Comecei a assistir sem grandes expectativas e me surpreendi já no início do filme com as fotografias que aparecem hahahah. Às vezes o humor é nonsense, com explosões aleatórias, por exemplo, mas que por algum motivo realmente geram graça dentro de um contexto específico. Não acho que caiba utilizar "previsível" como crítica, afinal, além de ser um besteirol, trata-se de uma espécie de releitura de um filme antigo - logo, o roteiro já está dado, não há como esperar surpresas em relação à trama, mas sim à atuação.
Achei a cena pós-créditos em que os atores colocam a música de abertura de Friends para zoarem com a cara de Jennifer Aniston a mais engraçada hahahah.
Tenho a sensação de que atualmente está tão difícil encontrar um bom filme de comédia que realmente proporcione boas risadas que esse filme até conseguiu me surpreender positivamente...
Meu primeiro contato com o cinema japonês foi através desta animação. A estética característica de animes nunca me agradou muito e sempre relutei em assistir produções asiáticas, mas resolvi vencer minha implicância. Realmente, a primeira impressão é de um certo desconforto e confusão por conta dos elementos fantásticos... Mas, ao longo do filme, surgiu o questionamento: por que Alice no País das Maravilhas não me incomodou tanto quanto A Viagem de Chihiro? Para mim, a resposta foi simples: o costume com produções norte-americanas faz o fantástico soar natural, deixando o espanto de lado. No fim, acabou sendo uma ótima primeira experiência com o cinema nipônico. As duas horas passam rápido em meio às aventuras de Chihiro, e é difícil não se envolver com a personagem. Há doses certas de humor, drama e mistério. Enfim, o filme é bem equilibrado em tudo que propõe, o que evidencia sua excelente produção, direção e roteiro. Um filme simples, porém com questões complexas e que trata principalmente de uma viagem interior empreendida por Chihiro. Para quem acha que faltou entender algo, recomendo o vídeo "A Viagem de Chihiro e os simbolismos de Miyazaki" do canal Gabi Xavier no YouTube (=
criticar a maneira como homens são majoritariamente empresários bem-sucedidos, enquanto mulheres frequentemente são responsáveis pela família e pelo lar. Até aí, tudo ótimo, mas como é que uma crítica feminista é feita por um homem (branco e conservador dos bons costumes)? Acabou sendo bastante contraditório um homem precisar "empoderar" uma mulher e ser mais feminista que a mesma. Foi um furo gritante!
Particularmente, achei o filme um pouquinho arrastado, porém serve para entreter, apesar de minha crítica. Realmente, a princípio dá a sensação de que é uma espécie de sequência de O Diabo Veste Prada em que
Daqueles filmes que assisti há bastante tempo, achei engraçadíssimo mas prefiro não rever pra manter a memória boa porque talvez eu não consiga mais achar tão engraçado hahah
Minha única crítica é direcionada à duração do filme. Acredito que 2 horas seriam o suficiente... No mais, como reforçam vários comentários, a trilha sonora é ótima e a fotografia também. Me lembrei bastante da última estrofe do poema de Robert Frost: "I shall be telling this with a sigh Somewhere ages and ages hence: Two roads diverged in a wood, and I— I took the one less traveled by, And that has made all the difference."
É necessário precisar muita atenção nos últimos 20 minutos de filme para poder entender a proposta. Quem gosta de temáticas relacionadas ao tempo e tem familiaridade consegue entender até antes do ato explicativo.
Achei o desenrolar um pouco lento, mas gostei bastante. Acredito que as personagens poderiam ter sido melhor introduzidas (com exceção da Harley Quinn, cuja história foi super bem contextualizada e explorada, afinal, é a protagonista) e algumas poderiam ter mais destaque (como a Renee), mas é algo que pode ser mais abordado em uma sequência, caso haja. A mescla entre humor e ação também me agradou muito.
sendo taxada de louca e realmente quase enlouquecendo
; rápido porque é aquele filme que em momento nenhum dá vontade de ver quanto tempo faltar para acabar ou de pular uma cena rapidinho, como quando um filme não é bom.
Fiquei com a sensação de que havia uma presença atrás de mim o tempo todo. Adorei como abordaram questões relacionadas ao machismo de uma maneira extremamente realista, sufocante... E a sensação de paz que Cecilia sente ao matar Adrian demonstra como o medo de uma vítima é capaz de durar uma vida inteira... Não é metáfora para relacionamento abusivo, é o retrato de um relacionamento abusivo feito de uma maneira genial!
Vi várias críticas em relação à pegada feminista "exagerada" e às personalidades masculinas caricatas. Filmes de ação que têm abordado uma temática feminista, a meu ver, acabam sofrendo esse tipo de crítica porque realmente os vilões são "machos escrotos" escrachados, como se o mau não fosse uma pessoa em si, mas sim os ideais machistas. É uma tentativa de personificação de algo abstrato e, por conta disso, acaba sendo um pouco "forçado" (e acredito que essa "forçação" aconteça também pra frisar como o machismo é mau, de uma maneira bem óbvia mesmo). Não acho que o filme seja ruim por conta desse fator. Na verdade, o que não me agradou foram os efeitos e a lentidão do desenrolar da história. As atuações das protagonistas também poderiam ser melhores - Sabina tentou ser tão engraçada que o que ocorreu foi o oposto; Jane, a super cold heart bitch,
se apaixonou por um nerd de laboratório em menos de 5 minutos
; e Elena era exageradamente ingênua e desprotegida. Houve uma tentativa de character development com cada uma, mas tudo aconteceu muito rápido no ato final... Não é um filmaço, mas entretém.
Havia assistido há 5 ou 6 anos e resolvi rever, e a minha leitura do filme mudou com-ple-ta-men-te por conta da cena em que Donnie está no cinema com Gretchen. Assim que ele sai da sala, vemos o letreiro anunciando a exibição de A Última Tentação de Cristo, e o frame com o rosto de Donnie em frente ao letreiro é relativamente longo. Posso estar viajando muito (afinal, estamos falando de Donnie Darko haha), mas, em minha leitura, o filme de Scorsese auxilia na interpretação de Donnie Darko. O fato de A Última Tentação de Cristo ser de 1988 e Donnie Darko ser temporalmente localizado em 1988 pode ser mera coincidência (será?), mas as histórias possuem várias semelhanças. Também são evidentes as referências religiosas em Donnie Darko - como quando ele conversa com seu professor de Física sobre a linha do tempo e o "canal / caminho de Deus"; ou ainda quando ele afirma que Jim Cunningham é o Anticristo. A trajetória de Donnie é semelhante à de Jesus, uma vez que a morte é um meio de salvação - a morte de Jesus salva a humanidade, a morte de Donnie salva Gretchen, sua irmã e mãe, além de evitar outros acidentes. Além disso, assim como Jesus, Donnie expõe a hipocrisia presente na sociedade - no caso de Donnie, especificamente em sua escola. Assim como a vida alternativa de Jesus em A Última Tentação de Cristo não passa de um sonho, a vida alternativa de Donnie é uma espécie de falha temporal. Ambas essas "falhas existenciais" são consertadas por meio da morte. Durante grande parte do filme, também é possível duvidar se Donnie está realmente presenciando aqueles fenômenos físicos, ou se tudo aquilo são somente alucinações (no caso de A Última Tentação de Cristo, há a questão do sonho que contrapõe o real e o irreal). Essas semelhanças fizeram com que a experiência de assistir ao mesmo filme depois de 5-6 anos fosse totalmente diferente para mim. Espero assistir novamente daqui alguns anos e conseguir ter outra perspectiva também (:
Para mim, além de ser uma metáfora relacionada à hierarquia social, o poço é também uma analogia ao sistema digestório humano, de maneira que, nas partes inferiores, resta muito pouco ou nada, assim como o intestino grosso. E é como se as pessoas nos níveis inferiores tivessem de sobreviver com a parte "pior" da comida, que já foi digerida por todos — e, quando não há comida, sobram os restos, os excrementos, enfim...
É um filme genial por conta das referências, principalmente à obra Dom Quixote, além de diversas referências religiosas também. É um daqueles filmes tão bons que há pouco a comentar além de: assista!
Acho que seria mais realista caso os planos de Javier dessem um pouco menos certo — tudo acabou funcionando perfeitamente demais, transformando o personagem em uma espécie de Deus.
De qualquer maneira, em vários momentos pensei "não há como ele ir mais longe que isso...", e então eu me surpreendia. Fiquei tão agoniada que queria que o filme acabasse logo.
Não sou nenhum pouco fã de terror, mas esse filme me agradou muito por conta da "cientificidade" com que apresenta o caso. Achei tão interessante que decidi pesquisar sobre o casal Warren. Acho que poderia ser um pouquinho menos arrastado, mas, em geral, é um ótimo filme, principalmente em termos de atuação.
Como comentaram anteriormente, é melhor assistir caso você conheça a história de Ted Bundy. O filme não retrata a face sombria de um serial killer por meio de um thriller recheado de ação. Ao contrário, foca em como Bundy foi capaz de manipular as duas companheiras que teve a fim de que estas acreditassem em sua inocência. Achei muito interessante a maneira como o filme, de certo modo, oferece protagonismo principalmente à namorada de Bundy, retratando os conflitos internos pelos quais Liz teve de passar. É curioso pensar em como Bundy de fato possuía a habilidade de convencer as pessoas - mesmo sabendo sua real história, às vezes me pegava pensando que ele poderia ser inocente, como afirmava. Com sua atuação, Zac Efron soube captar muito bem essa característica do serial killer.
Como adoro um drama amoroso, seria impossível não gostar desse filme. As atuações de Scarlett e Adam foram maravilhosas. Torci por ambos em momentos diferentes do filme, até perceber que não se trata de um jogo em que deve haver algum tipo de vencedor, pois foi um processo difícil e doloroso para ambas as partes, e os dois protagonistas souberam demonstrar as aflições do fim de um relacionamento com maestria. Enquanto Charlie é forçado a encarar seu egocentrismo e machismo, Nicole se descobre para além de uma figura de mãe e esposa, e assistir a esse processo gera enormes reflexões sobre as dinâmicas presentes em uma relação romântica. Ah, é difícil não pensar sobre quão caro é se divorciar nos EUA hahahahh.
!!!Meu comentário contém alguns spoilers sobre o filme!!!!
Após 50 minutos de filme, ainda não sabia o que esperar de Bacurau. Busquei compreender o que tornava o filme tão genial, bem como o que motivava todo o alvoroço criado por seus telespectadores. Achei monótono, desinteressante... Até que a ação começou a se desenrolar e fiquei vidrada em cada cena a partir de então. Pulei da poltrona do cinema, torci pelos habitantes de Bacurau, xinguei os forasteiros e os invasores estadunidenses. Fui totalmente envolvida pela trama. A fotografia e os diálogos me encantaram. Bacurau inova em termos de estética e roteiro, mas cai na mesma crítica já feita por filmes anteriores. E é uma pena que ainda precisemos criticar as mesmas estruturas de poder e opressão, pois isso demonstra que, na realidade, talvez o que falte seja mais Bacurau: união popular, força e resistência. "A gente tá sob efeito de um forte psicotrópico, e você vai morrer.".
Criei muitas expectativas em relação ao filme devido aos comentários que li anteriormente e acabei me decepcionando. Na minha opinião, muitas coisas foram jogadas e, consequentemente, mal desenvolvidas. Acredito que a intenção foi a de tecer várias críticas — sobre família, indústria musical, relacionamentos interpessoais — e, no fim, acabou virando uma mistura de vários diálogos clichês. O background de Jack, seu pai e seu irmão não foi trabalhado o suficiente para justificar sua bebedeira e seu comportamento autodestrutivo. Na verdade, foi uma justificava mal apresentada para os problemas envolvendo o protagonista. Creio que deveriam ter trabalhado mais o irmão de Jack em vez de o colocarem em pouquíssimas cenas despejando 5 palavrões por frase. Quanto à grande estrela do filme, Lady Gaga, ela cumpriu bem o seu papel de cantora — afinal, essa é sua real profissão. No entanto, como atriz, fiquei tentando entender todo o hype que criaram. Em primeiro lugar, nem há como avaliar muito bem seu desempenho nesse sentido, pois sua personagem é um tanto simples, o roteiro não permite muito desenvolvimento mesmo. Contudo, nas cenas mais dramáticas, achei que ela deixou bastante a desejar, não foi convincente. Na minha opinião, ela foi esplêndida cantando (e carregou o filme nas costas com suas performances), mas a atuação em si poderia ser melhor. Ainda no quesito atuação, temos Cooper, e o que me chamou a atenção foi o trabalho vocal desenvolvido pelo ator, que conseguiu transformar totalmente sua voz para o personagem de Jack, fora isso, não vi nada de excepcional. Ah, as cenas em que ele tocava nos shows eram terríveis, ele não sabia nem ao menos fingir fazer um acorde, tanto é que a câmera focava mais em sua cabeça balançando. O romance de Cooper e Gaga também foi muito abrupto, os diálogos envolvendo os dois pareciam ter sido escritos por adolescentes que postam textos de amor no Tumblr e, além disso, não senti muita química. Por fim, foi muita prepotência de Cooper querer ser indicado como melhor diretor por um filme que abusa de diversos clichês, tanto em relação à própria construção e (falta de) desenvolvimento dos personagens, quanto à iluminação, cortes mal feitos, etc.
Acredito que o fato de ser inspirado em uma HQ justifique muitas coisas bizarras, principalmente os vilões caricatos e seus figurinos. É um típico filme ação-pancadaria, logo, a violência e o exagero predominam, com uma pitada forte (e pedante) de sexo. Para quem gosta de ver tiro, porrada e bomba é um bom filme. Ah, o plot twist do final é bom. Só não gostei muito da atuação da Vanessa Hudgens, mas creio que isso se justifique com a construção da personagem bobinha e indefesa. Caso haja uma continuação, acredito que isso mude.
Tive meu primeiro contato com o cinema norueguês ao ver esse filme. Por ser mais voltado a um público adolescente, com um roteiro estilo Malhação, acredito que suas falhas sejam justificáveis. Primeiramente, a atuação deixa bastante a desejar: Amalie e Mikael têm sempre a mesma expressão facial e o casal formado pelos dois acaba sendo bem sem sal por conta disso. Além disso, o background de Amalie é pouco explorado: ela tem seu pai, seu namorado e seus amigos e é só isso. O pai, que é relativamente importante para a história, é pouco explorado — ele simplesmente existe no roteiro. No fim, acaba sendo um filme raso, nem a questão da dança é muito desenvolvida pois o foco recai sobre Amalie, Mikael e seu romance sem graça.
É interessante pensar sobre como eram os relacionamentos LGBT+ há algumas décadas, e o filme acaba por nos mostrar que, em termos de discriminação, avançamos pouco desde a década de 80. As questões de se denominar publicamente lésbica, poder viver com sua companheira sem ter de chamá-la de "amiga" ou "parente distante" e ter seu trabalho desqualificado por sua sexualidade são alguns pontos abordados no filme. E o soco no estômago vem ao saber que a história é baseada em fatos — na verdade, basta ser um LGBT+ para se ter noção de que algo semelhante facilmente aconteceria ainda no ano de 2019. Enfim, quanto ao filme, uma coisa me desagradou muito: as protagonistas não foram capazes de transmitir uma química entre ambas. A relação entre Moore e Page poderia ter sido melhor construída. As cenas de olhar e toque não transmitiam um pingo de sinceridade — e, honestamente, a atuação de Page deixou bastante a desejar, talvez por interpretar um estereótipo de lésbica ""masculina"", mais jovem e bobinha. Tirando isso, é um bom filme!
Férias Frustradas
3.2 598 Assista AgoraComecei a assistir sem grandes expectativas e me surpreendi já no início do filme com as fotografias que aparecem hahahah. Às vezes o humor é nonsense, com explosões aleatórias, por exemplo, mas que por algum motivo realmente geram graça dentro de um contexto específico. Não acho que caiba utilizar "previsível" como crítica, afinal, além de ser um besteirol, trata-se de uma espécie de releitura de um filme antigo - logo, o roteiro já está dado, não há como esperar surpresas em relação à trama, mas sim à atuação.
As Branquelas
3.7 3,0K Assista AgoraEsse filme é A-T-E-M-P-O-R-A-L! Não importa quantas vezes eu assista, tenho certeza de que vou rir muito.
Família do Bagulho
3.6 1,5K Assista AgoraAchei a cena pós-créditos em que os atores colocam a música de abertura de Friends para zoarem com a cara de Jennifer Aniston a mais engraçada hahahah.
Tenho a sensação de que atualmente está tão difícil encontrar um bom filme de comédia que realmente proporcione boas risadas que esse filme até conseguiu me surpreender positivamente...
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraMeu primeiro contato com o cinema japonês foi através desta animação. A estética característica de animes nunca me agradou muito e sempre relutei em assistir produções asiáticas, mas resolvi vencer minha implicância. Realmente, a primeira impressão é de um certo desconforto e confusão por conta dos elementos fantásticos... Mas, ao longo do filme, surgiu o questionamento: por que Alice no País das Maravilhas não me incomodou tanto quanto A Viagem de Chihiro? Para mim, a resposta foi simples: o costume com produções norte-americanas faz o fantástico soar natural, deixando o espanto de lado.
No fim, acabou sendo uma ótima primeira experiência com o cinema nipônico. As duas horas passam rápido em meio às aventuras de Chihiro, e é difícil não se envolver com a personagem. Há doses certas de humor, drama e mistério. Enfim, o filme é bem equilibrado em tudo que propõe, o que evidencia sua excelente produção, direção e roteiro. Um filme simples, porém com questões complexas e que trata principalmente de uma viagem interior empreendida por Chihiro.
Para quem acha que faltou entender algo, recomendo o vídeo "A Viagem de Chihiro e os simbolismos de Miyazaki" do canal Gabi Xavier no YouTube (=
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraEntão né... Aparentemente a proposta do filme é
criticar a maneira como homens são majoritariamente empresários bem-sucedidos, enquanto mulheres frequentemente são responsáveis pela família e pelo lar. Até aí, tudo ótimo, mas como é que uma crítica feminista é feita por um homem (branco e conservador dos bons costumes)? Acabou sendo bastante contraditório um homem precisar "empoderar" uma mulher e ser mais feminista que a mesma. Foi um furo gritante!
Particularmente, achei o filme um pouquinho arrastado, porém serve para entreter, apesar de minha crítica.
Realmente, a princípio dá a sensação de que é uma espécie de sequência de O Diabo Veste Prada em que
a personagem de Hathaway decidiu abrir seu próprio negócio hahah
Click
3.4 2,5K Assista AgoraLembro de ter assistido várias vezes na transição entre infância e adolescência e ter sempre chorado na cena
em que ele fica caído no chão enquanto chove e pergunta "você ainda vai me amar amanhã?".
Conseguiu explorar bem o humor com uma pitada de drama e ainda passar uma mensagem bacana.
Se Beber, Não Case!
3.7 2,6K Assista AgoraDaqueles filmes que assisti há bastante tempo, achei engraçadíssimo mas prefiro não rever pra manter a memória boa porque talvez eu não consiga mais achar tão engraçado hahah
Sr. Ninguém
4.3 2,7KMinha única crítica é direcionada à duração do filme. Acredito que 2 horas seriam o suficiente... No mais, como reforçam vários comentários, a trilha sonora é ótima e a fotografia também. Me lembrei bastante da última estrofe do poema de Robert Frost:
"I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference."
É necessário precisar muita atenção nos últimos 20 minutos de filme para poder entender a proposta. Quem gosta de temáticas relacionadas ao tempo e tem familiaridade consegue entender até antes do ato explicativo.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KAchei o desenrolar um pouco lento, mas gostei bastante. Acredito que as personagens poderiam ter sido melhor introduzidas (com exceção da Harley Quinn, cuja história foi super bem contextualizada e explorada, afinal, é a protagonista) e algumas poderiam ter mais destaque (como a Renee), mas é algo que pode ser mais abordado em uma sequência, caso haja. A mescla entre humor e ação também me agradou muito.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraAs duas horas de filme passaram extremamente devagar e rápido enquanto eu assistia. Devagar por conta da angústia que senti ao ver Cecilia
sendo taxada de louca e realmente quase enlouquecendo
Fiquei com a sensação de que havia uma presença atrás de mim o tempo todo. Adorei como abordaram questões relacionadas ao machismo de uma maneira extremamente realista, sufocante... E a sensação de paz que Cecilia sente ao matar Adrian demonstra como o medo de uma vítima é capaz de durar uma vida inteira... Não é metáfora para relacionamento abusivo, é o retrato de um relacionamento abusivo feito de uma maneira genial!
As Panteras
3.1 706 Assista AgoraVi várias críticas em relação à pegada feminista "exagerada" e às personalidades masculinas caricatas. Filmes de ação que têm abordado uma temática feminista, a meu ver, acabam sofrendo esse tipo de crítica porque realmente os vilões são "machos escrotos" escrachados, como se o mau não fosse uma pessoa em si, mas sim os ideais machistas. É uma tentativa de personificação de algo abstrato e, por conta disso, acaba sendo um pouco "forçado" (e acredito que essa "forçação" aconteça também pra frisar como o machismo é mau, de uma maneira bem óbvia mesmo). Não acho que o filme seja ruim por conta desse fator. Na verdade, o que não me agradou foram os efeitos e a lentidão do desenrolar da história. As atuações das protagonistas também poderiam ser melhores - Sabina tentou ser tão engraçada que o que ocorreu foi o oposto; Jane, a super cold heart bitch,
se apaixonou por um nerd de laboratório em menos de 5 minutos
Não é um filmaço, mas entretém.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraHavia assistido há 5 ou 6 anos e resolvi rever, e a minha leitura do filme mudou com-ple-ta-men-te por conta da cena em que Donnie está no cinema com Gretchen. Assim que ele sai da sala, vemos o letreiro anunciando a exibição de A Última Tentação de Cristo, e o frame com o rosto de Donnie em frente ao letreiro é relativamente longo. Posso estar viajando muito (afinal, estamos falando de Donnie Darko haha), mas, em minha leitura, o filme de Scorsese auxilia na interpretação de Donnie Darko.
O fato de A Última Tentação de Cristo ser de 1988 e Donnie Darko ser temporalmente localizado em 1988 pode ser mera coincidência (será?), mas as histórias possuem várias semelhanças. Também são evidentes as referências religiosas em Donnie Darko - como quando ele conversa com seu professor de Física sobre a linha do tempo e o "canal / caminho de Deus"; ou ainda quando ele afirma que Jim Cunningham é o Anticristo.
A trajetória de Donnie é semelhante à de Jesus, uma vez que a morte é um meio de salvação - a morte de Jesus salva a humanidade, a morte de Donnie salva Gretchen, sua irmã e mãe, além de evitar outros acidentes. Além disso, assim como Jesus, Donnie expõe a hipocrisia presente na sociedade - no caso de Donnie, especificamente em sua escola.
Assim como a vida alternativa de Jesus em A Última Tentação de Cristo não passa de um sonho, a vida alternativa de Donnie é uma espécie de falha temporal. Ambas essas "falhas existenciais" são consertadas por meio da morte. Durante grande parte do filme, também é possível duvidar se Donnie está realmente presenciando aqueles fenômenos físicos, ou se tudo aquilo são somente alucinações (no caso de A Última Tentação de Cristo, há a questão do sonho que contrapõe o real e o irreal).
Essas semelhanças fizeram com que a experiência de assistir ao mesmo filme depois de 5-6 anos fosse totalmente diferente para mim. Espero assistir novamente daqui alguns anos e conseguir ter outra perspectiva também (:
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraFiquei com o estômago tão embrulhado que mal consegui almoçar no dia seguinte.
A cena em que comem carne humana ficou marcada em mim.
Para mim, além de ser uma metáfora relacionada à hierarquia social, o poço é também uma analogia ao sistema digestório humano, de maneira que, nas partes inferiores, resta muito pouco ou nada, assim como o intestino grosso. E é como se as pessoas nos níveis inferiores tivessem de sobreviver com a parte "pior" da comida, que já foi digerida por todos — e, quando não há comida, sobram os restos, os excrementos, enfim...
É um filme genial por conta das referências, principalmente à obra Dom Quixote, além de diversas referências religiosas também. É um daqueles filmes tão bons que há pouco a comentar além de: assista!
A Casa
3.1 592 Assista AgoraO roteiro realmente tem diversos furos, mas o filme me agradou por demonstrar a maleficência humana.
Acho que seria mais realista caso os planos de Javier dessem um pouco menos certo — tudo acabou funcionando perfeitamente demais, transformando o personagem em uma espécie de Deus.
De qualquer maneira, em vários momentos pensei "não há como ele ir mais longe que isso...", e então eu me surpreendia. Fiquei tão agoniada que queria que o filme acabasse logo.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraNão sou nenhum pouco fã de terror, mas esse filme me agradou muito por conta da "cientificidade" com que apresenta o caso. Achei tão interessante que decidi pesquisar sobre o casal Warren.
Acho que poderia ser um pouquinho menos arrastado, mas, em geral, é um ótimo filme, principalmente em termos de atuação.
Eli
2.5 589 Assista AgoraÉ, infelizmente o final estragou tudo. Ri mais do que me assustei,
principalmente com as enfermeiras e a médica girando de cabeça para baixo e pegando fogo.
Sinais
3.5 1,4K Assista AgoraAssisti por ser considerado um dos clássicos do cinema.
O final dá a entender que os alienígenas invadiram a Terra somente para reforçar a fé de Graham.
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 584 Assista AgoraComo comentaram anteriormente, é melhor assistir caso você conheça a história de Ted Bundy. O filme não retrata a face sombria de um serial killer por meio de um thriller recheado de ação. Ao contrário, foca em como Bundy foi capaz de manipular as duas companheiras que teve a fim de que estas acreditassem em sua inocência.
Achei muito interessante a maneira como o filme, de certo modo, oferece protagonismo principalmente à namorada de Bundy, retratando os conflitos internos pelos quais Liz teve de passar.
É curioso pensar em como Bundy de fato possuía a habilidade de convencer as pessoas - mesmo sabendo sua real história, às vezes me pegava pensando que ele poderia ser inocente, como afirmava. Com sua atuação, Zac Efron soube captar muito bem essa característica do serial killer.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraComo adoro um drama amoroso, seria impossível não gostar desse filme. As atuações de Scarlett e Adam foram maravilhosas. Torci por ambos em momentos diferentes do filme, até perceber que não se trata de um jogo em que deve haver algum tipo de vencedor, pois foi um processo difícil e doloroso para ambas as partes, e os dois protagonistas souberam demonstrar as aflições do fim de um relacionamento com maestria. Enquanto Charlie é forçado a encarar seu egocentrismo e machismo, Nicole se descobre para além de uma figura de mãe e esposa, e assistir a esse processo gera enormes reflexões sobre as dinâmicas presentes em uma relação romântica.
Ah, é difícil não pensar sobre quão caro é se divorciar nos EUA hahahahh.
Bacurau
4.3 2,8K Assista Agora!!!Meu comentário contém alguns spoilers sobre o filme!!!!
Após 50 minutos de filme, ainda não sabia o que esperar de Bacurau. Busquei compreender o que tornava o filme tão genial, bem como o que motivava todo o alvoroço criado por seus telespectadores. Achei monótono, desinteressante... Até que a ação começou a se desenrolar e fiquei vidrada em cada cena a partir de então. Pulei da poltrona do cinema, torci pelos habitantes de Bacurau, xinguei os forasteiros e os invasores estadunidenses. Fui totalmente envolvida pela trama. A fotografia e os diálogos me encantaram.
Bacurau inova em termos de estética e roteiro, mas cai na mesma crítica já feita por filmes anteriores. E é uma pena que ainda precisemos criticar as mesmas estruturas de poder e opressão, pois isso demonstra que, na realidade, talvez o que falte seja mais Bacurau: união popular, força e resistência. "A gente tá sob efeito de um forte psicotrópico, e você vai morrer.".
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraCriei muitas expectativas em relação ao filme devido aos comentários que li anteriormente e acabei me decepcionando. Na minha opinião, muitas coisas foram jogadas e, consequentemente, mal desenvolvidas.
Acredito que a intenção foi a de tecer várias críticas — sobre família, indústria musical, relacionamentos interpessoais — e, no fim, acabou virando uma mistura de vários diálogos clichês. O background de Jack, seu pai e seu irmão não foi trabalhado o suficiente para justificar sua bebedeira e seu comportamento autodestrutivo. Na verdade, foi uma justificava mal apresentada para os problemas envolvendo o protagonista. Creio que deveriam ter trabalhado mais o irmão de Jack em vez de o colocarem em pouquíssimas cenas despejando 5 palavrões por frase.
Quanto à grande estrela do filme, Lady Gaga, ela cumpriu bem o seu papel de cantora — afinal, essa é sua real profissão. No entanto, como atriz, fiquei tentando entender todo o hype que criaram. Em primeiro lugar, nem há como avaliar muito bem seu desempenho nesse sentido, pois sua personagem é um tanto simples, o roteiro não permite muito desenvolvimento mesmo. Contudo, nas cenas mais dramáticas, achei que ela deixou bastante a desejar, não foi convincente. Na minha opinião, ela foi esplêndida cantando (e carregou o filme nas costas com suas performances), mas a atuação em si poderia ser melhor.
Ainda no quesito atuação, temos Cooper, e o que me chamou a atenção foi o trabalho vocal desenvolvido pelo ator, que conseguiu transformar totalmente sua voz para o personagem de Jack, fora isso, não vi nada de excepcional. Ah, as cenas em que ele tocava nos shows eram terríveis, ele não sabia nem ao menos fingir fazer um acorde, tanto é que a câmera focava mais em sua cabeça balançando.
O romance de Cooper e Gaga também foi muito abrupto, os diálogos envolvendo os dois pareciam ter sido escritos por adolescentes que postam textos de amor no Tumblr e, além disso, não senti muita química.
Por fim, foi muita prepotência de Cooper querer ser indicado como melhor diretor por um filme que abusa de diversos clichês, tanto em relação à própria construção e (falta de) desenvolvimento dos personagens, quanto à iluminação, cortes mal feitos, etc.
Polar
3.2 426 Assista AgoraAcredito que o fato de ser inspirado em uma HQ justifique muitas coisas bizarras, principalmente os vilões caricatos e seus figurinos. É um típico filme ação-pancadaria, logo, a violência e o exagero predominam, com uma pitada forte (e pedante) de sexo. Para quem gosta de ver tiro, porrada e bomba é um bom filme.
Ah, o plot twist do final é bom. Só não gostei muito da atuação da Vanessa Hudgens, mas creio que isso se justifique com a construção da personagem bobinha e indefesa. Caso haja uma continuação, acredito que isso mude.
Batalhas
3.0 99Tive meu primeiro contato com o cinema norueguês ao ver esse filme. Por ser mais voltado a um público adolescente, com um roteiro estilo Malhação, acredito que suas falhas sejam justificáveis. Primeiramente, a atuação deixa bastante a desejar: Amalie e Mikael têm sempre a mesma expressão facial e o casal formado pelos dois acaba sendo bem sem sal por conta disso. Além disso, o background de Amalie é pouco explorado: ela tem seu pai, seu namorado e seus amigos e é só isso. O pai, que é relativamente importante para a história, é pouco explorado — ele simplesmente existe no roteiro.
No fim, acaba sendo um filme raso, nem a questão da dança é muito desenvolvida pois o foco recai sobre Amalie, Mikael e seu romance sem graça.
Amor Por Direito
4.0 459 Assista AgoraÉ interessante pensar sobre como eram os relacionamentos LGBT+ há algumas décadas, e o filme acaba por nos mostrar que, em termos de discriminação, avançamos pouco desde a década de 80.
As questões de se denominar publicamente lésbica, poder viver com sua companheira sem ter de chamá-la de "amiga" ou "parente distante" e ter seu trabalho desqualificado por sua sexualidade são alguns pontos abordados no filme. E o soco no estômago vem ao saber que a história é baseada em fatos — na verdade, basta ser um LGBT+ para se ter noção de que algo semelhante facilmente aconteceria ainda no ano de 2019.
Enfim, quanto ao filme, uma coisa me desagradou muito: as protagonistas não foram capazes de transmitir uma química entre ambas. A relação entre Moore e Page poderia ter sido melhor construída. As cenas de olhar e toque não transmitiam um pingo de sinceridade — e, honestamente, a atuação de Page deixou bastante a desejar, talvez por interpretar um estereótipo de lésbica ""masculina"", mais jovem e bobinha. Tirando isso, é um bom filme!