The Place é um daqueles filmes que provam do que a sétima arte realmente é feita. Um excelente roteiro e grandes atores que te envolvem no contexto. Mesmo você não vendo as outras histórias narradas (pois todo o filme acontece em um único lugar) é impossível não se envolver e deixar todas essas histórias que se entrelaçam seja construída em nossa imaginação. The Place prova que a tecnologia não substitui o talento de direção, atores e escritores. Prova que os efeitos visuais são um complemento a narrativa, mas o que torna tudo fantástico é o poder da narrativa em nos envolver e nos levar além de nossas poltronas.
Roteiro de filmes da sessão da tarde com uma super propaganda de uma época que geração atual nunca viveu. Não estou dizendo que os anos 80 só é bom para quem viveu. É muito hype para coisas que eram tão grandiosas assim e se fossem feitas hoje, teriam mais criticas do que apreciação. A sensação que tive é que o roteirista escreveu o roteiro com mais 20 pessoas envolta sugerindo referencias. O filme força a idéia de que a cada 5 minutos ter que mostrar uma referencia dos anos 80. As referencias são legais quando fazem uma conexão reflexiva. Para mim o filme foi uma propaganda sobre a idéia cult do consumismo vintange. Não apresentou nada de inovador. Qualquer filme dos anos 80 a 90 do Spielberg valem mais do que a experiência de assistir o Jogador Nº1.
"Três Anúncios Para um Crime" é um filme longo que não nos cansa ao assisti-lo devido a riquezas de seus personagens. A obra em si narra como cada personagem participa do conflito central do filme: uma garota morta, violentada e queimada.Um crime que se silenciou com o tempo.
Frances McDormand "Mildred" tem os melhores diálogos sobre o falso moralismo de todas as forças de poder (O Estado e a Religião) e o falso moralismo do individuo comum. A atuação de Frances é sensacional. Mas ela não é a chave de peso, pois o filme é repleto de nomes de peso com atuações em igual magnitude. Sam Rockwell e seus adoráveis papéis de personagens desajustado. Quem não se lembra dele como o assassino desajustado e doente mental no filme "À Espera de Um Milagre"? Neste filme ele segue o mesmo nível de personagem conturbado. Só que na pele de um policial sem escrúpulos e cheio de preconceitos.
Woody Harrelson, um dos meus atores preferidos, dispensa apresentações! Encarna um xerife com câncer que carrega o fardo de um crime não solucionado. E Peter Dinklage, o memoravelmente conhecido Tyrion Lannister de Games of Thrones (que muuuuuito antes GOT sua notável aparição foi em um clipe do U2 na música "All I Want Is You" de 1989), neste filme faz um dialogo sobre a deficiência e como não vemos as pessoas com igualdade. Somos forjados na hipocrisia do amor ideal e igualdade, mas sempre medimos as pessoas não por suas qualidades de caráter, mas sim, as relações custo/beneficio que um biotipo (financeiro, estético ou social) irá nos trazer.
A história tem seus momentos de humor devido a natureza peculiar de seus personagens e seus desajustes humanos. Mas é um excelente drama não somente sobre um assassinato, mas sobre seres humanos e como suas ações (negativas ou positivas) conectam e transformam as pessoas. Que todos sofrem o impacto de nossas escolhas e atitudes.
Insensibles é um filme que hollywood poderia estragar com um simples remake. Pois Insensibles é um filme histórico, dramático, repleto de suspense, com grandiosas atuações e fotografia de excelente qualidade.Os latinos (os espanhóis em especial) são grandes contadores de histórias de mistério e fantasia. Isso é o que torna a obra tão sublime. A habilidade narrativa. Não há sustos tolos, monstros previsíveis, vilões caricatas. Existem a transformação do personagem e a narrativa sobre a própria natureza humana, como ela pode ser monstruosa ou bela. Para quem espera um final mastigado e polido. Esse não é seu tipo de filme. Não é um filme que entrega aquilo que você quer ver. Não é no final que está o contexto de toda a trama, mas sim na forma como a história conduz o telespectador até o final. Assim como um bom livro, este filme não é sobre o que há no final, mas sim sobre as sensações e reflexões que ficam após termina-lo. Quem deseja um grande filme de mistério, drama e com um contexto histórico surpreendente, Insensibles é o seu filme.
Não entendi a razão para tantos comentários negativos referente ao filme Colossal. Já vi tantos filmes ruins serem aclamados. Sem um bom roteiro (o que obviamente não é esse o caso) Colossal poderia ser mais um filme de luta de monstros. E já estamos cansados disso, não? (Transformers, Godzilla...)
Em Colossal a ficção serve como uma malha fina para uma história muito mais interessante. A atmosfera em volta de Gloria. A história fala sobre abusos, relações parasitas, possessivas e instabilidade emocional. É nesse vórtice que Gloria está inserida. O álcool é sua veia de escape e todos os homens que surgem em sua vida possui essa característica "possessiva/parasita emocional". Todos necessitam da resiliência e degradação de Gloria para sentirem-se úteis em suas próprias vidas.
As criaturas são uma metáfora reflexiva de como nossas ações e nossa postura mudam o meio a nossa, inclusive determinando com que tipo de pessoas que nos relacionamos. Pois afinal, o parâmetro para medir o quanto estamos evoluindo mentalmente, intelectualmente e emocionalmente são as pessoas a nossa volta.
As atuações são excelentes, grandes atores. O roteiro segura a trama do inicio ao fim sem deixar ficar interessante a cada novo contexto. Os personagens crescem, se transformam. A obra em si é sem exageros e nada pretensiosa. Para quem tem interesse de ver como a ficção científica pode narrar de forma quase lúdica os conflitos comuns de nossa sociedade, Colossal é o filme certo.
É um filme difícil de se entender. Eu já aguardava isso. Não esperava que o diretor entregasse respostas mastigadas, tão pouco caísse no clichê "Sobrenatural hollywoodiano". Mas devido ao ritmo do filme, realmente esperava muito, muito mais. Esperava um final "blowing fire in your mind". Pois o final realmente foi muito morno.
De fato, tive que parar para entender os simbolismos para conseguir trazer o minimo de sentido ao final. Não que eu quisesse um final auto-explicativo. Mas que o final fosse algo como: "Olha só cara, te guiamos até aqui, tudo o que você acredita parece ser muito óbvio, mas veja como invertemos as coisas, veja o quanto passou desapercebido. Jogamos com a sua ideia do que é verdade e mentira dentro da narrativa. Brincamos com a sua imaginação. Viu que legal?"
O filme não é ruim. Mas também não é aquele filme que te da vontade de sentar e conversar com os amigos sobre todas as suas sensações. A meu ver para quem criou muita expectativa em uma narrativa mais devagar, apresentar um final "Conviva com isso" deixou a desejar. Quem não conseguir pegar as dicas que o filme deixa no desenrolar da história ficará com a sensação que uma pessoa começou o roteiro e o final ficou por conta do estagiário em seu primeiro dia de trabalho.
É um filme que mistura a inocência da infância com a negligência de adultos que mal cresceram, não tiveram estrutura familiar e inteligencia emocional o suficiente para entender o que fazem de suas vidas e da vida daqueles que são responsáveis.
Pinturas diferentes, realidades paralelas. Não é muito diferente do que acontece no aqui Brasil, uma existência e modo de ver a vida baseada no imediatismo. Pessoas que vivem com subsídios do governo, mas não tem estrutura emocional e direcionamento educacional para conduzir um percurso na vida além da mera dimensão de consumo: custo/benefício.
O final deixou a desejar, digamos que foi um final "minimalista". Mas o filme em si é repleto de belas fotografias. O ritmo mais devagar (porém não parado) nos permite vivenciar a infância junto com as crianças e seus dilemas. É impossível não nos reconhecermos nesses momentos tão raros. Destaque para Moonee (Brooklynn Prince) por uma atuação tão fantástica e um choro tão convincente. Bela estréia de Bria Vinaite, além da grande presença do ator Willem Dafoe.
O filme faltou embasamento científico para dar mais veracidade aos personagens e tudo o que acontece dentro do contexto da história. Sem essa base sólida os personagens deixam a desejar na credibilidade, ou seja, não pareciam cientistas, engenheiros, físicos. Pareciam pessoas comuns com uniformes e problemas demasiadamente fúteis diante de uma causa maior: O destino da raça humana.
Deixando esses detalhes de lado o filme cumpre seu papel em conectar as obras anteriores. The Cloverfield Paradox fará mais sentido para quem assistiu seus antecessores. O filme em si não é drasticamente ruim (diante desse detalhe). De fato, não causa grande impacto como uma obra reveladora da trilogia. Mas cumpre seu papel trazendo entretenimento, uma dose de suspense e ficção sem deixar o tédio tomar conta do telespectador.
Não é um filme sensacional,mas é um bom filme para se curtir sem muitas pretensões. O visual da década de 70 nos leva em uma outra atmosfera, mostrando as diferenças do tempo em que vivemos. Um dos primeiros filmes do diretor Steven Spielberg antes de explodir com "O Tubarão". Podemos ver a estréia da belíssima, jovem e divertida Goldie Hawn
Um filme divertido e que nos leva a reflexão sobre o significado da felicidade. Como ser feliz é uma singularidade a nossa própria história. O filme de Satoshi Kon ainda revela um lado pouco conhecido do Japão. Sem contar a analogia aos três reis magos simbolizados por um velho alcoólatra, uma travesti e uma jovem de rua que encontram um bebê ("menino jesus") abandonado. O filme demostra que as boas intenções vão além da imagem. Divertido, inteligente, dramática e com uma animação tão bela que você esquece que diante de seus olhos estão "desenhos animados"
O filme tem uma bela fotografia. Uma ótima história que te pega pela mão e te leva a se encartar pelo filme. E Sally Hawkins realmente está apaixonante como Elisa. Mas o filme não merece o Oscar de melhor filme do ano pois faltou originalidade. O filme é inegavelmente uma copilação de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, O Monstro do Pântano e Free Willy. Primeiro, pois se nota uma semelhança na forma como Jean-Pierre Jeunet faz suas narrativas, Del Toro "tentou captar a essência", mas se esqueceu de seguir seus instintos. Deixar a sua assinatura como deixou em o Labirinto do Fauno. Quanto ao monstro do Pântano é inegável a sua homem ao clássico, isso o próprio Del Toro deixou bem claro. Inclusive a da criatura aquática de A Forma da Água é igual ao clássico O Monstro do Pântano. Bom, Free Willy é evidente no andamento do roteiro e no final. Ambos são iguais, tem o mesmo objetivo. Mas você pode dizer "Mas o que é absolutamente original hoje em dia?" Concordo. O que produzimos é reflexo daquilo que nos inspira. Existem vários filmes com a mesma idéia. O que os torna diferente é como contamos essa história. Tarantino é um exemplo clássico de falta de originalidade compensada com criatividade. Todos os seus filmes são recortes de clássicos e tudo o que a gente já viu (ou já foi feito). O que torna seus filmes excepcionais é a "caligrafia tarantinesca" que ele expressa em suas narrativas, tornando cada filme tão único. Foi exatamente isso que faltou no filme do Del Toro. Merece sem sombra de dúvidas o prêmio de melhor atriz e melhor fotografia. Mas está longe para merecer o oscar de melhor filme
Filmes sobre 2ª Guerra e Holocausto existem muito. Poucos se destacam como maestria como A Lista de Schindler e Os Falsários. Ambos com modo de narrativa totalmente diferentes, mas ambos fiéis em seu roteiro e com grandes atuações.
A existência desse filme é um sacrilégio absoluto ou uma existência incompreensível. Vou explicar! Sacrilégio absoluto pois ele sugere com todas as letras ser um remake de um clássico imortal "Day of the Dead de 1985" do mestre do gênero George A. Romero. No filme original Romero utiliza como pano de fundo o apocalipse zumbi para falar de violência sexual, declinio da sociedade contemporanea e ausência da consciência humana sobre os fatos. O personagem central "Bud" um zumbi que é "educado" a compreender o que acontece a sua volta é um simbolismo dessa nossa consciência adormecida. O filme tem muitas doses de suspense, terror, gore e drama.
Já o remake é sofrido, personagens inexpressivos, um filme adolescente com gore desnecessário. Eu poderia culpar o diretor Hèctor Hernández Vicens, mas o cara teve uma sensibilidade extrema ao fazer "El Cadáver de Anna Fritz" que realmente fala de tudo isso: moral, caráter, violência sexual todos os temas que hoje são tão pungentes. "El Cadáver de Anna Fritz" está entre um dos meus filmes favoritos desse diretor espanhol. Por isso digo que o filme é um ato de existência incompreensível, provavelmente o diretor se rendeu aos $$$ dos produtores americanos que só vêem lucro e não sabem o que é criatividade. Espero que esse filme tão ruim tenha despertado uma consciência positiva no diretor e ele exercite sua verdadeira percepção como fez em El Cadáver de Anna Fritz
Atualmente assistindo ao filme pode parecer algo bobo, pois o filme irá soar como uma formula manjada: "Perigo na estrada, loucos no volante, caminhão assassino" Mas para um dos primeiros filmes do jovem Steven Spielberg foi um verdadeiro desafio de narrativa. Baixo orçamento, criatividade no roteiro, sendo que a maior parte do filme se passa na perspectiva interna de um carro. Muitos filmes surgiram após com a mesma temática "Breakdown - Implacável Perseguição" com Kurt Russel, Death Proof do Tarantino. Sem contar que o cinema australiano na década de 70 quebrou muitas barreiras em relação a limites, tabus e enredos. O que temos como "conceitos do politicamene correto" na década de 70 não havia. Era uma epoca da verdadeira liberdade, enquanto a sociedade deixa a repressão, o cinema experimentava novas formulas. Explosões e carros era assinatura fiel do cinema australiano. Hollywood só bebeu um pouco dessa fonte. O maior clássico de hollywood surgiu na cinema australiano MAD MAX.
IT poderia ser um filme extraordinário, mas se demostrou um bom filme. O Remake começou bem, deixando a atmosfera trash terror dos anos 80 (a qual não tenho nada contra. O antigo é um dos meus favoritos) trazendo uma nova estética ao remake. O filme soube beber da mesma formula da série Strangers Things “Um grupo de amigos com conflitos pessoais se unem em nome da amizade contra um perigo eminente de proporções apocalípticas.” Assim como a série o filme tras a atmosfera dos anos 80 para aqueles viveram e a idéia de um periodo perfeito para aqueles que jamais conheceram (Tinhamos a mesma sensação quando jovens assistindo Conta Comigo, Goonies e afins). O pecado do novo IT foi querer dar um novo susto a cada take, deixando de alimentar o suspense, deixando o filme algo relativamente revelado diante dos “sustos” pre-determinados. Para nova geração o filme terá um grande impacto devido as referencias que cada qual tras consigo.
A idéia tinha potencial, mas virou filme de jovem adolescente de sessão da tarde sofrendo bullying. Parabéns para pior atuação de Lorenzo Allchurch "Djata". Muito plástica.
Um filme sincero. Se está esperando Independence Day ou Godzilla, esqueça esse não é seu filme. Gareth Edwards já fez um filme sobre monstros, o próprio Godzilla. Mas em Monsters essa não é a proposta. Não é um filme catástrofe e tão pouco sobre supremacia humana representada pelos americanos. O filme trata sobre a natureza humana. Que nós não somos tão espetaculares como imaginamos. Preferimos que o mal fique aonde o mal já é pré-determinado a existir, ou seja, em países subdesenvolvidos. Que independente do lado que estivermos “vitorioso” ou “perdedor” sempre iremos tirar vantagens das dificuldades. Assim como em Walking Dead, a série, as criaturas de Monsters é um mero pano de fundo para a narrativa principal: a natureza humana. Somos mesquinhos e grandiosos em nossos atos. O ambiente, as circunstancias e os efeitos revelam que somos para o bem ou para o mal.
A idéia central é legal, mas o filme não conseguiu me segurar após 30 minutos. Tudo muito clichê e previsível. Cheio de formulas manjadas e roteiro "juvenil" em sua atitude
Logan quebrou toda a formula dos heróis fanfarrões, cheios de bordões que enaltecem a sua “superioridade humana”. Heróis “eternamente jovens” e cheios de arrogância com seus bordões sem contexto que eram ditos por pura vaidade até diante do vilão mais vil. Logan levou a realidade nua aos olhares acostumados com síndrome do “eterno peter pan”, onde a juventude e beleza eterna justifica os meios. Logan, de uma forma inverossímil, trouxe um diálogo realista, de que a vida é breve, é necessário aceitar a si mesmo para que exista paz de espirito. Logan continua sendo um filme de super-heróis com caminhos até previsíveis de se calcular ao longo da história, deixando algumas brechas e tudo mais. Mas acima de tudo, Logan é uma licença poética sobre a vida que se confunde a certo ponto com a carreira de Hugh Jackman.
Então alguns momentos e cenas imaginei estar diante de um sub-roteiro do jogo “The Last of Us”. E pensei “Seria interessante ver Hugh Jackman interpretando o personagem Joel com a mesma tensão dramática”
Logan é um ótimo filme. Ganhou meu apreço. Independente da minha conclusão, acredito ser um grande filme indispensável e repleto de opiniões variadas. Vale o ingresso.
O filme teria tudo para ser mais um clichê do terror americano: jovens que vão invadir a casa de um velho senil, porém não imaginava encontrar uma casa "cheia de armadilhas" e o terror em pessoa. O bom que não é nada disso. Os personagens tem ações esperadas em momentos de conflito, desde o mais imbecil até o mais inteligente. A estrutura da história se sustenta por todo filme, criando sentido conforme a obra vai se desenvolvendo. Ações na medida do contexto da história e personagens com certo equilíbrio de bom senso. Não fiquei surpreso quando vi o nome de Sam Raimi como produtor executivo. Don't Breathe merece o título de um dos grandes filmes de suspense de 2016
Muito além de um mero documentário sobre zumbis e filmes de zumbis. Mas a visão de um cineasta e toda sua equipe no processo de edição, captação, decoupagem, direção e criatividade, sem estrelismo e alter-ego-mania-cult-modernista.
Oportunistas
3.8 45 Assista AgoraThe Place é um daqueles filmes que provam do que a sétima arte realmente é feita. Um excelente roteiro e grandes atores que te envolvem no contexto. Mesmo você não vendo as outras histórias narradas (pois todo o filme acontece em um único lugar) é impossível não se envolver e deixar todas essas histórias que se entrelaçam seja construída em nossa imaginação. The Place prova que a tecnologia não substitui o talento de direção, atores e escritores. Prova que os efeitos visuais são um complemento a narrativa, mas o que torna tudo fantástico é o poder da narrativa em nos envolver e nos levar além de nossas poltronas.
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraSó tive sono vendo esse filme
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraRoteiro de filmes da sessão da tarde com uma super propaganda de uma época que geração atual nunca viveu. Não estou dizendo que os anos 80 só é bom para quem viveu. É muito hype para coisas que eram tão grandiosas assim e se fossem feitas hoje, teriam mais criticas do que apreciação. A sensação que tive é que o roteirista escreveu o roteiro com mais 20 pessoas envolta sugerindo referencias. O filme força a idéia de que a cada 5 minutos ter que mostrar uma referencia dos anos 80. As referencias são legais quando fazem uma conexão reflexiva. Para mim o filme foi uma propaganda sobre a idéia cult do consumismo vintange. Não apresentou nada de inovador. Qualquer filme dos anos 80 a 90 do Spielberg valem mais do que a experiência de assistir o Jogador Nº1.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista Agora"Três Anúncios Para um Crime" é um filme longo que não nos cansa ao assisti-lo devido a riquezas de seus personagens. A obra em si narra como cada personagem participa do conflito central do filme: uma garota morta, violentada e queimada.Um crime que se silenciou com o tempo.
Frances McDormand "Mildred" tem os melhores diálogos sobre o falso moralismo de todas as forças de poder (O Estado e a Religião) e o falso moralismo do individuo comum. A atuação de Frances é sensacional. Mas ela não é a chave de peso, pois o filme é repleto de nomes de peso com atuações em igual magnitude. Sam Rockwell e seus adoráveis papéis de personagens desajustado. Quem não se lembra dele como o assassino desajustado e doente mental no filme "À Espera de Um Milagre"? Neste filme ele segue o mesmo nível de personagem conturbado. Só que na pele de um policial sem escrúpulos e cheio de preconceitos.
Woody Harrelson, um dos meus atores preferidos, dispensa apresentações! Encarna um xerife com câncer que carrega o fardo de um crime não solucionado. E Peter Dinklage, o memoravelmente conhecido Tyrion Lannister de Games of Thrones (que muuuuuito antes GOT sua notável aparição foi em um clipe do U2 na música "All I Want Is You" de 1989), neste filme faz um dialogo sobre a deficiência e como não vemos as pessoas com igualdade. Somos forjados na hipocrisia do amor ideal e igualdade, mas sempre medimos as pessoas não por suas qualidades de caráter, mas sim, as relações custo/beneficio que um biotipo (financeiro, estético ou social) irá nos trazer.
A história tem seus momentos de humor devido a natureza peculiar de seus personagens e seus desajustes humanos. Mas é um excelente drama não somente sobre um assassinato, mas sobre seres humanos e como suas ações (negativas ou positivas) conectam e transformam as pessoas. Que todos sofrem o impacto de nossas escolhas e atitudes.
Insensíveis
3.5 132Insensibles é um filme que hollywood poderia estragar com um simples remake. Pois Insensibles é um filme histórico, dramático, repleto de suspense, com grandiosas atuações e fotografia de excelente qualidade.Os latinos (os espanhóis em especial) são grandes contadores de histórias de mistério e fantasia. Isso é o que torna a obra tão sublime. A habilidade narrativa. Não há sustos tolos, monstros previsíveis, vilões caricatas. Existem a transformação do personagem e a narrativa sobre a própria natureza humana, como ela pode ser monstruosa ou bela. Para quem espera um final mastigado e polido. Esse não é seu tipo de filme. Não é um filme que entrega aquilo que você quer ver. Não é no final que está o contexto de toda a trama, mas sim na forma como a história conduz o telespectador até o final. Assim como um bom livro, este filme não é sobre o que há no final, mas sim sobre as sensações e reflexões que ficam após termina-lo. Quem deseja um grande filme de mistério, drama e com um contexto histórico surpreendente, Insensibles é o seu filme.
Colossal
3.1 339 Assista AgoraNão entendi a razão para tantos comentários negativos referente ao filme Colossal. Já vi tantos filmes ruins serem aclamados. Sem um bom roteiro (o que obviamente não é esse o caso) Colossal poderia ser mais um filme de luta de monstros. E já estamos cansados disso, não? (Transformers, Godzilla...)
Em Colossal a ficção serve como uma malha fina para uma história muito mais interessante. A atmosfera em volta de Gloria. A história fala sobre abusos, relações parasitas, possessivas e instabilidade emocional. É nesse vórtice que Gloria está inserida. O álcool é sua veia de escape e todos os homens que surgem em sua vida possui essa característica "possessiva/parasita emocional". Todos necessitam da resiliência e degradação de Gloria para sentirem-se úteis em suas próprias vidas.
As criaturas são uma metáfora reflexiva de como nossas ações e nossa postura mudam o meio a nossa, inclusive determinando com que tipo de pessoas que nos relacionamos. Pois afinal, o parâmetro para medir o quanto estamos evoluindo mentalmente, intelectualmente e emocionalmente são as pessoas a nossa volta.
As atuações são excelentes, grandes atores. O roteiro segura a trama do inicio ao fim sem deixar ficar interessante a cada novo contexto. Os personagens crescem, se transformam. A obra em si é sem exageros e nada pretensiosa. Para quem tem interesse de ver como a ficção científica pode narrar de forma quase lúdica os conflitos comuns de nossa sociedade, Colossal é o filme certo.
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraÉ um filme difícil de se entender. Eu já aguardava isso. Não esperava que o diretor entregasse respostas mastigadas, tão pouco caísse no clichê "Sobrenatural hollywoodiano". Mas devido ao ritmo do filme, realmente esperava muito, muito mais. Esperava um final "blowing fire in your mind". Pois o final realmente foi muito morno.
De fato, tive que parar para entender os simbolismos para conseguir trazer o minimo de sentido ao final. Não que eu quisesse um final auto-explicativo. Mas que o final fosse algo como: "Olha só cara, te guiamos até aqui, tudo o que você acredita parece ser muito óbvio, mas veja como invertemos as coisas, veja o quanto passou desapercebido. Jogamos com a sua ideia do que é verdade e mentira dentro da narrativa. Brincamos com a sua imaginação. Viu que legal?"
O filme não é ruim. Mas também não é aquele filme que te da vontade de sentar e conversar com os amigos sobre todas as suas sensações. A meu ver para quem criou muita expectativa em uma narrativa mais devagar, apresentar um final "Conviva com isso" deixou a desejar. Quem não conseguir pegar as dicas que o filme deixa no desenrolar da história ficará com a sensação que uma pessoa começou o roteiro e o final ficou por conta do estagiário em seu primeiro dia de trabalho.
Projeto Flórida
4.1 1,0KÉ um filme que mistura a inocência da infância com a negligência de adultos que mal cresceram, não tiveram estrutura familiar e inteligencia emocional o suficiente para entender o que fazem de suas vidas e da vida daqueles que são responsáveis.
Pinturas diferentes, realidades paralelas. Não é muito diferente do que acontece no aqui Brasil, uma existência e modo de ver a vida baseada no imediatismo. Pessoas que vivem com subsídios do governo, mas não tem estrutura emocional e direcionamento educacional para conduzir um percurso na vida além da mera dimensão de consumo: custo/benefício.
O final deixou a desejar, digamos que foi um final "minimalista". Mas o filme em si é repleto de belas fotografias. O ritmo mais devagar (porém não parado) nos permite vivenciar a infância junto com as crianças e seus dilemas. É impossível não nos reconhecermos nesses momentos tão raros. Destaque para Moonee (Brooklynn Prince) por uma atuação tão fantástica e um choro tão convincente. Bela estréia de Bria Vinaite, além da grande presença do ator Willem Dafoe.
O Paradoxo Cloverfield
2.7 779 Assista AgoraO filme faltou embasamento científico para dar mais veracidade aos personagens e tudo o que acontece dentro do contexto da história. Sem essa base sólida os personagens deixam a desejar na credibilidade, ou seja, não pareciam cientistas, engenheiros, físicos. Pareciam pessoas comuns com uniformes e problemas demasiadamente fúteis diante de uma causa maior: O destino da raça humana.
Deixando esses detalhes de lado o filme cumpre seu papel em conectar as obras anteriores. The Cloverfield Paradox fará mais sentido para quem assistiu seus antecessores. O filme em si não é drasticamente ruim (diante desse detalhe). De fato, não causa grande impacto como uma obra reveladora da trilogia. Mas cumpre seu papel trazendo entretenimento, uma dose de suspense e ficção sem deixar o tédio tomar conta do telespectador.
Louca Escapada
3.4 78Não é um filme sensacional,mas é um bom filme para se curtir sem muitas pretensões. O visual da década de 70 nos leva em uma outra atmosfera, mostrando as diferenças do tempo em que vivemos. Um dos primeiros filmes do diretor Steven Spielberg antes de explodir com "O Tubarão". Podemos ver a estréia da belíssima, jovem e divertida Goldie Hawn
Padrinhos de Tóquio
4.3 202 Assista AgoraUm filme divertido e que nos leva a reflexão sobre o significado da felicidade. Como ser feliz é uma singularidade a nossa própria história. O filme de Satoshi Kon ainda revela um lado pouco conhecido do Japão. Sem contar a analogia aos três reis magos simbolizados por um velho alcoólatra, uma travesti e uma jovem de rua que encontram um bebê ("menino jesus") abandonado. O filme demostra que as boas intenções vão além da imagem. Divertido, inteligente, dramática e com uma animação tão bela que você esquece que diante de seus olhos estão "desenhos animados"
A Forma da Água
3.9 2,7KO filme tem uma bela fotografia. Uma ótima história que te pega pela mão e te leva a se encartar pelo filme. E Sally Hawkins realmente está apaixonante como Elisa. Mas o filme não merece o Oscar de melhor filme do ano pois faltou originalidade. O filme é inegavelmente uma copilação de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, O Monstro do Pântano e Free Willy. Primeiro, pois se nota uma semelhança na forma como Jean-Pierre Jeunet faz suas narrativas, Del Toro "tentou captar a essência", mas se esqueceu de seguir seus instintos. Deixar a sua assinatura como deixou em o Labirinto do Fauno.
Quanto ao monstro do Pântano é inegável a sua homem ao clássico, isso o próprio Del Toro deixou bem claro. Inclusive a da criatura aquática de A Forma da Água é igual ao clássico O Monstro do Pântano. Bom, Free Willy é evidente no andamento do roteiro e no final. Ambos são iguais, tem o mesmo objetivo.
Mas você pode dizer "Mas o que é absolutamente original hoje em dia?" Concordo. O que produzimos é reflexo daquilo que nos inspira. Existem vários filmes com a mesma idéia. O que os torna diferente é como contamos essa história. Tarantino é um exemplo clássico de falta de originalidade compensada com criatividade. Todos os seus filmes são recortes de clássicos e tudo o que a gente já viu (ou já foi feito). O que torna seus filmes excepcionais é a "caligrafia tarantinesca" que ele expressa em suas narrativas, tornando cada filme tão único. Foi exatamente isso que faltou no filme do Del Toro. Merece sem sombra de dúvidas o prêmio de melhor atriz e melhor fotografia. Mas está longe para merecer o oscar de melhor filme
Os Falsários
4.0 190 Assista AgoraFilmes sobre 2ª Guerra e Holocausto existem muito. Poucos se destacam como maestria como A Lista de Schindler e Os Falsários. Ambos com modo de narrativa totalmente diferentes, mas ambos fiéis em seu roteiro e com grandes atuações.
Os Mortos se Levantarão
4.2 6Fantástico documentário sobre o filme que consagrou o mito George A. Romero. Demostrando o senso crítico além de um mero filme de zumbi
Dia dos Mortos
1.7 160 Assista AgoraA existência desse filme é um sacrilégio absoluto ou uma existência incompreensível. Vou explicar! Sacrilégio absoluto pois ele sugere com todas as letras ser um remake de um clássico imortal "Day of the Dead de 1985" do mestre do gênero George A. Romero. No filme original Romero utiliza como pano de fundo o apocalipse zumbi para falar de violência sexual, declinio da sociedade contemporanea e ausência da consciência humana sobre os fatos. O personagem central "Bud" um zumbi que é "educado" a compreender o que acontece a sua volta é um simbolismo dessa nossa consciência adormecida. O filme tem muitas doses de suspense, terror, gore e drama.
Já o remake é sofrido, personagens inexpressivos, um filme adolescente com gore desnecessário. Eu poderia culpar o diretor Hèctor Hernández Vicens, mas o cara teve uma sensibilidade extrema ao fazer "El Cadáver de Anna Fritz" que realmente fala de tudo isso: moral, caráter, violência sexual todos os temas que hoje são tão pungentes. "El Cadáver de Anna Fritz" está entre um dos meus filmes favoritos desse diretor espanhol. Por isso digo que o filme é um ato de existência incompreensível, provavelmente o diretor se rendeu aos $$$ dos produtores americanos que só vêem lucro e não sabem o que é criatividade. Espero que esse filme tão ruim tenha despertado uma consciência positiva no diretor e ele exercite sua verdadeira percepção como fez em El Cadáver de Anna Fritz
Encurralado
3.9 432 Assista AgoraAtualmente assistindo ao filme pode parecer algo bobo, pois o filme irá soar como uma formula manjada: "Perigo na estrada, loucos no volante, caminhão assassino" Mas para um dos primeiros filmes do jovem Steven Spielberg foi um verdadeiro desafio de narrativa. Baixo orçamento, criatividade no roteiro, sendo que a maior parte do filme se passa na perspectiva interna de um carro. Muitos filmes surgiram após com a mesma temática "Breakdown - Implacável Perseguição" com Kurt Russel, Death Proof do Tarantino. Sem contar que o cinema australiano na década de 70 quebrou muitas barreiras em relação a limites, tabus e enredos. O que temos como "conceitos do politicamene correto" na década de 70 não havia. Era uma epoca da verdadeira liberdade, enquanto a sociedade deixa a repressão, o cinema experimentava novas formulas. Explosões e carros era assinatura fiel do cinema australiano. Hollywood só bebeu um pouco dessa fonte. O maior clássico de hollywood surgiu na cinema australiano MAD MAX.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraIT poderia ser um filme extraordinário, mas se demostrou um bom filme. O Remake começou bem, deixando a atmosfera trash terror dos anos 80 (a qual não tenho nada contra. O antigo é um dos meus favoritos) trazendo uma nova estética ao remake. O filme soube beber da mesma formula da série Strangers Things “Um grupo de amigos com conflitos pessoais se unem em nome da amizade contra um perigo eminente de proporções apocalípticas.” Assim como a série o filme tras a atmosfera dos anos 80 para aqueles viveram e a idéia de um periodo perfeito para aqueles que jamais conheceram (Tinhamos a mesma sensação quando jovens assistindo Conta Comigo, Goonies e afins). O pecado do novo IT foi querer dar um novo susto a cada take, deixando de alimentar o suspense, deixando o filme algo relativamente revelado diante dos “sustos” pre-determinados. Para nova geração o filme terá um grande impacto devido as referencias que cada qual tras consigo.
O Rei Branco
2.4 7A idéia tinha potencial, mas virou filme de jovem adolescente de sessão da tarde sofrendo bullying. Parabéns para pior atuação de Lorenzo Allchurch "Djata". Muito plástica.
Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraProdução excelente, porem desenrolar cansativo
Monstros
3.0 315 Assista AgoraUm filme sincero. Se está esperando Independence Day ou Godzilla, esqueça esse não é seu filme. Gareth Edwards já fez um filme sobre monstros, o próprio Godzilla. Mas em Monsters essa não é a proposta. Não é um filme catástrofe e tão pouco sobre supremacia humana representada pelos americanos. O filme trata sobre a natureza humana. Que nós não somos tão espetaculares como imaginamos. Preferimos que o mal fique aonde o mal já é pré-determinado a existir, ou seja, em países subdesenvolvidos. Que independente do lado que estivermos “vitorioso” ou “perdedor” sempre iremos tirar vantagens das dificuldades. Assim como em Walking Dead, a série, as criaturas de Monsters é um mero pano de fundo para a narrativa principal: a natureza humana. Somos mesquinhos e grandiosos em nossos atos. O ambiente, as circunstancias e os efeitos revelam que somos para o bem ou para o mal.
O Demônio da Rua Willow
1.9 87A idéia central é legal, mas o filme não conseguiu me segurar após 30 minutos. Tudo muito clichê e previsível. Cheio de formulas manjadas e roteiro "juvenil" em sua atitude
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraLogan quebrou toda a formula dos heróis fanfarrões, cheios de bordões que enaltecem a sua “superioridade humana”. Heróis “eternamente jovens” e cheios de arrogância com seus bordões sem contexto que eram ditos por pura vaidade até diante do vilão mais vil. Logan levou a realidade nua aos olhares acostumados com síndrome do “eterno peter pan”, onde a juventude e beleza eterna justifica os meios. Logan, de uma forma inverossímil, trouxe um diálogo realista, de que a vida é breve, é necessário aceitar a si mesmo para que exista paz de espirito. Logan continua sendo um filme de super-heróis com caminhos até previsíveis de se calcular ao longo da história, deixando algumas brechas e tudo mais. Mas acima de tudo, Logan é uma licença poética sobre a vida que se confunde a certo ponto com a carreira de Hugh Jackman.
Então alguns momentos e cenas imaginei estar diante de um sub-roteiro do jogo “The Last of Us”. E pensei “Seria interessante ver Hugh Jackman interpretando o personagem Joel com a mesma tensão dramática”
Logan é um ótimo filme. Ganhou meu apreço. Independente da minha conclusão, acredito ser um grande filme indispensável e repleto de opiniões variadas. Vale o ingresso.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraO filme teria tudo para ser mais um clichê do terror americano: jovens que vão invadir a casa de um velho senil, porém não imaginava encontrar uma casa "cheia de armadilhas" e o terror em pessoa. O bom que não é nada disso. Os personagens tem ações esperadas em momentos de conflito, desde o mais imbecil até o mais inteligente. A estrutura da história se sustenta por todo filme, criando sentido conforme a obra vai se desenvolvendo. Ações na medida do contexto da história e personagens com certo equilíbrio de bom senso. Não fiquei surpreso quando vi o nome de Sam Raimi como produtor executivo. Don't Breathe merece o título de um dos grandes filmes de suspense de 2016
Document of the Dead
3.8 4Muito além de um mero documentário sobre zumbis e filmes de zumbis. Mas a visão de um cineasta e toda sua equipe no processo de edição, captação, decoupagem, direção e criatividade, sem estrelismo e alter-ego-mania-cult-modernista.