Mano, o filme é fodapácaraí. É preciso ter em mente dois pontos para as críticas: é baseado no primeiro volume de uma trilogia, ou seja... dá para entender pq ficou tanto em aberto; e dois: o diretor\roteirista não queria explicar, não queria dar um entendimento fácil, a ideia era que o filme fosse inquietante, provocativo, tenso não só pelo que ele conta, mas também pelo que deixa de contar. A sensação de estranheza está presente desde o início pouco usual e vai crescendo por toda narrativa, para ter um ápice justamente ao negar uma conclusão, a maior estranheza, o maior impacto, é esse final Mindfuck, que coroa de maneira brilhantemente sádica esse filme que queria pisar no espectador desde o inicio. E tendo em vista a forma que trata, achei uma conclusão maravilhosa, pq ao se deparar com o desconhecido, o inexplicável é o motriz, o terror e o conflito, e ao deixar esse inexplicável transbordar até o espectador, é possível compartilhar da própria essência do filme. Palmas para os culhões de cara que decidiu seguir em frente com uma narrativa assim em uma era cristopher nolan de explicar enredo (nada contra o Nolan, adoro ele, mas é bom ver diretores seguindo seus próprios conceitos). Na moral, nem queria continuação, queria guardar essa inquietação para sempre.
Mais tenso que qualquer filme de terror do último ano. Injustiça do Oscar desse ano, nem que fosse pelo tema necessário, afinal vários filmes inferiores já foram indicados só por esse critério, e aqui existe um trabalho fodastico.
Conceito interessante, execução nem tanto, mas provavelmente porque foi claramente feito pensando em continuações. Daí tantos pontos aberto.... espero...
Só faltou uma coisa para esse filme ser épico: um diretor bom. Em termos conceituais é foda demais, mas deixa a desejar em muitos aspectos. Um diretor melhor teria feito um filme digno de marcar época.
Não achei monótono e não senti tanto o peso do tamanho e o que mais me surpreendeu, a ausência de trilha sonora não me incomodou, ao contrário, o som técnico do filme é tão excelente que o som ambiente em si preenche todas as situações com a carga emocional necessária. Também não achei um filme moralista, que queria pregar o sofrimento do cristianismo, parece mais uma história existencial sobre a fé, e os conflitos individuais vindos justamente da percepção de fé que diferente de outros filmes, aqui não é idealizada, mas sim constantemente questionada e posta em cheque. Isso fica claro na forma como as constantes indagações religiosas das personagens permanecem sem resposta, ou como muitas sutilezas são apresentadas no roteiro para criar "possibilidades", e finalmente por não vilanizar todos os japoneses na trama. É dispensável qualquer menção a fotografia magistral do filme, mas um ponto que me marcou muito foram os coadjuvantes. Você se importa com todos os personagens, mesmo o mais insignificante, o sofrimento deles comovem e incomodam de verdade, enquanto Kichijiro é de longe o personagem mais interessante, controverso e, por outro lado, a melhor síntese da essência do filme. Um dos melhores filmes que vi esse ano e uma das maiores injustiças do Oscar.
O que mais me incomodou na crítica desse filme é aquela velha estupideza de que "tem violência demais para ser para criança". Eu não sei quem foi o abestalhado que inventou que toda história infantil precisa ser um aborto mental, mas a própria origem dos contos de fada nos traz histórias com tonalidades sombrias, presença da morte e doses ocasionais de violência. Com uma história escrita há cem anos como Os Livos da Selva, não é de se esperar que fosse diferente, principalmente porque os arranhões (literalmente) que o filme mostra não são capazes de traumatizar nem o mais fresco dos fedelhos (talvez um ou outro pai afetado, mas apenas). A profundidade simbólica nesse tipo de história encanta justamente pela mensagem de que existe mau no mundo, que existe perigo e a perda, mas existe também a força para se superar e, mais do que isso, existe algo pelo que vale a pena lutar. Mesmo nos dias de hoje basta pensar em obras como Harry Potter e seu tom sombrio, com violência, morte e perigo, que se tornou um fenômeno mundial, para perceber que a juventude hoje não é muito diferente daquela dos tempos do início da fantasia, ao contrário, talvez nunca se tenha precisado desse nível de lirismo antes. Existem dezenas de metáforas nesse filme, num roteiro redondo, bem amarrado, que reapresenta para um geração totalmente nova essa história escrita pelo primeiro Prêmio Nóbel do mundo. E destaque para o Idris Elba como Shere Khan, um puta vilão de respeito; assustador, ameaçador, cuja presença deixa o público automaticamente tenso, e com muito mais personalidade que qualquer vilão da Marvel no cinema até agora. E claro, o Bill Murray como Baloo, sendo justamente a contraposição para equilibrar o tom da fantasia, também está hilário. Espero mais filmes fantásticos com esse nível de encanto, sem medo de usar o lado sombrio do mundo para lembrar que o magico não é excludente de perigo, mas é justamente pelo perigo que ele se torna maravilhoso.
Não tem uma cena de ação decente nesse filme, a sensação é que a câmera está sempre nos lugares errados, o diretor de fotografia é um míope sem óculos.
Esse filme não é só ruim, ele é idiota. Carregado em CG que nem é tão boa, uma propaganda barata do americanismo (velho, que discurso do "nós americanos somos fodas" irritante, durante a "batalha final"), com um forte apelo ao jovem americano sobre "servir" e "não desistir de servir". E nem tem cenas tão boas de ação assim, é tudo uma repetição de clichês já bem conhecidos. Sério, todos que assistiram esse filme ficaram mais burros depois. E uma coisa que não entendo: por que o Morgan Freeman não é o presidente, já que só ele discursa nessa bagaça e comanda tudo? O presidente oficial só serve de donzela em perigo, para o seu bromance salvar ele. Um leve preconceitozinho disfarçado aí.
A ideia é interessante, a fotografia é boa e... só. O roteiro é disperso, as atuações incomodam (principalmente da Emma Watson, algo que eu nunca pensei que diria). Num todo esse filme é ruim demais. Três estrelas para ser bonzinho.
Tirando a parte em que eu olhei para o lado duas vezes e fiquei vinte minutos sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo, é um dos melhores filmes que vi esse ano. E o final do filme consegue causar mais raiva e indignação que o Spotlight, o que é surpreendente. Baixa aula de economia e sociologia, e um ótimo jeito de fritar o cérebro. Pontos especiais para a edição e a direção.
Você Nunca Esteve Realmente Aqui
3.6 521 Assista AgoraWTF????
O Passageiro
3.3 376 Assista AgoraFilme para assistir de boa, sem pensar, não é ruim não, não é bom, mas é bom.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraMano, o filme é fodapácaraí. É preciso ter em mente dois pontos para as críticas: é baseado no primeiro volume de uma trilogia, ou seja... dá para entender pq ficou tanto em aberto; e dois: o diretor\roteirista não queria explicar, não queria dar um entendimento fácil, a ideia era que o filme fosse inquietante, provocativo, tenso não só pelo que ele conta, mas também pelo que deixa de contar. A sensação de estranheza está presente desde o início pouco usual e vai crescendo por toda narrativa, para ter um ápice justamente ao negar uma conclusão, a maior estranheza, o maior impacto, é esse final Mindfuck, que coroa de maneira brilhantemente sádica esse filme que queria pisar no espectador desde o inicio. E tendo em vista a forma que trata, achei uma conclusão maravilhosa, pq ao se deparar com o desconhecido, o inexplicável é o motriz, o terror e o conflito, e ao deixar esse inexplicável transbordar até o espectador, é possível compartilhar da própria essência do filme. Palmas para os culhões de cara que decidiu seguir em frente com uma narrativa assim em uma era cristopher nolan de explicar enredo (nada contra o Nolan, adoro ele, mas é bom ver diretores seguindo seus próprios conceitos). Na moral, nem queria continuação, queria guardar essa inquietação para sempre.
Detroit em Rebelião
4.0 193 Assista AgoraMais tenso que qualquer filme de terror do último ano. Injustiça do Oscar desse ano, nem que fosse pelo tema necessário, afinal vários filmes inferiores já foram indicados só por esse critério, e aqui existe um trabalho fodastico.
Bright
3.1 804 Assista AgoraConceito interessante, execução nem tanto, mas provavelmente porque foi claramente feito pensando em continuações. Daí tantos pontos aberto.... espero...
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
3.1 580 Assista AgoraNão entendo toda essa crítica, bem melhorzinho que a maior parte dos blockbusters desse ano.
Terra Selvagem
3.8 594 Assista AgoraO tipo de bom filme que te deixa mó mal.
A Múmia
2.5 1K Assista AgoraNão é a pior coisa que já vi, nem é tão ruim assim. blockbuster normalzinho, tão bom\ruim quanto qualquer transformers.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraSó faltou uma coisa para esse filme ser épico: um diretor bom. Em termos conceituais é foda demais, mas deixa a desejar em muitos aspectos. Um diretor melhor teria feito um filme digno de marcar época.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraEsse filme tinha tudo para ser foda.... tinha...
Silêncio
3.8 576Não achei monótono e não senti tanto o peso do tamanho e o que mais me surpreendeu, a ausência de trilha sonora não me incomodou, ao contrário, o som técnico do filme é tão excelente que o som ambiente em si preenche todas as situações com a carga emocional necessária. Também não achei um filme moralista, que queria pregar o sofrimento do cristianismo, parece mais uma história existencial sobre a fé, e os conflitos individuais vindos justamente da percepção de fé que diferente de outros filmes, aqui não é idealizada, mas sim constantemente questionada e posta em cheque. Isso fica claro na forma como as constantes indagações religiosas das personagens permanecem sem resposta, ou como muitas sutilezas são apresentadas no roteiro para criar "possibilidades", e finalmente por não vilanizar todos os japoneses na trama. É dispensável qualquer menção a fotografia magistral do filme, mas um ponto que me marcou muito foram os coadjuvantes. Você se importa com todos os personagens, mesmo o mais insignificante, o sofrimento deles comovem e incomodam de verdade, enquanto Kichijiro é de longe o personagem mais interessante, controverso e, por outro lado, a melhor síntese da essência do filme. Um dos melhores filmes que vi esse ano e uma das maiores injustiças do Oscar.
A Lei da Noite
3.2 208 Assista AgoraComo filme de ação é bem parado, como drama é muito moralista, e acaba ficando no "filme não ruim" apenas.
Jason Bourne
3.5 460 Assista AgoraAcabou virando mais do mesmo, sem o mesmo impacto dos três anteriores, mas um bom passatempo, ótimo filme de ação.
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraO que mais me incomodou na crítica desse filme é aquela velha estupideza de que "tem violência demais para ser para criança". Eu não sei quem foi o abestalhado que inventou que toda história infantil precisa ser um aborto mental, mas a própria origem dos contos de fada nos traz histórias com tonalidades sombrias, presença da morte e doses ocasionais de violência. Com uma história escrita há cem anos como Os Livos da Selva, não é de se esperar que fosse diferente, principalmente porque os arranhões (literalmente) que o filme mostra não são capazes de traumatizar nem o mais fresco dos fedelhos (talvez um ou outro pai afetado, mas apenas). A profundidade simbólica nesse tipo de história encanta justamente pela mensagem de que existe mau no mundo, que existe perigo e a perda, mas existe também a força para se superar e, mais do que isso, existe algo pelo que vale a pena lutar. Mesmo nos dias de hoje basta pensar em obras como Harry Potter e seu tom sombrio, com violência, morte e perigo, que se tornou um fenômeno mundial, para perceber que a juventude hoje não é muito diferente daquela dos tempos do início da fantasia, ao contrário, talvez nunca se tenha precisado desse nível de lirismo antes. Existem dezenas de metáforas nesse filme, num roteiro redondo, bem amarrado, que reapresenta para um geração totalmente nova essa história escrita pelo primeiro Prêmio Nóbel do mundo. E destaque para o Idris Elba como Shere Khan, um puta vilão de respeito; assustador, ameaçador, cuja presença deixa o público automaticamente tenso, e com muito mais personalidade que qualquer vilão da Marvel no cinema até agora. E claro, o Bill Murray como Baloo, sendo justamente a contraposição para equilibrar o tom da fantasia, também está hilário. Espero mais filmes fantásticos com esse nível de encanto, sem medo de usar o lado sombrio do mundo para lembrar que o magico não é excludente de perigo, mas é justamente pelo perigo que ele se torna maravilhoso.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraEsse Coringa parecia mais uma versão genérica de qualquer personagem do Johnny Depp. Mas fora isso gostei muito.
O Caçador e a Rainha do Gelo
3.1 642 Assista AgoraMinha única simpatia com o filme foi a direção de arte e a ambientação que me lembrou Skyrim.
Johnny Mnemonic, o Cyborg do Futuro
2.8 119Não tem uma cena de ação decente nesse filme, a sensação é que a câmera está sempre nos lugares errados, o diretor de fotografia é um míope sem óculos.
13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi
3.5 31043 minutos até a primeira explosão, nem parecia um filme do Michael Bay
Akira
4.3 868 Assista AgoraPara série "filmes com finais Whatafuck", mas muito bom.
Invasão a Londres
3.0 403 Assista AgoraEsse filme não é só ruim, ele é idiota. Carregado em CG que nem é tão boa, uma propaganda barata do americanismo (velho, que discurso do "nós americanos somos fodas" irritante, durante a "batalha final"), com um forte apelo ao jovem americano sobre "servir" e "não desistir de servir". E nem tem cenas tão boas de ação assim, é tudo uma repetição de clichês já bem conhecidos. Sério, todos que assistiram esse filme ficaram mais burros depois. E uma coisa que não entendo: por que o Morgan Freeman não é o presidente, já que só ele discursa nessa bagaça e comanda tudo? O presidente oficial só serve de donzela em perigo, para o seu bromance salvar ele. Um leve preconceitozinho disfarçado aí.
Regressão
2.8 535 Assista AgoraA ideia é interessante, a fotografia é boa e... só. O roteiro é disperso, as atuações incomodam (principalmente da Emma Watson, algo que eu nunca pensei que diria). Num todo esse filme é ruim demais. Três estrelas para ser bonzinho.
A Grande Aposta
3.7 1,3KTirando a parte em que eu olhei para o lado duas vezes e fiquei vinte minutos sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo, é um dos melhores filmes que vi esse ano. E o final do filme consegue causar mais raiva e indignação que o Spotlight, o que é surpreendente. Baixa aula de economia e sociologia, e um ótimo jeito de fritar o cérebro. Pontos especiais para a edição e a direção.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraDesisti faltando vinte minutos para o final. Não existe nada, da fotografia as atuações que se salve.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraSegundo melhor filme de super-heróis de todos os tempos, só perde para O Cavaleiro das Trevas, mas melhor que qualquer filme da Marvel.