Depois de onze anos resolvi, vou assistir a película de Michel Gondry que aborda a relação de um casal a partir das memórias que estão prestes a ser apagadas, um amor que parece querer fugir ao inevitável esquecimento, que se reencontra nas memórias do passado, memórias que escondem momentos ternos, comoventes, divertidos, que conseguem superar as más recordações. Chamemos memória seletiva, mas é praticamente dos bons momentos que nos recordamos mais, momentos únicos e especiais, é uma obra que mesclou de forma harmoniosa e excepcional os elementos de romance, drama e ficção-científica. Não deixa de ser curiosa toda esta temática de podermos apagar as nossas memórias. Não teremos todos nós momentos que gostaríamos de esquecer para sempre? Provavelmente sim. Mas é impossível não notar que todos os momentos menos positivos serviram para aprendermos algo, para mudarmos, para nos redescobrirmos. “Despertar da Mente” coloca em foco Clementine e Joel. Ela apaga as memórias dele. Despeitado, ele quer apagar as memórias dela. No final, ambos continuam a nutrir sentimentos um pelo outro, seja na memória prestes a ser perdida, seja nas memórias que estão prestes a conhecer, seja no amor que podem vir a recuperar. Entre a realidade presente e a memória do passado, entre a procura de esquecer um amor e recuperá-lo, “Despertar da Mente” revela-se um filme romântico que contrasta os momentos de tranquilidade com um drama desesperante, no qual um amor que está prestes a ser perdido tenta manter-se na memória, um filme que comove, faz rir, sofrer, sonhar, onde a mente humana é palco de um arrebatador espetáculo cinematográfico.
Li que esse filme destacava o Jesse Eisenberg como a versão maconheira de Jason Bourne, só titulo mesmo e outra não vá pelo gênero do filme que diz ser comédia, American Ultra se sairia melhor se fosse vendido como um filme de ação porque, afinal, não há humor, não que não haja algumas tentativas cômicas aqui e ali. São poucas, na verdade, mas ainda quando estão presentes, elas não funcionam. Pra fechar o filme não é ruim, bem, pode-se até mencionar a boa edição, que consegue criar certa tensão no decorrer ou mesmo a trilha sonora que contribui para a ação. Mas não se deve esperar muito, faltou muita coisa e principalmente respeito por parte do diretor. Kristen Stewart e Jesse Eisenberg são os pontos positivos.
Uma adrenalina cinematográfica. Numa era em que tantos filmes são feitos para gerentes de marketing, esse é um drama profundamente pessoal e vibrantemente vivo. J.K. Simmons está simplesmente espetacular! todos os atores estão ótimos, a direção é incrível, Chazelle, que também é o diretor de fotografia, é inventivo em seu apurado jogo de câmera que, junto à trilha sonora e à intensidade psicológica do que se vê na tela, transforma os ensaios da banda em batalha campal, mas é a musica que realmente nos conquista e torna o filme excepcional.
Impecável também em seu desfecho, "A Corrente do Mal" é uma obra que comprova que, nas mãos de um bom diretor, um longa de terror é uma obra de arte tão digna e memorável quanto o mais lacrimoso dos dramas de época. Existe um profundo terror associado à ideia bizarra de algo lentamente vindo te matar, caminhando em sua direção. Cada um desses personagens, no processo de passagem á fase adulta, consegue se relacionar com isso. O que há de mais inquietante em "Corrente do Mal" é a forma como apresenta o sexo nem como anormal, nem como benéfico. Por outro lado, o sexo em "Corrente do Mal" draga, indiscriminadamente, emoções pré-existentes para fora, como um gênio cruel que nunca pode ser devolvido à sua lâmpada. Contando também com uma trilha sonora que remete diretamente aos filmes de John Carpenter – o que por si só já é um feito no estabelecimento de tensão – "Corrente do Mal" ainda chega a um desfecho tão incomodativo quanto o resto de sua duração. Sensacional.
Sem Cgi, exclusivamente com efeitos em Animatronic e maquiagem. É um ponto mais que positivo. Porém um pouco perdido no roteiro, mas não é um filme de todo ruim.
Do "best-seller" homónimo de François Lelord, uma comédia romântica conta a história de Hector um homem que tem a vida toda certinha, controlada. Mimado por sua namorada, em todos os minutos de seu cotidiano sem emoções, o protagonista explode para vida de uma hora pra outra. O espectador é premiado com diálogos deliciosos, pensamentos inteligentes sobre a sociologia e a exploração que chega a todos nós sobre o que fizemos da nossa vida até agora. Hector representa toda uma parcela da população que de repente desperta para a vida e acaba indo de encontro, da antes tão distante, felicidade.
Da Inglaterra à China, da África à Los Angeles, da morosidade do dia a dia à liberdade. Os personagens que vão aparecendo na vida do protagonista são maravilhosos, contribuem demais para que o filme tenha uma dinâmica que faz o cinéfilo sorrir de orelha a orelha. Imagens muito bonitas vão desfilando pelo filme, nos sentimos muito próximo dos personagens tamanha verdade que sentimentos em cada gesto, cada palavra que vemos sair das atitudes e pensamentos dos personagens. Mas as luzes estão todas no brilhante Simon Pegg, que consegue, como um camaleão, pular de filme em filme, de diferentes gêneros, sem perder sua essência de grande ator. Sem dúvida você vai rir e chorar com Hector.
Pohhha este é aquele fique que você fala - pohhhha!!!! - esse é o filme carlho, eu demorei para ler o livro e logo em seguida lógico pegue para assisti e posso dizer é praticamente um "videobook" enfim ...Stephen Chbosky escreveu em 1999 um livro chamado “As Vantagens de ser Invisível” (The Perks of Being a Wallflower), no qual um menino de 15 anos escreve cartas para uma pessoa anônima afim de contar suas passagens, quase como um jornal. As cartas exploram temas da adolescência, como entrar no colegial, apaixonar-se, encontrar amigos, ter as primeiras experiências sexuais, uso de drogas e homossexualidade. No Brasil, o livro foi publicado pela editora Rocco, mesma editora de Harry Potter, Percy Jackson e Eragon. Com o sucesso do livro e uma perspectiva de voltar a dirigir um filme (já que tinha feito isso apenas em 1995), o autor do romance, Chbosky adaptou o roteiro e começou a rodar o longa. No elenco Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Dylan McDermott, Mae Whitman, Kate Walsh, Johnny Simmons e Paul Rudd, foram os responsáveis a levar vida aos personagens que tinham profundidade e conexões emocionais que o autor/diretor, exigiria deles. Logan Lerman foi o responsável por viver Charlie, o menino de 15 anos que se constrói ao decorrer do filme e isto, sem dúvida é um dos fatores que fazem o filme ser tão bom! Aliás, gostaria de destacar aqui duas interpretações que são realmente de um brilho muito agradável ao filme, uma delas é justamente de Lerman, ele precisa fazer um menino tímido, acanhado e com muitos conflitos psicológicos, e o ator consegue destacar cada uma das características que o personagem necessita. Logan realmente se sobressai no papel, tem uma maturidade para a atuação e uma veracidade que surpreende. Temos cenas em que o ator está sozinho, e mentalmente perturbado, que temos uma noção exata do tamanho do “buraco” em que esta enfiado, além disso, ele consegue nos levar a sensações que só podemos sentir na adolescência, ou seja, nervosismo com o primeiro amor, o primeiro beijo, a busca por amigos, etc… Logan Lerman é um destes dois atores que se destacam muito no filme. O outro ator é Ezra Miller, que interpreta Patrick, um meio-irmão de Sam (Emma Watson), que é muito autêntico e homossexual. Ezra já tinha feitos filmes de gênero parecido, como “Confusões em Família” e “Precisamos Falar Sobre o Kevin”. Ezra é sem dúvida a estrela do filme, com um personagem bastante interesante, ousado e criativo, ele rouba a cena todas as vezes que aparece, tem um toque sensível, maduro e muito profundo. No filme, Patrick e Sam são irmão que acabam acolhendo Charlie após perceberem que ele é um menino solitário, este acolhimento é um processo rápido e ao mesmo tempo cativante, então o filme consegue expressar de uma forma bem icônica esta adaptação dos adolescentes e como podem melhorar suas relações tendo um pouco de amor ao próximo. Aliás, “As Vantagens de ser Invisível” é um filme que consegue expor de forma muito delicada as várias faces da juventude. Tem uma história muito bem escrita, e como o autor é o diretor, acredito que a fidelidade para com o Livro, seja um dos fatores que deixam o filme ainda mais bonito. Em termos técnicos, o filme tem uma ótima direção de fotografia, não é algo esplendoroso, mas é muito forte! Além disso, temos tomadas em planos abertos que são também muito bem dirigidas, como uma cena em que Charlie está voltando de casa após se despedir de Sam e começa a se sentir perturbado com tudo que esta acontecendo com sua vida. Outra cena muito interessante é quando Charlie se droga e começa a ver tudo ao seu redor de forma mais lenta. Trata-se de uma filmagem bem clássica, mas que é muito bonita visualmente. A decupagem de Charlie caminhando pela neve e lembrando da tia é muito bem feita, Nos dá a sensação clara de perturbação. Aliás, estas cenas em que Charlie começa a se lembrar da tia e da infância são construídas pouco a pouco no filme, ou seja, com uma hora de filme você tem a ideia de que algo deu errado no passado, mas ainda não sabe ao certo o que aconteceu. É um filme generoso em termos de roteiro, surpreendente. Último ponto e não menos importante que acho legal destacar no filme, é a trilha sonora. Sim, é um dos pontos altos do filme, tanto quando os personagens conversam sobre música, como quando as trilhas são inseridas para caracterizar o ambiente. Trilhas que conseguem construir situações, e que dão o tom para cenas memoráveis como a de Sam em pé, passando pelo túnel. “As Vantagens de ser Invisível” é um filme que me surpreendeu, positivamente. Acreditava que encontraria um filme básico sobre adolescência e que a imersão no filme seria pequena. Porém, é um filme que tem uma construção muito bem definida e direcionada, ele consegue te envolver do primeiro minuto até o seu final. Tem frases memoráveis, como “Escolhemos o amor que achamos que merecemos”, e muitas outras… Sem dúvida, um filme que vale a pena ser assistido, comprado e indicado!
Mesmo aqueles que não gostam de filmes em episódios vão gostar deste Relatos Selvagens. São seis episódios e acho difícil destacar qual o melhor ou o favorito porque está tudo muito equilibrado, passando do humor negro. O primeiro passado num avião já em viagem, é tão surpreendente e negro, que não se consegue evitar o riso. Mas depois a luta clássico entre dois de carros, o pobre e o rico, o que tem carro da moda e o caminhoneiro parece um peça musical de tão bem orquestrada. É raro se encontrar um filme do gênero tão bem equilibrado, descortinando aspectos cruéis e tão comuns da natureza humana, culminando na festa de casamento (judeu) Até que a Morte nos Separe, quando a noiva desconfia de traição e parte para um delírio inacreditável de vinganças. Assim, uma coisa é certa: prepare-se para ver histórias carregadas de um humor corrosivo, toques de suspense, e diante de situações que já podem ter sido vividas, de alguma forma, por muita gente do seu círculo de amizades ou até mesmo por você. Com uma câmera muito interessante, o diretor Szifrón pode te colocar "brevemente" dentro de um bagageiro de avião, da mala de um carro, no fundo de um buraco de explosivos, para em outro momento perseguir o protagonista, em um ângulo fora dos padrões. E assim, o espectador vai “cruzar”, ou ultrapassar, os limites da sanidade humana, tendo como mola propulsora o desejo de vingança. É selvagem sim, mas acima de tudo é muito divertido, vale cada segundo.
Não, não, não mesmo ...cadê a história, o roteiro deste filme? O novo "Magic Mike" é apenas uma desculpa para novas coreografias alucinantes, Fica claro que existem problemas com a história e os personagens, mas as falhas mais claras são de ordem técnica. Não acredito que estou dizendo isso, mas "Magic Mike XXL" é um dos filmes com edição e direção de fotografia mais pobres em muito tempo. Não há conflito, drama, nem algo a ser almejado. Seus interesses são os mais básicos e simplistas possíveis, e o que se tem em cena é um roteiro preguiçoso de estrutura episódica, com uma série de acontecimentos sem muita relação um com o outro, apenas para justificar um pseudo-enredo. Certa diversão e algumas risadas.
Alguns críticos seguiram os portugueses que disseram ser um Remake de 1954 de um antigo filme alemão, Barefoot é um filme curto, ligeiro, amoroso por assim dizer. Não é um filme extraordinário… mas está muito bem feito, é interessante, é cativante, muito fácil de ver e de entreter o espectador. A história é diferente, os atores interpretam as seus personagens de forma eficaz e encaixam bem neles. Evan Rachel Wood está muito bem no papel de "descalça" tradução livre para Barefoot, Daisy é uma linda interna do hospital psiquiátrico, que aos poucos vamos conhecendo sua história, sem dúvida este filme vai te surpreender.
Eu gostaria de escrever muito sobre esse filme, divertido, leve e empolgante. O filme do Homem Formiga entregou exatamente o que prometia em seus materiais de divulgação - talvez, até um pouco mais. Na sala onde estava percebi o entusiasmo de todos nas cenas onde Scott passeava pelo universo diminuto das formigas e as gargalhadas, principalmente nas cenas onde o Luis (Michael Peña) contava suas divertidas histórias. Esse filme é diferente de muitas das coisas que a Marvel já fez, porém, nem por isso, é menor (trocadilhos são inevitáveis). Sai do cinema com a vontade de voltar e assistir de novo - ao contrário do filme dos Vingadores - Era de Ultron. Se você está em dúvidas sobre a ida ao cinema, eu posso garantir: vá! Me sinto muito feliz de poder acompanhar um filme tão legal com o lado crítico desligado, pois, é assim, que me divirto todas as vezes que acompanho um filme. Recomendo isso a todos!
A historia tenta ser engraçada com a presença de personagens de outros contos de fadas, porém o desenrolar da jornada também chega a ficar sem sentido e em algumas sequências não dá nem pra entender o que as pessoas estão fazendo ali, qual é a “missão” ou sobre o que estão falando. A animação é digital e não tem a fluidez ou acabamento do similar Disney, as coisas começam a parecer um pouco estranhas quando os aspectos técnicos da animação sequer preenchem quesitos de produções que entram em cartaz nos cinemas. O cenário de fundo não se mexe e parece de jogos de computador da geração retrasada e os personagens se movem de forma um tanto quanto estranha, sem o mínimo de personalidade. Para completar, os anões não ficam bem definidos; o único que se destaca é o caçula, Bobo. Enfim, nem mesmo a presença do veterano Harald Siepermann que morreu durante a gravação desta aventura conseguiu trazer algo mais para “As Aventuras dos 7 Anões”. Assim, não dá para dizer que a produção venha ser algo além de dispensável, só mesmo se não tiver outra opção.
Sabe aquele filme que te deixa com aquele gostinho "poderia ser melhor", tem uma história que prende de certa forma, contém aquele jeito maluco de Sandler atuar. É interessante ver o diretor Thomas McCarthy dirigir algo que antes ele nunca tinha dirigido, uma comédia. Até que se sai bem, mesmo tendo um elenco fraco, circunstâncias exageradas e pouco engraçadas e personagens carregados são enfileirados na segunda metade, prejudicando o resultado. Em todo caso, voa acima da banalidade de diversos blockbusters e reúne qualidades nada desprezíveis. Além das destacadas, vale elogiar a trilha sonora.
"Adam Sandler não queria fazer Pixels pode falar!" Como peças do quebra-cabeça digital Tetris, tudo se encaixa em Pixels. Uma combinação entre velhos e novos recursos do cinema de entretenimento de forma relativamente sincera, sem parecer tanto com uma colagem oportunista de tendências de mercado. É verdade que resgatar os videogames antigos já virou moda em filmes recentes, como foi visto na animação Detona Ralph e no remix de Tron, mas desta vez a mistura é conduzida de maneira mais autêntica. Pixels tem características de ficção científica e de cinema de ação, mas é a comédia que se sobressai. A fórmula lembra Os Caça-Fantasmas: o elenco principal é formado por humoristas que formam uma equipe encarregada de combater monstros holográficos. Achei muito bom os inimigos serem Pac-Man, Donkey Kong, Tetris, Frogger, Galaga e Space Invaders. Independente do amontoado de referências culturais, o que torna o filme especial é a envolvente direção de Chris Columbus. Ultimamente, o cineasta tem sido mais associado aos filmes de Harry Potter (dirigiu os dois primeiros episódios e produziu o terceiro), mas antes disso ele já havia dirigido vários outros, Pixels parece ser feito para públicos de todas as idades, o problema é que o filme é cheio de piadas politicamente incorretas (típicas de Adam Sandler e Kevin James), sobretudo em relação às mulheres e à frustração sexual dos nerds. No detalhe, algumas situações sobretudo as piadas forçam a barra, abusando do clichê. Mas o saldo final da experiência é positivo. Pixels é a vingança dos nerds digna de uma sessão da tarde.
Fica evidente que os Minions viraram uma máquina de fazer dinheiro, e isso afetou completamente o filme. Todo lançamento de filme spin-off deve ser olhado com cautela, após uma euforia inicial. O sentimento de caça-níquel está ali, detectável. Pois bem, “Minions”, é a história dos personagens-título e sua busca pelas diversas eras no tempo para encontrar um mestre malvado e o servirem para qualquer necessidade. Se o filme Minions tem um pecado mortal, é o trailer dele. Não se faz um trailer com as melhores cenas para chamar a atenção do publico, especialmente quando falamos de personagens que se apoiam essencialmente em humor visual. Sim, o trailer foi muito divertido, mas, Todo o charme de coadjuvante de luxo que os Minions tinham nos dois filmes originais se esgota e sua excessiva presença de tela os tornam um tanto cansativos, especialmente por gastarem a piada do dialeto próprio deles. Há um ou outro momento em que se repete a risada (e uma gag com uma banda famosa que para mim foi o ponto alto do filme), mas via de regra, são 90 minutos de sorrisos ao invés de risos e gargalhadas. E a vilã, extremamente irritante, não tem um décimo do carisma de Gru. Pelo contrário, não gera a empatia do malvado original e não nos faz acreditar que os bonzinhos Minions se dariam tão bem com ela logo de cara. Talvez apostassem no caminho que Toy Story tomou e fazer pequenos e divertidos curtas-metragens em cima de diferentes situações falhas com diferentes mestres. Ao invés de tomarmos uma dose, nos deram a garrafa inteira de tequila para bebermos de uma só vez.
Não é daquelas comédias que se tornam inesquecíveis. Sim, ela é repleta de clichês, piadas fracas, uma falha aqui, outra ali no roteiro, mas há um porém, as atrizes estão irresistíveis. Impossível não rir de Sofia Vergara com seus xingamentos 'chicanos' e de Reese atrapalhada, mas incrível, falando sem parar, com voz de personagem de desenho animado, não que seja hilario é apenas um artificio para dar personalidade e empatia com o personagem. Os outros personagens são apenas peças para a história andar. Sofia tem sensualidade de sobra e nem é preciso esforço, basta a ela flertar com a câmera. Claro, não é uma comédia cerebral de Woody Allen, então o jeito mesmo é relaxar e passar uma tarde despretensiosa e escapista. A seriedade, o filmão, a comédia afiada, a gente deixa pra outra ocasião.
Filme muito bom, pelos trechos que li do livro é perfeito, não sou muito de criticar adaptações por não ilustrarem perfeitamente os livros por que acredito não ser o correto, livros são livros, filmes são filmes, porém este foi excelente, gostei da Margo feito pela Cara Delevingne ela se deu muito bem no papel, o roteiro foi bem conduzido, e em fim o texto é sensacional.
Meu Deus eu acabei de assistir e estou tentando entender algumas coisas, eu não sei meu nome mais, não existe mais a lei da física?
Kyle Reese foi viver o futuro dele no passado, viajando ainda para um futuro que continua sendo o passado dele, de uma linha do tempo alternativa, tendo lembranças de uma infância que nunca viveu... e provavelmente John Connor nunca irá existir... a não ser aquele que já existia da linha do tempo alternativa criada antes nos filmes clássicos... que a partir desse filme novo não existe mais... simples, não...???
Primeira vez que vejo um desenho falando que você não é obrigado a ser feliz todo o tempo, porque isso não é possível e acreditar que isso seja uma verdade, você está criando um conto de fadas. Bem legal. Realidade contra o capitalismo.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraDepois de onze anos resolvi, vou assistir a película de Michel Gondry que aborda a relação de um casal a partir das memórias que estão prestes a ser apagadas, um amor que parece querer fugir ao inevitável esquecimento, que se reencontra nas memórias do passado, memórias que escondem momentos ternos, comoventes, divertidos, que conseguem superar as más recordações. Chamemos memória seletiva, mas é praticamente dos bons momentos que nos recordamos mais, momentos únicos e especiais, é uma obra que mesclou de forma harmoniosa e excepcional os elementos de romance, drama e ficção-científica.
Não deixa de ser curiosa toda esta temática de podermos apagar as nossas memórias. Não teremos todos nós momentos que gostaríamos de esquecer para sempre? Provavelmente sim. Mas é impossível não notar que todos os momentos menos positivos serviram para aprendermos algo, para mudarmos, para nos redescobrirmos. “Despertar da Mente” coloca em foco Clementine e Joel. Ela apaga as memórias dele. Despeitado, ele quer apagar as memórias dela. No final, ambos continuam a nutrir sentimentos um pelo outro, seja na memória prestes a ser perdida, seja nas memórias que estão prestes a conhecer, seja no amor que podem vir a recuperar. Entre a realidade presente e a memória do passado, entre a procura de esquecer um amor e recuperá-lo, “Despertar da Mente” revela-se um filme romântico que contrasta os momentos de tranquilidade com um drama desesperante, no qual um amor que está prestes a ser perdido tenta manter-se na memória, um filme que comove, faz rir, sofrer, sonhar, onde a mente humana é palco de um arrebatador espetáculo cinematográfico.
American Ultra: Armados e Alucinados
3.1 383Li que esse filme destacava o Jesse Eisenberg como a versão maconheira de Jason Bourne, só titulo mesmo e outra não vá pelo gênero do filme que diz ser comédia, American Ultra se sairia melhor se fosse vendido como um filme de ação porque, afinal, não há humor, não que não haja algumas tentativas cômicas aqui e ali. São poucas, na verdade, mas ainda quando estão presentes, elas não funcionam. Pra fechar o filme não é ruim, bem, pode-se até mencionar a boa edição, que consegue criar certa tensão no decorrer ou mesmo a trilha sonora que contribui para a ação. Mas não se deve esperar muito, faltou muita coisa e principalmente respeito por parte do diretor. Kristen Stewart e Jesse Eisenberg são os pontos positivos.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraUma adrenalina cinematográfica. Numa era em que tantos filmes são feitos para gerentes de marketing, esse é um drama profundamente pessoal e vibrantemente vivo. J.K. Simmons está simplesmente espetacular! todos os atores estão ótimos, a direção é incrível, Chazelle, que também é o diretor de fotografia, é inventivo em seu apurado jogo de câmera que, junto à trilha sonora e à intensidade psicológica do que se vê na tela, transforma os ensaios da banda em batalha campal, mas é a musica que realmente nos conquista e torna o filme excepcional.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraImpecável também em seu desfecho, "A Corrente do Mal" é uma obra que comprova que, nas mãos de um bom diretor, um longa de terror é uma obra de arte tão digna e memorável quanto o mais lacrimoso dos dramas de época. Existe um profundo terror associado à ideia bizarra de algo lentamente vindo te matar, caminhando em sua direção. Cada um desses personagens, no processo de passagem á fase adulta, consegue se relacionar com isso. O que há de mais inquietante em "Corrente do Mal" é a forma como apresenta o sexo nem como anormal, nem como benéfico. Por outro lado, o sexo em "Corrente do Mal" draga, indiscriminadamente, emoções pré-existentes para fora, como um gênio cruel que nunca pode ser devolvido à sua lâmpada. Contando também com uma trilha sonora que remete diretamente aos filmes de John Carpenter – o que por si só já é um feito no estabelecimento de tensão – "Corrente do Mal" ainda chega a um desfecho tão incomodativo quanto o resto de sua duração. Sensacional.
Harbinger Down: Terror no Gelo
2.1 47Sem Cgi, exclusivamente com efeitos em Animatronic e maquiagem. É um ponto mais que positivo. Porém um pouco perdido no roteiro, mas não é um filme de todo ruim.
Hector e a Procura da Felicidade
3.9 228Do "best-seller" homónimo de François Lelord, uma comédia romântica conta a história de Hector um homem que tem a vida toda certinha, controlada. Mimado por sua namorada, em todos os minutos de seu cotidiano sem emoções, o protagonista explode para vida de uma hora pra outra. O espectador é premiado com diálogos deliciosos, pensamentos inteligentes sobre a sociologia e a exploração que chega a todos nós sobre o que fizemos da nossa vida até agora. Hector representa toda uma parcela da população que de repente desperta para a vida e acaba indo de encontro, da antes tão distante, felicidade.
Da Inglaterra à China, da África à Los Angeles, da morosidade do dia a dia à liberdade. Os personagens que vão aparecendo na vida do protagonista são maravilhosos, contribuem demais para que o filme tenha uma dinâmica que faz o cinéfilo sorrir de orelha a orelha. Imagens muito bonitas vão desfilando pelo filme, nos sentimos muito próximo dos personagens tamanha verdade que sentimentos em cada gesto, cada palavra que vemos sair das atitudes e pensamentos dos personagens. Mas as luzes estão todas no brilhante Simon Pegg, que consegue, como um camaleão, pular de filme em filme, de diferentes gêneros, sem perder sua essência de grande ator. Sem dúvida você vai rir e chorar com Hector.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraPohhha este é aquele fique que você fala - pohhhha!!!! - esse é o filme carlho, eu demorei para ler o livro e logo em seguida lógico pegue para assisti e posso dizer é praticamente um "videobook" enfim ...Stephen Chbosky escreveu em 1999 um livro chamado “As Vantagens de ser Invisível” (The Perks of Being a Wallflower), no qual um menino de 15 anos escreve cartas para uma pessoa anônima afim de contar suas passagens, quase como um jornal. As cartas exploram temas da adolescência, como entrar no colegial, apaixonar-se, encontrar amigos, ter as primeiras experiências sexuais, uso de drogas e homossexualidade. No Brasil, o livro foi publicado pela editora Rocco, mesma editora de Harry Potter, Percy Jackson e Eragon. Com o sucesso do livro e uma perspectiva de voltar a dirigir um filme (já que tinha feito isso apenas em 1995), o autor do romance, Chbosky adaptou o roteiro e começou a rodar o longa. No elenco Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Dylan McDermott, Mae Whitman, Kate Walsh, Johnny Simmons e Paul Rudd, foram os responsáveis a levar vida aos personagens que tinham profundidade e conexões emocionais que o autor/diretor, exigiria deles. Logan Lerman foi o responsável por viver Charlie, o menino de 15 anos que se constrói ao decorrer do filme e isto, sem dúvida é um dos fatores que fazem o filme ser tão bom! Aliás, gostaria de destacar aqui duas interpretações que são realmente de um brilho muito agradável ao filme, uma delas é justamente de Lerman, ele precisa fazer um menino tímido, acanhado e com muitos conflitos psicológicos, e o ator consegue destacar cada uma das características que o personagem necessita. Logan realmente se sobressai no papel, tem uma maturidade para a atuação e uma veracidade que surpreende. Temos cenas em que o ator está sozinho, e mentalmente perturbado, que temos uma noção exata do tamanho do “buraco” em que esta enfiado, além disso, ele consegue nos levar a sensações que só podemos sentir na adolescência, ou seja, nervosismo com o primeiro amor, o primeiro beijo, a busca por amigos, etc… Logan Lerman é um destes dois atores que se destacam muito no filme. O outro ator é Ezra Miller, que interpreta Patrick, um meio-irmão de Sam (Emma Watson), que é muito autêntico e homossexual. Ezra já tinha feitos filmes de gênero parecido, como “Confusões em Família” e “Precisamos Falar Sobre o Kevin”. Ezra é sem dúvida a estrela do filme, com um personagem bastante interesante, ousado e criativo, ele rouba a cena todas as vezes que aparece, tem um toque sensível, maduro e muito profundo. No filme, Patrick e Sam são irmão que acabam acolhendo Charlie após perceberem que ele é um menino solitário, este acolhimento é um processo rápido e ao mesmo tempo cativante, então o filme consegue expressar de uma forma bem icônica esta adaptação dos adolescentes e como podem melhorar suas relações tendo um pouco de amor ao próximo. Aliás, “As Vantagens de ser Invisível” é um filme que consegue expor de forma muito delicada as várias faces da juventude. Tem uma história muito bem escrita, e como o autor é o diretor, acredito que a fidelidade para com o Livro, seja um dos fatores que deixam o filme ainda mais bonito. Em termos técnicos, o filme tem uma ótima direção de fotografia, não é algo esplendoroso, mas é muito forte! Além disso, temos tomadas em planos abertos que são também muito bem dirigidas, como uma cena em que Charlie está voltando de casa após se despedir de Sam e começa a se sentir perturbado com tudo que esta acontecendo com sua vida. Outra cena muito interessante é quando Charlie se droga e começa a ver tudo ao seu redor de forma mais lenta. Trata-se de uma filmagem bem clássica, mas que é muito bonita visualmente. A decupagem de Charlie caminhando pela neve e lembrando da tia é muito bem feita, Nos dá a sensação clara de perturbação. Aliás, estas cenas em que Charlie começa a se lembrar da tia e da infância são construídas pouco a pouco no filme, ou seja, com uma hora de filme você tem a ideia de que algo deu errado no passado, mas ainda não sabe ao certo o que aconteceu. É um filme generoso em termos de roteiro, surpreendente. Último ponto e não menos importante que acho legal destacar no filme, é a trilha sonora. Sim, é um dos pontos altos do filme, tanto quando os personagens conversam sobre música, como quando as trilhas são inseridas para caracterizar o ambiente. Trilhas que conseguem construir situações, e que dão o tom para cenas memoráveis como a de Sam em pé, passando pelo túnel. “As Vantagens de ser Invisível” é um filme que me surpreendeu, positivamente. Acreditava que encontraria um filme básico sobre adolescência e que a imersão no filme seria pequena. Porém, é um filme que tem uma construção muito bem definida e direcionada, ele consegue te envolver do primeiro minuto até o seu final. Tem frases memoráveis, como “Escolhemos o amor que achamos que merecemos”, e muitas outras… Sem dúvida, um filme que vale a pena ser assistido, comprado e indicado!
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraMesmo aqueles que não gostam de filmes em episódios vão gostar deste Relatos Selvagens. São seis episódios e acho difícil destacar qual o melhor ou o favorito porque está tudo muito equilibrado, passando do humor negro. O primeiro passado num avião já em viagem, é tão surpreendente e negro, que não se consegue evitar o riso. Mas depois a luta clássico entre dois de carros, o pobre e o rico, o que tem carro da moda e o caminhoneiro parece um peça musical de tão bem orquestrada. É raro se encontrar um filme do gênero tão bem equilibrado, descortinando aspectos cruéis e tão comuns da natureza humana, culminando na festa de casamento (judeu) Até que a Morte nos Separe, quando a noiva desconfia de traição e parte para um delírio inacreditável de vinganças. Assim, uma coisa é certa: prepare-se para ver histórias carregadas de um humor corrosivo, toques de suspense, e diante de situações que já podem ter sido vividas, de alguma forma, por muita gente do seu círculo de amizades ou até mesmo por você. Com uma câmera muito interessante, o diretor Szifrón pode te colocar "brevemente" dentro de um bagageiro de avião, da mala de um carro, no fundo de um buraco de explosivos, para em outro momento perseguir o protagonista, em um ângulo fora dos padrões. E assim, o espectador vai “cruzar”, ou ultrapassar, os limites da sanidade humana, tendo como mola propulsora o desejo de vingança. É selvagem sim, mas acima de tudo é muito divertido, vale cada segundo.
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Magic Mike XXL
3.2 469 Assista AgoraNão, não, não mesmo ...cadê a história, o roteiro deste filme? O novo "Magic Mike" é apenas uma desculpa para novas coreografias alucinantes, Fica claro que existem problemas com a história e os personagens, mas as falhas mais claras são de ordem técnica. Não acredito que estou dizendo isso, mas "Magic Mike XXL" é um dos filmes com edição e direção de fotografia mais pobres em muito tempo. Não há conflito, drama, nem algo a ser almejado. Seus interesses são os mais básicos e simplistas possíveis, e o que se tem em cena é um roteiro preguiçoso de estrutura episódica, com uma série de acontecimentos sem muita relação um com o outro, apenas para justificar um pseudo-enredo. Certa diversão e algumas risadas.
O Seu Jeito de Andar
3.4 340 Assista AgoraAlguns críticos seguiram os portugueses que disseram ser um Remake de 1954 de um antigo filme alemão, Barefoot é um filme curto, ligeiro, amoroso por assim dizer. Não é um filme extraordinário… mas está muito bem feito, é interessante, é cativante, muito fácil de ver e de entreter o espectador. A história é diferente, os atores interpretam as seus personagens de forma eficaz e encaixam bem neles. Evan Rachel Wood está muito bem no papel de "descalça" tradução livre para Barefoot, Daisy é uma linda interna do hospital psiquiátrico, que aos poucos vamos conhecendo sua história, sem dúvida este filme vai te surpreender.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraEu gostaria de escrever muito sobre esse filme, divertido, leve e empolgante. O filme do Homem Formiga entregou exatamente o que prometia em seus materiais de divulgação - talvez, até um pouco mais. Na sala onde estava percebi o entusiasmo de todos nas cenas onde Scott passeava pelo universo diminuto das formigas e as gargalhadas, principalmente nas cenas onde o Luis (Michael Peña) contava suas divertidas histórias. Esse filme é diferente de muitas das coisas que a Marvel já fez, porém, nem por isso, é menor (trocadilhos são inevitáveis). Sai do cinema com a vontade de voltar e assistir de novo - ao contrário do filme dos Vingadores - Era de Ultron. Se você está em dúvidas sobre a ida ao cinema, eu posso garantir: vá! Me sinto muito feliz de poder acompanhar um filme tão legal com o lado crítico desligado, pois, é assim, que me divirto todas as vezes que acompanho um filme. Recomendo isso a todos!
As Aventuras dos Sete Anões
2.2 19A historia tenta ser engraçada com a presença de personagens de outros contos de fadas, porém o desenrolar da jornada também chega a ficar sem sentido e em algumas sequências não dá nem pra entender o que as pessoas estão fazendo ali, qual é a “missão” ou sobre o que estão falando. A animação é digital e não tem a fluidez ou acabamento do similar Disney, as coisas começam a parecer um pouco estranhas quando os aspectos técnicos da animação sequer preenchem quesitos de produções que entram em cartaz nos cinemas. O cenário de fundo não se mexe e parece de jogos de computador da geração retrasada e os personagens se movem de forma um tanto quanto estranha, sem o mínimo de personalidade. Para completar, os anões não ficam bem definidos; o único que se destaca é o caçula, Bobo. Enfim, nem mesmo a presença do veterano Harald Siepermann que morreu durante a gravação desta aventura conseguiu trazer algo mais para “As Aventuras dos 7 Anões”. Assim, não dá para dizer que a produção venha ser algo além de dispensável, só mesmo se não tiver outra opção.
Trocando os Pés
2.8 441 Assista AgoraSabe aquele filme que te deixa com aquele gostinho "poderia ser melhor", tem uma história que prende de certa forma, contém aquele jeito maluco de Sandler atuar. É interessante ver o diretor Thomas McCarthy dirigir algo que antes ele nunca tinha dirigido, uma comédia. Até que se sai bem, mesmo tendo um elenco fraco, circunstâncias exageradas e pouco engraçadas e personagens carregados são enfileirados na segunda metade, prejudicando o resultado. Em todo caso, voa acima da banalidade de diversos blockbusters e reúne qualidades nada desprezíveis. Além das destacadas, vale elogiar a trilha sonora.
Pixels: O Filme
2.8 1,0K Assista Agora"Adam Sandler não queria fazer Pixels pode falar!" Como peças do quebra-cabeça digital Tetris, tudo se encaixa em Pixels. Uma combinação entre velhos e novos recursos do cinema de entretenimento de forma relativamente sincera, sem parecer tanto com uma colagem oportunista de tendências de mercado. É verdade que resgatar os videogames antigos já virou moda em filmes recentes, como foi visto na animação Detona Ralph e no remix de Tron, mas desta vez a mistura é conduzida de maneira mais autêntica. Pixels tem características de ficção científica e de cinema de ação, mas é a comédia que se sobressai. A fórmula lembra Os Caça-Fantasmas: o elenco principal é formado por humoristas que formam uma equipe encarregada de combater monstros holográficos. Achei muito bom os inimigos serem Pac-Man, Donkey Kong, Tetris, Frogger, Galaga e Space Invaders. Independente do amontoado de referências culturais, o que torna o filme especial é a envolvente direção de Chris Columbus. Ultimamente, o cineasta tem sido mais associado aos filmes de Harry Potter (dirigiu os dois primeiros episódios e produziu o terceiro), mas antes disso ele já havia dirigido vários outros, Pixels parece ser feito para públicos de todas as idades, o problema é que o filme é cheio de piadas politicamente incorretas (típicas de Adam Sandler e Kevin James), sobretudo em relação às mulheres e à frustração sexual dos nerds. No detalhe, algumas situações sobretudo as piadas forçam a barra, abusando do clichê. Mas o saldo final da experiência é positivo. Pixels é a vingança dos nerds digna de uma sessão da tarde.
Minions
3.3 995 Assista AgoraFica evidente que os Minions viraram uma máquina de fazer dinheiro, e isso afetou completamente o filme. Todo lançamento de filme spin-off deve ser olhado com cautela, após uma euforia inicial. O sentimento de caça-níquel está ali, detectável. Pois bem, “Minions”, é a história dos personagens-título e sua busca pelas diversas eras no tempo para encontrar um mestre malvado e o servirem para qualquer necessidade. Se o filme Minions tem um pecado mortal, é o trailer dele. Não se faz um trailer com as melhores cenas para chamar a atenção do publico, especialmente quando falamos de personagens que se apoiam essencialmente em humor visual. Sim, o trailer foi muito divertido, mas, Todo o charme de coadjuvante de luxo que os Minions tinham nos dois filmes originais se esgota e sua excessiva presença de tela os tornam um tanto cansativos, especialmente por gastarem a piada do dialeto próprio deles. Há um ou outro momento em que se repete a risada (e uma gag com uma banda famosa que para mim foi o ponto alto do filme), mas via de regra, são 90 minutos de sorrisos ao invés de risos e gargalhadas. E a vilã, extremamente irritante, não tem um décimo do carisma de Gru. Pelo contrário, não gera a empatia do malvado original e não nos faz acreditar que os bonzinhos Minions se dariam tão bem com ela logo de cara. Talvez apostassem no caminho que Toy Story tomou e fazer pequenos e divertidos curtas-metragens em cima de diferentes situações falhas com diferentes mestres. Ao invés de tomarmos uma dose, nos deram a garrafa inteira de tequila para bebermos de uma só vez.
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Belas e Perseguidas
2.8 307 Assista AgoraNão é daquelas comédias que se tornam inesquecíveis. Sim, ela é repleta de clichês, piadas fracas, uma falha aqui, outra ali no roteiro, mas há um porém, as atrizes estão irresistíveis. Impossível não rir de Sofia Vergara com seus xingamentos 'chicanos' e de Reese atrapalhada, mas incrível, falando sem parar, com voz de personagem de desenho animado, não que seja hilario é apenas um artificio para dar personalidade e empatia com o personagem. Os outros personagens são apenas peças para a história andar. Sofia tem sensualidade de sobra e nem é preciso esforço, basta a ela flertar com a câmera. Claro, não é uma comédia cerebral de Woody Allen, então o jeito mesmo é relaxar e passar uma tarde despretensiosa e escapista. A seriedade, o filmão, a comédia afiada, a gente deixa pra outra ocasião.
Não Olhe Para Trás
3.7 208 Assista AgoraExcelente filme, Al Pacino , mais uma vez, dá show de interpretação, vale muito a pena ver e recomendadíssimo.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraFilme muito bom, pelos trechos que li do livro é perfeito, não sou muito de criticar adaptações por não ilustrarem perfeitamente os livros por que acredito não ser o correto, livros são livros, filmes são filmes, porém este foi excelente, gostei da Margo feito pela Cara Delevingne ela se deu muito bem no papel, o roteiro foi bem conduzido, e em fim o texto é sensacional.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraMeu Deus eu acabei de assistir e estou tentando entender algumas coisas, eu não sei meu nome mais, não existe mais a lei da física?
Kyle Reese foi viver o futuro dele no passado, viajando ainda para um futuro que continua sendo o passado dele, de uma linha do tempo alternativa, tendo lembranças de uma infância que nunca viveu... e provavelmente John Connor nunca irá existir... a não ser aquele que já existia da linha do tempo alternativa criada antes nos filmes clássicos... que a partir desse filme novo não existe mais... simples, não...???
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraPrimeira vez que vejo um desenho falando que você não é obrigado a ser feliz todo o tempo, porque isso não é possível e acreditar que isso seja uma verdade, você está criando um conto de fadas. Bem legal. Realidade contra o capitalismo.