Esse último episódio ainda consegue "salvar" a temporada, impede que ela seja um fiasco total. Algumas coisas são interessantes, mas de maneira geral várias foram as histórias que se mostraram muito preguiçosas - que o diga os homens das letras britânicos. O ritmo do 12x23 é ruim demais, e em alguns momentos passa a impressão de que é tudo muito forçado e rápido, mas há de se destacar uma certa coragem no roteiro nas
Mas estamos falando de Supernatural: uma série que banaliza o conceito de vida e morte - muito embora tenha uma abordagem sobre diversidade religiosa, de crenças e rituais bastante interessante. É um pena que não esteja mais se levando a sério. P.s: O episódio foi oferecimento da Shonda Rhimes.
Bastou 30 minutos para eu ficar me perguntando: o que esses roteiristas fumaram? Que erva pesada era essa? O primeiro episódio de "Legion", série resultado de uma parceira da Fox com a Marvel para levar os X-Men para a TV, é uma das coisas mais "fumaçadas" e viajadas que eu já vi. Mas isso no bom sentido. A série começou muito bem. Mas tenho que dizer: é tudo muito surtado... o que não é surpresa: é preciso combinar com a "natureza" do personagem. Trilha sonora, imagens, cortes, cores... essa parte técnica é extraordinária, e por mais que você tente, não há como largar esse episódio: você entra de cabeça naquelas loucuras, na insanidade, num mundo muito instável e surreal do personagem. É tudo tão louco, os jogos com a realidade e o irreal, com o passado e o presente (se é que estas categorias estão realmente lá), com o que existe ou seria invenção da cabeça dele... o resultado é como se você tivesse fumado do mesmo baseado dos roteiristas desse negócio. Ou algo bem parecido com isso. David é um dos mutantes mais poderosos do Universo Marvel (a criança é filho de Charles Xavier, é nível ômega), mas não controla seus poderes, e tem uma quantidade inimaginável deles, o que leva a todo o seu desequilíbrio mental e a consequências nefastas (Foi ele o responsável por, na decáda de 90, iniciar o "Era do Apocalipse"). Vai ser interessante ver como ele descobre e lida com seus poderes, e como vão trabalha-lo na TV.
É absurdo o altíssimo nível dessa série. Coisa parecida só tinha visto em Mad Men. Todas as tramas são bem interligadas, e o Walter é aquele que tem o poder, mas é igual a Don Draper: o telespectador o ama e o odeia. Ele é declaradamente um anti-herói. E essa é a beleza da série. O personagem ficou mais frio, e isso rendeu ótimas passagens -
Tenho feito esse pequeno exerício de comentar (não são críticas, ao menos não as vejo como) sobre os filmes/séries que assisto. Mas é uma tarefa muito complicada escrever sobre Sense8, porque é complicado traduzir sentimentos em palavras, e assistir um único episódio dessa série é algo que te faz imergir nos mundos daqueles oito personagens e sentir cada passo deles... ou "dele".
Eu desconheço outra produção que trabalhe tão bem questões de alteridade, de aceitação das subjetividades e da forte conexão que podemos estabelecer com o outro. Sense8 intensifica todos esses pontos de uma maneira gentil, sensível, bonita, com um olhar apurado para as necessidades humanas. É uma crítica a nossa ausência de conexão com as pessoas ao nosso redor, à nossa hipocrisia em esconder atos simples e belos... em suma, é uma crítica para os que se escondem e não vivem suas verdades.
Esse especial de Natal mostrou isso muito bem. Desde os diálogos sempre inteligentes, até a escolha certeira da trilha sonora, somos levados a novos dramas na vida dos sensates, mas que nos passam um sentimento de esperança em tempos difícies, e de que as nossas conexões podem nos salvar: "seu sofrimento, suas perdas, seus risos, suas falhas, suas alegrias, suas vitórias... são meus também. Estou vivendo todas as suas lutas com você. Nós somos um", eles nos ensinam.
Todo comentário/crítica parece superficial, então eu vou apenas recomendar: ASSISTAM. É um favor para o bem-estar da alma.
O único comentário que posso deixar é: a série está explorando muito bem as obras originais (o livro e o filme), está expandindo essa mitologia e só se supera a cada episódio. É algo que tá sendo realmente muito divertido de assistir.
E a série só melhora! Que final explosivo foi esse 1x05. Enriquece a mitologia da série ainda mais, estabelece a conexão, presta um grande serviço aos fãs da obra original e foi algo completamente inesperado. Uma grande revelação.
Segundo episódio mostrou um feliz salto de qualidade. Esperando que a série continue crescendo, pois como fã da obra de base (tanto livro quanto filme) gostaria muito que funcionasse.
Desde o ponto que anunciaram a produção da série, fiquei com o pé atrás. Não acreditava que a obra do William Peter Blatty poderia funcionar de outra maneira se não a que foi representada no maravilhoso filme de William Friedkin. Mas vi o primeiro episódio com a "mente aberta" e... foi bom. Nada fantástico, mas bom o suficiente para um episódio piloto.
Conseguiu manter uma atmosfera sombria dentro dos limites de um canal de tv aberta, fez ótimas referências ao filme clássico (na trilha sonora e mostrando as mortes acontecidas no filme de 1973), e os atores seguraram bem seus personagens. Tinha algumas ressalvas quanto ao Alfonso Herrera - por não achar que ele tinha um bom timing para o suspense - mas acaba que, e isso considerando que não entendo muito de atuações, ele se saiu bem. Não gostei da Geena Davis... muito superficial para uma mãe que chega na igreja afirmando que uma de suas filhas está possuída por uma força demoníaca.
A série claramente não vai seguir nos mesmos moldes da obra de Blatty ou do filme. Pega o nome "emprestado", traz um ou outro elemento e faz referências... mas só. Não assista esperando uma nova Regan levitando e vomitando a sopa de ervilhas. Minha outra ressalva é "The Exorcist" ser exibida num canal de tv aberta... talvez venha a pecar na liberdade do roteiro em algum ponto futuro, caso a série continue (e eu não gosto da FOX... ah, bem, em grande parte por ter finalizado FRINGE NA 5ª TEMPORADA!!!). Mas enfim.
Uma das temporadas mais corajosas da série. O episódio 11 foi espetacular, uma verdadeira surpresa, o que fez com que se tornasse um dos melhores da série até o momento. Os personagens amadureceram bem, e a relação de amor e ódio com o Don Draper continua. É interessante apontar que a série se passa na década de 60, o que dá a ver vários costumes da época - talvez a principal questão seja a forma como a mulher do período é representada nas primeiras temporadas, vista como submissa dentro de um espaço majoritariamente masculino, e como aos poucos vai ganhando espaço na figura de Peggy Olson e Joan.
Fiquei positivamente surpreso! Ótima minissérie com tons de comédia e drama bem formados numa narrativa bem peculiar. Foi muito interessante ver o Daniel Radcliffe ao lado do Jon Hamm, e o resultado dessa interação não poderia ser outro se não brilhante. Destaco também as ótimas ambientações e a fotografia.
A bem de verdade a série pode pecar um pouco em termos de desenvolvimento... mas não é para tanto chegar a desistir dela. Tem uma abordagem diferente da temática e continuarei acompanhando pois acredito que pode nos levar a boas surpresas.
A questão é não se deixar levar pelos comentários... assista e tire suas considerações.
Até o momento, estou gostando. Destaco para o excelente episódio 1x06... as peças estão começando a se encaixar e aos poucos Outcast vai se mostrando bastante promissora.
A melhor coisa que a Marvel já produziu/produz. Que série! A primeira temporada já mostrou toda uma força que foi felizmente consolidada nessa segunda... a mitologia do personagem foi muito bem expandida, e a dinâmica com o Justiceiro e a Elektra foi outro ponto forte. Por sinal, devo destacar os excelentes trabalhos de Jon Bernthal e de Elodie Yung, que estavam ótimos e realmente passaram seus respectivos personagens. Mas não tem como: o Justiceiro roubou a cena, e mostrou até que tem MUITO para se fazer uma série própria dele. O personagem carrega um ar de protagonismo incrível, e também tem uma mitologia vasta que deve ser mais bem explorada. Fiquei bastante feliz com os resultados ao final, uma vez que abre margens para diferentes possibilidades para personagens como Karen e o Foggy, e principalmente para Matt.
Sobrenatural (12ª Temporada)
4.0 199 Assista AgoraEsse último episódio ainda consegue "salvar" a temporada, impede que ela seja um fiasco total. Algumas coisas são interessantes, mas de maneira geral várias foram as histórias que se mostraram muito preguiçosas - que o diga os homens das letras britânicos. O ritmo do 12x23 é ruim demais, e em alguns momentos passa a impressão de que é tudo muito forçado e rápido, mas há de se destacar uma certa coragem no roteiro nas
mortes do Castiel e Crowley
Mas estamos falando de Supernatural: uma série que banaliza o conceito de vida e morte - muito embora tenha uma abordagem sobre diversidade religiosa, de crenças e rituais bastante interessante. É um pena que não esteja mais se levando a sério. P.s: O episódio foi oferecimento da Shonda Rhimes.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraBastou 30 minutos para eu ficar me perguntando: o que esses roteiristas fumaram? Que erva pesada era essa? O primeiro episódio de "Legion", série resultado de uma parceira da Fox com a Marvel para levar os X-Men para a TV, é uma das coisas mais "fumaçadas" e viajadas que eu já vi. Mas isso no bom sentido. A série começou muito bem.
Mas tenho que dizer: é tudo muito surtado... o que não é surpresa: é preciso combinar com a "natureza" do personagem. Trilha sonora, imagens, cortes, cores... essa parte técnica é extraordinária, e por mais que você tente, não há como largar esse episódio: você entra de cabeça naquelas loucuras, na insanidade, num mundo muito instável e surreal do personagem. É tudo tão louco, os jogos com a realidade e o irreal, com o passado e o presente (se é que estas categorias estão realmente lá), com o que existe ou seria invenção da cabeça dele... o resultado é como se você tivesse fumado do mesmo baseado dos roteiristas desse negócio. Ou algo bem parecido com isso.
David é um dos mutantes mais poderosos do Universo Marvel (a criança é filho de Charles Xavier, é nível ômega), mas não controla seus poderes, e tem uma quantidade inimaginável deles, o que leva a todo o seu desequilíbrio mental e a consequências nefastas (Foi ele o responsável por, na decáda de 90, iniciar o "Era do Apocalipse").
Vai ser interessante ver como ele descobre e lida com seus poderes, e como vão trabalha-lo na TV.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraYEAH. SCIENSE, BITCH!
Pura poesia da boa isso aqui.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775É absurdo o altíssimo nível dessa série. Coisa parecida só tinha visto em Mad Men. Todas as tramas são bem interligadas, e o Walter é aquele que tem o poder, mas é igual a Don Draper: o telespectador o ama e o odeia. Ele é declaradamente um anti-herói. E essa é a beleza da série. O personagem ficou mais frio, e isso rendeu ótimas passagens -
tal qual a morte da namorada de Jesse
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 892 Assista AgoraTenho feito esse pequeno exerício de comentar (não são críticas, ao menos não as vejo como) sobre os filmes/séries que assisto. Mas é uma tarefa muito complicada escrever sobre Sense8, porque é complicado traduzir sentimentos em palavras, e assistir um único episódio dessa série é algo que te faz imergir nos mundos daqueles oito personagens e sentir cada passo deles... ou "dele".
Eu desconheço outra produção que trabalhe tão bem questões de alteridade, de aceitação das subjetividades e da forte conexão que podemos estabelecer com o outro. Sense8 intensifica todos esses pontos de uma maneira gentil, sensível, bonita, com um olhar apurado para as necessidades humanas. É uma crítica a nossa ausência de conexão com as pessoas ao nosso redor, à nossa hipocrisia em esconder atos simples e belos... em suma, é uma crítica para os que se escondem e não vivem suas verdades.
Esse especial de Natal mostrou isso muito bem. Desde os diálogos sempre inteligentes, até a escolha certeira da trilha sonora, somos levados a novos dramas na vida dos sensates, mas que nos passam um sentimento de esperança em tempos difícies, e de que as nossas conexões podem nos salvar: "seu sofrimento, suas perdas, seus risos, suas falhas, suas alegrias, suas vitórias... são meus também. Estou vivendo todas as suas lutas com você. Nós somos um", eles nos ensinam.
Todo comentário/crítica parece superficial, então eu vou apenas recomendar: ASSISTAM. É um favor para o bem-estar da alma.
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraO único comentário que posso deixar é: a série está explorando muito bem as obras originais (o livro e o filme), está expandindo essa mitologia e só se supera a cada episódio. É algo que tá sendo realmente muito divertido de assistir.
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraE a série só melhora! Que final explosivo foi esse 1x05. Enriquece a mitologia da série ainda mais, estabelece a conexão, presta um grande serviço aos fãs da obra original e foi algo completamente inesperado. Uma grande revelação.
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraSegundo episódio mostrou um feliz salto de qualidade. Esperando que a série continue crescendo, pois como fã da obra de base (tanto livro quanto filme) gostaria muito que funcionasse.
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraDesde o ponto que anunciaram a produção da série, fiquei com o pé atrás. Não acreditava que a obra do William Peter Blatty poderia funcionar de outra maneira se não a que foi representada no maravilhoso filme de William Friedkin. Mas vi o primeiro episódio com a "mente aberta" e... foi bom. Nada fantástico, mas bom o suficiente para um episódio piloto.
Conseguiu manter uma atmosfera sombria dentro dos limites de um canal de tv aberta, fez ótimas referências ao filme clássico (na trilha sonora e mostrando as mortes acontecidas no filme de 1973), e os atores seguraram bem seus personagens. Tinha algumas ressalvas quanto ao Alfonso Herrera - por não achar que ele tinha um bom timing para o suspense - mas acaba que, e isso considerando que não entendo muito de atuações, ele se saiu bem. Não gostei da Geena Davis... muito superficial para uma mãe que chega na igreja afirmando que uma de suas filhas está possuída por uma força demoníaca.
A série claramente não vai seguir nos mesmos moldes da obra de Blatty ou do filme. Pega o nome "emprestado", traz um ou outro elemento e faz referências... mas só. Não assista esperando uma nova Regan levitando e vomitando a sopa de ervilhas. Minha outra ressalva é "The Exorcist" ser exibida num canal de tv aberta... talvez venha a pecar na liberdade do roteiro em algum ponto futuro, caso a série continue (e eu não gosto da FOX... ah, bem, em grande parte por ter finalizado FRINGE NA 5ª TEMPORADA!!!). Mas enfim.
Mad Men (5ª Temporada)
4.6 206 Assista AgoraUma das temporadas mais corajosas da série. O episódio 11 foi espetacular, uma verdadeira surpresa, o que fez com que se tornasse um dos melhores da série até o momento. Os personagens amadureceram bem, e a relação de amor e ódio com o Don Draper continua. É interessante apontar que a série se passa na década de 60, o que dá a ver vários costumes da época - talvez a principal questão seja a forma como a mulher do período é representada nas primeiras temporadas, vista como submissa dentro de um espaço majoritariamente masculino, e como aos poucos vai ganhando espaço na figura de Peggy Olson e Joan.
Diário de um Jovem Médico (1ª Temporada)
3.9 139Fiquei positivamente surpreso! Ótima minissérie com tons de comédia e drama bem formados numa narrativa bem peculiar. Foi muito interessante ver o Daniel Radcliffe ao lado do Jon Hamm, e o resultado dessa interação não poderia ser outro se não brilhante. Destaco também as ótimas ambientações e a fotografia.
Outcast (1ª Temporada)
3.5 141A bem de verdade a série pode pecar um pouco em termos de desenvolvimento... mas não é para tanto chegar a desistir dela. Tem uma abordagem diferente da temática e continuarei acompanhando pois acredito que pode nos levar a boas surpresas.
A questão é não se deixar levar pelos comentários... assista e tire suas considerações.
Até o momento, estou gostando. Destaco para o excelente episódio 1x06... as peças estão começando a se encaixar e aos poucos Outcast vai se mostrando bastante promissora.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraAté o momento, tem se mostrado como a melhor temporada da série. Destaque para os perfeitos episódios 3x04 e 3x05. Espetaculares!!!
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraA melhor coisa que a Marvel já produziu/produz. Que série! A primeira temporada já mostrou toda uma força que foi felizmente consolidada nessa segunda... a mitologia do personagem foi muito bem expandida, e a dinâmica com o Justiceiro e a Elektra foi outro ponto forte. Por sinal, devo destacar os excelentes trabalhos de Jon Bernthal e de Elodie Yung, que estavam ótimos e realmente passaram seus respectivos personagens. Mas não tem como: o Justiceiro roubou a cena, e mostrou até que tem MUITO para se fazer uma série própria dele. O personagem carrega um ar de protagonismo incrível, e também tem uma mitologia vasta que deve ser mais bem explorada. Fiquei bastante feliz com os resultados ao final, uma vez que abre margens para diferentes possibilidades para personagens como Karen e o Foggy, e principalmente para Matt.