Um filme-catástrofe em que a natureza se vinga de quem a destrói diariamente. Horror inteligente, maluco, engraçado, assustador e envolvente, com doses sutis de críticas antiamericanas.
Uma aula de psicologia. A somatização e seus problemas físicos sobressaindo devido à uma retração de uma pessoa tímida, feia, obesa e com problemas familiares. Personagem que se auto constrói através de suas fugas. Belíssima interpretação de Toni Collette.
Antes de Bob Marley, Jimmy Cliff já mostrava ao mundo o reggae e o perverso darwinismo social de Kingston, a jamaicana Babilônia dos guetos do jogo sujo.
O terror urbano repressivo que mora dentro de nossas casas numa representação da generalizada neurose misógina que já vinha desde os anos 40. Sensacional!
Aos incautos de plantão, Meryl Streep mereceu sim a indicação.
Apesar de ser cinema, a história não é romantizada, e Kay Graham mandava num importante jornal da capital dos EUA quando todos do seu convívio profissional eram homens e a escanteavam nas reuniões editoriais. Porém, podemos perceber bem claramente a mudança de comportamento dela, de mulher confusa e fraca à chefe corajosa, ousada e com convicções. E esta metamorfose, por mais sutil que possa parecer, não é pra principiantes.
É uma dramaturgia do inalcançável, ou daquilo que está ainda (e eternamente) por suceder. Não há contracampo na filmagem, fica a cargo do espectador. E a sequência final é um tanto quanto fatalista: "O amor é tudo. Mas a solidão é o absoluto, o que prevalece". Um filme crepuscular de Carl Theodor Dreyer, um grande jogo de identidade que chega a ser sufocante conforme o diretor vai se adentrando nos conflitos da personagem.
Impiedoso retrato da classe média em que os crimes e assassinatos aparecem de surpresa. E descobrir quem é o criminoso não é o motor do filme. Uma sinistra demonstração do quão tortuoso e obscuro pode ser o desejo humano.
INSIDE LLEWYN DAVIS: BALADA DE UM HOMEM COMUM. Como esses Coen são demais! Eles simplesmente conseguem! Passamos o filme todo torcendo por um personagem comum, pelo seu merecido sucesso, mas nos esquecemos justamente disso - é um homem comum! Entregam um retrato sem concessão do ser humano falho e das suas convicções, igualmente falhas. E que recriação da época fascinante.
Além do Desejo
3.2 12Uma mulher masculina com um homem feminino.
Infância Roubada
3.5 81 Assista AgoraUm choque de classes no ambiente sujo da metrópole. A vitimização pelo determinismo social e um cutucão no imperialismo pelo abandono da África.
O Hospedeiro
3.6 549 Assista AgoraUm filme-catástrofe em que a natureza se vinga de quem a destrói diariamente. Horror inteligente, maluco, engraçado, assustador e envolvente, com doses sutis de críticas antiamericanas.
Duas Garotas Românticas
4.1 64 Assista AgoraArte em seu máximo esplendor!
Butch Cassidy
4.2 282 Assista AgoraUm ode à amizade!
O Casamento de Muriel
3.8 237Uma aula de psicologia. A somatização e seus problemas físicos sobressaindo devido à uma retração de uma pessoa tímida, feia, obesa e com problemas familiares. Personagem que se auto constrói através de suas fugas. Belíssima interpretação de Toni Collette.
Balada Sangrenta
3.4 16Antes de Bob Marley, Jimmy Cliff já mostrava ao mundo o reggae e o perverso darwinismo social de Kingston, a jamaicana Babilônia dos guetos do jogo sujo.
Sangue de Pantera
3.7 99O terror urbano repressivo que mora dentro de nossas casas numa representação da generalizada neurose misógina que já vinha desde os anos 40. Sensacional!
Romance na Itália
3.9 34Um olhar sensível sobre o casamento, não deixando de ser atual.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraAos incautos de plantão, Meryl Streep mereceu sim a indicação.
Apesar de ser cinema, a história não é romantizada, e Kay Graham mandava num importante jornal da capital dos EUA quando todos do seu convívio profissional eram homens e a escanteavam nas reuniões editoriais. Porém, podemos perceber bem claramente a mudança de comportamento dela, de mulher confusa e fraca à chefe corajosa, ousada e com convicções. E esta metamorfose, por mais sutil que possa parecer, não é pra principiantes.
A Palavra
4.5 100Uma luta entre os cristãos que segregam e os que unem. Fazemos parte do primeiro grupo quando nossos dogmas são do segundo.
Cidadãoquatro
4.2 146Este documentário não pode ser deixado em vão. É um tapa bem dado na nossa cara.
Gertrud
4.1 33É uma dramaturgia do inalcançável, ou daquilo que está ainda (e eternamente) por suceder. Não há contracampo na filmagem, fica a cargo do espectador. E a sequência final é um tanto quanto fatalista: "O amor é tudo. Mas a solidão é o absoluto, o que prevalece". Um filme crepuscular de Carl Theodor Dreyer, um grande jogo de identidade que chega a ser sufocante conforme o diretor vai se adentrando nos conflitos da personagem.
O Declínio do Império Americano
3.8 82 Assista AgoraMuito enfadonho, porém, fenomenal.
Herói
3.9 334 Assista AgoraÉ uma perfeita união de imagens, sons, cores, formas e coração.
O Açougueiro
3.6 38 Assista AgoraImpiedoso retrato da classe média em que os crimes e assassinatos aparecem de surpresa. E descobrir quem é o criminoso não é o motor do filme. Uma sinistra demonstração do quão tortuoso e obscuro pode ser o desejo humano.
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraINSIDE LLEWYN DAVIS: BALADA DE UM HOMEM COMUM. Como esses Coen são demais! Eles simplesmente conseguem! Passamos o filme todo torcendo por um personagem comum, pelo seu merecido sucesso, mas nos esquecemos justamente disso - é um homem comum! Entregam um retrato sem concessão do ser humano falho e das suas convicções, igualmente falhas. E que recriação da época fascinante.