Sabe aquele tipo de filme que você assiste centenas de vezes e nunca cansa? Taí, De Volta para o Futuro é um desses! Já tinha visto ele uma dezena de vezes, na tv, em DVD e em Blu-ray, mas faltava vê-lo na tela grande, no Cinema. O Cinemark cuidou disso e, claro, não só aproveitei, como vi duas vezes!
O filme é um clássico definitivo da ficção. Temos boas atuações e um roteiro bem construído, além das diversas referências à cultura pop (mais evidentes ainda no segundo filme).
O remake repete o feito do original: consegue chocar! Fede conseguiu fazer um filme à altura da franquia, sem cometer o erro de tentar refazer o original. Ao invés disso, ele inseriu elementos do clássico no remake (destaque para a cabana original e o carro de Ash) e apostou mais no gore do que na comédia para fazer sua versão de Evil Dead. O sangue em excesso e as mortes exageradas são o grande destaque da produção, além de surpreender bastante no final. E é exatamente nos exageros que o filme consegue arrancar algumas risadas, tal qual o original o fez, com sua cenas nojentas e (hj) efeitos visuais bizarros.
Por incrível que pareça, nunca tinha sequer ouvido falar desse filme. Vi na grade do NOW (Claro Vídeo) achei a sinopse simpática e decidir dar uma chance, afinal, é um filme q tem o esporte como pano de fundo e costumo gostar desse tipo de filme.
No entanto, Campo dos Sonhos conseguiu me surpreender, positivamente, especialmente pelo fato de o esporte não ser retratado como uma disputa, mas como canalizador de sonhos e esperanças. A mensagem do filme é belíssima e no final, entendemos perfeitamente o sentido do nome "Campo dos Sonhos", afinal, é o lugar onde todas as realizações dos personagens se tornam reais, um paralelo ao sentimento que o fã de esportes e o próprio esportista experimenta, quando alcançam seus objetivos. A cena final, com Ray e a cena da estrada, fechando o filme, são sensacionais.
Roteiro sensacional! Atuações estupendas, alem de direções de arte e fotografia de primeira. Não posso dizer que sou um "Nolete", pois meu conhecimento de seu trabalho se resume aos filmes do Batman e a esta produção, mas não há como negar: o cara faz um trabalho fenomenal! O final do filme ainda consegue causar admiração, mesmo para quem já havia visto o filme anteriormente e se recorda da conclusão. Minha curiosidade agora é em ler o livro que originou a história, "O Prestígio", de Christopher Priest e ver o que há de diferente entre os dois. Pelo que vi nas entrevistas do autor, que também participou do roteiro, as mudanças foram sutis e necessárias, mas ainda assim quero conferir!
Eu poderia soltar centenas de elogios, dizer que achei o filme brilhante e fazer média com a maioria das pessoas que gostam do trabalho de Lynch, mas não o farei. Achei esse filme a coisa mais louca e incompreensível que já tive a oportunidade de assistir. No entanto, não posso classificá-lo exatamente como um filme ruim, pois estaria sendo leviano. Trata-se de uma produção de alto nível? Sem sombra de dúvida! No entanto, isso não muda o fato de o roteiro de Lynch ser extremamente confuso e apto apenas para um público mais cult!
Confesso que não sou um grande entusiasta de filmes do gênero "mindfreak", característica marcante do trabalho de Lych, no entanto, o que ainda me atrai em seus filmes é a poderosa união deste gênero com o sombrio, o bizarro e uma trilha sonora que propicia o clima certo. Vi muito de Twin Peaks nesse filme e isso, por óbvio, me agradou bastante como grande fã da série que sou, mas após assistir ao filme, tive q pesquisar e ler opiniões para ter certeza que havia chegado às conclusões certas e percebi que algumas eu sequer havia alcançado.
Para mim, o bom filme deve ser claro em sua proposta ou que ao menos o final proporcione com clareza o objetivo da produção. No entanto, não é o que esse filme proporciona ao espectador. Ao final, vc se pegará analisando tudo o que acabou de ver e provavelmente se sentirá a pessoa mais estúpida do mundo por não entender absolutamente nada do que acabou de assistir, o que é natural, em se tratando de David Lynch.
De certo que, se não fosse por influência do trabalho de Lynch em Twin Peaks, dificilmente assistiria esse ou qq outro filme do diretor e, com isso, estaria perdendo a oportunidade de explorar a visão bizarra e original que que o diretor proporciona para a sétima arte. Mesmo sem entender, continuarei vendo seus filmes, seu maldito! haha
É o tipo de filme que vejo apenas uma vez, apenas pela curiosidade de saber como foi executado. De um modo geral, é um filme regular, com bons efeitos especiais, mas que não chega a cativar, fazendo dele uma produção fadada ao esquecimento. O elenco infelizmente não ajuda muito, pois apesar de serem nomes de destaque na indústria cinematográfica, realizaram atuações aquém de outros trabalhos.
Sobre a produção em si, o que me chamou muito a atenção foram os elementos modernos inseridos no contexto de uma história inspirada em numa religião primitiva, pré-cristã, que adicionam à trama uma atmosfera steampunk, gênero que particularmente me agrada bastante. Achei interessante também terem inserido no roteiro certas licenças criativas para tornar essa fábula bíblica mais crível que o texto religioso, em especial a teoria da evolução das espécies.
Observando alguns comentários, em especial do colega Raoni Cintra, pude perceber que não fui o único a notar esses elementos. Aliás, a teoria do Raoni me parece bem plausível, a de considerarmos esse filme não um épico, mas sim um filme pós-apocalíptico, se consideramos os elementos modernos inseridos na composição e as metáforas ao cotidiano e aos receios da sociedade contemporânea.
Para mim, até hoje, é o melhor filme de vampiros que tive a oportunidade de ver. As atuações de Tom Cruise e Brad Pitt são sensacionais, mas a de Kristen Dunst é espetacular! Ela conseguiu canalizar toda a essência da personagem criada por Anne Rice de uma forma impressionante, esbanjando talento aos 11 anos de idade! A atuação que mais decepciona, na minha opinião, é a de Antônio Banderas, que em nada lembra o Armand da obra de Anne Rice
Aliás, após ler o livro, o filme acaba perdendo um pouco do encanto. Apesar da adaptação do roteiro ser da própria Anne Rice, acho que o filme deixa alguns pontos mal explicados, por conta das partes que ficaram de fora. As mudanças em si considero boas, pois não comprometeram em nenhum momento o desenvolvimento da história. As partes do livro que mais senti falta foram
a viagem de Claudia e Louis pela Europa e o consequente encontro com os "vampiros-zumbis" e a presença de Lestat no Teatro dos Vampiros, acusando Cláudia de tentar matá-lo, parte que, pra mim, deixa a execução de Cláudia e Madeline mais crível que a simples acusação de Santiago
Esse filme e livro são um ótimo exemplo de como se desconstrói e se recria uma figura mitológica com competência. Por mais que os vampiros de Anne Rice sejam andróginos e imunes à estaca no coração, crucifixo e dente de alho, eles conseguem ser grandiosos, sedutores e envolventes, fazendo justiça a visão original popularizada pela obra de Bram Stoker, diferentemente da piada que se tornaram após a versão "crespuscular" do mito.
Produção cativante. Roteiro e elenco espetaculares. Mesmo sendo um filme estrelado por jovens (bem talentosos, diga-se de passagem), é um dos raros filmes juvenis que pode ser facilmente apreciado por pessoas de todas as idades. Tem uma ótima mensagem e uma trilha sonora de dar inveja!
Bom, o filme em si, visualmente é bem interessante. O trabalho que os produtores dessa versão tiveram no figurino e nos cenários foi de encher os olhos. O elenco é apenas razoável, sem nenhuma atuação marcante, nem mesmo Jean Reno.
Um ponto que acho marcante no filme é a trilha sonora, toda baseada em Rock que, ao meu ver, faz muito mais sentido para as cenas de ação, do que uma trilha sonora clássica. As presenças em tela da banda Slipknot e da cantora Pink são um bonus muito bem vindo!
As cenas dos jogos são impressionantes, repletas de ação e violência, numa cadência perfeita com a trilha sonora. Como comentado por Goremaster, a influência do marketing no esporte fica muito mais evidente nesta versão do que no clássico setentista.
Entretanto, não há como negar: o tanto que eles investiram no visual faltou na hora de conduzir o roteiro. O filme chega a ser confuso, especialmente no começo, quando acompanhamos o jogo pela primeira vez na tela. Além disso, parece que as coisas acontecem numa velocidade alucinante na trama, em detrimento do ritmo bem mais lento da versão de 1975. Lógico, também pudera, enquanto o clássico tem 129 min de duração, esse remake tem apenas 98 min.
O final do filme também é diferente da primeira versão e também do conto de William Harrison, que roteirizou o filme de 75, baseado em sua própria história, ao passo que no remake de 2002, o autor não passou nem perto da produção.
Analisando de um modo geral, o filme vale como bom entretenimento, especialmente para aqueles que gostam de filmes sobre esportes, com bastante ação!
O curioso do filme é tentar identificar as semelhanças entre ele e Crepúsculo (já que o livro se origina de uma fan fic dos livros de Stephanie Meyer). A personagem principal, Anastasia é desastrada e sem sal, tal qual Bella (com o diferencial de que a atriz Dakota Johnson ao menos tem talento). Christian é um cara peculiar, que passar um ar de "perigoso" e super protetor de sua amada (tal qual o Edward). O elemento "triangulo amoroso" tb se faz presente, através do personagem José (que, assim como no Crepúsculo, teve pouco destaque nesse filme, mas acredito que nos próximos irá ter mais presença de cena).
De um modo geral, o filme é bom, mas não é nada surpreendente. As atuações não deixam a desejar e acho que a escolha de elenco foi sábia. Os dois protagonistas esbanjam sensualidade. Dakota Johnson tem beleza e sensualidade na medida certa, para contrastar com a figura dominadora e sexy do personagem vivido por Jamie Dornan. Sobre o final, deve-se ter em mente de que se trata do primeiro filme, baseado em uma trilogia literária. Logo, era de se esperar que o final não fosse satisfatório sobre a relação dos personagens principais.
Foi o último filme mudo produzido para o cinema (até O Artista), pois, apesar de podermos ouvir sons de equipamentos, a maior parte do filme é produzida no formato de cinema mudo, incluindo interlúdios de texto. As poucas falas existentes são do dono da fábrica.
Algo que poucos notam é que, apesar de sua caracterização marcante, o personagem vivido por Chaplin já não é o "Vagabundo" que o eternizou. Aqui, Chaplin interpreta um personagem designado nos créditos como "Operário". O motivo, não podia ser menos óbvio: este é o primeiro filme em que se ouve a voz de Charlie Chaplin, que canta "Je Cherche Aprés Titine" na reta final do longa.
Outro ponto que chama a atenção é a clássica cena onde Chaplin é visto passando entre as engrenagens de um maquinário, numa alusão direta a própria câmera filmadora, onde o humorista assume o "papel" de filme, passando entre as engrenagens.
A crítica social, especialmente contra o "american way of life", é o destaque principal desse inesquecível clássico!
Bom, quando eu era criança, esse filme me parecia assustador, afinal ele faz de cenário um parque de diversões, o último lugar onde um moleque pode ligar à ideia de terror. Mas, com o passar dos anos e uma nova maturidade, o que se observa nesse filme é o mais do mesmo da carreira irregular de Tobe Hooper.
O filme traz referências à outros clássicos do terror em sua cena de abertura: o então recém produzido Halloween, de John Carpenter e Psicose, de Alfred Hitchcock. Logo após, Tobe Hooper, de forma até brilhante, ao leva o espectador a saborear dois extremos: a descontração que um parque proporciona e o quão sinistro e sombrio ele pode parecer quando todo o público se vai e restam apenas equipamentos desligados e tendas apagas. Até aqui tudo caminha bem, até o tradicional elemento bizarro ser adicionado a trama: o assassino desfigurado. É nesse exato momento que percebemos que estamos assistindo o mais do mesmo, com Tobe Hooper requentando os mesmos elementos que o consagraram em O Massacre da Serra Elétrica.
A ação em si demora a acontecer, fazendo com que o início do filme pareça um pouco monótono, sensação piorada pelas atuações sofríveis (sério, cada morte nesse filme é mais motivo de comemoração do que de pesar). A protagonista, vivida pela nada talentosa Elizabeth Berridge, (em seu segundo filme), claro, merece o destaque, pois ao invés de despertar a empatia, consegue causar irritação, diante tamanha falta de presença, além de seus gritos broxantes.
Quando o filme termina, fica a sensação de que todo o clima sinistro, criado na ambientação do parque de diversões, aliado a uma trilha sonora sinistra, formam desperdiçados por um roteiro fraco, incoerente e que deixa a desejar em muitos aspectos. Poderia ter sido um filme ótimo, mas infelizmente, não foi.
É uma história perturbadora, especialmente quando se descobre que é baseada em uma história real. Foi o primeiro filme em que Peter Jackson demonstrou que também possui maturidade para dirigir produções sérias. Kate Winslet (Titanic, Divergente) e Melanie Lynskey (Two and a Half Man) esbanjam talento ao recriarem a estranha e perigosa amizade de Juliet Hulme e Pauline Rieper.
Uma curiosidade: após a condenação, Juliet e Pauline foram separadas. Juliet passou a viver nos EUA e lá mudou seu nome para Anne Perry, se tornando uma famosa escritora de livros policiais. Sua verdadeira identidade somente foi revelada em 1994, quando este filme foi produzido.
S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L É impossível assistir esse filme sem acender um sentimento nostálgico, afinal ele me lembra dos finais de semana e férias jogando Detetive (Clue) com amigos, na infância e adolescência! A adaptação manteve a sacada do jogo, especialmente por usar o gênero comédia, uma clara alusão a ideia de diversão, que o jogo proporciona. A escolha dos cenários não deixam dever em nada às gravuras do tabuleiro original.
O filme se desenrola exatamente como no jogo, com o tempo para que os personagens percorram os cenários da mansão do Sr. Pessoa e investiguem o crime. O acréscimo de personagens off-game na trama foi sem dúvida uma das sacadas mais inteligentes do roteiro, que proporcionou um final que atende exatamente a proposta do jogo!
Antes de assistir ao filme, tenha sempre em mente de que se trata de uma adaptação de jogo. Os nomes dos personagens foram trocados propositalmente para remetessem aos da versão brasileira do jogo.
Agora, meu palpite: Eu acho que foi a Srta. Rosa, com o Castiçal, no Escritório! Será que acertei? Assista e descubra! haha
Produção sensacional e meu preferido do mestre Hitchcock! 55 anos após sua produção, o clima de tensão que esse filme provoca não perdeu o fôlego.
Ver esse clássico em uma sala de cinema tem um brilho a mais, claro. Por sorte, tive essa oportunidade, no dia 04/02/2015, quando o filme esteve em cartaz na 5ª temporada do "Clássicos Cinemark". Foi uma experiência fantástica conferir essa obra prima do suspense em uma tela grande, com áudio e imagem remasterizados!
Uma curiosidade sobre Psicose: poucos sabem, mas o filme foi uma adaptação, do livro de Robert Boch. Hitchcock adquiriu os direitos do livro anonimamente e, para evitar que o público soubesse previamente o final, comprou todas as cópias do livro disponíveis no mercado!
Tem um roteiro simples, um elenco de estrelas (ainda em ascensão, à época) e uma boa trilha sonora. Não é um filme excepcional e dificilmente se tornará o filme favorito de alguém, mas tem grande valor, sem dúvida! Brian Robbins está a frente da direção, produzindo em parceria com Michael Tollin, com quem, dois anos depois, viria produzir a série Smallville, além de outros sucessos, como One Tree Hill e What I Like About You.
Por anos relutei em ver esse filme, pois achava a premissa tosca. Me enganei. Ri muito com o filme. Os meus seguimentos preferidos foram o 2º e o 3º. Destoando da maioria, achei o 4º seguimento (com Tarantino) monótono demais, ao ponto de me fazer cochilar várias vezes. Mas, de um modo geral, é um excelente filme!
Não é um filme excepcional e nem possui um roteiro brilhante, mas cumpre bem o papel que propõe, que é entreter e fazer rir! Para mim, infinitamente melhor que MIB, que considero sem graça.
Achei interessante a forma como abordaram a evolução das espécies. Os efeitos especiais foram bem feitos e o elenco, apesar de não proporcionar nenhuma atuação épica, conseguiu manter bem o nível de qualidade.
E quem diria: Head & Shoulders pode salvar o mundo! rsrsrsrsrs
É um filme com doses cavalares de açúcar, claro, mas que não diminui o quanto ele é divertido e, ao mesmo tempo, reflexivo! A questão do preconceito x superação foi abordada com maestria no roteiro, sem transformá-la num clichê cansativo. Claro que as inesquecíveis e impecáveis atuações de Juliette Lewis e Giovanni Ribisi foram responsáveis pelo sucesso Ah, e a trilha sonora é sensacional, com destaque para Animal Song, do Savage Garden!
Adaptar Duna, de Frank Herbert, não é uma tarefa fácil. Primeiro, porque estamos diante de uma das maiores e mais complicadas obras de ficção científica do universo literário, repleto de nuances e termos complicados (tanto que há um glossário no final do livro). Segundo que, compilar uma obra de mais de 600 páginas, que possui, além da trama principal, dezenas de tramas paralelas, tão importantes como a principal, não é algo que possa ser feito em apenas um filme, especialmente se esse filme tiver pouco mais de 2 horas de duração. Considerando toda essa dificuldade, e, recordando que esse filme foi produzido em 1984, época em que não havia tecnologia suficiente para bons efeitos especiais, é que reconheço o esforço de David Lynch nessa produção!
De um modo geral, o filme é péssimo! A versão estendida (com 2hs56min) ainda salva o enredo, pq a versão de cinema é, na minha opinião, incompreensível (nada que a versão estendida salve por completo). O grande erro do roteiro foi, além de entupir o filme de informações soltas, decidir mudar o que estava na obra de Frank Herbert.
A grande culpa desta atrocidade (pq me recuso a chamar isso de adaptação) foi do produtor Dino De Laurentiis, que desde o começo pressionou Lynch à reduzir o roteiro, obrigando-o até mesmo a fazer um corte monumental de 8 cenas, substituídas por uma cena curta (a que Paul bebe da Água da Vida no deserto). Para piorar, após o término das filmagens, De Laurentiis ainda modificou o corte final de Lynch, reduzindo ainda mais o filme, a fim de lançar uma versão mais "compreensível" para o público (irônico, não?). O filme, obviamente, foi um fracasso de bilheteria, afinal o espectador comum considerava a produção confusa demais e os fãs do livro renegaram a produção por fugir completamente da obra de Frank Herbert.
Acredito que muitos saibam que esse filme é renegado pelo próprio diretor, em vista do resultado dele ter sido desastroso, tanto é que o David Lynch raramente se posiciona a respeito dele e já deixou bem claro que a versão que foi para o cinema estava longe de ser a que ele havia originalmente finalizado.
Tirando os problemas de roteiro e compreensão (nesse caso, facilmente sanada por aqueles que já leram o livro), o elenco é sensacional! Os cenários foram caprichados e, considerando o tempo em que a produção foi realizada, os efeitos especiais são, no mínimo, interessantes e inteligentes.
Recomendo que, caso queiram ver Duna, optem pela minissérie de 2000, que é bem mais fiel ao original do que essa versão de David Lynch.
Para mim é, até hoje, o melhor filme do Alex Proyas. O filme mistura o noir com ficção científica, um casamento perfeito de cyberpunk e steampunk. Visualmente e até mesmo no enredo, Cidade das Sombras e Matrix se assemelham, mas não considero que o segundo tenha deliberadamente copiado a ideia do primeiro.
Apesar de terem sido lançados com um ano de diferença (Dark City em 1998 e Matrix em 1999) e terem sido filmados no mesmo estúdio, a semelhança visual pode ser facilmente explicada pela presença de Michelle McGahey na direção de arte de ambas produções. A fotografia e a escolha de planos de filmagem também são espantosamente parecidos. A ideia de roteiro até se assemelha, mas são desenvolvidos de formas completamente distintas. Considero ele o primo "pobre" de Matrix: semelhantes em qualidade, mas que atingiram o público em momentos distintos, sendo que Matrix obteve melhor desempenho por ter sido lançado num momento mais oportuno.
Cidade das Sombras foi claramente influenciado pelo clássico Metrópolis, visualizado na estrutura arquitetônica da cidade, mas recebe também a influencia direta de Akira, especialmente na sua reta final. Seu fracasso nas bilheterias talvez não tenha ocorrido por culpa sua, mas sim da estratégia equivocada do estúdio, de lançá-lo na mesma época que o arrasa quarteirões Titanic, que ainda dominava o interesse do público e as bilheterias na ocasião.
Recomendo que vejam também a versão do diretor, que tem 11 minutos a mais de filme. Entre as principais diferenças, o corte da narração inicial, que explica o conceito do filme incluído por pressão do estúdio, para facilitar o entendimento do filme por parte do espectador médio. Novos efeitos visuais foram aplicados e também presença em cena maior de alguns personagens coadjuvantes.
Agora, voltando ao grande debate: teria existido Matrix, sem Cidade das Sombras? Creio que sim, mas certamente este último teve um grande papel na influência do público para o conceito que os irmãos Wachowski fosse melhor absorvido.
Curiosidade: a Warner lançou recentemente uma edição em Blu-ray da coleção "Dois Filmes em Alta Definição", reunindo Matrix e Cidade das Sombras. Para tecer comparações, nada melhor, não concordam?
Bom, como falar de Avatar? É um filme grandioso, impressionante, visualmente espetacular. Ao mesmo tempo, é um filme cujo plot se baseia na mensagem mais clichê que se pode encontrar em filmes pro-natureza. Acredito que todos os espectadores concordam, ao menos quanto a essa questão, certo? Ok. Ultrapassado o fato de que todo o alicerce deste filme é um clichê, vamos a parte que importa: sua execução.
Basicamente, todo e qualquer filme é realizado com base em alguma ideia ou fórmula pré-concebida. Se temos um romance, por exemplo, já sabemos que no final os personagens principais terminarão juntos ou, se o filme for um drama romântico, um deles irá morrer. Eventualmente há o triângulo amoroso, um terceiro interessado, que, dependendo da situação, poderá ser morto (algumas vezes até de forma heroica) ou encontrará um novo interesse. Se for um filme de ação, já sabemos que o protagonista será o "fodão" que vai detonar a porra toda e sair praticamente ileso no final do filme, provavelmente após recuperar sua amada ou seu filho(a) sequestrada. Estou errado? "Cidade dos Anjos", "True Lies", "Missão Impossível", "A Culpa é das Estrelas", "E o vento levou", "Titanic", "2012", e tantos outros, não seguem essa linha? TUDO CLICHÊ, certo? Então, porque continuamos vendo esses filmes? Para saber como será a execução da ideia clichê, como chegaremos àquele final que todos já sabemos qual será.
É exatamente por esse motivo que Avatar merece ser venerado, adorado e superestimado sempre, porque ele simplesmente MERECE tudo isso! A produção é grandiosa, atingindo um nível épico, com efeitos visuais de tirar o fôlego! Isso é Avatar! É um grande blockbuster, que passa a velha mensagem que ouvimos desde crianças, nos desenhos animados, filmes, séries, na sala de aula e até mesmo de nossos pais: amem e conservem a natureza! E o filme traz essa mensagem clichê da forma mais avassaladora possível!
Paralelamente a todo o clichê, há algo que poucos parecem estar valorizando em Avatar: a complexidade de sua produção. James Cameron planeja esse filme desde Titanic. Para realizá-lo, foi necessário aguardar o investimento de milhões de dólares em tecnologia, para tornar possível a criação do mundo de Pandora. Em seu roteiro, James Cameron desenvolveu uma nova sociedade, fauna e até mesmo uma língua nativa, tudo para incrementar sua história clichê. Funcionou? SEM DÚVIDA!
O grande absurdo é pensar que a Academia simplesmente ignorou o filme, ao premiar Guerra ao Terror como Melhor Filme em 2010, especialmente se voltarmos um pouquinho no tempo e lembrar que O Resgate do Soldado Ryan perdeu a estatueta para Shakespeare Apaixonado em 1999, e, convenhamos, comparando as duas produções de guerra, o filme de Kathryn Bigelow sequer chega aos pés da produção de Steven Spielberg. Podem fazer piadas à vontade, sobre James Cameron ter perdido o Oscar para a ex-mulher, mas é inegável que, se juntarmos todos os filmes da carreira de Bigelow, ainda assim, não chegaremos ao nível de complexidade e grandiosidade de Avatar! Erro histórico dos críticos do Oscar, que, pra variar, atiraram no próprio pé.
Avatar está longe de ser meu filme preferido de James Cameron, mas sem dúvida é, até hoje, o mais impressionante que já vi! Me arrependo por não tê-lo visto no cinema, em 3D, mas aguardo ansiosamente para assistir sua sequência em 3D, em 2016.
Posso dividir esse filme em duas partes: a primeira, uma enxurrada de informações desencontradas e sem sentido para quem não leu o livro. A segunda, depois que Clary já sabe a verdade, onde o filme fica arrastado e, apesar de extremamente curto para a quantidade de informações que a trama apresenta, os últimos 40 minutos de filme parecem durar uma eternidade, de tão arrastado.
A fotografia do filme é péssima. No cinema foi difícil distinguir algumas cenas, tamanha a falta de iluminação da película. Então consegui o Blu-ray do filme numa promoção e o que eu descubro: a Paris Filmes resolveu encarnar o Sérgio Malandro e lançou uma pegadinha: a do filme digitalizado da película de cinema, com qualidade inferior até mesmo a DVD, mas vendida como se fosse Blu-ray. Sério, NÃO COMPREM o BLU-RAY DA PARIS FILMES desse filme, porque ele é uma verdadeira BOSTA! Para vocês terem noção, até mesmo aquela marcas pretas que sempre surgem na tela (que na verdade são um aviso ao responsável pela projeção que está na hora de trocar o rolo do filme) se fazem presente durante todo o filme!
E, mesmo no blu-ray fajuto da Paris, o filme está escuro demais. A matriz do blu-ray americano é igualmente escuro.
Comparando com o livro, o filme, diferente do que muitas fangirls vem dizendo, até consegue captar as partes mais importantes da história (ou devo dizer salada mista) de Cassandra Clare. O essencial da história foi mantido, apesar das mudanças, especialmente na reta final da história. O que mais me incomodou foi a falta de profundidade dos personagens na tela, pois diante de tanta informação a ser transmitida para o espectador, pouco tempo sobrou para se desenvolver as histórias individuais. O filme termina e vc não consegue encontrar uma conexão com nenhum daqueles personagens.
O ator Jamie Campbell foi talvez uma das piores escolhas de elenco. Além de não ter um pingo de semelhança com seu original literário, o ator tem a profundidade de um pires, não conseguindo passar metade da expressão necessária para convencer como o personagem. Lily Collins, que sequer chega a ser uma atriz mediana, até conseguiu, com certo esforço, dar vida à sua confusa Clary. Os destaques foram os atores Godfrey Gao, que encarnou com perfeição Magnus Bane e Robert Sheehan, que conseguiu captar a essência do personagem Simon original.
Fico feliz de observar que não sou apenas eu quem prefere ver o Jim Carrey em papéis dramáticos. Talvez porque os personagens deles sejam sempre caras bobos e caricatos (salvo, algumas exceções), quando ele faz drama, parece se aprofundar no personagem, de uma forma que impressiona.
Cine Majestic é sensacional, por ser uma verdadeira homenagem ao cinema. A história é emocionante e inspiradora!
De Volta Para o Futuro
4.4 1,8K Assista AgoraSabe aquele tipo de filme que você assiste centenas de vezes e nunca cansa? Taí, De Volta para o Futuro é um desses! Já tinha visto ele uma dezena de vezes, na tv, em DVD e em Blu-ray, mas faltava vê-lo na tela grande, no Cinema. O Cinemark cuidou disso e, claro, não só aproveitei, como vi duas vezes!
O filme é um clássico definitivo da ficção. Temos boas atuações e um roteiro bem construído, além das diversas referências à cultura pop (mais evidentes ainda no segundo filme).
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraO remake repete o feito do original: consegue chocar! Fede conseguiu fazer um filme à altura da franquia, sem cometer o erro de tentar refazer o original. Ao invés disso, ele inseriu elementos do clássico no remake (destaque para a cabana original e o carro de Ash) e apostou mais no gore do que na comédia para fazer sua versão de Evil Dead. O sangue em excesso e as mortes exageradas são o grande destaque da produção, além de surpreender bastante no final. E é exatamente nos exageros que o filme consegue arrancar algumas risadas, tal qual o original o fez, com sua cenas nojentas e (hj) efeitos visuais bizarros.
Campo dos Sonhos
3.5 188 Assista AgoraPor incrível que pareça, nunca tinha sequer ouvido falar desse filme. Vi na grade do NOW (Claro Vídeo) achei a sinopse simpática e decidir dar uma chance, afinal, é um filme q tem o esporte como pano de fundo e costumo gostar desse tipo de filme.
No entanto, Campo dos Sonhos conseguiu me surpreender, positivamente, especialmente pelo fato de o esporte não ser retratado como uma disputa, mas como canalizador de sonhos e esperanças. A mensagem do filme é belíssima e no final, entendemos perfeitamente o sentido do nome "Campo dos Sonhos", afinal, é o lugar onde todas as realizações dos personagens se tornam reais, um paralelo ao sentimento que o fã de esportes e o próprio esportista experimenta, quando alcançam seus objetivos. A cena final, com Ray e a cena da estrada, fechando o filme, são sensacionais.
O Grande Truque
4.2 2,0K Assista AgoraRoteiro sensacional! Atuações estupendas, alem de direções de arte e fotografia de primeira. Não posso dizer que sou um "Nolete", pois meu conhecimento de seu trabalho se resume aos filmes do Batman e a esta produção, mas não há como negar: o cara faz um trabalho fenomenal!
O final do filme ainda consegue causar admiração, mesmo para quem já havia visto o filme anteriormente e se recorda da conclusão. Minha curiosidade agora é em ler o livro que originou a história, "O Prestígio", de Christopher Priest e ver o que há de diferente entre os dois. Pelo que vi nas entrevistas do autor, que também participou do roteiro, as mudanças foram sutis e necessárias, mas ainda assim quero conferir!
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraEu poderia soltar centenas de elogios, dizer que achei o filme brilhante e fazer média com a maioria das pessoas que gostam do trabalho de Lynch, mas não o farei. Achei esse filme a coisa mais louca e incompreensível que já tive a oportunidade de assistir. No entanto, não posso classificá-lo exatamente como um filme ruim, pois estaria sendo leviano. Trata-se de uma produção de alto nível? Sem sombra de dúvida! No entanto, isso não muda o fato de o roteiro de Lynch ser extremamente confuso e apto apenas para um público mais cult!
Confesso que não sou um grande entusiasta de filmes do gênero "mindfreak", característica marcante do trabalho de Lych, no entanto, o que ainda me atrai em seus filmes é a poderosa união deste gênero com o sombrio, o bizarro e uma trilha sonora que propicia o clima certo. Vi muito de Twin Peaks nesse filme e isso, por óbvio, me agradou bastante como grande fã da série que sou, mas após assistir ao filme, tive q pesquisar e ler opiniões para ter certeza que havia chegado às conclusões certas e percebi que algumas eu sequer havia alcançado.
Para mim, o bom filme deve ser claro em sua proposta ou que ao menos o final proporcione com clareza o objetivo da produção. No entanto, não é o que esse filme proporciona ao espectador. Ao final, vc se pegará analisando tudo o que acabou de ver e provavelmente se sentirá a pessoa mais estúpida do mundo por não entender absolutamente nada do que acabou de assistir, o que é natural, em se tratando de David Lynch.
De certo que, se não fosse por influência do trabalho de Lynch em Twin Peaks, dificilmente assistiria esse ou qq outro filme do diretor e, com isso, estaria perdendo a oportunidade de explorar a visão bizarra e original que que o diretor proporciona para a sétima arte. Mesmo sem entender, continuarei vendo seus filmes, seu maldito! haha
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraÉ o tipo de filme que vejo apenas uma vez, apenas pela curiosidade de saber como foi executado. De um modo geral, é um filme regular, com bons efeitos especiais, mas que não chega a cativar, fazendo dele uma produção fadada ao esquecimento. O elenco infelizmente não ajuda muito, pois apesar de serem nomes de destaque na indústria cinematográfica, realizaram atuações aquém de outros trabalhos.
Sobre a produção em si, o que me chamou muito a atenção foram os elementos modernos inseridos no contexto de uma história inspirada em numa religião primitiva, pré-cristã, que adicionam à trama uma atmosfera steampunk, gênero que particularmente me agrada bastante. Achei interessante também terem inserido no roteiro certas licenças criativas para tornar essa fábula bíblica mais crível que o texto religioso, em especial a teoria da evolução das espécies.
Observando alguns comentários, em especial do colega Raoni Cintra, pude perceber que não fui o único a notar esses elementos. Aliás, a teoria do Raoni me parece bem plausível, a de considerarmos esse filme não um épico, mas sim um filme pós-apocalíptico, se consideramos os elementos modernos inseridos na composição e as metáforas ao cotidiano e aos receios da sociedade contemporânea.
Entrevista Com o Vampiro
4.1 2,2K Assista AgoraPara mim, até hoje, é o melhor filme de vampiros que tive a oportunidade de ver. As atuações de Tom Cruise e Brad Pitt são sensacionais, mas a de Kristen Dunst é espetacular! Ela conseguiu canalizar toda a essência da personagem criada por Anne Rice de uma forma impressionante, esbanjando talento aos 11 anos de idade! A atuação que mais decepciona, na minha opinião, é a de Antônio Banderas, que em nada lembra o Armand da obra de Anne Rice
Aliás, após ler o livro, o filme acaba perdendo um pouco do encanto. Apesar da adaptação do roteiro ser da própria Anne Rice, acho que o filme deixa alguns pontos mal explicados, por conta das partes que ficaram de fora. As mudanças em si considero boas, pois não comprometeram em nenhum momento o desenvolvimento da história. As partes do livro que mais senti falta foram
a viagem de Claudia e Louis pela Europa e o consequente encontro com os "vampiros-zumbis" e a presença de Lestat no Teatro dos Vampiros, acusando Cláudia de tentar matá-lo, parte que, pra mim, deixa a execução de Cláudia e Madeline mais crível que a simples acusação de Santiago
Esse filme e livro são um ótimo exemplo de como se desconstrói e se recria uma figura mitológica com competência. Por mais que os vampiros de Anne Rice sejam andróginos e imunes à estaca no coração, crucifixo e dente de alho, eles conseguem ser grandiosos, sedutores e envolventes, fazendo justiça a visão original popularizada pela obra de Bram Stoker, diferentemente da piada que se tornaram após a versão "crespuscular" do mito.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraProdução cativante. Roteiro e elenco espetaculares. Mesmo sendo um filme estrelado por jovens (bem talentosos, diga-se de passagem), é um dos raros filmes juvenis que pode ser facilmente apreciado por pessoas de todas as idades. Tem uma ótima mensagem e uma trilha sonora de dar inveja!
Rollerball
2.1 85 Assista AgoraBom, o filme em si, visualmente é bem interessante. O trabalho que os produtores dessa versão tiveram no figurino e nos cenários foi de encher os olhos. O elenco é apenas razoável, sem nenhuma atuação marcante, nem mesmo Jean Reno.
Um ponto que acho marcante no filme é a trilha sonora, toda baseada em Rock que, ao meu ver, faz muito mais sentido para as cenas de ação, do que uma trilha sonora clássica. As presenças em tela da banda Slipknot e da cantora Pink são um bonus muito bem vindo!
As cenas dos jogos são impressionantes, repletas de ação e violência, numa cadência perfeita com a trilha sonora. Como comentado por Goremaster, a influência do marketing no esporte fica muito mais evidente nesta versão do que no clássico setentista.
Entretanto, não há como negar: o tanto que eles investiram no visual faltou na hora de conduzir o roteiro. O filme chega a ser confuso, especialmente no começo, quando acompanhamos o jogo pela primeira vez na tela. Além disso, parece que as coisas acontecem numa velocidade alucinante na trama, em detrimento do ritmo bem mais lento da versão de 1975. Lógico, também pudera, enquanto o clássico tem 129 min de duração, esse remake tem apenas 98 min.
O final do filme também é diferente da primeira versão e também do conto de William Harrison, que roteirizou o filme de 75, baseado em sua própria história, ao passo que no remake de 2002, o autor não passou nem perto da produção.
Analisando de um modo geral, o filme vale como bom entretenimento, especialmente para aqueles que gostam de filmes sobre esportes, com bastante ação!
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraO curioso do filme é tentar identificar as semelhanças entre ele e Crepúsculo (já que o livro se origina de uma fan fic dos livros de Stephanie Meyer). A personagem principal, Anastasia é desastrada e sem sal, tal qual Bella (com o diferencial de que a atriz Dakota Johnson ao menos tem talento). Christian é um cara peculiar, que passar um ar de "perigoso" e super protetor de sua amada (tal qual o Edward). O elemento "triangulo amoroso" tb se faz presente, através do personagem José (que, assim como no Crepúsculo, teve pouco destaque nesse filme, mas acredito que nos próximos irá ter mais presença de cena).
De um modo geral, o filme é bom, mas não é nada surpreendente. As atuações não deixam a desejar e acho que a escolha de elenco foi sábia. Os dois protagonistas esbanjam sensualidade. Dakota Johnson tem beleza e sensualidade na medida certa, para contrastar com a figura dominadora e sexy do personagem vivido por Jamie Dornan. Sobre o final, deve-se ter em mente de que se trata do primeiro filme, baseado em uma trilogia literária. Logo, era de se esperar que o final não fosse satisfatório sobre a relação dos personagens principais.
Tempos Modernos
4.4 1,1K Assista AgoraFoi o último filme mudo produzido para o cinema (até O Artista), pois, apesar de podermos ouvir sons de equipamentos, a maior parte do filme é produzida no formato de cinema mudo, incluindo interlúdios de texto. As poucas falas existentes são do dono da fábrica.
Algo que poucos notam é que, apesar de sua caracterização marcante, o personagem vivido por Chaplin já não é o "Vagabundo" que o eternizou. Aqui, Chaplin interpreta um personagem designado nos créditos como "Operário". O motivo, não podia ser menos óbvio: este é o primeiro filme em que se ouve a voz de Charlie Chaplin, que canta "Je Cherche Aprés Titine" na reta final do longa.
Outro ponto que chama a atenção é a clássica cena onde Chaplin é visto passando entre as engrenagens de um maquinário, numa alusão direta a própria câmera filmadora, onde o humorista assume o "papel" de filme, passando entre as engrenagens.
A crítica social, especialmente contra o "american way of life", é o destaque principal desse inesquecível clássico!
Pague Para Entrar, Reze Para Sair
3.1 345Bom, quando eu era criança, esse filme me parecia assustador, afinal ele faz de cenário um parque de diversões, o último lugar onde um moleque pode ligar à ideia de terror. Mas, com o passar dos anos e uma nova maturidade, o que se observa nesse filme é o mais do mesmo da carreira irregular de Tobe Hooper.
O filme traz referências à outros clássicos do terror em sua cena de abertura: o então recém produzido Halloween, de John Carpenter e Psicose, de Alfred Hitchcock. Logo após, Tobe Hooper, de forma até brilhante, ao leva o espectador a saborear dois extremos: a descontração que um parque proporciona e o quão sinistro e sombrio ele pode parecer quando todo o público se vai e restam apenas equipamentos desligados e tendas apagas. Até aqui tudo caminha bem, até o tradicional elemento bizarro ser adicionado a trama: o assassino desfigurado. É nesse exato momento que percebemos que estamos assistindo o mais do mesmo, com Tobe Hooper requentando os mesmos elementos que o consagraram em O Massacre da Serra Elétrica.
A ação em si demora a acontecer, fazendo com que o início do filme pareça um pouco monótono, sensação piorada pelas atuações sofríveis (sério, cada morte nesse filme é mais motivo de comemoração do que de pesar). A protagonista, vivida pela nada talentosa Elizabeth Berridge, (em seu segundo filme), claro, merece o destaque, pois ao invés de despertar a empatia, consegue causar irritação, diante tamanha falta de presença, além de seus gritos broxantes.
Quando o filme termina, fica a sensação de que todo o clima sinistro, criado na ambientação do parque de diversões, aliado a uma trilha sonora sinistra, formam desperdiçados por um roteiro fraco, incoerente e que deixa a desejar em muitos aspectos. Poderia ter sido um filme ótimo, mas infelizmente, não foi.
Almas Gêmeas
3.8 438É uma história perturbadora, especialmente quando se descobre que é baseada em uma história real. Foi o primeiro filme em que Peter Jackson demonstrou que também possui maturidade para dirigir produções sérias.
Kate Winslet (Titanic, Divergente) e Melanie Lynskey (Two and a Half Man) esbanjam talento ao recriarem a estranha e perigosa amizade de Juliet Hulme e Pauline Rieper.
Uma curiosidade: após a condenação, Juliet e Pauline foram separadas. Juliet passou a viver nos EUA e lá mudou seu nome para Anne Perry, se tornando uma famosa escritora de livros policiais. Sua verdadeira identidade somente foi revelada em 1994, quando este filme foi produzido.
Os 7 Suspeitos
3.8 355 Assista AgoraS-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L
É impossível assistir esse filme sem acender um sentimento nostálgico, afinal ele me lembra dos finais de semana e férias jogando Detetive (Clue) com amigos, na infância e adolescência! A adaptação manteve a sacada do jogo, especialmente por usar o gênero comédia, uma clara alusão a ideia de diversão, que o jogo proporciona. A escolha dos cenários não deixam dever em nada às gravuras do tabuleiro original.
O filme se desenrola exatamente como no jogo, com o tempo para que os personagens percorram os cenários da mansão do Sr. Pessoa e investiguem o crime. O acréscimo de personagens off-game na trama foi sem dúvida uma das sacadas mais inteligentes do roteiro, que proporcionou um final que atende exatamente a proposta do jogo!
Antes de assistir ao filme, tenha sempre em mente de que se trata de uma adaptação de jogo. Os nomes dos personagens foram trocados propositalmente para remetessem aos da versão brasileira do jogo.
Agora, meu palpite: Eu acho que foi a Srta. Rosa, com o Castiçal, no Escritório! Será que acertei? Assista e descubra! haha
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraProdução sensacional e meu preferido do mestre Hitchcock! 55 anos após sua produção, o clima de tensão que esse filme provoca não perdeu o fôlego.
Ver esse clássico em uma sala de cinema tem um brilho a mais, claro. Por sorte, tive essa oportunidade, no dia 04/02/2015, quando o filme esteve em cartaz na 5ª temporada do "Clássicos Cinemark". Foi uma experiência fantástica conferir essa obra prima do suspense em uma tela grande, com áudio e imagem remasterizados!
Uma curiosidade sobre Psicose: poucos sabem, mas o filme foi uma adaptação, do livro de Robert Boch. Hitchcock adquiriu os direitos do livro anonimamente e, para evitar que o público soubesse previamente o final, comprou todas as cópias do livro disponíveis no mercado!
Marcação Cerrada
3.1 40 Assista AgoraTem um roteiro simples, um elenco de estrelas (ainda em ascensão, à época) e uma boa trilha sonora. Não é um filme excepcional e dificilmente se tornará o filme favorito de alguém, mas tem grande valor, sem dúvida!
Brian Robbins está a frente da direção, produzindo em parceria com Michael Tollin, com quem, dois anos depois, viria produzir a série Smallville, além de outros sucessos, como One Tree Hill e What I Like About You.
Eu, pessoalmente, curto bastante. Diverte!
Grande Hotel
3.4 336 Assista AgoraPor anos relutei em ver esse filme, pois achava a premissa tosca. Me enganei. Ri muito com o filme. Os meus seguimentos preferidos foram o 2º e o 3º. Destoando da maioria, achei o 4º seguimento (com Tarantino) monótono demais, ao ponto de me fazer cochilar várias vezes. Mas, de um modo geral, é um excelente filme!
Evolução
2.7 306 Assista AgoraNão é um filme excepcional e nem possui um roteiro brilhante, mas cumpre bem o papel que propõe, que é entreter e fazer rir! Para mim, infinitamente melhor que MIB, que considero sem graça.
Achei interessante a forma como abordaram a evolução das espécies. Os efeitos especiais foram bem feitos e o elenco, apesar de não proporcionar nenhuma atuação épica, conseguiu manter bem o nível de qualidade.
E quem diria: Head & Shoulders pode salvar o mundo! rsrsrsrsrs
Simples Como Amar
3.9 230É um filme com doses cavalares de açúcar, claro, mas que não diminui o quanto ele é divertido e, ao mesmo tempo, reflexivo! A questão do preconceito x superação foi abordada com maestria no roteiro, sem transformá-la num clichê cansativo. Claro que as inesquecíveis e impecáveis atuações de Juliette Lewis e Giovanni Ribisi foram responsáveis pelo sucesso Ah, e a trilha sonora é sensacional, com destaque para Animal Song, do Savage Garden!
Duna
2.9 412 Assista AgoraAdaptar Duna, de Frank Herbert, não é uma tarefa fácil. Primeiro, porque estamos diante de uma das maiores e mais complicadas obras de ficção científica do universo literário, repleto de nuances e termos complicados (tanto que há um glossário no final do livro). Segundo que, compilar uma obra de mais de 600 páginas, que possui, além da trama principal, dezenas de tramas paralelas, tão importantes como a principal, não é algo que possa ser feito em apenas um filme, especialmente se esse filme tiver pouco mais de 2 horas de duração. Considerando toda essa dificuldade, e, recordando que esse filme foi produzido em 1984, época em que não havia tecnologia suficiente para bons efeitos especiais, é que reconheço o esforço de David Lynch nessa produção!
De um modo geral, o filme é péssimo! A versão estendida (com 2hs56min) ainda salva o enredo, pq a versão de cinema é, na minha opinião, incompreensível (nada que a versão estendida salve por completo). O grande erro do roteiro foi, além de entupir o filme de informações soltas, decidir mudar o que estava na obra de Frank Herbert.
A grande culpa desta atrocidade (pq me recuso a chamar isso de adaptação) foi do produtor Dino De Laurentiis, que desde o começo pressionou Lynch à reduzir o roteiro, obrigando-o até mesmo a fazer um corte monumental de 8 cenas, substituídas por uma cena curta (a que Paul bebe da Água da Vida no deserto). Para piorar, após o término das filmagens, De Laurentiis ainda modificou o corte final de Lynch, reduzindo ainda mais o filme, a fim de lançar uma versão mais "compreensível" para o público (irônico, não?). O filme, obviamente, foi um fracasso de bilheteria, afinal o espectador comum considerava a produção confusa demais e os fãs do livro renegaram a produção por fugir completamente da obra de Frank Herbert.
Acredito que muitos saibam que esse filme é renegado pelo próprio diretor, em vista do resultado dele ter sido desastroso, tanto é que o David Lynch raramente se posiciona a respeito dele e já deixou bem claro que a versão que foi para o cinema estava longe de ser a que ele havia originalmente finalizado.
Tirando os problemas de roteiro e compreensão (nesse caso, facilmente sanada por aqueles que já leram o livro), o elenco é sensacional! Os cenários foram caprichados e, considerando o tempo em que a produção foi realizada, os efeitos especiais são, no mínimo, interessantes e inteligentes.
Recomendo que, caso queiram ver Duna, optem pela minissérie de 2000, que é bem mais fiel ao original do que essa versão de David Lynch.
Cidade das Sombras
3.6 283 Assista AgoraPara mim é, até hoje, o melhor filme do Alex Proyas. O filme mistura o noir com ficção científica, um casamento perfeito de cyberpunk e steampunk. Visualmente e até mesmo no enredo, Cidade das Sombras e Matrix se assemelham, mas não considero que o segundo tenha deliberadamente copiado a ideia do primeiro.
Apesar de terem sido lançados com um ano de diferença (Dark City em 1998 e Matrix em 1999) e terem sido filmados no mesmo estúdio, a semelhança visual pode ser facilmente explicada pela presença de Michelle McGahey na direção de arte de ambas produções. A fotografia e a escolha de planos de filmagem também são espantosamente parecidos. A ideia de roteiro até se assemelha, mas são desenvolvidos de formas completamente distintas. Considero ele o primo "pobre" de Matrix: semelhantes em qualidade, mas que atingiram o público em momentos distintos, sendo que Matrix obteve melhor desempenho por ter sido lançado num momento mais oportuno.
Cidade das Sombras foi claramente influenciado pelo clássico Metrópolis, visualizado na estrutura arquitetônica da cidade, mas recebe também a influencia direta de Akira, especialmente na sua reta final. Seu fracasso nas bilheterias talvez não tenha ocorrido por culpa sua, mas sim da estratégia equivocada do estúdio, de lançá-lo na mesma época que o arrasa quarteirões Titanic, que ainda dominava o interesse do público e as bilheterias na ocasião.
Recomendo que vejam também a versão do diretor, que tem 11 minutos a mais de filme. Entre as principais diferenças, o corte da narração inicial, que explica o conceito do filme incluído por pressão do estúdio, para facilitar o entendimento do filme por parte do espectador médio. Novos efeitos visuais foram aplicados e também presença em cena maior de alguns personagens coadjuvantes.
Agora, voltando ao grande debate: teria existido Matrix, sem Cidade das Sombras? Creio que sim, mas certamente este último teve um grande papel na influência do público para o conceito que os irmãos Wachowski fosse melhor absorvido.
Curiosidade: a Warner lançou recentemente uma edição em Blu-ray da coleção "Dois Filmes em Alta Definição", reunindo Matrix e Cidade das Sombras. Para tecer comparações, nada melhor, não concordam?
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraBom, como falar de Avatar? É um filme grandioso, impressionante, visualmente espetacular. Ao mesmo tempo, é um filme cujo plot se baseia na mensagem mais clichê que se pode encontrar em filmes pro-natureza. Acredito que todos os espectadores concordam, ao menos quanto a essa questão, certo? Ok. Ultrapassado o fato de que todo o alicerce deste filme é um clichê, vamos a parte que importa: sua execução.
Basicamente, todo e qualquer filme é realizado com base em alguma ideia ou fórmula pré-concebida. Se temos um romance, por exemplo, já sabemos que no final os personagens principais terminarão juntos ou, se o filme for um drama romântico, um deles irá morrer. Eventualmente há o triângulo amoroso, um terceiro interessado, que, dependendo da situação, poderá ser morto (algumas vezes até de forma heroica) ou encontrará um novo interesse. Se for um filme de ação, já sabemos que o protagonista será o "fodão" que vai detonar a porra toda e sair praticamente ileso no final do filme, provavelmente após recuperar sua amada ou seu filho(a) sequestrada. Estou errado? "Cidade dos Anjos", "True Lies", "Missão Impossível", "A Culpa é das Estrelas", "E o vento levou", "Titanic", "2012", e tantos outros, não seguem essa linha? TUDO CLICHÊ, certo? Então, porque continuamos vendo esses filmes? Para saber como será a execução da ideia clichê, como chegaremos àquele final que todos já sabemos qual será.
É exatamente por esse motivo que Avatar merece ser venerado, adorado e superestimado sempre, porque ele simplesmente MERECE tudo isso! A produção é grandiosa, atingindo um nível épico, com efeitos visuais de tirar o fôlego! Isso é Avatar! É um grande blockbuster, que passa a velha mensagem que ouvimos desde crianças, nos desenhos animados, filmes, séries, na sala de aula e até mesmo de nossos pais: amem e conservem a natureza! E o filme traz essa mensagem clichê da forma mais avassaladora possível!
Paralelamente a todo o clichê, há algo que poucos parecem estar valorizando em Avatar: a complexidade de sua produção. James Cameron planeja esse filme desde Titanic. Para realizá-lo, foi necessário aguardar o investimento de milhões de dólares em tecnologia, para tornar possível a criação do mundo de Pandora. Em seu roteiro, James Cameron desenvolveu uma nova sociedade, fauna e até mesmo uma língua nativa, tudo para incrementar sua história clichê. Funcionou? SEM DÚVIDA!
O grande absurdo é pensar que a Academia simplesmente ignorou o filme, ao premiar Guerra ao Terror como Melhor Filme em 2010, especialmente se voltarmos um pouquinho no tempo e lembrar que O Resgate do Soldado Ryan perdeu a estatueta para Shakespeare Apaixonado em 1999, e, convenhamos, comparando as duas produções de guerra, o filme de Kathryn Bigelow sequer chega aos pés da produção de Steven Spielberg. Podem fazer piadas à vontade, sobre James Cameron ter perdido o Oscar para a ex-mulher, mas é inegável que, se juntarmos todos os filmes da carreira de Bigelow, ainda assim, não chegaremos ao nível de complexidade e grandiosidade de Avatar! Erro histórico dos críticos do Oscar, que, pra variar, atiraram no próprio pé.
Avatar está longe de ser meu filme preferido de James Cameron, mas sem dúvida é, até hoje, o mais impressionante que já vi! Me arrependo por não tê-lo visto no cinema, em 3D, mas aguardo ansiosamente para assistir sua sequência em 3D, em 2016.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraPosso dividir esse filme em duas partes: a primeira, uma enxurrada de informações desencontradas e sem sentido para quem não leu o livro. A segunda, depois que Clary já sabe a verdade, onde o filme fica arrastado e, apesar de extremamente curto para a quantidade de informações que a trama apresenta, os últimos 40 minutos de filme parecem durar uma eternidade, de tão arrastado.
A fotografia do filme é péssima. No cinema foi difícil distinguir algumas cenas, tamanha a falta de iluminação da película. Então consegui o Blu-ray do filme numa promoção e o que eu descubro: a Paris Filmes resolveu encarnar o Sérgio Malandro e lançou uma pegadinha: a do filme digitalizado da película de cinema, com qualidade inferior até mesmo a DVD, mas vendida como se fosse Blu-ray. Sério, NÃO COMPREM o BLU-RAY DA PARIS FILMES desse filme, porque ele é uma verdadeira BOSTA! Para vocês terem noção, até mesmo aquela marcas pretas que sempre surgem na tela (que na verdade são um aviso ao responsável pela projeção que está na hora de trocar o rolo do filme) se fazem presente durante todo o filme!
E, mesmo no blu-ray fajuto da Paris, o filme está escuro demais. A matriz do blu-ray americano é igualmente escuro.
Comparando com o livro, o filme, diferente do que muitas fangirls vem dizendo, até consegue captar as partes mais importantes da história (ou devo dizer salada mista) de Cassandra Clare. O essencial da história foi mantido, apesar das mudanças, especialmente na reta final da história. O que mais me incomodou foi a falta de profundidade dos personagens na tela, pois diante de tanta informação a ser transmitida para o espectador, pouco tempo sobrou para se desenvolver as histórias individuais. O filme termina e vc não consegue encontrar uma conexão com nenhum daqueles personagens.
O ator Jamie Campbell foi talvez uma das piores escolhas de elenco. Além de não ter um pingo de semelhança com seu original literário, o ator tem a profundidade de um pires, não conseguindo passar metade da expressão necessária para convencer como o personagem. Lily Collins, que sequer chega a ser uma atriz mediana, até conseguiu, com certo esforço, dar vida à sua confusa Clary. Os destaques foram os atores Godfrey Gao, que encarnou com perfeição Magnus Bane e Robert Sheehan, que conseguiu captar a essência do personagem Simon original.
Cine Majestic
3.7 250 Assista AgoraFico feliz de observar que não sou apenas eu quem prefere ver o Jim Carrey em papéis dramáticos. Talvez porque os personagens deles sejam sempre caras bobos e caricatos (salvo, algumas exceções), quando ele faz drama, parece se aprofundar no personagem, de uma forma que impressiona.
Cine Majestic é sensacional, por ser uma verdadeira homenagem ao cinema. A história é emocionante e inspiradora!
Ótima direção do Darabont!