O elenco é estupendo, mas sinto que a história, na forma como é conduzida, envelheceu mal. Continua divertido, mas não há como se sentir confortável diante de toda a situação que o filho faz os pais passarem, só para fazer bonito para um senador conservador.
Para alguém que foi criado por um casal LGBT, sinto um tremendo desamor da parte de Val, especialmente ao sugerir excluir a presença de um dos pais durante o jantar, por receio de que a verdade sobre os pais viesse a tona na frente do pai de sua noiva.
Seria interessante um novo remake da peça francesa, agora apostando na dramédia para debater questões contemporâneas a partir da mesma proposta de enredo.
Uma grata surpresa essa prequela de A Fantástica Fábrica de Chocolates. Confesso que não tinha muitas expectativas em relação a trama, então talvez por isso não tenha me gerado nenhuma frustração. Timothée Chalamet entrega um jovem Wonka carismático e divertido, além de mandar bem nas passagens musicais. Aliás, acho curioso que algumas pessoas tenham sido surpreendidas ao descobrir que esse filme é um musical, considerando que o clássico de 1971 também é. Falando no clássico, acho importante frisar que esse filme ignora solenemente a versão de 2005, dirigida por Tim Burton, o que inclui todos os acréscimos trazidos por aquele filme ao passado de Willy Wonka. Por isso, todas as referências e a estética desse filme se conectam com o musical de 1971, o que inclui o visual do Oompa-Loompa e do próprio Wonka. É um filme que cumpre aquilo a que se propõe: divertir e fazer o espectador sair do cinema com um sorriso estampado no rosto e com desejo de comer chocolate.
Inclusive, sejam espertos: deixe a pipoca de lado e assista a esse filme munido de uma suculenta barra de chocolates de seu gosto. Vai ter um sabor ainda mais especial consumi-la enquanto assiste Wonka - exatamente o que fiz!
Para quem teve oportunidade de ler o livro antes de assistir a essa adaptação, como eu, fica notável o quão equivocada foi a decisão dos roteiristas Alec Coppel e Samuel A. Taylor de antecipar a revelação, na segunda parte,
, temos uma segunda parte que parece ser uma nova história, focada na obsessão de um homem em transformar outra mulher à imagem e semelhança de outra. Sem os elementos de tensão e dúvida, presentes no texto original até as páginas finais, a última hora da adaptação não é nada além da jornada patética de um homem obcecado e abusivo.
Em análise final, a primeira parte da história funcionou infinitamente melhor na adaptação, que tornou mais enxuta e dinâmica a primeira parte do romance (bastante arrastada na leitura). Em compensação, introduziu modificações na segunda parte da trama, deixando-a bem menos interessante e envolvente que no texto original.
Vou começar pela parte boa: a atmosfera tensa e etérea, os ângulos de filmagem e os elementos insólitos da trama. De resto, é uma tosqueira do início ao fim. É o tipo de filme daqueles tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser divertido assistir, especialmente em grupo com amigos (como foi a minha experiência). Assista, sem esperar encontrar sentido na trama ou nas ações dos personagens, pois o que ele tem a oferecer é a mais pura diversão escapista para quem tem apreço por filmes desse gênero. Caso não tenha, passe longe! A cereja do bolo fica com a conclusão da trama, que me remeteu imediatamente ao embate entre Doroty e a Bruxa Má do Oeste, no filme O Mágico de Oz. A influência gritou ali pra mim, haha.
Confesso que de todos os filmes indicados esse ano, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo era o que tinha me despertado menos interesse, mas como queria assistir ao máximo de títulos antes da cerimônia, resolvi dar uma oportunidade.
O filme começa passando a sensação de que perdemos o início da história, afinal ele já nos coloca em meio ao cotidiano estressante de Evelyn uma imigrante chinesa amargurada e cercada de problemas, que se vê jogada em uma confusão sem fim ao lhe revelarem que ela é a chave para salvar todo um multiverso.
É a partir desse ponto que a coisa enlouquece e desanda por um todo. A produção sofre uma guinada de gênero, passando de drama para um misto de filme de herói com elementos de ficção científica. Isso não seria um problema se nesse processo, filme despejasse um turbilhão de informações mal explicadas que tornam tudo o que acontece à seguir algo absolutamente incompreensível. Há quem defenda que isso faz parte da proposta, mas pra mim não cola.
“Ah, mas você não entendeu o conceito”. Desculpe, mas para mim, que sou fã de David Lynch, um diretor que constrói narrativas em cima de experiências cinematográficas abstratas, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo não passa de uma grande farofa regada de efeitos especiais, cenas de luta (bem elaboradas, registre-se) e muitos absurdos sem sentido, mas capazes de proporcionar entretenimento e arrancar risadas fáceis do espectador.
É tipo um filme da Marvel, mas sem ser da Marvel! Tem inclusive até produtores em comum, os já conhecidos irmãos Russo! Então, se você é fã desse tipo de produção, sem dúvida esse filme será um verdadeiro deleite, pois só falta à Evelyn vestir uma capa e colocar um máscara para ganhar status de super-heroína!
Aliás, se há algo que merece ser destacado nesse filme são as atuações espetaculares de Michelle Yeoh, Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis, cujas indicações em suas categorias no Oscar foram merecidas, especialmente Yeoh, que leva esse filme nas costas! A edição, assinada por Paul Rogers também chama a atenção, por ser bem inspirada e criativa!
Mas de resto, ficou pra mim a impressão de uma oportunidade perdida, uma boa proposta, porém mal executada. O roteiro confuso (que parece se orgulhar disso) é embalado por um andamento de trama frenético, mas ironicamente tão cansativo, que em nenhum momento consegui me conectar com os personagens ou realmente me importar com a maioria deles. Em um dado momento eu me senti tal qual a maléfica figura de Jobu Tupaki: torcendo para todo mundo ser destruído, e assim abreviar a tortura que foi permanecer mais de duas horas assistindo a esse filme até o final.
Vai agradar em especial aos fãs de filmes de heróis – o que explica sua crescente popularidade. Porém, espectadores mais exigentes, tendem a se decepcionar, caso esperem por uma produção realmente inteligente e fora da caixinha, pois perceberão que o filme propõe a mesmas e já repetidas reflexões sobre amor e família, inúmeras vezes reverberadas em outras produções, apenas enfeitas com muitas bizarrices e ideias propositadamente complexas, para parecer mais descolado. É criativo, sim, admito, mas essencialmente caótico e confuso. Resumindo, o famoso superestimado!
Esse é um daqueles filmes em que o envolvimento com a trama depende de algum conhecimento prévio. Como nunca li nenhuma obra de Jane Austen até hoje, pouco consegui me conectar com essa histórias e me sentia totalmente perdido acompanhando os comentários e opiniões deles a respeito das leituras do clube. Definitivamente, preciso revisitar no futuro, após conhecer a obra da autora.
Para quem gosta de ver a Cacau Protásio interpretando a mesma personagem de sempre, é um prato cheio. Sei lá, sinto que a atriz tem potencial para entregar muito mais, porém está engessada no mesmo arquétipo de sempre, o que torna assistir qualquer filme estrelado por ela uma experiência repetitiva e, muitas vezes, irritante.
Divertido, porém pouco inspirado. Não chega a ser uma total perda de tempo assistir, mas é daqueles filmes para assistir num fim de tarde, com preguiça e quem sabe, até tirar uns cochilos.
É até gostoso assistir essa adaptação da obra de Fernando Sabino, mas infelizmente faltou carisma, tanto nas atuações quanto no desenvolvimento da proposta. Vale também pela discreta ambientação durante a ditadura Vargas
É nostalgicamente perfeito. Fan service na medida certa e, definitivamente, um filme pensado para agradar ao público que se encantou com o original. Porém, sou suspeito a opinar, afinal acharia incrível até mesmo um comercial de papel higiênico, estrelado pelas irmãs Sanderson!
O filme vale muito pelo mergulho psicológico de uma figura histórica, cujo heroísmo e coragem míticos são desconstruídos ao longo da trama, funcionando como perfeito contraponto ao movimento de celebração ufanista do bicentenário da Independência. Cauã Reymond entrega uma atuação perfeita e bastante convincente.
No entanto, a narrativa é por vezes confusa e sinto que o roteiro assinado por Luiz Bolognesi parece pressupor que todo espectador é um profundo conhecedor das figuras históricas ali retratadas, vez que a produção não se dá ao trabalho de identificá-las. Há ainda um certo contexto panfletário empregado em algumas cenas que definitivamente, não convencem (especialmente do ponto de vista histórico), mas certamente dão o seu recado em um momento bastante oportuno.
Ainda que não seja um filme perfeito, considero a proposta de A Viagem de Pedro importante e pertinente em tempos atuais, pois humaniza uma figura historicamente endeusada e provoca o espectador a refletir sobre os tipos heroicos que povoam nossa História.
Filme angustiante e envolvente ao extremo! É intenso e comovente. Com uma atuação espetacular, Anthony Hopkins mereceu e muito levar o Oscar por esse filme. Até hoje não acredito que essa produção não foi a vencedora do Oscar e sim o insosso Nomadland. Até Mank merecia mais esse prêmio!
Era, até então, o único filme do Kleber que ainda não havia assistido e que grata surpresa. Um filmaço, que começa se desenvolvendo lentamente, com recortes sociais visando estimular o senso crítico do espectador e conclui subvertendo o conceito de seu gênero cinematográfico que parecia há muito definido ao longo da narrativa. Recomendadíssimo!
Filmezinho de aventura divertido, que segue a mesma fórmula de filmes, como Indiana Jones, sem tirar nem por. A diferença fundamental e mais notável entre os filmes desse estilo é que aqui temos um evidente investimento em efeitos especiais modernos, ao em que carece os clássicos com Harrison Ford. Claro que os roteiros da saga Indiana Jones foram mais bem elaborados, porém o desse não deixa muito a dever. Em resumo, assim como Indiana Jones, é um filme para vc sentar e se divertir, sem esperar nada além disso.
Esse filme traz exatamente o tipo de representação da comunidade que ainda é escassa na mídia de entretenimento: o LGBT enquanto protagonista de histórias usualmente dominadas pelo imaginário heteronormativo.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é aquele típico romance clichê, leve, direto e honesto, que tanto vemos sendo protagonizado por casais heterossexuais. É um filme para vc se identificar com as questões e apreciar com prazer, sem criar grandes expectativas. Apenas assista, se permita sorrir e desejar encontrar esse tipo de felicidade na selva da vida real.
OBS: filme não recomendado para as yag recalcadas que só identificam representação no sofrimento ou em militância combativa. O sofrimento e a guerrilha já são realidades no cotidiano, portanto aceitem ao menos a felicidade e a leveza na ficção.
O filme apresenta uma proposta com grande potencial que acaba desperdiçada por um roteiro e direções fracas. A trama distópica levanta uma pauta mais do que necessária, especialmente nos dias de hoje e por isso, de cara envolve e torna a atmosfera da produção essencialmente inquietante e angustiante, gerando apreensão genuína. Porém, aos poucos, o roteiro vai entregando absurdos que não se sustentam (considerando se tratar de uma obra fantástica, nem levo em conta as impossibilidades jurídicas do conceito), seja por carecer de argumento ou por abusar da inteligência do espectador.
Um ótimo exemplo encontramos na cena em que é retratada a votação esdrúxula e absurda no Congresso Nacional (altamente referencial ao Impeachment de Dilma), transmitida ao vivo pela TV, mas que convenientemente passou absolutamente despercebida por todos os protagonistas, figuras construídas como bem informadas e engajadas, tudo para gerar a ação do "pegos de surpresa" com a tal medida não menos absurda e louca, que é o mote do filme. Não convence!
Sinto que faltou um trabalho mais apurado no argumento e principalmente, na execução da proposta. O roteiro talvez seja o maior de todos os problemas desse filme, pois carece de um desenvolvimento mais robusto, pois ficou evidentemente limitado ao curto tempo de projeção e à necessidade de se chegar a um tipo de conclusão apoteótica. Porém, o conceito executado para esse fim se mostrou decepcionante, deixando a impressão de que os roteiristas, em um dado momento, não sabiam de que forma poderiam chegar ao final da história, entregando uma finalização abstrata e inconclusiva demais, destoando completamente do desenvolvimento que o antecedeu, algo que nem o impacto provocado pela colagem de imagens de luta e resistência, são capazes de dissimular.
Lázaro Ramos, em sua estreia na direção cinematográfica ficcional, entrega um trabalho um tanto irregular, que alterna entre bons e inspirados momentos, e outros em que a execução deixa a desejar. Mas, para um primeiro trabalho com baixo orçamento, é possível enxergar nele um diretor com potencial e criativo o suficiente para lidar com as limitações de orçamento que, não raramente, inviabilizam execuções de trabalhos mais robustos em nosso cinema
Taís Araújo e Seu Jorge estão impecáveis em suas atuações. Já Alfie Enoch protagoniza com uma atuação regular, com ótimos momentos em cena, mas nem todos tão inspirados quanto o momento exigia. Renata Sorrah também merece destaque por defender de forma tão realista a figura vilanesca mais identificável do filme, um tipo que não raramente encontramos por ai, destilando preconceitos com essa mesma naturalidade deslavada que ela emprestou à personagem. Os demais vilões são apenas arquétipos unidimensionais e caricatos, incluindo a Isabel de Adriana Esteves, que me pareceu ter tirado leite de pedra para desenvolver tão bem a atuação capaz de inquietar o espectador consciente, mesmo diante de uma personagem essencialmente rasa (tanto quanto a maioria dos vilões de filmes de Herói, por exemplo).
De um modo geral, acredito que essa ideia funcionaria melhor no formato de uma série de tv, pois como filme, seu bom ritmo acaba não sendo sinônimo de desenvolvimento adequado. Falta aprofundamento em alguns personagens na linha de protagonismo, além de uma conclusão mais adequada. Em verdade, se pensado como uma duologia ou trilogia, Medida Provisória talvez teria alcançado um arco de desenvolvimento mais interessante e menos apressado do que encontramos aqui. Porém, de forma alguma eu diria que é um típico filme esquecível, pois as pautas que ele levanta são extremamente necessárias e assustadoramente atuais, valendo por si só, a experiência de acompanhar essa produção.
Apesar do ritmo irregular, do roteiro notavelmente fraco e de ter protagonistas nada além de insossos, achei essa nova versão infinitamente mais interessante do que o original. O grande destaque do filme é sem dúvida Ariana DeBose, que sequer necessitava explorar muito de seu evidente talento para se destacar em meio a um elenco que mal alcança o nível mediano. Visualmente, essa versão de Spielberg é impecável e ele acerta bem ao incluir nas cenas de luta elementos realmente violentos e não um mero balé como no original.
Num primeiro momento, me custou acreditar que um filme tão ruim como esse tenha conseguido ser indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Porém, ao verificar que a produção concorreu no ano de 1982, pareceu ter mais sentido, afinal foi nessa edição que outro filme ruim toda vida conseguiu conquistar o prêmio máximo da cerimônia: Carruagens de Fogo.
As atuações de Dudley Moore e, principalmente, de John Gielgud, incrivelmente se destacam, em meio a narrativa sem graça, constrangedora e nada interessante de uma jornada que leva o protagonista do nada à lugar nenhum quando o filme chega ao fim, afinal, ele começar e termina do mesmo jeito:
bêbado. Ao menos a surra que o Arthur tomou no final serve para vingar o sentimento do espectador, que passou pouco mais de 90 minutos acompanhando isso.
À exemplo de Carruagens de Fogo, a única coisa realmente memorável nesse filme é sua belíssima canção Arthur's Theme (Best That You Can Do), de Christopher Cross, merecidamente vencedora do Oscar de melhor canção original.
Pensando nesse aspecto, me parece que os críticos do Oscar daquele ano realmente ficaram muito emocionados com as trilhas sonoras, único elemento em que Carruagens de Fogo e Arthur definitivamente se destacam (com uma pequena vantagem para Arthur, considerando as boas atuações na produção).
Para quem já leu "Um Conto de Natal", esse filme é encantador, pq ele explora o processo de criação de criação da obra, revelando pequenas situações do cotidiano que inspiraram o escritor Charles Dickens a desenvolvê-la. Achei a representação lúdica da criação, com o Dickens dialogando e até lutando com seus personagens, algo excepcional.
No entanto, talvez a narrativa do filme possa soar um pouco confusa para espectadores que não tiveram contato com a obra em questão.
O Clube dos Cinco, versão natalina. Cada personagem foi estrategicamente adequado aos mesmos estereótipos juvenis representados no clássico dos anos 80. Diversas situações apresentadas, inclusive, foram claramente inspiradas no filme de John Hughes. Para completar o mix, acrescentaram um pouco de Esqueceram de Mim e O Terminal e o resultado é esse: uma mistureba de conceitos cinematográficos requentada, mas que cumpre o papel de divertir o espectador.
Depois de duas sequências decepcionantes (ainda que seja injusto julgar Halloween 3 como parte dessa franquia), Halloween 4 chega trazendo uma boa proposta. Se ignorarmos absurdos como a ideia de que Laurie simplesmente teve uma filha, abandonou e meteu o pé, todo o resto funciona muito bem.
Danielle Harris dá um espetáculo de atuação no papel da pequena Jamie Lloyd, se destacando a cada cena. Ellie Cornel também não decepciona e se destaca como Rachel, em perfeita harmonia ao lado da protagonista mirim.
Os maiores defeitos do filme ficam com as cenas exageradas e patéticas, como Michael perfurando um crânio com o dedo, polícia falando em corpos mutilados em uma ambulância praticamente intacta após o "acidente" ou ainda o ataque surpresa na Pickup, Porém tudo isso acaba sendo ofuscado pelo final surpreendente, que é a cereja do bolo dessa sequência.
Halloween 2 é aquele que com uma boa proposta que foi mal executada. Funciona como uma extensão do original, mas o enredo peca por inserir personagens aletoriamente que não conseguem despertar a empatia do espectador, ficando claro que estão ali apenas para aumentar o número de vítimas de Michael. Laurie foi um vegetal o filme todo, entrevada na cama, sem qualquer participação relevante até os minutos finais. A tentativa de criar um vínculo entre ela e Michael soou absurdamente forçada e sem sentido. Vale a pena assistir apenas pela presença de Jamie Lee Curtis, mas sem grandes expectativas.
Um dos melhores documentários sobre os atentados de 11 de setembro que já vi, só perdendo, na minha opinião, para 11/9 (2002), realizado pelos irmãos Jules e Gedeon Naudet que acompanharam de perto o trabalho dos bombeiros nas torres gêmeas. Algumas cenas da dupla inclusive foram incluídas nesse documentário.
Meia horinha a mais só para incluir o Tom Bombardil e seria perfeito. Mas é inegavelmente um clássico e uma das melhores adaptações de livro já realizadas pelo cinema. Já vi mais de 8x desde a estreia no cinema, as duas últimas na versão estendida e continuo amando.
A Gaiola das Loucas
3.6 223 Assista AgoraO elenco é estupendo, mas sinto que a história, na forma como é conduzida, envelheceu mal. Continua divertido, mas não há como se sentir confortável diante de toda a situação que o filho faz os pais passarem, só para fazer bonito para um senador conservador.
Para alguém que foi criado por um casal LGBT, sinto um tremendo desamor da parte de Val, especialmente ao sugerir excluir a presença de um dos pais durante o jantar, por receio de que a verdade sobre os pais viesse a tona na frente do pai de sua noiva.
Seria interessante um novo remake da peça francesa, agora apostando na dramédia para debater questões contemporâneas a partir da mesma proposta de enredo.
Wonka
3.4 385 Assista AgoraUma grata surpresa essa prequela de A Fantástica Fábrica de Chocolates. Confesso que não tinha muitas expectativas em relação a trama, então talvez por isso não tenha me gerado nenhuma frustração.
Timothée Chalamet entrega um jovem Wonka carismático e divertido, além de mandar bem nas passagens musicais. Aliás, acho curioso que algumas pessoas tenham sido surpreendidas ao descobrir que esse filme é um musical, considerando que o clássico de 1971 também é.
Falando no clássico, acho importante frisar que esse filme ignora solenemente a versão de 2005, dirigida por Tim Burton, o que inclui todos os acréscimos trazidos por aquele filme ao passado de Willy Wonka. Por isso, todas as referências e a estética desse filme se conectam com o musical de 1971, o que inclui o visual do Oompa-Loompa e do próprio Wonka.
É um filme que cumpre aquilo a que se propõe: divertir e fazer o espectador sair do cinema com um sorriso estampado no rosto e com desejo de comer chocolate.
Inclusive, sejam espertos: deixe a pipoca de lado e assista a esse filme munido de uma suculenta barra de chocolates de seu gosto. Vai ter um sabor ainda mais especial consumi-la enquanto assiste Wonka - exatamente o que fiz!
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraPara quem teve oportunidade de ler o livro antes de assistir a essa adaptação, como eu, fica notável o quão equivocada foi a decisão dos roteiristas Alec Coppel e Samuel A. Taylor de antecipar a revelação, na segunda parte,
que Judy e Madeline eram a mesma pessoa
No filme,
após a morte de Madeline
Em análise final, a primeira parte da história funcionou infinitamente melhor na adaptação, que tornou mais enxuta e dinâmica a primeira parte do romance (bastante arrastada na leitura). Em compensação, introduziu modificações na segunda parte da trama, deixando-a bem menos interessante e envolvente que no texto original.
Pavor na Cidade dos Zumbis
3.5 105Vou começar pela parte boa: a atmosfera tensa e etérea, os ângulos de filmagem e os elementos insólitos da trama. De resto, é uma tosqueira do início ao fim. É o tipo de filme daqueles tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser divertido assistir, especialmente em grupo com amigos (como foi a minha experiência). Assista, sem esperar encontrar sentido na trama ou nas ações dos personagens, pois o que ele tem a oferecer é a mais pura diversão escapista para quem tem apreço por filmes desse gênero. Caso não tenha, passe longe!
A cereja do bolo fica com a conclusão da trama, que me remeteu imediatamente ao embate entre Doroty e a Bruxa Má do Oeste, no filme O Mágico de Oz. A influência gritou ali pra mim, haha.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraConfesso que de todos os filmes indicados esse ano, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo era o que tinha me despertado menos interesse, mas como queria assistir ao máximo de títulos antes da cerimônia, resolvi dar uma oportunidade.
O filme começa passando a sensação de que perdemos o início da história, afinal ele já nos coloca em meio ao cotidiano estressante de Evelyn uma imigrante chinesa amargurada e cercada de problemas, que se vê jogada em uma confusão sem fim ao lhe revelarem que ela é a chave para salvar todo um multiverso.
É a partir desse ponto que a coisa enlouquece e desanda por um todo. A produção sofre uma guinada de gênero, passando de drama para um misto de filme de herói com elementos de ficção científica. Isso não seria um problema se nesse processo, filme despejasse um turbilhão de informações mal explicadas que tornam tudo o que acontece à seguir algo absolutamente incompreensível. Há quem defenda que isso faz parte da proposta, mas pra mim não cola.
“Ah, mas você não entendeu o conceito”. Desculpe, mas para mim, que sou fã de David Lynch, um diretor que constrói narrativas em cima de experiências cinematográficas abstratas, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo não passa de uma grande farofa regada de efeitos especiais, cenas de luta (bem elaboradas, registre-se) e muitos absurdos sem sentido, mas capazes de proporcionar entretenimento e arrancar risadas fáceis do espectador.
É tipo um filme da Marvel, mas sem ser da Marvel! Tem inclusive até produtores em comum, os já conhecidos irmãos Russo! Então, se você é fã desse tipo de produção, sem dúvida esse filme será um verdadeiro deleite, pois só falta à Evelyn vestir uma capa e colocar um máscara para ganhar status de super-heroína!
Aliás, se há algo que merece ser destacado nesse filme são as atuações espetaculares de Michelle Yeoh, Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis, cujas indicações em suas categorias no Oscar foram merecidas, especialmente Yeoh, que leva esse filme nas costas! A edição, assinada por Paul Rogers também chama a atenção, por ser bem inspirada e criativa!
Mas de resto, ficou pra mim a impressão de uma oportunidade perdida, uma boa proposta, porém mal executada. O roteiro confuso (que parece se orgulhar disso) é embalado por um andamento de trama frenético, mas ironicamente tão cansativo, que em nenhum momento consegui me conectar com os personagens ou realmente me importar com a maioria deles. Em um dado momento eu me senti tal qual a maléfica figura de Jobu Tupaki: torcendo para todo mundo ser destruído, e assim abreviar a tortura que foi permanecer mais de duas horas assistindo a esse filme até o final.
Vai agradar em especial aos fãs de filmes de heróis – o que explica sua crescente popularidade. Porém, espectadores mais exigentes, tendem a se decepcionar, caso esperem por uma produção realmente inteligente e fora da caixinha, pois perceberão que o filme propõe a mesmas e já repetidas reflexões sobre amor e família, inúmeras vezes reverberadas em outras produções, apenas enfeitas com muitas bizarrices e ideias propositadamente complexas, para parecer mais descolado. É criativo, sim, admito, mas essencialmente caótico e confuso. Resumindo, o famoso superestimado!
O Clube de Leitura de Jane Austen
3.7 331 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes em que o envolvimento com a trama depende de algum conhecimento prévio. Como nunca li nenhuma obra de Jane Austen até hoje, pouco consegui me conectar com essa histórias e me sentia totalmente perdido acompanhando os comentários e opiniões deles a respeito das leituras do clube. Definitivamente, preciso revisitar no futuro, após conhecer a obra da autora.
A Sogra Perfeita
2.6 35 Assista AgoraPara quem gosta de ver a Cacau Protásio interpretando a mesma personagem de sempre, é um prato cheio. Sei lá, sinto que a atriz tem potencial para entregar muito mais, porém está engessada no mesmo arquétipo de sempre, o que torna assistir qualquer filme estrelado por ela uma experiência repetitiva e, muitas vezes, irritante.
Confissões de Uma Garota Excluída
2.6 92Divertido, porém pouco inspirado. Não chega a ser uma total perda de tempo assistir, mas é daqueles filmes para assistir num fim de tarde, com preguiça e quem sabe, até tirar uns cochilos.
O Menino no Espelho
3.2 71É até gostoso assistir essa adaptação da obra de Fernando Sabino, mas infelizmente faltou carisma, tanto nas atuações quanto no desenvolvimento da proposta. Vale também pela discreta ambientação durante a ditadura Vargas
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraÉ nostalgicamente perfeito. Fan service na medida certa e, definitivamente, um filme pensado para agradar ao público que se encantou com o original. Porém, sou suspeito a opinar, afinal acharia incrível até mesmo um comercial de papel higiênico, estrelado pelas irmãs Sanderson!
A Viagem de Pedro
3.2 23 Assista AgoraO filme vale muito pelo mergulho psicológico de uma figura histórica, cujo heroísmo e coragem míticos são desconstruídos ao longo da trama, funcionando como perfeito contraponto ao movimento de celebração ufanista do bicentenário da Independência. Cauã Reymond entrega uma atuação perfeita e bastante convincente.
No entanto, a narrativa é por vezes confusa e sinto que o roteiro assinado por Luiz Bolognesi parece pressupor que todo espectador é um profundo conhecedor das figuras históricas ali retratadas, vez que a produção não se dá ao trabalho de identificá-las. Há ainda um certo contexto panfletário empregado em algumas cenas que definitivamente, não convencem (especialmente do ponto de vista histórico), mas certamente dão o seu recado em um momento bastante oportuno.
Ainda que não seja um filme perfeito, considero a proposta de A Viagem de Pedro importante e pertinente em tempos atuais, pois humaniza uma figura historicamente endeusada e provoca o espectador a refletir sobre os tipos heroicos que povoam nossa História.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraFilme angustiante e envolvente ao extremo! É intenso e comovente. Com uma atuação espetacular, Anthony Hopkins mereceu e muito levar o Oscar por esse filme. Até hoje não acredito que essa produção não foi a vencedora do Oscar e sim o insosso Nomadland. Até Mank merecia mais esse prêmio!
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraEra, até então, o único filme do Kleber que ainda não havia assistido e que grata surpresa. Um filmaço, que começa se desenvolvendo lentamente, com recortes sociais visando estimular o senso crítico do espectador e conclui subvertendo o conceito de seu gênero cinematográfico que parecia há muito definido ao longo da narrativa. Recomendadíssimo!
Uncharted: Fora do Mapa
3.1 449 Assista AgoraFilmezinho de aventura divertido, que segue a mesma fórmula de filmes, como Indiana Jones, sem tirar nem por. A diferença fundamental e mais notável entre os filmes desse estilo é que aqui temos um evidente investimento em efeitos especiais modernos, ao em que carece os clássicos com Harrison Ford. Claro que os roteiros da saga Indiana Jones foram mais bem elaborados, porém o desse não deixa muito a dever.
Em resumo, assim como Indiana Jones, é um filme para vc sentar e se divertir, sem esperar nada além disso.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraEsse filme traz exatamente o tipo de representação da comunidade que ainda é escassa na mídia de entretenimento: o LGBT enquanto protagonista de histórias usualmente dominadas pelo imaginário heteronormativo.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é aquele típico romance clichê, leve, direto e honesto, que tanto vemos sendo protagonizado por casais heterossexuais. É um filme para vc se identificar com as questões e apreciar com prazer, sem criar grandes expectativas. Apenas assista, se permita sorrir e desejar encontrar esse tipo de felicidade na selva da vida real.
OBS: filme não recomendado para as yag recalcadas que só identificam representação no sofrimento ou em militância combativa. O sofrimento e a guerrilha já são realidades no cotidiano, portanto aceitem ao menos a felicidade e a leveza na ficção.
Medida Provisória
3.6 432O filme apresenta uma proposta com grande potencial que acaba desperdiçada por um roteiro e direções fracas. A trama distópica levanta uma pauta mais do que necessária, especialmente nos dias de hoje e por isso, de cara envolve e torna a atmosfera da produção essencialmente inquietante e angustiante, gerando apreensão genuína. Porém, aos poucos, o roteiro vai entregando absurdos que não se sustentam (considerando se tratar de uma obra fantástica, nem levo em conta as impossibilidades jurídicas do conceito), seja por carecer de argumento ou por abusar da inteligência do espectador.
Um ótimo exemplo encontramos na cena em que é retratada a votação esdrúxula e absurda no Congresso Nacional (altamente referencial ao Impeachment de Dilma), transmitida ao vivo pela TV, mas que convenientemente passou absolutamente despercebida por todos os protagonistas, figuras construídas como bem informadas e engajadas, tudo para gerar a ação do "pegos de surpresa" com a tal medida não menos absurda e louca, que é o mote do filme. Não convence!
Sinto que faltou um trabalho mais apurado no argumento e principalmente, na execução da proposta. O roteiro talvez seja o maior de todos os problemas desse filme, pois carece de um desenvolvimento mais robusto, pois ficou evidentemente limitado ao curto tempo de projeção e à necessidade de se chegar a um tipo de conclusão apoteótica. Porém, o conceito executado para esse fim se mostrou decepcionante, deixando a impressão de que os roteiristas, em um dado momento, não sabiam de que forma poderiam chegar ao final da história, entregando uma finalização abstrata e inconclusiva demais, destoando completamente do desenvolvimento que o antecedeu, algo que nem o impacto provocado pela colagem de imagens de luta e resistência, são capazes de dissimular.
Lázaro Ramos, em sua estreia na direção cinematográfica ficcional, entrega um trabalho um tanto irregular, que alterna entre bons e inspirados momentos, e outros em que a execução deixa a desejar. Mas, para um primeiro trabalho com baixo orçamento, é possível enxergar nele um diretor com potencial e criativo o suficiente para lidar com as limitações de orçamento que, não raramente, inviabilizam execuções de trabalhos mais robustos em nosso cinema
Taís Araújo e Seu Jorge estão impecáveis em suas atuações. Já Alfie Enoch protagoniza com uma atuação regular, com ótimos momentos em cena, mas nem todos tão inspirados quanto o momento exigia. Renata Sorrah também merece destaque por defender de forma tão realista a figura vilanesca mais identificável do filme, um tipo que não raramente encontramos por ai, destilando preconceitos com essa mesma naturalidade deslavada que ela emprestou à personagem. Os demais vilões são apenas arquétipos unidimensionais e caricatos, incluindo a Isabel de Adriana Esteves, que me pareceu ter tirado leite de pedra para desenvolver tão bem a atuação capaz de inquietar o espectador consciente, mesmo diante de uma personagem essencialmente rasa (tanto quanto a maioria dos vilões de filmes de Herói, por exemplo).
De um modo geral, acredito que essa ideia funcionaria melhor no formato de uma série de tv, pois como filme, seu bom ritmo acaba não sendo sinônimo de desenvolvimento adequado. Falta aprofundamento em alguns personagens na linha de protagonismo, além de uma conclusão mais adequada. Em verdade, se pensado como uma duologia ou trilogia, Medida Provisória talvez teria alcançado um arco de desenvolvimento mais interessante e menos apressado do que encontramos aqui. Porém, de forma alguma eu diria que é um típico filme esquecível, pois as pautas que ele levanta são extremamente necessárias e assustadoramente atuais, valendo por si só, a experiência de acompanhar essa produção.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraApesar do ritmo irregular, do roteiro notavelmente fraco e de ter protagonistas nada além de insossos, achei essa nova versão infinitamente mais interessante do que o original. O grande destaque do filme é sem dúvida Ariana DeBose, que sequer necessitava explorar muito de seu evidente talento para se destacar em meio a um elenco que mal alcança o nível mediano.
Visualmente, essa versão de Spielberg é impecável e ele acerta bem ao incluir nas cenas de luta elementos realmente violentos e não um mero balé como no original.
Arthur, O Milionário Sedutor
3.1 71 Assista AgoraNum primeiro momento, me custou acreditar que um filme tão ruim como esse tenha conseguido ser indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Porém, ao verificar que a produção concorreu no ano de 1982, pareceu ter mais sentido, afinal foi nessa edição que outro filme ruim toda vida conseguiu conquistar o prêmio máximo da cerimônia: Carruagens de Fogo.
As atuações de Dudley Moore e, principalmente, de John Gielgud, incrivelmente se destacam, em meio a narrativa sem graça, constrangedora e nada interessante de uma jornada que leva o protagonista do nada à lugar nenhum quando o filme chega ao fim, afinal, ele começar e termina do mesmo jeito:
bêbado. Ao menos a surra que o Arthur tomou no final serve para vingar o sentimento do espectador, que passou pouco mais de 90 minutos acompanhando isso.
À exemplo de Carruagens de Fogo, a única coisa realmente memorável nesse filme é sua belíssima canção Arthur's Theme (Best That You Can Do), de Christopher Cross, merecidamente vencedora do Oscar de melhor canção original.
Pensando nesse aspecto, me parece que os críticos do Oscar daquele ano realmente ficaram muito emocionados com as trilhas sonoras, único elemento em que Carruagens de Fogo e Arthur definitivamente se destacam (com uma pequena vantagem para Arthur, considerando as boas atuações na produção).
O Homem Que Inventou o Natal
3.6 30 Assista AgoraPara quem já leu "Um Conto de Natal", esse filme é encantador, pq ele explora o processo de criação de criação da obra, revelando pequenas situações do cotidiano que inspiraram o escritor Charles Dickens a desenvolvê-la. Achei a representação lúdica da criação, com o Dickens dialogando e até lutando com seus personagens, algo excepcional.
No entanto, talvez a narrativa do filme possa soar um pouco confusa para espectadores que não tiveram contato com a obra em questão.
Menores Desacompanhados
3.1 132 Assista AgoraO Clube dos Cinco, versão natalina. Cada personagem foi estrategicamente adequado aos mesmos estereótipos juvenis representados no clássico dos anos 80. Diversas situações apresentadas, inclusive, foram claramente inspiradas no filme de John Hughes. Para completar o mix, acrescentaram um pouco de Esqueceram de Mim e O Terminal e o resultado é esse: uma mistureba de conceitos cinematográficos requentada, mas que cumpre o papel de divertir o espectador.
Halloween 4: O Retorno de Michael Myers
3.1 374 Assista AgoraDepois de duas sequências decepcionantes (ainda que seja injusto julgar Halloween 3 como parte dessa franquia), Halloween 4 chega trazendo uma boa proposta. Se ignorarmos absurdos como a ideia de que Laurie simplesmente teve uma filha, abandonou e meteu o pé, todo o resto funciona muito bem.
Danielle Harris dá um espetáculo de atuação no papel da pequena Jamie Lloyd, se destacando a cada cena. Ellie Cornel também não decepciona e se destaca como Rachel, em perfeita harmonia ao lado da protagonista mirim.
Os maiores defeitos do filme ficam com as cenas exageradas e patéticas, como Michael perfurando um crânio com o dedo, polícia falando em corpos mutilados em uma ambulância praticamente intacta após o "acidente" ou ainda o ataque surpresa na Pickup, Porém tudo isso acaba sendo ofuscado pelo final surpreendente, que é a cereja do bolo dessa sequência.
Halloween 2: O Pesadelo Continua
3.4 485 Assista AgoraHalloween 2 é aquele que com uma boa proposta que foi mal executada. Funciona como uma extensão do original, mas o enredo peca por inserir personagens aletoriamente
que não conseguem despertar a empatia do espectador, ficando claro que estão ali apenas para aumentar o número de vítimas de Michael. Laurie foi um vegetal o filme todo, entrevada na cama, sem qualquer participação relevante até os minutos finais. A tentativa de criar um vínculo entre ela e Michael soou absurdamente forçada e sem sentido. Vale a pena assistir apenas pela presença de Jamie Lee Curtis, mas sem grandes expectativas.
11/09: A Vida Sob Ataque
4.3 22Um dos melhores documentários sobre os atentados de 11 de setembro que já vi, só perdendo, na minha opinião, para 11/9 (2002), realizado pelos irmãos Jules e Gedeon Naudet que acompanharam de perto o trabalho dos bombeiros nas torres gêmeas. Algumas cenas da dupla inclusive foram incluídas nesse documentário.
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,8K Assista AgoraMeia horinha a mais só para incluir o Tom Bombardil e seria perfeito. Mas é inegavelmente um clássico e uma das melhores adaptações de livro já realizadas pelo cinema. Já vi mais de 8x desde a estreia no cinema, as duas últimas na versão estendida e continuo amando.