Desenvolveu outras faces das personagens, aprofundou as narrativas, trouxe mais humanidade aos protagonistas. Mas a grande mensagem da temporada (que deveria ter terminado com a revanche de 85 haha) é o tensionamento entre coletivo e indíviduo, ego e compaixão. É uma temporada também sobre poder e as consequências do uso de quem o detém. Ótima temporada (pena que cancelaram, porém, entendo que a questão da representação de personagens da vida real seja realmente complexo e gere algum desgaste na produção dos roteiros)
PS.: A parte do "suave" de Westhead com Magic se tornou na minha cena favorita de toda série =)
Uma série pra entender que para além dos resultados num esporte, existe as complexidades humanas em todo aquele que colabora pra fazer o esporte.
Tudo na ambientação é mágico. A trilha, as mudanças edição na textura das capturas, mas os maiores destaques ficam com a montagem (ora apressando a história, ora num ritmo mais lento) e com o roteiro, os diálogos são muito bem construídos, trazendo reflexões sobre os sentimentos que atravessam atletas, familiares dos atletas e cartolas.
Apesar da dramatização, que gerou críticas por parte de alguns dos dramatizados, é uma série obrigatória para quem curte esporte (nem necessariamente basquete).
A série é cheia de referências, desde a própria obra de Lewis Carroll até a estética meio videogame. E ao contrário de Round 6, que traz uma crítica praticamente ao sistema (aprofundando pouco a complexidade dos personagens), Alice in Borderland é basicamente sobre as relações humanas, em uma reflexão mais ampla.
A 2ª temporada é muito melhor que a 1ª. Diálogos melhores, personagens mais cativantes, menos foco nos jogos (que devem ser só um pretexto pra desenvolvimento dos dramas e não o principal, senão vira um Round 6 da vida). Em especial, o Rei de Paus e o advogado (acho que é o valete de ouro), merecem destaque.
A forma como a temporada se encerra é muito boa e torço para que não haja uma 3ª temporada. As pontas soltas, todos os excessos, as cenas de Deus Ex Machina, tudo no roteiro foi encaixado neste final.
Quem tiver a fim de ver só gore, pensar pouco e só se distrair, é melhor buscar outra opção. Alice in Borderland é uma série pra fazer refletir sobre as relações pessoais que construímos ao longo da vida e quais sentimentos, se é que é possível hierarquizá-los, são realmente importantes dentro das nossas subjetividades.
Consegue trazer algum nível de reflexão, sobretudo nas relações humanas e familiares, mas os monólogos, principalmente, reproduzem um "gonguismo", uma forçação de barra, que colocam tudo a perder.
Você se prende naquela narrativa, na forma como é contada a história e de repente um "epa, como uma pessoa que tá contando uma história tão triste se vale de uma narrativa tão poética e lírica?" (o pior episódio de todos é de Constante Wu).
Esse estranhamento que passa nessa forçada deixa a série por vezes inverossímil (mas porr@, é uma série de ficção científica, certo? Mas o foco são nos dramas das relações humanas e ninguém conta suas memórias da forma que a série mostra).
Cranston e Stuhlbarg carregam a série nas costas. Não porque a série é ruim, longe disso, mas porque são dois puta atores da atualidade. A fórmula que faz prender quem assiste é interessante, mas é bem Breaking Bad (você torce pelo que é errado eticamente e não sabe bem o porquê dessa torcida, tendo em vista que o principal envolvido é um grande babaca).
Porém, o único defeito evidente é o fato do roteiro dar umas forçadas beirando o "deus ex machina" pra fechar o arco narrativo principal. É compreensível, tendo em vista que é preciso para dar um desfecho, mas, não deixa de soar forçado, tirando um pouco do brilhantismo da série.
Ademais, vale o play e as 10 partes (faltou criatividade) da série.
Pra mim, a principal retomada do que fica da primeira temporada é resumida na fala de Rust Cohle: "time is a flat circle". Tudo nessa terceira temporada gira em torno desse conceito.
As três tentativas de investigação sob as mesmas circunstâncias por parte de Hayes e West (em três tempos diferentes), o lance de envolver exatamente o desaparecimento de um menino e uma menina, a tensão em torno de uma possível rede de pedofilia...
A prova dessa retomada é mostrada na própria temporada com a citação ao trabalho de Cohle e Hart em Louisiana e na cena final, com Hayes entrando na mata, como se passado, presente e futuro ocupassem um mesmo espaço.
Um ótima temporada para quem se frustrou, com razão, com a segunda.
O grande problema é que nunca mais teremos uma temporada de True Detective como foi a primeira. O parâmetro é cruel demais. Mas, há que se reconhecer, mais um ótimo trabalho de Pizzolatto.
Não é uma série policial, é uma série policial também. Mare of Easttown (ou Maria de Cidade de Leste =] ) é uma baita série de drama, muito bem executada, com personagens secundários importantes para dar destaque à protagonista, e que protagonista.
A HBO sempre traz bons dramas. Neste a gente vê as relações de maternidade, paternidade, de família mesmo, construídas e desconstruídas o tempo todo. É uma série sobre as relações de família, basicamente, que acaba ganhando em suspense com as duas investigações que conduzem o fio narrativo da série.
Não tem cabimento comparar com a brilhante primeira temporada de True Detectiva, principalmente porque é uma série inversa de Mare of Easttwon, o drama é parte do enredo, não o todo. Em Mare of Easttown saber "quem matou Laura Palmer" é secundário, o foco está na construção das personagens envolvidas na investigação.
Depois de assistir a cinco episódios, falo sem medo errar ou ser precipitado. É a melhor coisa que aconteceu na televisão norte-americana desde Breaking Bad.
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Lakers: Hora de Vencer (2ª Temporada)
4.1 10 Assista AgoraDesenvolveu outras faces das personagens, aprofundou as narrativas, trouxe mais humanidade aos protagonistas. Mas a grande mensagem da temporada (que deveria ter terminado com a revanche de 85 haha) é o tensionamento entre coletivo e indíviduo, ego e compaixão. É uma temporada também sobre poder e as consequências do uso de quem o detém. Ótima temporada (pena que cancelaram, porém, entendo que a questão da representação de personagens da vida real seja realmente complexo e gere algum desgaste na produção dos roteiros)
PS.: A parte do "suave" de Westhead com Magic se tornou na minha cena favorita de toda série =)
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraA melhor série produzida pela Netflix.
Lakers: Hora de Vencer (1ª Temporada)
4.3 23 Assista AgoraUma série pra entender que para além dos resultados num esporte, existe as complexidades humanas em todo aquele que colabora pra fazer o esporte.
Tudo na ambientação é mágico. A trilha, as mudanças edição na textura das capturas, mas os maiores destaques ficam com a montagem (ora apressando a história, ora num ritmo mais lento) e com o roteiro, os diálogos são muito bem construídos, trazendo reflexões sobre os sentimentos que atravessam atletas, familiares dos atletas e cartolas.
Apesar da dramatização, que gerou críticas por parte de alguns dos dramatizados, é uma série obrigatória para quem curte esporte (nem necessariamente basquete).
Alice in Borderland (2ª Temporada)
4.0 177 Assista AgoraA série é cheia de referências, desde a própria obra de Lewis Carroll até a estética meio videogame. E ao contrário de Round 6, que traz uma crítica praticamente ao sistema (aprofundando pouco a complexidade dos personagens), Alice in Borderland é basicamente sobre as relações humanas, em uma reflexão mais ampla.
A 2ª temporada é muito melhor que a 1ª. Diálogos melhores, personagens mais cativantes, menos foco nos jogos (que devem ser só um pretexto pra desenvolvimento dos dramas e não o principal, senão vira um Round 6 da vida). Em especial, o Rei de Paus e o advogado (acho que é o valete de ouro), merecem destaque.
A forma como a temporada se encerra é muito boa e torço para que não haja uma 3ª temporada. As pontas soltas, todos os excessos, as cenas de Deus Ex Machina, tudo no roteiro foi encaixado neste final.
Quem tiver a fim de ver só gore, pensar pouco e só se distrair, é melhor buscar outra opção. Alice in Borderland é uma série pra fazer refletir sobre as relações pessoais que construímos ao longo da vida e quais sentimentos, se é que é possível hierarquizá-los, são realmente importantes dentro das nossas subjetividades.
Sozinhos
3.6 64Consegue trazer algum nível de reflexão, sobretudo nas relações humanas e familiares, mas os monólogos, principalmente, reproduzem um "gonguismo", uma forçação de barra, que colocam tudo a perder.
Você se prende naquela narrativa, na forma como é contada a história e de repente um "epa, como uma pessoa que tá contando uma história tão triste se vale de uma narrativa tão poética e lírica?" (o pior episódio de todos é de Constante Wu).
Esse estranhamento que passa nessa forçada deixa a série por vezes inverossímil (mas porr@, é uma série de ficção científica, certo? Mas o foco são nos dramas das relações humanas e ninguém conta suas memórias da forma que a série mostra).
Your Honor (1ª Temporada)
3.8 72 Assista AgoraCranston e Stuhlbarg carregam a série nas costas. Não porque a série é ruim, longe disso, mas porque são dois puta atores da atualidade. A fórmula que faz prender quem assiste é interessante, mas é bem Breaking Bad (você torce pelo que é errado eticamente e não sabe bem o porquê dessa torcida, tendo em vista que o principal envolvido é um grande babaca).
Porém, o único defeito evidente é o fato do roteiro dar umas forçadas beirando o "deus ex machina" pra fechar o arco narrativo principal. É compreensível, tendo em vista que é preciso para dar um desfecho, mas, não deixa de soar forçado, tirando um pouco do brilhantismo da série.
Ademais, vale o play e as 10 partes (faltou criatividade) da série.
True Detective (3ª Temporada)
4.0 285Pra mim, a principal retomada do que fica da primeira temporada é resumida na fala de Rust Cohle: "time is a flat circle". Tudo nessa terceira temporada gira em torno desse conceito.
As três tentativas de investigação sob as mesmas circunstâncias por parte de Hayes e West (em três tempos diferentes), o lance de envolver exatamente o desaparecimento de um menino e uma menina, a tensão em torno de uma possível rede de pedofilia...
A prova dessa retomada é mostrada na própria temporada com a citação ao trabalho de Cohle e Hart em Louisiana e na cena final, com Hayes entrando na mata, como se passado, presente e futuro ocupassem um mesmo espaço.
Um ótima temporada para quem se frustrou, com razão, com a segunda.
O grande problema é que nunca mais teremos uma temporada de True Detective como foi a primeira. O parâmetro é cruel demais. Mas, há que se reconhecer, mais um ótimo trabalho de Pizzolatto.
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraNão é uma série policial, é uma série policial também. Mare of Easttown (ou Maria de Cidade de Leste =] ) é uma baita série de drama, muito bem executada, com personagens secundários importantes para dar destaque à protagonista, e que protagonista.
A HBO sempre traz bons dramas. Neste a gente vê as relações de maternidade, paternidade, de família mesmo, construídas e desconstruídas o tempo todo. É uma série sobre as relações de família, basicamente, que acaba ganhando em suspense com as duas investigações que conduzem o fio narrativo da série.
Não tem cabimento comparar com a brilhante primeira temporada de True Detectiva, principalmente porque é uma série inversa de Mare of Easttwon, o drama é parte do enredo, não o todo. Em Mare of Easttown saber "quem matou Laura Palmer" é secundário, o foco está na construção das personagens envolvidas na investigação.
Série recomendadíssima!
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraDepois de assistir a cinco episódios, falo sem medo errar ou ser precipitado. É a melhor coisa que aconteceu na televisão norte-americana desde Breaking Bad.