Sem mimimi e espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2019/01/08/rezenha-critica-infiltrado-na-klan-2018/
Uma história real acontecida na década de 70 e que não poderia ser ainda mais atual, em pleno século 21 e sua segunda década (50 anos depois). A prova viva de que ciclos sociais repetem-se ao longo da história! Estamos muito aquém da evolução humana.
O mais interessante da obra em si fora suas abordagens políticas, religiosas e racais é a forma como o diretor Spike Lee conseguiu inserir pitadas de “humor negro” na pesada trama. Não é algo inventado e você fazer algum humor mal execuitado pode gerar vários processos, não aqui. Adam Driver e John David estão excelentes como dupla de infiltrados e os coadjuvantes nem se fala.
Devemos avaliar que é um filme totalmente ideológico e político (retratando inclusive o Partido dos Panteras Negras), com críticas – nem tão veladas – ao cristianismo e principalmente a governos de direita (em especial ao Trump, o final do filme deixa isso bem claro). Mesmo sendo uma história real, é bom lembrar que isso não faz dele verídico, pois nenhuma narração é neutra, principalmente quando se está tentando defender determinada ideologia. Porém não é apelativo, mostra como tinha que ser mostrado a luta, sem exageros e com os pés no chão, inclusive com o protagonista questionando
Trilha sonora e a direção são fodasticamente acertadas, desde as cenas mais tensas como as mais engraçadas, tudo soaria bizarro e absurdo se não fosse verdade!
E como adiantei na introdução dessa “rezenha” e que vai de encontro com o final do filme, a nossa história se resume em ciclos sociais repetitivos, os personagens mudam, as causas nunca. Sejam quem for ou o que represente enquanto a sociedade num geral não conseguir evoluir ao ponto de que a diferença deixe de ser suportada e seja convivida sempre haverão injustiças seja o segmento ou classe que for.
Sem espaços e várias alternativas: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/31/black-mirror-bandersnatch-e-seus-varios-finais/
Mais uma das peripécias do Netflix, como dizem por aí não existe almoço de graça, ou você acha que dar o poder de escolha ao usuário definir o desenvolvimento e final de um filme seria só por hobbie? Lógico que não, cada escolha sua (ou minha) é uma estatística para o algorítimo entregar ao Netflix o tipo de usuário que ele presta serviço e assim criar conteúdos específicos para essa grande massa. Mas fora isso, quantos finais ou situações vocês conseguiram descobrir do novo filme Black Mirror? E venhamos e convenhamos este pioneirismo de interatividade só poderia vir com a franquia Black Mirror para que possamos soltar aquela já conhecida frase pela cultura Nerd: — Isso é muito Black Mirror!
A história em si é bastante envolvente e que atrai vários curiosos para esse meio da programação. Uma forma didática de mostrar que aquilo que 99% das pessoas veem através da tela não é nada fácil de se fazer, seja em 1984 ou até mesmo em nosso século 21.
O filme traz interpretações bastante convincentes e com várias mensagens subliminares e conteúdo que valem a pena após o fim da sessão pesquisarmos. Jerome F. Davies, autor do pseudo livro que dá nome ao filme, Bandersnatch , não existe com esse nome, mas um detalhe no filme me faz ter 99% de certeza que esteja se tratando de Philip K. Dick, afinal um poster com seu nome aparece em várias cenas no quarto de Stefan onde ele passa a maior parte do tempo. Obras que foram adaptadas ao cinema como por exemplo Blade Runner e O Vingador do Futuro falam por si só, além de claro, a maioria de sua esquizofrênica e lisérgica bibliografia.
Finais Não sei vocês eu consegui chegar no final onde Stefan mata o pai, o corta em pedaços e seu game faz um sucesso momentâneo até descobrirem o terrível assassinato. Anos depois uma consultora da Netflix consegue recuperar o game e o transforma no que é o filme, uma história com múltiplas formas de escolhas e finais.
Também um final rápido quando eu escolho que Stefan trabalhe em equipe na empresa de games. Seu jogo é lançado no prazo porém é arrasado pela crítica, o filme acaba ali. Outro final mais Overpower é quando ele está no quarto e decido que apareça um símbolo da Netflix ao invés dos que surgem nos livros de Jerome F. Davies. Stefan pira, vai até a pscológica e lá travam uma insana luta, tanto com ela quanto seu pai.
A seguir, contamos como são os cinco finais e como fazer para chegar até eles. Atenção: não continue lendo se não quiser spoilers do filme.
Vale lembrar que dos cinco finais do filme há ainda outras pequenas variações sobre eles.
Cadeia: Stefan está paranoico e quer matar seu pai.
Momento-chave: Stefan grita e implora para saber o que está acontecendo ou quem está controlando ele.
Opções: “Programa e Controle (PAC)” ou “símbolo” (as vezes aparece a logo da Netflix).
Escolha: “Programa e Controle (PAC)”.
Ação: O pai de Stefan entrará no recinto e ele vai confrontá-lo sobre o programa e controle. Então ele o matará automaticamente na cozinha. Poderá aparecer ainda outras duas subescolhas: “Matar o pai” ou “Recuar”. Escolha “Matar o pai” e aparecerá outras duas escolhas: “Enterrar” ou “Cortá-lo. Escolha “Enterrar”. Os detalhes a seguir variam, mas o resultado principal é o mesmo. Stefan é preso e você pode escolher assistir os créditos finais.
Final Netflix: Momento-chave: Stefan grita e implora para saber o que está acontecendo ou quem está controlando ele.
Opções: “Programa e Controle (PAC)” ou “símbolo” (as vezes aparece a logo da Netflix).
Escolha: “Netflix” (observação: opção Netflix às vezes não aparece de primeira para todos. Pode ser necessário executar antes a opção “Programa e Controle”).
Ação: Será explicado para Stefan o que é Netflix. Ele vai acordar e ver a terapeuta que o guiará pelo cenário. O Dra. Haynes vai convidá-lo para atuar. Escolha “Sim” ou “Dane-se, sim”. O resultado é o mesmo. Em seguida aparece outra opção: “Pule da Janela” ou “Lute com o Dra. Haynes”. Escolha a luta. Neste ponto, o desdobramento é nonsense e as escolhas não importam. Stefan será engolido pela Netflix enquanto grita e você terá a opção de ver os créditos finais.
Filmagem Para chegar a este final, você seguirá as mesmas etapas da ação da Netflix, mas escolherá a opção: “Pule da Janela”.
Alguém vai gritar: “Corta!” e Stefan aparece um set de filmagem. Então entra a opção de assistir aos créditos finais.
Morte Para chegar neste final, Stefan volta à infância para encontrar o seu coelho e focar na sua mãe/família.
Momentos-chave: Stefan precisa ter conversado sobre sua mãe, usado drogas com Collin, ter deixado Colin se matar, jogado fora a medicação, digitado o código PAC no cofre, olhado para a foto da família e assistido os finais acima.
Quando os créditos subirem nos outros finais, você terá, então, a possibilidade de voltar para o cofre do pai. Escolha a opção TOY no cofre. De repente, você se tornará uma criança de 5 anos e reviverá o dia em que sua mãe morreu. Mas, desta vez, você encontrará o coelho só que é tarde demais.
Escolha: Sua mãe perguntará “Sim” ou “Não” se você está pronto para ir com ela. Escolha: “Sim”.
Ação: Stefan vai morrer inesperadamente, sentado bem em frente de sua terapeuta durante a primeira sessão. Aparentemente ele apenas fechou os olhos e morreu. Em seguida sobem os créditos.
A história se repete: Momentos-chave: Quando aparecer a opção de digitar PAC ou PAX no cofre, escolha PAX. Isso fará com que você veja o monstro de Bandersnatch. Depois, quando Stefan grita e implorar para saber o que está acontecendo e quem está controlando ele, você fará o seguinte:
Escolha: Clique no símbolo. Escolha “Matar o pai”. Escolha “Cortá-lo”.
Ação: Stefan vai terminar de fazer o Bandersnatch. As pessoas descobrirão sobre o assassinato. A história se repetirá. Bandersnatch fará um sucesso e receberá 5/5 estrelas. Quando descobrem que Stefan é o assassino, o jogo é retirado do mercado. Nos dias atuais, uma mulher decide trazer o projeto do Bandersnatch de volta à vida na forma de um filme interativo. Nós a vemos trabalhando em “Black Mirror” e conseguimos controlá-la em seguida, escolhendo entre derramar chá no computador ou destruí-lo.
O Que é Bandersnatch? O termo foi orginalmente cunhado em 1872 por Lewis Carroll no livro Through the Looking-Glass, que descrevia Bandersnatch como uma criatura mística e sedenta por sangue. No entanto ele ganhou um novo significado na década de 1980, fazendo referência a um jogo chamado The Psyclapse & Bandersnatch Commodore 64, lançado em 1984. O jogo foi citado em um Easter Egg durante a terceira temporada da série Black Mirror. Cenário da Década de 80 As filmagens do filme aconteceram em abril deste ano, no Reino Unido. Fãs avistaram alguns cenários sendo montados, que lembravam ambientações da década de 1980 londrina. Curiosidades Como jogar Nohzdyve no Windows, macOS e Linux Siga este link e clique em Baixar para fazer o download de Nohzdyve. É preciso usar um emulador de ZX Spectrum: eu recomendo o Qaop, que roda direto no navegador. Há também o Fuse para Windows, macOS, Linux e Android. (Eu testei o Speccy, mas o jogo não rodou nas configurações padrão.)
Você usa a tecla Espaço para iniciar uma nova partida, e as teclas O e P para se mover à esquerda ou à direita. Esta é sua descrição: “você está despencando rápido do céu! Colecione olhos e evite os prédios e outros perigos. Perfeição é a chave. Este foi um jogo cinco estrelas de ninguém menos que Colin Ritman”.
Existem duas versões do site da Tuckersoft. Em uma delas — que você acessa neste link(com “www” no endereço) — o jogo Bandersnatch foi lançado e se tornou um sucesso. O protagonista, Stefan Butler, ficou mais famoso que Colin Ritman, criador de jogos contratado pela empresa. O botão Jogar leva você à Netflix.
Essa é a descrição:
Este jogo revolucionário de Stefan Butler é baseado no livro de aventuras sombrio de Jerome F. Davies. Siga a jornada de um agente navegando por uma série de caminhos. Bandersnatch apresentou um número recorde de caminhos a serem descobertos – um labirinto maravilhoso e sem fim.
Na outra versão — que você acessa neste link (sem “www” no endereço) — a Tuckersoft nunca lançou o jogo Bandersnatch devido a um incidente trágico.
O site diz:
Um acontecimento mórbido levou a empresa a fechar as portas antes do lançamento antecipado de Bandersnatch, um título ambicioso em desenvolvimento pelo agora infame Stefan Butler.
Muitos dizem que o episódio/filme não foi bom, opiniões são opiniões e devemos respeitá-las, mas devemos reconhecer que essas iniciativas, referências e a metalinguagem são estupendas!
Bacana sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/25/rezenha-critica-caixa-de-passaros-2018/
Sandra Bullock está sensualmente e incrivelmente bem em todos aspectos, faz uma personagem forte e pronta pra enfrentar todos desafios, trazendo à tona o desenvolvimento e conflitos de uma gestação não desejada, desde a rejeição até o transbordo do amor materno. Mesmo sendo uma mulher foda sem precisar ficar sexualizando sua personagem continua sexy sem ser vulgar, puta merda o tempo não passa pra ela.
Elenco de apoio muito bom, tanto com John Malkovich fazendo papel de velho chato e pessimista (mas que sempre tem razão) e Sarah Paulson que faz a irmã de Sandra Bullock e infelizmente mal aproveitada. Os demais que surgem não fazem falta conforme vão morrendo.
Apesar da semelhança da trama com Um Lugar Silencioso (confiram “rezenha aqui) a comparação torna-se injusta. Ambos tratam de um mundo pós apocalíptico onde não se pode fazer algo, um não pode fazer barulho e a Caixa de Pássaros as pessoas “de bem” não podem enxergar, com exceção de alguns malucos que podem andar tranquilamente pelo mundo e aí que o filme peca, poderiam deixar um pouco mais claro se apenas as pessoas loucas ou aquelas que fazem o mal também podem andar tranquilamente pelo mundo, dando a falsa impressão de purificação do mundo (uma vez que as boas quando olham as “criaturas” se matam). Outro objeto de comparação pode ser sobre o amor de pais e filhos, só que neste filme “rezenhado” a ligação entre mães e filhos torna-se maior em virtude da “Escolha de Sofia” tomada durante o desenvolvimento.
A Caixa de Pássaros pode ser mais encarado como um suspense com aventura do que um suspense com terror como Um Lugar Silencioso é. O clímax de tensão é alto, porém como aborda alguns temas mais complexos possui um ritmo mais lento em vários momentos, além de pular do presente para o passado várias vezes, explicando o porque Malorie está remando rio abaixo com duas crianças. Isso deixa o filme menos assustador, se assim consegui explicar.
Adaptação Literária Baseado no livro homônimo escrito por Josh Malerman. Direção Oscarizada Bier é conhecida por dirigir a minissérie The Night Manager e Hævnen, filme sueco-dinamarques ganhador do Oscar. Iria assistir de novo? Sim!
Sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/20/o-misterio-do-relogio-na-parede-2018/
Jack Black fica 70% do filme em piloto automático, só quando os mortos são invocados com a Necromancia que dá uma guinada técnica e cria a inesquecível cena em corpo de bêbe.
Os efeitos especiais são bem ruins a ponto de que muitos filmes da década de 1980, 1990 e anos 2000 serem bem melhores e dar aquela saudade. A história e os conflitos de Lewis são críveis e até bem desenvolvidos, o ator encaixou bem na história.
É um bom passatempo mesmo com os defeitos, como dizem, típico de Sessão da Tarde e Cinema em Casa. Uma pena que o trailer enganou, puxando para algo mais de terror e suspense e que na prática não entrega muito disso.
Adaptação Literária Baseado no livro homônimo escrito por John Bellairs. Inspiração real A casa onde a história se passa – presente no título original “The House with a Clock in Its Walls” – é inspirada em uma construção real: a Mansão Cronin, situada em Marshall, Michigan, cidade natal do autor do livro John Bellairs.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/16/rezenha-critica-roma-2018/
Direção e fotografia primorosas. Mostra de forma bem nua e crua a relação empregado e empregador sem fantasias.
Apesar dos pesares, o filme conta com todos pré requisitos para levar a estatueta. Um diretor estrangeiro ousado, um tema intrínseco, fotografia preto e branca que salta os olhos, longa duração e algo que sempre nos deparamos com vencedores de Oscar e que não julgo ser uma qualidade, apesar de ser um pré requisito, a obra não possui alma. Não consegui me emocionar ou simpatizar com nenhum personagem, indiferença total e olha que isso é muito difícil.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/07/rezenha-critica-buscando-2018/
Nestes últimos tempos eu tava numa maré “braba” de filmes mas ontem consegui assistir esta revelação de 2018 que há um tempinho tava numa lista. Aquele tipo de filme que faz um reboliço na sua mente por fazer você desconfiar se realmente conhece bem a pessoa no qual você ama, principalmente para quem tem filhos e traz à tona os perigos que a tecnologia pode proporcionar.
Te prende desde o começo com os conflitos que a família passa em relação a doença que a mãe contrai, até de fato, o sequestro da filha. Um show de atuação do John Cho, o pai protagonista, que precisa na maior parte do tempo estar sendo filmado no estilo FaceTime (Webcam) e isso é muito difícil. Além do ritmo de tensão e suspense que a história desenvolve, deixando o telespectador aflito como se fosse uma história real (na verdade quantos casos parecidos com esse não acontecem né?). Do sequestro até o final do filme muita coisa acontece na uma hora e meia de duração, fugindo bastante da obviedade.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/29/rezenha-critica-a-noiva-e-horror-em-amityville/
Outra perda de tempo tremenda, não canso de me decepcionar com os filmes russos e ainda insisto, vide Os Guardiões (confiram aqui). Cara UMA HORA e MEIA perdidas. História com uma PUTA PREMISSA, se bem dirigida teria tido um impacto intenso no cenário de terror mas que infelizmente foi mal dirigido, uma pena. Nenhum susto e a história vai perdendo inclusive a graça. Até a trilha sonora seria bacana se tivesse sido dirigido bem.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/29/rezenha-critica-a-noiva-e-horror-em-amityville/
Há muito tempo queria assistir, antes mesmo da moda que virou os contos da família Warren após o primeiro A Invocação do Mal. Mas de bom o filme não tem nada, nem os Warren são citados em um conto no qual eles participaram ativamente. Curioso só Ryan Reynolds no que era seu começo no cinema.
A obra parte mais para o drama da família pobre que se muda para uma casa mal assombrada do que outra coisa. Nem sustos são feitos com sucesso. Só uma cena é bacana que é a famosa cena da babá no quarto e só.
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Ainda bem que consegui nos 45 do segundo tempo assistir a esta obra prima no cinema, uma experiência audiovisual que há tempos não conseguia ter em uma sala de cinema.
O grande entrave era por causa de Bryan May, como ele era o produtor do filme havia um certo receio de haveria certas limitações criativas no desenvolvimento do filme como por exemplo ignorar as putarias generalizadas patrocinadas por Freddie, ainda bem que não.
Logicamente que para editar a rica história de uma banda com pelo menos mais de 10 músicas de sucesso e que desde a formação clássica até a morte de Freddie foram-se 20 anos, 2 horas de duração é muito pouco e infelizmente houveram correrias no desenvolvimento e alguns assuntos foram apenas jogados na tela, como por exemplo a criação do logotipo da banda, feita pelo até então desenhista artístico Freddie Mercury ou os conflitos familiares e internos do vocalista com a banda.
Mas nada disso tira a qualidade audiovisual do filme, um Rami Malek sensacional (disso eu não duvidava) juntamente com os demais atores que fisicamente eram muito parecidos com os integrantes da banda, os shows de sucesso da banda perfeitamente reproduzidos na tela do cinema, com um adendo ao Rock in Rio, citado perfeitamente e que entrou para os anais da história na música Love of my Life desde sempre. Os último vinte minutos com o fechamento do show do Queen no Live Aid são de arrepiar, tamanha a qualidade e perfeição na reprodução de tudo. Quando Freddie diz que vai destruir o teto de Wembley não é pra menos, a ambientação e qualidade sonora foram o suprassumo do filme com certeza. Pra mim a cena do hospital e a reconciliação com opai foram também um dos pontos mais emocionantes de Bohemian Rhapsody.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/05/rezenha-critica-slender-man-2018/
Um grande exemplo em como não fazer filme. Normalmente guardo para o corpo da “rezenha” detalhes sórdidos mas é inconcebível o que conseguiram fazer com uma das maiores “lendas urbanas” de nossa contemporaneidade.
O problema é que o ritual é feito através de um VÍDEO DE YOUTUBE! Quando os roteiristas vão perceber que quanto mais antigo o meio de invocar certas coisas mais tenebroso é? Digo isso por causa de Jumanji onde fizeram isso através de um Video Game e agora uma PUTA HISTÓRIA dessas ser invocada por uma porra de vídeo de Youtube? Tudo bem se as personagens vissem as histórias e que realizassem um certo ritual no meio da floresta, mas a partir do vídeo começar os eventos é de cagar!
A fotografia do filme são em tons escuros bem deprimentes, parecem ter sido produzidas por um amador, até eu teria feito contrastes e enquadramentos melhores. A direção não conseguiu engatar nenhum momento tenebroso ou de susto, e o pior digitalizaram o Slender Man, gente! Gente! Esse filme na mão de um David Lynch (Jamais ele teria pego mas vamos nos permitir viajar) teria criado um personagem com ator e maquiagens reais, o que só de olhar para a criatura daria medo, em paraleloo com uma trilha sonora igualmente assustadora. Mas não, o personagem que dá nome ao filme quase não aparece e quando aparece não assusta porque não parece real!
Se quer usaram áudios originais que estão espalhados na Internet de gravações da polícia! O filme chega sem anunciar e desenvolve sem nenhuma pretenção. Com indicação de 12 anos foi CAPADO totalmente. Na expectativa que daqui alguns anos algum diretor como Fede Alvarez (A Morte do Demônio e o Homem nas TRevas) abrace o projeto e entregue algo tão impactante como Jason e Freddy Krueger foram em suas respectivas épocas! Poder de história tem, Slender Man mexe com o inconsciente de adultos e crianças, tão poderoso quanto o nosso “Bicho Papão”.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/30/rezenha-critica-goosebumps-monstros-e-arrepios-2015/
Imagine descobrir o segundo filme de algo que até então não conhecia? É sinal que o primeiro teoricamente é bom, impulsionado pelos curiosos trailers de ambos fui conferir. Pois bem, a curiosidade do segundo fez com que eu conferisse o primeiro, no entanto, ao término da sessão comprovei que nem vale a pena perder meu tempo em ver o segundo, muito por conta de terem cagado geral em fazer uma continuação reboot sem nenhuma ligação com o primeiro, o que soa absurdo um absurdo por ser num curto espaço de tempo.
Pra mim é um filme pato, que tenta de tudo e não faz nada bem. Só serviu para conhecer quem é um dos principais concorrentes de Stephen King, que inclusive brincam com isso na obra e o escritor original faz uma “ponta” no final, que fisicamente lembra muito o Rogério Skylab!
Como passatempo funciona, possui bons efeitos especiais, Jack Black como Stine está muito bem trazendo aquele ar misterioso ao personagem e o coadjuvante Champ, amigo de Zach também em alguns momentos é engraçado funcionando como válvula de escape, mas o casal protagonista não anima e muito menos empolga. Ora, com um elenco mediano e sem grandes expoentes interpretativos, efeitos especiais bons mas nada surpreendente, final cliffhanger indicando para uma continuação e um vilão bem “mé” que poderia ter sido muito melhor aproveitado se enfiassem algum discurso niilista/existencial no meio, como por exemplo Gmork em História sem Fim, mas não, tratando-se de Sony infelizmente vale apenas o entretenimento.
Ao término estava tendencioso a assistir o segundo, mas depois que eu vi que não mantiveram nem o JACK BLACK abandonei a ideia.
Muito bom, assisti por causa do segundo. E digo mais não irei assistir ao segundo pois não seguraram os caras para a continuação! Nem aquele amigo deles com grito engraçado seguraram, sacanagem!
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com / 2018/10/25/rezenha-critica-os-garotos-perdidos-1987/
Poderia até não ser um bom filme, mas já começar com People are Strange do The Doors mostrando um monte de gente bizarra vivendo a vida na cidade de Santa Clara era um presságio do que viria a ser um excelente filme, a desconhecida cerne das referências no qual Stranger Things baseou-se para criar seu grupo de amigos que pedalavam atrás ou fugiam de algo em suas bicicletas, além de mostrar o que é uma autêntica e história raiz de vampiros.
Com uma duração justa, munido de uma história jovial e original, Os Garotos Perdidos é um clássico, mas se engana quem julgue ser um filme melzinho com chupeta que qualquer um pode assistir.
Antes de Joel Schumacher pôr tetinhas no Batman entregou uma direção animada, cheia de ação e com um terror inescrupuloso, sem dó de jorrar sangue pelos orifícios da tela, humor negro, cultura Nerd e uma trilha sonora impactante, em especial para Cry Little Sisters de Gerard McMann, rapaz quando essa música tocava arrepiava!
O elenco tinha em destaque um Kiefer Sutherland num nível de canastrice que lhe rendeu outro filme com Schumacher já "rezenhado" por aqui, Linha Mortal, em ambas ele mandou muito bem. Fora que Alex Winter também figurou como um dos vampiros coadjuvantes da trama, o que me rendeu uma grata surpresa.
Impossível não comparar todo o desenvolvimento e ritmo de Os Garotos Perdidos com o que viria a ser lançado em 1991, filme biográfico do The Doors, inclusive no esconderijo dos vampiros há um pôster de Jim Morrison e vários objetos e citações ocultistas regadas a muitos mistérios que envolviam o falecido vocalista "dos portas". Outra curiosidade perceptível é Michael, o protagonista é muito parecido fisicamente cm Jim Morrison, alguém era muito fã da banda!
Os Garotos Perdidos é um clássico oitentista e que não envelheceu em nada, não possui quase nenhum efeito especial, e os que possui, são melhores que alguns atualmente amparados pela tecnologia. Possui cenas marcantes, como por exemplo o racha de motos e quando Michael fica pendurado debaixo de uma ponte com os demais vampiros enquanto o trem passa, fora vários personagens caricatos que só contribuem com o universo do filme, me refiro aos irmãos Frog, que acreditam caçar vampiros e o avô dos garotos! Nem somando Crepúsculo com sei lá quantos filmes e alguns outros de vampiro recentemente lançados são tão bons quanto Garotos Perdidos, "perdem" em todos aspectos, se você curte a cultura vampiresca não pode deixar de conferir este clássico!
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/23/rezenha-critica-abismo-do-medo-2005/
Antes de mais nada atentem-se à capa do filme, muito curiosa. Um bom exemplo de filme com todos clichês possíveis de terror que, se bem executado, pode transformar-se num ótimo filme, tanto que quatro anos depois teve uma continuação.
O grupo de garotas é muito bem dividida em estereótipos padrão de Hollywood, no entanto, mandam bem em suas respectivas atuações e demonstrando um entrosamento necessário.
O filme funciona como terror e ação, foi gravado com planos fechados em meio a um ambiente claustrofóbico rendendo excelentes sustos (sou uma prova viva, devo ter tomado uns cinco no total daqueles bem dado), um suspense em meio ao mistério que ronda a caverna e as cenas de ação também te deixam bem animado com as sequência de ação.
Alguns momentos são bem impactantes que não valem ser mencionados para não estragar a experiência (mas o filme é de 2005, foda-se, vai lá e assiste que vale super a pena).
Abismo do Medo é um bom exemplo de como criar um universo com potencial para franquia, tanto que saiu uma continuação. Bem dirigido e com uma história curiosa, a ambientação ajuda com a escuridão garantir bons sustos.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/22/rezenha-critica-stardust-2007/
Aquele filme de fantasia que por algum motivo não teve o reconhecimento devido e resgata em nós aquela sensação da velha infância que instigava nossa imaginaçãa nas tardes de semana assistindo um Cinema em Casa do SBT ou Sessão da Tarde na Globo.
filme é do mesmo diretor da super franquia Kingsman e Kick Ass, na verdade Stardust foi o seu abre alas em Hollywood.
Uma história leve e despretensiosa, no entanto com um universo que tinha um potencial de expansão incrível, cheio de nuances lúdicos, um casal bem simpático que desenvolve-se com o rolar da história sem forçar a barra e muitos personagens carismáticos, tal como o Capitão Shakespeare, interpretado magistralmente por Robert de Niro deixando seus momentos muito engraçado.
Não perde a pegada em nenhum momento, com várias situações inesperadas e com um bom uso da dimensão criada, dispensando o senso crítico de realidade mas sem exagerar, bem dosado.
Com momentos engraçados, efeitos visuais interessantes, romance e aventura, conta um história de amor inusitada fazendo você rir, chorar e se espantar com suas reviravoltas e, mesmo sabendo como tudo vai acabar, assiste-se de modo muito agradável e descompromissado, o tempo passa sem nem perceber.
Iria assistir de novo? Sim! Se vale de dica é baseado em um livro de Neil Gaiman (autor de Deuses Americanos).
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/15/rezenha-critica-best-friends-2018/
Só pelo gênero ser drama já torna o filme uma comédia daquelas que não vai te decepcionar. A obra transcorre com uma trilha sonora lisergica, ou seja, com efeitos eletrônicos que te deixam um pouco perturbado se está assitindo com som no volume alto.
Logo no começo Best F(r)iends já mostra ao que veio, um Greg Sestero ensanguentado e silencioso, fazendo piadinhas com placas de papelão para ganhar alguns trocados e Tommy (Gil Brother Americano) chegando em um carro de funerária BRANCO resgatando-o e oferecendo um trabalho pra lá de louco, ajudá-lo a colocar rostos impressos possivelmente em alguma impressora 3D nos defundos com rostos mutilados que chegam até Tommy. Doideira o sapato de cano alto e as vestimentos de Tommy, vc já rasha o bico ali.
O desenvolvimento da história pouco importa, mas há uma linha lógica de desenvolvimento que envolve a amizade verdadeira e até que ponto ela suporta uma traição, envolvendo amores e dinheiro. Mas Tommy, ah Tommy! É meu ídolo porque ele consegue com seu jeitão egocêntrico improvisar cenas literalmente impagáveis, não sei como ele não faz muitos filmes de comédia, é um talento desperdiçado.
Os seus exageros na atuação também são engraçados, principalmente quando vão para Las Vegas e na visita de um dono de refinaria em seu escritório. O Volume 1 termina com toques de sobrenaturalismo segundo minha pífia interpretração e um mistério no ar. Estou muito no aguardo pelo Volume 2 e provável fechamento deste arco. Por mais filmes com nosso querido Tommy!
Iria assistir de novo? Sim! Se tivessem encurtado um pouco a nota seria um tico maior, alguns momentos a história e as atuações não se sustentam.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/08/rezenha-critica-rampage-2018/
Típico filme que você vê o trailer ou lê a sinopse e liga o botão FODA-SE, não se deve levar a sério. Estive diante de um clássico Sessão da Tarde e tão divertido quanto, se apenas The Rock tivesse feito o filme já teria sido bom tamanho seu carisma que é contagiante.
The Rock outrora havia dado uma entrevista que aceita fazer ou produzir qualquer filme que tenha um final feliz, em razão de que nós, seres humanos, vivemos em constante drama regada a muita violência, só por isso valeria a pena idolatrá-lo, claro que nem tudo somos obrigados a engolir, na pegada de Jumanji o filme Rampage tem bons efeitos visuais mas em virtude da duração vai perdendo folêgo até chegar no final, quando uma inspirada final retoma o ritmo.
Um exemplo de filme que eleva nosso humor com várias cenas engraçadas e com ação leve. Não devemos se importar com furos de roteiro ou se a história foi algum “fato venério”, a obra cumpre o requisito básico que todo filme deveria ter, prender o telespectador, ou seja, entreter e Rampage realiza com sucesso. Uma pena não terem investido numa boa trilha sonora.
A história tem potencial para tornar-se uma franquia, isso claro, se The Rock estiver nela! A engenheira (poderia ser um homem também, antes que feministas venham encher o saco!) foi um personagem totalmente descartável, tanto que os auxiliares do primatólogo que aparceem no começo simplesmente somem durante o filme porque além do físico, o carisma de The Rock engole qualquer um ao seu lado! Pra mim a cena de Okoye com um tiro no estomago e correndo com um lança granadas em meio ao caos já teria valido meu ingresso no cinema (uma pena não ter visto no cinema!).
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/01/rezenha-critica-os-farofeiros-2018/
Cinema nacional não cansa de me surpreender. Com certeza você irá se surpreender e identificar-se com alguns dos personagens que estão envolvidos na história desta “obra prima” do cinema nacional . Confiram a “rezenha” crítica de Os Farofeiros.
Colegas de trabalho, Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos em carros apertados, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços. Sem ter para onde ir, eles irão se meter em confusões hilárias e ainda terão que administrar os problemas de convivência para superar aquele que será o feriado mais infernal de suas vidas.
Uma miscelânea de cenas engraçadas com algumas forçadas até demais, Os Farofeiros entregam uma comédia farofa com lapsos de genialidade.
Não sei se há um efeito placebo por ter me identificado com o personagem Lima, o Paulinho Gogó da Praça é Nossa, ele é o organizador das “férias dos sonhos”, mas eu gostei muito dos momentos cômicos do filme, muito bem dosados fugindo um pouco daquelas rotineiras comédias nacionais que tem saído ultimamente. As atuações de Cacau Potássio (Jussara, ou subliminarmente a Nega Juju) e Danielle Winits, ambas histéricas, deixam algumas cenas e discussões bastante engraçadas.
A sacada dentro do cinema, onde satirizam as comédias nacionais e quebram a “quarta parede” é no mínimo surpreendente. A quebra de narrativas também, onde começamos com o filho de um dos personagens contando a história e terminamos com o pai complementando a narrativa , deixou o final bastante emocionante e com uma bela mensagem no final.
Iria assistir de novo? Na verdade já assisti no mesmo dia!
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/07/03/rezenha-critica-download-mandy-2018-nicolas-cage/
Se eu morrer, coloquem falantes em meus pés e um fone de ouvido para curtir um rock n' roll eternamente!
Mandy, filme de terror pós apocalíptico, repleto de simbolismos fantasmagóricos, Lisergia Pura e deveras premiado nos mais diversos festivais cults deste mundão insano (muitos são referências da sétima arte) e que alguns fãs, especialistas ou entusiastas apontam como o CALA A BOCA (me incluo nessa depois de assistir) de “seo” Nicolas Cage para a “sociedade dos poetas mortos”. Confiram a “rezenha” crítica de Mandy e efetue o download se não encontrar em lugar nenhum apenas aqui!
Noroeste do Pacífico. 1983 D.C. Dois forasteiros, Red Miller (Nicolas Cage) e Mandy Bloom (Andrea Riseborough), levam uma amorosa e pacífica vida. De repente seu refúgio é selvagemente destruído por um culto liderado pelo sádico Jeremiah Sand (Linus Roache). Red é obrigado seguir para uma jornada fantasmagórica repleta de vingança sangrenta.
Link para download: Em breve.
Lisergia Pura! Não existe outra palavra que descreva o primeito ato desta obra. Transcendemos através das sombras e fumaças que destoam e contrastam cores quentes e frias, todas jogadas de forma saturada em nossa cara em meio a uma trilha sonora tema que ecoa na cabeça mesmo após o fim da sessão.
O que foi aquele discurso do pseudo profeta Jeremiah em paralelo com a música do Carpenters? Eu fiquei até com dor de cabeça, mas uma dor de cabeça das boas, foi muito pra mim!
Cara, muito dos personagens secundários deste filme facilmente poderiam tornar-se histórias independentes, famosos Spin Offs(tomara que não, mas poderiam!), tamanho os simbolismo e impacto. Bizarros Cenobitas Cavaleiros das Trevas montados em cavalos do terceiro milênio, motos e quadriciclos, em busca de realizar desejos em troca de sacríficios! Uma Seite de Hippies que sabe-se Deus como foi originada, onde cada seguidor e mais bizarro que o outro, quer mais?
O segundo ato não precisaria de comentários. A transformação de Nicolas Cage é tão boa quanto de Walter White em Breaking Bad ou A Noiva de Kill Bill, ali presenciamos o urro de vingança do ator, que incorporou uma de suas melhores e mais insanas atuações, Castor Troy em A Outra Face (aquele filme que troca de identidade com John travolta). Sem muitas delongas, todo ensanguentado e sem papo furado, quando finalmente Red (Nicolas Cage) se dá conta da merda que aconteceu há algumas horas, ele vai buscar uma besta com flechas afiadas, cutela uma espécie de machado ou espada tribal (nem sei se é assim que posso definir aquela arma) e vai para a caça da seita que tocou o terror em sua vida e dos motoqueiros cenobitas do caipiroto.
Assim como eu li um comentário por aí: “Nicolas Cage em momentos dedo no cu e gritaria com cenobitas e família Manson movido a pó, birita e alucinação. É, Nic, vc cresceu!”
O tipo de filme que fica subvertendo as suas expectativas a cada ato. Um dos raros projetos que coloca os exageros de Nicolas Cage para um bom uso de maneira que o papel cai como uma luva para ele. Insano e imprevisível, com pitadas cirurgícas de Rock, do começo ao fim com uma frase inicial que pensarei muito em colocar em meu epitáfio (no começo da “rezenha), Mandy trajando algumas camisas de bandas bem interessantes (Black Sabbath, Motley Crue) e a trilha sonora, além da tema instrumental, as demais todas baseados no Heavy Metal. Doideira!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraSem mimimi e espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2019/01/08/rezenha-critica-infiltrado-na-klan-2018/
Uma história real acontecida na década de 70 e que não poderia ser ainda mais atual, em pleno século 21 e sua segunda década (50 anos depois). A prova viva de que ciclos sociais repetem-se ao longo da história! Estamos muito aquém da evolução humana.
O mais interessante da obra em si fora suas abordagens políticas, religiosas e racais é a forma como o diretor Spike Lee conseguiu inserir pitadas de “humor negro” na pesada trama. Não é algo inventado e você fazer algum humor mal execuitado pode gerar vários processos, não aqui. Adam Driver e John David estão excelentes como dupla de infiltrados e os coadjuvantes nem se fala.
Devemos avaliar que é um filme totalmente ideológico e político (retratando inclusive o Partido dos Panteras Negras), com críticas – nem tão veladas – ao cristianismo e principalmente a governos de direita (em especial ao Trump, o final do filme deixa isso bem claro). Mesmo sendo uma história real, é bom lembrar que isso não faz dele verídico, pois nenhuma narração é neutra, principalmente quando se está tentando defender determinada ideologia. Porém não é apelativo, mostra como tinha que ser mostrado a luta, sem exageros e com os pés no chão, inclusive com o protagonista questionando
Trilha sonora e a direção são fodasticamente acertadas, desde as cenas mais tensas como as mais engraçadas, tudo soaria bizarro e absurdo se não fosse verdade!
E como adiantei na introdução dessa “rezenha” e que vai de encontro com o final do filme, a nossa história se resume em ciclos sociais repetitivos, os personagens mudam, as causas nunca. Sejam quem for ou o que represente enquanto a sociedade num geral não conseguir evoluir ao ponto de que a diferença deixe de ser suportada e seja convivida sempre haverão injustiças seja o segmento ou classe que for.
Iria assistir de novo? Sim!
Minha nota é 4,5/5.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KSem espaços e várias alternativas: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/31/black-mirror-bandersnatch-e-seus-varios-finais/
Mais uma das peripécias do Netflix, como dizem por aí não existe almoço de graça, ou você acha que dar o poder de escolha ao usuário definir o desenvolvimento e final de um filme seria só por hobbie? Lógico que não, cada escolha sua (ou minha) é uma estatística para o algorítimo entregar ao Netflix o tipo de usuário que ele presta serviço e assim criar conteúdos específicos para essa grande massa. Mas fora isso, quantos finais ou situações vocês conseguiram descobrir do novo filme Black Mirror? E venhamos e convenhamos este pioneirismo de interatividade só poderia vir com a franquia Black Mirror para que possamos soltar aquela já conhecida frase pela cultura Nerd: — Isso é muito Black Mirror!
A história em si é bastante envolvente e que atrai vários curiosos para esse meio da programação. Uma forma didática de mostrar que aquilo que 99% das pessoas veem através da tela não é nada fácil de se fazer, seja em 1984 ou até mesmo em nosso século 21.
O filme traz interpretações bastante convincentes e com várias mensagens subliminares e conteúdo que valem a pena após o fim da sessão pesquisarmos. Jerome F. Davies, autor do pseudo livro que dá nome ao filme, Bandersnatch , não existe com esse nome, mas um detalhe no filme me faz ter 99% de certeza que esteja se tratando de Philip K. Dick, afinal um poster com seu nome aparece em várias cenas no quarto de Stefan onde ele passa a maior parte do tempo. Obras que foram adaptadas ao cinema como por exemplo Blade Runner e O Vingador do Futuro falam por si só, além de claro, a maioria de sua esquizofrênica e lisérgica bibliografia.
Finais
Não sei vocês eu consegui chegar no final onde Stefan mata o pai, o corta em pedaços e seu game faz um sucesso momentâneo até descobrirem o terrível assassinato. Anos depois uma consultora da Netflix consegue recuperar o game e o transforma no que é o filme, uma história com múltiplas formas de escolhas e finais.
Também um final rápido quando eu escolho que Stefan trabalhe em equipe na empresa de games. Seu jogo é lançado no prazo porém é arrasado pela crítica, o filme acaba ali. Outro final mais Overpower é quando ele está no quarto e decido que apareça um símbolo da Netflix ao invés dos que surgem nos livros de Jerome F. Davies. Stefan pira, vai até a pscológica e lá travam uma insana luta, tanto com ela quanto seu pai.
A seguir, contamos como são os cinco finais e como fazer para chegar até eles. Atenção: não continue lendo se não quiser spoilers do filme.
Vale lembrar que dos cinco finais do filme há ainda outras pequenas variações sobre eles.
Cadeia:
Stefan está paranoico e quer matar seu pai.
Momento-chave: Stefan grita e implora para saber o que está acontecendo ou quem está controlando ele.
Opções: “Programa e Controle (PAC)” ou “símbolo” (as vezes aparece a logo da Netflix).
Escolha: “Programa e Controle (PAC)”.
Ação: O pai de Stefan entrará no recinto e ele vai confrontá-lo sobre o programa e controle. Então ele o matará automaticamente na cozinha. Poderá aparecer ainda outras duas subescolhas: “Matar o pai” ou “Recuar”. Escolha “Matar o pai” e aparecerá outras duas escolhas: “Enterrar” ou “Cortá-lo. Escolha “Enterrar”. Os detalhes a seguir variam, mas o resultado principal é o mesmo. Stefan é preso e você pode escolher assistir os créditos finais.
Final Netflix:
Momento-chave: Stefan grita e implora para saber o que está acontecendo ou quem está controlando ele.
Opções: “Programa e Controle (PAC)” ou “símbolo” (as vezes aparece a logo da Netflix).
Escolha: “Netflix” (observação: opção Netflix às vezes não aparece de primeira para todos. Pode ser necessário executar antes a opção “Programa e Controle”).
Ação: Será explicado para Stefan o que é Netflix. Ele vai acordar e ver a terapeuta que o guiará pelo cenário. O Dra. Haynes vai convidá-lo para atuar. Escolha “Sim” ou “Dane-se, sim”. O resultado é o mesmo. Em seguida aparece outra opção: “Pule da Janela” ou “Lute com o Dra. Haynes”. Escolha a luta. Neste ponto, o desdobramento é nonsense e as escolhas não importam. Stefan será engolido pela Netflix enquanto grita e você terá a opção de ver os créditos finais.
Filmagem
Para chegar a este final, você seguirá as mesmas etapas da ação da Netflix, mas escolherá a opção: “Pule da Janela”.
Alguém vai gritar: “Corta!” e Stefan aparece um set de filmagem. Então entra a opção de assistir aos créditos finais.
Morte
Para chegar neste final, Stefan volta à infância para encontrar o seu coelho e focar na sua mãe/família.
Momentos-chave: Stefan precisa ter conversado sobre sua mãe, usado drogas com Collin, ter deixado Colin se matar, jogado fora a medicação, digitado o código PAC no cofre, olhado para a foto da família e assistido os finais acima.
Quando os créditos subirem nos outros finais, você terá, então, a possibilidade de voltar para o cofre do pai. Escolha a opção TOY no cofre. De repente, você se tornará uma criança de 5 anos e reviverá o dia em que sua mãe morreu. Mas, desta vez, você encontrará o coelho só que é tarde demais.
Escolha: Sua mãe perguntará “Sim” ou “Não” se você está pronto para ir com ela. Escolha: “Sim”.
Ação: Stefan vai morrer inesperadamente, sentado bem em frente de sua terapeuta durante a primeira sessão. Aparentemente ele apenas fechou os olhos e morreu. Em seguida sobem os créditos.
A história se repete:
Momentos-chave: Quando aparecer a opção de digitar PAC ou PAX no cofre, escolha PAX. Isso fará com que você veja o monstro de Bandersnatch. Depois, quando Stefan grita e implorar para saber o que está acontecendo e quem está controlando ele, você fará o seguinte:
Escolha: Clique no símbolo. Escolha “Matar o pai”. Escolha “Cortá-lo”.
Ação: Stefan vai terminar de fazer o Bandersnatch. As pessoas descobrirão sobre o assassinato. A história se repetirá. Bandersnatch fará um sucesso e receberá 5/5 estrelas. Quando descobrem que Stefan é o assassino, o jogo é retirado do mercado. Nos dias atuais, uma mulher decide trazer o projeto do Bandersnatch de volta à vida na forma de um filme interativo. Nós a vemos trabalhando em “Black Mirror” e conseguimos controlá-la em seguida, escolhendo entre derramar chá no computador ou destruí-lo.
O Que é Bandersnatch?
O termo foi orginalmente cunhado em 1872 por Lewis Carroll no livro Through the Looking-Glass, que descrevia Bandersnatch como uma criatura mística e sedenta por sangue. No entanto ele ganhou um novo significado na década de 1980, fazendo referência a um jogo chamado The Psyclapse & Bandersnatch Commodore 64, lançado em 1984. O jogo foi citado em um Easter Egg durante a terceira temporada da série Black Mirror.
Cenário da Década de 80
As filmagens do filme aconteceram em abril deste ano, no Reino Unido. Fãs avistaram alguns cenários sendo montados, que lembravam ambientações da década de 1980 londrina.
Curiosidades
Como jogar Nohzdyve no Windows, macOS e Linux
Siga este link e clique em Baixar para fazer o download de Nohzdyve. É preciso usar um emulador de ZX Spectrum: eu recomendo o Qaop, que roda direto no navegador. Há também o Fuse para Windows, macOS, Linux e Android. (Eu testei o Speccy, mas o jogo não rodou nas configurações padrão.)
Você usa a tecla Espaço para iniciar uma nova partida, e as teclas O e P para se mover à esquerda ou à direita. Esta é sua descrição: “você está despencando rápido do céu! Colecione olhos e evite os prédios e outros perigos. Perfeição é a chave. Este foi um jogo cinco estrelas de ninguém menos que Colin Ritman”.
Existem duas versões do site da Tuckersoft. Em uma delas — que você acessa neste link(com “www” no endereço) — o jogo Bandersnatch foi lançado e se tornou um sucesso. O protagonista, Stefan Butler, ficou mais famoso que Colin Ritman, criador de jogos contratado pela empresa. O botão Jogar leva você à Netflix.
Essa é a descrição:
Este jogo revolucionário de Stefan Butler é baseado no livro de aventuras sombrio de Jerome F. Davies. Siga a jornada de um agente navegando por uma série de caminhos. Bandersnatch apresentou um número recorde de caminhos a serem descobertos – um labirinto maravilhoso e sem fim.
Na outra versão — que você acessa neste link (sem “www” no endereço) — a Tuckersoft nunca lançou o jogo Bandersnatch devido a um incidente trágico.
O site diz:
Um acontecimento mórbido levou a empresa a fechar as portas antes do lançamento antecipado de Bandersnatch, um título ambicioso em desenvolvimento pelo agora infame Stefan Butler.
Muitos dizem que o episódio/filme não foi bom, opiniões são opiniões e devemos respeitá-las, mas devemos reconhecer que essas iniciativas, referências e a metalinguagem são estupendas!
Iria assistir de novo? Sim!
Minha nota é 4,5/5.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraBacana sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/25/rezenha-critica-caixa-de-passaros-2018/
Sandra Bullock está sensualmente e incrivelmente bem em todos aspectos, faz uma personagem forte e pronta pra enfrentar todos desafios, trazendo à tona o desenvolvimento e conflitos de uma gestação não desejada, desde a rejeição até o transbordo do amor materno. Mesmo sendo uma mulher foda sem precisar ficar sexualizando sua personagem continua sexy sem ser vulgar, puta merda o tempo não passa pra ela.
Elenco de apoio muito bom, tanto com John Malkovich fazendo papel de velho chato e pessimista (mas que sempre tem razão) e Sarah Paulson que faz a irmã de Sandra Bullock e infelizmente mal aproveitada. Os demais que surgem não fazem falta conforme vão morrendo.
Apesar da semelhança da trama com Um Lugar Silencioso (confiram “rezenha aqui) a comparação torna-se injusta. Ambos tratam de um mundo pós apocalíptico onde não se pode fazer algo, um não pode fazer barulho e a Caixa de Pássaros as pessoas “de bem” não podem enxergar, com exceção de alguns malucos que podem andar tranquilamente pelo mundo e aí que o filme peca, poderiam deixar um pouco mais claro se apenas as pessoas loucas ou aquelas que fazem o mal também podem andar tranquilamente pelo mundo, dando a falsa impressão de purificação do mundo (uma vez que as boas quando olham as “criaturas” se matam). Outro objeto de comparação pode ser sobre o amor de pais e filhos, só que neste filme “rezenhado” a ligação entre mães e filhos torna-se maior em virtude da “Escolha de Sofia” tomada durante o desenvolvimento.
A Caixa de Pássaros pode ser mais encarado como um suspense com aventura do que um suspense com terror como Um Lugar Silencioso é. O clímax de tensão é alto, porém como aborda alguns temas mais complexos possui um ritmo mais lento em vários momentos, além de pular do presente para o passado várias vezes, explicando o porque Malorie está remando rio abaixo com duas crianças. Isso deixa o filme menos assustador, se assim consegui explicar.
Adaptação Literária
Baseado no livro homônimo escrito por Josh Malerman.
Direção Oscarizada
Bier é conhecida por dirigir a minissérie The Night Manager e Hævnen, filme sueco-dinamarques ganhador do Oscar.
Iria assistir de novo? Sim!
Minha nota é 4/5.
O Mistério do Relógio na Parede
2.9 221 Assista AgoraSem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/20/o-misterio-do-relogio-na-parede-2018/
Jack Black fica 70% do filme em piloto automático, só quando os mortos são invocados com a Necromancia que dá uma guinada técnica e cria a inesquecível cena em corpo de bêbe.
Os efeitos especiais são bem ruins a ponto de que muitos filmes da década de 1980, 1990 e anos 2000 serem bem melhores e dar aquela saudade. A história e os conflitos de Lewis são críveis e até bem desenvolvidos, o ator encaixou bem na história.
É um bom passatempo mesmo com os defeitos, como dizem, típico de Sessão da Tarde e Cinema em Casa. Uma pena que o trailer enganou, puxando para algo mais de terror e suspense e que na prática não entrega muito disso.
Adaptação Literária
Baseado no livro homônimo escrito por John Bellairs.
Inspiração real
A casa onde a história se passa – presente no título original “The House with a Clock in Its Walls” – é inspirada em uma construção real: a Mansão Cronin, situada em Marshall, Michigan, cidade natal do autor do livro John Bellairs.
Roma
4.1 1,4K Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/16/rezenha-critica-roma-2018/
Direção e fotografia primorosas. Mostra de forma bem nua e crua a relação empregado e empregador sem fantasias.
Apesar dos pesares, o filme conta com todos pré requisitos para levar a estatueta. Um diretor estrangeiro ousado, um tema intrínseco, fotografia preto e branca que salta os olhos, longa duração e algo que sempre nos deparamos com vencedores de Oscar e que não julgo ser uma qualidade, apesar de ser um pré requisito, a obra não possui alma. Não consegui me emocionar ou simpatizar com nenhum personagem, indiferença total e olha que isso é muito difícil.
Iria assistir de novo? Não!
Minha nota é 2/5.
Buscando...
4.0 1,3K Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/12/07/rezenha-critica-buscando-2018/
Nestes últimos tempos eu tava numa maré “braba” de filmes mas ontem consegui assistir esta revelação de 2018 que há um tempinho tava numa lista. Aquele tipo de filme que faz um reboliço na sua mente por fazer você desconfiar se realmente conhece bem a pessoa no qual você ama, principalmente para quem tem filhos e traz à tona os perigos que a tecnologia pode proporcionar.
Te prende desde o começo com os conflitos que a família passa em relação a doença que a mãe contrai, até de fato, o sequestro da filha. Um show de atuação do John Cho, o pai protagonista, que precisa na maior parte do tempo estar sendo filmado no estilo FaceTime (Webcam) e isso é muito difícil. Além do ritmo de tensão e suspense que a história desenvolve, deixando o telespectador aflito como se fosse uma história real (na verdade quantos casos parecidos com esse não acontecem né?). Do sequestro até o final do filme muita coisa acontece na uma hora e meia de duração, fugindo bastante da obviedade.
Iria assistir de novo? Sim!
Minha nota é 4/5.
O Negócio é Dar No Pé
2.0 3Alguém tem fonte de download?
Quanto Tempo o Tempo Tem
3.8 72Documentário brasileiro do mais valiosos quilate tratando d eum tema rico. O Tempo e quanto é precioso e valioso aos povos!
Warcraft 2
4.2 5Moro na China e estou com vário detalhes contados em: h t t p : / / rezenhando . wordpress . com
A Noiva
1.9 262 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/29/rezenha-critica-a-noiva-e-horror-em-amityville/
Outra perda de tempo tremenda, não canso de me decepcionar com os filmes russos e ainda insisto, vide Os Guardiões (confiram aqui). Cara UMA HORA e MEIA perdidas. História com uma PUTA PREMISSA, se bem dirigida teria tido um impacto intenso no cenário de terror mas que infelizmente foi mal dirigido, uma pena. Nenhum susto e a história vai perdendo inclusive a graça. Até a trilha sonora seria bacana se tivesse sido dirigido bem.
Horror em Amityville
3.2 816 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/29/rezenha-critica-a-noiva-e-horror-em-amityville/
Há muito tempo queria assistir, antes mesmo da moda que virou os contos da família Warren após o primeiro A Invocação do Mal. Mas de bom o filme não tem nada, nem os Warren são citados em um conto no qual eles participaram ativamente. Curioso só Ryan Reynolds no que era seu começo no cinema.
A obra parte mais para o drama da família pobre que se muda para uma casa mal assombrada do que outra coisa. Nem sustos são feitos com sucesso. Só uma cena é bacana que é a famosa cena da babá no quarto e só.
A Noiva
1.9 262 Assista AgoraÁudio horripilável, achei até que era pau da TV! Uma premissa excelente infelizmente mau executada!
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/25/rezenha-critica-bohemian-rhapsody-2018/
Ainda bem que consegui nos 45 do segundo tempo assistir a esta obra prima no cinema, uma experiência audiovisual que há tempos não conseguia ter em uma sala de cinema.
O grande entrave era por causa de Bryan May, como ele era o produtor do filme havia um certo receio de haveria certas limitações criativas no desenvolvimento do filme como por exemplo ignorar as putarias generalizadas patrocinadas por Freddie, ainda bem que não.
Logicamente que para editar a rica história de uma banda com pelo menos mais de 10 músicas de sucesso e que desde a formação clássica até a morte de Freddie foram-se 20 anos, 2 horas de duração é muito pouco e infelizmente houveram correrias no desenvolvimento e alguns assuntos foram apenas jogados na tela, como por exemplo a criação do logotipo da banda, feita pelo até então desenhista artístico Freddie Mercury ou os conflitos familiares e internos do vocalista com a banda.
Mas nada disso tira a qualidade audiovisual do filme, um Rami Malek sensacional (disso eu não duvidava) juntamente com os demais atores que fisicamente eram muito parecidos com os integrantes da banda, os shows de sucesso da banda perfeitamente reproduzidos na tela do cinema, com um adendo ao Rock in Rio, citado perfeitamente e que entrou para os anais da história na música Love of my Life desde sempre. Os último vinte minutos com o fechamento do show do Queen no Live Aid são de arrepiar, tamanha a qualidade e perfeição na reprodução de tudo. Quando Freddie diz que vai destruir o teto de Wembley não é pra menos, a ambientação e qualidade sonora foram o suprassumo do filme com certeza. Pra mim a cena do hospital e a reconciliação com opai foram também um dos pontos mais emocionantes de Bohemian Rhapsody.
Iria assistir de novo? Com certeza!
Minha nota é 4/5.
Slender Man: Pesadelo Sem Rosto
1.5 469 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/11/05/rezenha-critica-slender-man-2018/
Um grande exemplo em como não fazer filme. Normalmente guardo para o corpo da “rezenha” detalhes sórdidos mas é inconcebível o que conseguiram fazer com uma das maiores “lendas urbanas” de nossa contemporaneidade.
O problema é que o ritual é feito através de um VÍDEO DE YOUTUBE! Quando os roteiristas vão perceber que quanto mais antigo o meio de invocar certas coisas mais tenebroso é? Digo isso por causa de Jumanji onde fizeram isso através de um Video Game e agora uma PUTA HISTÓRIA dessas ser invocada por uma porra de vídeo de Youtube? Tudo bem se as personagens vissem as histórias e que realizassem um certo ritual no meio da floresta, mas a partir do vídeo começar os eventos é de cagar!
A fotografia do filme são em tons escuros bem deprimentes, parecem ter sido produzidas por um amador, até eu teria feito contrastes e enquadramentos melhores. A direção não conseguiu engatar nenhum momento tenebroso ou de susto, e o pior digitalizaram o Slender Man, gente! Gente! Esse filme na mão de um David Lynch (Jamais ele teria pego mas vamos nos permitir viajar) teria criado um personagem com ator e maquiagens reais, o que só de olhar para a criatura daria medo, em paraleloo com uma trilha sonora igualmente assustadora. Mas não, o personagem que dá nome ao filme quase não aparece e quando aparece não assusta porque não parece real!
Se quer usaram áudios originais que estão espalhados na Internet de gravações da polícia! O filme chega sem anunciar e desenvolve sem nenhuma pretenção. Com indicação de 12 anos foi CAPADO totalmente. Na expectativa que daqui alguns anos algum diretor como Fede Alvarez (A Morte do Demônio e o Homem nas TRevas) abrace o projeto e entregue algo tão impactante como Jason e Freddy Krueger foram em suas respectivas épocas! Poder de história tem, Slender Man mexe com o inconsciente de adultos e crianças, tão poderoso quanto o nosso “Bicho Papão”.
Iria assistir de novo? Jamais!
Minha nota é 0,5/5.
Goosebumps: Monstros e Arrepios
3.2 436 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/30/rezenha-critica-goosebumps-monstros-e-arrepios-2015/
Imagine descobrir o segundo filme de algo que até então não conhecia? É sinal que o primeiro teoricamente é bom, impulsionado pelos curiosos trailers de ambos fui conferir. Pois bem, a curiosidade do segundo fez com que eu conferisse o primeiro, no entanto, ao término da sessão comprovei que nem vale a pena perder meu tempo em ver o segundo, muito por conta de terem cagado geral em fazer uma continuação reboot sem nenhuma ligação com o primeiro, o que soa absurdo um absurdo por ser num curto espaço de tempo.
Pra mim é um filme pato, que tenta de tudo e não faz nada bem. Só serviu para conhecer quem é um dos principais concorrentes de Stephen King, que inclusive brincam com isso na obra e o escritor original faz uma “ponta” no final, que fisicamente lembra muito o Rogério Skylab!
Como passatempo funciona, possui bons efeitos especiais, Jack Black como Stine está muito bem trazendo aquele ar misterioso ao personagem e o coadjuvante Champ, amigo de Zach também em alguns momentos é engraçado funcionando como válvula de escape, mas o casal protagonista não anima e muito menos empolga. Ora, com um elenco mediano e sem grandes expoentes interpretativos, efeitos especiais bons mas nada surpreendente, final cliffhanger indicando para uma continuação e um vilão bem “mé” que poderia ter sido muito melhor aproveitado se enfiassem algum discurso niilista/existencial no meio, como por exemplo Gmork em História sem Fim, mas não, tratando-se de Sony infelizmente vale apenas o entretenimento.
Ao término estava tendencioso a assistir o segundo, mas depois que eu vi que não mantiveram nem o JACK BLACK abandonei a ideia.
Iria assistir de novo? Não!
Minha nota é 3/5.
Goosebumps: Monstros e Arrepios
3.2 436 Assista AgoraMuito bom, assisti por causa do segundo. E digo mais não irei assistir ao segundo pois não seguraram os caras para a continuação! Nem aquele amigo deles com grito engraçado seguraram, sacanagem!
Os Garotos Perdidos
3.8 708 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com / 2018/10/25/rezenha-critica-os-garotos-perdidos-1987/
Poderia até não ser um bom filme, mas já começar com People are Strange do The Doors mostrando um monte de gente bizarra vivendo a vida na cidade de Santa Clara era um presságio do que viria a ser um excelente filme, a desconhecida cerne das referências no qual Stranger Things baseou-se para criar seu grupo de amigos que pedalavam atrás ou fugiam de algo em suas bicicletas, além de mostrar o que é uma autêntica e história raiz de vampiros.
Com uma duração justa, munido de uma história jovial e original, Os Garotos Perdidos é um clássico, mas se engana quem julgue ser um filme melzinho com chupeta que qualquer um pode assistir.
Antes de Joel Schumacher pôr tetinhas no Batman entregou uma direção animada, cheia de ação e com um terror inescrupuloso, sem dó de jorrar sangue pelos orifícios da tela, humor negro, cultura Nerd e uma trilha sonora impactante, em especial para Cry Little Sisters de Gerard McMann, rapaz quando essa música tocava arrepiava!
O elenco tinha em destaque um Kiefer Sutherland num nível de canastrice que lhe rendeu outro filme com Schumacher já "rezenhado" por aqui, Linha Mortal, em ambas ele mandou muito bem. Fora que Alex Winter também figurou como um dos vampiros coadjuvantes da trama, o que me rendeu uma grata surpresa.
Impossível não comparar todo o desenvolvimento e ritmo de Os Garotos Perdidos com o que viria a ser lançado em 1991, filme biográfico do The Doors, inclusive no esconderijo dos vampiros há um pôster de Jim Morrison e vários objetos e citações ocultistas regadas a muitos mistérios que envolviam o falecido vocalista "dos portas". Outra curiosidade perceptível é Michael, o protagonista é muito parecido fisicamente cm Jim Morrison, alguém era muito fã da banda!
Os Garotos Perdidos é um clássico oitentista e que não envelheceu em nada, não possui quase nenhum efeito especial, e os que possui, são melhores que alguns atualmente amparados pela tecnologia. Possui cenas marcantes, como por exemplo o racha de motos e quando Michael fica pendurado debaixo de uma ponte com os demais vampiros enquanto o trem passa, fora vários personagens caricatos que só contribuem com o universo do filme, me refiro aos irmãos Frog, que acreditam caçar vampiros e o avô dos garotos! Nem somando Crepúsculo com sei lá quantos filmes e alguns outros de vampiro recentemente lançados são tão bons quanto Garotos Perdidos, "perdem" em todos aspectos, se você curte a cultura vampiresca não pode deixar de conferir este clássico!
Iria assistir de novo? Com certeza!
Minha nota é 4,5/5.
Abismo do Medo
3.2 881 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/23/rezenha-critica-abismo-do-medo-2005/
Antes de mais nada atentem-se à capa do filme, muito curiosa. Um bom exemplo de filme com todos clichês possíveis de terror que, se bem executado, pode transformar-se num ótimo filme, tanto que quatro anos depois teve uma continuação.
O grupo de garotas é muito bem dividida em estereótipos padrão de Hollywood, no entanto, mandam bem em suas respectivas atuações e demonstrando um entrosamento necessário.
O filme funciona como terror e ação, foi gravado com planos fechados em meio a um ambiente claustrofóbico rendendo excelentes sustos (sou uma prova viva, devo ter tomado uns cinco no total daqueles bem dado), um suspense em meio ao mistério que ronda a caverna e as cenas de ação também te deixam bem animado com as sequência de ação.
Alguns momentos são bem impactantes que não valem ser mencionados para não estragar a experiência (mas o filme é de 2005, foda-se, vai lá e assiste que vale super a pena).
Abismo do Medo é um bom exemplo de como criar um universo com potencial para franquia, tanto que saiu uma continuação. Bem dirigido e com uma história curiosa, a ambientação ajuda com a escuridão garantir bons sustos.
Iria assistir de novo? Sim!
Minha nota é 4/5.
Stardust: O Mistério da Estrela
3.6 915 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/22/rezenha-critica-stardust-2007/
Aquele filme de fantasia que por algum motivo não teve o reconhecimento devido e resgata em nós aquela sensação da velha infância que instigava nossa imaginaçãa nas tardes de semana assistindo um Cinema em Casa do SBT ou Sessão da Tarde na Globo.
filme é do mesmo diretor da super franquia Kingsman e Kick Ass, na verdade Stardust foi o seu abre alas em Hollywood.
Uma história leve e despretensiosa, no entanto com um universo que tinha um potencial de expansão incrível, cheio de nuances lúdicos, um casal bem simpático que desenvolve-se com o rolar da história sem forçar a barra e muitos personagens carismáticos, tal como o Capitão Shakespeare, interpretado magistralmente por Robert de Niro deixando seus momentos muito engraçado.
Não perde a pegada em nenhum momento, com várias situações inesperadas e com um bom uso da dimensão criada, dispensando o senso crítico de realidade mas sem exagerar, bem dosado.
Com momentos engraçados, efeitos visuais interessantes, romance e aventura, conta um história de amor inusitada fazendo você rir, chorar e se espantar com suas reviravoltas e, mesmo sabendo como tudo vai acabar, assiste-se de modo muito agradável e descompromissado, o tempo passa sem nem perceber.
Iria assistir de novo? Sim! Se vale de dica é baseado em um livro de Neil Gaiman (autor de Deuses Americanos).
Best F(r)iends Volume 1
2.7 14h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/15/rezenha-critica-best-friends-2018/
Só pelo gênero ser drama já torna o filme uma comédia daquelas que não vai te decepcionar. A obra transcorre com uma trilha sonora lisergica, ou seja, com efeitos eletrônicos que te deixam um pouco perturbado se está assitindo com som no volume alto.
Logo no começo Best F(r)iends já mostra ao que veio, um Greg Sestero ensanguentado e silencioso, fazendo piadinhas com placas de papelão para ganhar alguns trocados e Tommy (Gil Brother Americano) chegando em um carro de funerária BRANCO resgatando-o e oferecendo um trabalho pra lá de louco, ajudá-lo a colocar rostos impressos possivelmente em alguma impressora 3D nos defundos com rostos mutilados que chegam até Tommy. Doideira o sapato de cano alto e as vestimentos de Tommy, vc já rasha o bico ali.
O desenvolvimento da história pouco importa, mas há uma linha lógica de desenvolvimento que envolve a amizade verdadeira e até que ponto ela suporta uma traição, envolvendo amores e dinheiro. Mas Tommy, ah Tommy! É meu ídolo porque ele consegue com seu jeitão egocêntrico improvisar cenas literalmente impagáveis, não sei como ele não faz muitos filmes de comédia, é um talento desperdiçado.
Os seus exageros na atuação também são engraçados, principalmente quando vão para Las Vegas e na visita de um dono de refinaria em seu escritório. O Volume 1 termina com toques de sobrenaturalismo segundo minha pífia interpretração e um mistério no ar. Estou muito no aguardo pelo Volume 2 e provável fechamento deste arco. Por mais filmes com nosso querido Tommy!
Iria assistir de novo? Sim! Se tivessem encurtado um pouco a nota seria um tico maior, alguns momentos a história e as atuações não se sustentam.
Minha nota é 3/5.
Best F(r)iends Volume 1
2.7 14Assisti é muito legal, uma historia curiosa pakas cheia de mistério, ansioso pela parte 2
Rampage: Destruição Total
3.0 537 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/08/rezenha-critica-rampage-2018/
Típico filme que você vê o trailer ou lê a sinopse e liga o botão FODA-SE, não se deve levar a sério. Estive diante de um clássico Sessão da Tarde e tão divertido quanto, se apenas The Rock tivesse feito o filme já teria sido bom tamanho seu carisma que é contagiante.
The Rock outrora havia dado uma entrevista que aceita fazer ou produzir qualquer filme que tenha um final feliz, em razão de que nós, seres humanos, vivemos em constante drama regada a muita violência, só por isso valeria a pena idolatrá-lo, claro que nem tudo somos obrigados a engolir, na pegada de Jumanji o filme Rampage tem bons efeitos visuais mas em virtude da duração vai perdendo folêgo até chegar no final, quando uma inspirada final retoma o ritmo.
Um exemplo de filme que eleva nosso humor com várias cenas engraçadas e com ação leve. Não devemos se importar com furos de roteiro ou se a história foi algum “fato venério”, a obra cumpre o requisito básico que todo filme deveria ter, prender o telespectador, ou seja, entreter e Rampage realiza com sucesso. Uma pena não terem investido numa boa trilha sonora.
A história tem potencial para tornar-se uma franquia, isso claro, se The Rock estiver nela! A engenheira (poderia ser um homem também, antes que feministas venham encher o saco!) foi um personagem totalmente descartável, tanto que os auxiliares do primatólogo que aparceem no começo simplesmente somem durante o filme porque além do físico, o carisma de The Rock engole qualquer um ao seu lado! Pra mim a cena de Okoye com um tiro no estomago e correndo com um lança granadas em meio ao caos já teria valido meu ingresso no cinema (uma pena não ter visto no cinema!).
Iria assistir de novo? Sim!
Minha nota é 3,5/5.
Os Farofeiros
2.7 260h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/10/01/rezenha-critica-os-farofeiros-2018/
Cinema nacional não cansa de me surpreender. Com certeza você irá se surpreender e identificar-se com alguns dos personagens que estão envolvidos na história desta “obra prima” do cinema nacional . Confiram a “rezenha” crítica de Os Farofeiros.
Colegas de trabalho, Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos em carros apertados, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços. Sem ter para onde ir, eles irão se meter em confusões hilárias e ainda terão que administrar os problemas de convivência para superar aquele que será o feriado mais infernal de suas vidas.
Uma miscelânea de cenas engraçadas com algumas forçadas até demais, Os Farofeiros entregam uma comédia farofa com lapsos de genialidade.
Não sei se há um efeito placebo por ter me identificado com o personagem Lima, o Paulinho Gogó da Praça é Nossa, ele é o organizador das “férias dos sonhos”, mas eu gostei muito dos momentos cômicos do filme, muito bem dosados fugindo um pouco daquelas rotineiras comédias nacionais que tem saído ultimamente. As atuações de Cacau Potássio (Jussara, ou subliminarmente a Nega Juju) e Danielle Winits, ambas histéricas, deixam algumas cenas e discussões bastante engraçadas.
A sacada dentro do cinema, onde satirizam as comédias nacionais e quebram a “quarta parede” é no mínimo surpreendente. A quebra de narrativas também, onde começamos com o filho de um dos personagens contando a história e terminamos com o pai complementando a narrativa , deixou o final bastante emocionante e com uma bela mensagem no final.
Iria assistir de novo? Na verdade já assisti no mesmo dia!
Minha nota é 3,5/5.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/07/03/rezenha-critica-download-mandy-2018-nicolas-cage/
Se eu morrer, coloquem falantes em meus pés e um fone de ouvido para curtir um rock n' roll eternamente!
Mandy, filme de terror pós apocalíptico, repleto de simbolismos fantasmagóricos, Lisergia Pura e deveras premiado nos mais diversos festivais cults deste mundão insano (muitos são referências da sétima arte) e que alguns fãs, especialistas ou entusiastas apontam como o CALA A BOCA (me incluo nessa depois de assistir) de “seo” Nicolas Cage para a “sociedade dos poetas mortos”. Confiram a “rezenha” crítica de Mandy e efetue o download se não encontrar em lugar nenhum apenas aqui!
Noroeste do Pacífico. 1983 D.C. Dois forasteiros, Red Miller (Nicolas Cage) e Mandy Bloom (Andrea Riseborough), levam uma amorosa e pacífica vida. De repente seu refúgio é selvagemente destruído por um culto liderado pelo sádico Jeremiah Sand (Linus Roache). Red é obrigado seguir para uma jornada fantasmagórica repleta de vingança sangrenta.
Link para download:
Em breve.
Lisergia Pura! Não existe outra palavra que descreva o primeito ato desta obra. Transcendemos através das sombras e fumaças que destoam e contrastam cores quentes e frias, todas jogadas de forma saturada em nossa cara em meio a uma trilha sonora tema que ecoa na cabeça mesmo após o fim da sessão.
O que foi aquele discurso do pseudo profeta Jeremiah em paralelo com a música do Carpenters? Eu fiquei até com dor de cabeça, mas uma dor de cabeça das boas, foi muito pra mim!
Cara, muito dos personagens secundários deste filme facilmente poderiam tornar-se histórias independentes, famosos Spin Offs(tomara que não, mas poderiam!), tamanho os simbolismo e impacto. Bizarros Cenobitas Cavaleiros das Trevas montados em cavalos do terceiro milênio, motos e quadriciclos, em busca de realizar desejos em troca de sacríficios! Uma Seite de Hippies que sabe-se Deus como foi originada, onde cada seguidor e mais bizarro que o outro, quer mais?
O segundo ato não precisaria de comentários. A transformação de Nicolas Cage é tão boa quanto de Walter White em Breaking Bad ou A Noiva de Kill Bill, ali presenciamos o urro de vingança do ator, que incorporou uma de suas melhores e mais insanas atuações, Castor Troy em A Outra Face (aquele filme que troca de identidade com John travolta). Sem muitas delongas, todo ensanguentado e sem papo furado, quando finalmente Red (Nicolas Cage) se dá conta da merda que aconteceu há algumas horas, ele vai buscar uma besta com flechas afiadas, cutela uma espécie de machado ou espada tribal (nem sei se é assim que posso definir aquela arma) e vai para a caça da seita que tocou o terror em sua vida e dos motoqueiros cenobitas do caipiroto.
Assim como eu li um comentário por aí: “Nicolas Cage em momentos dedo no cu e gritaria com cenobitas e família Manson movido a pó, birita e alucinação. É, Nic, vc cresceu!”
O tipo de filme que fica subvertendo as suas expectativas a cada ato. Um dos raros projetos que coloca os exageros de Nicolas Cage para um bom uso de maneira que o papel cai como uma luva para ele. Insano e imprevisível, com pitadas cirurgícas de Rock, do começo ao fim com uma frase inicial que pensarei muito em colocar em meu epitáfio (no começo da “rezenha), Mandy trajando algumas camisas de bandas bem interessantes (Black Sabbath, Motley Crue) e a trilha sonora, além da tema instrumental, as demais todas baseados no Heavy Metal. Doideira!
Iria assistir de novo? Com Certeza!
Minha nota é 5/5.