Gostei da forma cômica de tratar o mercado do futebol, envolvendo um malandro tentando se dar bem, mas como a ex-esposa dele fala, um malandro que na verdade é um otário. Enfim, se tem o Ailton Graça como protagonista, não tem como ser ruim! Assista, pois é diversão garantida.
Uma das melhores comédias românticas do cinema. Trilha sonora marcante e elenco afiado. Brendan Fraser como um peixe fora d'água encarando uma cidade de cínicos e Alicia Silverstone como a mocinha temperamental que só faz burradas. Sem falar da participação do David Foley (do excelente e subestimado NewsRadio). Não poderia ser melhor.
A trama é apresentada com calma, porém sem enrolação. Do primeiro ato com o confinamento a uma ótima contextualização e justificativa para o ato final.
O pano de fundo da guerra fria aguçado pelo fato do Calvin ser um cientista com um parafuso solto, mas justamente isso ter salvado a família do acidente com o avião amarra tudo. Junte-se a isso o paralelo da história do bar com o passar dos anos. E ainda a utilização de cada pista anterior no segundo ato, como práticas de dança, cartões de beisebol. Tudo isso permeado pelo humor resultado do embate da inocência do personagem principal.
Definitivamente, uma obra-prima que merece ser mais conhecida!
Verdade seja dita, o filme é o que é pelo duelo entre a Clarice e o Hannibal, tanto que o Bill e as vítimas não tem a menor importância para nós, espectadores. Vide uma das vítimas ser uma chata de galocha. Aliás, até a explicação para o porquê dele fazer isso é mais rasa do que pires Colorex.
Um filme divertido. Desde Doutor Estranho que a Marvel não entrega um bom filme. Finalmente voltou a ocorrer com Homem Formiga 3. O Paul Rudd é muito carismático. Não a toa, Homem Formiga é o melhor herói do universo cinematográfico.
Gosto como aqui vemos a "Família Formiga" junta e em ação, num mundo novo e num universo com personagens construídos com efeitos especiais decentes. Nos filmes anteriores, sempre os víamos separados, em busca de alguém. Vejo pessoas tentando comparar pejorativamente com Querida, Encolhi as Crianças. Mas eu vejo pelo lado positivo, é um climão Sessão da Tarde (ou Cinema e Casa, para ser mais preciso) que há muito tempo sentia falta nos blockbusters.
Confesso que no inicio achei a Cassie um pé no saco com aquele temperamento adolescente rebelde sem causa, mas, felizmente, ela foi contornando e entendendo o Scott. E a química da família atingiu o ápice no terceiro ato.
Claro, tem problemas, como a participação "estou aqui pelo cachê fácil" do Bill Murray, a falta do Luis e a história ser excessivamente calcada no superestimado Guerra nas Estrelas. No mais, caro leitor, vá assistir sem medo de ser feliz. Essas críticas que tu estás vendo aqui na página e em sites especializados são injustas. Quantumania é melhor do que Pantera Negra 2 e Thor 4 juntos.
Eu esperei alguns dias após assistir ao filme para poder comentar aqui, sem exaltações, e de forma fria e ponderada. Vizinhos trata-se de uma das melhores comédias dos últimos anos, sem a menor sombra de dúvida. É o auge do humor de duas máquinas da atualidade: Leandro Hassum e Maurício Manfrini (o eterno Paulinho Gogó).
Roberto Santucci já trabalhara com os dois atores, separadamente em muitos filmes, sempre com resultados de razoável para bom (dos que assisti até o momento). E aqui também é o auge dele na direção cênica de humor, basta ver a dinâmica quando os dois casais protagonistas estão na mesma cena.
E a mistura de duas escolas de humor tipicamente televisivas é o motor das cenas absurdamente hilárias. Leandro Hassum e Julia Rabello (Globo) de um lado: e Maurício Manfrini e Marlei Cevada (SBT) de outro. As cenas com os 4 presentes rendem gargalhadas. Um exemplo é a cena do churrasco e ensaio da escola na casa do Toninho. Parece um duelo, e parece improvisado. Apenas atores que dominam a técnica com excelência conseguem fazer aquilo. Muitas vezes devido aos resmungos do Waltinho, uma espécie de quebra da quarta parede.
O casal Walter torna-se vilão no decorrer da trama, para muitos espectadores, tamanho o carisma do casal barulhento. De todos aqui, quem mais me impressionou foi a Marlei Cevada, pois só a conhecia da Praça e Nossa, e, convenhamos, os dois papeis que ela interpreta no programa do SBT estão aquém do seu talento, comprovado aqui.
Outro destaque do filme é uma quebra de expectativa decorrente da morte da mãe do Toninho. Esperamos o tempo todo que aquilo não passe de um sonho, mas passa-se tanto tempo que somos obrigados a aceitar que aquilo aconteceu de verdade, mesmo que tenha havido uma cena em que o personagem acordou após o acontecido com a pistola de tranquilizante. Ok, pode ser apenas um opção B em aberto que ficou na montagem final, e que a outra era que tudo realmente não passasse de um sonho do protagonista, mas não deixa de quebrar a expectativa.
Portanto, não ligue para as inúmeras críticas aqui na página, e vá conferir essa aula de humor. Eu ri muito, e reassistirei essa obra outras vezes.
Tem uma boa dinâmica, e momentos engraçados. Um vilão divertido (Jorge Cherques), e boa parceria entre o Didi e o Dedé (escada como sempre, aqui, literalmente). O Robin Hood é aquele estereótipo de galã com atuação limitada, como acontece na maioria dos filmes da trupe.
O 1º e 2º atos são ótimos, prendem na cadeira (literalmente, rs) com os mistérios, e com destaque para a atuação do Dave Bautista (surpreendente). O busílis é que o Shyamalan não conseguiu concluir com êxito. E nem estou falando de reviravolta nem nada. Só achei o 3º muito fraco, nível filme de segunda categoria, diminuindo o todo. Uma pena.
Ser indicado a tantos Oscars® tem suas vantagens e desvantagens. Por um lado aumenta (e muito!) a bilheteria. Tanto é verdade que o filme chegou a ser relançado em diversas salas brasileiras. À época que estreou, recebeu muitas críticas positivas, mas, obviamente, não foi um estouro de público.
A grande desvantagem é que trazendo um público tão amplo, tu acabas trazendo muita gente do "público-médio". Aquele comedor de pipoca, que vai assistir ao filme do momento e tal. É como uma tarrafa de pesca, traz muito coisa, mas se o rio está poluído, traz muita sujeira.
Então temos um público mais limitado em contato direto com um filme pouco ortodoxo, que brinca com gêneros, que segue a linha de humor asiático (e não americano). Sem falar em outra coisa, o cara já vai assistir com uma expectativa alta, daquele que tem 11 indicações.
O resultado dessa mistura? Uma penca de críticas do tipo: "ai, não é isso tudo", "ai, que bagunça" e outras variações. Não tem jeito, não é um filme adequado para as massas, e isso precisa ser entendido por qualquer um que queria analisar os comentários dessa página.
Vou assistir, mas duvido, DUVIDO, que seja pior do que Wakanda Para Sempre e Thor Amor e Trovão, filmes ruins os quais a imprensa e público encheram a bola!
Hmmmmm... sei não? Eu gosto do Shyamalan, mas filme sério com o Drax como protagonista? Sem falar que enquanto eu escrevo essas palavras (01/02/23) o filme está com 6.0 no IMDB e 70% no Rotten Tomatoes
A dura, porém necessária, verdade é que o público fã dos trapalhões é bastante condescendente com Atrapalhando a Suate. O filme tem muitos, muitos problemas mesmo. Não me levem a mal, eu sou um grande crítico do protagonismo exagerado do Didi, mas aqui ele fez muitíssima falta. E não só como ator, mas como produtor e roteirista também. E a culpa disso é dos próprios envolvidos.
Ora bolas, a estrutura do roteiro é a mesma das outras obras, só que mal executada. Cenas nonsense envolvendo o trio, casal "sério" entre encontros e desencontros, e músicas aleatórias guiam a história. Só que aqui não há uma figura central cômica. O medo da DeMuZa de simplesmente substituir um protagonista (Didi) por um outro do trio engessou a performance dos três. Ok, briga de egos. Mas que colocassem equilibradamente os caras como reais protagonistas, e para isso não tinha outro jeito, tinha que ter mais diálogos e exigir mais atuações. Dedé, Mussum e Zacarias são coadjuvantes do próprio filme. A Lucinha Lins tem mais presença em cena dos que os três. Como ninguém percebe esse absurdo? Tudo bem, a Lucinha é ótima, é foi uma ótima adição ao elenco, algo que já havia demonstrado em Os Saltimbancos Trapalhões, mas não era ela o chamariz da película.
E a culpa é de quem? Eu não duvido do talento artístico do trio. Anos depois eles fizeram Os Trapalhões no Auto da Compadecida, e provaram que mandam muito bem quando saem da zona de conforto. Mas fica claro a falta de ambição artística. O Renato falhava em produzir filmes ambiciosos, que se propusessem a ser mais do que um sucesso de bilheteria, mas ao menos tinha um tino mínimo para o negócio. A grande questão é que a empreitada não foi proveitosa, nem do ponto de vista artístico, nem do ponto de vista financeiro (Renato sabia produzir e distribuir). Logo depois o grupo faz as pazes, para a alegria do público. Infelizmente o protagonismo do Didi continuou como dantes (com a exceção do Auto da Compadecida), e a DeMuZa não pode se impor (ou não quis?) nas negociações de mais equilíbrio nos filmes. Uma pena.
Quando saiu as indicações ao Oscar®, e Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo levou 11 indicações (!!!), eu sabia que a galera da internet, aquele público médio comedor de pipoca, iria chiar com velhos argumentos que giram em torno de "não é tudo isso", "superestimado" e outras variações mais rasas. Claro, trata-se de um filme menos original do que ousado, mas por não se enquadrar num gênero único, ficou claro que haveria uma certa resistência das pessoas.
Em resumo, o que eu quero dizer é que com as indicações ao Oscar®, um público paraquedista foi/irá assistir ao filme, e isso não é bom (para os produtores, lógico que sim, mas não para o Cinema)! Não acho que o brasileiro médio esteja preparado para uma obra dessa envergadura! Deixa essa patota assistir Avatar que é mais compatível!
Muito interessante! Eu posso estar enganado, mas creio ser o único filme em que o Didi (ou Bonga) inicia a história já num relacionamento amoroso correspondido, uma amizade colorida com Loló (Louise Cardoso, linda). Traz um plot twist ao final absolutamente surpreendente e uma direção segura do J.B. Tanko.
Trata-se de um filme mais cênico, musical, e com poucos diálogos. A inspiração chapliniana não se restringe ao personagem Bonga, mas a toda a estrutura narrativa. Um exemplo é a cena da caverna onde Loló demonstra ciúmes apenas através dos gestos corporais e expressões faciais enquanto assiste a Bonga ser carinhoso com Juliana. Outro exemplo é a cena imaginária do casamento, pelo qual a mocinha sonha de uma maneira "inusitada". Tudo é permeado por um sentimento melancólico de pureza diante de problemas sérios.
Se houvesse mais esmero nos diálogos para verbalizar a crítica que o filme intenciona - abandono de crianças - e o espectador tivesse a oportunidade de conhecer mais sobre o passado daqueles personagens, por exemplo, o que levou o quinteto a morar na rua (só do Bonga conhecemos superficialmente), talvez Os Vagabundos Trapalhões pudesse figurar como a obra-prima cinematográfica do quarteto.
Fui a um cinema aqui perto de casa, e que fica obviamente - e infelizmente - num shopping. Quando me deparei com as sessões disponíveis, tive uma reação instantânea. Não vou mentir que me surpreendi. Não, não foi uma reação de surpresa. Mas presenciar aquilo ao vivo, criou dentro de mim uma sensação de nojo, um asco de como a administração da distribuição de filmes nesse país é absolutamente calhorda! Pois não é que 100% das salas reservadas eram para Avatar 2. Um total de 9 salas reservadas para um único filme! E a única "diversidade" que havia era uma (!) das salas dividindo Avatar com duas sessões de Pantera Negra (dubladas ainda por cima).
Não entra na minha cabeça que num fórum, que a principio deveria reunir apaixonados pela 7ª arte, essa discussão não emerja nos comentários. É fulano preocupado com 3D, o outro preocupado na "experiência maximizada" pela sala IMAX, e zero discussão profunda sobre como um monopólio fazendo às vezes de avalanche varre todos os cinemas do país e ninguém, nem povo nem Estado, faz absolutamente nada para impedir, ou ao menos denunciar!
Eu não vou gastar o meu dinheiro (nem minha banda larga) para assistir Avatar: O Caminho da Água. Podem tirar o cavalinho da chuva! Não sucumbirei a essa pressão que estúdios, distribuidoras, cinemas e povo gado fazem. O Cameron ganhará os seus bilhões, mas não com a minha conivência. É um absurdo. Não vejo isso nem mesmo com os filmes da Marvel. Aliás, fazer 2 bilhões de bilheteria enfiando em tudo quanto é sala é fácil. Aí depois pipocam aquelas reportagens canhestras dos Omeletes da vida saudando a estrondosa bilheteria adquirida no primeiro fim de semana. Ah, tenha paciência!
O brasileiro médio não gosta de cinema, gosta de um produto que esteja na boca e nos meios de comunicação para assistir enquanto devora um sacão gigante de pipoca queimada dos Cinemarks da vida. Poucos somos aqueles que tem o cinema como paixão primordial e não se calam diante de barbaridades como essa.
Não esperava nada que não fosse água com açúcar, até aí tudo bem. Eu assisto comédia romântica para isso mesmo. Mas custava colocar um conflito mais substancial na trama? Os protagonistas são excessivamente perfeitos, aí não pode!
Quando eu assisto esse filme exaltando tudo que Paris tem de melhor eu fico indignado que um gênio como Woody Allen anunciou a aposentadoria. E o pior, sem filmar aquele projeto no Rio de Janeiro que havia sido aventado há alguns anos! É de partir o coração. Imagina o Rio pelos olhos de Woody Allen. Por mim, poderia gastar dinheiro (isenções fiscais) à vontade, sem problema! Aliás, não é gasto, é investimento em cultura!
E escolheram a pior de todas: Shuri! Mermão, a mina tem o carisma de um poste! Ela demonstra ineficiência até ao lado da Shiri, que acabou de chegar na Marvel.
Sério! Eu duvido, duvido que qualquer pessoa em sã consciência tenha visto as cenas do M'Baku e continuado a achar que a Shuri é a escolha adequada!
E o filme tem uma série de problemas: ritmo fraco, duração é uma eternidade, nada fluiu! Depois eu volto aqui pra detalhar os problemas, pois acabei de chegar da sessão e estou indignado por ter jogado o meu dinheiro no lixo!
As atuações formam a espinha dorsal dessa obra, pois é a escalação e a direção de atores de qualidade que dá conta de uma gama de personagens tão contraditórios, logo tão humanos. Palmas para o diretor Yvan Attal.
Aqui não há espaço para maniqueísmo, e a cena da Claire (Charlotte Gainsbourg) no depoimento diante do tribunal é o ápice desse intento. E deixo um destaque para a atuação da Milla (Suzanne Jouannet), o papel mais difícil. Justiça, presunção de inocência, interesses pessoais, moral, desafio qualquer espectador ter certezas ao final do filme.
Lembrando do pano de fundo da história dos personagens: as eleições presidenciais! Aquelas cenas da população francesa saindo às ruas e comemorando a vitória do François Mitterrand me chamaram muito a atenção. Aliás, tanto que eu me lembrei delas na comemoração em 30/10/22 pela vitória do Lula (e da democracia) em cima do Bolsonaro (e do fascismo), pois eu também sai às ruas para comemorar!
Sinto falta dos exemplos mais concretos dos ouvintes do programa de rádio! Em nenhum momento ouvimos alguma história. Até mesmo a Talulah não tem aprofundamento na sua vida pregressa.
Correndo Atrás
2.5 11Gostei da forma cômica de tratar o mercado do futebol, envolvendo um malandro tentando se dar bem, mas como a ex-esposa dele fala, um malandro que na verdade é um otário. Enfim, se tem o Ailton Graça como protagonista, não tem como ser ruim! Assista, pois é diversão garantida.
De Volta para o Presente
3.4 173 Assista AgoraUma das melhores comédias românticas do cinema. Trilha sonora marcante e elenco afiado. Brendan Fraser como um peixe fora d'água encarando uma cidade de cínicos e Alicia Silverstone como a mocinha temperamental que só faz burradas. Sem falar da participação do David Foley (do excelente e subestimado NewsRadio). Não poderia ser melhor.
A trama é apresentada com calma, porém sem enrolação. Do primeiro ato com o confinamento a uma ótima contextualização e justificativa para o ato final.
O pano de fundo da guerra fria aguçado pelo fato do Calvin ser um cientista com um parafuso solto, mas justamente isso ter salvado a família do acidente com o avião amarra tudo. Junte-se a isso o paralelo da história do bar com o passar dos anos. E ainda a utilização de cada pista anterior no segundo ato, como práticas de dança, cartões de beisebol. Tudo isso permeado pelo humor resultado do embate da inocência do personagem principal.
Definitivamente, uma obra-prima que merece ser mais conhecida!
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraExcelentes atuações de todos! Impressionante! A Baleia entra no Top 5 filmes do Brendan Fraser, o Oscar será merecido:
1) De Volta Ao Presente;
2) Endiabrado;
3) A Múmia;
4) A Baleia;
5) O Homem da Califórnia
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraVerdade seja dita, o filme é o que é pelo duelo entre a Clarice e o Hannibal, tanto que o Bill e as vítimas não tem a menor importância para nós, espectadores. Vide uma das vítimas ser uma chata de galocha. Aliás, até a explicação para o porquê dele fazer isso é mais rasa do que pires Colorex.
Sem falar que o filme passa o pano ao terminar como se estivéssemos vendo um anti-herói em busca de vingança, e não um psicopata solto.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 517 Assista AgoraUm filme divertido. Desde Doutor Estranho que a Marvel não entrega um bom filme. Finalmente voltou a ocorrer com Homem Formiga 3. O Paul Rudd é muito carismático. Não a toa, Homem Formiga é o melhor herói do universo cinematográfico.
Gosto como aqui vemos a "Família Formiga" junta e em ação, num mundo novo e num universo com personagens construídos com efeitos especiais decentes. Nos filmes anteriores, sempre os víamos separados, em busca de alguém. Vejo pessoas tentando comparar pejorativamente com Querida, Encolhi as Crianças. Mas eu vejo pelo lado positivo, é um climão Sessão da Tarde (ou Cinema e Casa, para ser mais preciso) que há muito tempo sentia falta nos blockbusters.
Confesso que no inicio achei a Cassie um pé no saco com aquele temperamento adolescente rebelde sem causa, mas, felizmente, ela foi contornando e entendendo o Scott. E a química da família atingiu o ápice no terceiro ato.
Claro, tem problemas, como a participação "estou aqui pelo cachê fácil" do Bill Murray, a falta do Luis e a história ser excessivamente calcada no superestimado Guerra nas Estrelas. No mais, caro leitor, vá assistir sem medo de ser feliz. Essas críticas que tu estás vendo aqui na página e em sites especializados são injustas. Quantumania é melhor do que Pantera Negra 2 e Thor 4 juntos.
Vizinhos
2.2 84Eu esperei alguns dias após assistir ao filme para poder comentar aqui, sem exaltações, e de forma fria e ponderada. Vizinhos trata-se de uma das melhores comédias dos últimos anos, sem a menor sombra de dúvida. É o auge do humor de duas máquinas da atualidade: Leandro Hassum e Maurício Manfrini (o eterno Paulinho Gogó).
Roberto Santucci já trabalhara com os dois atores, separadamente em muitos filmes, sempre com resultados de razoável para bom (dos que assisti até o momento). E aqui também é o auge dele na direção cênica de humor, basta ver a dinâmica quando os dois casais protagonistas estão na mesma cena.
E a mistura de duas escolas de humor tipicamente televisivas é o motor das cenas absurdamente hilárias. Leandro Hassum e Julia Rabello (Globo) de um lado: e Maurício Manfrini e Marlei Cevada (SBT) de outro. As cenas com os 4 presentes rendem gargalhadas. Um exemplo é a cena do churrasco e ensaio da escola na casa do Toninho. Parece um duelo, e parece improvisado. Apenas atores que dominam a técnica com excelência conseguem fazer aquilo. Muitas vezes devido aos resmungos do Waltinho, uma espécie de quebra da quarta parede.
O casal Walter torna-se vilão no decorrer da trama, para muitos espectadores, tamanho o carisma do casal barulhento. De todos aqui, quem mais me impressionou foi a Marlei Cevada, pois só a conhecia da Praça e Nossa, e, convenhamos, os dois papeis que ela interpreta no programa do SBT estão aquém do seu talento, comprovado aqui.
Outro destaque do filme é uma quebra de expectativa decorrente da morte da mãe do Toninho. Esperamos o tempo todo que aquilo não passe de um sonho, mas passa-se tanto tempo que somos obrigados a aceitar que aquilo aconteceu de verdade, mesmo que tenha havido uma cena em que o personagem acordou após o acontecido com a pistola de tranquilizante. Ok, pode ser apenas um opção B em aberto que ficou na montagem final, e que a outra era que tudo realmente não passasse de um sonho do protagonista, mas não deixa de quebrar a expectativa.
Portanto, não ligue para as inúmeras críticas aqui na página, e vá conferir essa aula de humor. Eu ri muito, e reassistirei essa obra outras vezes.
Robin Hood, O Trapalhão da Floresta
2.9 22Tem uma boa dinâmica, e momentos engraçados. Um vilão divertido (Jorge Cherques), e boa parceria entre o Didi e o Dedé (escada como sempre, aqui, literalmente). O Robin Hood é aquele estereótipo de galã com atuação limitada, como acontece na maioria dos filmes da trupe.
Agora me incomodou (e muito!) o final forçado de deixar o Didi ir embora sem par romântico, como se a Isolda não estivesse caidinha por ele.
Batem à Porta
3.1 564 Assista AgoraO 1º e 2º atos são ótimos, prendem na cadeira (literalmente, rs) com os mistérios, e com destaque para a atuação do Dave Bautista (surpreendente). O busílis é que o Shyamalan não conseguiu concluir com êxito. E nem estou falando de reviravolta nem nada. Só achei o 3º muito fraco, nível filme de segunda categoria, diminuindo o todo. Uma pena.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraSer indicado a tantos Oscars® tem suas vantagens e desvantagens. Por um lado aumenta (e muito!) a bilheteria. Tanto é verdade que o filme chegou a ser relançado em diversas salas brasileiras. À época que estreou, recebeu muitas críticas positivas, mas, obviamente, não foi um estouro de público.
A grande desvantagem é que trazendo um público tão amplo, tu acabas trazendo muita gente do "público-médio". Aquele comedor de pipoca, que vai assistir ao filme do momento e tal. É como uma tarrafa de pesca, traz muito coisa, mas se o rio está poluído, traz muita sujeira.
Então temos um público mais limitado em contato direto com um filme pouco ortodoxo, que brinca com gêneros, que segue a linha de humor asiático (e não americano). Sem falar em outra coisa, o cara já vai assistir com uma expectativa alta, daquele que tem 11 indicações.
O resultado dessa mistura? Uma penca de críticas do tipo: "ai, não é isso tudo", "ai, que bagunça" e outras variações. Não tem jeito, não é um filme adequado para as massas, e isso precisa ser entendido por qualquer um que queria analisar os comentários dessa página.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 517 Assista AgoraVou assistir, mas duvido, DUVIDO, que seja pior do que Wakanda Para Sempre e Thor Amor e Trovão, filmes ruins os quais a imprensa e público encheram a bola!
Batem à Porta
3.1 564 Assista AgoraHmmmmm... sei não? Eu gosto do Shyamalan, mas filme sério com o Drax como protagonista? Sem falar que enquanto eu escrevo essas palavras (01/02/23) o filme está com 6.0 no IMDB e 70% no Rotten Tomatoes
Atrapalhando a Suate
2.8 21A dura, porém necessária, verdade é que o público fã dos trapalhões é bastante condescendente com Atrapalhando a Suate. O filme tem muitos, muitos problemas mesmo. Não me levem a mal, eu sou um grande crítico do protagonismo exagerado do Didi, mas aqui ele fez muitíssima falta. E não só como ator, mas como produtor e roteirista também. E a culpa disso é dos próprios envolvidos.
Ora bolas, a estrutura do roteiro é a mesma das outras obras, só que mal executada. Cenas nonsense envolvendo o trio, casal "sério" entre encontros e desencontros, e músicas aleatórias guiam a história. Só que aqui não há uma figura central cômica. O medo da DeMuZa de simplesmente substituir um protagonista (Didi) por um outro do trio engessou a performance dos três. Ok, briga de egos. Mas que colocassem equilibradamente os caras como reais protagonistas, e para isso não tinha outro jeito, tinha que ter mais diálogos e exigir mais atuações. Dedé, Mussum e Zacarias são coadjuvantes do próprio filme. A Lucinha Lins tem mais presença em cena dos que os três. Como ninguém percebe esse absurdo? Tudo bem, a Lucinha é ótima, é foi uma ótima adição ao elenco, algo que já havia demonstrado em Os Saltimbancos Trapalhões, mas não era ela o chamariz da película.
E a culpa é de quem? Eu não duvido do talento artístico do trio. Anos depois eles fizeram Os Trapalhões no Auto da Compadecida, e provaram que mandam muito bem quando saem da zona de conforto. Mas fica claro a falta de ambição artística. O Renato falhava em produzir filmes ambiciosos, que se propusessem a ser mais do que um sucesso de bilheteria, mas ao menos tinha um tino mínimo para o negócio. A grande questão é que a empreitada não foi proveitosa, nem do ponto de vista artístico, nem do ponto de vista financeiro (Renato sabia produzir e distribuir). Logo depois o grupo faz as pazes, para a alegria do público. Infelizmente o protagonismo do Didi continuou como dantes (com a exceção do Auto da Compadecida), e a DeMuZa não pode se impor (ou não quis?) nas negociações de mais equilíbrio nos filmes. Uma pena.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraQuando saiu as indicações ao Oscar®, e Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo levou 11 indicações (!!!), eu sabia que a galera da internet, aquele público médio comedor de pipoca, iria chiar com velhos argumentos que giram em torno de "não é tudo isso", "superestimado" e outras variações mais rasas. Claro, trata-se de um filme menos original do que ousado, mas por não se enquadrar num gênero único, ficou claro que haveria uma certa resistência das pessoas.
Em resumo, o que eu quero dizer é que com as indicações ao Oscar®, um público paraquedista foi/irá assistir ao filme, e isso não é bom (para os produtores, lógico que sim, mas não para o Cinema)! Não acho que o brasileiro médio esteja preparado para uma obra dessa envergadura! Deixa essa patota assistir Avatar que é mais compatível!
Os Vagabundos Trapalhões
3.1 38 Assista AgoraMuito interessante! Eu posso estar enganado, mas creio ser o único filme em que o Didi (ou Bonga) inicia a história já num relacionamento amoroso correspondido, uma amizade colorida com Loló (Louise Cardoso, linda). Traz um plot twist ao final absolutamente surpreendente e uma direção segura do J.B. Tanko.
Trata-se de um filme mais cênico, musical, e com poucos diálogos. A inspiração chapliniana não se restringe ao personagem Bonga, mas a toda a estrutura narrativa. Um exemplo é a cena da caverna onde Loló demonstra ciúmes apenas através dos gestos corporais e expressões faciais enquanto assiste a Bonga ser carinhoso com Juliana. Outro exemplo é a cena imaginária do casamento, pelo qual a mocinha sonha de uma maneira "inusitada". Tudo é permeado por um sentimento melancólico de pureza diante de problemas sérios.
Se houvesse mais esmero nos diálogos para verbalizar a crítica que o filme intenciona - abandono de crianças - e o espectador tivesse a oportunidade de conhecer mais sobre o passado daqueles personagens, por exemplo, o que levou o quinteto a morar na rua (só do Bonga conhecemos superficialmente), talvez Os Vagabundos Trapalhões pudesse figurar como a obra-prima cinematográfica do quarteto.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraFui a um cinema aqui perto de casa, e que fica obviamente - e infelizmente - num shopping. Quando me deparei com as sessões disponíveis, tive uma reação instantânea. Não vou mentir que me surpreendi. Não, não foi uma reação de surpresa. Mas presenciar aquilo ao vivo, criou dentro de mim uma sensação de nojo, um asco de como a administração da distribuição de filmes nesse país é absolutamente calhorda! Pois não é que 100% das salas reservadas eram para Avatar 2. Um total de 9 salas reservadas para um único filme! E a única "diversidade" que havia era uma (!) das salas dividindo Avatar com duas sessões de Pantera Negra (dubladas ainda por cima).
Não entra na minha cabeça que num fórum, que a principio deveria reunir apaixonados pela 7ª arte, essa discussão não emerja nos comentários. É fulano preocupado com 3D, o outro preocupado na "experiência maximizada" pela sala IMAX, e zero discussão profunda sobre como um monopólio fazendo às vezes de avalanche varre todos os cinemas do país e ninguém, nem povo nem Estado, faz absolutamente nada para impedir, ou ao menos denunciar!
Eu não vou gastar o meu dinheiro (nem minha banda larga) para assistir Avatar: O Caminho da Água. Podem tirar o cavalinho da chuva! Não sucumbirei a essa pressão que estúdios, distribuidoras, cinemas e povo gado fazem. O Cameron ganhará os seus bilhões, mas não com a minha conivência. É um absurdo. Não vejo isso nem mesmo com os filmes da Marvel. Aliás, fazer 2 bilhões de bilheteria enfiando em tudo quanto é sala é fácil. Aí depois pipocam aquelas reportagens canhestras dos Omeletes da vida saudando a estrondosa bilheteria adquirida no primeiro fim de semana. Ah, tenha paciência!
O brasileiro médio não gosta de cinema, gosta de um produto que esteja na boca e nos meios de comunicação para assistir enquanto devora um sacão gigante de pipoca queimada dos Cinemarks da vida. Poucos somos aqueles que tem o cinema como paixão primordial e não se calam diante de barbaridades como essa.
Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan
3.4 68 Assista AgoraCinema francês blockbuster! Dividido em 2 partes e tudo como o hollywoodiano! Ah, muleque! Botei fé! Quero ver nos cinemas!
Cores do Amor
2.7 27Não esperava nada que não fosse água com açúcar, até aí tudo bem. Eu assisto comédia romântica para isso mesmo. Mas custava colocar um conflito mais substancial na trama? Os protagonistas são excessivamente perfeitos, aí não pode!
Código Desconhecido
3.7 79 Assista AgoraOs cortes secos e a narrativa truncada tira muita da qualidade. Porque tinha potencial, ô se tinha...
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraQuando eu assisto esse filme exaltando tudo que Paris tem de melhor eu fico indignado que um gênio como Woody Allen anunciou a aposentadoria. E o pior, sem filmar aquele projeto no Rio de Janeiro que havia sido aventado há alguns anos! É de partir o coração. Imagina o Rio pelos olhos de Woody Allen. Por mim, poderia gastar dinheiro (isenções fiscais) à vontade, sem problema! Aliás, não é gasto, é investimento em cultura!
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 651 Assista AgoraO Dave Bautista consegue ser mais feio sem a pintura de Drax, do Guardiões da Galáxia! É um feito e tanto! Kkkkkkkk
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraFilme ruim da bexiga!
Os caras tinham ótimas opções para vestir o manto do Pantera:
M'Baku, Nakia e Okoye
E escolheram a pior de todas: Shuri! Mermão, a mina tem o carisma de um poste! Ela demonstra ineficiência até ao lado da Shiri, que acabou de chegar na Marvel.
Sério! Eu duvido, duvido que qualquer pessoa em sã consciência tenha visto as cenas do M'Baku e continuado a achar que a Shuri é a escolha adequada!
E o filme tem uma série de problemas: ritmo fraco, duração é uma eternidade, nada fluiu! Depois eu volto aqui pra detalhar os problemas, pois acabei de chegar da sessão e estou indignado por ter jogado o meu dinheiro no lixo!
A Acusação
3.9 14As atuações formam a espinha dorsal dessa obra, pois é a escalação e a direção de atores de qualidade que dá conta de uma gama de personagens tão contraditórios, logo tão humanos. Palmas para o diretor Yvan Attal.
Aqui não há espaço para maniqueísmo, e a cena da Claire (Charlotte Gainsbourg) no depoimento diante do tribunal é o ápice desse intento. E deixo um destaque para a atuação da Milla (Suzanne Jouannet), o papel mais difícil. Justiça, presunção de inocência, interesses pessoais, moral, desafio qualquer espectador ter certezas ao final do filme.
Noites de Paris
3.7 17Lembrando do pano de fundo da história dos personagens: as eleições presidenciais! Aquelas cenas da população francesa saindo às ruas e comemorando a vitória do François Mitterrand me chamaram muito a atenção. Aliás, tanto que eu me lembrei delas na comemoração em 30/10/22 pela vitória do Lula (e da democracia) em cima do Bolsonaro (e do fascismo), pois eu também sai às ruas para comemorar!
Noites de Paris
3.7 17Sinto falta dos exemplos mais concretos dos ouvintes do programa de rádio! Em nenhum momento ouvimos alguma história. Até mesmo a Talulah não tem aprofundamento na sua vida pregressa.