Provavelmente é para criança (como indica a Netflix e também porque sempre que eu ia assistir começava a passar a versão dublada em português), mas achei esse desenho ótimo e inteligente.
Gostei muito das locações do Alasca. Parece ser um lugar incrível. Não sei bem o que comentar sobre o filme, porque não adorei nem odiei, ficou na média. A relação que Mackenzie e Bart desenvolvem é bonita. Algumas pessoas têm o poder de transformar a vida das outras.
Filme clichê, roteiro previsível, personagens previsíveis (a menina rejeitada do colégio, o gostosão bom de lábia, a amiga invejosa, o pessoal interesseiro, o melhor amigo parça...), mas que deve funcionar bem para adolescentes e/ou fãs da Larissa Manoela.
Gostei da tentativa sutil e "subversiva" de introduzir uma personagem lésbica na trama. Alguém notou?
Gostei muito desse documentário, de conhecer o trabalho do chef Massimo Bottura e outros projetos similares (nunca tinha ouvido falar do Gastromotiva, de São Paulo, por exemplo). Foi muito legal saber que outros chefs compraram a ideia de Bottura e foram ajudá-lo no Reffetorio. Como a Natália comentou abaixo, dá uma pena (no meu caso, misturada com um pouco de raiva e indignação) porque algumas pessoas acolhidas pelo projeto, que comem uma comida muito boa, preparada voluntariamente por chefs, DE GRAÇA, ficam criticando o projeto. Todo mundo sabe que o projeto, por si só, não vai resolver todos os problemas de sem-tetos, famintos, refugiados pobres, mas, como disse Bottura, é o primeiro passo, porque oferecer uma boa comida é, sim, uma forma de dar dignidade às pessoas. Apesar de alguns comentários meio mesquinhos que aparecem (o que me faz pensar que nem toda a ajuda do mundo será suficiente para algumas pessoas, pois elas sempre vão reclamar ou criticar ou, pior, se alguém lhes der a mão, vão querer logo o braço), o projeto tem seu valor e o documentário vale a pena ser visto.
Para mim esse filme tem a mesma atmosfera tensa do nacional "Trabalhar cansa" (que adorei) e também lembra o espanhol "Enquanto você dorme". Parece uma mistura dos dois filmes. A gente sabe que a qualquer hora a relação entre mãe e filho vai explodir ou então que a obsessão de Inácio pelo morador bonito e sarado do prédio onde trabalha como porteiro "vai dar ruim", por isso não dá para relaxar. É um bom filme!
Em geral, gosto muito de filmes e animes que mostram a história e a cultura japonesa, mas "Por que vivemos?" me pareceu meio doutrinário e unilateral. Eu teria achado mais interessante se houvesse uma releitura crítica da época e da razão pela qual muita gente se interessou em ouvir o mestre Rennyo - talvez tenha a ver com as pessoas se sentirem vulneráveis e miseráveis? Então as palavras do mestre as confortavam e davam um certo sentido à vida delas? Um aspecto positivo para uma leiga em Budismo foi saber que existem vários tipos de Buda. Para mim, Buda Amida e Buda Sakyamuni eram o mesmo Buda - não são. Gostaria de aprender mais sobre Budismo.
Gostei muito desse documentário (?) sobre a Lygia Fagundes Telles. Talvez não seja tão interessante para quem não conhece a obra dela (ou talvez o contrário, vendo o documentário, talvez se sinta profundamente estimulado a ler tudo que ela escreveu). O filme é um recorte de amigos, colegas e netas falando sobre a Lygia, que além de ser uma escritora excelente também parece ser uma pessoa maravilhosa. Apresenta também recortes de várias entrevistas que ela deu ao longo da carreira e fotos antigas. Fiquei com vontade de reler os livros da Lygia e ler os que ainda não li.
Por algumas coisas que o próprio Yvann comentava ao longo do filme, me pareceu que ele e o pai não eram próximos e o fato de ele não saber exatamente o que motivou a morte do pai não fazia muita diferença para ele, no entanto, talvez motivado pela curiosidade, ele foi atrás de respostas. Tive a impressão de que ele queria mais saber quem fazia as chantagens do que descobrir por que o pai não conseguiu continuar neste mundo. É um pouco bizarro se for pensar bem. Por outro lado, de concreto, ele descobriu que o pai traía a mãe direto e que ele tem um meio-irmão alemão. De boatos/ dúvidas, talvez o pai fosse sadomasoquista, talvez seu suicídio teve a ver com trabalho (o pai era banqueiro e tinha uma empresa muito famosa na Suíça), talvez tenha feito algo terrível para ser vítima de chantagem? Só o pai tinha respostas.
O diretor comentou no fim da sessão do dia 22/10/2017, na Mostra de Cinema de SP, que o lado positivo de fazer esse filme foi se aproximar mais da família, descobrir a força que os familiares têm de enfrentar situações difíceis.
Vi ontem (19/10/17) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e não gostei. Tanto que nem fiquei para o debate com o diretor depois da sessão (assim como a maioria do público). Muitas vezes tive a sensação de que o foco não estava na protagonista, mas em personagens aleatórios e alguns bem sem noção, chatos pra burro, que ela encontrava pelo caminho, o que, na minha opinião, tornou o filme "aleatório" e raso. Talvez o intuito do filme seja justamente "inovar" e trazer esses personagens sem noção à luz (quem nunca encontrou ou conviveu com esse tipo de gente?!), dar voz a elas, tirar o foco da protagonista (que, no fim das contas, nem era tão protagonista assim) e talvez do ponto de vista artístico isso seja "UAU, que incrível!", mas em mim não acrescentou nada, só me irritou e deu sono.
Estou curiosa para saber opiniões de outras pessoas que viram e gostaram. Se puderem contar por que acharam o filme incrível, agradeço (sem ironia!). Talvez o filme tenha algo de incrível que não estou conseguindo alcançar.
- Por que Célestine se prostituiu logo depois do enterro do rapaz que morreu quando os dois transavam? - Por que ela voltou a trabalhar naquela casa com a patroa horrível? Será que no tempo em que ela ficou ausente não teriam contratado outra camareira? - Por que ela não pôde continuar trabalhando para a senhora cujo neto morreu?
Eu no lugar da Luisa já teria deixado Tomas faz tempo. Acho que um relacionamento só é bom quando é bom para as duas (ou mais) pessoas envolvidas. A partir do momento em que começa a se tornar uma prisão ou um sufocamento ou uma loucura - às vezes, tudo isso junto e mais um pouco -, ou se resolve a situação ou o relacionamento precisa deixar de existir para as pessoas continuarem sãs. (Claro que há situações em que é preciso assumir responsabilidades maiores, como quando a pessoa amada sofre um acidente ou tem uma doença grave... continuar amando e cuidando da pessoa debilitada é muito desgastante, mas estou falando da situação específica do filme, em que o casal é jovem e saudável e poderia fazer escolhas melhores.)
O que eram aquelas cenas de ciúmes/loucura do Tomas, em que ele acusava Luisa de trai-lo, de mentir para ele etc.? Foda ele recusar trabalho, foda ele não ter dinheiro para os dois poderem viajar e aproveitar a vida juntos, sendo que Luisa trabalhava muito e precisava dessa válvula de escape. Particularmente me irrito com pessoas e personagens que não querem assumir responsabilidades, não querem arranjar um trabalho (em geral, porque há pessoas que os ajudam financeiramente) e querem se dedicar apenas à "arte" (às custas de outras pessoas) porque, provavelmente, se acham "o escritor"/ "a escritora"/ "o/a artista"/ "o/a musicista" e que vão revolucionar o mundo. A verdade é que, em quase todos os casos, não vão revolucionar nada nem criar nada relevante para a humanidade.
Fui ver esse filme ontem (19/10/17) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e gostei muito (é o melhor filme da diretora que vi até agora). A sinopse não diz muito, pedi para o Filmow alterar pela sinopse que aparece no site da Mostra.
Misako, a protagonista, é uma audiodescritora (ela elabora roteiros audiodescritivos de filmes para deficientes visuais) e, coincidentemente, estou fazendo um curso de audiodescrição no momento, então, para mim, o filme foi ainda mais significativo; as cenas iniciais e finais têm muito a ver com o que estou aprendendo no curso (por exemplo, os desafios de se descrever imagens para pessoas que não enxergam e ser capaz de emocioná-las, mas sem fazer interpretações pessoais).
Para mim é um filme sobre perceber a beleza e a tristeza de coisas, pessoas, situações, relações que um dia existiram, foram significativas, e que já não existem. E também sobre aceitar a ausência daquilo que existiu, superar a dor da perda e seguir em frente.
Gostei do filme por ele abordar um relacionamento entre um adolescente e uma mulher mais velha (em geral é o contrário: velhos querendo pegar novinhas para recuperar a juventude ou provar virilidade ou seja lá a razão, ou seja, a sociedade como sempre foi), mas senti falta de profundidade.
ele começa a "dar show" e a faxineira do local começa a falar em filipino com ele para acalmá-lo, o que realmente acontece. Mágico.
Não sei muito sobre autismo, mas acho inverossímil uma pessoa conseguir fazer com que um menino autista se desenvolva tão rapidamente, incluindo habilidades sociais e demonstrações de afeto em pouco tempo.
Filme para ver se não tiver nada melhor para fazer ou, como eu, que quer estar em contato com a língua francesa. Não consegui sentir empatia pelo protagonista, que parece interpretar a si mesmo (um diretor e ator meio ferrado e sem rumo na vida).
Apesar de o filme ter estreado há seis anos no Brasil, seu tema ainda é muito atual. Mistura drama familiar, suspense ao tratar da pedofilia e, imagino, consegue conquistar a empatia de adolescentes.
Atualmente, por conta do mundo digital, deve ser ainda mais difícil para os pais se manterem conectados com os filhos, terem a confiança deles e ter noção do que fazem on-line. Talvez a estratégia seja certificar que os filhos tenham suas próprias "armas" para se defender quando o perigo se aproximar. Talvez esse filme consiga conscientizar meninos e meninas inseguros ou carentes de compreensão e afeto por aí.
O filme acerta em retratar o quanto Annie, a protagonista de 14 anos, está emocionalmente conectada ao seu abusador, que é uns vinte anos mais velho - tanto que por um bom tempo não consegue enxergá-lo como "abusador"/ "estuprador". Quando a ficha cai, a dor dela parece quase palpável. É triste testemunhar a primeira grande desilusão que ela tem com alguém que dizia amá-la e se importar com ela.
Gostei muito do filme! Ao contrário do que se espera, as duas Irenes, meias-irmãs, não se odeiam de imediato e nem ao longo da história. Uma estranha amizade surge entre elas e é lindo ver como lidam com a transição para o mundo adulto e com uma realidade que elas não escolheram (ter um pai em comum, mas serem frutos de famílias que aparentemente não sabem uma da outra). O fim é criativo, engraçado, debochado. Vale a pena!!
O filme não é nem um pouco verossímil para mim. Enquanto via a história se desenrolar, esperando para ver se algo de surpreendente ia acontecer, fui questionando:
- Por que o psicólogo não foi firme ao recusar tratamento para o garoto problemático e não avisou as autoridades sobre isso (que o garoto sabia onde ele morava etc., podendo causar estragos...)? - Por que ele não contava logo o que estava acontecendo para a esposa? (Sigilo profissional é uma coisa, mas quando há perigo envolvendo a própria esposa, como não contar???) - Quando a esposa decide morar um tempo em Nova York, por que o psicólogo não vai junto, para passar mais tempo com ela e tentar despistar o moleque?
Depois de ver esse doc, fiquei com vontade de rever "O pianista" e "Cisne negro". Gostei muito de saber um pouco mais sobre a vida pessoal desse grande diretor.
Ursos Sem Curso (1ª Temporada)
4.3 35Provavelmente é para criança (como indica a Netflix e também porque sempre que eu ia assistir começava a passar a versão dublada em português), mas achei esse desenho ótimo e inteligente.
Wildlike
3.1 43 Assista AgoraGostei muito das locações do Alasca. Parece ser um lugar incrível.
Não sei bem o que comentar sobre o filme, porque não adorei nem odiei, ficou na média. A relação que Mackenzie e Bart desenvolvem é bonita. Algumas pessoas têm o poder de transformar a vida das outras.
Meus 15 Anos
2.7 185Filme clichê, roteiro previsível, personagens previsíveis (a menina rejeitada do colégio, o gostosão bom de lábia, a amiga invejosa, o pessoal interesseiro, o melhor amigo parça...), mas que deve funcionar bem para adolescentes e/ou fãs da Larissa Manoela.
Gostei da tentativa sutil e "subversiva" de introduzir uma personagem lésbica na trama. Alguém notou?
Massimo Bottura: teatro da vida
3.8 3Gostei muito desse documentário, de conhecer o trabalho do chef Massimo Bottura e outros projetos similares (nunca tinha ouvido falar do Gastromotiva, de São Paulo, por exemplo). Foi muito legal saber que outros chefs compraram a ideia de Bottura e foram ajudá-lo no Reffetorio.
Como a Natália comentou abaixo, dá uma pena (no meu caso, misturada com um pouco de raiva e indignação) porque algumas pessoas acolhidas pelo projeto, que comem uma comida muito boa, preparada voluntariamente por chefs, DE GRAÇA, ficam criticando o projeto. Todo mundo sabe que o projeto, por si só, não vai resolver todos os problemas de sem-tetos, famintos, refugiados pobres, mas, como disse Bottura, é o primeiro passo, porque oferecer uma boa comida é, sim, uma forma de dar dignidade às pessoas.
Apesar de alguns comentários meio mesquinhos que aparecem (o que me faz pensar que nem toda a ajuda do mundo será suficiente para algumas pessoas, pois elas sempre vão reclamar ou criticar ou, pior, se alguém lhes der a mão, vão querer logo o braço), o projeto tem seu valor e o documentário vale a pena ser visto.
Meu Nome é Ray
3.3 269 Assista AgoraMuita informação, né?
Eu esperava ver mais o conflito da protagonista, mas isso parece ter sido ofuscado
por outros conflitos, como a avó lésbica, a mãe que traiu o namorado, o pai ausente...
Esse filme prova, mais uma vez, que não adianta ter um elenco incrível (gosto muito das atrizes principais) se o roteiro é capenga.
Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe
3.3 12Para mim esse filme tem a mesma atmosfera tensa do nacional "Trabalhar cansa" (que adorei) e também lembra o espanhol "Enquanto você dorme". Parece uma mistura dos dois filmes.
A gente sabe que a qualquer hora a relação entre mãe e filho vai explodir ou então que a obsessão de Inácio pelo morador bonito e sarado do prédio onde trabalha como porteiro "vai dar ruim", por isso não dá para relaxar.
É um bom filme!
Por Que Vivemos?
2.5 4Em geral, gosto muito de filmes e animes que mostram a história e a cultura japonesa, mas "Por que vivemos?" me pareceu meio doutrinário e unilateral. Eu teria achado mais interessante se houvesse uma releitura crítica da época e da razão pela qual muita gente se interessou em ouvir o mestre Rennyo - talvez tenha a ver com as pessoas se sentirem vulneráveis e miseráveis? Então as palavras do mestre as confortavam e davam um certo sentido à vida delas?
Um aspecto positivo para uma leiga em Budismo foi saber que existem vários tipos de Buda. Para mim, Buda Amida e Buda Sakyamuni eram o mesmo Buda - não são. Gostaria de aprender mais sobre Budismo.
Gabriel e a Montanha
3.7 141 Assista AgoraUma história incrível baseada em fatos. Foi um prazer viajar para a África com o Gabriel. E que ele esteja bem, esteja onde estiver.
Lygia, Uma Escritora Brasileira
3.8 2Gostei muito desse documentário (?) sobre a Lygia Fagundes Telles. Talvez não seja tão interessante para quem não conhece a obra dela (ou talvez o contrário, vendo o documentário, talvez se sinta profundamente estimulado a ler tudo que ela escreveu).
O filme é um recorte de amigos, colegas e netas falando sobre a Lygia, que além de ser uma escritora excelente também parece ser uma pessoa maravilhosa. Apresenta também recortes de várias entrevistas que ela deu ao longo da carreira e fotos antigas.
Fiquei com vontade de reler os livros da Lygia e ler os que ainda não li.
Os Segredos de Tanner Hall
3.0 82 Assista AgoraVi por causa da Rooney Mara, mas achei bastante raso. As personagens não têm profundidade e não senti nenhum tipo de empatia por elas.
Acta Non Verba
2.9 1Yvann, o diretor, tenta buscar explicações para o suicídio do pai, mas, no fim, acho que acaba descobrindo coisas que nem esperava.
Por algumas coisas que o próprio Yvann comentava ao longo do filme, me pareceu que ele e o pai não eram próximos e o fato de ele não saber exatamente o que motivou a morte do pai não fazia muita diferença para ele, no entanto, talvez motivado pela curiosidade, ele foi atrás de respostas. Tive a impressão de que ele queria mais saber quem fazia as chantagens do que descobrir por que o pai não conseguiu continuar neste mundo. É um pouco bizarro se for pensar bem. Por outro lado, de concreto, ele descobriu que o pai traía a mãe direto e que ele tem um meio-irmão alemão. De boatos/ dúvidas, talvez o pai fosse sadomasoquista, talvez seu suicídio teve a ver com trabalho (o pai era banqueiro e tinha uma empresa muito famosa na Suíça), talvez tenha feito algo terrível para ser vítima de chantagem? Só o pai tinha respostas.
O diretor comentou no fim da sessão do dia 22/10/2017, na Mostra de Cinema de SP, que o lado positivo de fazer esse filme foi se aproximar mais da família, descobrir a força que os familiares têm de enfrentar situações difíceis.
O Vento Sopra Onde Quer
2.7 3Vi ontem (19/10/17) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e não gostei. Tanto que nem fiquei para o debate com o diretor depois da sessão (assim como a maioria do público).
Muitas vezes tive a sensação de que o foco não estava na protagonista, mas em personagens aleatórios e alguns bem sem noção, chatos pra burro, que ela encontrava pelo caminho, o que, na minha opinião, tornou o filme "aleatório" e raso.
Talvez o intuito do filme seja justamente "inovar" e trazer esses personagens sem noção à luz (quem nunca encontrou ou conviveu com esse tipo de gente?!), dar voz a elas, tirar o foco da protagonista (que, no fim das contas, nem era tão protagonista assim) e talvez do ponto de vista artístico isso seja "UAU, que incrível!", mas em mim não acrescentou nada, só me irritou e deu sono.
Estou curiosa para saber opiniões de outras pessoas que viram e gostaram. Se puderem contar por que acharam o filme incrível, agradeço (sem ironia!). Talvez o filme tenha algo de incrível que não estou conseguindo alcançar.
Diário de uma Camareira
2.7 93 Assista AgoraPontas soltas ou só eu não consegui entender? Deu vontade de ler o livro para entender melhor.
- Por que Célestine se prostituiu logo depois do enterro do rapaz que morreu quando os dois transavam?
- Por que ela voltou a trabalhar naquela casa com a patroa horrível? Será que no tempo em que ela ficou ausente não teriam contratado outra camareira?
- Por que ela não pôde continuar trabalhando para a senhora cujo neto morreu?
LuTo
3.1 17Aparentemente, só eu não gostei desse filme...
Eu no lugar da Luisa já teria deixado Tomas faz tempo. Acho que um relacionamento só é bom quando é bom para as duas (ou mais) pessoas envolvidas. A partir do momento em que começa a se tornar uma prisão ou um sufocamento ou uma loucura - às vezes, tudo isso junto e mais um pouco -, ou se resolve a situação ou o relacionamento precisa deixar de existir para as pessoas continuarem sãs. (Claro que há situações em que é preciso assumir responsabilidades maiores, como quando a pessoa amada sofre um acidente ou tem uma doença grave... continuar amando e cuidando da pessoa debilitada é muito desgastante, mas estou falando da situação específica do filme, em que o casal é jovem e saudável e poderia fazer escolhas melhores.)
O que eram aquelas cenas de ciúmes/loucura do Tomas, em que ele acusava Luisa de trai-lo, de mentir para ele etc.? Foda ele recusar trabalho, foda ele não ter dinheiro para os dois poderem viajar e aproveitar a vida juntos, sendo que Luisa trabalhava muito e precisava dessa válvula de escape. Particularmente me irrito com pessoas e personagens que não querem assumir responsabilidades, não querem arranjar um trabalho (em geral, porque há pessoas que os ajudam financeiramente) e querem se dedicar apenas à "arte" (às custas de outras pessoas) porque, provavelmente, se acham "o escritor"/ "a escritora"/ "o/a artista"/ "o/a musicista" e que vão revolucionar o mundo. A verdade é que, em quase todos os casos, não vão revolucionar nada nem criar nada relevante para a humanidade.
Esplendor
3.6 40 Assista AgoraFui ver esse filme ontem (19/10/17) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e gostei muito (é o melhor filme da diretora que vi até agora). A sinopse não diz muito, pedi para o Filmow alterar pela sinopse que aparece no site da Mostra.
Misako, a protagonista, é uma audiodescritora (ela elabora roteiros audiodescritivos de filmes para deficientes visuais) e, coincidentemente, estou fazendo um curso de audiodescrição no momento, então, para mim, o filme foi ainda mais significativo; as cenas iniciais e finais têm muito a ver com o que estou aprendendo no curso (por exemplo, os desafios de se descrever imagens para pessoas que não enxergam e ser capaz de emocioná-las, mas sem fazer interpretações pessoais).
Para mim é um filme sobre perceber a beleza e a tristeza de coisas, pessoas, situações, relações que um dia existiram, foram significativas, e que já não existem. E também sobre aceitar a ausência daquilo que existiu, superar a dor da perda e seguir em frente.
Fala Comigo
2.9 183 Assista AgoraGostei do filme por ele abordar um relacionamento entre um adolescente e uma mulher mais velha (em geral é o contrário: velhos querendo pegar novinhas para recuperar a juventude ou provar virilidade ou seja lá a razão, ou seja, a sociedade como sempre foi), mas senti falta de profundidade.
A cena em que o Diogo ganha um boquete do amigo é meio desnecessária, já que o assunto não ia ser desenvolvido.
No mais, é um filme nacional um pouco acima da média, que retrata a solidão.
Madre
2.6 77Para mim o filme começou a desandar quando a mãe vai ao supermercado com o filho autista,
ele começa a "dar show" e a faxineira do local começa a falar em filipino com ele para acalmá-lo, o que realmente acontece. Mágico.
Não sei muito sobre autismo, mas acho inverossímil uma pessoa conseguir fazer com que um menino autista se desenvolva tão rapidamente, incluindo habilidades sociais e demonstrações de afeto em pouco tempo.
E que fim foi aquele? Péssimo.
Amor, Paris, Cinema
3.1 9 Assista AgoraFilme para ver se não tiver nada melhor para fazer ou, como eu, que quer estar em contato com a língua francesa.
Não consegui sentir empatia pelo protagonista, que parece interpretar a si mesmo (um diretor e ator meio ferrado e sem rumo na vida).
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisApesar de o filme ter estreado há seis anos no Brasil, seu tema ainda é muito atual. Mistura drama familiar, suspense ao tratar da pedofilia e, imagino, consegue conquistar a empatia de adolescentes.
Atualmente, por conta do mundo digital, deve ser ainda mais difícil para os pais se manterem conectados com os filhos, terem a confiança deles e ter noção do que fazem on-line. Talvez a estratégia seja certificar que os filhos tenham suas próprias "armas" para se defender quando o perigo se aproximar. Talvez esse filme consiga conscientizar meninos e meninas inseguros ou carentes de compreensão e afeto por aí.
O filme acerta em retratar o quanto Annie, a protagonista de 14 anos, está emocionalmente conectada ao seu abusador, que é uns vinte anos mais velho - tanto que por um bom tempo não consegue enxergá-lo como "abusador"/ "estuprador". Quando a ficha cai, a dor dela parece quase palpável. É triste testemunhar a primeira grande desilusão que ela tem com alguém que dizia amá-la e se importar com ela.
As Duas Irenes
3.7 111 Assista AgoraGostei muito do filme!
Ao contrário do que se espera, as duas Irenes, meias-irmãs, não se odeiam de imediato e nem ao longo da história. Uma estranha amizade surge entre elas e é lindo ver como lidam com a transição para o mundo adulto e com uma realidade que elas não escolheram (ter um pai em comum, mas serem frutos de famílias que aparentemente não sabem uma da outra).
O fim é criativo, engraçado, debochado.
Vale a pena!!
O Afogamento
2.2 83O filme não é nem um pouco verossímil para mim.
Enquanto via a história se desenrolar, esperando para ver se algo de surpreendente ia acontecer, fui questionando:
- Por que o psicólogo não foi firme ao recusar tratamento para o garoto problemático e não avisou as autoridades sobre isso (que o garoto sabia onde ele morava etc., podendo causar estragos...)?
- Por que ele não contava logo o que estava acontecendo para a esposa? (Sigilo profissional é uma coisa, mas quando há perigo envolvendo a própria esposa, como não contar???)
- Quando a esposa decide morar um tempo em Nova York, por que o psicólogo não vai junto, para passar mais tempo com ela e tentar despistar o moleque?
O filme não faz muito sentido mesmo.
Meu Passado Me Condena 2
2.9 267Vale a pena por causa das cenas filmadas em Portugal (os cenários são lindos), de resto, tudo meio clichê, incluindo o final.
O Futuro Perfeito
3.2 19Achei monótono a maior parte do filme se passar numa sala de aula... =/
Roman Polanski: A Vida em Filmes
3.9 29 Assista AgoraDepois de ver esse doc, fiquei com vontade de rever "O pianista" e "Cisne negro". Gostei muito de saber um pouco mais sobre a vida pessoal desse grande diretor.