O filme mais sóbrio do Ferrara. A ação frenética e cores vibrantes de outros trabalhos dão espaço a um filme mais soturno e um roteiro mais comedido, mas que mantém o interesse do começo ao fim (e que fim!) A tradução do título é horrível.
Grey's Anatomy retorna depois da sua pior temporada explorando como nunca seu próprio universo. Diversas referências ao passado tomaram conta dos episódios. Personagens retornando e o emblemático 300° episódio deram o tom da nostalgia que assegurou que o público fiel fosse posto em um lugar seguro. O grande problema da temporada foi o discurdo "lacrador" que tomou conta das personagens. Até mesmo os novos internos foram totalmente esterotipados para caberem no discurso do ativismo de telão. A série sempre trabalhou diversidade e igualdade sem precisar recorrer ao didatismo. Ficou forçado. Mesmo após uma temporada regular, o desgaste da série é iminente. Nenhuma personagem do arco principal tem mais história. Todos já chegaram ao máximo do que poderiam chegar. Prova disso é que o único gancho deixado no final envolve personagens secundários, uma até que nem fazia mais parte do elenco regular. Espero que consigam dar um final à série com dignidade.
É, hoje em dia consegue-se vender qualquer meia dúzia escrevendo "6" no rótulo. Com uma premissa interessante, "Um Lugar Silencioso" logo se mostra um aborto de "Sinais", sem o subtexto, com um pouco de "Alien", sem o bom gosto. Ah, lembra também aquele episódio ruim da 4 temporada de "Black Mirror". Enfim, isso só para dizer que, de original, talvez só a intenção de propor um thriller silencioso, o que também não se sustenta, vide a trilha sonora quase onipresente que tira bastante o clima. Daí pra frente há todos os clichês possíveis e imagináveis, com efeitos sonoros amplificados ao extremo para dar sustos forçados na plateia (uma pessoa pegando no braço da outra precisa fazer tanto barulho?); o velho recurso do sacrifício para arrancar lágrimas e o final sem vergonha. Agora esperem 192717 continuações para falar sobre a origem dos monstros e outros despautérios.
Gente, não se enganem pelas flores e trilha sonora alegrinha, o filme é todo alicerçado no ponto de vista do homem, para quem a vida é aquele mar de rosas e tudo vai bem. E cuidado se alguém querer acumular felicidade às suas custas. Tudo o que é demais sobra.
Alguns Deus Ex Machina espalhados ao longo da narrativa diluem um pouco a tensão, mas a direção cuidadosa de Bresson, aproveitando cada pequeno ângulo e som, traz o espectador para dentro da cela, tornando-o cúmplice do protagonista. Ótimo filme.
Um filme que só poderia ser feito nos EUA. Esta filosofia de dar o sangue (literalmente) para atender aos caprichos megalomaníacos de um homem egocêntrico, sofrendo todo tipo de assédio moral, tomando na cara e ainda gostando é tão batida quanto nojenta. Fui até a metade e achei muito.
Os easter eggs e os diálogos afiados estão lá, junto de um par de cenas marcantes, mas, ao contrário de outras protagonistas dos filmes do Almodóvar, achei a Leo um pouco unilateral, e lá pelas tantas o roteiro vai dando uma esfriada. Mas o saldo final é positivo.
Procurei por este filme graças ao trecho do metrô, que vi em uma página do Facebook, e que fora de contexto parecia brilhante. Infelizmente, o roteiro é dos mais bobos, com personagens tomando decisões burras o tempo todo, levando 2h para resolver uma trama que levaria 15 minutos para ser concluída, dando a impressão de que toda aquela correria serviu para nada. Salva-se apenas a interpretação de Gena. A criança tem momentos bons e ruins, mas, no geral, consegue segurar um papel bem difícil para alguém de sua idade.
Está morta a menina Black Mirror. Ideias batidas, roteiros repletos de furos e conveniências, personagens burras tomando atitudes que envergonhariam até a uma criança de pouca idade e reviravoltas bestas que não escondem o desespero de fazer aquilo parecer inteligente de alguma forma. O criador deveria inventar um dispositivo que me devolvesse os 40 minutos de vida que eu perdi assistindo a Metalhead.
Há muito que não saia do cinema com um sorriso tão grande no rosto. O filme é repleto de uma sinceridade que comove e aquece o coração. Pessoas idosas são fascinantes e cágados são incríveis. Lynch e Stanton, que dupla incrível!
Até então, todos os filmes que entravam para minha lista de favoritos respeitavam o critério de terem, de alguma forma, elevado minha alma, tornando possível, através de suas imagens, cores, movimentos e tantos outros elementos, transportar-me para um mundo além de mim, e isto tudo estava atrelado a uma sensação boa. Eis que "Vá e Veja" realiza o movimento oposto, lançando-me a um mundo assustadoramente tangível, movendo emoções negativas, de tristeza, aflição, raiva, desolação. Isto me deu uma nova dimensão sobre a arte: não importa quais sentimentos estejam envolvidos, o que importa é que não passar indiferente. E é impossível permanecer impassível a cada cena deste filme magnífico. Não sei quando nem se irei me recuperar dele um dia, quiçá assistir a ele novamente, mas uma coisa é certa: eu não sou mais o mesmo depois de "Vá e Veja", e todo ser humano deveria seguir as instruções de seu título.
O filme é brilhantemente alicerçado por diálogos gritantes para falar sobre a incomunicabilidade. Sobre como é difícil nos fazer entender. É sobre o marido que não sabe escolher palavras em que a esposa seja capaz de acreditar, a mãe que se comumica através da música, e finalmente a irmã que encontra, em sua doença, um impedimento físico para se expressar. Há muito sentimento ali, e não há limites para as formas de expressá-los, apenas medo e ansiedade de compreendê-los. Belíssimo.
A degradação física, espiritual e moral dos protagonistas é tão sutil que chega a dar medo, demonstrando o quão frágil é a linha que separa a civilidade da barbárie. Magnífico.
Os Chefões
3.7 29O filme mais sóbrio do Ferrara. A ação frenética e cores vibrantes de outros trabalhos dão espaço a um filme mais soturno e um roteiro mais comedido, mas que mantém o interesse do começo ao fim (e que fim!) A tradução do título é horrível.
Mago, O Falso Deus
3.4 7O tempo há de fazer justiça a este filme.
Cléo das 5 às 7
4.2 200 Assista AgoraCléo das 5 às 6 e meia.
A Anatomia de Grey (14ª Temporada)
4.2 256 Assista AgoraGrey's Anatomy retorna depois da sua pior temporada explorando como nunca seu próprio universo. Diversas referências ao passado tomaram conta dos episódios. Personagens retornando e o emblemático 300° episódio deram o tom da nostalgia que assegurou que o público fiel fosse posto em um lugar seguro.
O grande problema da temporada foi o discurdo "lacrador" que tomou conta das personagens. Até mesmo os novos internos foram totalmente esterotipados para caberem no discurso do ativismo de telão. A série sempre trabalhou diversidade e igualdade sem precisar recorrer ao didatismo. Ficou forçado.
Mesmo após uma temporada regular, o desgaste da série é iminente. Nenhuma personagem do arco principal tem mais história. Todos já chegaram ao máximo do que poderiam chegar. Prova disso é que o único gancho deixado no final envolve personagens secundários, uma até que nem fazia mais parte do elenco regular. Espero que consigam dar um final à série com dignidade.
O Medo Devora a Alma
4.3 106 Assista AgoraA gente precisa comer um prato de cuscuz com a pessoa pra saber quem ela é.
Noites Brancas
4.1 61Colocar Marcello Mastroianni na friendzone... Coragem: tem gente que tem.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraÉ, hoje em dia consegue-se vender qualquer meia dúzia escrevendo "6" no rótulo.
Com uma premissa interessante, "Um Lugar Silencioso" logo se mostra um aborto de "Sinais", sem o subtexto, com um pouco de "Alien", sem o bom gosto. Ah, lembra também aquele episódio ruim da 4 temporada de "Black Mirror". Enfim, isso só para dizer que, de original, talvez só a intenção de propor um thriller silencioso, o que também não se sustenta, vide a trilha sonora quase onipresente que tira bastante o clima. Daí pra frente há todos os clichês possíveis e imagináveis, com efeitos sonoros amplificados ao extremo para dar sustos forçados na plateia (uma pessoa pegando no braço da outra precisa fazer tanto barulho?); o velho recurso do sacrifício para arrancar lágrimas e o final sem vergonha.
Agora esperem 192717 continuações para falar sobre a origem dos monstros e outros despautérios.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraAté que para um filme que se propõe silencioso, este é bem barulhento.
As Duas Faces Da Felicidade
4.0 120 Assista AgoraGente, não se enganem pelas flores e trilha sonora alegrinha, o filme é todo alicerçado no ponto de vista do homem, para quem a vida é aquele mar de rosas e tudo vai bem.
E cuidado se alguém querer acumular felicidade às suas custas. Tudo o que é demais sobra.
Os Demônios
3.9 153Moral da história: gente, por favor, vão transar!
Um Condenado à Morte Escapou
4.4 69Alguns Deus Ex Machina espalhados ao longo da narrativa diluem um pouco a tensão, mas a direção cuidadosa de Bresson, aproveitando cada pequeno ângulo e som, traz o espectador para dentro da cela, tornando-o cúmplice do protagonista. Ótimo filme.
48 Horas!
3.5 5Um bom trabalho do Cavalcanti, que cria um roteiro coeso, embasado por cenas de ação empolgantes e personagens bem desenvolvidas.
Faces
4.1 62Tentar assistir a este filme sóbrio é um teste de resistência.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraUm filme que só poderia ser feito nos EUA. Esta filosofia de dar o sangue (literalmente) para atender aos caprichos megalomaníacos de um homem egocêntrico, sofrendo todo tipo de assédio moral, tomando na cara e ainda gostando é tão batida quanto nojenta. Fui até a metade e achei muito.
Cães Raivosos
4.1 99 Assista AgoraAmostra
Os 32...
A Flor do Meu Segredo
3.7 160Os easter eggs e os diálogos afiados estão lá, junto de um par de cenas marcantes, mas, ao contrário de outras protagonistas dos filmes do Almodóvar, achei a Leo um pouco unilateral, e lá pelas tantas o roteiro vai dando uma esfriada. Mas o saldo final é positivo.
Glória
3.7 40Procurei por este filme graças ao trecho do metrô, que vi em uma página do Facebook, e que fora de contexto parecia brilhante. Infelizmente, o roteiro é dos mais bobos, com personagens tomando decisões burras o tempo todo, levando 2h para resolver uma trama que levaria 15 minutos para ser concluída, dando a impressão de que toda aquela correria serviu para nada. Salva-se apenas a interpretação de Gena. A criança tem momentos bons e ruins, mas, no geral, consegue segurar um papel bem difícil para alguém de sua idade.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraEstá morta a menina Black Mirror. Ideias batidas, roteiros repletos de furos e conveniências, personagens burras tomando atitudes que envergonhariam até a uma criança de pouca idade e reviravoltas bestas que não escondem o desespero de fazer aquilo parecer inteligente de alguma forma.
O criador deveria inventar um dispositivo que me devolvesse os 40 minutos de vida que eu perdi assistindo a Metalhead.
Lucky
4.1 193 Assista AgoraHá muito que não saia do cinema com um sorriso tão grande no rosto. O filme é repleto de uma sinceridade que comove e aquece o coração. Pessoas idosas são fascinantes e cágados são incríveis. Lynch e Stanton, que dupla incrível!
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraAté então, todos os filmes que entravam para minha lista de favoritos respeitavam o critério de terem, de alguma forma, elevado minha alma, tornando possível, através de suas imagens, cores, movimentos e tantos outros elementos, transportar-me para um mundo além de mim, e isto tudo estava atrelado a uma sensação boa. Eis que "Vá e Veja" realiza o movimento oposto, lançando-me a um mundo assustadoramente tangível, movendo emoções negativas, de tristeza, aflição, raiva, desolação. Isto me deu uma nova dimensão sobre a arte: não importa quais sentimentos estejam envolvidos, o que importa é que não passar indiferente. E é impossível permanecer impassível a cada cena deste filme magnífico. Não sei quando nem se irei me recuperar dele um dia, quiçá assistir a ele novamente, mas uma coisa é certa: eu não sou mais o mesmo depois de "Vá e Veja", e todo ser humano deveria seguir as instruções de seu título.
Sonata de Outono
4.5 491O filme é brilhantemente alicerçado por diálogos gritantes para falar sobre a incomunicabilidade. Sobre como é difícil nos fazer entender. É sobre o marido que não sabe escolher palavras em que a esposa seja capaz de acreditar, a mãe que se comumica através da música, e finalmente a irmã que encontra, em sua doença, um impedimento físico para se expressar. Há muito sentimento ali, e não há limites para as formas de expressá-los, apenas medo e ansiedade de compreendê-los. Belíssimo.
A Flauta Mágica
4.0 43 Assista AgoraJá era fã do Papageno desde quando ele ajudou o Frodo a destruir o Um Anel.
Vergonha
4.3 118A degradação física, espiritual e moral dos protagonistas é tão sutil que chega a dar medo, demonstrando o quão frágil é a linha que separa a civilidade da barbárie. Magnífico.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KPra assistir de joelhos.