Um boa idéia que pecou por uma fraca execução e um elenco sem sal.
Levando em consideração que o tema inspira conflitos e emoções, todos parecem muito práticos e compreensivos nas questões afetivas, de forma que seus atos não têm qualquer impacto e não geram nenhum interesse. Não tem drama, não tem graça, não tem nada.
Anna Faris é totalmente desperdiçada em um papel secundário, fosse a atriz principal e tivesse um par à altura (e melhor direção) talvez o resultado final fosse totalmente diferente.
Desperdício de tempo, não recomendo nem a quem curte o gênero.
É uma história muito bem contada, como sempre feito por este excelente diretor (De Volta para o Futuro, Contato, O Náufrago, etc.).
Só lembrando a quem ficar deslumbrado ao constatar que tudo isso "aconteceu de verdade": Estes filmes baseados em fatos sempre enfeitam tanto a realidade, que muitas vezes o que se vê é mais de noventa por cento fantasia, e o público se ilude achando que é uma reprodução fidedigna do ocorrido.
Com certeza o protagonista é uma pessoa real, fez a travessia das torres e foi preso; mas os diálogos, os conflitos, as aventuras da noite anterior à travessia, as trapalhadas dos ajudantes e da polícia, tudo isso foi contado de forma que se preocupou mais em entreter que relatar fatos, daí a magia do Cinema.
O (aterrador) conto original de W.W.Jacbos foi publicado em 1902, desde então foi inúmeras vezes adaptado, referenciado e parodiado, devido a isto o tema dos três desejos que só trazem desgraças ficou batido e repetitivo.
Este filme até que apresenta um spin off interessante, onde o protagonista usa o primeiro desejo para
obter um carro, o segundo para reanimar o amigo morto em acidente com o carro e, diante de sua relutância em usar o último, seu amigo morto-vivo o persegue para forçá-lo a usar este desejo final para se reaproximar da filha.
Não é uma obra maravilhosa, mas é bom o suficiente para manter o interesse até o fim.
Mulher-Maravilha tem todos os elementos de ação e aventura, com uma quantidade reduzida de violência (por causa da classificação etária), que um filme de super heróis deve ter. Este é um feito raro para o "Universo Cinemático DC", onde os grandalhões fantasiados costumam sofrer mais que protagonista de novela mexicana.
Não que o filme não tenha suas falhas, que também são típicas do gênero, mas é um grande divertimento, com muita aventura, um pouquinho de drama e uma surpresa no final.
Uma obra belíssima, que mostra o dia a dia real de uma família de ursos, com uma narração que dá nomes e "papéis" aos bichos.
Se mais pessoas vissem a luta incansável pela sobrevivência destes animais, teriam maior facilidade em se identificar e aumentaria o esforço para protegê-los e preservá-los.
Não é mencionado em momento nenhum, mas o filme é claramente baseado em um episódio verídico da História japonesa (muitas vezes adaptado e referenciado no Cinema) onde um grupo de 47 samurais planejou e executou uma vingança contra o inimigo que causou a morte de seu senhor.
Aqui os samurais são trocados por cavaleiros, e o cenário abandona o Japão em favor de um reino cujo nome não é mencionado, mas que lembra um país europeu medieval. Neste lugar pessoas de múltiplas etnias vivem harmônicamente, algo históricamente inverossímil mas que deve parecer bonitinho aos olhos dos fãs do politicamente correto.
Apesar de ser baseado em uma história cativante, peca em vários aspectos e o resultado final não é dos melhores. A revolta do mestre Bartok contra a corrupção pareceu exagerada, levando em consideração que a propina era do conhecimento e tinha a aprovação do próprio Rei, e que a recusa em pagar causou não só a sua morte, mas a desgraça de sua família.
O medo do oficial corrupto fica caricatural, pois a película não mostra o bastante do personagem de Clive Owen que justifique tanto temor, muito pelo contrário. E o desinteresse aparente dos demais personagens também parece não justificar tanto preparo para a conclusão da vingança.
Trata-se de uma adaptação bem fraca. Prefira A Vingaça dos 47 Ronins (filme japonês de 1941) ou até mesmo 47 Ronins (versão de 2013 com Keanu Reeves, não tão bom mas superior a este)
Ao longo desta série os heróis sobreviventes meio que ganharam uma aura de super heróis. Ficaram fortes demais, então na maior parte das situações de perigo você não chega a realmente temer por eles, consequentemente TWD perdeu maior parte de seu impacto.
Isto meio que mudou no primeiro episódio desta temporada, onde Negan relamente se mostrou um adversário capaz de impor respeito, muito mais que o Governador.
O problema é que foi só o primeiro episódio, os demais foram uma sucessão de personagens fazendo cara de mau e tentando invadir a fortaleza sozinhos, sem conhecimento do local ou planejamento, e obviamente fracassando.
No final, Rick ainda banca o machão na frente do vilão, ainda que este esteja prestes a executar seu filho a golpes de "Lucille".
Ficou mais do mesmo, que já estava chato. Já passou da hora de levarem a série à conclusão final.
Destaque para o Eugene, último personagem tridimensional da trama. Um absurdo que o ator tenha sofrido ameaças de morte nas redes sociais por conta do rumo do personagem. Os zumbis são muito menos assustadores que as pessoas do mundo real.
Inferior ao primeiro filme, que foi um filme de reviravoltas em cima de reviravoltas. Este tem reviravoltas em cima das próprias reviravoltas e algumas em cima das do primeiro.
Eu entendo que a atriz Isla Fisher não tenha podido participar por estar grávida, mas ficou estranho a personagem abandonar os cavaleiros e ser automaticamente esquecida por todos, enquanto sua substituta (que não estava presente durante a maioria das peripécias do time) seja automaticamente odiada, mesmo por quem não prejudicou.
Eu preferia que tivessem filmado pelo menos uma ponta, ainda que fosse só de rosto (ou que editassem em CG), ou ainda que tivessem mantido a personagem e colocado uma atriz parecida. Em compensação temos Woody Harrelson em dose dupla.
Seria mais interessante se usassem truques plausíveis (estilo show de mágica mesmo). A forma como nesse filme se pode fazer qualquer coisa em qualquer ambiente meio que mata a tensão. Por pior que seja o perigo, você nunca se preocupa pois o filme não precisa de lógica para resolver as situações. É uma sensação de Deux ex machina permanente.
A cena da roubo do chip, por exemplo, onde os protagonistas burlam a revista trocando cartas entre si, é digna de um filme de X-Men. Na verade este é um mal da qual sofrem todos (talvez) filmes de mágica que tem por aí. A maior surpresa do filme mesmo
No início do filme já estava me questionando se era mesmo comédia, visto que o enredo estava sério demais, parecia tentar ser um legítimo filme policial (ruim). No fim começou a ficar divertido, mas não o bastante para justificar assistir.
Os melhor momentos ficam por conta do Lúcio Mauro Pai, muito bom no papel de um veterano de guerra gagá.
porque preferia que não tivesse existido romance, ou não tivesse sangue, ou ainda por ter esperado um fim melhor para Ashi ou uma outra conclusão.
A quinta temporada foi realizada pelo criador da série (Genndy Tartakovsky), que teve total liberdade para fazer do jeito que sempre quis (liberdade que provavelmente não teria treze anos atrás). A visão apresentada não é a do canal, da mídia ou da sociedade, mas do artista. Ele fez da forma que achou melhor e, como disse Phil Lamarr (a voz de Jack, no original) "Você não pede a Da Vinci para corrigir o sorriso da Mona Lisa".
No mais são dez episódios repletos de ação, emoção, violência (não gratuita) e personagens inesquecíveis, inclusive alguns retornando das temporadas anteriores.
O filme tenta imitar o estilo de fazer comédia parodiando os sucessos do Cinema, como feito muitas vezes pela dupla David Zucker + Leslie Nielsen (Apertem os cintos, o piloto sumiu! / Corra que a Polícia vem aí / Todo mundo em pânico), e tira sarro com a série de ação Busca Implacável.
O problema é que os atores são ruins, a história não é engraçada e a única emoção proporcionada é a apatia, mesmo durante a piada recorrente do protagonista espancando o namorado da filha.
Eu vi este desenho na TV quando muito pequeno. Não lembrava o nome, mas algumas cenas (da luta de Susano contra o dragão Orochi) permaneceram na minha mente por toda a minha vida. Recentemente, graças à internet, consegui revê-lo.
As cenas de ação talvez não funcionem tão bem para os mais jovens, leve-se em consideração que é um desenho feito nos anos 60.
O enredo é baseado em uma das mais importantes histórias da mitologia japonesa, claramente adaptado para o público infantil e com forte influência dos longas da Disney (coelho companheiro), embora com uma qualidade de animação visivelmente inferior à desses.
O fato de ser uma pérola da infância pode até exercer influência sobre minha nota, mas não deixa de ser uma bela história bem contada, de acordo com as limitações de sua época.
Recomendo a coroas saudosistas (como eu) e crianças mais novas, tipo as que curtem Discovery Kids.
É um filme de 1962, e muita coisa evoluiu no Cinema nacional (e internacional) desde então, de forma que não adianta avaliá-lo com olhos do Século XXI.
Apesar da qualidade baixíssima do som da cópia que assisti e de algumas atuações serem nível de teatrinho da escola, os contos são interessantes (alguns mais que outros).
O "Couro de Gato", que parece popular pelas bandas do Filmow, já tinha inclusive uma premiada carreira solo antes de fazer parte do projeto.
Meu conto favorito é "Um Favelado", onde Flávio Migliaccio (para mim o inesquecível Tio Maneco) mostra a realidade que até hoje persiste do sujeito entre a cruz e a espada por ser vítima das circunstâncias.
Recomendo para cinéfilos e historiadores, a maioria dos outros não vai saber apreciar.
Seth Rogen com seu típico personagem tiozão que curte se drogar sempre que possível, Zac Efron com seus conflitos de adolescente aos trinta e piadas envolvendo bebês e vibradores.
É um bom filme de boxe, mas inferior ao antecessor (Rocky Balboa).
O ritmo por vezes é lento, além de ser desnecessário o drama do reformatório (por que Adonis não podia simplesmente ser filho do Apollo e pronto?)
Gostei muito da idéia de Rocky ter passado ao papel do treinador, os "retornos" de Balboa ficavam mais forçados a cada filme. Não me importaria de vê-lo morrer (até porque o próprio Stallone já passou dos setenta) e ter a saga continuada através de seu pupilo.
Não se enganem com o aspecto decrépito de Rocky, em Creed a maquiagem é voltada para dar esta impressão mesmo. Stallone está velhinho mas ainda está melhor que muita gente trinta anos mais nova.
Embora inferior ao primeiro, ainda é um bom filme de terror, com situações assustadoras e bastante suspense.
A minha maior restrição aos filmes desta série é retratar um casal de picaretas (na vida real) como heróis que enfrentam os perigos sobrenaturais de forma abnegada apenas pelo amor ao próximo.
O encosto que quer a morte do Ed parece MUITO o Marilyn Manson vestido de freira. Não sei até que ponto isso foi coincidência.
Um bom filme de heróis começa por um bom vilão, e este é o maior defeito de mais este episódio da saga cinematográfica dos X-Men. Apocalipse não é interessante o bastante, seu visual ficou bem ruim e seu fim é anticlimático.
Os novos personagens (e alguns antigos reintroduzidos) formam um amontoado desnecessário e desconexo (Ororo agora é uma ladrazinha no Egito, ao invés de uma princesa no Quênia, e parece ser mais nova que o Scott Summers!?)
Magneto continua de mimimi para cá e Professor X de mimimi pra lá, os personagens e os conflitos não evoluem, apesar dos acontecimentos.
Apesar disso ainda dá para se distrair, mas eu preferia que a Fox fizesse um longa só com cenas do Mercúrio.
Quando eu vi que tinham feito um remake de Férias Frustradas logo torci o nariz: "Mais uma memória da infância maculada", pensei eu.
Eu não poderia estar mais enganado. O filme não é exatamente um remake, mas uma continuação. É fiel ao estilo do original e ainda conta com as participações especiais de Chevy Chase e Beverly D'Angelo.
O humor é típico da série e do estilo, e Rusty faz juz à dinastia Griswold.
Recomendo a quem curte comédias estilo besteirol e assistiria uma continuação, se for feita.
O filme é o segundo baseado em um livro de 1946 - vencedor do prêmio Pulitzer - vagamente "inspirado" na vida de um governador do estado da Louisiana, Huey P. Long.
A história do personagem de Sean Penn é a história real de cada político populista que começa levantando as multidões com discursos inflamados contra os ricos e poderosos, e termina (propositadamente ou não) se tornando aquilo que maldizia.
A história do personagem de Jude Law é a história real de cada cidadão bem intecionado que acredita de coração em um político, e quando confrontado com a realidade termina (conscientemente ou não) cego diante da verdade.
Cada partido brasileiro tem um punhado de Sean Penns e uma legião de Jude Laws, que fazem o trabalho (às vezes sujo) por idealismo, mas na verdade tudo não passa de uma grande ilusão. Não sei como tanta gente nos comentários ficou indiferente à trama. Será a indiferença do eleitor brasileiro?
Ler a seção de comentários deste filme foi uma diversão por si só, engraçado como a maioria dos relatos é parecida e como alguns o amaram e outros detestaram.
Primeiramente, muita gente ficou confusa (alguns revoltados) com a classificação de comédia, mesmo se tratando de uma história mais séria. Eu não creio que para ser comédia o filme precise necessariamente fazer gargalhar com gags e piadas. A crítica de nossos costumes e comportamentos, quando comparados ao absurdo das reações dos personagens (especialmente aos secundários unidimensionais) à realidade de seu fim iminente, já o qualifica para o gênero.
Muitos comentaram também da falta de química entre o casal principal. Acho que esta foi uma escolha proposital. Criaram-se duas personalidades que combinavam o mínimo possível e não faria o mínimo sentido terminarem juntos, aí eles são levados a uma jornada onde acabam vendo um no outro coisas que jamais veriam de outra forma. Funciona perfeitamente dentro da história que a diretora quis contar.
Sobre adorar/detestar eu acho que é preciso se identificar com pelo menos um dos personagens para se importar com eles. Eu entendi quando Dodge disse que preferia esperar o fim do mundo sozinho a passar os últimos momentos escutando e consolando outra pessoa. Achei legal como os acontecimentos vão fazendo com que se rompa a concha em torno dele e no fim...
Todos os clichês do gênero batem ponto aqui. Pelo menos os efeitos especiais são muito bem feitos. Para quem curte é prato cheio, mas só para esses.
Poderia muito bem ser estrelado pelo Liam Neeson, já que o estereótipo "paizão herói injustamente abandonado pela esposa, que o troca por um babacão, e agora tem que reconquistá-la e salvar a filha" tem tudo a ver com a série Busca Implacável.
Em certo ponto, o tio avisa que sua busca por vingança não arriscava apenas a vida dela, como as de todos a sua volta, e que se ela não desistisse era melhor que se afastasse para não por em risco seus familiares.
Obviamente que ela não desiste da vingança, mas eu acho triste ter resolvido se aproximar mais ainda, causando a morte do tio, da avó, e de todos dentro da casa.
Eu me identificaria com um personagem que abre mão da família por vingança, até com um que abrisse mão da vingança pela família, mas causar a morte de seus entes queridos assim meio que matou filme para mim.
Dou-lhes Um Ano
2.5 138 Assista AgoraUm boa idéia que pecou por uma fraca execução e um elenco sem sal.
Levando em consideração que o tema inspira conflitos e emoções, todos parecem muito práticos e compreensivos nas questões afetivas, de forma que seus atos não têm qualquer impacto e não geram nenhum interesse. Não tem drama, não tem graça, não tem nada.
Anna Faris é totalmente desperdiçada em um papel secundário, fosse a atriz principal e tivesse um par à altura (e melhor direção) talvez o resultado final fosse totalmente diferente.
Desperdício de tempo, não recomendo nem a quem curte o gênero.
A Travessia
3.6 613 Assista AgoraÉ uma história muito bem contada, como sempre feito por este excelente diretor (De Volta para o Futuro, Contato, O Náufrago, etc.).
Só lembrando a quem ficar deslumbrado ao constatar que tudo isso "aconteceu de verdade": Estes filmes baseados em fatos sempre enfeitam tanto a realidade, que muitas vezes o que se vê é mais de noventa por cento fantasia, e o público se ilude achando que é uma reprodução fidedigna do ocorrido.
Com certeza o protagonista é uma pessoa real, fez a travessia das torres e foi preso; mas os diálogos, os conflitos, as aventuras da noite anterior à travessia, as trapalhadas dos ajudantes e da polícia, tudo isso foi contado de forma que se preocupou mais em entreter que relatar fatos, daí a magia do Cinema.
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraA parte inicial é bem lenta e chata, não consegue manter o clima de suspense necessário. O conflito de Greta com o ex (um bully genérico) é bem chato.
A surpresa do final melhora um pouco, mas não a ponto de salvar o todo da obra.
A Pata do Macaco
1.8 70O (aterrador) conto original de W.W.Jacbos foi publicado em 1902, desde então foi inúmeras vezes adaptado, referenciado e parodiado, devido a isto o tema dos três desejos que só trazem desgraças ficou batido e repetitivo.
Este filme até que apresenta um spin off interessante, onde o protagonista usa o primeiro desejo para
obter um carro, o segundo para reanimar o amigo morto em acidente com o carro e, diante de sua relutância em usar o último, seu amigo morto-vivo o persegue para forçá-lo a usar este desejo final para se reaproximar da filha.
Não é uma obra maravilhosa, mas é bom o suficiente para manter o interesse até o fim.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMulher-Maravilha tem todos os elementos de ação e aventura, com uma quantidade reduzida de violência (por causa da classificação etária), que um filme de super heróis deve ter. Este é um feito raro para o "Universo Cinemático DC", onde os grandalhões fantasiados costumam sofrer mais que protagonista de novela mexicana.
Não que o filme não tenha suas falhas, que também são típicas do gênero, mas é um grande divertimento, com muita aventura, um pouquinho de drama e uma surpresa no final.
Ursos
4.0 22 Assista AgoraUma obra belíssima, que mostra o dia a dia real de uma família de ursos, com uma narração que dá nomes e "papéis" aos bichos.
Se mais pessoas vissem a luta incansável pela sobrevivência destes animais, teriam maior facilidade em se identificar e aumentaria o esforço para protegê-los e preservá-los.
Os Últimos Cavaleiros
3.4 194 Assista AgoraNão é mencionado em momento nenhum, mas o filme é claramente baseado em um episódio verídico da História japonesa (muitas vezes adaptado e referenciado no Cinema) onde um grupo de 47 samurais planejou e executou uma vingança contra o inimigo que causou a morte de seu senhor.
Aqui os samurais são trocados por cavaleiros, e o cenário abandona o Japão em favor de um reino cujo nome não é mencionado, mas que lembra um país europeu medieval. Neste lugar pessoas de múltiplas etnias vivem harmônicamente, algo históricamente inverossímil mas que deve parecer bonitinho aos olhos dos fãs do politicamente correto.
Apesar de ser baseado em uma história cativante, peca em vários aspectos e o resultado final não é dos melhores. A revolta do mestre Bartok contra a corrupção pareceu exagerada, levando em consideração que a propina era do conhecimento e tinha a aprovação do próprio Rei, e que a recusa em pagar causou não só a sua morte, mas a desgraça de sua família.
O medo do oficial corrupto fica caricatural, pois a película não mostra o bastante do personagem de Clive Owen que justifique tanto temor, muito pelo contrário. E o desinteresse aparente dos demais personagens também parece não justificar tanto preparo para a conclusão da vingança.
Trata-se de uma adaptação bem fraca. Prefira A Vingaça dos 47 Ronins (filme japonês de 1941) ou até mesmo 47 Ronins (versão de 2013 com Keanu Reeves, não tão bom mas superior a este)
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraAo longo desta série os heróis sobreviventes meio que ganharam uma aura de super heróis. Ficaram fortes demais, então na maior parte das situações de perigo você não chega a realmente temer por eles, consequentemente TWD perdeu maior parte de seu impacto.
Isto meio que mudou no primeiro episódio desta temporada, onde Negan relamente se mostrou um adversário capaz de impor respeito, muito mais que o Governador.
O problema é que foi só o primeiro episódio, os demais foram uma sucessão de personagens fazendo cara de mau e tentando invadir a fortaleza sozinhos, sem conhecimento do local ou planejamento, e obviamente fracassando.
No final, Rick ainda banca o machão na frente do vilão, ainda que este esteja prestes a executar seu filho a golpes de "Lucille".
Ficou mais do mesmo, que já estava chato. Já passou da hora de levarem a série à conclusão final.
Destaque para o Eugene, último personagem tridimensional da trama. Um absurdo que o ator tenha sofrido ameaças de morte nas redes sociais por conta do rumo do personagem. Os zumbis são muito menos assustadores que as pessoas do mundo real.
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraInferior ao primeiro filme, que foi um filme de reviravoltas em cima de reviravoltas. Este tem reviravoltas em cima das próprias reviravoltas e algumas em cima das do primeiro.
Eu entendo que a atriz Isla Fisher não tenha podido participar por estar grávida, mas ficou estranho a personagem abandonar os cavaleiros e ser automaticamente esquecida por todos, enquanto sua substituta (que não estava presente durante a maioria das peripécias do time) seja automaticamente odiada, mesmo por quem não prejudicou.
Eu preferia que tivessem filmado pelo menos uma ponta, ainda que fosse só de rosto (ou que editassem em CG), ou ainda que tivessem mantido a personagem e colocado uma atriz parecida. Em compensação temos Woody Harrelson em dose dupla.
Seria mais interessante se usassem truques plausíveis (estilo show de mágica mesmo). A forma como nesse filme se pode fazer qualquer coisa em qualquer ambiente meio que mata a tensão. Por pior que seja o perigo, você nunca se preocupa pois o filme não precisa de lógica para resolver as situações. É uma sensação de Deux ex machina permanente.
A cena da roubo do chip, por exemplo, onde os protagonistas burlam a revista trocando cartas entre si, é digna de um filme de X-Men. Na verade este é um mal da qual sofrem todos (talvez) filmes de mágica que tem por aí. A maior surpresa do filme mesmo
é saber que o vilão é pai do Harry Potter. Rs
Vai Que dá Certo 2
2.8 94Bem inferior ao primeiro.
No início do filme já estava me questionando se era mesmo comédia, visto que o enredo estava sério demais, parecia tentar ser um legítimo filme policial (ruim). No fim começou a ficar divertido, mas não o bastante para justificar assistir.
Os melhor momentos ficam por conta do Lúcio Mauro Pai, muito bom no papel de um veterano de guerra gagá.
Samurai Jack (5ª Temporada)
4.6 42Uma grande desfecho para uma das séries animadas mais importantes do início do século XXI.
Tem quem tenha ficado decepcionado,
porque preferia que não tivesse existido romance, ou não tivesse sangue, ou ainda por ter esperado um fim melhor para Ashi ou uma outra conclusão.
A quinta temporada foi realizada pelo criador da série (Genndy Tartakovsky), que teve total liberdade para fazer do jeito que sempre quis (liberdade que provavelmente não teria treze anos atrás). A visão apresentada não é a do canal, da mídia ou da sociedade, mas do artista. Ele fez da forma que achou melhor e, como disse Phil Lamarr (a voz de Jack, no original) "Você não pede a Da Vinci para corrigir o sorriso da Mona Lisa".
No mais são dez episódios repletos de ação, emoção, violência (não gratuita) e personagens inesquecíveis, inclusive alguns retornando das temporadas anteriores.
Recomendado a todos.
Busca Impagável
1.8 13O filme tenta imitar o estilo de fazer comédia parodiando os sucessos do Cinema, como feito muitas vezes pela dupla David Zucker + Leslie Nielsen (Apertem os cintos, o piloto sumiu! / Corra que a Polícia vem aí / Todo mundo em pânico), e tira sarro com a série de ação Busca Implacável.
O problema é que os atores são ruins, a história não é engraçada e a única emoção proporcionada é a apatia, mesmo durante a piada recorrente do protagonista espancando o namorado da filha.
Não recomendo.
Irmão Urso
3.9 623 Assista AgoraUm enredo a princípio sombrio, mas contado com maestria de uma forma artística e sensível, dentro do padrão Disney.
Um filme que fala tudo de amor sem precisar em momento algum criar um par romântico. Recomendado para adultos e crianças.
Príncipe Suzano e o Dragão de 8 Cabeças
4.1 10Eu vi este desenho na TV quando muito pequeno. Não lembrava o nome, mas algumas cenas (da luta de Susano contra o dragão Orochi) permaneceram na minha mente por toda a minha vida. Recentemente, graças à internet, consegui revê-lo.
As cenas de ação talvez não funcionem tão bem para os mais jovens, leve-se em consideração que é um desenho feito nos anos 60.
O enredo é baseado em uma das mais importantes histórias da mitologia japonesa, claramente adaptado para o público infantil e com forte influência dos longas da Disney (coelho companheiro), embora com uma qualidade de animação visivelmente inferior à desses.
O fato de ser uma pérola da infância pode até exercer influência sobre minha nota, mas não deixa de ser uma bela história bem contada, de acordo com as limitações de sua época.
Recomendo a coroas saudosistas (como eu) e crianças mais novas, tipo as que curtem Discovery Kids.
Cinco Vezes Favela
3.7 24É um filme de 1962, e muita coisa evoluiu no Cinema nacional (e internacional) desde então, de forma que não adianta avaliá-lo com olhos do Século XXI.
Apesar da qualidade baixíssima do som da cópia que assisti e de algumas atuações serem nível de teatrinho da escola, os contos são interessantes (alguns mais que outros).
O "Couro de Gato", que parece popular pelas bandas do Filmow, já tinha inclusive uma premiada carreira solo antes de fazer parte do projeto.
Meu conto favorito é "Um Favelado", onde Flávio Migliaccio (para mim o inesquecível Tio Maneco) mostra a realidade que até hoje persiste do sujeito entre a cruz e a espada por ser vítima das circunstâncias.
Recomendo para cinéfilos e historiadores, a maioria dos outros não vai saber apreciar.
Vizinhos 2
3.0 379 Assista AgoraInferior ao primeiro, que já não foi isso tudo.
Seth Rogen com seu típico personagem tiozão que curte se drogar sempre que possível, Zac Efron com seus conflitos de adolescente aos trinta e piadas envolvendo bebês e vibradores.
Dispensável.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraÉ um bom filme de boxe, mas inferior ao antecessor (Rocky Balboa).
O ritmo por vezes é lento, além de ser desnecessário o drama do reformatório (por que Adonis não podia simplesmente ser filho do Apollo e pronto?)
Gostei muito da idéia de Rocky ter passado ao papel do treinador, os "retornos" de Balboa ficavam mais forçados a cada filme. Não me importaria de vê-lo morrer (até porque o próprio Stallone já passou dos setenta) e ter a saga continuada através de seu pupilo.
Não se enganem com o aspecto decrépito de Rocky, em Creed a maquiagem é voltada para dar esta impressão mesmo. Stallone está velhinho mas ainda está melhor que muita gente trinta anos mais nova.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraEmbora inferior ao primeiro, ainda é um bom filme de terror, com situações assustadoras e bastante suspense.
A minha maior restrição aos filmes desta série é retratar um casal de picaretas (na vida real) como heróis que enfrentam os perigos sobrenaturais de forma abnegada apenas pelo amor ao próximo.
O encosto que quer a morte do Ed parece MUITO o Marilyn Manson vestido de freira. Não sei até que ponto isso foi coincidência.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraUm bom filme de heróis começa por um bom vilão, e este é o maior defeito de mais este episódio da saga cinematográfica dos X-Men. Apocalipse não é interessante o bastante, seu visual ficou bem ruim e seu fim é anticlimático.
Os novos personagens (e alguns antigos reintroduzidos) formam um amontoado desnecessário e desconexo (Ororo agora é uma ladrazinha no Egito, ao invés de uma princesa no Quênia, e parece ser mais nova que o Scott Summers!?)
Magneto continua de mimimi para cá e Professor X de mimimi pra lá, os personagens e os conflitos não evoluem, apesar dos acontecimentos.
Apesar disso ainda dá para se distrair, mas eu preferia que a Fox fizesse um longa só com cenas do Mercúrio.
Férias Frustradas
3.2 598 Assista AgoraQuando eu vi que tinham feito um remake de Férias Frustradas logo torci o nariz: "Mais uma memória da infância maculada", pensei eu.
Eu não poderia estar mais enganado. O filme não é exatamente um remake, mas uma continuação. É fiel ao estilo do original e ainda conta com as participações especiais de Chevy Chase e Beverly D'Angelo.
O humor é típico da série e do estilo, e Rusty faz juz à dinastia Griswold.
Recomendo a quem curte comédias estilo besteirol e assistiria uma continuação, se for feita.
A Grande Ilusão
3.2 92 Assista AgoraO filme é o segundo baseado em um livro de 1946 - vencedor do prêmio Pulitzer - vagamente "inspirado" na vida de um governador do estado da Louisiana, Huey P. Long.
A história do personagem de Sean Penn é a história real de cada político populista que começa levantando as multidões com discursos inflamados contra os ricos e poderosos, e termina (propositadamente ou não) se tornando aquilo que maldizia.
A história do personagem de Jude Law é a história real de cada cidadão bem intecionado que acredita de coração em um político, e quando confrontado com a realidade termina (conscientemente ou não) cego diante da verdade.
Cada partido brasileiro tem um punhado de Sean Penns e uma legião de Jude Laws, que fazem o trabalho (às vezes sujo) por idealismo, mas na verdade tudo não passa de uma grande ilusão. Não sei como tanta gente nos comentários ficou indiferente à trama. Será a indiferença do eleitor brasileiro?
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraLer a seção de comentários deste filme foi uma diversão por si só, engraçado como a maioria dos relatos é parecida e como alguns o amaram e outros detestaram.
Primeiramente, muita gente ficou confusa (alguns revoltados) com a classificação de comédia, mesmo se tratando de uma história mais séria. Eu não creio que para ser comédia o filme precise necessariamente fazer gargalhar com gags e piadas. A crítica de nossos costumes e comportamentos, quando comparados ao absurdo das reações dos personagens (especialmente aos secundários unidimensionais) à realidade de seu fim iminente, já o qualifica para o gênero.
Muitos comentaram também da falta de química entre o casal principal. Acho que esta foi uma escolha proposital. Criaram-se duas personalidades que combinavam o mínimo possível e não faria o mínimo sentido terminarem juntos, aí eles são levados a uma jornada onde acabam vendo um no outro coisas que jamais veriam de outra forma. Funciona perfeitamente dentro da história que a diretora quis contar.
Sobre adorar/detestar eu acho que é preciso se identificar com pelo menos um dos personagens para se importar com eles. Eu entendi quando Dodge disse que preferia esperar o fim do mundo sozinho a passar os últimos momentos escutando e consolando outra pessoa. Achei legal como os acontecimentos vão fazendo com que se rompa a concha em torno dele e no fim...
... ele se transforma, e termina de bom grado e por vontade própria ouvindo e consolando Penny.
Um filme que recomendaria, mas o faria lertando que a pessoa pode adorá-lo ou odiar.
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista AgoraTodos os clichês do gênero batem ponto aqui. Pelo menos os efeitos especiais são muito bem feitos. Para quem curte é prato cheio, mas só para esses.
Poderia muito bem ser estrelado pelo Liam Neeson, já que o estereótipo "paizão herói injustamente abandonado pela esposa, que o troca por um babacão, e agora tem que reconquistá-la e salvar a filha" tem tudo a ver com a série Busca Implacável.
Colombiana: Em Busca de Vingança
3.4 615 Assista AgoraUm filme de ação razoável, dentro do padrão do diretor (Olivier Megaton), mas inferior ao de Luc Besson (que aqui apenas fez o roteiro e produziu).
A protagonista é interessante, mas os inimigos são genéricos demais. Faltou um vilão à altura para valorizar.
Seria um filme 3 estrelas, não fosse...
Em certo ponto, o tio avisa que sua busca por vingança não arriscava apenas a vida dela, como as de todos a sua volta, e que se ela não desistisse era melhor que se afastasse para não por em risco seus familiares.
Obviamente que ela não desiste da vingança, mas eu acho triste ter resolvido se aproximar mais ainda, causando a morte do tio, da avó, e de todos dentro da casa.
Eu me identificaria com um personagem que abre mão da família por vingança, até com um que abrisse mão da vingança pela família, mas causar a morte de seus entes queridos assim meio que matou filme para mim.