações e suas qualidades.
O Henry é um Carl piorado, God, crianças e adolescentes em tese não têm medida de nada e a série insiste em focá-los como pivôs de desastres. Devem saber que adultos também erram, dá pra fazer roteiros menos preguiçosos e causar mais. Nunca focaram na formação de casais e esse é um dos meus maiores elogios a série, pois todos os casais foram colocados de forma adulta e sem desgastes. Até a lua de mel de Rick e Michonne ainda teve mais emoção que vários episódios atuais. Mas casaizinhos nessa altura do campeonato só pra dar motivação de resgates e brigas é de lascar. Sai daí Troia!
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraBaita novelão espanhol. Por mais que seja ficção, é uma série medíocre, que tenta imitar o padrão americano de tramas polícia/bandido(não que esses sejam sempre geniais), que almejando ser surpreendente não poderia ser mais óbvia e cria ideias infantis para os casos. O desenvolvimento psicológico dos personagens é uma caricatura de Maria do Bairro com Gilberto Braga, rasos como um pires e cheios de desculpas pra cenas de sexo e romances sem sentidos. Não sei se consigo ir até a segunda parte. Amo algumas séries populares, mas essa não dá.
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757E agora, o que posso dizer? Foi um fechamento digno para essa série adorável. As homenagens ao filme de Hitchcock e adaptação moderna, como a clássica cena do chuveiro me deixaram num grau de satisfação que nem mesmo eu imaginei. O sangue jorrou muito e é assim que deve ser o tratado sobre um assassino. As bizarrices de comportamento de Norman, a oscilação da doçura, inocência, perversão, sofrimento, maldade e loucura está afinadíssima na atuação de Highmore, que brilhou mais ainda nessa última temporada, já que a Norma da excelente Vera Farmiga teve um contexto bem mais complementar que de costume. A série é cheia de bons personagens, mas o trio Norman, Norma e Motel são a força propulsora, residem neles os mistérios e as revelações, a insanidade e a coerência ao mesmo tempo, pois quem se pegou a observar os detalhes da vida de cada um, consegue entender como nascem os monstros. É triste, mas é um alívio que tenha sido assim, os envolvidos e o próprio Norman agradecem o desfecho.
The Walking Dead (8ª Temporada)
3.4 555 Assista AgoraDói no coração dar 3 estrelas pra série que inicialmente só recebeu de 5 e 4 estrelas. Comecei a ver TWD tudo de uma vez só no ano passado e pude me apaixonar avassaladoramente até a S5(cheguei a ver duas temporadas em menos de 1 semana, de tão fissurada que estava). E, depois ir me decepcionando aos poucos, onde culminou com esta 8ª temporada, convenhamos, foi um fiasco de erros. Desde o início, começou errando quando deveria ter havido um embate duro e cheio de reviravoltas, só houve marasmo. Eu até entendo que a série nunca se propôs a ser só carnificina e tramas macabras com zumbis, que tem por trás um extremo toque de drama próprios do apocalipse, mas o drama era muito bem construído, tudo muito bem posicionado, diálogos interessantes e até filosóficos sem serem chatos, zumbis bizarros, sorrateiros e protagonistas. Mas, o que ocorre na S8 logo de início é uma lentidão descartável, nem mesmo para montar uma estratégia gloriosa para a guerra(o que não existiu), seria necessário tanta lerdeza e tiros errados. Roteiro fraco demais. Direção errando a mão. Sem nenhuma reviravolta ou trama impactante, nem no primeiro e nem no último episódio que despertasse o processo de criatividade de outrora. Então, chega no meio da série e me vem a morte de um personagem central(tudo bem, ele estava um tanto desgastado e sem utilidade, inclusive por culpa de roteiristas), mas o que vem ao caso é que com a morte dele, o personagem central, líder da bagaça toda ficaria desnorteado, enfraquecido, o que não deveria existir a essa altura de jeito nenhum. Deveriam ter deixado pra matar então na Season final. Mas, não, a proposta é fazer com que o líder(Rick, que eu amo de paixão), ficasse pensativo, renovasse seus conceitos sobre pessoas, inimigos, amigos, piedade, direitos humanos, revolução, união, novo mundo etc, que seria louvável apenas se isso tivesse sido pensando desde o princípio da temporada e não numa pressa terrível de 8 episódios. Ele teria que se revigorar do baque, teria que ler e reler cartas, conversar, pensar, levaria mais que uma temporada para a mudança de rota ocorresse, mas não foi assim, foi tudo jogado. Inclusive, a morte do mocinho se tornou meio inócua, comoveu mais pela surpresa, do que pelos sentimentos que a série conseguiu passar sobre ele. Além disso, os embates com Negan foram de dar vergonha, vou só dizer uma coisa, o Simon com Negan teve muito mais realismo em sua luta do que o vilão com Rick em toda temporada. Estereotiparam o Negan durante a sétima temporada como alguém extremamente cruel e agora quiseram humanizá-lo e pra mim não rolou. O cara escapa pra quê? Continuo a dizer que o Governador foi bem melhor construído, muito embora não tenha o mesmo carisma do Negan. Enfim, decepcionada, triste, mas fã ainda, porque uma paixão não se esquece. Prefiro entender que a série deveria ter terminado na S6(com a maioria das séries que prestam) e agora tá enrolando pra pegar nossos corações ainda apaixonados.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraQuando chego a imaginar que nada me contentaria após Breaking Bad, a melhor série da vida toda, eis que começo finalmente a ver Better Call Saul e chego a dizer que se não me preencheu da mesma forma, tá quase lá. Ok, entendo que aqui o fato de tratar de um assunto de maior identificação com a vida do público, questões burocráticas do mundo jurídico, da área do direito que abrange tanta coisa, de um personagem central um tantinho menos complexo e mais patético, porém igualmente apaixonante e inteligente, produz uma aceitação maior, vejo isso com meu próprio esposo que assiste com mais interesse :). Então, Saul tá longe de ser uma personalidade óbvia, pelo contrário, tem tantas nuances e conceitos naquela mente, mas, penso ser mais fácil entender um sujeito 171 que deu errado na vida que um professor de química pacato com câncer terminal entrando pro tráfico. Porém, comparações a parte, Vince prova mais uma vez que o mundo do crime pode conter história inteligente, surpreendente, original, dramática e bem humorada numa direção perfeita e com atuações perfeitas; ri e chorei nessa primeira temporada de forma sincera. Saul me ganhou de vez, vou chamá-lo sempre.
Lost (1ª Temporada)
4.5 773 Assista AgoraFaltam só 3 episódio pra terminar, e posso dizer, a série é maravilhoooosa e assisti no tempo certo. Em 2005 eu estava numa idade e numa fase que não queria perder tempo com séries, então, nem me estimulei. Agora, que passei a revezar meu tempo, essa é a quarta série que assisto inteira este ano e fiquei apaixonada por cada trama e personagens dela. A primeira temporada apresenta os personagens de forma detalhada e suas relações, bem como sugere o mistério por trás da ilha e do acidente, aos poucos vamos vendo desvendar cada coisa no seu tempo e importância. Muito bom. Ah, e como sempre eu sou apaixonada pelos líderes das séries e com o Jack não foi diferente. O personagem é algumas vezes rejeitado pelo público que almeja personalidades fáceis e cheias de piadinhas, muitos fãs como eu conseguimos ver que Matthew Fox faz de um introvertido, racional, incrédulo do misticismo um dos personagens mais introspectivo e ao mesmo tempo interessantes da série. Isso é pra poucos, já que depende muito de convencimento de interpretação e ele convence bem. Sua postura de oscilar entre a força e a fraqueza, entre o amor e o ciúme, entre a confiança e a dúvida é de tirar o chapéu e como ele solidifica o grupo mesmo quando erra. Aliás, o elenco é bem carismático, além de Matthew, amei Evangeline, Jorge Garcia, Josh, Terry.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraAcabo de finalizar a série que reiniciei freneticamente este ano e não sei como descrever mais nada, só sentir. Mesmo assim, vou tentar. Breaking Bad é um prazer que deve ser o mesmo que viajar naquela pureza azul da metanfetamina por alguns minutos, mas sem se drogar, pelo contrário, aspirar pura arte, da melhor qualidade. Que série. A fusão de Drama com suspense, ação, humor, excelentemente roteirizada, dirigida e montada, com uma produção de fazer inveja a certos filmes, com atuações ímpares encabeçada por Cranston personificando o ícone Walter White, tudo isso é perfeito. Não teve um só episódio de todas as temporadas que eu não tenha ficado extasiada e com vontade louca de ver o próximo, não por necessariamente me apegar a personagens(subterfúgios utilizado por muitas séries por aí), mas porque a trama era perfeita e isso sim é ser honesto com o público, aliás, terminar a série numa quinta temporada é mais honesto ainda, mesmo sabendo que ela é um sucesso, sua eficiência está justamente no tamanho exato que ela tem, sem encher linguiças. Vince é mestre. Esta finalização é perfeita, todas as ajustagens foram feitas, sem pontas soltas, o caos de destruição que o crime de tráfico causa foi devidamente apresentado não só nessa temporada, mas em todas. É fato que Vince brinca com isso um pouco, mas acho extremamente imbecil quem diz que Walter terminou com sucesso no crime. Bom, se aquilo que aconteceu com ele e toda sua família ou pessoas direta e indiretamente envolvidas não tenha sido punição das piores, não sei mais o que é. Dinheiro é nada frente a uma solidificação familiar, paz de espírito, sanidade mental e seus entes vivos. Além disso, a série não tem a obrigação de colocar cunho moral na sua finalização, pelo contrário, em toda a série essas lições(como queiram chamar), estão espalhadas em seus episódios dentro do terror passado pelos personagens e pode até ter muito alívio cômico, mas o auge era puro drama. My Baby Blue me fez chorar, um choro sério e cheio de felicidade ao mesmo tempo. A melhor série que eu vi até hoje e concordo com o ranking na lista de críticos por aí.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraCom muito penar que dou minha pior nota a The Walking Dead por esta última temporada, vez que é minha segunda série do coração e da vida. Então, quando amamos muito algo, queremos que dê certo, e que mesmo se prolongando mais que o necessário, dê tudo de si para ter uma conjuntura respeitável. Confesso que sou uma fã atípica, comecei a ver a série há 3 meses, então, não tive o mesmo contato que a maioria, ou seja, penando durante anos, esperando temporadas e se afinando com personagens, mas mesmo assim me apaixonei pela maioria deles e me envolvi ansiosamente com as tramas. Respeito a série pela ótima direção, pelos roteiristas, pelas atuações, mas faltou qualidade em quase tudo isso nesta season 7. Episódios morosos, enchendo linguiça, submissão demais do lado dos nossos protagonistas e estereótipo da vilania de Negan. Não conheço a história em quadrinhos, mas mesmo assim, vilões têm que ter nuances, ainda que seja um psicopata. Negan é sempre sarcástico e não titubeia em nada, isso é caricato. Ele de fato tem carisma, mas na dose errada soa artificial. O governador me agradou mais pela essência humana de bem e mal. Ok, queriam mostra a maldade inerente àquele homem, sem retoques, mas a falta de embate, a falta de reação da parte contrária deixou a série unilateral demais, já que precisamos de um pouco de esperança e isso só foi dado nos episódios finais. Enfim, poucos diálogos consistentes como aconteciam no início da série, surpresas não tão impactantes com raras exceções, velocidade lenta, falta de revanche mínima, enfim, reviravolta ficou a desejar. Pontos altos foi o início da temporada, pelas mortes chocantes(muito embora uma delas tenha sido desnecessária da forma que foi), o medo inicial pregado por Negan, a vila perdida das mulheres na praia, o racha de carro na matança de zumbis promovido por Michone e Rick, a morte de determinado personagem traidor, a virada de lado de personagem subestimado, a morte de determinado personagem principal ao final da série(triste, pontual e bonita ao mesmo tempo), um tigre maravilhoso que sabe mesmo atacar o inimigo e o início da guerra ao final deu a dose de adrenalina necessária pra esperar a próxima temporada. Além das atuações, com destaque para o sempre ótimo Andrew Lincoln e o ótimo Jeffrey Dean Morgan
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraNão me decepcionei com TWD, mas, essa quinta temporada foi bem irregular. Não falo só do marasmo de alguns episódios, mas do roteiro como um todo. Muito embora iniciou excelentemente bem, (spoiler) seita macabra, canibalismo, carnificina na igreja, reencontros e perdas emocionantes, segredo de novos personagens, enfim. Mas, terminou sem uma trama empolgante, me pareceu que gastou-se boa parte do tempo final para preparar terreno para uma sexta temporada. Sei que devemos apresentar personagens devidamente, porque dessa forma cria-se histórias paralelas e nos envolvemos com eles ao ponto de nos preocuparmos com suas mortes(e essa é uma série de morte ou sobrevida). Porém, preferia menos enrolação. O foco principal da série é a sobrevivência, penso que alguns demonstraram essa preocupação, mas outros personagens ficaram meio perdidos, até os dramas que são sempre muito bem problematizados, ficaram distorcidos do meio da temporada para o fim, só no final o Rick fez um discurso merecido, mas, já tinha me dado sono em pelo menos uns 5 episódios. Mesmo assim, continuo a amar a série que é ótima.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraReiniciei e pelo jeito, agora não paro mais. Química, muita química com essa série. Excelente em todos os aspectos e isso é fazer arte sem tachar o público de burro, induzido ou acomodado. Só ficam os melhores, porque a série é de altíssimo nível.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775É perfeita. É a melhor. Eu havia começado a assistir BB há alguns anos, mas surgiram questões pessoais e não podia me desconcentrar, então não passei da primeira temporada, mesmo achando excelente. Voltei a ver e recaio nesse padrão de qualidade excelente da série, um episódio atrás do outro de pura emoção, originalidade, inteligência, seriedade e me faz rir e chorar sem me forçar a isso, é espontâneo. Surpreendente, afiada, reflexiva, é uma super série. Cara, com a licença do trocadilho, bateu a química comigo, baita química! E que final de segunda temporada! Walter White numa transformação fodástica e Bryan o veste na alma. Ah, e o episódio 6, Jesse mergulhou em amores e tristeza com a criança, Aaron também o veste na alma.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KNa terceira temporada, continuamos com uma das melhores séries dos últimos tempos. TWD consegue surpreender, prender e sem cair na mediocridade. Muito interessante ver o cenário do presídio em decadência, mas com um grupo buscando a coesão, organização e solidariedade em contraponto ao cenário da cidade imaginária perfeita de um governador ditador. Mais uma vez provando que homem é mais perigoso que zumbi, muito embora a carnificina dos caminhantes seja o prato cheio da série.Ah, e na morte difícil no início desta temporada eu chorei como há muito não ocorria. A representação de morte e vida em meio a mortos vivos, a série sabe criar situações impactantes.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraNesta temporada, alguns episódios foram mais vazios, porém, nada que prejudicasse a temporada e de certa forma, alguns personagens mereciam ir se reerguendo dos baques, afinal, estamos tratando de um pós apocalipse, pessoas surtando e amadurecendo, ou melhor, recrudescendo para o ataque diário. Merece um tanto de reflexão, mesmo em detrimento da ação. Aliás, eu nunca questiono muito se o episódio tá lento, vez que o importante é que o roteiro esteja bem amarrado e sem furos e TWD trabalha a temporalidade sem ordem, tentando explicar situações no passado, no futuro, no presente e através de alguns mínimos detalhes das situações, inclusive de cenas que são arrastadas. Nunca falta aquela perda terrível e avassaladora.
Escândalos: Os Bastidores do Poder (1ª Temporada)
4.2 147 Assista AgoraDemorei pra começar e não termino tão cedo. Liv é uma explosão de emoções e as tramas são muito bem boladas, rápidas, fora do maniqueísmo, crítica ácida ao conservadorismo americano e toda a hipocrisia por trás do poder, da riqueza e do disfarce. Romantismo na medida do risco e do impossível, de pessoas mais maduras e isso me agrada substancialmente. Uma mulher altiva e habilidosa na arte de resolver casos escandalosos de gente "importante" e com o homem mais poderoso do mundo preso ao coração. O poder! Enfim, fora alguns pontos as vezes clichês, é uma das melhores séries que estou vendo. O elenco todo é afiado.
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista AgoraEssa segunda temporada foi o ápice da minha paixão por esses sobreviventes e os caminhantes mortos. Que show de inquietação e de problematização de personalidades e de situações limites diversas, praticamente num único cenário. Unir um ritmo eletrizante, aterrorizante e dramático ao mesmo tempo é mérito de The Walking Dead. A terceira temporada tem que ser muito boa pra superar essa.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraComecei a ver há quase um mês e não paro mais. Fui nas águas de alguns chatos metidos a cult por aí e deixei de ver há alguns anos uma das melhores séries. Ação, drama, suspense, terror, problematização de situações, personagens e personalidades, ótimos diálogos, boa maquiagem(asqueroso é elogio), carnificina diária, tramas envolventes e que criam expectativas inquietantes(chego a ver uns 4 episódios ao dia quando dá). Viva a caminhada dos mortos, viva os sobreviventes, viva a problematização disso tudo, viva as interpretações e a importância que é dada a cada personagem. In love com The Walking Dead.