Filme bom. O fardo da personagem diante da atuação pesa, mas é um bom filme. Trilha sonora excelente, fotografia também boa mas com efeitos um pouco ruins.
Nota injusta. Pra mim um 4/5. Jim Carrey está no suprassumo do Overactor, mas a comédia é sensacional, momentos hilários e com um conceito visionário do que seria as décadas seguintes! Uma mescla de comédia com suspense que te deixa tenso até o final! MUito bom mesmo!
Com mordidas e sem espaço: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/26/rezenha-critica-amores-canibais-2016/
Canibalismo, futuro distópico pós apocalíptico, sobrevivencialismo, escassez de recursos, um PUTA elenco, ocultismo e muito amor. Confiram a “rezenha” crítica de Amores Canibais.
Em um futuro onde a população é separada como mercadorias, estragadas ou não. Após a fronteira dos Estados Unidos não existem mais regras, pessoas lutam pela sobrevivência espalhadas por diversos grupos, sendo um deles de canibais e outros de seguidores de um falso profeta que se auto intitula Sonho.
Não se enganem com o frenético e tenso começo onde que Amores Canibais chega na voadora com os dois pés, da metade até o seu desfecho a obra opta por uma narrativa um pouco vagarosa mas ao meu ver bem desenvolvida, o que pode ludibriar os que pensam apenas na ação desenfreada, o filme tenta e consegue transmitir a mensagem sobre a distorção do que é certo e errado e esse constante dilema fica em nossa cabeça pelas quase duas horas de duração.
O filme conta com um bom desenvolvimento dos personagens centrais e com um apoio coadjuvante que se destaca ainda mais, principalmente o personagem do mendigo, que para mim mesmo sem proferir uma palavra diz muito e nada faz eu mudar a opinião de que seja um Jesus Cristo em meio ao caos.
Não precisamos saber o porque do mundo estar insano, separando quem presta e quem não presta ou porque algumas pessoas simplesmente decidem comer gente e exercitar-se como se estivessem em uma academia no meio do deserto. O que queremos é que aquela treta toda se resolva da melhor forma possível pra todos!
Sem espaços, leiam sem pecisarem ser presos: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/25/rezenha-critica-fahrenheit-451-2018/
Um remake de um filme lá de 1966, dirigido pelo lendário Truffaut que por sua vez foi baseado em uma obra prima da literatura, afinal uma história dessas só poderia ter saído da mente de um excelente e visionário escritor, preocupado com as novas mídias que poderiam vir a engolir a escrita, e que de fato hoje é o que poderia estar acontecendo com tantos meios de se compartilhar arte: Vídeo, Internet, Áudios e dentre outras. Confiram a “rezenha” crítica de Fahrenheit 451.
Num futuro distante, livros são banidos e queimados por bombeiros responsáveis pela ação. Guy Montag é um deles e faz seu trabalho sem questionar nada, acreditando que está ajudando no fim da busca por um teórico falso conhecimento. Tudo muda quando ele conhece uma moça que o faz desafiar todas suas convicções e crenças.
A premissa e o clima são sensacionais, não tão bem executados como merecia, mesmo com atores do calibre de Michael B. Jordan (eterno Adonis Creed, confiram “rezenha” aqui) e Michael Shanoon que ultimamente tem feito excelentes papéis de vilania, a direção é notoriamente mal executada com um começo bem ensosso apesar de muita informação ser jogada no ar, tanto para nós espectadores como para Montag, que a partir do momento quando começa a se questionar sobre o que faz é certo ou não, o filme vai tomando forma. A introdução de Montag a um mundo ainda desconhecido é a prova do que hoje nós também sofremos, a falta de cultura ou informação pura sem uma influência ou parcialidade nos faz escolher um lado sem ao menos ter a chance de refletir se aquilo é certo ou não.
O desfecho é muito bonitos e interessante, mas não apaga um começo fraco e tedioso. Os efeitos visuais e algumas atuações são muito ruins, a base de coadjuvantes é desproporcional a atuação de Michael Shanoon que deleita como um temido vilão.
Filme surpreendente, na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/19/rezenha-critica-man-down-2016/
Uma dica feita por um leitor sempre é passado na frente na lista, tem prioridade. Um filme bem difícil de engolir e que esfrega na cara daqueles que tem o controle sobre o exército as consequências pós guerra de forma nua e crua. Confiram a “rezenha” crítica de Man Down: O Terror Da Guerra.
O filme se passa em um período pós-apocalíptico nos Estados Unidos, onde um veterano da guerra no Afeganistão tenta superar o passado enquanto procura por sua família.
Não possui uma narrativa linear e por sinal mal executada causando confusão e tédio no começo, mas com o desenvolvimento começamos a nos dar conta dos efeitos que um trauma de guerra pode ocasionar, diretamente ao militar e indiretamente aos familiares e amigos do mesmo.
O eterno e histérico menino de Transformers não está bem em sua atuação, bem contido, mas Gary Oldman como o psicólogo militar que o entrevista dá um show, bem caricato e sempre conseguindo o que quer de um perturbado militar.
O desenvolvimento e desfecho valem a pena para esquecer o confuso começo, todas as peças finalmente se encaixam nos fazendo entender que não era um filme de guerra e sim um drama, muito bem executado por sinal.
Tem seu valor no debate racial e qualidades nas sequências de ação, mas não é tudo o que o "uforô" de muita gente tentou fazer! Bons efeitos com boa trilha! O protagonista não convenceu, talvez se tivessem invertido os atores e Andy Serkis ter mais alguns minutos de cena teria sido melhor! Espero que valorizem mais Andy Serkis, excelente ator!
Sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/15/rezenha-critica-o-homem-elefante-1980/
Um dos filmes mais lindos, sensíveis e triste que já foram feitos e que tive o privilégio de assistir, coitado daquele que dorme em filmes como esse e sai por aí criticando. David Lynch + Anthony Hopkins + John Hurt destroem em suas respectivas direção e atuações resultando em uma obra prima do cinema, ainda por cima gravado em preto e branco, deixando tudo artisticamente ainda mais perfeito. Confiram a “rezenha” crítica de O Homem Elefante.
A história é de John Merrick, um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação fez com que ele passasse toda a sua existência fosse exibido em circos como um monstro. Frederick Treves o descobriu e o levou para um hospital para ser tratado.
Tão tocante como O Menino do Pijama Listrado, e uso este como objeto de comparação por ser mais conhecido. Ambos tem um clima pesado e muito triste, mas a inocência e o amor verdadeiro transcendem qualquer barreira tentando transmitir que se nos esforçarmos um pouco poderíamos ser tão bons como John Merrick, o mesmo tinha tudo para de fato ser um monstro, mesmo se sua aparência não remetesse isso. Sempre foi mal tratado, passou fome e e fora rejeitado por todos, inclusive por sua mãe ao nascer, todos achavam que John era um débil mental por não conversar, mas quando no sentido figurativo a flor começa a desabrochar o filme dá uma guinada emocional incrível.
Impossível conter as lágrimas em alguns comentos, cito aqui alguns: Quando John recita o Salmo 22 da Bíblia para o médico e o diretor do hospital. Quando o mesmo começa a chorar porque não estava acostumado a ser bem tratado por mulheres bonitas e também quando John troca fotos de família com a esposa do médico, sério gente, chorei horrores tamanha a ingenuidade, simplicidade e não menos, uma cena belissíma, que dá gosto de ser fã dessa sétima arte mais conhecida como o cinema.
Um show de atuação, direção, maquiagem e fotografia, deixando tudo ainda mais top por causa da perfeita iluminação em preto e branco. Quando o médico começa a entrar em conflito consigo mesmo é um dos momentos mais intensos do filme porque muitas vezes o mal se disfarça de atos que nós julgamos ser bons, fora o grito de liberdade que John Merrick solta na emblemática cena do metrô londrino.
Eu já estava muito envolvido com a obra, nem estava ligando muito para a trilha sonora que era pontual mas nada fora do comum, até que de repente começou a tocar Adagio for Strings, arrepiei, não foi um segundo depois e nem um segundo antes, exatamente na primeira nota deste clássico instrumental a lágrima começou escorrer deliberadamente. David Lynch ali alcançou o instinto superior de direção, algo que só muitos anos depois, mais precisamente trinta e oito anos, voltou a conseguir com a terceira temporada de Twin Peaks (confiram “rezenha” aqui) no episódio onze, dezesseis e dezessete.
O Homem Elefante é uma obra prima que precisa ser assistida e revista pelo menos uma vez, não por ser complexa, talvez seja até o filme mais linear e são de Davd Lynch, seria mais por uma questão de apreciação e celebração mesmo. O amor pleno, gratidão, libertação e uma certa tendência aos conceitos que Lynch empregou em Twin Peaks alguns depois podem ser admirados no final do filme, com a imagem da mãe de John translúcida no céu estrelado, muto parecido com o icônico retrato de Laura Palmer!
“Descobri que tenho uma vida plena pois sei que sou amado.”
” Merrick: Eu realmente achava que, aquele OGRO nunca sairia do calabouço. Doctor: Você realmente se divertiu. Merrick: Oh, foi maravilhoso!!! “
“As pessoas tem medo daquilo que não conseguem entender.”
Como falaram abaixo uma ejaculação metafórica: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/07/rezenha-critica-el-topo-1970/
Um dos filmes que melhor trabalhou de forma evidente a desconstrução de um protagonista e sua redenção no segundo ato. El Topo é apresentado como um justiceiro e defensor dos oprimidos, vide o garoto que carrega consigo no começo, mas que como um ser humano rendeu-se às tentações carnais e da ambição pelo poder. Nessa transição do primeiro para o segundo ato temos a total desconstrução do homem bom em alguém que faz de tudo para se dar bem na vida. Um filme quase mudo que fala mais do que se tivessem infinitas falas.
Um faroeste de excelente qualidade , fugindo de alguns clichês e acrescentando cenas aparentemente sem nexo, aparentemente. Quando o pistoleiro parte contra os melhores pistoleiros do deserto, e lá apesar dos métodos que utiliza para vencer descobre no final que é um nada, essa frustração interior é deveras surpreendente naquele momento.
El Topo é a ejaculação interminável da metáfora. Tinha tudo para ser ruim, mas sua contra cultura o torna no mínimo inesquecível. Chacinas, um estupro real, alejados sendo alvejados sem dó e nem piedade, uma roleta russa sendo feita em uma igreja católica com uma pegada illuminati, um garoto de no máximo oito anos andando nu em um cavalo com El Topo, muitos seios e sexo entre uma anã e El Topo, hoje essa obra jamais teria saído do papel, mas estas alegorias chocantes são apenas um chamariz a proposta que El Topo transmite aos mais atentos.
O justiceiro viajante nada mais é que um Jesus Cristo cético sem grife, que mesmo após seus sacrifícios a humanidade não se conscientiza do que é certo ou errado, apenas segue o que a sociedade impõe. Mostra o narcisismo, o sacrifício, a vingança, o arrependimento e por fim a auto-imolação como protesto.
A fotografia é algo que vem do artista plástico (mesmo caso de David Lynch) e no mínimo duas ou três cenas permearão para sempre na cabeça de quem assistir, a lagoa com sangue envolta a centenas de coelhos mortos, a mulher enforcada em uma árvore gigante, a cabra estripada e crucificada em um edifício que está em ruínas, dentre muitas outras cenas que não estão lá de graça.
Pontos negativos apenas para alguns efeitos práticos e cortes propositais mal executados, mas não menos importante em uma época que não existiam efeitos especiais.
Em sua viagem pelo deserto o Pistoleiro procura sua iluminação, e cabe ao espectador, em meio a tantos simbolismos, encontrar algo de edificante para si, todos nós pelo menos uma vez na vida deveríamos fazer alguma peregrinação.
O homem que sai de um estado de virgindade espiritual para um mundo brutal e desumano onde prevalece a cegueira de regimes ditatoriais e religiosos, de misticismos, onde não existe unidade familiar e compaixão.
Pá pá pá sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/23/rezenha-critica-killing-gunther-2017/
Um filme de ação e espionagem gravado em found footage (câmera de mão se passando por amador) que na verdade é de comédia, pretensioso e confuso não? Adicione um Arnold Schwarzenegger no nível máximo de canastrice e veja no que dá. Confiram a “rezenha” crítica de Killing Gunther.
A história gira em torno de um grupo de assassinos internacionais excêntricos, que estão de saco cheio de Gunther, um homem arrogante considerado o maior assassino do mundo. Eles montam um plano de mestre para matá-lo e tudo gravado como um documentário, no entanto, tudo se transforma em uma série de atrapalhados encontros, onde Gunther sempre está um passo à frente.
Fora Arnoldão o elenco é bem secundário, mas diferente daquele péssimo Sabotagem (confiram “rezenha” aqui) que tenta ser um filme de ação sério, este deve ser levado como filme de comédia que é a intenção desde o começo, consegue nos entregar cenas bem engraçadas e sem noção da realidade.
O filme é surpreendentemente bom em praticamente todos os aspectos que o envolvem: o roteiro é de fácil envolvimento, os personagens são todos muito bem interpretados – e estamos falando de um filme de comédia, o que pede que a atuação seja ainda melhor, já que além de representar o seu personagem em questão (o que envolve uma série de fatores), o ator ainda precisa imprimir algo de cômico em seu trabalho – e a direção é muito, mas muito bem planejada e executada. A cena da luta final comprova, já que o complexo trabalho envolvendo as três câmeras soltas no ambiente é admirável. Divertido até em seus créditos finais, Killing Gunther é um daqueles raros sopros de esperança vindos da atual carreira de Arnold Schwarzenegger – um ator que geralmente libera o seu (raro) talento em papeis que ele mesmo se satiriza; algo que vários dos astros que já caíram no buraco do ostracismo deveriam tentar.
atuando e dirigindo de uma forma como essa é quase impossível, sem espaços confiram na íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/18/rezenha-critica-os-imperdoaveis-1992/
oda semana eu e meus melhores amigos estamos fazendo uma sessão de algo inédito a todos sempre acompanhando com algo de comer. Combinamos uma sessão Spaghetti Western ou Faroeste Espaguete comendo um tradicional… Espaguete. E não podia ser um qualquer, tinha que ser um filmão da porra como esse. Confiram a “rezenha” crítica de Os Imperdoáveis.
Assim como padrão e 99% dos filmes de faroeste, envolve uma vingança acompanhado de alguma recompensa.
Bill Munny (Clint Eastwood), um pistoleiro aposentado, volta à ativa quando lhe oferecem 1000 dólares para matar os homens que cortaram o rosto de uma prostituta. Neste serviço dois outros pistoleiros o acompanham e eles precisam se confrontar com um inglês (Richard Harris), que também deseja a recompensa e um xerife (Gene Hackman), que não deseja tumulto em sua cidade.
Clint Eastwood prova o porque marcou uma geração com o seu modus operandi de atuação e a paixão com qualidade no qual dirigia (e ainda dirige) seus filmes, tudo em uma só obra, atuando e dirigindo de uma forma magnífica.
Excelente desenvolvimento de personagens (inclusive um vilão que você simpatiza por ele e no começo do filme é enganado achando ser uma boa pessoa, não passando de um burocrata machista), paisagens incríveis muito bem exploradas em excelentes capturas, tensão e uma pitada acertada de comédia com frases marcantes. As mais de duas horas de filme são um deleite aos que amam esta sétima arte que é o cinema.
Fora todos os elogios técnicos aqui descrito o mais importante é a história onde não nos limitamos apenas a uma vingança regada a uma gorda recompensa, nesta simples sinopse somos imergidos a diversas questões que o filme consegue abordar de maneira bem descontraída sem forçar.
Ambições, arrependimentos, mentiras, amor verdadeiro… muitas reflexões são explorados nesta obra prima do cinema e faroeste “contemporâneo”. A desconstrução do personagem fodão que o “mocinho” sempre é, aqui Munny está enferrujado caindo diversas vezes do cavalo.
Sem espaços galera e com gifs: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/14/rezenha-critica-as-fitas-de-poughkeepsie-2007/
o tal filme que ficou proibido por dez anos foi finalmente assistido por este reles blogueiro. Então, será que As Fitas de Poughkeepsie é tudo isso mesmo para ter conseguido quebrar a Internet nestes últimos meses? Confiram a “rezenha” crítica de As Fitas de Poughkeepsie e tirem suas próprias conclusões.
Centenas de fitas cassetes são encontradas na cidade de Poughkeepsie em uma casa abandonada , nelas estavam gravadas torturas, assassinatos e desmembramentos. Segundo a contagem da polícia elas revelam uma década do terror de um serial killer e se tornam a mais perturbadora coleção de provas criminais jamais vistas.
Com um começo bem broxante o filme parecia tomar um caminho bem triste aonde excitam o telespectador com a pachorra de na hora H realizar um um corte seco quebrando qualquer expectativa, voltando a sequência de entrevistas, uma vez que a obra é rodada em formato de documentário com diversas entrevistas dos policiais participantes. Todavia após os primeiros quinze minutos de decepção o filme dá a sua cara, e que clima tenso e sombrio, trazendo à tona o que o ser humano pode ser capaz de fazer sem um motivo em especial aparente.
As Fitas de Poughkeepsie poderia ser mais um dos muitos filmes de tortura gratuita que existem por aí, entretanto ele conseguiu dois elementos que em suas respectivas décadas fizeram bastante sucesso e foram um divisor de águas no cinema e claro, gênero terror.
Primeiro realizar um found footage (gravado com uma câmera de mão levando o telespectador a acreditar que aquilo tudo é verdade) tão convincente quanto o de A Bruxa de Blair quando foi lançado e também entregar uma mensagem bem reflexiva sobre as vítimas da síndrome de Estocolmo, ou seja, aquelas pessoas que sobrevivem a um atentado, seja ele sequestro, estupro ou tentativa de homicídio e por algum motivo irracional apaixonam-se pelo seu “carrasco” ou não conseguem mais viver sem aquela dor ou método no qual a vítima foi submetida constantemente.
Durante seus sessenta minutos finais As Fitas de Poughkeepsie nos fazem imergir na insana cabeça de um assassino em série inescrupuloso que além de cenas inesquecíveis de tortura consegue inclusive usar a engrenagem do Estado para condenar um inocente como se fosse o próprio assassino. Tudo rodado de uma forma que os mais desinformados acreditam que aquilo tudo realmente aconteceu e que só descobrem ser uma “mentira” nos créditos finais.
O grande triunfo e que nos faz ficar na cama olhando para o teto pensando sobre tudo o que acabamos de ver é o final quando Cheryl Dempseydá um depoimento emocionado a uma emissora de TV, no caso que está promovendo o documentário, e aí sim levamos um tapa na cara sobre o que a mesma revela a todos. mesmo se o filme fosse ruim, este desfecho o elevaria alguns pontos.
Prepare seu coração e “perca” uma hora e meia assistindo este curioso terror que ficou dez anos proibido. Talvez esta alcunha tenha sido pesada demais, com certeza se em dois mil e sete tivesse sido lançado sem nenhuma pressão teria feito um estardalhaço maior que atualmente, onde foi lançado com uma pressão desnecessária podendo frustar os mais entusiastas.
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/09/rezenha-critica-vingadores-guerra-infinita-2018/
Neste ponto que chegamos falar bem do filme Guerra Infinita é chover no molhado, surpreendeu a muita gente que estava receosa, e com razão, pois o investimento acerca do elenco, efeitos visuais e toda a expectativa cria uma frágil linha tênue entre o sucesso e o fracasso. Confiram a “rezenha” crítica de Rezenha Crítica Vingadores: Guerra Infinita, e se você perdeu no cinema ou odeia o 3D assim como eu, a pergunta que não quer calar é… quando sai no Netflix Vingadores: Guerra Infinita?
Sem mais delongas este terceiro Vingadores narra a história de Thanos e sua motivação pelo qual vai em busca das Jóias do Infinito espalhadas pelo universo para tornar-se invencível e praticar um genocídio universal.
Quanto à fidelidade aos quadrinhos não posso garantir pois não os acompanho, mas é um desperdício um filme deste quilate ser tão escuro nas sessões 3D por isso não vejo a hora de conferir em telas comuns mesmo, para degustar os belos efeitos especiais.
Os irmãos Russo, diretores do primeiro e deste terceiro longa provaram mais uma vez o quanto são bons e em nenhum minuto dos 149 de duração a obra perdeu o embalo, o que chega a ser inacreditável de se ler ou ouvir falar, só presenciando mesmo, logo no primeiro minuto você fica preso à trama.
De tradicional dos demais filmes da Marvel apenas as piadinhas, muitas fora de hora mas que não me incomodaram porque já estou acostumado e a maioria das pessoas também já esperam essas patifarias.
O grande diferencial foi o trabalho em cima do vilão Thanos o que normalmente não se tem nos filmes da Marvel e ultimamente nem da DC, vide os últimos filmes que parecem ter sido gravados às pressas. Em certo momento você concorda com o genocídio proposto por Thanos transformando-o em uma espécie de Darth Vader do terceiro milênio. Ele é cruel, misericordioso, tem senso de humor e é amável, tudo isso mesclado a boa atuação de Josh Brolin como o titã.
As sequências de ação são outro ponto que vale a pena ressaltar, tanto as lutas corpo a corpo como as que são feitas através dos “super poderes” dos personagens são muito realistas, tudo aquilo que imaginamos em nosso subconsciente foi muito bem traduzido para as telonas. Fora aquela batalha épica em Wakanda, inspirada no melhor sentido possível em obras inesquecíveis como Coração Valente e Senhor dos Anéis, doideira!
A Marvel entrega tudo que os fãs queriam, mostra evolução no tratamento de seus personagens e se mantém fiel à receita de entretenimento que a fez ser o ícone do cinema contemporâneo. Vingadores: Guerra Infinita é o evento prometido do início ao fim, e o começo de uma nova era no gênero de super-heróis com final nada convencional, causando comoção e silêncio ao fim das sessões.
Sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/02/rezenha-critica-o-vingador-toxico-1984/
Mais um clássico dos anos oitenta e exemplo prático de filme que é tão ruim que acaba tornando-se bom, confiram a “rezenha” crítica de O Vingador Tóxico.
O Vingador Tóxico é um homem chamado Melvin, faxineiro de uma academia e que pelo seu jeito “de ser” é zoado diariamente pelos membros da tal academia, chegando ao ápice de Melvin tentar se matar saltando da janela do último andar da academia e por consequência caindo em um balde de lixo tóxico radioativo. Depois de transformar-se no Vingador, ele vai em busca de vingança.
Propositalmente o filme conta com todos os clichês possíveis oitentistas e de super heróis. Uma gangue que tem como fetiche atropelar pessoas inocentes e por coincidência frequentam a academia no qual Melvin trabalha, um herói idiotizado e membro de uma minoria submissa, políticos como o núcleo da corrupção e crime organizado de uma cidade, mulheres peladas e o uso de drogas e anabolizantes por todos aqueles que almejam algo a mais em uma sociedade.
Tá tudo ali, se fosse em um filme com uma qualidade superior tentando ser sério fatalmente seria uma bomba e esquecível, mas como filme B é perfeito, escrachado no máximo, ao ponto de o Vingador Tóxico namorar uma garota cega estritamente sensualizada, isso mesmo!
Vários assassinatos trashes com muito sangue sem peso na consciência nenhuma, sem contar que muitas falas foram redubladas em estúdio. Toda vez que focava no Vingador dependendo o ângulo me lembrava o Sylvester Spallone, me julguem!
É tão bom que teve cinco continuações, será que consigo assistir?
Bill & Ted: Encare a Música
2.8 147 Assista Agorah t t p : / / rezenhando . wordpress . com
Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 546 Assista AgoraFilme bom. O fardo da personagem diante da atuação pesa, mas é um bom filme. Trilha sonora excelente, fotografia também boa mas com efeitos um pouco ruins.
O Pentelho
2.7 390 Assista AgoraNota injusta. Pra mim um 4/5. Jim Carrey está no suprassumo do Overactor, mas a comédia é sensacional, momentos hilários e com um conceito visionário do que seria as décadas seguintes! Uma mescla de comédia com suspense que te deixa tenso até o final! MUito bom mesmo!
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Círculo de Fogo: A Revolta
2.8 491 Assista AgoraÉ uma porcaria esquecível mas divertida do meio em diante,. Muito mal pensado e executado!
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/07/03/rezenha-critica-download-mandy-2018-nicolas-cage/
Máquina de Guerra
2.7 150 Assista AgoraIntenção é excelente, já a execução! ksksksks!
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraSaiu o trailer - h t t p s : / / youtu.be / VuyJAu0TNF8
Deem uma força ao meu blog: h t t p : / / rezenhando . wordpress . com
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraCom mordidas e sem espaço: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/26/rezenha-critica-amores-canibais-2016/
Canibalismo, futuro distópico pós apocalíptico, sobrevivencialismo, escassez de recursos, um PUTA elenco, ocultismo e muito amor. Confiram a “rezenha” crítica de Amores Canibais.
Em um futuro onde a população é separada como mercadorias, estragadas ou não. Após a fronteira dos Estados Unidos não existem mais regras, pessoas lutam pela sobrevivência espalhadas por diversos grupos, sendo um deles de canibais e outros de seguidores de um falso profeta que se auto intitula Sonho.
Não se enganem com o frenético e tenso começo onde que Amores Canibais chega na voadora com os dois pés, da metade até o seu desfecho a obra opta por uma narrativa um pouco vagarosa mas ao meu ver bem desenvolvida, o que pode ludibriar os que pensam apenas na ação desenfreada, o filme tenta e consegue transmitir a mensagem sobre a distorção do que é certo e errado e esse constante dilema fica em nossa cabeça pelas quase duas horas de duração.
O filme conta com um bom desenvolvimento dos personagens centrais e com um apoio coadjuvante que se destaca ainda mais, principalmente o personagem do mendigo, que para mim mesmo sem proferir uma palavra diz muito e nada faz eu mudar a opinião de que seja um Jesus Cristo em meio ao caos.
Não precisamos saber o porque do mundo estar insano, separando quem presta e quem não presta ou porque algumas pessoas simplesmente decidem comer gente e exercitar-se como se estivessem em uma academia no meio do deserto. O que queremos é que aquela treta toda se resolva da melhor forma possível pra todos!
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 4/5.
Fahrenheit 451
2.6 173 Assista AgoraSem espaços, leiam sem pecisarem ser presos: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/25/rezenha-critica-fahrenheit-451-2018/
Um remake de um filme lá de 1966, dirigido pelo lendário Truffaut que por sua vez foi baseado em uma obra prima da literatura, afinal uma história dessas só poderia ter saído da mente de um excelente e visionário escritor, preocupado com as novas mídias que poderiam vir a engolir a escrita, e que de fato hoje é o que poderia estar acontecendo com tantos meios de se compartilhar arte: Vídeo, Internet, Áudios e dentre outras. Confiram a “rezenha” crítica de Fahrenheit 451.
Num futuro distante, livros são banidos e queimados por bombeiros responsáveis pela ação. Guy Montag é um deles e faz seu trabalho sem questionar nada, acreditando que está ajudando no fim da busca por um teórico falso conhecimento. Tudo muda quando ele conhece uma moça que o faz desafiar todas suas convicções e crenças.
A premissa e o clima são sensacionais, não tão bem executados como merecia, mesmo com atores do calibre de Michael B. Jordan (eterno Adonis Creed, confiram “rezenha” aqui) e Michael Shanoon que ultimamente tem feito excelentes papéis de vilania, a direção é notoriamente mal executada com um começo bem ensosso apesar de muita informação ser jogada no ar, tanto para nós espectadores como para Montag, que a partir do momento quando começa a se questionar sobre o que faz é certo ou não, o filme vai tomando forma. A introdução de Montag a um mundo ainda desconhecido é a prova do que hoje nós também sofremos, a falta de cultura ou informação pura sem uma influência ou parcialidade nos faz escolher um lado sem ao menos ter a chance de refletir se aquilo é certo ou não.
O desfecho é muito bonitos e interessante, mas não apaga um começo fraco e tedioso. Os efeitos visuais e algumas atuações são muito ruins, a base de coadjuvantes é desproporcional a atuação de Michael Shanoon que deleita como um temido vilão.
Iria assistir de novo? Não.
Minha nota é 3/5.
Man Down: O Terror Da Guerra
3.4 88Filme surpreendente, na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/19/rezenha-critica-man-down-2016/
Uma dica feita por um leitor sempre é passado na frente na lista, tem prioridade. Um filme bem difícil de engolir e que esfrega na cara daqueles que tem o controle sobre o exército as consequências pós guerra de forma nua e crua. Confiram a “rezenha” crítica de Man Down: O Terror Da Guerra.
O filme se passa em um período pós-apocalíptico nos Estados Unidos, onde um veterano da guerra no Afeganistão tenta superar o passado enquanto procura por sua família.
Não possui uma narrativa linear e por sinal mal executada causando confusão e tédio no começo, mas com o desenvolvimento começamos a nos dar conta dos efeitos que um trauma de guerra pode ocasionar, diretamente ao militar e indiretamente aos familiares e amigos do mesmo.
O eterno e histérico menino de Transformers não está bem em sua atuação, bem contido, mas Gary Oldman como o psicólogo militar que o entrevista dá um show, bem caricato e sempre conseguindo o que quer de um perturbado militar.
O desenvolvimento e desfecho valem a pena para esquecer o confuso começo, todas as peças finalmente se encaixam nos fazendo entender que não era um filme de guerra e sim um drama, muito bem executado por sinal.
Iria assistir de novo? Não.
Minha nota é 3/5.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraTem seu valor no debate racial e qualidades nas sequências de ação, mas não é tudo o que o "uforô" de muita gente tentou fazer! Bons efeitos com boa trilha! O protagonista não convenceu, talvez se tivessem invertido os atores e Andy Serkis ter mais alguns minutos de cena teria sido melhor! Espero que valorizem mais Andy Serkis, excelente ator!
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraSem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/15/rezenha-critica-o-homem-elefante-1980/
Um dos filmes mais lindos, sensíveis e triste que já foram feitos e que tive o privilégio de assistir, coitado daquele que dorme em filmes como esse e sai por aí criticando. David Lynch + Anthony Hopkins + John Hurt destroem em suas respectivas direção e atuações resultando em uma obra prima do cinema, ainda por cima gravado em preto e branco, deixando tudo artisticamente ainda mais perfeito. Confiram a “rezenha” crítica de O Homem Elefante.
A história é de John Merrick, um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação fez com que ele passasse toda a sua existência fosse exibido em circos como um monstro. Frederick Treves o descobriu e o levou para um hospital para ser tratado.
Tão tocante como O Menino do Pijama Listrado, e uso este como objeto de comparação por ser mais conhecido. Ambos tem um clima pesado e muito triste, mas a inocência e o amor verdadeiro transcendem qualquer barreira tentando transmitir que se nos esforçarmos um pouco poderíamos ser tão bons como John Merrick, o mesmo tinha tudo para de fato ser um monstro, mesmo se sua aparência não remetesse isso. Sempre foi mal tratado, passou fome e e fora rejeitado por todos, inclusive por sua mãe ao nascer, todos achavam que John era um débil mental por não conversar, mas quando no sentido figurativo a flor começa a desabrochar o filme dá uma guinada emocional incrível.
Impossível conter as lágrimas em alguns comentos, cito aqui alguns: Quando John recita o Salmo 22 da Bíblia para o médico e o diretor do hospital. Quando o mesmo começa a chorar porque não estava acostumado a ser bem tratado por mulheres bonitas e também quando John troca fotos de família com a esposa do médico, sério gente, chorei horrores tamanha a ingenuidade, simplicidade e não menos, uma cena belissíma, que dá gosto de ser fã dessa sétima arte mais conhecida como o cinema.
Um show de atuação, direção, maquiagem e fotografia, deixando tudo ainda mais top por causa da perfeita iluminação em preto e branco. Quando o médico começa a entrar em conflito consigo mesmo é um dos momentos mais intensos do filme porque muitas vezes o mal se disfarça de atos que nós julgamos ser bons, fora o grito de liberdade que John Merrick solta na emblemática cena do metrô londrino.
Eu já estava muito envolvido com a obra, nem estava ligando muito para a trilha sonora que era pontual mas nada fora do comum, até que de repente começou a tocar Adagio for Strings, arrepiei, não foi um segundo depois e nem um segundo antes, exatamente na primeira nota deste clássico instrumental a lágrima começou escorrer deliberadamente. David Lynch ali alcançou o instinto superior de direção, algo que só muitos anos depois, mais precisamente trinta e oito anos, voltou a conseguir com a terceira temporada de Twin Peaks (confiram “rezenha” aqui) no episódio onze, dezesseis e dezessete.
O Homem Elefante é uma obra prima que precisa ser assistida e revista pelo menos uma vez, não por ser complexa, talvez seja até o filme mais linear e são de Davd Lynch, seria mais por uma questão de apreciação e celebração mesmo. O amor pleno, gratidão, libertação e uma certa tendência aos conceitos que Lynch empregou em Twin Peaks alguns depois podem ser admirados no final do filme, com a imagem da mãe de John translúcida no céu estrelado, muto parecido com o icônico retrato de Laura Palmer!
“Descobri que tenho uma vida plena pois sei que sou amado.”
”
Merrick: Eu realmente achava que, aquele OGRO nunca sairia do calabouço.
Doctor: Você realmente se divertiu.
Merrick: Oh, foi maravilhoso!!!
“
“As pessoas tem medo daquilo que não conseguem entender.”
Iria assistir de novo? Sim, com certeza!
Minha nota é 5/5.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraDescobri que tenho uma vida plena pois sei que sou amado! - Sem mais!
Aliens: O Resgate
4.0 809 Assista AgoraEmendei os dois primeiros ontem no Telecine. MUuito show, me arrependo de não ter assistido quando criança, impacto teria sido maior! Blog ReZenhando!
El Topo
4.0 219Como falaram abaixo uma ejaculação metafórica: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/07/rezenha-critica-el-topo-1970/
Um dos filmes que melhor trabalhou de forma evidente a desconstrução de um protagonista e sua redenção no segundo ato. El Topo é apresentado como um justiceiro e defensor dos oprimidos, vide o garoto que carrega consigo no começo, mas que como um ser humano rendeu-se às tentações carnais e da ambição pelo poder. Nessa transição do primeiro para o segundo ato temos a total desconstrução do homem bom em alguém que faz de tudo para se dar bem na vida. Um filme quase mudo que fala mais do que se tivessem infinitas falas.
Um faroeste de excelente qualidade , fugindo de alguns clichês e acrescentando cenas aparentemente sem nexo, aparentemente. Quando o pistoleiro parte contra os melhores pistoleiros do deserto, e lá apesar dos métodos que utiliza para vencer descobre no final que é um nada, essa frustração interior é deveras surpreendente naquele momento.
El Topo é a ejaculação interminável da metáfora. Tinha tudo para ser ruim, mas sua contra cultura o torna no mínimo inesquecível. Chacinas, um estupro real, alejados sendo alvejados sem dó e nem piedade, uma roleta russa sendo feita em uma igreja católica com uma pegada illuminati, um garoto de no máximo oito anos andando nu em um cavalo com El Topo, muitos seios e sexo entre uma anã e El Topo, hoje essa obra jamais teria saído do papel, mas estas alegorias chocantes são apenas um chamariz a proposta que El Topo transmite aos mais atentos.
O justiceiro viajante nada mais é que um Jesus Cristo cético sem grife, que mesmo após seus sacrifícios a humanidade não se conscientiza do que é certo ou errado, apenas segue o que a sociedade impõe. Mostra o narcisismo, o sacrifício, a vingança, o arrependimento e por fim a auto-imolação como protesto.
A fotografia é algo que vem do artista plástico (mesmo caso de David Lynch) e no mínimo duas ou três cenas permearão para sempre na cabeça de quem assistir, a lagoa com sangue envolta a centenas de coelhos mortos, a mulher enforcada em uma árvore gigante, a cabra estripada e crucificada em um edifício que está em ruínas, dentre muitas outras cenas que não estão lá de graça.
Pontos negativos apenas para alguns efeitos práticos e cortes propositais mal executados, mas não menos importante em uma época que não existiam efeitos especiais.
Em sua viagem pelo deserto o Pistoleiro procura sua iluminação, e cabe ao espectador, em meio a tantos simbolismos, encontrar algo de edificante para si, todos nós pelo menos uma vez na vida deveríamos fazer alguma peregrinação.
O homem que sai de um estado de virgindade espiritual para um mundo brutal e desumano onde prevalece a cegueira de regimes ditatoriais e religiosos, de misticismos, onde não existe unidade familiar e compaixão.
Iria assistir de novo? Sim, com certeza!
Minha nota é 3/5.
Waterworld: O Segredo das Águas
3.0 399 Assista AgoraPodia ser menor, dormi várias vezes tamanho marasmo do filme! Apesar de bons efeitos e uma excelente premissa.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraO mais incrível é esse homem ter existido mesmo [2].
O que a fé não faz com o homem, independente de crenças, se usá-la de uma forma sã pode ser benéfica a todos em volta.
Confiram: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/29/rezenha-critica-ate-o-ultimo-homem-2016/
Queremos Matar Gunther
2.4 46 Assista AgoraPá pá pá sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/23/rezenha-critica-killing-gunther-2017/
Um filme de ação e espionagem gravado em found footage (câmera de mão se passando por amador) que na verdade é de comédia, pretensioso e confuso não? Adicione um Arnold Schwarzenegger no nível máximo de canastrice e veja no que dá. Confiram a “rezenha” crítica de Killing Gunther.
A história gira em torno de um grupo de assassinos internacionais excêntricos, que estão de saco cheio de Gunther, um homem arrogante considerado o maior assassino do mundo. Eles montam um plano de mestre para matá-lo e tudo gravado como um documentário, no entanto, tudo se transforma em uma série de atrapalhados encontros, onde Gunther sempre está um passo à frente.
Fora Arnoldão o elenco é bem secundário, mas diferente daquele péssimo Sabotagem (confiram “rezenha” aqui) que tenta ser um filme de ação sério, este deve ser levado como filme de comédia que é a intenção desde o começo, consegue nos entregar cenas bem engraçadas e sem noção da realidade.
O filme é surpreendentemente bom em praticamente todos os aspectos que o envolvem: o roteiro é de fácil envolvimento, os personagens são todos muito bem interpretados – e estamos falando de um filme de comédia, o que pede que a atuação seja ainda melhor, já que além de representar o seu personagem em questão (o que envolve uma série de fatores), o ator ainda precisa imprimir algo de cômico em seu trabalho – e a direção é muito, mas muito bem planejada e executada. A cena da luta final comprova, já que o complexo trabalho envolvendo as três câmeras soltas no ambiente é admirável. Divertido até em seus créditos finais, Killing Gunther é um daqueles raros sopros de esperança vindos da atual carreira de Arnold Schwarzenegger – um ator que geralmente libera o seu (raro) talento em papeis que ele mesmo se satiriza; algo que vários dos astros que já caíram no buraco do ostracismo deveriam tentar.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 2,5/5.
Os Imperdoáveis
4.3 655atuando e dirigindo de uma forma como essa é quase impossível, sem espaços confiram na íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/18/rezenha-critica-os-imperdoaveis-1992/
oda semana eu e meus melhores amigos estamos fazendo uma sessão de algo inédito a todos sempre acompanhando com algo de comer. Combinamos uma sessão Spaghetti Western ou Faroeste Espaguete comendo um tradicional… Espaguete. E não podia ser um qualquer, tinha que ser um filmão da porra como esse. Confiram a “rezenha” crítica de Os Imperdoáveis.
Assim como padrão e 99% dos filmes de faroeste, envolve uma vingança acompanhado de alguma recompensa.
Bill Munny (Clint Eastwood), um pistoleiro aposentado, volta à ativa quando lhe oferecem 1000 dólares para matar os homens que cortaram o rosto de uma prostituta. Neste serviço dois outros pistoleiros o acompanham e eles precisam se confrontar com um inglês (Richard Harris), que também deseja a recompensa e um xerife (Gene Hackman), que não deseja tumulto em sua cidade.
Clint Eastwood prova o porque marcou uma geração com o seu modus operandi de atuação e a paixão com qualidade no qual dirigia (e ainda dirige) seus filmes, tudo em uma só obra, atuando e dirigindo de uma forma magnífica.
Excelente desenvolvimento de personagens (inclusive um vilão que você simpatiza por ele e no começo do filme é enganado achando ser uma boa pessoa, não passando de um burocrata machista), paisagens incríveis muito bem exploradas em excelentes capturas, tensão e uma pitada acertada de comédia com frases marcantes. As mais de duas horas de filme são um deleite aos que amam esta sétima arte que é o cinema.
Fora todos os elogios técnicos aqui descrito o mais importante é a história onde não nos limitamos apenas a uma vingança regada a uma gorda recompensa, nesta simples sinopse somos imergidos a diversas questões que o filme consegue abordar de maneira bem descontraída sem forçar.
Ambições, arrependimentos, mentiras, amor verdadeiro… muitas reflexões são explorados nesta obra prima do cinema e faroeste “contemporâneo”. A desconstrução do personagem fodão que o “mocinho” sempre é, aqui Munny está enferrujado caindo diversas vezes do cavalo.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 4/5.
As Fitas de Poughkeepsie
3.1 371Sem espaços galera e com gifs: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/14/rezenha-critica-as-fitas-de-poughkeepsie-2007/
o tal filme que ficou proibido por dez anos foi finalmente assistido por este reles blogueiro. Então, será que As Fitas de Poughkeepsie é tudo isso mesmo para ter conseguido quebrar a Internet nestes últimos meses? Confiram a “rezenha” crítica de As Fitas de Poughkeepsie e tirem suas próprias conclusões.
Centenas de fitas cassetes são encontradas na cidade de Poughkeepsie em uma casa abandonada , nelas estavam gravadas torturas, assassinatos e desmembramentos. Segundo a contagem da polícia elas revelam uma década do terror de um serial killer e se tornam a mais perturbadora coleção de provas criminais jamais vistas.
Com um começo bem broxante o filme parecia tomar um caminho bem triste aonde excitam o telespectador com a pachorra de na hora H realizar um um corte seco quebrando qualquer expectativa, voltando a sequência de entrevistas, uma vez que a obra é rodada em formato de documentário com diversas entrevistas dos policiais participantes. Todavia após os primeiros quinze minutos de decepção o filme dá a sua cara, e que clima tenso e sombrio, trazendo à tona o que o ser humano pode ser capaz de fazer sem um motivo em especial aparente.
As Fitas de Poughkeepsie poderia ser mais um dos muitos filmes de tortura gratuita que existem por aí, entretanto ele conseguiu dois elementos que em suas respectivas décadas fizeram bastante sucesso e foram um divisor de águas no cinema e claro, gênero terror.
Primeiro realizar um found footage (gravado com uma câmera de mão levando o telespectador a acreditar que aquilo tudo é verdade) tão convincente quanto o de A Bruxa de Blair quando foi lançado e também entregar uma mensagem bem reflexiva sobre as vítimas da síndrome de Estocolmo, ou seja, aquelas pessoas que sobrevivem a um atentado, seja ele sequestro, estupro ou tentativa de homicídio e por algum motivo irracional apaixonam-se pelo seu “carrasco” ou não conseguem mais viver sem aquela dor ou método no qual a vítima foi submetida constantemente.
Durante seus sessenta minutos finais As Fitas de Poughkeepsie nos fazem imergir na insana cabeça de um assassino em série inescrupuloso que além de cenas inesquecíveis de tortura consegue inclusive usar a engrenagem do Estado para condenar um inocente como se fosse o próprio assassino. Tudo rodado de uma forma que os mais desinformados acreditam que aquilo tudo realmente aconteceu e que só descobrem ser uma “mentira” nos créditos finais.
O grande triunfo e que nos faz ficar na cama olhando para o teto pensando sobre tudo o que acabamos de ver é o final quando Cheryl Dempseydá um depoimento emocionado a uma emissora de TV, no caso que está promovendo o documentário, e aí sim levamos um tapa na cara sobre o que a mesma revela a todos. mesmo se o filme fosse ruim, este desfecho o elevaria alguns pontos.
Prepare seu coração e “perca” uma hora e meia assistindo este curioso terror que ficou dez anos proibido. Talvez esta alcunha tenha sido pesada demais, com certeza se em dois mil e sete tivesse sido lançado sem nenhuma pressão teria feito um estardalhaço maior que atualmente, onde foi lançado com uma pressão desnecessária podendo frustar os mais entusiastas.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3,5/5.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista Agorah t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/09/rezenha-critica-vingadores-guerra-infinita-2018/
Neste ponto que chegamos falar bem do filme Guerra Infinita é chover no molhado, surpreendeu a muita gente que estava receosa, e com razão, pois o investimento acerca do elenco, efeitos visuais e toda a expectativa cria uma frágil linha tênue entre o sucesso e o fracasso. Confiram a “rezenha” crítica de Rezenha Crítica Vingadores: Guerra Infinita, e se você perdeu no cinema ou odeia o 3D assim como eu, a pergunta que não quer calar é… quando sai no Netflix Vingadores: Guerra Infinita?
Sem mais delongas este terceiro Vingadores narra a história de Thanos e sua motivação pelo qual vai em busca das Jóias do Infinito espalhadas pelo universo para tornar-se invencível e praticar um genocídio universal.
Quanto à fidelidade aos quadrinhos não posso garantir pois não os acompanho, mas é um desperdício um filme deste quilate ser tão escuro nas sessões 3D por isso não vejo a hora de conferir em telas comuns mesmo, para degustar os belos efeitos especiais.
Os irmãos Russo, diretores do primeiro e deste terceiro longa provaram mais uma vez o quanto são bons e em nenhum minuto dos 149 de duração a obra perdeu o embalo, o que chega a ser inacreditável de se ler ou ouvir falar, só presenciando mesmo, logo no primeiro minuto você fica preso à trama.
De tradicional dos demais filmes da Marvel apenas as piadinhas, muitas fora de hora mas que não me incomodaram porque já estou acostumado e a maioria das pessoas também já esperam essas patifarias.
O grande diferencial foi o trabalho em cima do vilão Thanos o que normalmente não se tem nos filmes da Marvel e ultimamente nem da DC, vide os últimos filmes que parecem ter sido gravados às pressas. Em certo momento você concorda com o genocídio proposto por Thanos transformando-o em uma espécie de Darth Vader do terceiro milênio. Ele é cruel, misericordioso, tem senso de humor e é amável, tudo isso mesclado a boa atuação de Josh Brolin como o titã.
As sequências de ação são outro ponto que vale a pena ressaltar, tanto as lutas corpo a corpo como as que são feitas através dos “super poderes” dos personagens são muito realistas, tudo aquilo que imaginamos em nosso subconsciente foi muito bem traduzido para as telonas. Fora aquela batalha épica em Wakanda, inspirada no melhor sentido possível em obras inesquecíveis como Coração Valente e Senhor dos Anéis, doideira!
A Marvel entrega tudo que os fãs queriam, mostra evolução no tratamento de seus personagens e se mantém fiel à receita de entretenimento que a fez ser o ícone do cinema contemporâneo. Vingadores: Guerra Infinita é o evento prometido do início ao fim, e o começo de uma nova era no gênero de super-heróis com final nada convencional, causando comoção e silêncio ao fim das sessões.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 5/5.
Dragon Ball Super: Broly
3.8 211Blog ReZenhando!
O Vingador Tóxico
3.7 214Sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/02/rezenha-critica-o-vingador-toxico-1984/
Mais um clássico dos anos oitenta e exemplo prático de filme que é tão ruim que acaba tornando-se bom, confiram a “rezenha” crítica de O Vingador Tóxico.
O Vingador Tóxico é um homem chamado Melvin, faxineiro de uma academia e que pelo seu jeito “de ser” é zoado diariamente pelos membros da tal academia, chegando ao ápice de Melvin tentar se matar saltando da janela do último andar da academia e por consequência caindo em um balde de lixo tóxico radioativo. Depois de transformar-se no Vingador, ele vai em busca de vingança.
Propositalmente o filme conta com todos os clichês possíveis oitentistas e de super heróis. Uma gangue que tem como fetiche atropelar pessoas inocentes e por coincidência frequentam a academia no qual Melvin trabalha, um herói idiotizado e membro de uma minoria submissa, políticos como o núcleo da corrupção e crime organizado de uma cidade, mulheres peladas e o uso de drogas e anabolizantes por todos aqueles que almejam algo a mais em uma sociedade.
Tá tudo ali, se fosse em um filme com uma qualidade superior tentando ser sério fatalmente seria uma bomba e esquecível, mas como filme B é perfeito, escrachado no máximo, ao ponto de o Vingador Tóxico namorar uma garota cega estritamente sensualizada, isso mesmo!
Vários assassinatos trashes com muito sangue sem peso na consciência nenhuma, sem contar que muitas falas foram redubladas em estúdio. Toda vez que focava no Vingador dependendo o ângulo me lembrava o Sylvester Spallone, me julguem!
É tão bom que teve cinco continuações, será que consigo assistir?
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3,5/5.
Idiocracia
3.1 5882 só por casa do Terry Crews porra loka! Acessem blog ReZenhando!