O elenco é muito muito muito bom, com destaque nas ótimas cenas de Daniel Kaluuya, Lakeith Stanfield e Dominique Fishback. Bom filme, porém ao meu ver se perde no ritmo em alguns momentos, principalmente chegando ao final. Possui sequências interessantes, mas é um filme bem direto, e ao meu ver direto demais em alguns momentos, em que acho que perde um pouco do suspense e da emoção que poderia ter gerado, brevemente compensado com cenas admiráveis com a atriz Dominique Fishback, porém, acredito que a linguagem direta se deva também a proposta de ser um filme de tom maior de protesto junto com o cunho histórico.
Um filme sobre paixão e som, e afinal, existe algo mais ensurdecedor do que nossas paixões conflitando com as pessoas que permitem alcança-las? É um filme quente, com atmosfera e que parte da visão do músico, mostrando o lado nada glamouroso de horas e horas de ensaios e estresse para suprir a cobrança, não somente dos "mestres", como o diabólico e maravilhoso J. K. Simmons, mas de nós mesmos para provar o que queremos alcançar. Trilha incrível que literalmente faz parte do filme e sequências desesperadoras que fazem questionar: existe limite para os nossos objetivos?
Show de atuação, principalmente por parte de Allison Janney e, é claro, Margot Robbie. O filme têm ambientação, trilha sonora e figurinos muito legais, assim como uma interação com o público super divertida. É um exemplo de como mostrar uma biografia dramática de uma vida tensa de modo não tão dramático e melancólico, trazendo o melhor de coreografias no gelo e a tão amada tragicomédia. Vale a pena!
A experiência que fiz com o filme foi livre de expectativa, considerando também que não vi a versão lançada em 2017, achei que isso poderia ser benéfico para estar livre de influências, o que realmente aconteceu, para o bem ou para o mal. Entendo que o diretor tem um estilo e entendo que a câmera lenta é um recurso interessante quando bem utilizado e quando se encaixa no contexto da proposta (como o bom uso em 300, do mesmo diretor), mas aqui ela poderia ter transformado as 4, torturantes, horas em menos tempo e com menor apelação. Em algumas vezes, chega a ser cômico comparar uma cena de combate com uma câmera lenta numa partida de futebol americano, banalizando o uso e transformando um efeito de impacto em um efeito despropositado. Além do tempo e da câmera lenta, acredito que os personagens não são trabalhados como deveriam, conhecendo as histórias da DC, os protagonistas muitas vezes se mostram fantoches vazios da trama. O ator Ray Fisher, por exemplo, tem papéis fundamentais na história, mas apesar do seu passado com eventos conturbados, não passa a naturalidade necessária, resultando num "jovem herói" revoltado com o mundo, sem força de expressão. Ao meu ver, atores sem vida, meros fantoches dos seus personagens eternizados nos quadrinhos, e a tentativa de reunir todas as informações possíveis em um único filme tornam ele tudo, menos épico. Os pontos positivos ficam para cenas de ação bem pensadas, trilha sonora interessante e a existência da obra devido aos protestos de milhares de fãs, tornando o ato de lançamento um evento histórico.
Judas e o Messias Negro
4.1 516 Assista AgoraO elenco é muito muito muito bom, com destaque nas ótimas cenas de Daniel Kaluuya, Lakeith Stanfield e Dominique Fishback. Bom filme, porém ao meu ver se perde no ritmo em alguns momentos, principalmente chegando ao final. Possui sequências interessantes, mas é um filme bem direto, e ao meu ver direto demais em alguns momentos, em que acho que perde um pouco do suspense e da emoção que poderia ter gerado, brevemente compensado com cenas admiráveis com a atriz Dominique Fishback, porém, acredito que a linguagem direta se deva também a proposta de ser um filme de tom maior de protesto junto com o cunho histórico.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraUm filme sobre paixão e som, e afinal, existe algo mais ensurdecedor do que nossas paixões conflitando com as pessoas que permitem alcança-las? É um filme quente, com atmosfera e que parte da visão do músico, mostrando o lado nada glamouroso de horas e horas de ensaios e estresse para suprir a cobrança, não somente dos "mestres", como o diabólico e maravilhoso J. K. Simmons, mas de nós mesmos para provar o que queremos alcançar. Trilha incrível que literalmente faz parte do filme e sequências desesperadoras que fazem questionar: existe limite para os nossos objetivos?
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraShow de atuação, principalmente por parte de Allison Janney e, é claro, Margot Robbie. O filme têm ambientação, trilha sonora e figurinos muito legais, assim como uma interação com o público super divertida. É um exemplo de como mostrar uma biografia dramática de uma vida tensa de modo não tão dramático e melancólico, trazendo o melhor de coreografias no gelo e a tão amada tragicomédia. Vale a pena!
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KA experiência que fiz com o filme foi livre de expectativa, considerando também que não vi a versão lançada em 2017, achei que isso poderia ser benéfico para estar livre de influências, o que realmente aconteceu, para o bem ou para o mal.
Entendo que o diretor tem um estilo e entendo que a câmera lenta é um recurso interessante quando bem utilizado e quando se encaixa no contexto da proposta (como o bom uso em 300, do mesmo diretor), mas aqui ela poderia ter transformado as 4, torturantes, horas em menos tempo e com menor apelação. Em algumas vezes, chega a ser cômico comparar uma cena de combate com uma câmera lenta numa partida de futebol americano, banalizando o uso e transformando um efeito de impacto em um efeito despropositado.
Além do tempo e da câmera lenta, acredito que os personagens não são trabalhados como deveriam, conhecendo as histórias da DC, os protagonistas muitas vezes se mostram fantoches vazios da trama. O ator Ray Fisher, por exemplo, tem papéis fundamentais na história, mas apesar do seu passado com eventos conturbados, não passa a naturalidade necessária, resultando num "jovem herói" revoltado com o mundo, sem força de expressão.
Ao meu ver, atores sem vida, meros fantoches dos seus personagens eternizados nos quadrinhos, e a tentativa de reunir todas as informações possíveis em um único filme tornam ele tudo, menos épico.
Os pontos positivos ficam para cenas de ação bem pensadas, trilha sonora interessante e a existência da obra devido aos protestos de milhares de fãs, tornando o ato de lançamento um evento histórico.