Eu não entendi porque eu deveria torcer pelos protagonistas que acham que todo mundo tem que abandonar um modelo de vida que provê tudo quanto necessário a todos pra viver no mato com um monte de gatos
Mais uma vez a Netflix aposta no formato interativo, porém com ainda mais preguiça do que em Bandersnatch. O fato da história simplesmente não caminhar de acordo com as escolhas do espectador faz com que, duas escolhas erradas depois, o exercício canse e você simplesmente deixe o roteiro seguir "como deveria", ainda mais porque todos os finais alternativos levam para um mesmo destino. No mais, não ajuda o elenco estar com cara de quem não estava muito a fim de estar ali. As piadas estão mornas e o conjunto da obra parece não ter muito a dizer. O único ponto positivo é a participação do Daniel Radcliffe, que está bastante à vontade fazendo comédia.
Como sempre, a riqueza está nos detalhes. Observar as minúcias da construção desse universo é o ponto mais interessante de uma história que, ainda que muito bonita, repete todos os vícios do estúdio. Como bem disseram aqui, um "Frozen para meninos". Gostei.
A série parece escrita por um adolescente deslumbrado com um rolê na Augusta (que já não é tudo isso) e tenta inserir o máximo de clichês possíveis, abusando do neon, dos mamilos e da glamourização da prostituição (se ser garota de programa em boate da Boca do Lixo pode bancar um apartamento com janelão apontado pra Paulista, eu preciso rever minha profissão). Mesmo assim, a boa fotografia ajudou a matar a saudade destes cenários paulistanos em tempos de pandemia. Pena que matou meu crush no Rodrigo Pandolfo. E Fiorella, amor, me ajuda a te ajudar!
Peca ao relegar a Sidney a um papel de coadjuvante dentro da própria história, mas tem uma das melhores sequências da franquia ao colocá-la de volta as cenários do primeiro filme através dos sets de gravação.
Em meio a um intenso exercício de metalinguagem permeado de autoironia, Pânico joga com as regras dos Slashers ao mesmo tempo em que subverte o gênero naquilo que lhe é mais característico: a misoginia. Aqui, não é o serial killer que dá a letra, é a fuckin' mocinha "indefesa", Sidney Prescott, desde então, a melhor protagonista de filmes de terror.
Poxa, cara, massa esse seu computador hein? Ficou igualzinho, mano, o leão, a grama, parece tudo de verdade kkkkkk nossa, nem parece animação, brother, fez sozinho? Puts, muito louco mesmo. Só me diz uma coisa... Cadê o filme?
Alice carrega um pouco de Dorothy, de O Mágico de Oz; Scarlett, de O Vento Levou; e Cabíria, de Noites de Cabíria. Tendo um DNA desses, é praticamente impossível não se apaixonar pela sua figura. Daquelas pessoas que a gente queria levar para a vida.
Fiquei decepcionado com a apatia que me acometeu nestes últimos episódios, todos eles apoiados em um lugar seguro que vemos desde o início e que aqui, foram milimetricamente conservados.
Do progresso à queda de Bojack, passando pelo episódio de epifania, tudo estava lá, de novo, repetido à exaustão, tendo como pano de fundo os mesmos problemas das temporadas anteriores (caso da Penny e da Sarah Lynn) que poderiam ter sido resolvidos bem antes. Até os discursos na boca das personagens não parecem ter mudado muito. Pelo menos a Princesa Carolyn teve um final feliz.
Assisti na Mostra do IMS São Paulo e não gostei muito. Roteiro confuso, interpretações involuntariamente cômicas, só se salvam alguns planos e as locações.
Olha que eu vinha de uma boa vontade absurda com musicais, mas Grease não conseguiu me convencer. Tirando a trilha sonora clássica, os créditos de abertura e a beleza e carisma da Olívia Newton-John, é um filme burocrático, chato e com personagens muito bobocas, além de condensar todos os clichês possíveis e imagináveis desse gênero white people's high school.
Que grande e grata surpresa encontrar um filme deste porte em pleno circuito comercial nos tempos de estupidisney aflorada. Com ecos de Bergman e Lynch, referências às artes plásticas e à mitologia, psicanálise e grandes interpretações, "O Farol" é um filme completo até para denunciar a idiotice de gente que tem a pachorra de reclamar do formato de tela e acusá-lo de vazio. Tolas... Havia um casal ao meu lado na sessão que em dado momento desistiu da experiência e resolveu ficar se pegando. Achei aquilo um sacrilégio, mas cada um sabe o que faz, sem saber o que perde.
Esta geração de pseudo-diretores criados à base de filmes de Ozu e Bresson que acham que basta fazer um filme em que nada acontece para serem levados a sério é patética.
Soul
4.3 1,4KResumindo:
pizza é vida.
Fuga do Século 23
3.5 72Eu não entendi porque eu deveria torcer pelos protagonistas que acham que todo mundo tem que abandonar um modelo de vida que provê tudo quanto necessário a todos pra viver no mato com um monte de gatos
Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy Vs. O Reverendo
3.4 53Mais uma vez a Netflix aposta no formato interativo, porém com ainda mais preguiça do que em Bandersnatch. O fato da história simplesmente não caminhar de acordo com as escolhas do espectador faz com que, duas escolhas erradas depois, o exercício canse e você simplesmente deixe o roteiro seguir "como deveria", ainda mais porque todos os finais alternativos levam para um mesmo destino. No mais, não ajuda o elenco estar com cara de quem não estava muito a fim de estar ali. As piadas estão mornas e o conjunto da obra parece não ter muito a dizer. O único ponto positivo é a participação do Daniel Radcliffe, que está bastante à vontade fazendo comédia.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 662 Assista AgoraComo sempre, a riqueza está nos detalhes. Observar as minúcias da construção desse universo é o ponto mais interessante de uma história que, ainda que muito bonita, repete todos os vícios do estúdio. Como bem disseram aqui, um "Frozen para meninos". Gostei.
O Pagador de Promessas
4.3 363 Assista AgoraA Montanha dos Sete Abutres, mas muito, muito melhor.
Rua Augusta
3.2 53A série parece escrita por um adolescente deslumbrado com um rolê na Augusta (que já não é tudo isso) e tenta inserir o máximo de clichês possíveis, abusando do neon, dos mamilos e da glamourização da prostituição (se ser garota de programa em boate da Boca do Lixo pode bancar um apartamento com janelão apontado pra Paulista, eu preciso rever minha profissão). Mesmo assim, a boa fotografia ajudou a matar a saudade destes cenários paulistanos em tempos de pandemia. Pena que matou meu crush no Rodrigo Pandolfo. E Fiorella, amor, me ajuda a te ajudar!
Pânico 3
3.0 775 Assista AgoraPeca ao relegar a Sidney a um papel de coadjuvante dentro da própria história, mas tem uma das melhores sequências da franquia ao colocá-la de volta as cenários do primeiro filme através dos sets de gravação.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraEm meio a um intenso exercício de metalinguagem permeado de autoironia, Pânico joga com as regras dos Slashers ao mesmo tempo em que subverte o gênero naquilo que lhe é mais característico: a misoginia. Aqui, não é o serial killer que dá a letra, é a fuckin' mocinha "indefesa", Sidney Prescott, desde então, a melhor protagonista de filmes de terror.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraPoxa, cara, massa esse seu computador hein? Ficou igualzinho, mano, o leão, a grama, parece tudo de verdade kkkkkk nossa, nem parece animação, brother, fez sozinho? Puts, muito louco mesmo. Só me diz uma coisa... Cadê o filme?
Noite de Estréia
4.4 52Carai, a tia entra no palco completamente mamada e ainda consegue apresentar a peça inteira, BRABA DEMAIS!
Alice Não Mora Mais Aqui
3.8 167 Assista AgoraAlice carrega um pouco de Dorothy, de O Mágico de Oz; Scarlett, de O Vento Levou; e Cabíria, de Noites de Cabíria. Tendo um DNA desses, é praticamente impossível não se apaixonar pela sua figura. Daquelas pessoas que a gente queria levar para a vida.
Os Selvagens da Noite
4.0 597 Assista AgoraRuas de Fogo maior e melhor
O Vento Nos Levará
3.9 40 Assista AgoraQueria passar uns dias naquele vilarejo também
Jeanne Dielman
4.1 109 Assista AgoraTrês dias sem fazer cocô, morreu de prisão de ventre, coitada.
Teorema
4.0 197Talvez o meu maior fracasso cinéfilo.
Adoro o diretor, o conceito, a mensagem, mas não suporto a execução. Tentei ver umas 4x, mas não rola. Desisto.
Almas Perversas
4.2 76 Assista AgoraBom, mas fico com a versão do Renoir.
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296 Assista AgoraFiquei decepcionado com a apatia que me acometeu nestes últimos episódios, todos eles apoiados em um lugar seguro que vemos desde o início e que aqui, foram milimetricamente conservados.
Do progresso à queda de Bojack, passando pelo episódio de epifania, tudo estava lá, de novo, repetido à exaustão, tendo como pano de fundo os mesmos problemas das temporadas anteriores (caso da Penny e da Sarah Lynn) que poderiam ter sido resolvidos bem antes. Até os discursos na boca das personagens não parecem ter mudado muito. Pelo menos a Princesa Carolyn teve um final feliz.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraO meu também é Beth
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraNossas expectativas já eram baixas, mas puta merda
The Sleeping Beast Within
3.2 2Assisti na Mostra do IMS São Paulo e não gostei muito. Roteiro confuso, interpretações involuntariamente cômicas, só se salvam alguns planos e as locações.
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraOlha que eu vinha de uma boa vontade absurda com musicais, mas Grease não conseguiu me convencer. Tirando a trilha sonora clássica, os créditos de abertura e a beleza e carisma da Olívia Newton-John, é um filme burocrático, chato e com personagens muito bobocas, além de condensar todos os clichês possíveis e imagináveis desse gênero white people's high school.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraQue grande e grata surpresa encontrar um filme deste porte em pleno circuito comercial nos tempos de estupidisney aflorada.
Com ecos de Bergman e Lynch, referências às artes plásticas e à mitologia, psicanálise e grandes interpretações, "O Farol" é um filme completo até para denunciar a idiotice de gente que tem a pachorra de reclamar do formato de tela e acusá-lo de vazio. Tolas... Havia um casal ao meu lado na sessão que em dado momento desistiu da experiência e resolveu ficar se pegando. Achei aquilo um sacrilégio, mas cada um sabe o que faz, sem saber o que perde.
AJ and the Queen
3.8 87 Assista AgoraUma série feita para mostrar porque RuPaul é RuPaul, e com uma boa dose de fan service. Tem como não gostar?
fiquei surpreso que o final aponta para uma segunda temporada. Pode mandar!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraEsta geração de pseudo-diretores criados à base de filmes de Ozu e Bresson que acham que basta fazer um filme em que nada acontece para serem levados a sério é patética.